Harris Dickinson Estreia-se na Realização com Urchin e Fala Sobre Nicole Kidman, Kubrick e o Futuro do Cinema 🎥

No Festival de San Sebastián, Harris Dickinson não foi apenas o ator conhecido de BabygirlTriangle of Sadness e The Iron Claw: foi também o jovem realizador que apresentou o seu primeiro filme, Urchin. Ao lado do produtor Archie Pearch, parceiro na recém-criada Devisio Pictures, Dickinson partilhou a experiência de se lançar atrás das câmaras e a ambição de continuar a construir histórias arriscadas e pessoais.

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Urchin, rodado com cerca de 3 milhões de dólares e apoiado pela BBC Film e pelo British Film Institute, conta a história de Mike (Frank Dillane), um sem-abrigo em Londres que tenta recompor a vida enquanto luta contra o vício. O filme já tinha estreado em Cannes, recebendo reações entusiásticas, e Dickinson espera que San Sebastián traga o mesmo impacto.

O ator britânico confessou, porém, que a experiência de realizar e atuar no mesmo projeto foi desgastante: “Houve momentos em que estava em dois mundos, a tentar confiar noutros para me dizerem o que não estava a funcionar — não apenas na minha interpretação, mas em todo o enquadramento. Admiro profundamente quem o consegue fazer, de Cassavetes a Fassbinder ou Bradley Cooper. Eu não o voltaria a fazer tão cedo.”

Apesar das dificuldades, Dickinson já tem outro guião em mãos. Mal terminou Urchin, partiu de férias, mas acabou apanhado pela companheira a escrever o próximo projeto. “Não consegui parar. Tenho de escrever. Agora vamos ver se o guião é bom”, disse com humor.

Durante a conversa, não faltaram referências a colegas de peso. Trabalhar com Nicole Kidman em Babygirl levou-o, ao fim de vinte dias de filmagens, a perguntar-lhe finalmente: “Então… como era o Stanley Kubrick?” — aludindo a Eyes Wide Shut, último filme do cineasta. “Não se pode começar por aí, tem de se chegar devagar”, brincou o ator.

Com Pearch, antigo produtor da Working Title e protegido de David Heyman (Harry Potter), Dickinson já soma mais de 20 projetos em desenvolvimento na Devisio Pictures. Ambos acreditam que o futuro do cinema independente vai passar por produções de médio orçamento. “Os financiadores até preferem arriscar em filmes de 7 ou 8 milhões com grandes nomes do que em projetos de 3 milhões sem garantias”, explicou Pearch.

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E quanto a géneros? O terror, pelo menos para já, não está no radar. “Não somos grandes fãs de horror. Claro que se fosse algo extraordinário, pensaríamos nisso, mas não é o que procuramos”, disse Dickinson, antes de sorrir e admitir que abriria exceção se Guillermo del Toro batesse à porta.

Cineastas Contra a MUBI: Miguel Gomes Entre os Signatários que Condenam Financiamento Ligado a Israel

Plataforma de streaming e distribuidora independente é acusada de estar a lucrar com o “genocídio em Gaza” após aceitar investimento da Sequoia Capital

🎬 A MUBI, conhecida pela sua curadoria de cinema independente e por apoiar vozes autorais de todo o mundo, está no centro de uma polémica internacional. Mais de 30 cineastas, incluindo os portugueses Miguel Gomes e Maureen Fazendeiro, assinaram uma carta aberta onde criticam abertamente a empresa por ter aceite 100 milhões de dólares em financiamento da Sequoia Capital, uma firma norte-americana com ligações a interesses militares israelitas.

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“A decisão da MUBI de fazer parceria com a Sequoia Capital demonstra uma total falta de responsabilidade para com os artistas e comunidades que ajudaram a empresa a prosperar”, lê-se na carta publicada esta semana pela Variety.

Entre os signatários estão também nomes como Aki KaurismäkiRadu JudeJoshua OppenheimerLevan AkinJessica BeshirCourtney StephensCamilo Restrepo e Neo Sora — vozes influentes no circuito do cinema autoral e de festivais.

Do prestígio à contestação

A MUBI tem construído uma reputação sólida como plataforma que valoriza o cinema ousado, alternativo e de autor. Ao longo dos anos, estabeleceu relações próximas com realizadores independentes e com um público exigente, tornando-se uma referência entre os cinéfilos.

Mas a revelação, em Maio, do financiamento da Sequoia Capital — uma empresa com ligações a tecnologias de vigilância e a fabricantes de ‘drones’ militares israelitas — veio abalar essa imagem.

Segundo a Variety, a Sequoia está envolvida com empresas como a start-up Kela, fundada por ex-membros de unidades de segurança israelitas, criada na sequência dos ataques do Hamas em Outubro de 2023.

“O crescimento financeiro da MUBI está agora explicitamente ligado ao genocídio em Gaza”, afirmam os realizadores. “E isso implica todos nós que trabalhamos com a MUBI.”


Os pedidos dos cineastas

Na carta aberta, os signatários exigem à MUBI três coisas concretas:

  1. Uma condenação pública da Sequoia Capital e dos seus lucros associados à guerra;
  2. retirada da Sequoia dos cargos de direcção da MUBI;
  3. A adopção de uma política ética rigorosa para futuros investimentos.

A posição é clara: o financiamento pode comprometer a integridade de uma plataforma que se construiu com base na confiança de artistas que rejeitam a normalização da violência — especialmente quando ligada a conflitos armados e violações de direitos humanos.


A resposta da MUBI: insuficiente?

Em Junho, após os primeiros protestos, a MUBI respondeu dizendo que o investimento da Sequoia tinha como objectivo “acelerar a missão de fazer chegar filmes ousados e visionários a mais públicos”, e que “as crenças de cada investidor não reflectem as opiniões da MUBI”.

Para os signatários, essa justificação é insuficiente. E a questão torna-se ainda mais sensível num momento em que a ofensiva israelita em Gaza já provocou, segundo a ONU e várias ONG, mais de 59 mil mortos, a maioria civis, bem como fome extrema e colapso de infraestruturas básicas.

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Cinema e consciência

Miguel Gomes e Maureen Fazendeiro, dois nomes fundamentais do novo cinema português, juntam-se assim a uma crescente onda de contestação que exige mais responsabilidade ética das empresas culturais e mediáticas. Num mundo cada vez mais polarizado, onde os conflitos armados se cruzam com interesses financeiros e plataformas globais, os artistas recusam ser cúmplices silenciosos.

Sean Baker em Dose Dupla no TVCine Edition: O Realizador de “Anora” Revisitado em “The Florida Project” e “Tangerine”

🎬 Depois de conquistar o Óscar de Melhor Realizador por Anora, Sean Baker está de regresso ao pequeno ecrã português numa sessão especial que mostra o melhor do seu percurso no cinema independente norte-americano. Este sábado, 20 de julho, o TVCine Edition dedica-lhe uma sessão dupla imperdível, com exibição dos filmes The Florida Project e Tangerine — duas obras aclamadas que anteciparam o estilo único que Baker viria a aperfeiçoar em Anora.

20h10 — The Florida Project: A infância nos bastidores da fantasia

Nomeado para um Óscar, um BAFTA e um Globo de Ouro, este delicado drama acompanha Moonee, uma menina de seis anos que vive com a mãe num motel barato às portas dos parques temáticos de Orlando. Apesar das dificuldades económicas, Moonee e os seus amigos vivem um verão cheio de descobertas, pequenas rebeldias e aventuras inesquecíveis.

Com uma interpretação comovente de Willem Dafoe (um dos grandes momentos da sua carreira), e a frescura contagiante da jovem Brooklynn Prince, The Florida Project é um retrato terno, mas cru, sobre os esquecidos da terra do sonho americano.

22h00 — Tangerine: Caos, cor e raiva nas ruas de LA

Filmado inteiramente com um iPhone, este explosivo e irreverente filme de 2015 acompanha Sin-Dee Rella, uma trabalhadora do sexo transexual que, na véspera de Natal, descobre que foi traída pelo namorado e chulo. Ao lado da sua melhor amiga, Alexandra, parte numa jornada furiosa pelas ruas de Los Angeles — e pelas suas múltiplas subculturas.

Comédia dramática com coração punk, Tangerine foi um verdadeiro fenómeno em Sundance e em dezenas de festivais internacionais, onde arrecadou mais de 20 prémios. É protagonizado por Kiki Rodriguez, Mya Taylor e James Ransone, e marcou uma viragem na forma como o cinema indie encara a tecnologia e a representatividade.


