Apple Cancela Mystic Quest

A série de comédia “Mythic Quest”, centrada no desenvolvimento de videojogos, será encerrada após a quarta temporada. A Apple TV+ confirmou que a próxima temporada será a última, marcando o fim de uma das suas primeiras séries originais.

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A decisão de encerrar a série foi anunciada pelos produtores executivos Megan Ganz, David Hornsby e Rob McElhenney, que expressaram gratidão aos fãs e à Apple TV+ pelo apoio ao longo dos anos. Para oferecer um encerramento adequado, será lançada uma versão reeditada do final da quarta temporada, proporcionando um desfecho mais satisfatório para os espectadores.  

“Mythic Quest” estreou em 2020 e destacou-se por retratar, com humor e perspicácia, os bastidores de um estúdio de desenvolvimento de videojogos. A série contou com um elenco talentoso, incluindo Rob McElhenney, Charlotte Nicdao, Danny Pudi, Ashly Burch, Imani Hakim e Jessie Ennis. Ao longo de quatro temporadas, explorou temas como criatividade, ego, amizade e os desafios da indústria dos videojogos. 

A versão reeditada do episódio final está prevista para ser disponibilizada na Apple TV+ em meados de abril, oferecendo aos fãs uma despedida apropriada.  

🐉 O Tigre e o Dragão Regressa — Agora em Série! A Amazon Prepara-se para Ressuscitar o Mito das Artes Marciais

É oficial: O Tigre e o Dragão, o épico wuxia que conquistou o mundo no virar do milénio, vai voltar. Mas não ao grande ecrã — desta vez, o palco será o streaming, com a Amazon Prime Video a desenvolver uma nova adaptação em formato de série. E não estamos a falar de uma simples sequela ou remake: este é um regresso às origens literárias da lenda.

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Baseada no romance homónimo de Wang Dulu, a nova série será uma exploração renovada da história de Shu Lien e Mu Bai, dois guerreiros divididos entre o amor e o dever, enquanto o seu mundo entra em choque com a modernidade. A produção está ainda numa fase inicial, sem elenco confirmado nem datas de estreia apontadas — mas as expectativas já estão nas nuvens.

O regresso do wuxia ao Ocidente?

Para os menos familiarizados, wuxia é o género chinês que mistura artes marciais, romance, honra, códigos morais e acrobacias poéticas em cima de bambus. Uma espécie de Shakespeare de sabre na mão e com levitações coreografadas. E O Tigre e o Dragão foi o grande responsável por introduzir o género a audiências ocidentais em massa.

O filme de Ang Lee, lançado em 2000, não foi apenas um sucesso global — foi um fenómeno. Ganhou 4 Óscares(incluindo Melhor Filme Estrangeiro), tornou-se a maior bilheteira de sempre para um filme de língua não inglesa nos EUA, e consolidou o estatuto lendário de Chow Yun-FatMichelle Yeoh e da então estreante Zhang Ziyi. Além disso, provou que o cinema de Hong Kong podia viajar… e encantar.

Quem está por trás da nova série?

A Amazon e a Sony Pictures Television lideram a produção, com nomes de peso na equipa criativa. O argumento está a cargo de Jason Ning, conhecido pelo seu trabalho em séries como PerceptionLúcifer e, mais recentemente, Os Irmãos Sun. A produção executiva será de Ron D. Moore, o responsável por sucessos como For All Mankind e Outlander, e atualmente também envolvido na adaptação de God of War para a Amazon.

O objetivo declarado é claro: dar nova vida a uma narrativa clássica, com “paisagens deslumbrantes e ação espetacular”, enquanto se explora o dilema existencial de dois guerreiros entre o dever e o amor. O que nos leva a crer que o tom será mais introspectivo e emocional do que meramente acrobático. Ou seja: uma série wuxia com coração.

Uma saga com raízes profundas

Importa lembrar que O Tigre e o Dragão é apenas uma parte de um universo literário mais vasto. A chamada Pentalogia do Ferro, escrita por Wang Dulu entre as décadas de 1930 e 1940, é composta por cinco romances:

  1. Crane Startles Kunlun
  2. Precious Sword, Golden Hairpin
  3. Sword Force, Pearl Shine
  4. Crouching Tiger, Hidden Dragon (o título original)
  5. Iron Knight, Silver Vase

A saga literária é uma epopeia romântica e filosófica que explora o peso da honra, os dilemas do desejo e o declínio de um mundo governado por códigos. E a série da Amazon promete resgatar precisamente essa densidade emocional e cultural, para além das lutas coreografadas.

Depois da espada do destino… nova esperança

Vale lembrar que em 2016 a Netflix tentou uma sequela com O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino, realizado por Yuen Wo-Ping, lendário coreógrafo de artes marciais (MatrixKill Bill). O filme contava com Donnie YenHarry Shum Jr. e o regresso solitário de Michelle Yeoh. Mas o resultado foi morno — tanto na crítica como no impacto cultural.

Agora, a Amazon parece querer fazer diferente: ir à origem, com tempo para desenvolver personagens, relações e tensões — algo que uma série, bem feita, pode oferecer melhor que um filme de duas horas.

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🎬 O Tigre e o Dragão regressa ao ecrã, mas com fôlego renovado e um novo formato. Se tudo correr como prometido, a série da Amazon poderá não só reviver um clássico, como abrir as portas para uma nova era de wuxia nas plataformas de streaming. E nós, cinéfilos de coração, estaremos à espreita… como guerreiros no telhado.

Finalmente, os Duplos Têm o Seu Óscar: A Nova Categoria Que Vai Fazer História em Hollywood

Depois de décadas a saltar de prédios, a ser arrastados por carros, a levar murros (e a dá-los) no lugar dos astros de cinema… os duplos vão finalmente subir ao palco mais célebre do mundo. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou oficialmente a criação de uma nova categoria competitiva nos Óscares: Melhor Design de Duplos (tradução literal de Best Stunt Design), cuja primeira estatueta será entregue em 2028 — precisamente no ano do centenário da cerimónia.

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Para muitos, já vem tarde. Para outros, é um passo gigantesco rumo à valorização de uma profissão tão fundamental quanto invisível. Seja como for, os verdadeiros heróis anónimos de Hollywood vão, finalmente, deixar de ser apenas créditos rápidos no final de um blockbuster e passar a ser celebrados com o brilho dourado que merecem.

“Arriscam a vida para que os outros brilhem”

O anúncio, feito esta quinta-feira pelo Conselho de Governadores da Academia, deixa claro que o trabalho dos duplos faz parte do ADN do cinema desde os seus primórdios. “Temos orgulho de homenagear o trabalho inovador desses artistas técnicos e criativos”, referiram Bill Kramer (CEO) e Janet Yang (Presidente da Academia), num comunicado que transparece um misto de celebração e mea culpa tardio.

