No competitivo mundo de Hollywood, onde os egos são grandes e as rivalidades podem ser ferozes, poucos atores têm uma reputação tão controversa quanto Tommy Lee Jones. Apesar de ser um talentoso ator, vencedor de um Óscar, a sua atitude no set de filmagens e o seu comportamento para com os colegas de trabalho foram frequentemente alvo de críticas. Alguns até o consideram um dos atores mais difíceis de lidar na indústria cinematográfica atual.
A má reputação de Tommy Lee Jones não é apenas boato. Vários atores e realizadores que trabalharam com ele ao longo dos anos deram testemunhos sobre o seu comportamento. Um dos relatos mais notáveis vem de Josh Brolin, que atuou ao lado de Jones no filme “No Country for Old Men”. Durante uma entrevista à Entertainment Weekly, Brolin descreveu a experiência de estar num set com Jones como “incrivelmente pesada”. Ele mencionou que Jones conseguia criar uma atmosfera de tensão constante no set, o que deixava a equipa desconfortável. Apesar de Brolin ter crescido com “cowboys carrancudos” e não se sentir afetado, ele reconheceu que para muitas pessoas o comportamento de Jones era avassalador(Every Martin Scorsese C…).
O Conflito com Jim Carrey
O exemplo mais famoso, e talvez o mais chocante, de um desentendimento entre Tommy Lee Jones e um colega de trabalho vem de Jim Carrey, com quem Jones contracenou no filme “Batman Forever”. Durante uma entrevista com Norm MacDonald em 2017, Carrey contou uma história que se tornou viral entre os fãs de cinema. Segundo Carrey, antes de gravarem uma cena juntos, ele decidiu cumprimentar Jones num restaurante, onde o encontrou a jantar sozinho. Quando se aproximou, Jones levantou-se, pálido, e disse a Carrey num sussurro: “Eu odeio-te. Não suporto o teu comportamento”. Carrey ficou perplexo e tentou entender o motivo, ao que Jones respondeu: “Eu não posso validar as tuas palhaçadas”(Every Martin Scorsese C…).
Esse conflito foi difícil para Carrey, que admitiu ter se sentido desconfortável ao filmar com Jones após o episódio. A razão para esta animosidade, segundo Carrey, poderia ter sido o sucesso estrondoso que ele estava a ter na altura com filmes como “Dumb and Dumber”, o que talvez tenha causado ciúmes e insegurança por parte de Tommy Lee Jones.
Reflexões sobre a Reputação de Jones
O caso de Tommy Lee Jones é um exemplo interessante de como a personalidade de um ator pode influenciar a perceção pública e a sua reputação na indústria. Enquanto a maioria dos atores evita criticar publicamente os seus colegas, Jones tornou-se uma exceção, com vários relatos a reforçar a ideia de que ele é difícil de trabalhar. Ainda assim, o seu talento indiscutível continua a garantir-lhe papéis de destaque em Hollywood, mas a sua atitude fora das câmaras pode ter manchado a sua imagem ao longo dos anos.
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E vocês, o que pensam sobre esta história? Acham que o comportamento de Tommy Lee Jones influencia a forma como vemos os seus filmes? Deixem as vossas opiniões nos comentários!
A carreira de Henry Cavill é marcada por papéis icónicos como Superman no Universo DC e Geralt de Rivia na série The Witcher. No entanto, foi a sua decisão de abandonar a série da Netflix que conquistou o respeito de muitos fãs, devido aos princípios que guiavam a sua atuação como Geralt.
Cavill, um fã confesso dos livros de Andrzej Sapkowski e da franquia de videojogos baseada na saga The Witcher, foi incansável na sua busca pelo papel de Geralt, mostrando a sua paixão genuína pelo material de origem. Ele acreditava que o personagem merecia ser interpretado com a profundidade e respeito que a narrativa original oferece, algo que foi visível desde a primeira temporada da série. No entanto, por trás do sucesso inicial, começaram a surgir problemas que levariam à sua saída.
Conforme a produção avançava, Cavill começou a perceber que os escritores da série estavam a desviar-se significativamente da história original de Sapkowski. Relatos indicam que muitos dos argumentistas não eram fãs dos livros ou dos jogos e até ridicularizavam o material original. A narrativa da série passou a focar-se em enredos inventados e distorções das personagens, o que não agradou a Cavill, que constantemente lutava para que o show fosse fiel à obra literária.
A visão do ator chocou com a da equipa de escrita, que parecia mais preocupada com inclusões temáticas forçadas do que com a integridade da história. Um exemplo notório foi a alteração drástica na caracterização de Geralt, reduzindo-o a um personagem simplório e agressivo, afastando-se do complexo e introspectivo herói das páginas de Sapkowski.
Em última instância, Cavill tomou a difícil decisão de abandonar a série, recusando-se a fazer parte de um projeto que, segundo ele, não respeitava o legado que o inspirara a aceitar o papel. O que tornou a sua saída ainda mais admirável foi o facto de o ator estar a deixar para trás um contrato extremamente lucrativo, provando que, para ele, os princípios e o respeito pelo material de origem eram mais importantes do que um cheque generoso.
O impacto da sua saída foi tão grande que levou a uma série de acusações por parte da equipa de produção da Netflix, que chegou a acusá-lo de ser misógino. No entanto, essas alegações foram rapidamente refutadas pelas suas coestrelas, como Anya Chalotra (Yennefer) e Freya Allan (Ciri), que expressaram a sua tristeza pela saída de Cavill, destacando a sua ética profissional e respeito pelas colegas de trabalho.
Um Ator Fiel aos Seus Valores
A decisão de Cavill de abandonar The Witcher conquistou o respeito de muitos, especialmente num tempo em que, em Hollywood, são raros os casos em que os atores colocam os princípios acima do lucro. Ao contrário de muitos outros, Cavill mostrou que não estava disposto a sacrificar a integridade de uma personagem que amava por conveniências comerciais ou pressões externas.
Esta postura consolidou a sua reputação como um dos atores mais respeitados da sua geração, não apenas pelas suas interpretações no ecrã, mas também pela firmeza dos seus valores fora dele.
Eric Roberts, o ator de 68 anos, recentemente fez um pedido de desculpas público à sua irmã, a também atriz Julia Roberts. Este momento de reconciliação foi revelado no livro de memórias de Eric, intitulado “Runaway Train: Or The Story of My Life So Far”, onde o ator admite ter cometido erros no passado, especialmente em relação à forma como falava sobre a carreira da sua irmã.