📺 Sessão Dupla Sean Baker
🗓️ Sábado, 20 de julho
🕗 A partir das 20h10
📍 TVCine Edition e TVCine+

Uma noite para celebrar um dos grandes autores do cinema contemporâneo — antes de Anora, houve Tangerine e The Florida Project. E agora podemos revê-los em casa.


De Chaplin a C. Tangana: O Festival de Cinema Que Celebra a Alma Cigana

O Periferias regressa este verão com uma programação vibrante que atravessa fronteiras, estilos e séculos de cultura

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🎬 Este verão, o cinema viaja até às margens da fronteira ibérica para dar palco a uma cultura tantas vezes marginalizada — e fá-lo com toda a pompa e circunstância. A 13.ª edição do Festival de Cinema Periferias terá lugar de 8 a 16 de agosto nas localidades de Marvão (Portalegre) e Valência de Alcântara (Cáceres), mas a festa já começou… e não quer saber de passaportes.

Sob o tema “A riqueza cultural do povo cigano”, o festival propõe uma celebração audiovisual e musical da história, identidade e contributos do povo cigano para as artes. Com uma curadoria que cruza filmes, documentários e concertos, o Periferias prova que a descentralização cultural pode ser tão urgente quanto inspiradora.

Charlie Chaplin com alma cigana?

Um dos destaques da edição de 2025 é o documentário “Chaplin, espírito cigano”, realizado por Carmen Chaplin (neta do próprio Charlot), que mergulha nas origens e influências ciganas do eterno mestre da comédia silenciosa. Sim, leu bem: Charlie Chaplin com raízes ciganas — e a história é contada com a sensibilidade de quem carrega esse legado no sangue.

Mas a viagem não se fica pelos tempos do cinema mudo. O realizador e músico madrileno Antón Álvarez, mais conhecido como C. Tangana, apresenta o filme “A guitarra flamenca de Yerai Cortés”, uma ode musical à mestria deste jovem guitarrista cigano, onde o flamenco ganha nova vida e ritmo contemporâneo.

Almodóvar, Claude Barras e muito mais

O Periferias não vive só da temática central: oferece uma programação eclética que mistura grandes nomes com novas vozes do cinema independente. Entre os filmes seleccionados para este ano estão:

  • “O Quarto ao Lado”, de Pedro Almodóvar
  • “Selvagens”, do animador suíço Claude Barras
  • “A Vida Luminosa”, de João Rosas
  • “Coro: 60 anos do Coro Gulbenkian”, de Edgar Ferreira

E o melhor? Mesmo antes da abertura oficial, o festival já anda em digressão! As extensões do Periferias começaram em Arronches, com a exibição de “Flow”, do letão Gints Zilbalodis, e “Deuses de Pedra”, de Iván Castiñeiras Gallego, acompanhados por um concerto do grupo Os Sabugueiros — porque cinema e música, aqui, andam de mãos dadas.

Muito mais que cinema: um manifesto cultural

Criado em 2013 pela Associação Cultural Periferias (Portugal) e pela Gato Pardo (Espanha), o festival nasceu com a missão clara de levar a cultura a zonas sem salas de cinema, construindo pontes entre comunidades e territórios. A edição deste ano reforça esse espírito de união, estendendo-se também a PortalegreCastelo de VideCáceresAnconchel e La Fontañera.

Se é fã de cinema que conta histórias reais, amplifica vozes invisíveis e ainda lhe oferece um bom concerto ao pôr do sol, então não pode perder o Periferias 2025.

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🎟️ A programação completa está disponível em: periferiasfestival.com

“Materialists”: A Nova Comédia Romântica de Celine Song Que Vai Direto ao Coração (e à carteira) 💔💸

Depois de Past Lives, a realizadora volta a explorar o amor… mas com números, estatísticas e um toque muito pessoal

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Depois de nos emocionar com Past Lives, um dos filmes mais delicados e elogiados dos últimos anos, Celine Song regressa ao grande ecrã com Materialists, uma comédia romântica que — como o próprio título indica — mergulha no lado mais… quantificável do amor. Mas não se deixem enganar: embora os diálogos falem de altura, salários e outras medidas friamente calculadas, o coração do filme bate com a mesma sensibilidade e autenticidade que nos conquistou em Past Lives.

E tal como aconteceu com o seu primeiro filme, a inspiração vem da vida real da própria realizadora — neste caso, do período invulgar em que trabalhou como casamenteira em Nova Iorque. Sim, leu bem. Casamenteira.

Celine Song e o Amor Como Dados Estatísticos

Antes de ser argumentista nomeada aos Óscares, Song era uma jovem aspirante a dramaturga em Nova Iorque, sem grande jeito para servir cafés ou vender roupa. Quando conheceu uma casamenteira numa festa, pensou: “Porque não?” — e acabou por passar seis meses a organizar encontros entre milionários e potenciais parceiros ideais. Não pelos sentimentos, mas pelas estatísticas.

Materialists pega exactamente nessa experiência e transforma-a numa história contemporânea que equilibra o absurdo com a melancolia. Dakota Johnson interpreta Lucy, uma casamenteira de elite que leva o seu trabalho muito a sério — com um currículo impressionante de nove casamentos bem-sucedidos e uma abordagem quase científica ao romance. Perguntas como “quem queres que te mude as fraldas quando fores velho?” são respondidas com listas de altura mínima, salário e idade ideal.

Mas o verdadeiro dilema começa quando Lucy se vê dividida entre dois homens: Harry (Pedro Pascal), um magnata irresistivelmente rico com tudo no “checklist”, e John (Chris Evans), o ex-namorado carismático mas falido, que serve canapés em casamentos e sonha com o estrelato.

Amor ou Estatísticas? A Escolha Mais Difícil do Mundo

O filme explora com humor e franqueza as pressões do mercado dos encontros em 2025. Num mundo onde até a altura se pode comprar (sim, Harry fez uma cirurgia para crescer seis centímetros), Song levanta questões inquietantes sobre o que realmente valorizamos nas relações amorosas. As cenas entre Lucy e a sua colega, onde discutem abertamente os “benefícios” de ser mais alto, arrancaram gargalhadas em várias sessões — mas Song vê-as como profundamente trágicas.

“O que ele passou é muito difícil”, explicou Song sobre a personagem de Pedro Pascal. “É um reflexo de como os números moldam as nossas vidas, até na forma como somos amados — ou não.”

Mais do que apenas criticar, Song procura humanizar todos os intervenientes. Homens incluídos. “Os homens também são esmagados por este mercado de encontros”, diz. “Não é só conversa de raparigas. Todos sofremos com a forma como nos objectificamos uns aos outros.”

Romance Não É Só Para Poetas

No fundo, Materialists é mais uma carta de amor à complexidade das emoções humanas. E apesar do cinismo aparente, há esperança. O final — inspirado no próprio casamento civil de Song com o argumentista Justin Kuritzkes (Challengers) — é uma lembrança de que, por trás dos algoritmos e dos filtros, o amor ainda pode ser simples.

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E se perguntarem a Song se o amor é fácil, ela responde com a certeza de quem já viveu (e escreveu) sobre o assunto: “O amor é fácil. Mas só quando se deixa o controlo de lado e se entrega por completo.”

🎬 Scarlett Johansson estreia-se na realização com Eleanor the Great em Cannes

June Squibb brilha aos 95 anos num filme sobre amizade, perda e reinvenção

Scarlett Johansson apresentou a sua estreia como realizadora no Festival de Cannes com Eleanor the Great, um drama que explora temas de identidade, luto e perdão. O filme, exibido na secção Un Certain Regard, foi calorosamente recebido, culminando numa ovação de seis minutos para a protagonista June Squibb, de 95 anos.  

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👵 Uma história de reconexão e empatia

Eleanor the Great segue Eleanor Morgenstein, uma viúva judia de 94 anos que, após a morte da sua melhor amiga, muda-se para Nova Iorque para se reaproximar da família. Lá, por engano, junta-se a um grupo de apoio para sobreviventes do Holocausto e, numa tentativa de se integrar, assume a identidade da amiga falecida. Este ato leva-a a formar uma ligação inesperada com Nina, uma estudante de jornalismo de 19 anos, interpretada por Erin Kellyman.  