E é difícil não lhes dar razão. Numa indústria onde se atribui um Óscar a alguém que escreveu um argumento durante meses num quarto com vista para um beco — como ironizou Drew Pearce, argumentista de Profissão: Perigo — parece mais do que justo premiar também quem se pendura em helicópteros, mergulha de arranha-céus e leva pancada a sério em nome do entretenimento.

Um empurrão da cultura pop… e de Ryan Gosling

Se houve um filme que contribuiu directamente para reacender esta discussão foi Profissão: Perigo (The Fall Guy), protagonizado por Ryan Gosling e Emily Blunt. A longa-metragem homenageia precisamente a profissão dos duplos e foi ovacionada por trazer os bastidores das acrobacias para o centro da narrativa.

Na cerimónia dos Óscares de 2024, os dois atores apresentaram uma montagem tributo ao trabalho dos duplos, com cenas de ação que iam desde os tempos de Charlie Chaplin até aos dias explosivos de John Wick. A mensagem era clara: o espetáculo é deles, mesmo quando não vemos os seus rostos.

O filme acabou por vencer o prémio de Melhor Elenco de Duplos nos Screen Actors Guild Awards — uma das poucas cerimónias que, até agora, dava palco a esta especialidade. Mas a pressão para que também a Academia se mexesse tornou-se impossível de ignorar.

Uma cerimónia que vai mudar o jogo

A nova categoria vai entrar em vigor com os filmes lançados em 2027, o que significa que os primeiros duplos galardoados com um Óscar subirão ao palco em 2028. As regras de elegibilidade e os critérios de votação ainda serão anunciados — com tempo, prometeram os organizadores.

Mas uma coisa é certa: isto não é só uma vitória simbólica. É o reconhecimento de que o cinema, sobretudo na sua vertente mais comercial e espetacular, vive e respira acrobacias, coreografias, riscos calculados e suor escondido. Que seria de Mad Max: Estrada da Fúria sem os seus duplos? Ou de Matrix sem as lutas em câmara lenta? Ou até mesmo dos saltos mortais de Indiana Jones?

A era dos duplos chegou… com justiça e impacto

Num momento em que a Academia tem procurado diversificar e atualizar os Óscares — criando novas categorias como Melhor Casting, que terá estreia em 2026 — este reconhecimento não é apenas justo. É necessário. Num tempo em que se discute tanto o equilíbrio entre CGI e ação prática, é refrescante ver Hollywood a premiar o elemento mais humano (e perigoso) do cinema de ação: quem o faz a sério.

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🎬 2028 será um ano histórico nos Óscares. Não só pela efeméride dos 100 anos da cerimónia, mas porque, finalmente, aqueles que se magoam para que os outros brilhem, vão poder subir ao palco e ser aplaudidos… de cara destapada.

🎥 O Filme Que Stephen King Não Aguentou Ver Até ao Fim

 Já Está Disponível em Streaming — Também em Portugal

Quando o mestre do terror diz que não conseguiu suportar um filme até ao fim… talvez valha a pena (re)ver, nem que seja por pura curiosidade. Stephen King, autor de clássicos como O Iluminado e Carrie, confessou recentemente que há um único filme que abandonou a meio — e não, não era um slasher de baixo orçamento ou uma adaptação duvidosa de uma das suas próprias obras. Era nada mais, nada menos do que… Transformers.

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Sim, o filme de 2007 realizado por Michael Bay, aquele mesmo onde robôs gigantes se transformam em carros e o som parece ter sido desenhado para colapsar colunas de som.

O tweet que lançou o caos

Em 2022, Stephen King escreveu nas redes sociais:

“Transformers é o único filme que não consegui ver até ao fim. E já sou adulto há décadas.”

A internet entrou em combustão, entre gargalhadas, incredulidade e muita gente a correr para rever o filme só para tentar perceber o que o incomodou tanto.

King nunca entrou em detalhes, mas os suspeitos do costume estão à vista: enredo caótico, excesso de CGI, ritmo alucinante, e diálogos que fazem um episódio de Power Rangers soar a Shakespeare. Ou talvez tenha sido mesmo só uma dor de cabeça provocada por explosões a cada dois minutos.

E agora… está disponível em Portugal

Se quiseres tirar as tuas próprias conclusões, Transformers (2007) está disponível em várias plataformas de streaming acessíveis em Portugal:

  • 📺 SkyShowtime – Disponível no catálogo, com legendas em português
  • 📺 Apple TV (aluguer ou compra digital) – A partir de 3,99€
  • 📺 Google TV / YouTube Filmes – Também disponível para aluguer ou compra
  • 📺 Amazon Prime Video – Pode não estar incluído na subscrição base, mas disponível para compra

Infelizmente, não está incluído na Netflix Portugal nem na HBO Max, pelo menos nesta fase.

Vale a pena (re)ver?

Depende. Se és fã de ação barulhenta, explosões coreografadas, robôs em guerra, e tens tolerância para a realização ultra-estimulante de Michael Bay, então há ali diversão garantida — ou pelo menos uma viagem nostálgica ao início dos anos 2000.

Mas se és do tipo que aprecia cinema com subtileza e profundidade… talvez compreendas o gesto de Stephen King antes da primeira hora.

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🎬 Em suma: Transformers pode ter sido demais para Stephen King, mas isso não significa que não mereça uma segunda chance — nem que seja para poderes dizer “eu aguentei até ao fim”. E em Portugal, não há desculpas: o filme está a apenas uns cliques de distância.

Netflix vs França: A Nova Guerra do Streaming Travada a 24 Imagens por Segundo

🎬 

Há muito que o mundo do cinema deixou de ser apenas sobre realizadores, estrelas de Hollywood e prémios dourados. Hoje, a verdadeira batalha acontece nos bastidores — entre algoritmos de plataformas e decretos governamentais. E a mais recente frente de combate situa-se em solo francês, onde a Netflix decidiu bater o pé (ou melhor, bater à porta do Conselho de Estado) contra aquilo que considera ser uma cronologia “arcaica” digna de uma bobine de celulóide empoeirada.

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15 Meses de Espera… Sacrilégio ou Proteção Cultural?

O cerne da questão? Um decreto francês, datado de 13 de fevereiro de 2025, que obriga as plataformas de streaming a esperar 15 meses para poderem exibir um filme após a sua estreia nos cinemas franceses. Sim, 15 meses. Tempo suficiente para nascer um bebé, plantar um vinhedo ou ver cinco temporadas de Emily in Paris — mas demasiado, segundo a Netflix, para manter o público interessado.