A história de sucesso de Eric Roberts em Hollywood começou nos anos 80, quando alcançou algum reconhecimento e até uma nomeação para os Óscares com o filme “Comboio em Fuga”. No entanto, a sua carreira viria a ser ofuscada pelo estrondoso sucesso de Julia Roberts, que apenas alguns anos depois de seguir os passos do irmão, viria a ser nomeada para os Óscares com os filmes “Flores de Aço” e “Pretty Woman”. Esta rápida ascensão da irmã causou tensões entre os dois, agravadas pelos problemas de Eric com o álcool e as drogas.
Eric Roberts, em várias ocasiões, gabou-se publicamente de ser o responsável pelo sucesso de Julia. Agora, num gesto de humildade e arrependimento, admite que tais comentários foram infundados e injustos. No seu livro, o ator reflete sobre o seu comportamento passado, pedindo desculpa à sua irmã de forma pública: “Agora uma das coisas pelas quais gostaria de pedir desculpa neste livro é por ter dito publicamente mais do que uma vez: ‘Se não fosse eu, não haveria Julia Roberts’. Não só isso é lamentável, mas também não é verdade.”
Apesar do pedido de desculpas, Eric admite que continua a viver “de cheque em cheque” e que muitas vezes não pode recusar propostas de trabalho. Por outro lado, Julia Roberts, vencedora de um Óscar, é descrita pelo irmão como uma “mulher muito motivada”, que teria alcançado o estrelato independentemente da sua influência.
A relação entre os irmãos, que outrora foram inseparáveis, permanece tensa, com poucas aparições públicas juntos desde 1986. No entanto, este pedido de desculpas representa um esforço por parte de Eric para curar as feridas do passado e reconciliar-se com a sua irmã.
James McAvoy, o talentoso ator escocês, confirmou recentemente os rumores de que foi contratado à última da hora para substituir Joaquin Phoenix no filme Fragmentado, de M. Night Shyamalan. Esta revelação lançou luz sobre uma das questões mais debatidas nos bastidores de Hollywood, já que Phoenix abandonou o projeto semanas antes das filmagens começarem, obrigando a produção a encontrar rapidamente um substituto.
Em entrevista ao podcast “Happy Sad Confused”, McAvoy detalhou a pressão que sentiu ao ter apenas duas semanas para se preparar para um papel tão complexo como o de Kevin Wendell Crumb, uma personagem com transtorno dissociativo de identidade que abrigava 23 personalidades distintas. McAvoy destacou que o argumento bem escrito de Shyamalan foi fundamental para que ele conseguisse entender rapidamente as nuances de cada personalidade, especialmente as mais destacadas, como Patricia e Dennis.
O ator, conhecido por papéis como o Professor X na saga X-Men, elogiou Joaquin Phoenix e afirmou que, embora o seu tempo de preparação tenha sido curto, ele acredita que a sua versão de Kevin foi única. No entanto, não pôde deixar de reconhecer que a interpretação de Phoenix teria sido igualmente extraordinária, dada a qualidade do ator.
Este não é o único projeto que Phoenix abandonou inesperadamente. Recentemente, o ator também desistiu de um filme dirigido por Todd Haynes, a apenas cinco dias do início das filmagens, o que causou problemas de produção significativos. Segundo relatos, Phoenix tem mostrado um padrão de comportamento em que abandona projetos próximos do início das filmagens, algo que a imprensa de Hollywood tem acompanhado com atenção.
A 76ª edição dos Prémios Emmy ficará na história como uma das mais memoráveis dos últimos tempos, destacando produções inovadoras e consagrando novos talentos no panorama televisivo. Entre os grandes vencedores da noite, destacam-se as séries “Shogun”, “Baby Reindeer” e “Hacks”, que dominaram as principais categorias e marcaram a celebração com feitos históricos.
“Shogun”: O Encontro de Culturas e o Triunfo Internacional
“Shogun”, uma adaptação ficcional sobre o Japão do século XVI, emergiu como a grande vencedora da noite ao conquistar o prémio de Melhor Série Dramática, tornando-se a primeira produção de língua não inglesa a receber tal distinção. A série, produzida pela FX, levou para casa um total de 18 prémios, incluindo quatro das categorias mais prestigiadas: Melhor Série Dramática, Melhor Realização, Melhor Ator e Melhor Atriz. O elenco incluiu o ator português Joaquim de Almeida e o luso-canadiano Louis Ferreira, destacando a presença de talentos lusófonos num projeto que celebra o encontro entre culturas.
Hiroyuki Sanada, que brilhou como protagonista, recebeu o Emmy de Melhor Ator em Série Dramática, enquanto Anna Sawai venceu o prémio de Melhor Atriz pelo seu papel como Toda Mariko. Ambos os atores subiram ao palco com discursos emocionados, destacando o impacto cultural e humano da série. Sanada mencionou que “quando o Oriente e o Ocidente caminham juntos, podemos fazer milagres”, sublinhando a importância da colaboração global em produções de grande escala. A série, realizada por Frederick E.O. Toye, explorou a complexidade das relações entre diferentes culturas e conseguiu cativar o público e a crítica com a sua abordagem visual e narrativa.
“Baby Reindeer”: A Força de uma História Pessoal
Outra série que marcou a noite foi “Baby Reindeer”, uma produção da Netflix baseada na experiência pessoal do escritor e ator Richard Gadd. A série venceu o Emmy de Melhor Minissérie ou Série de Antologia e levou ainda mais três estatuetas, incluindo Melhor Escrita e Melhor Ator para Gadd. No seu discurso de aceitação, Gadd partilhou a sua jornada pessoal e destacou a importância de contar histórias autênticas e corajosas, encorajando os criadores a tomarem riscos e a explorarem temas desconfortáveis.
Jessica Gunning, coprotagonista de Gadd, também saiu vencedora ao receber o prémio de Melhor Atriz Secundária em Minissérie. A atriz mostrou-se emocionada e orgulhosa pela série, afirmando que a produção representa um marco na sua carreira e um tributo à dedicação de todo o elenco.
“Hacks” e “The Bear”: A Surpresa na Comédia
No campo da comédia, a vitória de “Hacks” sobre “The Bear” foi uma das grandes surpresas da noite. A série da HBO Max venceu o prémio de Melhor Série de Comédia, desbancando a produção da FX, que era a favorita à vitória. “Hacks” ainda consagrou Jean Smart como Melhor Atriz em Comédia e levou o prémio de Melhor Escrita para comédia, graças ao trabalho de Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky.