🎭 June Squibb: uma performance memorável

A atuação de June Squibb foi amplamente elogiada pela crítica, destacando-se pela complexidade e profundidade emocional. A sua interpretação de Eleanor equilibra humor e vulnerabilidade, tornando-a uma personagem cativante e autêntica. A performance de Squibb é considerada um dos pontos altos do filme, consolidando ainda mais a sua carreira notável.  


🎥 Johansson: uma estreia promissora na realização

Scarlett Johansson, conhecida pelos seus papéis em filmes como Marriage Story e Jojo Rabbit, revelou que a decisão de dirigir surgiu do desejo de contar histórias significativas. Em Eleanor the Great, ela procurou explorar a importância da empatia e do perdão, temas que considera especialmente relevantes na sociedade atual. Apesar de algumas críticas apontarem inconsistências tonais no filme, a estreia de Johansson na realização foi considerada um passo promissor na sua carreira.  


🏆 Receção crítica e expectativas futuras

Embora Eleanor the Great tenha recebido críticas mistas, com alguns apontamentos sobre a abordagem de temas sensíveis, o filme foi amplamente apreciado pelo público em Cannes. A ovação calorosa e a performance de Squibb aumentam as expectativas para possíveis reconhecimentos em futuras premiações. A estreia de Johansson como realizadora também abre portas para novos projetos e colaborações no mundo do cinema.  

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🎬 Enemies: Austin Butler e Jeremy Allen White Frente a Frente no Novo Thriller da A24

Estúdio independente junta duas das estrelas mais quentes de Hollywood num jogo mortal de gato e rato

A produtora A24 acaba de anunciar Enemies, um novo thriller que promete incendiar o grande ecrã ao colocar frente a frente Austin Butler (Elvis) e Jeremy Allen White (The Bear). O filme, escrito e realizado por Henry Dunham, conhecido por The Standoff at Sparrow Creek, será rodado em Chicago durante o verão de 2025. 

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A trama gira em torno de um detetive implacável e um infame assassino contratado que se envolvem num jogo mortal de gato e rato. Embora ainda não se saiba qual dos atores interpretará cada papel, a dinâmica promete ser intensa e carregada de tensão.

A produção conta com Ari Aster (HereditárioMidsommar) e Lars Knudsen através da sua produtora Square Peg, em colaboração com a A24.  

Com um orçamento de 25 milhões de dólares, Enemies posiciona-se como um dos projetos mais ambiciosos da A24, estúdio que tem vindo a consolidar-se como referência no cinema independente.  

A estreia de Enemies ainda não tem data marcada, mas a expectativa é elevada, especialmente considerando o envolvimento de talentos como Butler, White e Aster. 

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🐾 The Friend: Naomi Watts e Bill Murray emocionam numa história de luto e amizade canina

O drama The Friend, protagonizado por Naomi Watts e Bill Murray, estreou nos cinemas dos EUA a 28 de março de 2025, mas ainda não tem datas confirmadas para estreia em Portugal ou no Brasil. O filme, baseado no romance homónimo de Sigrid Nunez, explora temas de perda, cura e a ligação improvável entre uma mulher e um cão de grande porte. 

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📚 Sinopse: luto, literatura e um cão gigante

Naomi Watts interpreta Iris, uma escritora nova-iorquina que, após o suicídio do seu mentor e amigo Walter (Bill Murray), herda o seu imponente cão dinamarquês, Apollo. A viver num pequeno apartamento em Manhattan, Iris enfrenta ameaças de despejo enquanto lida com o luto e tenta encontrar consolo na companhia do cão. 

A narrativa desenrola-se com Iris a editar as cartas de Walter para publicação, ao mesmo tempo que confronta memórias e relações passadas, incluindo interações com a filha de Walter (Sarah Pidgeon) e a sua primeira esposa (Carla Gugino). 


🎭 Críticas: atuações destacadas e emoções contidas

A crítica tem sido mista. A Empire destaca a performance “graciosa e sensível” de Naomi Watts, embora note que Bill Murray está “um pouco subutilizado” no papel de Walter. A relação entre Iris e Apollo é apontada como o coração emocional do filme, apesar de algumas situações parecerem inverosímeis, especialmente em relação ao comportamento do cão. 

Já o The Spectator considera o filme “sensível, embora dramaticamente pouco impactante”, sugerindo que o verdadeiro destaque é Bing, o cão que interpreta Apollo, merecedor de um “Palm Dog” pela sua atuação cativante.


📅 Estreias em Portugal e Brasil

Até ao momento, não há datas confirmadas para a estreia de The Friend em Portugal ou no Brasil. No entanto, o filme está disponível para aluguer e compra em plataformas como a Apple TV e a Prime Video nos EUA. É provável que seja lançado em streaming internacionalmente nos próximos meses.

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🎭 Henry Johnson: David Mamet e Shia LaBeouf Reúnem-se num Drama Carcerário Intenso

David Mamet, vencedor do Prémio Pulitzer, regressa ao cinema com Henry Johnson, uma adaptação da sua peça homónima de 2023. O filme, que marca o primeiro trabalho de realização de Mamet desde 2013, estreia em salas selecionadas dos EUA a 9 de maio de 2025. Shia LaBeouf junta-se ao elenco, interpretando Gene, o enigmático companheiro de cela do protagonista. 

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🧩 Sinopse: Moralidade em Conflito

A história segue Henry Johnson (Evan Jonigkeit), um homem cuja vida é virada do avesso após um ato de compaixão o levar à prisão. Lá, encontra Gene (LaBeouf), uma figura ambígua que o guia por um caminho de manipulação e dilemas éticos. O filme explora temas como poder, justiça e as consequências de permitir que outros determinem o nosso destino. 

🎬 Elenco e Equipa Técnica

  • Evan Jonigkeit como Henry Johnson
  • Shia LaBeouf como Gene
  • Chris Bauer e Dominic Hoffman em papéis de apoio 

Escrito e realizado por David Mamet, o filme é produzido por Evan Jonigkeit e Lije Sarki. A obra não foi exibida em festivais e terá uma distribuição limitada nos cinemas. 

🎥 Trailer Oficial

O trailer oficial de Henry Johnson foi lançado recentemente, oferecendo um vislumbre da atmosfera tensa e das performances intensas que caracterizam o filme. A estética minimalista e os diálogos incisivos são marcas registadas de Mamet, prometendo uma experiência cinematográfica envolvente.

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“Honeyjoon”: A Comédia Dramática que Traz os Açores para o Centro do Cinema Independente Mundial

🎬 A ilha de São Miguel, nos Açores, volta a servir de cenário cinematográfico, desta vez pelas mãos da realizadora norte-americana Lilian T. Mehrel. A sua primeira longa-metragem, Honeyjoon, estreia mundialmente em junho no prestigiado Festival de Tribeca — e promete juntar paisagens deslumbrantes com uma história íntima e comovente sobre perda, identidade e reconciliação.

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Mais do que um simples filme rodado em Portugal, Honeyjoon representa uma afirmação criativa de duas vozes femininas: a da realizadora Mehrel, filha de refugiados judeus iranianos, e a da produtora portuguesa Andreia Nunes, fundadora da Wonder Maria Filmes, que continua a colocar o cinema português em destaque no circuito internacional.


Uma história sobre mães, filhas… e começos difíceis

Honeyjoon acompanha Lela, uma mulher curdo-iraniana que, após a morte do marido, embarca numa viagem com a filha adolescente, June. As duas viajam até aos Açores — num misto de fuga e tentativa de recomeço — e aquilo que parecia uma simples escapadinha transforma-se rapidamente numa jornada emocional intensa.

É nos campos verdejantes, crateras vulcânicas e nas falésias da ilha de São Miguel que mãe e filha vão confrontar o passado, reconstruir a relação e redescobrir-se a si próprias. Segundo Mehrel, o filme é “um retrato multigeracional com humor, dor e esperança”, com claras inspirações autobiográficas.


Um elenco internacional com talento português

A protagonista é interpretada por Ayden Mayeri (Somebody I Used to Know), enquanto a mãe, Lela, é vivida por Amira Casar, conhecida por filmes como Call Me by Your Name. O elenco conta ainda com a participação do actor português José Condessa, que continua a cimentar a sua presença em produções internacionais.

A escolha dos Açores não foi apenas estética — foi também emocional. Mehrel descreveu a ilha como um “espaço de cura”, referindo que a ligação com a natureza e o isolamento do arquipélago foram determinantes para a carga simbólica do filme. Para a realizadora, o contraste entre a imensidão da paisagem e o drama íntimo das personagens é essencial para a narrativa.