A plataforma norte-americana, que investe cerca de 50 milhões de euros por ano no cinema francês (equivalente a 4% das suas receitas no país), quer ver esse prazo reduzido para 12 meses — mas sem mexer no cheque. Ou seja, quer mais liberdade, mas sem aumentar a mesada. Levaram o caso ao Conselho de Estado, alegando que estão a ser obrigados a cumprir um acordo que nunca assinaram. Curiosamente, o acordo foi subscrito por France Télévisions, Canal+, TF1 e Disney. E é aqui que a coisa aquece…

Canal+ e Disney: Os Alinhados com Benefícios

O sistema francês é, na sua essência, uma troca: quanto mais uma empresa investe no cinema nacional, mais cedo pode exibir os filmes. Canal+, por exemplo, é o maior investidor e pode transmitir obras cinematográficas apenas seis meses após a estreia nas salas. Um luxo conquistado com um investimento de pelo menos 480 milhões de euros até 2027.

A Disney, não querendo ficar atrás no desfile gaulês, também negociou com mestria: reduziu o seu prazo de espera de 17 para 9 meses. Em troca, aumentou a sua contribuição para a criação audiovisual francesa de 20% para 25% das suas receitas líquidas no país. Um belo acordo, mas que exige sacrifícios — principalmente para quem, como a Netflix, prefere o modelo norte-americano de “estreia simultânea e já agora aqui vai uma minissérie documental sobre o assunto”.

A Europa Ainda Resiste

Nos EUA, os filmes saltam para o streaming em 45 dias, quando não em simultâneo com os cinemas. Na Europa, e sobretudo em França, a lógica é diferente. Por muito que os tempos mudem, o país mantém o seu estatuto de bastião da proteção cultural. Antes de 2022, as plataformas tinham de esperar 36 meses (!) para transmitir um filme. Sim, três anos. Uma eternidade digital.

E não é só saudosismo. Trata-se de proteger o ecossistema cinematográfico: as salas, os festivais, os pequenos distribuidores. A França vê o cinema como património nacional — e não como mais um conteúdo na grelha entre Bridgerton e o novo reality show de cozinheiros e cães falantes.

Uma Luta Pela Janela… Mas Também Pelo Futuro

Chamam-lhe “a janela de exibição” — mas esta não tem cortinas leves, tem grades de ferro. E se a Netflix quer alargá-la (ou arrombá-la, dependendo da perspetiva), fá-lo com intenções claras: adaptar o mercado europeu ao seu modelo de negócio global.

O problema? Nem todos os países estão dispostos a transformar os seus cinemas em anexos de um catálogo digital. O que está em jogo aqui não é apenas um número de meses, mas sim a soberania cultural, o financiamento da produção local e a própria definição de “cinema” em tempos de binge-watching.

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🎬 Netflix vs França não é apenas um litígio técnico — é um novo episódio de uma série em andamento chamada “Quem Manda no Cinema?”. A resposta, para já, continua a ser… à la française.

👹 Predator: Killer of Killers — O Regresso Implacável do Caçador Supremo… Agora em Versão Animada!

Quando pensávamos que já tínhamos visto todas as variações possíveis do lendário extraterrestre caçador, eis que o universo Predator nos prepara mais uma surpresa — e das boas. Predator: Killer of Killers estreia em exclusivo no Disney+ a 6 de junho de 2025 e promete ser a entrada mais ousada, violenta e estilizada da saga até à data… sem uma única imagem em live-action.

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Se Prey (2022) nos devolveu a fé na franquia com uma abordagem minimalista e histórica, Killer of Killers eleva a fasquia criativa: três histórias, três épocas, três guerreiros lendários — todos a enfrentarem o mesmo pesadelo intergaláctico.

Animação com sangue nas veias e dentes afiados

Desta vez, o franchise salta do ecrã tradicional para a animação adulta — e não estamos a falar de animação bonitinha e inofensiva. Estamos a falar de vísceras, violência estilizada e adrenalina em alta rotação. Um pouco como se Love, Death & Robots tivesse decidido caçar um Predator.

A direção está a cargo de Dan Trachtenberg, que nos deu o excelente Prey, agora em colaboração com Josh Wassung. A dupla promete algo muito para além de um mero spin-off animado: esta é uma verdadeira antologia de ação brutal que atravessa séculos de história e lendas — e que coloca o Predator como a ameaça intemporal que sempre foi.

Três guerreiros, um só destino

Ao estilo de uma antologia, o filme apresenta três segmentos distintos:

  • Uma guerreira viking, endurecida pela dor e movida por vingança, que enfrenta o Predator nas florestas geladas do norte;
  • Um ninja japonês, em pleno Período Sengoku, que descobre que nem todos os demónios vêm dos mitos — alguns vêm das estrelas;
  • Um piloto da Segunda Guerra Mundial, em queda livre num campo de batalha que esconde um inimigo ainda mais letal do que os nazis.

Três tempos, três atmosferas, três estilos de animação distintos — tudo envolto na mística e ferocidade do caçador mais implacável da ficção científica. Se tudo correr como prometido, este será um Predator como nunca vimos: mais experimental, mais intenso e com liberdade total para explorar violência, estética e mitologia.

Uma lufada de ar fresco no ADN do franchise

Depois de décadas de altos e baixos (sim, ainda temos pesadelos com Alien vs Predator: Requiem), parece que a 20th Century Studios está finalmente a perceber que o Predator precisa de se reinventar, não apenas repetir fórmulas. Killer of Killers faz isso mesmo: respeita as raízes — o silêncio, o suspense, a brutalidade — mas vira o jogo visual e narrativamente.

É também uma forma de manter o franchise vivo entre filmes maiores. Com a sequela de Prey já em preparação, esta entrada animada serve como aperitivo sangrento e provocador. E o melhor? Não precisa de compromisso com continuidade — cada segmento é uma cápsula, uma luta até à morte, um embate entre instinto humano e tecnologia alienígena.

Onde e quando ver

Predator: Killer of Killers chega a Portugal a 6 de junho de 2025em exclusivo no Disney+, através do hub Star. Será disponibilizado num só bloco (ou seja, nada de esperas semanais) e promete causar furor entre fãs da saga, da animação adulta e de todos os que sentem falta de uma boa dose de sobrevivência selvagem com garra.

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🎬 Se achavas que o Predator já não conseguia surpreender… prepara-te para um regresso sangrento, histórico e absolutamente alucinante. Porque há caçadores… e depois há o Killer of Killers.