Por outro lado, “The Bear” não saiu de mãos vazias. A série arrebatou três prémios de representação: Jeremy Allen White foi consagrado Melhor Ator em Comédia, Ebon Moss-Bachrach venceu o Emmy de Melhor Ator Secundário, e Liza Colón-Zayas fez história ao tornar-se a primeira atriz latina a vencer o prémio de Melhor Atriz Secundária em Comédia. A realização de Christopher Storer também foi premiada, destacando a força da série em diversas categorias.
Outros Destaques e Vencedores
A noite dos Emmys também reconheceu o talento de outras produções de destaque. Elizabeth Debicki, por exemplo, conquistou o Emmy de Melhor Atriz Secundária em Série Dramática pela sua interpretação em “The Crown”, enquanto Billy Crudup foi distinguido como Melhor Ator Secundário em Série Dramática por “The Morning Show”. A minissérie “Ripley”, realizada por Steven Zaillian, também garantiu um prémio na categoria de Melhor Realização.
A escrita para série dramática ficou nas mãos de Will Smith (não o ator), que venceu pelo seu trabalho em “Slow Horses”, da Apple TV+. Já na categoria de talk shows e variedades, “Last Week Tonight With John Oliver” e “The Daily Show” mantiveram a sua hegemonia, saindo novamente vitoriosos.
Uma Noite de Consagração para a Televisão
A 76ª edição dos Prémios Emmy provou ser um marco na história da televisão, consagrando produções que desafiaram convenções e exploraram novos horizontes narrativos. “Shogun” destacou-se não apenas pelo seu valor artístico, mas também pelo simbolismo de uma vitória histórica para uma série de língua não inglesa. Já “Baby Reindeer” mostrou o poder transformador das histórias pessoais, enquanto “Hacks” e “The Bear” disputaram o título de melhor comédia numa noite repleta de surpresas e emoção.
Com a diversidade de histórias e talentos premiados, esta edição dos Emmys reafirma a capacidade da televisão em refletir as realidades complexas e a criatividade ilimitada de quem está por trás das câmaras. A televisão continua a ser uma plataforma essencial para a criação de narrativas poderosas e inclusivas, que cativam públicos em todo o mundo.
Ao longo das últimas duas décadas, os filmes de super-heróis tornaram-se uma presença dominante no cinema. Este género, que inicialmente atraía os fãs dos quadrinhos, rapidamente conquistou um vasto público, e alguns dos melhores exemplos de filmes de super-heróis, como Black Panther ou Vingadores: Endgame, quebraram recordes de bilheteira e receberam elogios da crítica. Contudo, nem todas as tentativas de levar super-heróis ao grande ecrã foram bem-sucedidas, e há verdadeiros desastres cinematográficos que merecem ser lembrados… pelas piores razões.
No clube de cinema, é importante não apenas celebrar os clássicos, mas também analisar os fracassos, porque muitas vezes estes contêm lições valiosas sobre o que não fazer numa produção cinematográfica. Abaixo, apresentamos os 10 piores filmes de super-heróis de todos os tempos, com base no artigo do Collider.
Este western de super-heróis, baseado na banda desenhada da DC Comics, tinha todos os ingredientes para ser bem-sucedido. Com um elenco de luxo, incluindo Josh Brolin, John Malkovich, e até Michael Fassbender, e uma premissa interessante que envolvia um caçador de recompensas atormentado com o poder de falar com os mortos, esperava-se algo memorável. Contudo, o resultado final foi um filme confuso, com uma narrativa errática e diálogos medíocres. Os realizadores não conseguiram decidir se queriam fazer um filme de comédia, ação, ou um drama sombrio, e o resultado foi um fracasso total.
2. Supergirl (1984)
Quando foi anunciado que o universo do Superman se iria expandir com a introdução da sua prima, Kara Zor-El, havia expectativas elevadas. No entanto, Supergirl falhou em quase todos os níveis. A história, que segue Kara na sua busca por um artefacto perdido, é recheada de clichés e subtramas irrelevantes. Embora Helen Slater tenha feito um esforço no papel principal, o argumento fraco e os efeitos especiais pobres condenaram o filme ao fracasso. A personagem, tão rica nos quadrinhos, merecia muito mais, algo que os fãs ainda esperam ver numa adaptação futura.
3. The Spirit (2008)
Baseado na famosa banda desenhada de Will Eisner, The Spirit foi um desastre visual e narrativo. Com Frank Miller no leme, conhecido pelo seu trabalho estilizado em Sin City, o filme apostou fortemente no estilo noir, mas esqueceu-se de um enredo coerente e personagens cativantes. Gabriel Macht fez o seu melhor para dar vida ao personagem principal, mas foi impedido por um argumento incoerente e cenas de ação desinspiradas. No geral, o filme foi uma tentativa frustrada de misturar humor e ação num contexto de banda desenhada.
4. Ghost Rider: Spirit of Vengeance (2011)
Com Nicolas Cage no papel do motoqueiro fantasma, esperava-se que a continuação de Ghost Rider trouxesse mais ação e espetáculo. Contudo, o resultado foi um filme que parecia mais uma sequência de videojogos do que uma narrativa cinematográfica. A trama, que envolve Johnny Blaze a tentar salvar um jovem de ser possuído pelo diabo, foi criticada pela falta de lógica e pela dependência em CGI de baixa qualidade. O filme até teve algum sucesso de bilheteira, mas foi amplamente desprezado pela crítica e pelos fãs.
5. Fant4stic (2015)
O reboot do Quarteto Fantástico foi uma das maiores desilusões dos últimos anos. Apesar de ter um elenco promissor, incluindo Miles Teller e Michael B. Jordan, o filme falhou em capturar a essência divertida e dinâmica dos quadrinhos. Em vez de focar nas interações carismáticas entre os personagens, o filme enveredou por uma abordagem séria e aborrecida, onde a maior parte da ação envolve os heróis a construir máquinas e a lidar com problemas científicos. Para piorar, o vilão, Doutor Destino, foi reduzido a uma caricatura sem profundidade.