Do Tribeca para o mundo

Honeyjoon foi o grande vencedor do programa “Untold Stories” do Tribeca Festival, que oferece um milhão de dólares de financiamento a projectos promissores com enfoque em diversidade e novas vozes. Para Lilian T. Mehrel, foi a oportunidade de tornar real um projecto que conjuga herança pessoal com ambição cinematográfica.

A estreia oficial está marcada para junho de 2025 no Festival de Tribeca, em Nova Iorque, e será acompanhada por exibições internacionais. A Wonder Maria Filmes assume a coprodução portuguesa, reforçando a sua missão de contar histórias que cruzam fronteiras, geografias e culturas.


Açores: cada vez mais no mapa do cinema mundial

Depois de obras como Azor (2021) e produções internacionais que escolheram os Açores como cenário, Honeyjoon volta a confirmar o potencial cinematográfico do arquipélago. As paisagens naturais, a luz singular e a riqueza simbólica dos lugares tornam os Açores num palco privilegiado para narrativas que procuram mais do que beleza — procuram alma.

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Pamela Anderson continua a surpreender: novo filme junta-a a dois vencedores dos Óscares

Depois de ter sido aclamada como nunca com The Last Showgirl, Pamela Anderson já está de volta aos plateaus — e desta vez, acompanhada por dois pesos-pesados de Hollywood. A atriz, que muitos ainda associam ao icónico fato de banho vermelho de Marés Vivas, continua a sua reinvenção como intérprete e vai protagonizar o filme Place to Be, realizado pelo conceituado húngaro Kornél Mundruczó.

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O projeto, atualmente em rodagem em Sydney, na Austrália, conta também com Ellen Burstyn, vencedora do Óscar por Alice Já Não Mora Aqui (1974), e Taika Waititi, vencedor da estatueta dourada por Jojo Rabbit (2019), aqui em registo de ator.

A história de Place to Be é tudo menos convencional: centra-se numa mulher idosa (Burstyn) e um homem recém-divorciado e perdido na vida (Waititi), que embarcam numa viagem de Chicago a Nova Iorque para devolver… um pombo-correio perdido. Do outro lado da história está a filha da mulher (Pamela Anderson), a tentar reerguer-se após o fim do segundo casamento e a resistir à ideia de ser enviada para um lar.

Apesar do tom ligeiro do enredo, o filme promete abordar temas como o envelhecimento, o abandono e a resistência à mudança — assuntos que não são estranhos à própria Anderson, que recentemente afirmou ter sentido, pela primeira vez, que era “uma verdadeira atriz” com The Last Showgirl.

O realizador, Kornél Mundruczó, também conhecido por Pieces of a Woman, que valeu a Vanessa Kirby uma nomeação aos Óscares, não poupou elogios à estrela canadiana: “Adoro realmente a Pamela. É uma atriz tão versátil e a sua interpretação mais recente em The Last Showgirl foi inacreditável. Demonstrou tanta coragem e estou tremendamente entusiasmado para trabalhar com ela”.

Aos 56 anos, Pamela Anderson parece finalmente estar a colher os frutos de uma carreira tantas vezes marcada por estereótipos e superficialidade. A sua entrega em The Last Showgirl, ainda inédito em Portugal, mostrou uma faceta até então desconhecida — vulnerável, madura e profundamente humana.

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Com Place to Be, tudo indica que esta nova fase da carreira poderá ser não apenas um renascimento artístico, mas a consolidação definitiva do seu lugar no cinema independente. E com nomes como Burstyn e Waititi ao seu lado, as expectativas não podiam ser mais altas.

Monstra 2024: Festival de Animação Celebra 25 Anos com Edição Especial em Lisboa

Festival de Animação de Lisboa – Monstra está de regresso para celebrar um quarto de século a promover o melhor da animação portuguesa e internacional. Entre os dias 20 e 30 de março, Lisboa transforma-se no epicentro da animação, reunindo realizadores, produtores e amantes do cinema animado num evento repleto de exibições, exposições, debates e masterclasses.

A edição deste ano foca-se no encontro entre artistas e na expansão da animação portuguesa, destacando-se a presença do país convidado, a Áustria, e uma grande exposição dedicada à Laika Studios, criadores de filmes como Coraline e a Porta Secreta e Paranorman.

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25 Anos de Monstra: Um Festival Que Cresce a Cada Edição

Desde a sua fundação, em 2000, a Monstra tem sido um espaço de descoberta e inovação no cinema de animação, reunindo artistas consagrados e talentos emergentes.

📌 Mais de 1 milhão de espectadores

📌 Cerca de 12.500 filmes exibidos em 3.000 sessões

📌 Mais de 2.000 criadores, realizadores e animadores convidados

📌 Três dezenas de artistas nomeados para os Óscares passaram pelo festival

O diretor do festival, Fernando Galrito, destaca a importância do evento como ponto de encontro para cineastas de diferentes partes do mundo, incentivando colaborações internacionais e promovendo o diálogo entre culturas através da animação.

Homenagem a José-Manuel Xavier e Exposições Imperdíveis

Um dos grandes destaques desta edição é a homenagem ao animador e artista visual José-Manuel Xavier, cuja obra será exibida na exposição “Outros Movimentos”, na Sociedade Nacional de Belas Artes.

O artista, que fez carreira em França, regressou nos anos 2000 a Portugal e tornou-se presença assídua na Monstra. O festival exibirá duas das suas curtas-metragens:

📽️ “Mind the Gap” (sessão de abertura)

📽️ “Saudade, talvez…” (competição portuguesa)

Já no Museu da Marioneta, os fãs da animação stop motion poderão mergulhar no universo da Laika Studios, com uma exposição que reúne 600 objetos e artefactos de filmes como “Coraline”, “Paranorman” e “Mr. Link”, além de material exclusivo da sua nova produção, Wildwood.

Cinemateca Portuguesa também participa nas comemorações, acolhendo uma exposição que assinala os dez anos do estúdio português Cola – Coletivo Audiovisual.

A Competição de Curtas-Metragens Portuguesas em Destaque

A Monstra continua a dar espaço ao cinema de animação português, que vive uma fase de crescimento e reconhecimento internacional. A competição de curtas-metragens teve de ser desdobrada em duas sessões, dada a qualidade e quantidade dos filmes submetidos.

Os nomeados para o Prémio Vasco Granja, de Melhor Curta Portuguesa, incluem:

🏆 “A Menina com os Olhos Ocupados”, de André Carrilho

🏆 “Percebes”, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves

🏆 “The Hunt”, de Diogo Costa

🏆 “Sequencial”, de Bruno Caetano

🏆 “Reason and Impulse – Disappear”, de Ala Nunu

🏆 “Amanhã não dão chuva”, de Maria Trigo Teixeira

Entre as curtas portuguesas em competição destaca-se também “Veni Vidi Non Vici”, de Leonor Calaça, que expõe a brutalidade da tauromaquia em Portugal.

Seis Longas-Metragens na Competição Principal

Na secção competitiva de longas-metragens, os filmes selecionados incluem:

🎞️ “Selvagens”, de Claude Barras

🎞️ “Rock Bottom”, de Maria Trénor

🎞️ “As Cores Interiores”, de Naoko Yamada

🎞️ “Um Barco no Jardim”, de Jean-François Laguionie

🎞️ “Sanatório sob o Signo da Clepsidra”, de Stephen Quay e Timothy Quay

🎞️ “O Caminho das Sombras”, de Yves Netzhammer

Masterclasses e Sessões Especiais

Além das exibições, o festival contará com diversas masterclasses, incluindo:

🎤 Regina Pessoa (realizadora portuguesa premiada) – já com lotação esgotada

🎼 Sound Particles (estúdio de design de som português usado em Hollywood)

🎨 José-Manuel Xavier, que trará uma visão sobre o seu percurso e as suas técnicas inovadoras

Entre os eventos de networking, destaca-se uma sessão especial sobre coproduções entre Portugal e Espanha, fomentando novas parcerias no setor.

Onde e Quando Acompanhar?

📅 Datas: 20 a 30 de março

📍 Locais: Cinema São Jorge, Sociedade Nacional de Belas Artes, Cinemateca Portuguesa, Museu da Marioneta e outros espaços de Lisboa

📽️ E tu, já tens o teu bilhete para a Monstra 2024? Que filme de animação mais te entusiasma?