🚣‍♂️ Remando Para o Ouro : George Clooney Conduz-nos à Vitória Olímpica com Coração e Força de Braços

Há histórias que não precisam de truques, super-heróis ou viagens no tempo para nos prender ao ecrã. Precisam apenas de emoção, suor, coragem… e uma boa dose de remo. Remando Para o Ouro estreia este domingo, 13 de abril, às 21h40 no TVCine Top, e é uma daquelas surpresas que mereciam ter chegado às salas de cinema portuguesas. Realizado por George Clooney, o filme é uma poderosa homenagem ao espírito de superação — e uma aula de História que nos leva a bordo de um barco onde se rema não só contra a corrente, mas contra o destino.

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De Seattle para Berlim: o poder de uma equipa improvável

Baseado no bestseller The Boys In The Boat, de Daniel James Brown, o filme leva-nos até à década de 1930, em plena Grande Depressão. É neste cenário de incerteza económica e desafios sociais que conhecemos a equipa de remo da Universidade de Washington — um grupo de jovens com origens humildes, pouco mais do que rapazes comuns com pouco dinheiro, mas com uma vontade descomunal de vencer.

Empurrados por um treinador rigoroso e visionário (interpretado por Joel Edgerton), estes jovens enfrentam obstáculos dentro e fora da água: adversários mais ricos e bem equipados, o desprezo de quem duvida do seu valor, e a ameaça ideológica do nazismo a crescer na Alemanha. Mas o desafio maior está reservado para Berlim, nos Jogos Olímpicos de 1936, onde competem contra a temível e propagandística equipa alemã de Hitler.

Clooney no leme, Edgerton no comando

George Clooney regressa à realização com uma obra que equilibra na perfeição o drama humano com o espetáculo desportivo. Conhecido tanto pelo charme como pela sua inteligência política, Clooney apresenta aqui um filme que fala de coragem sem recorrer ao melodrama fácil, e que não esconde as tensões políticas do período. Tudo com um ritmo elegante — como um bom barco de competição que desliza pela água sem alarido.

Joel Edgerton lidera o elenco com a habitual presença firme e contida, mas são os jovens atletas, em particular Callum Turner e Jack Mulhern, que trazem ao filme o coração e a vulnerabilidade necessários. A química entre os membros da equipa é palpável, e é esse espírito de camaradagem que faz de Remando Para o Ouro um drama de equipa que nunca perde a sua bússola emocional.

Mais do que um filme desportivo

Não te deixes enganar pelo tema. Sim, há corridas de remo filmadas com um sentido de urgência quase visceral. Sim, há treinos duros, tensão entre colegas, adversários intimidantes. Mas Remando Para o Ouro é, acima de tudo, um filme sobre o poder da união, sobre ultrapassar limites e provar que o impossível é apenas uma linha que se pode atravessar com esforço, fé e determinação.

Se a referência a Chariots of Fire (Carruagens de Fogo) te parece justa, é porque o filme partilha desse espírito nobre e inspirador — só que aqui, trocam-se os corredores pela água e as pistas pelas ondas.

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🎬 Remando Para o Ouro estreia em exclusivo nos Canais TVCine, este domingo, 13 de abril, às 21h40. Um daqueles filmes para ver em grupo, discutir depois e lembrar durante muito tempo.

🍂 Folhas Caídas: Uma História de Amor com Vodka e Melancolia Estreia na Filmin

Chega este mês à Filmin Portugal uma daquelas pérolas cinematográficas que não aparecem todos os dias. Chama-se Folhas Caídas (Kuolleet lehdet, no original finlandês) e é assinada por Aki Kaurismäki, um dos mais singulares e acarinhados realizadores do cinema europeu. 🎬

Aclamado em Cannes, onde venceu o Prémio do Júri, o filme foi desde logo apontado como uma obra-prima discreta, comovente e irresistivelmente humana. Um retrato de duas almas solitárias a tentarem encontrar-se num mundo frio — em todos os sentidos.

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Um Amor Tímido, Mas Profundo

Folhas Caídas conta a história de Ansa e Hollapa, dois trabalhadores precários da Helsínquia contemporânea que se conhecem por acaso numa noite aparentemente banal. Ela trabalha num supermercado, ele num estaleiro — dois destinos cruzados pelo acaso e pela solidão.

A partir deste encontro, Aki Kaurismäki constrói um romance minimalista, com diálogos curtos, silêncios longos e gestos contidos, mas com uma carga emocional esmagadora. O resultado é um filme onde o que não se diz pesa tanto como o que se diz — e onde cada olhar vale mais do que mil palavras.

Entre tragos de vodka e sorrisos envergonhados, os protagonistas tentam construir algo juntos. Algo simples, mas precioso: um lugar onde possam finalmente pertencer.

Kaurismäki no Seu Melhor

Com uma carreira marcada por obras como O Homem Sem PassadoLuzes na Escuridão ou Le HavreKaurismäki volta aqui à sua essência: personagens melancólicos mas cheios de dignidade, uma estética vintage encantadoramente anacrónica, e um humor seco que se insinua quando menos se espera. 🥃

A fotografia é sóbria mas belíssima, a banda sonora alterna entre fado finlandês e rock à antiga, e o ritmo pausado convida à contemplação. É cinema como já se faz pouco — e como tanta falta faz.

Como escreveu um crítico francês após a estreia em Cannes: “Kaurismäki filma como se o mundo estivesse sempre prestes a acabar… mas ainda assim vale a pena amar.” 💔❤️

Um Filme para Sentir — e Repetir

Folhas Caídas não grita, não chora, não dramatiza. Limita-se a existir — e a mostrar-nos que, por vezes, isso é tudo o que é preciso. É um filme para quem gosta de cinema com alma, com tempo e com ternura. Um verdadeiro antídoto para o ruído e o cinismo que tantas vezes dominam os ecrãs.

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📅 Já disponível na Filmin Portugal, esta é uma estreia imperdível para quem valoriza as pequenas grandes histórias. E para quem ainda acredita que, mesmo entre as ruínas, é possível encontrar amor.

🎭 A Verdadeira Dor de Jesse Eisenberg Estreia a 16 de Abril no Disney+

Depois de conquistar elogios da crítica e da indústria, e de valer um Óscar a Kieran Culkin, o comovente drama A Verdadeira Dor (A Real Pain) tem finalmente data marcada para estreia em streaming em Portugal: 16 de abril no Disney+. 🎬✨

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Escrito e realizado por Jesse Eisenberg, que também protagoniza o filme ao lado de Kieran CulkinA Verdadeira Dorfoi um dos títulos mais falados da temporada de prémios — especialmente após a sua exibição em festivais internacionais, onde foi recebido com entusiasmo quase unânime.