Este filme infame, dirigido por Joel Schumacher, é lembrado pelos seus excessos visuais e diálogos absurdos. Com George Clooney no papel de Batman e Arnold Schwarzenegger como Mr. Freeze, Batman & Robin é um exemplo de como o excesso de estilo pode destruir um filme. Desde os fatos com mamilos até às one-liners ridículas, o filme tornou-se rapidamente uma piada. Curiosamente, foi tão mau que acabou por influenciar a indústria, levando a uma abordagem mais séria aos filmes de super-heróis nos anos seguintes.
7. Superman IV: The Quest for Peace (1987)
Depois de dois sucessos com Superman, esta quarta entrada na saga de Christopher Reeve foi uma verdadeira desgraça. Tentando capitalizar o debate sobre desarmamento nuclear, o filme traz um enredo inverosímil e cenas de ação sem brilho. Até os atores pareciam desmotivados, o que fez com que este filme fosse considerado um dos piores do género.
8. Catwoman (2004)
Esta adaptação, com Halle Berry no papel principal, desviou-se radicalmente da fonte original dos quadrinhos, e os fãs notaram. O enredo, que gira em torno de uma funcionária de uma empresa de cosméticos que ganha poderes felinos, foi amplamente ridicularizado por ser absurdo. A atuação de Berry, embora elogiada, não foi suficiente para salvar o filme de se tornar num verdadeiro desastre cinematográfico.
9. Son of the Mask (2005)
Se The Mask de 1994 foi um sucesso, a sua sequela, Son of the Mask, foi o oposto. Sem Jim Carrey no papel principal, o filme perdeu o charme e a energia do original. As tentativas de humor falharam miseravelmente, resultando num filme que não agradou a adultos nem a crianças.
10. Steel (1997)
Steel, protagonizado pelo famoso jogador de basquetebol Shaquille O’Neal, é um dos filmes de super-heróis mais esquecíveis de sempre. A história, sobre um engenheiro que se transforma num herói para combater o crime, foi ridicularizada pela sua falta de originalidade e pelos fracos efeitos especiais. O filme também falhou nas bilheteiras, arrecadando apenas uma pequena fração do seu orçamento.
Reflexão para o Clube de Cinema
Estes exemplos demonstram que, mesmo com bons atores ou fontes inspiradoras, um filme de super-heróis pode falhar se o argumento e a execução não estiverem à altura. No clube de cinema, discutir estes filmes permite-nos compreender os desafios de adaptar quadrinhos para o cinema e as decisões criativas que podem transformar um projeto promissor num fracasso.
Esta segunda-feira, o mundo do cinema despediu-se de James Earl Jones, o ator norte-americano que marcou gerações com o poder da sua voz e presença em múltiplas produções. Com 93 anos, o ator faleceu em sua casa, em Nova Iorque, conforme foi anunciado pelos seus representantes à imprensa norte-americana. Jones será eternamente lembrado pelo público, não só pelo seu trabalho icónico como a voz de Darth Vader na saga “Star Wars”, mas também como Mufasa em “O Rei Leão”, entre outras memoráveis performances.
Nascido a 17 de janeiro de 1931, James Earl Jones construiu uma carreira de mais de seis décadas no cinema, televisão e teatro. A sua versatilidade levou-o a conquistar diversos prémios de prestígio, incluindo dois Emmys, um Grammy, um Óscar honorário e três Tony Awards. A sua ligação à indústria do entretenimento foi profunda e multidimensional, sendo reconhecido como um dos poucos atores a aproximar-se do estatuto “EGOT” – o raro feito de ganhar os prémios Emmy, Grammy, Óscar e Tony.
A carreira de Jones começou no teatro, onde se destacou em diversas peças de Shakespeare, antes de ingressar no mundo do cinema com um papel marcante em “Dr. Estranhoamor” de Stanley Kubrick, em 1964. No entanto, foi a sua voz poderosa e inconfundível que o eternizou, sobretudo ao dar vida ao vilão Darth Vader na trilogia original de “Star Wars” (1977-1983). Esta interpretação tornou-o uma figura icónica, imortalizada pela sua performance sinistra e autoritária que ajudou a moldar a identidade de uma das maiores sagas da cultura pop.
Além de “Star Wars”, Jones também deu voz a Mufasa, o nobre leão de “O Rei Leão” (1994), que rapidamente se tornou uma das suas personagens mais adoradas. A sua entrega vocal à personagem, que guia o jovem Simba com sabedoria e amor paternal, continua a ser uma das mais poderosas e emotivas da história da animação.
Para além dos sucessos no grande ecrã, James Earl Jones também brilhou na televisão, sendo galardoado com dois Emmys em 1991. Ao longo da sua carreira, trabalhou em séries de drama e telefilmes, consolidando-se como uma presença respeitada em múltiplos formatos. No teatro, foi distinguido com vários prémios Tony, incluindo um pelo seu trabalho na peça “Vedações”, de 1987, demonstrando o seu alcance e talento na arte da representação.
Apesar de a sua saúde se ter fragilizado nos últimos anos, Jones manteve-se ativo até recentemente, com uma das suas últimas aparições no cinema a ser na sequela de “Um Príncipe em Nova Iorque” (2021), onde voltou a interpretar o Rei Joffer. Mesmo com a sua ausência física nos sets de filmagens, a magia do cinema permitiu que ele participasse do projeto, integrando-o de forma emblemática na narrativa.
No entanto, a sua voz continuou a ressoar mesmo após ele se ter afastado das gravações, graças a tecnologias modernas. Em 2022, soube-se que Jones havia cedido os direitos da sua voz para futuras utilizações na saga “Star Wars”. Com a ajuda de uma inovadora tecnologia de inteligência artificial, a sua voz foi utilizada na série “Obi-Wan Kenobi” (2022), mantendo viva a presença de Darth Vader, agora através de uma recriação artificial da sua interpretação original.
O legado de James Earl Jones vai muito além dos papéis icónicos que desempenhou. O ator teve um impacto duradouro na representação afro-americana em Hollywood, sendo um dos primeiros atores negros a alcançar sucesso contínuo e significativo tanto no cinema quanto no teatro. O seu pai, Robert Earl Jones, também ator, influenciou a sua carreira, mas foi o talento singular de James que o levou a conquistar um lugar especial na história do cinema e do entretenimento global.
James Earl Jones deixa para trás um legado de excelência, uma voz que ecoará por gerações e uma carreira que se destaca pela sua diversidade, profundidade e contribuição imensurável para a arte da representação. Enquanto o mundo chora a sua perda, o seu trabalho continuará a inspirar e a encantar milhões de pessoas, assegurando que o seu nome e a sua voz permaneçam eternamente gravados na memória coletiva.