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Tribeca Festival Lisboa Está de Volta em 2025 – E Promete Melhorias! 🎬✨

Após uma primeira edição que gerou tanto entusiasmo quanto polémica, o Tribeca Festival Lisboa regressa este ano para uma segunda edição, agora com melhores condições de exibição e um programa mais alargado. O evento, que trouxe a Lisboa figuras como Robert De Niro, Whoopi Goldberg e Patty Jenkins, promete corrigir os erros do passado e consolidar-se como um dos grandes festivais internacionais de cinema na capital portuguesa.

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Mais Dias, Melhor Espaço e Um Compromisso com a Qualidade

A segunda edição do Tribeca Festival Lisboa decorre de 30 de outubro a 1 de novembro de 2025, na Unicorn Factory, aumentando um dia de programação em comparação com o ano passado.

The Substance 💉🩸 – O polémico filme de Demi Moore chega ao streaming em Portugal!

Se em 2024 houve críticas às deficientes condições de exibição e ao preço elevado dos bilhetes (que chegavam aos 130 euros para um passe completo), a organização – composta pela Tribeca Enterprises, a SIC, a plataforma de streaming OPTO e a Câmara Municipal de Lisboa – anunciou melhorias significativas.

Segundo o comunicado oficial, o festival terá “espaços melhorados, exibições aprimoradas e uma atmosfera ainda mais acolhedora para todos os participantes”.

Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, afirmou que o primeiro ano do festival foi “uma experiência incrível e única para o público português” e que o objetivo é elevar ainda mais a fasquia.

Jane Rosenthal, cofundadora do festival ao lado de Robert De Niro, destacou que Lisboa se revelou “um refúgio criativo repleto de inspiração e inovação” e que o evento pretende reforçar esse ambiente na sua segunda edição.

O Que Podemos Esperar do Tribeca Festival Lisboa 2025?

A programação deste ano ainda não foi revelada, mas os organizadores garantem que o festival trará um misto de cinema independente dos EUA, filmes portugueses, séries, podcasts, showcases musicais e conversas ao vivo com estrelas internacionais e nacionais.

Em 2024, o festival teve a sua abertura com Anora, de Sean Baker, filme que acabou por vencer a Palma de Ouro em Cannes e arrecadar cinco Óscares, incluindo Melhor Filme.

Se o objetivo é melhorar a experiência do público e atrair ainda mais nomes sonantes do cinema, podemos esperar um cartaz repleto de estreias, convidados de renome e um esforço renovado para tornar Lisboa um ponto de referência no circuito internacional de festivais de cinema.

As Controvérsias do Financiamento – Continuam as Dúvidas?

Apesar do sucesso e do impacto mediático do Tribeca Festival Lisboa, nem tudo foi elogios na primeira edição.

O financiamento público do evento foi fortemente questionado, com a revista Sábado a revelar que o festival recebeu 750 mil euros em apoios públicos de várias entidades, incluindo:

✔ 250 mil euros do Turismo de Portugal

✔ 250 mil euros da Associação de Turismo de Lisboa

✔ 250 mil euros da empresa municipal Lisboa Cultura

Além disso, o evento arrecadou 615 mil euros em patrocínios, 95 mil euros em bilheteira e apenas 3.389 euros em vendas de comida e bebida. No final das contas, o festival fechou com um prejuízo de 360.794 euros, o que gerou questões políticas e levou o Bloco de Esquerda a interpelar a Câmara Municipal de Lisboa sobre a atribuição destas verbas sem uma decisão pública.

Para 2025, ainda não há uma confirmação sobre o modelo de financiamento. A Câmara de Lisboa declarou à Lusa que os detalhes do apoio financeiro “ainda estão a ser avaliados e acertados”, o que sugere que o festival poderá tentar obter um maior equilíbrio entre fundos privados e públicos.

Tribeca em Lisboa – Um Festival Para Ficar?

O regresso do Tribeca Festival Lisboa demonstra que há interesse em consolidar este evento no panorama cultural da cidade. Se as melhorias anunciadas forem concretizadas e as polémicas financeiras forem esclarecidas, o festival pode tornar-se um marco na agenda cinematográfica portuguesa, atraindo não só grandes estrelas, mas também o público cinéfilo que deseja experiências de alta qualidade.

ver também : The Substance 💉🩸 – O polémico filme de Demi Moore chega ao streaming em Portugal!

🎥 O que achas do regresso do Tribeca Festival Lisboa? Estás entusiasmado para esta segunda edição?

Francis Ford Coppola Responde aos Razzies: “Estou Honrado por Ser Nomeado o Pior Realizador” 🎬🔥

Os Razzies – os famigerados prémios que “celebram” o pior do cinema – voltaram a fazer estragos e, desta vez, atingiram um dos maiores mestres do cinema: Francis Ford Coppola. O realizador de O Padrinho e Apocalypse Now viu o seu ambicioso e polémico Megalopolis ser nomeado para várias categorias, incluindo Pior Filme, Pior Argumento e Pior Realizador.

ver também: James McAvoy Revela a Grande Falha de Hollywood (E Não Tem Medo de o Dizer!) 🎭

Mas se pensavam que Coppola ia levar a nomeação a peito, desenganem-se. O cineasta, longe de se abalar com a “distinção”, respondeu com ironia e orgulho, evocando grandes fracassos da história do cinema que, com o tempo, se tornaram clássicos.

🎭 A Resposta de Coppola: “Que Honra!”

Numa publicação nas redes sociais, Coppola respondeu com sarcasmo e alguma provocação, aceitando as nomeações de braços abertos:

“Estou entusiasmado por aceitar o prémio Razzie em tantas categorias importantes para Megalopolis, e pela distinta honra de ser nomeado como pior realizador, pior argumento e pior filme numa altura em que tão poucos têm a coragem de ir contra as tendências dominantes da indústria cinematográfica contemporânea!”

O realizador, que investiu mais de 120 milhões de dólares do seu próprio bolso para fazer Megalopolis, prosseguiu com duras críticas ao atual estado do cinema:

“Neste naufrágio que é o mundo de hoje, onde a ARTE é avaliada com pontuações como se fosse wrestling profissional, escolhi NÃO seguir as regras medrosas impostas por uma indústria que teme o risco.”

Coppola argumentou que os filmes devem ser feitos para perdurar no tempo, e não apenas para agradar às bilheteiras ou aos algoritmos dos serviços de streaming:

“A indústria tem à sua disposição um enorme reservatório de jovens talentos, mas receio que possa não criar obras que ainda sejam relevantes e vivas daqui a 50 anos.”

🎥 Coppola e os “Grandes Fracassos” do Cinema

O realizador foi mais longe e comparou-se a Jacques Tati, o lendário cineasta francês que se arruinou financeiramentepara realizar Playtime (1967), um dos maiores desastres comerciais da história… que hoje é considerado uma obra-prima do cinema.

“Que honra estar ao lado de um grande e corajoso realizador como Jacques Tati, que se empobreceu completamente para fazer uma das falhas mais amadas do cinema!”

Coppola terminou a sua resposta com uma frase que parece uma verdadeira declaração de guerra ao atual modelo de Hollywood:

“Lembremo-nos de que as bilheteiras só dizem respeito a dinheiro e que, tal como a guerra, a estupidez e a política, não devem ter lugar no nosso futuro.”

🎬 Megalopolis: Um Filme Maldito?

Megalopolis tem sido um dos projetos mais ambiciosos e caóticos de Coppola. Um épico de ficção científica, inspirado na Roma Antiga e ambientado numa Nova Iorque distópica, que demorou mais de 40 anos a ser concretizado.

O filme, protagonizado por Adam Driver, Nathalie Emmanuel, Giancarlo Esposito e Aubrey Plaza, foi rodado sem o apoio de grandes estúdios, o que levou Coppola a financiar a produção do seu próprio bolso.

A receção, até agora, tem sido polarizadora. Houve críticas ferozes e elogios apaixonados. Alguns dizem que é um desastre pretensioso, outros garantem que é uma visão única e arrojada, e que será devidamente valorizado no futuro.

A comparação com Apocalypse Now (1979) – que também teve uma produção infernal e inicialmente foi recebido com cepticismo – é inevitável. Será que Megalopolis terá o mesmo destino e, daqui a décadas, será visto como um clássico incompreendido?