Uma Viagem de Emoções… e Conflitos

O filme segue dois primos americanos, David (Eisenberg) e Benji (Culkin), que embarcam numa viagem até à Polónia para fazer um circuito de memória do Holocausto. O que começa como uma peregrinação simbólica e cultural, rapidamente se transforma numa jornada de confronto familiar, culpa intergeracional e feridas não saradas.

É uma história que equilibra o drama emocional com momentos de ironia subtil e humor agridoce — muito ao estilo do trabalho anterior de Jesse Eisenberg como argumentista e realizador, como vimos em When You Finish Saving the World.

Kieran Culkin: Um Óscar Mais Que Merecido 🏆

Após se destacar em Succession, Kieran Culkin teve aqui a sua oportunidade de brilhar no grande ecrã — e não a desperdiçou. A sua interpretação como Benji, uma personagem explosiva, melancólica e profundamente humana, valeu-lhe o Óscar de Melhor Ator Secundário numa temporada recheada de talento. É uma performance que oscila entre o caos e a ternura, e que confirma Culkin como um dos actores mais interessantes da sua geração.

Jesse Eisenberg, por sua vez, além da interpretação contida e intensa, confirma-se como um realizador com uma sensibilidade autoral muito própria, capaz de explorar temas densos com subtileza e autenticidade.

Estreia no Disney+ em Abril

Depois da estreia nos cinemas portugueses em janeiro, A Verdadeira Dor chega agora ao grande público via streaming, permitindo que mais espectadores tenham acesso a este pequeno grande filme. A estreia na plataforma está marcada para 16 de abril, exactamente três meses após a estreia nas salas nacionais.

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Com apenas 90 minutos de duração, é uma obra contida mas profundamente impactante — e ideal para quem procura cinema independente com substância, emoção e uma reflexão pungente sobre a memória colectiva e as relações familiares.

Love, Death + Robots  Está de Volta: Temporada 4 Estreia em Maio na Netflix 

Preparem os circuitos cerebrais e afinem os sentidos: a antologia mais ousada, estilizada e imprevisível da Netflix está de regresso. 💥 A quarta temporada de Love, Death + Robots estreia-se no dia 15 de maio, prometendo mais uma dose de ficção científica, terror, fantasia e animação de cortar a respiração.

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Desde a sua estreia em 2019, a série criada por Tim Miller (Deadpool) e com produção executiva de David Fincher(MindhunterO Assassino) conquistou fãs com o seu formato singular: cada episódio é uma curta-metragem independente, com estilo visual e narrativa próprios — e todos os anos consegue surpreender com novas abordagens, novos mundos e… novos pesadelos.

Um Novo Banquete Visual 🎨

No mais recente trailer revelado pela Netflix, podemos antever uma nova fornada de episódios visualmente deslumbrantes e tematicamente provocadores. O criador Tim Miller adiantou ao portal Tudum que continua a procurar “uma mistura de terror, ficção científica e fantasia”, acrescentando que a série trabalha com “escritores e artistas absolutamente fantásticos”. E acredita-se — porque as temporadas anteriores já o provaram — que isso se vai refletir mais uma vez em qualidade e ousadia.

Na realização, destaca-se novamente a presença de Jennifer Yuh Nelson, que regressa como realizadora supervisora. A cineasta, conhecida pelo seu trabalho em O Panda do Kung Fu 2, tem sido uma das peças-chave na coesão estética da antologia, mesmo com a variedade de estilos e equipas.

Curtas, Mas Impactantes

Cada episódio de Love, Death + Robots é criado por uma equipa de artistas diferente — o que significa que o espectador nunca sabe o que esperar. Em poucos minutos, somos atirados para mundos distantes, futuros distópicos, realidades alternativas ou experiências de pura violência estilizada. É uma viagem para quem gosta de animação adulta, provocadora e, por vezes, completamente insana. 🧬

Com episódios que variam do absurdo ao comovente, da sátira ao puro existencialismo, a série tem vindo a consolidar o seu lugar como um dos projetos mais arrojados da Netflix — e uma montra invejável do que de melhor se faz na animação contemporânea para adultos.

Prontos Para a Quarta Volta? 🚀

Ainda não foram revelados os títulos ou sinopses dos novos episódios, mas se o passado serve de referência, podemos esperar criaturas mutantes, robôs com crises existenciais, humanos em situações extremas… e animações de deixar qualquer maxilar caído.

Se é fã de animação experimental, ficção científica bem escrita e mundos que desafiam as leis da lógica (e da física), marque já na agenda: 15 de maio, na NetflixLove, Death + Robots está de volta — e não quer saber se está preparado ou não.

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 The Last of Us Já Tem Terceira Temporada Confirmada — Antes Mesmo da Estreia da Segunda!

Os fãs de Joel e Ellie podem respirar de alívio (ou ansiedade?): a Max confirmou oficialmente a renovação de The Last of Us para uma terceira temporada, mesmo antes da estreia da nova leva de episódios, agendada para 14 de abril. Esta aposta antecipada mostra a confiança da HBO no poder narrativo e emocional desta que já é uma das séries mais aclamadas dos últimos anos. 🎮📺

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Com base no universo criado por Neil Druckmann no icónico videojogo da Naughty Dog, e adaptada para televisão por Craig Mazin (Chernobyl), a série continua a conquistar fãs e crítica com o seu retrato cru, visceral e profundamente humano de um mundo pós-apocalíptico.

Cinco Anos Depois…

segunda temporada, composta por sete episódios, avança cronologicamente cinco anos desde o final da primeira. Segundo a sinopse oficial, Joel e Ellie serão forçados a enfrentar novas ameaças, tensões internas e um mundo ainda mais caótico e imprevisível.

O elenco principal regressa em força com:

  • Pedro Pascal como Joel
  • Bella Ramsey como Ellie
  • Gabriel Luna como Tommy
  • Rutina Wesley como Maria

Mas há também reforços de peso no elenco:

  • Kaitlyn Dever como Abby
  • Isabela Merced como Dina
  • Young Mazino como Jesse
  • Ariela Barer como Mel
  • Tati Gabrielle como Nora
  • Spencer Lord como Owen
  • Danny Ramirez como Manny
  • Jeffrey Wright como Isaac
  • E uma participação especial de Catherine O’Hara como atriz convidada 🎭

Entusiasmo Dentro e Fora do Ecrã

Para a HBO, a renovação precoce faz todo o sentido. Francesca Orsi, vice-presidente executiva da estação, elogiou o trabalho de Craig e Neil e afirmou que a nova temporada representa “uma conquista extraordinária”, adiantando:

“Estamos entusiasmados por levar o poder da narrativa de Craig e Neil para o que sabemos que será uma terceira temporada igualmente comovente e extraordinária.”