A temporada de verão em Hollywood terminou com um estrondo, graças ao grande sucesso de “Deadpool & Wolverine”. Este filme de comédia de super-heróis, protagonizado por Ryan Reynolds e Hugh Jackman, mostrou-se um verdadeiro campeão de bilheteiras, arrecadando aproximadamente 152 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia. Ao longo de cinco das seis semanas desde a sua estreia, o filme liderou as bilheteiras norte-americanas, elevando o seu total doméstico para 603,8 milhões de dólares. Este feito notável torna “Deadpool & Wolverine” apenas o 16º filme a ultrapassar a marca dos 600 milhões de dólares nos Estados Unidos, um marco que apenas 11 outros filmes da Disney já alcançaram.
O filme, que é o segundo maior sucesso mundial de 2024, arrecadou 1,26 mil milhões de dólares globalmente, ficando atrás apenas de “Divertida-Mente 2”, que conseguiu 1,66 mil milhões. A popularidade de “Deadpool & Wolverine” deve-se não só à química inegável entre Reynolds e Jackman, que são amigos na vida real, mas também ao apelo contínuo dos personagens da Marvel entre os fãs de cinema.
Este sucesso foi um alívio bem-vindo para Hollywood após uma série de fracassos de grandes produções ao longo do verão, incluindo “O Reino do Planeta dos Macacos”, “Profissão: Perigo”, e “Furiosa: Uma Saga Mad Max”. A capacidade de “Deadpool & Wolverine” para atrair grandes públicos semana após semana ajudou a elevar os totais de bilheteiras de agosto para níveis superiores aos do período pré-pandemia, sugerindo uma recuperação gradual da indústria cinematográfica após os desafios impostos pela COVID-19 e pelas greves de argumentistas e atores.
Além disso, outros filmes contribuíram para esta recuperação, como o thriller de terror de ficção científica “Alien: Romulus” e o drama romântico “Isto Acaba Aqui”, ambos com desempenhos sólidos nas bilheteiras. “Alien: Romulus”, situado décadas após o filme original de 1979, trouxe um toque de nostalgia aos cinemas, enquanto “Isto Acaba Aqui”, baseado no romance popular de Colleen Hoover, surpreendeu com o seu apelo duradouro e sucesso inesperado.
“Deadpool & Wolverine” destaca-se como um dos maiores sucessos de bilheteiras do ano, revitalizando a confiança dos estúdios de Hollywood na capacidade das grandes produções de atrair audiências em massa. Com a chegada iminente de novos lançamentos como “Beetlejuice Beetlejuice” de Tim Burton, espera-se que a tendência positiva continue.
Keanu Reeves é uma das figuras mais admiradas de Hollywood, não apenas pelo seu talento como ator, mas também pela sua generosidade e resiliência diante das adversidades. A sua história de vida é marcada por tragédias pessoais, mas também por uma força interior e um compromisso inabalável com a bondade e o altruísmo.
Vida e Tragédias Pessoais
Nascido em 1964, em Beirute, Líbano, Keanu Reeves enfrentou dificuldades desde a infância. O seu pai abandonou a família quando ele tinha apenas três anos, e a sua mãe, uma figurinista britânica, mudou-se frequentemente com os filhos, o que resultou numa infância instável para Keanu. Mais tarde, na vida adulta, enfrentou a dor devastadora de perder a sua filha, Ava, que nasceu morta em 1999, e, pouco depois, a sua namorada Jennifer Syme morreu num acidente de viação em 2001. Essas tragédias poderiam ter destruído qualquer pessoa, mas Keanu escolheu canalizar a sua dor para ajudar os outros e manter-se resiliente.
Keanu Reeves é conhecido por muitos atos de generosidade que muitas vezes não são amplamente divulgados porque ele raramente fala sobre eles. Durante as filmagens de “The Lake House”, quando soube que uma assistente estava prestes a perder a sua casa, ele transferiu discretamente $20.000 para a conta dela. Além disso, quando trabalhou na trilogia “Matrix”, distribuiu cerca de $50 milhões do seu salário à equipa de efeitos especiais, reconhecendo que eram os verdadeiros heróis do filme.
A sua generosidade não se limita ao ambiente de trabalho. Em 1997, um paparazzi capturou um momento em que Keanu estava sentado na rua, conversando e partilhando uma refeição com um sem-abrigo, mostrando a sua empatia e humanidade. Ele também é conhecido por usar frequentemente transportes públicos, como o metro, onde já foi visto a ceder o seu lugar a outras pessoas, algo que poucos esperariam de uma estrela de Hollywood.
Keanu tem também um histórico de doações significativas para a caridade. Estima-se que tenha doado dezenas de milhões de dólares a hospitais e a investigação do cancro, uma causa que lhe é particularmente próxima devido à batalha da sua irmã contra a leucemia. Além disso, criou uma fundação privada que ajuda instituições focadas em crianças e na investigação do cancro, mantendo a sua contribuição o mais discreta possível.
Keanu Reeves poderia ter escolhido ver o mundo de uma maneira cínica e amarga devido às suas experiências pessoais. No entanto, ele optou por usar as suas circunstâncias para fazer o bem, tornando-se um exemplo de resiliência, humildade e generosidade. Muitos veem em Keanu um modelo de comportamento, alguém que, apesar de toda a fama e riqueza, mantém uma ligação genuína com as pessoas comuns e continua a viver de forma simples e altruísta.
Keanu Reeves é, sem dúvida, uma figura rara em Hollywood, tanto pelo seu talento como pelo seu caráter. A sua vida e os seus atos de bondade lembram-nos da importância de manter a humanidade, independentemente das circunstâncias.
Jasveen Sangha, uma mulher de 41 anos, encontra-se no centro de um dos casos criminais mais mediáticos dos últimos tempos nos Estados Unidos. Apelidada de “Rainha da Cetamina” pelos procuradores norte-americanos, Sangha é uma alegada traficante de droga acusada de ter desempenhado um papel crucial na morte do ator Matthew Perry, famoso pela sua participação na série “Friends”. A sua detenção sem possibilidade de fiança, até ao julgamento marcado para outubro, revela a gravidade das acusações que enfrenta.