🏆 Razzies: Um Prémio com História (e Polémica)

Criados em 1981, os Golden Raspberry Awards (ou simplesmente Razzies) nasceram como uma sátira aos Óscares, “premiando” os piores filmes do ano. Ao longo dos anos, tornaram-se um fenómeno da cultura pop, mas também alvo de críticas por parecerem atacar certos filmes e artistas de forma desproporcional.

Já houve quem aceitasse os “prémios” com humor, como Sandra Bullock, que compareceu à cerimónia em 2010 para receber o prémio de Pior Atriz por All About Steve – um dia antes de ganhar um Óscar por The Blind Side. Outros, como Halle Berry ou Tom Green, também tiveram reações bem-humoradas.

Ver também : Steve Carell Oferece Bilhetes para o Baile de Finalistas a Alunos Afectados por Incêndios na Califórnia 🎟️🔥

Mas Coppola leva a distinção a outro nível: transformou a “derrota” numa bandeira de resistência artística.

📢 E tu, achas que os Razzies foram injustos com Coppola? Ou Megalopolis merece o título de “Pior Filme do Ano”? Deixa a tua opinião nos comentários!

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Sean Baker vence Óscar de Melhor Realização e deixa apelo apaixonado: “Vejam filmes no cinema!” 🎬🏆

Foi a noite de Anora! 🔥 Sean Baker venceu o Óscar de Melhor Realização, garantindo o terceiro prémio para o seu filme e deixando uma mensagem clara: o cinema precisa de ser vivido nas salas!

A competição não foi fácil, com Baker a superar realizadores de peso como:

🎥 Brady Corbet (O Brutalista)

🎥 James Mangold (A Complete Unknown)

🎥 Jacques Audiard (Emilia Pérez)

🎥 Coralie Fargeat (A Substância)

Um apelo à sobrevivência das salas de cinema 🍿

No seu discurso de aceitação, Baker não escondeu a sua preocupação com o futuro da sétima arte. O realizador sublinhou a importância de ver filmes no grande ecrã, apelando ao público para apoiar as salas independentes, que estão a enfrentar grandes dificuldades financeiras.

💬 “Estamos todos aqui esta noite porque adoramos filmes. E onde nos apaixonamos pelos filmes? No cinema! Ver um filme numa sala, rodeado de outras pessoas, é uma experiência única. Podemos rir juntos, chorar juntos, gritar juntos… E numa altura em que o mundo parece tão dividido, isso é mais importante do que nunca.”

O cineasta lembrou que mil salas de cinema fecharam durante a pandemia e que essa tendência continua, especialmente para os cinemas independentes, que não têm o suporte dos grandes estúdios.

🔥 “Se não invertermos esta tendência, perderemos uma parte vital da nossa cultura.”

O “grito de guerra” de Sean Baker pelo cinema 🎞️

Para Baker, esta foi mais do que uma vitória pessoal – foi um chamamento à ação para todos os envolvidos na indústria:

📢 “Os cineastas continuam a fazer filmes para o grande ecrã. Eu sei que vou continuar a fazê-lo. Distribuidores, por favor, foquem-se em primeiro lugar nos lançamentos dos vossos filmes nos cinemas.”

👨‍👩‍👧‍👦 “Pais, apresentem os vossos filhos ao cinema! Estarão a moldar a próxima geração de cinéfilos e cineastas.”

E terminou o discurso com uma mensagem direta:

🎬 “Vejam filmes no cinema! Vamos manter viva a grande tradição da experiência cinematográfica.”

“Anora” domina os Óscares! 🏆

No final da noite, Anora tornou-se o grande vencedor dos Óscares 2025, levando para casa cinco estatuetas, incluindo a de Melhor Filme!

👉 E vocês, concordam com Sean Baker? Ainda fazem questão de ver filmes no cinema ou já se renderam ao streaming? Contem-nos nos comentários! 🎥🍿👇

ENEA em antestreia no ciclo Night Edition by TVCine: cinema independente e irreverente em Lisboa

O ciclo Night Edition by TVCine continua a sua missão de trazer ao público português algumas das produções mais arrojadas do cinema independente e, na sua quinta sessão, vai exibir ENEA, o novo filme do realizador italiano Pietro Castellitto. A antestreia decorre já no próximo sábado, 1 de março, às 21h30, no Cinema Fernando Lopes, em Lisboa.

As sessões Night Edition by TVCine decorrem no primeiro sábado de cada mês, apresentando filmes da curadoria Cinema Bold, um selo dedicado a narrativas inovadoras e ousadas. Como já é habitual, os filmes têm a sua estreia nos cinemas na quinta-feira seguinte e, um mês depois, chegam em exclusivo ao TVCine Edition. No caso de ENEA, o lançamento em sala acontece a 6 de março, enquanto a estreia no canal de televisão está agendada para 6 de abril.

Um “filme de gangsters sem gangsters”

Descrito como “um filme de gangsters sem gangsters”ENEA acompanha a jornada de um jovem chamado Enea (Eneias), que persegue o mito associado ao seu próprio nome. O protagonista vive num mundo de decadência e corrupção, tentando encontrar um propósito ao lado de Valentino, um aviador que acaba de se lançar no seu primeiro voo. Unidos pelo tráfico de droga e pela sede de aventura, os dois amigos vivem uma juventude marcada por festas, excessos e uma visão alternativa da vida.

O filme, protagonizado pelo próprio realizador Pietro Castellitto, conta ainda no elenco com Benedetta Porcaroli, Giorgio Quarzo Guarascio e Sergio Castellitto. Depois de passar pelo prestigiado Festival de Veneza e pela última edição da Festa do Cinema ItalianoENEA promete conquistar o público português com a sua abordagem ousada e narrativa intensa.

Sessão especial com convidados

A sessão de antestreia será enriquecida pela presença do coletivo Bons Malandros, um grupo cinéfilo que se dedica a novas formas de pensar e debater o cinema. Stefano Savio, responsável pela Festa do Cinema Italiano, também marcará presença, garantindo uma conversa envolvente sobre o impacto de ENEA e a sua relevância no atual panorama cinematográfico.

Os bilhetes para esta sessão especial já estão disponíveis e podem ser adquiridos online.

O futuro do ciclo Night Edition by TVCine

Além de ENEA, o ciclo Night Edition by TVCine já tem agendada a antestreia de À Chegada (Upon Entry), que será exibido a 5 de abril, antes da estreia nos cinemas no dia 10 do mesmo mês. A iniciativa continua a destacar-se por trazer ao público português um leque diversificado de filmes desafiantes e de autor, numa aposta clara na valorização do cinema independente.

Para mais informações sobre o ciclo e a programação futura, basta visitar tvci.ne.pt/nightedition.


🎬 ENEA promete uma experiência cinematográfica única, repleta de tensão, amizade e questionamento sobre os limites da moralidade. Se é fã de cinema independente e de histórias intensas, esta é uma sessão a não perder!

📍 Onde: Cinema Fernando Lopes, Lisboa
📅 Quando: 1 de março, às 21h30
🎟 Bilhetes disponíveis online!

SAG Awards surpreendem: Timothée Chalamet faz história e “Conclave” ameaça domínio de “Anora” nos Óscares 🎭🏆

A temporada de prémios de Hollywood continua imprevisível! Na última paragem antes dos Óscares 2024, os Screen Actors Guild Awards (SAG-AFTRA) deixaram os cinéfilos em suspense com algumas reviravoltas inesperadas.

ver também : Estreia de Homem-Aranha 4 com Tom Holland é adiada – eis a nova data! 🕷️🎬

Se havia dúvidas sobre o favoritismo de Anora, a vitória de Conclave no prémio de Melhor Elenco, considerado o equivalente ao Melhor Filme, relançou a corrida ao Óscar de Melhor Filme. A incerteza está no ar, e a gala do próximo domingo (2 de março) promete ser uma das mais imprevisíveis dos últimos anos.

Mas não foi só isso que marcou a noite! Timothée Chalamet fez história ao tornar-se o mais jovem vencedor do SAG de Melhor Ator, batendo Adrien Brody, o favorito da temporada. Já Demi Moore, que parecia ter perdido fôlego nos prémios anteriores, recuperou terreno com a vitória por A Substância.

Vamos a um resumo do que de mais importante aconteceu! 🎬✨

🎭 “Conclave” baralha as contas para os Óscares!

Se “Anora” parecia consolidar-se como o grande favorito aos Óscares, a vitória de Conclave nos SAG Awards baralhou a corrida. O thriller sobre a escolha de um novo Papa, protagonizado por Ralph Fiennes, já tinha surpreendido nos BAFTA, e agora soma mais um troféu de peso.