Também os criadores mostraram confiança no futuro da série. Craig Mazin afirmou que os resultados da nova temporada superaram as expectativas:

“Abordámos a segunda temporada com o objetivo de criar algo de que nos pudéssemos orgulhar.”

Já Neil Druckmann, que continua a acompanhar de perto a adaptação do seu próprio universo, agradeceu o apoio dos fãs e da equipa:

“É um privilégio continuar a contar a história de The Last of Us.”

Um Universo em Expansão

A primeira temporada de The Last of Us foi um fenómeno global, com audiências massivas, aclamação crítica e múltiplas nomeações para prémios. O realismo cru, os dilemas morais e a profundidade emocional tornaram-na mais do que uma simples adaptação de videojogo — transformaram-na num marco da televisão contemporânea.

Com a segunda temporada quase a estrear e a terceira já confirmada, tudo indica que a série está a construir um legado duradouro, mantendo a fasquia elevada e o público ansioso por mais.

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🧳 Agora é só preparar o coração para a viagem — porque, como já sabemos, The Last of Us não perdoa emoções.

👻 Fotografia Original de The Shining  Foi Descoberta… 45 Anos Depois!

Pode demorar, mas às vezes o cinema ainda nos reserva pequenos milagres. 🕰️ Quase meio século depois da estreia de The Shining (1980), foi finalmente descoberta a fotografia original usada naquele que é um dos finais mais enigmáticos e perturbadores da história do cinema. Sim, aquela imagem fantasmagórica do baile de 4 de Julho de 1921, com Jack Nicholson sorridente no centro… apesar da sua personagem, Jack Torrance, teoricamente ainda nem ter nascido naquela altura. 🪞

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Durante décadas, a origem da fotografia foi um dos muitos mistérios que alimentaram teorias e obsessões cinéfilas. Mas agora, graças ao trabalho conjunto de investigadores, historiadores e até utilizadores do Reddit, a verdade veio ao de cima.

Um Baile Real… com Pessoas Reais

A revelação foi feita por Alasdair Spark, académico reformado da Universidade de Winchester, através de uma publicação no Instagram da Getty. A foto original, explicou Spark, foi tirada a 14 de fevereiro de 1921, num baile de São Valentim no Royal Palace Hotel, em Kensington, pelo fotógrafo da agência Topical Press.

O homem originalmente presente no centro da fotografia — que no filme é substituído digitalmente por Nicholson — foi identificado como Santos Casani, um bailarino de salão londrino. A identificação foi possível graças ao uso de software de reconhecimento facial, e a imagem fazia parte de um conjunto de três fotografias tiradas nesse evento.

Uma Caça ao Tesouro Arquivística 🎞️

A procura pela imagem envolveu Spark, o jornalista do New York Times Arick Toller, e vários utilizadores dedicados do Reddit. Durante meses, seguiram pistas em bibliotecas, arquivos e bases de dados fotográficas, enfrentando becos sem saída e referências contraditórias. A suspeita inicial era de que a foto tivesse sido obtida da BBC Hulton Library, mas o rasto parecia perdido.

Até que Spark decidiu explorar os arquivos da Getty Images, que herdou o acervo da Hulton. E aí encontrou o que procurava: a foto tinha sido licenciada para a Hawk Films, produtora de Kubrick, a 10 de outubro de 1978, claramente para ser usada em The Shining.

Nem celebridades, nem cultos secretos — apenas “as melhores pessoas”

Ao contrário das teorias mais excêntricas — que especulavam que a imagem retratava membros de cultos, presidentes, banqueiros ou estrelas do vaudeville — Spark confirma que o retrato mostra apenas “pessoas comuns de Londres numa segunda-feira à noite”. Como dizia o gerente do Overlook Hotel no filme: “All the best people.”

A fotografia, agora digitalizada a partir do negativo original em vidro, foi restaurada com uma nitidez impressionante, revelando detalhes inéditos do momento captado. E se pensarmos que apenas Jack Nicholson foi acrescentado artificialmente à imagem… é de arrepiar. 📸

Um Mistério Resolvido — Mas a Magia Permanece

Desde a sua estreia, The Shining tem sido alvo de análises obsessivas, interpretações místicas e teorias conspirativas. Kubrick, como sempre, deixou o suficiente para que o espectador saísse da sala com mais perguntas do que respostas — e esta fotografia foi uma das chaves desse mistério. Agora, mesmo com o puzzle resolvido, o seu poder simbólico permanece intacto.

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A descoberta é um presente para os fãs de Kubrick e do cinema em geral, e uma prova de que há sempre algo novo para descobrir… mesmo 45 anos depois. 🎬

🎬 #MeToo na Europa: Cronologia de Uma Revolução Silenciosa no Cinema

O movimento #MeToo nasceu nos Estados Unidos, mas depressa alastrou a outras indústrias culturais em todo o mundo. Em França, a sua chegada foi lenta — mas quando irrompeu, abalou os alicerces de uma das cinematografias mais prestigiadas do mundo. Abaixo, traçamos uma cronologia dos principais marcos do #MeToo no cinema europeu, com especial destaque para a realidade francesa, onde a atriz Judith Godrèche se tornou o rosto de uma denúncia com impacto real e político.


📍 Outubro 2017 – O Início Global

Após a publicação de reportagens explosivas no New York Times e The New Yorker sobre Harvey Weinstein, milhares de mulheres em todo o mundo começaram a partilhar experiências de abuso sexual com a hashtag #MeToo. Nos EUA, nomes como Ashley Judd, Lupita Nyong’o ou Uma Thurman lideraram a denúncia.

Em França, a reação inicial foi mais contida — e até controversa.


📍 Janeiro 2018 – A Carta das 100

Um grupo de 100 mulheres francesas, incluindo Catherine Deneuve, publicou uma carta aberta no Le Monde criticando os “excessos” do movimento #MeToo e defendendo o “direito dos homens a importunar”. A carta causou indignação a nível internacional, sendo vista por muitos como uma reação conservadora disfarçada de defesa da liberdade sexual.