O Império de Droga em Hollywood
Jasveen Sangha não é uma figura desconhecida nas redes sociais, onde cultivava uma imagem de luxo e glamour. No entanto, por detrás dessa fachada, as autoridades alegam que Sangha liderava uma operação de tráfico de drogas a partir da sua casa em North Hollywood, conhecida entre os investigadores como a “Sangha Stash House”. Segundo o procurador Martin Estrada, esta residência funcionava como um verdadeiro “império de venda de drogas”, com Sangha a fornecer substâncias ilícitas a uma clientela de alto perfil, incluindo celebridades.
Durante uma busca realizada em março de 2024, as autoridades encontraram mais de 80 frascos de cetamina, além de uma grande quantidade de comprimidos de diversas drogas, como anfetaminas, cocaína e Xanax. Estas substâncias eram alegadamente embaladas e distribuídas por Sangha, que se especializava em atender clientes com elevado poder aquisitivo. De acordo com Erik Fleming, um dos co-acusados no caso, Sangha “só lida com pessoas de classe alta e celebridades”.
A Ligação a Matthew Perry
A acusação contra Jasveen Sangha é particularmente grave devido à alegada ligação à morte de Matthew Perry. Documentos judiciais revelam que Sangha teria vendido ao ator 50 frascos de cetamina, por um total de 11 mil dólares (cerca de 10 mil euros). A cetamina, um anestésico dissociativo com fortes propriedades alucinogénicas, é uma substância perigosa, especialmente quando utilizada fora de um ambiente controlado por profissionais de saúde. No caso de Perry, as autoridades acreditam que a cetamina fornecida por Sangha foi a causa direta da sua morte por overdose em outubro de 2023.
A gravidade do caso é sublinhada pelo facto de Sangha enfrentar nove acusações, incluindo conspiração para distribuir cetamina e distribuição de cetamina resultando em morte. Apesar de se ter declarado inocente durante a sua apresentação a tribunal, o pedido de fiança foi negado, refletindo a seriedade das acusações.
A Vida de Luxo nas Redes Sociais
Além das suas atividades ilícitas, Jasveen Sangha era uma presença ativa nas redes sociais, onde partilhava o seu estilo de vida luxuoso. Com uma vida marcada por viagens a destinos exóticos como México, Espanha, Itália, Japão, Dubai e França, Sangha exibia nas redes o resultado financeiro das suas atividades criminais. Desde automóveis de alta gama até a uma casa de luxo em North Hollywood, tudo fazia parte da imagem que ela projetava online.
Nas redes sociais, Sangha também era vista em eventos exclusivos como os Globos de Ouro e os Óscares, e em companhia de várias celebridades, algumas delas conhecidas pelos seus problemas com o consumo de drogas. Charlie Sheen, por exemplo, é uma das figuras com quem Sangha foi fotografada. Esta imagem pública, no entanto, contrastava fortemente com as atividades que lhe são agora atribuídas pelas autoridades.
Outras Alegações e Futuro de Sangha
As acusações contra Jasveen Sangha não se limitam ao caso de Matthew Perry. A influenciadora é também suspeita de estar envolvida na morte de outra pessoa em 2019, relacionada com o uso de cetamina. Um dos irmãos de Cody McLaury, a suposta vítima, teria confrontado Sangha através de uma mensagem, acusando-a de vender a cetamina que resultou na morte do seu irmão. Esta nova revelação só veio aumentar a pressão sobre Sangha, que poderá enfrentar uma pena que varia de 10 anos de prisão até prisão perpétua.
O julgamento de Jasveen Sangha, marcado para outubro, promete ser um dos mais acompanhados do ano, não só pela gravidade das acusações, mas também pela notoriedade da vítima e pela vida dupla que a “Rainha da Cetamina” parecia levar.
Conclusão
Jasveen Sangha surge como uma figura complexa e enigmática, cujo estilo de vida extravagante ocultava uma alegada rede de tráfico de drogas com consequências mortais. À medida que o julgamento se aproxima, a atenção mediática sobre o caso cresce, com muitos a aguardarem ansiosamente pelo desenlace deste trágico episódio que ceifou a vida de um dos atores mais queridos de Hollywood.
A morte de Matthew Perry, icónica estrela da série “Friends”, chocou o mundo do entretenimento em outubro de 2023. Recentemente, surgiram novas revelações que apontam para a responsabilidade direta de cinco indivíduos na trágica overdose que vitimou o ator, incluindo o seu assistente pessoal e dois médicos. Este desenvolvimento levanta questões inquietantes sobre a ética na medicina e o papel dos cuidadores na vida das celebridades que lutam contra dependências.
O procurador Martin Estrada, do Ministério Público, revelou que os médicos envolvidos no caso foram acusados de fornecerem a Matthew Perry doses perigosamente elevadas de cetamina, um potente anestésico comumente utilizado em tratamentos para dores crónicas e depressão. A gravidade do caso é intensificada pelo facto de os médicos terem deliberadamente explorado a vulnerabilidade do ator, que lutava contra a dependência de substâncias, para lucro pessoal. “Estes arguidos aproveitaram-se dos problemas de dependência de substâncias do senhor Perry para enriquecerem. Eles sabiam que o que estavam a fazer era errado”, afirmou Estrada, sublinhando a natureza predatória das ações dos acusados.
No dia fatídico, Perry recebeu várias injeções de cetamina, administradas pelo seu assistente pessoal, Kenneth Iwamasa, que vivia com ele. Foi o próprio Iwamasa que encontrou o ator sem vida, de bruços na banheira de hidromassagem da sua casa, em Los Angeles. Apesar da rápida resposta dos paramédicos, Perry foi declarado morto no local. A investigação subsequente revelou que, além dos médicos e do assistente, outras duas pessoas estavam envolvidas na administração da droga, com três dos acusados já a declararem-se culpados.
A autópsia realizada em dezembro confirmou que a quantidade de cetamina no sangue de Perry estava dentro dos limites utilizados para anestesia geral, sugerindo um uso controlado mas letal do fármaco. A cetamina, apesar de ser um medicamento antigo, tem visto um aumento significativo de utilização nos últimos anos como tratamento para depressão, ansiedade e dor. No entanto, o seu uso fora de um ambiente clínico controlado pode ter consequências fatais, como evidenciado neste trágico caso.
Pessoas próximas ao ator informaram que Perry estava a receber terapia de infusão de cetamina para tratar a sua depressão, mas os níveis da droga no seu sistema no dia da morte não poderiam ser explicados pelo último tratamento, que ocorreu uma semana e meia antes. As autoridades concluíram que a overdose foi acidental, sem suspeita de crime premeditado, mas com um claro nexo de responsabilidade nas ações imprudentes daqueles que deveriam ter cuidado da saúde do ator.