A título de curiosidade, nos últimos 10 anos, este prémio antecipou os vencedores do Óscar de Melhor Filme em seis ocasiões, incluindo Parasitas e Oppenheimer. Será que estamos perante um novo golpe de teatro?

Fiennes, ao receber o prémio, sublinhou a importância da “comunidade” na indústria do cinema e fez referência ao estado crítico do Papa Francisco, hospitalizado há 10 dias.

🎤 Timothée Chalamet faz história e discursa como um verdadeiro campeão! 🏆

A vitória de Timothée Chalamet por A Complete Unknown (onde interpreta Bob Dylan) foi uma das grandes surpresas da noite! O ator tornou-se o mais jovem vencedor da história do SAG para Melhor Ator, superando Adrien Brody, que dominava a temporada.

Visivelmente emocionado, Chalamet fez um discurso inesperadamente confiante:

“Sei que a coisa mais elegante seria minimizar o esforço que pus neste papel. Mas a verdade é que foram cinco anos e meio da minha vida. Quero estar entre os grandes. Sou inspirado por Daniel Day-Lewis, Marlon Brando e Viola Davis como pelo Michael Jordan e Michael Phelps. Este prémio não significa que já lá estou, mas é mais munição para continuar.”

Será que este momento o catapulta para uma vitória nos Óscares?

🎥 Demi Moore regressa em força e Zoë Saldaña mantém-se imbatível!

Na categoria feminina, Demi Moore venceu com A Substância, deixando a rival Mikey Madison para trás. A atriz de 62 anos, que brilhou nos anos 90, está a viver um impressionante regresso à ribalta.

Já Zoë Saldaña continua a dominar a categoria de Melhor Atriz Secundária com Emília Pérez, sem sofrer com o escândalo que envolve Karla Sofía Gascón, que voltou a faltar à cerimónia.

Kieran Culkin, por sua vez, venceu Melhor Ator Secundário com A Verdadeira Dor, num discurso hilariante onde brincou com Adrien Brody e até agradeceu à irmã de Jesse Eisenberg por ter convencido o realizador a escolhê-lo para o papel! 😆

📺 No lado das séries, “Shōgun” dominou tudo!

Se em cinema houve surpresas, na televisão a noite foi de “Shōgun”. A série histórica da Disney+ venceu quatro dos cinco prémios para que estava nomeada, incluindo:

✅ Melhor Elenco em Série de Drama

✅ Melhor Ator em Drama (Hiroyuki Sanada)

✅ Melhor Atriz em Drama (Anna Sawai)

✅ Melhor Equipa de Duplos

Já em comédia, “Homicídios ao Domicílio” surpreendeu ao vencer Melhor Elenco, deixando Selena Gomez e companhia completamente chocados! 😂

Nas minissériesColin Farrell brilhou com The Penguin e Jessica Gunning levou mais um prémio por Baby Reindeer.

🎤 Jane Fonda emociona e apela à resistência política!

A atriz veterana Jane Fonda recebeu o prémio de carreira e fez um discurso poderoso sobre o clima político atual nos EUA.

“Estamos no nosso momento do documentário. Não é um ensaio. Precisamos de ser corajosos.”

As suas palavras ressoaram num momento em que Hollywood enfrenta desafios políticos e sociais.

🏆 Lista completa de vencedores dos SAG Awards 2024

🎬 Cinema

🏆 Melhor Elenco: Conclave

🏆 Melhor Ator: Timothée Chalamet (A Complete Unknown)

🏆 Melhor Atriz: Demi Moore (A Substância)

🏆 Melhor Ator Secundário: Kieran Culkin (A Verdadeira Dor)

🏆 Melhor Atriz Secundária: Zoë Saldaña (Emília Pérez)

🏆 Melhor Equipa de Duplos: Profissão: Perigo

📺 Televisão

🏆 Melhor Elenco Drama: Shōgun

🏆 Melhor Ator Drama: Hiroyuki Sanada (Shōgun)

🏆 Melhor Atriz Drama: Anna Sawai (Shōgun)

🏆 Melhor Elenco Comédia: Homicídios ao Domicílio

🏆 Melhor Ator Comédia: Martin Short (Homicídios ao Domicílio)

🏆 Melhor Atriz Comédia: Jean Smart (Hacks)

🏆 Melhor Ator Minissérie: Colin Farrell (The Penguin)

🏆 Melhor Atriz Minissérie: Jessica Gunning (Baby Reindeer)

🏆 Melhor Equipa de Duplos em TV: Shōgun

ver este: Ben Affleck oficialmente solteiro: ator foca-se no trabalho e na família, mas já está a namorar casualmente? 🎬❤️

🎞️ Óscares 2024: o que esperar?

Com estas reviravoltas nos SAG Awards, a corrida ao Óscar de Melhor Filme está mais aberta do que nunca. Será que Conclave repete o feito nos Óscares ou Anora mantém o favoritismo?

E será que Timothée Chalamet pode mesmo roubar a estatueta a Adrien Brody?

A resposta chega no próximo domingo, 2 de março, na grande noite do Óscar 2024.

Fiquem atentos ao Clube de Cinema para todas as novidades! 🎥🏆✨

🏆 Independent Spirit Awards 2025: Anora domina no cinema e Baby Reindeer brilha na TV 📺🎬

A temporada de prémios em Hollywood está ao rubro e os Independent Spirit Awards vieram reforçar algumas tendências, mas também lançar dúvidas sobre quem poderá triunfar nos Óscares. Anora, de Sean Baker, e Baby Reindeer, da Netflix, foram os grandes vencedores numa cerimónia que celebrou o cinema e a televisão fora do circuito dos grandes estúdios.

A comédia dramática sobre uma trabalhadora do sexo envolvida com a família de um oligarca russo venceu Melhor FilmeMelhor Realização e Melhor Interpretação Principal para Mikey Madison, consolidando-se como uma das favoritas aos Óscares. Por outro lado, Baby Reindeer dominou nas categorias televisivas, arrecadando três prémios, incluindo Melhor Interpretação Principal para Richard Gadd e Melhor Interpretação Secundária para Nava Mau.

Mas será que os Spirit Awards antecipam os vencedores dos Óscares? Vamos aos destaques da noite! 🎥✨

🎞️ Anora reforça favoritismo aos Óscares?

Após ter vencido a Palma de Ouro no Festival de Cannes e triunfado nos prémios dos sindicatos de produtores e realizadoresAnora parece cada vez mais uma forte candidata ao Óscar de Melhor Filme.

O realizador Sean Baker, uma referência no cinema independente, aproveitou o seu discurso para deixar um apelo apaixonado:

O cinema independente está em cada vez maiores dificuldades.

Baker apontou o dedo ao declínio das vendas de DVD e ao domínio dos grandes estúdios, que dificultam o financiamento de filmes originais e impõem critérios como o número de seguidores dos atores nas redes sociais.

Sou um adepto do cinema independente… O sistema tem que mudar, porque isto é simplesmente insustentável.

Já Mikey Madison, ao vencer Melhor Interpretação Principal, ultrapassou mais uma vez Demi Moore, reforçando a incerteza sobre quem sairá vencedora do Óscar de Melhor Atriz no próximo domingo.

🎭 Kieran Culkin e Jesse Eisenberg também em destaque

Na categoria de Melhor Interpretação SecundáriaKieran Culkin venceu pelo seu papel em A Verdadeira Dor, filme de Jesse Eisenberg, que também levou o prémio de Melhor Argumento.

O outro grande vencedor da noite foi Dìdi, de Sean Wang, que conquistou Melhor Primeiro Filme e Melhor Primeiro Argumento.

Já na categoria de Melhor Filme Internacional, o troféu foi para a animação letã Flow – À Deriva, uma história sem diálogos sobre animais a lutar pela sobrevivência num mundo em colapso.

📺 Baby Reindeer conquista a TV e Shōgun leva Melhor Nova Série

Desde 2020 que os Independent Spirit Awards também distinguem produções televisivas, e a grande vencedora foi Baby Reindeer, que levou para casa três prémios:

🏆 Melhor Interpretação Principal em Nova Série – Richard Gadd

🏆 Melhor Interpretação Secundária – Nava Mau

🏆 Melhor Revelação – Jessica Gunning

A minissérie autobiográfica da Netflix sobre obsessão e perseguição consolidou-se como um dos maiores fenómenos televisivos do ano.