📍 2019 – Adèle Haenel e a Primeira Grande Denúncia

A atriz Adèle Haenel fez uma denúncia histórica ao acusar o realizador Christophe Ruggia de abuso sexual quando tinha entre 12 e 15 anos. A entrevista, publicada no site Mediapart, marcou uma viragem na perceção pública em França. Pela primeira vez, uma atriz de renome falava abertamente sobre abusos sofridos por um cineasta conhecido — e era levada a sério. 🎤


📍 2020 – O Caso Roman Polanski e os Césares em Rebuliço

A atribuição do César de Melhor Realização a Roman Polanski por J’accuse gerou protestos intensos. Polanski é procurado nos EUA por violação de menor desde os anos 70. Várias atrizes abandonaram a cerimónia em sinal de protesto, incluindo Adèle Haenel e Céline Sciamma. Foi um momento simbólico de rutura entre o cinema francês “institucional” e a nova geração. 🚨


📍 2022 – Judith Godrèche Rompe o Silêncio

A atriz Judith Godrèche revelou publicamente que teve uma relação com o realizador Benoît Jacquot iniciada quando tinha apenas 14 anos, acusando-o de violação e abuso de poder. Pouco depois, apresentou queixa contra o cineasta Jacques Doillon por factos semelhantes. Estes testemunhos abriram caminho para a criação de uma comissão de inquérito parlamentar na Assembleia Nacional francesa. 🧨


📍 Fevereiro 2024 – Um Discurso-Chave nos Césares

Judith Godrèche subiu ao palco da cerimónia dos Césares 2024 e fez um discurso emocional e acusatório, pedindo uma mudança radical na forma como o cinema francês lida com o abuso. O momento foi amplamente partilhado nas redes sociais e contribuiu para a aceleração de medidas legislativas.


📍 Abril 2025 – Relatório do Parlamento Francês

O inquérito parlamentar sobre violência sexual no setor cultural francês concluiu que o problema é sistémico. Foram propostas 86 medidas concretas, incluindo:

  • Regras para proteger menores
  • Fiscalização dos castings
  • Formação obrigatória em ética profissional
  • Canais de denúncia independentes

Judith Godrèche, após ler o relatório, voltou a insistir: “Agora ninguém pode fingir que não sabia.” 📚


📍 Em paralelo: Outras Vozes na Europa

  • Itália: O caso do ator e realizador Fausto Brizzi, acusado por várias mulheres de assédio, teve forte repercussão mediática, embora sem acusações formais.
  • Reino Unido: O escândalo com o ator e comediante Noel Clarke, acusado de abuso por mais de 20 mulheres, gerou enorme debate sobre a impunidade no setor televisivo britânico.
  • Espanha: O caso Rubiales, apesar de se passar no desporto, teve impacto cultural, impulsionando debates sobre o consentimento e abuso de poder.

Conclusão: O Cinema Está (Finalmente) a Ouvir?

O movimento #MeToo no cinema europeu ainda enfrenta resistência — por vezes subtil, outras vezes declarada. Mas a verdade é que mudanças concretas começam a acontecer, e figuras como Judith Godrèche, Adèle Haenel ou Céline Sciamma estão a reescrever as regras do silêncio.

🎥 Que venha um cinema onde talento não seja moeda de troca pelo silêncio. E onde os aplausos não abafem os gritos.

🎭 Judith Godrèche Exige Ação Política Após Relatório “Chocante” Sobre Abusos na Cultura Francesa

A atriz francesa Judith Godrèche voltou a posicionar-se como uma das vozes mais firmes do movimento #MeToo em França, depois da divulgação de um relatório parlamentar que descreve o panorama da violência moral, sexista e sexual no sector cultural francês como “sistémico, endémico e persistente”.
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Godrèche classificou as conclusões do inquérito como “chocantes” e “bastante assustadoras”, e apelou diretamente à classe política francesa para agir. Segundo a atriz, “mais ninguém pode dizer ‘não sabíamos’”. 📢

Um relatório com 86 recomendações… e muitas feridas expostas

O documento é o resultado de seis meses de audiências levadas a cabo por uma comissão de inquérito da Assembleia Nacional Francesa, presidida pela deputada ecologista Sandrine Rousseau, também ela uma reconhecida ativista feminista. Foram ouvidas mais de 350 pessoas de áreas como o cinema, teatro e televisão.

O relatório recomenda 86 medidas que visam regular e proteger os trabalhadores da cultura, entre elas:

  • Regras mais rígidas para castings
  • Monitorização especial de menores em ambientes de filmagem
  • Criação de canais de denúncia acessíveis e independentes
  • Formação obrigatória para quem ocupa cargos de chefia artística

Rousseau não poupou palavras: o setor cultural francês é, nas suas palavras, uma “máquina de triturar talentos”.

“O cinema é uma grande família incestuosa” 🎬

Numa entrevista à Franceinfo, Godrèche expressou frustração, mas não surpresa com o conteúdo do relatório:

“É impressionante e bastante assustador. Mas não estou surpreendida. Não esperava nada melhor.”

A atriz, que recentemente se tornou o rosto mais visível do #MeToo francês, sublinhou que o problema não está confinado ao cinema:

“As relações de poder e os abusos de poder são os mesmos que se encontram na Igreja, nas escolas, em todo o lado.”

Godrèche acusou publicamente o realizador Benoît Jacquot de violação, revelando que iniciou uma relação com ele quando tinha apenas 14 anos. Acusações semelhantes foram feitas contra Jacques Doillon, também realizador, o que levou à abertura de investigações judiciais distintas.

Uma luta que chegou ao coração do sistema 🎬⚖️

Godrèche insiste que a responsabilidade deve recair sobre os que ocupam posições de poder nos sets de filmagem:

“As pessoas com mais poder têm de assumir a responsabilidade pelo sofrimento dos que têm menos.”

A atriz tem-se afirmado não apenas como uma voz corajosa, mas como uma força mobilizadora. Em fevereiro deste ano, emocionou o público francês com um discurso poderoso na cerimónia dos Césares (os Óscares do cinema francês), onde denunciou a cultura de silêncio e impunidade.

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Este relatório surge como um ponto de viragem potencial — mas Judith Godrèche deixa claro que não basta “recomendar”. É preciso agir, legislar e transformar o sistema. Ou, como ela diz, deixar de fingir que não sabíamos.

🎥 Michael Cera Entra no Mundo Maravilhosamente Excêntrico de Wes Anderson em The Phoenician Scheme

📣 Alerta para os fãs do cinema milimetricamente simétrico e deliciosamente estranho: Michael Cera vai finalmente entrar no universo de Wes Anderson! O ator canadiano, conhecido pelo seu estilo peculiar e expressividade minimalista, junta-se ao elenco estelar de The Phoenician Scheme, o próximo filme do realizador de Asteroid CityThe Grand Budapest Hotel e The Royal Tenenbaums.