Matthew Perry, que lutou publicamente contra a dependência de substâncias durante grande parte da sua carreira, deixou uma marca indelével na televisão como Chandler Bing, um dos personagens mais queridos da série “Friends”. A sua morte não só é uma perda profunda para os fãs e para a indústria do entretenimento, mas também serve como um alerta sobre os perigos da dependência e as consequências potencialmente fatais de negligência médica e exploração.
Hedy Lamarr, nascida Hedwig Eva Maria Kiesler em 1914, em Viena, Áustria, é muitas vezes lembrada como uma das mais belas e talentosas atrizes de Hollywood durante a era de ouro do cinema. No entanto, a sua história vai muito além das câmaras e dos holofotes. Lamarr não só encantou o público com as suas atuações, mas também deixou uma marca indelével no mundo da tecnologia, sendo co-inventora de um sistema de comunicação que se tornou a base para a tecnologia moderna de Wi-Fi, GPS e Bluetooth.
A Ascensão em Hollywood
Hedy Lamarr começou a sua carreira cinematográfica na Europa, onde causou sensação com o filme “Êxtase” (1933), que chocou audiências pela sua ousadia. No entanto, foi em Hollywood que Lamarr realmente encontrou fama. Em 1938, assinou um contrato com a MGM e rapidamente se tornou uma das estrelas mais procuradas da época. Filmes como “Algiers” (1938), “Boom Town” (1940) e “Samson and Delilah” (1949) cimentaram a sua reputação como uma das grandes estrelas do ecrã.
Com o seu talento natural e uma beleza estonteante, Lamarr conquistou o público e os críticos. Era frequentemente referida como a mulher mais bela do mundo, uma imagem que, embora lhe tenha trazido grande sucesso, também a confinou a papéis estereotipados que pouco refletiam o seu verdadeiro intelecto e capacidade.
O Lado Oculto de Hedy: A Inventora
Por trás da imagem glamorosa de estrela de cinema, Lamarr era uma mulher de notável inteligência e curiosidade. Apaixonada por ciência e tecnologia desde jovem, dedicava muitas horas fora dos estúdios a estudar e a trabalhar em invenções. Durante a Segunda Guerra Mundial, motivada pelo seu desejo de ajudar os Aliados, Lamarr usou o seu talento de forma inesperada.
Em parceria com o compositor George Antheil, Lamarr co-inventou um sistema de comunicação por salto de frequência destinado a guiar torpedos de forma mais precisa e impedir que fossem detetados ou bloqueados pelo inimigo. Esta tecnologia, patenteada em 1942, era revolucionária. Embora não tenha sido imediatamente utilizada durante a guerra, décadas depois, a invenção de Lamarr e Antheil seria reconhecida como precursora das tecnologias sem fio que hoje são fundamentais na nossa vida quotidiana.
Reconhecimento Tardio
Apesar do seu contributo significativo para a ciência e tecnologia, Lamarr não recebeu o devido reconhecimento durante a sua vida. A sua patente expirou antes que a tecnologia fosse amplamente adotada, e foi apenas nas últimas décadas do século XX que a sua contribuição começou a ser devidamente reconhecida. Em 1997, Lamarr e Antheil foram honrados com o Pioneer Award pela Electronic Frontier Foundation, e Hedy foi finalmente reconhecida como uma das grandes mentes inovadoras do século XX.
Hedy Lamarr faleceu em 2000, mas o seu legado perdura tanto no cinema como na tecnologia. A sua história é um testemunho do poder de uma mente curiosa e determinada, que não se deixou limitar pelas expectativas da sociedade. Lamarr não só quebrou barreiras na indústria cinematográfica, como também deixou um impacto duradouro na ciência e tecnologia, áreas em que as contribuições de mulheres eram (e muitas vezes ainda são) subestimadas.
Para além da sua influência tecnológica, Lamarr continua a ser uma inspiração para mulheres em todo o mundo, mostrando que a inteligência e a beleza não são mutuamente exclusivas. O seu contributo para a tecnologia moderna é um lembrete poderoso de que as inovações mais significativas podem vir de onde menos se espera.
“It Ends With Us”, o novo drama romântico protagonizado por Blake Lively, superou todas as expectativas ao arrecadar 50 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia na América do Norte. Este resultado faz do filme a maior abertura de sempre para Lively como atriz principal, reforçando a sua posição como uma das estrelas mais influentes de Hollywood.
O filme, que adapta o romance de Colleen Hoover, toca em temas profundos de trauma, amor e escolhas difíceis, centrando-se na personagem de Lively, Lily Bloom, que luta para superar um passado doloroso e construir uma nova vida. A narrativa poderosa e a performance de Lively foram determinantes para o sucesso do filme, especialmente entre o público feminino, que representou 84% dos espectadores.
Internacionalmente, “It Ends With Us” também impressionou, arrecadando 30 milhões de dólares em 42 mercados, totalizando 80 milhões de dólares em todo o mundo. Na Europa, o filme liderou as bilheteiras no Reino Unido, com uma receita de 5,7 milhões de dólares, e teve uma receção calorosa na América Latina e na Ásia-Pacífico, com destaque para a Austrália.
Este desempenho não só destaca a procura por filmes dirigidos ao público feminino, como também sublinha a importância da representação e da diversidade no cinema. O sucesso de “It Ends With Us” demonstra que histórias centradas em personagens femininas complexas e multidimensionais têm um público vasto e fiel.
Como produtora do filme, Blake Lively desempenhou um papel crucial em todas as etapas da produção, desde a escolha do elenco até à promoção do filme. A sua dedicação e visão ajudaram a transformar “It Ends With Us” num dos filmes mais comentados e bem-sucedidos do ano.
O mundo do cinema foi recentemente abalado por uma notícia inesperada: Joaquin Phoenix, um dos atores mais respeitados e aclamados de Hollywood, abandonou abruptamente um projeto cinematográfico apenas cinco dias antes do início das filmagens. O filme, que seria rodado em Guadalajara, no México, estava envolto em secretismo e prometia ser um marco na carreira do ator, explorando territórios narrativos ousados e controversos. No entanto, o súbito abandono por parte de Phoenix levou ao cancelamento da produção, resultando em perdas financeiras significativas e deixando uma equipa inteira sem emprego.