Já o prémio de Melhor Nova Série com Argumento foi para Shōgun (Disney+), um épico histórico que se impôs à forte concorrência de Baby Reindeer e Como Morrer Sozinha.

🥇 Lista completa de vencedores – Independent Spirit Awards 2025

🎬 Cinema

🏆 Melhor Filme – Anora

🏆 Melhor Primeiro Filme – Dìdi

🏆 Melhor Realização – Sean Baker (Anora)

🏆 Melhor Interpretação Principal – Mikey Madison (Anora)

🏆 Melhor Interpretação Secundária – Kieran Culkin (A Verdadeira Dor)

🏆 Melhor Argumento – A Verdadeira Dor

🏆 Melhor Primeiro Argumento – Dìdi

🏆 Melhor Montagem – O Atentado de 5 de Setembro

🏆 Melhor Fotografia – Nickel Boys

🏆 Melhor Filme Internacional – Flow – À Deriva (Letónia)

🏆 Melhor Documentário – No Other Land

📺 Televisão

🏆 Melhor Nova Série com Argumento – Shōgun (Disney+)

🏆 Melhor Nova Série sem Argumento ou Documentário – Hollywood Black

🏆 Melhor Interpretação Principal em Nova Série – Richard Gadd (Baby Reindeer)

🏆 Melhor Interpretação Secundária em Nova Série – Nava Mau (Baby Reindeer)

🏆 Melhor Revelação – Jessica Gunning (Baby Reindeer)

🏆 Melhor Elenco em Nova Série – Como Morrer Sozinha (Disney+)

🎥 O que esperar dos Óscares?

Embora os Spirit Awards não influenciem diretamente os Óscares, a verdade é que, nos últimos anos, a escolha de Melhor Filme coincidiu em sete das últimas treze edições. Será Anora o grande vencedor no próximo domingo?

Ficamos à espera da grande noite de Hollywood! 🍿🏆

O que achaste dos vencedores dos Independent Spirit Awards? Alguma surpresa? Partilha a tua opinião nos comentários! ✍️🎭

🎥 Radu Jude Revoluciona o Cinema: Um iPhone, 10 Dias e a Berlinale aos Seus Pés!

O cinema independente continua a surpreender, e desta vez é o realizador Radu Jude que volta a quebrar barreiras! Três anos após ter conquistado o Urso de Ouro no Festival de Berlim com Má Sorte no Sexo ou Porno Acidental (2021), o cineasta romeno regressa à competição com um projeto ambicioso… mas minimalista.

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Kontinental ’25, a sua mais recente obra, foi filmada num iPhone em apenas 10 dias! Sim, leram bem. 📱✨

🎬 A Revolução do Cinema Feito à Mão

A tecnologia evoluiu ao ponto de hoje ser possível fazer filmes de qualidade com ferramentas acessíveis. Mas Radu Jude não o fez por falta de orçamento. Pelo contrário, o realizador optou por um estilo mais cru e despojado como uma escolha artística.

“Poderia ter procurado financiamento e feito o filme de forma confortável, mas preferi este caminho”, revelou Jude. O realizador mostra-se cada vez mais interessado na simplicidade do cinema dos primórdios, onde o conteúdo e a criatividade prevaleciam sobre a técnica.

O filme foi rodado na Transilvânia, uma localização icónica que já foi palco de inúmeros clássicos do terror, e tem como protagonista Eszter Tompa, no papel de uma oficial de justiça que é consumida pela culpa após um suicídio ligado ao seu trabalho.

🎭 Uma Comédia Negra com Sotaque Filosófico

Se há algo que distingue Radu Jude é o seu humor peculiar. Mesmo tratando-se de um drama com críticas sociaisKontinental ’25 não perde a oportunidade de provocar sorrisos e reflexões. O filme explora o impacto da economia em crescimento na Roménia, com a sua protagonista a ser uma mera peça num jogo maior do mercado imobiliário.

Com diálogos afiados e filosóficos, a narrativa inclui referências aos conflitos na Ucrânia e em Gaza, tornando-se um filme com um olhar atual e crítico sobre o mundo.

“Todas as coisas humanas têm um lado ridículo, uma estupidez”, disse Jude. “Pode-se ver a seriedade do drama, mas ao mesmo tempo a dimensão ridícula.”

🏆 Urso de Ouro a Caminho?

A Berlinale está ao rubro, e Radu Jude é um dos favoritos. O cineasta já venceu o festival uma vez e, com este novo filme arrojado, pode bem repetir o feito. A decisão final será tomada pelo júri liderado por Todd Haynes, realizador de Carol e May December, que anunciará os vencedores no próximo sábado.

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Se Jude conquistar novamente o Urso de Ouro, será a consagração definitiva de um realizador que desafia constantemente as convenções do cinema. Será que um iPhone pode ser o novo Santo Graal do cinema independente? 📱🎬

A resposta, em breve, na Berlinale!

Brady Corbet Revela Que The Brutalist Não Lhe Rendeu Um Único Dólar – Mas Portugal Ajudou a Salvar as Suas Finanças

Apesar de ser um dos filmes mais nomeados nesta temporada de prémios, The Brutalist, de Brady Corbet, não trouxe qualquer retorno financeiro para o realizador. No entanto, Portugal teve um papel inesperado na sua sobrevivência profissional.

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Um Filme Premiado, Mas Sem Pagamento 💸🎬

Corbet, conhecido por Vox Lux, participou recentemente no podcast WTF de Marc Maron, onde discutiu o seu épico sobre a imigração nos EUA, nomeado para 10 Óscares. Durante a entrevista, revelou que, após anos sem rendimento, só recentemente conseguiu ganhar dinheiro através de campanhas publicitárias em Portugal.

“Fazer publicidade em Portugal foi a primeira vez em anos que consegui ganhar algum dinheiro,” admitiu o realizador, sublinhando a dificuldade em manter uma carreira independente no cinema.

Corbet, que escreveu The Brutalist em parceria com a sua esposa e colaboradora Mona Fastvold, confirmou que “não ganhámos um único dólar com os últimos dois filmes que fizemos”. Quando Maron demonstrou surpresa, Corbet reforçou: “Sim. Literalmente zero. Tivemos de sobreviver com um salário de há três anos.”

Diretores Nomeados para Óscar em Dificuldades Financeiras 🏆🏚️

Corbet destacou que muitos realizadores na mesma posição passam por dificuldades financeiras, mesmo tendo filmes em destaque na temporada de prémios:

“Já falei com muitos cineastas nomeados este ano que não conseguem pagar a renda.”

A razão? Os diretores passam meses em campanhas promocionais sem qualquer remuneração. Corbet sublinha que, desde a estreia do filme em setembro, tem viajado constantemente e não conseguiu aceitar nenhum outro trabalho, nem sequer um projeto de escrita.

“É um interrogatório de seis meses. Estás em viagem constante, mas também trabalhas aos sábados e domingos. Não tenho um dia de descanso desde o Natal. Fiz umas 90 entrevistas só na semana passada.”

O Reconhecimento de Natalie Portman 🎭✨

A atriz Natalie Portman, que trabalhou com Corbet em Vox Lux (2018), publicou um artigo no Deadline em que elogiou a sua abordagem cinematográfica:

“Os épicos de pequena escala de Brady — com The Brutalist à cabeça — estão a transformar a forma como os filmes são feitos na nossa era de conteúdo algorítmico e fadiga de franquias.”

The Brutalist: Um Filme de Peso na Temporada de Prémios 🎥🏛️

Com nomeações para Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Realização e Melhor Argumento, The Brutalist igualou Wicked como o segundo filme mais nomeado, apenas atrás de Emilia Pérez da Netflix.

A longa-metragem de 215 minutos, com um intervalo de 15 minutos, acompanha a história do arquiteto judeu húngaro László Tóth (Adrien Brody), que emigra para os EUA após sobreviver ao Holocausto. Instalado na Pensilvânia e à espera da chegada da sua esposa Erzsébet (Felicity Jones), Tóth é descoberto por um industrial rico (Guy Pearce). O filme percorre três décadas da América pós-guerra e aborda as relações entre criatividade, exploração e alienação.

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Com um impacto tão profundo no cinema contemporâneo, The Brutalist não só está a redefinir o género épico, como também está a expor a dura realidade da sobrevivência no mundo da realização independente. E, como prova, Portugal acabou por ser um aliado improvável na trajetória de Corbet, garantindo-lhe um pouco de estabilidade financeira enquanto promovia o seu filme.