O Projeto: Ambição e Controvérsia
O filme em questão seria produzido pela renomada Killer Films, conhecida por apoiar projetos independentes e de forte conteúdo artístico. Os direitos de distribuição já haviam sido vendidos a várias empresas internacionais, demonstrando a confiança da indústria no potencial comercial e artístico da obra. No entanto, o que parecia ser mais um sucesso garantido tornou-se num pesadelo logístico e financeiro após a desistência de Phoenix.
O enredo do filme, cuja trama girava em torno de um detetive homossexual, foi inicialmente concebido pelo próprio ator. Phoenix levou a ideia ao cineasta Todd Haynes, um realizador reconhecido pela sua sensibilidade em retratar temas complexos e personagens marginalizadas. Haynes revelou, em entrevistas anteriores, que o projeto nasceu de “fragmentos de ideias” trazidas por Phoenix, que posteriormente evoluíram para um guião desenvolvido de forma “bastante orgânica”. O filme prometia explorar temas de sexualidade de maneira gráfica e provocativa, algo que, ironicamente, parece ter sido o fator decisivo para o abandono do ator.
As Consequências: Perdas Milionárias e Desemprego
O cancelamento do filme não foi apenas uma desilusão artística; as consequências financeiras são igualmente graves. Com sets já construídos e uma equipa contratada, as perdas para a produção podem ultrapassar os sete dígitos. Todos os profissionais envolvidos, desde técnicos a atores secundários, viram-se subitamente sem emprego, numa altura em que o setor cinematográfico ainda se recupera das dificuldades impostas pela pandemia.
A Killer Films, que já havia investido consideravelmente na pré-produção, enfrenta agora o desafio de compensar os distribuidores internacionais e os acionistas que tinham apostado no projeto. A situação é ainda mais delicada pelo facto de o papel principal, destinado a Phoenix, ter sido concebido à sua medida, tornando praticamente impossível a substituição por outro ator.
A Decisão de Phoenix: Medo ou Consciência Artística?
Uma das questões que permanece no ar é o motivo pelo qual Joaquin Phoenix, conhecido pela sua coragem e compromisso artístico, decidiu abandonar o projeto tão perto do início das filmagens. Fontes próximas da produção sugerem que o ator recuou devido à natureza gráfica das cenas de sexo, algo que parece contraditório, considerando que foi ele próprio a impulsionar a história para “um território mais perigoso”.
A decisão de Phoenix pode ser interpretada de várias maneiras. Alguns especulam que o ator, apesar da sua experiência e reconhecimento, pode ter sentido que o material era demasiado explícito ou potencialmente prejudicial para a sua imagem pública. Outros acreditam que a decisão foi tomada com base em considerações éticas ou pessoais, que podem nunca ser totalmente esclarecidas ao público.
O Futuro de Joaquin Phoenix
Apesar deste contratempo, Joaquin Phoenix continua a ser uma das figuras mais proeminentes de Hollywood. Com a estreia da aguardada sequela de “Joker” prevista para outubro, onde contracena com Lady Gaga, o ator deverá voltar a capturar a atenção do público e da crítica. Este novo filme, que será uma espécie de musical, marca um contraste significativo com o projeto abandonado, talvez indicando uma mudança de direção na carreira de Phoenix.
Este incidente, embora lamentável para todos os envolvidos, destaca as complexidades e os riscos inerentes à produção cinematográfica, especialmente quando se trata de projetos que desafiam as normas e exploram territórios sensíveis. Resta saber se algum dia o público terá a oportunidade de ver a visão original de Joaquin Phoenix e Todd Haynes concretizada, ou se esta será mais uma daquelas histórias de Hollywood que ficarão para sempre envoltas em mistério e especulação.
Jenna Ortega, a jovem atriz nomeada para um Emmy, revelou recentemente o filme que inspirou a sua carreira no mundo da representação. Em entrevista à Vanity Fair, Ortega mencionou que foi o filme “Man on Fire”, de 2004, protagonizado por Denzel Washington e Dakota Fanning, que “mudou completamente o curso da sua existência”.
Ortega, conhecida pelos seus papéis em projetos de sucesso como a franquia “Scream”, “You”, “Wednesday” e a sequela de “Beetlejuice”, contou que, quando era criança, aspirava ser presidente ou astronauta. No entanto, ao ver a atuação de Fanning em “Man on Fire”, percebeu que a sua verdadeira paixão estava na atuação. “Estou muito agradecida à minha versão de seis anos que queria ser presidente e astronauta… porque percebo agora que sempre procurei uma forma de me expressar”, afirmou Ortega.
O thriller dirigido por Tony Scott, segue a história de John Creasy (Washington), um ex-agente da CIA que embarca numa missão de resgate repleta de vingança após o rapto de Lupita Ramos, uma menina de nove anos interpretada por Fanning. A atuação de Fanning teve um impacto profundo em Ortega, levando-a a decidir que queria seguir uma carreira em Hollywood. Depois de a sua mãe ter publicado um vídeo seu a fazer um monólogo dramático no Facebook, que foi passado a um diretor de casting por um amigo da família, Ortega começou a ser levada pela mãe para audições em Los Angeles.
Atualmente, Jenna Ortega começa a aceitar que a sua vida mudou para sempre e que continuará a mudar. “Há tanta pressão colocada neste trabalho que é risível, é belo e é horrível, tudo ao mesmo tempo”, concluiu a atriz.
A aguardada cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris contará com a surpreendente participação de Tom Cruise. A estrela de “Missão: Impossível” esteve presente desde o início do evento desportivo, marcando presença em diversas competições. A notícia foi divulgada pelo Deadline, que citou fontes próximas da organização.
Tom Cruise participará na entrega da bandeira olímpica à cidade de Los Angeles, futura anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2028. Durante a cerimónia, a presidente de Los Angeles, Karen Bass, receberá a bandeira das mãos de Anne Hidalgo, presidente da câmara de Paris. “Será uma grande produção de Hollywood”, revelou uma fonte ao Deadline.
O site TMZ acrescentou que Cruise descerá do topo do Stade de France no momento da entrega da bandeira, seguido pela exibição de um vídeo de dois minutos que mostrará a sua viagem de avião até Los Angeles, terminando com um salto de paraquedas junto ao letreiro de Hollywood, que celebrou 100 anos em 2023.
Apesar das expectativas, a organização dos Jogos Olímpicos de Paris não confirmou oficialmente a participação de Tom Cruise, mantendo os detalhes em segredo até ao dia do evento .