Depois de anos como fã confesso da obra de Anderson, Cera junta-se agora oficialmente ao clube. E fá-lo com um papel à medida da sua persona: excêntrico, fora do lugar… e com sotaque! 😄

Quem é quem neste novo delírio cinematográfico?

Em The Phoenician Scheme, Michael Cera interpreta Björn, um tutor norueguês contratado para educar os filhos do empresário Zsa-Zsa Korda, interpretado por Benicio Del Toro. Mas, como qualquer filme de Wes Anderson, o que começa com um plano simples rapidamente descamba numa viagem excêntrica pelo mundo. Björn acaba por se envolver numa odisseia internacional ao lado de Korda e da filha deste, Liesl — uma freira vivida por Mia Threapleton (filha de Kate Winslet, já agora).

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Com a habitual estética de paleta pastel, planos frontais e diálogos rápidos e carregados de subtexto, o filme promete mais um mergulho no universo andersoniano — onde o absurdo é tratado com a maior das elegâncias. 🎨

O sotaque norueguês (mais ou menos)

Michael Cera não quis brincar em serviço — mas também não quis soar a paródia. Para preparar o papel, trabalhou com um coach de diálogo e até pediu a um amigo norueguês para gravar as falas. O objetivo? Um sotaque “jovial, mas não ridículo”. Nas palavras do próprio:

“Não sei se os noruegueses vão vomitar quando ouvirem isto…” 😅

Mas lá está: este não é o mundo real. É o mundo de Wes Anderson, onde até o sotaque pode (e deve) ser cuidadosamente desalinhado. Como diria o próprio realizador, o realismo nunca foi o objetivo — a harmonia do absurdo, sim.

Um elenco digno de um catálogo de luxo

The Phoenician Scheme continua a tradição de reunir um elenco de sonho, misturando os suspeitos do costume (Jason Schwartzman, Tilda Swinton, Bill Murray, Adrien Brody…) com novas caras que encaixam como peças LEGO num diorama cuidadosamente encenado. A cada novo filme, Anderson parece montar uma nova família — onde os maneirismos, os figurinos e as pausas dramáticas fazem parte de uma língua própria.

A chegada de Michael Cera é mais do que natural. O seu humor seco e o ar perpetuamente deslocado fazem dele o candidato ideal para este tipo de cinema. E quem sabe se esta estreia não será apenas o primeiro de vários capítulos na colaboração entre os dois?

E quando chega?

Ainda não há data oficial de estreia para The Phoenician Scheme, mas tudo indica que o filme poderá estrear ainda em 2025, talvez com passagem por Cannes ou Veneza, como tem sido habitual nas obras de Anderson.

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Enquanto isso, resta-nos imaginar Cera de boina, blazer vintage e olhar enigmático, a recitar falas existencialistas com um sotaque norueguês inventado. E sinceramente? Já queremos ver isso no grande ecrã. 🍿

🎬 Werner Herzog Vai Receber Leão de Ouro em Veneza — Mas Reformado é que Ele Não Está!

O lendário realizador alemão Werner Herzog vai ser homenageado com o Leão de Ouro de carreira na 82.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, a decorrer entre 27 de agosto e 6 de setembro. A distinção celebra uma vida inteira de cinema ousado, físico, profundamente humano… e muitas vezes, um bocadinho louco (no melhor dos sentidos). 🦁

Herzog, conhecido por obras como Fitzcarraldo (1982), Aguirre, o Aventureiro (1972), Nosferatu, o Vampiro (1979) ou o perturbador documentário Grizzly Man (2005), é descrito pela organização do festival como “um cineasta físico e um caminhante incansável”. Nada mal para quem já conta 82 anos de idade — e ainda está, literalmente, a correr o mundo a filmar.

Um Romântico do Absurdo

Segundo Alberto Barbera, diretor do Festival de Veneza, Herzog é “o último herdeiro da grande tradição do romantismo alemão, um humanista visionário e um explorador incansável, em perpétua deambulação, à procura — nas suas próprias palavras — ‘de um lugar decente para a Humanidade, uma paisagem para a alma’”. 💫

Mais do que palavras bonitas, esta homenagem reconhece uma carreira singular, marcada por obras desafiantes e por um olhar profundamente filosófico sobre o homem, a natureza e o absurdo da existência. Herzog filmou no meio da selva, em desertos, nas profundezas do gelo, e até nos limites do espaço (literal e metaforicamente).

Um “reformado” muito ativo 📽️

Se alguém pensa que o Leão de Ouro de carreira significa que Herzog está pronto para pendurar a câmara… pense outra vez. O realizador terminou há poucas semanas o documentário Ghost Elephants, rodado em África, e está atualmente na Irlanda a filmar uma nova longa-metragem de ficção, com o sugestivo título Bucking Fastard (sim, é mesmo isso que está a pensar 🤭).

E há mais: Herzog está a desenvolver um filme de animação baseado no seu livro O Crepúsculo do Mundo, publicado também em Portugal, e emprestará a sua voz inconfundível a um projeto animado do sul-coreano Bong Joon Ho(Parasitas). Aos 82 anos, continua mais produtivo do que muitos realizadores na flor da idade — e, felizmente, tão imprevisível como sempre.

Um Legado Literário Também Presente em Portugal 📚

Além do cinema, Herzog tem uma faceta menos conhecida mas igualmente fascinante: a escrita. Em Portugal estão publicados vários dos seus livros, incluindo:

  • O Crepúsculo do Mundo
  • A Conquista do Inútil
  • Caminhar no Gelo
  • Cada Um Por Si e Deus Contra Todos

Todos eles mergulham no seu universo interior — ora contemplativo, ora inquieto — e oferecem novas janelas para perceber o que o move artisticamente. São obras tão singulares como os seus filmes, escritas com o mesmo olhar febril que o leva a filmar cascatas selvagens, homens em conflito com a natureza ou… ursos assassinos.

Um Leão Merecido

O Leão de Ouro é, sem dúvida, um dos prémios mais justos da temporada. Não apenas por tudo o que Werner Herzog já fez, mas também por aquilo que ainda está a fazer — e promete continuar a fazer. A sua carreira é um lembrete constante de que o cinema, quando feito com paixão, não conhece limites. Nem idade.

🎥 Bravo, Herzog. E que venha o próximo filme.

White Lotus 4: O Que Sabemos Até Agora Sobre a Próxima Viagem de Luxo… e Assassinato

Preparem os biquínis, os fatos de banho e a paranoia existencial, porque The White Lotus já tem quarta temporada confirmada — e promete mais drama, mais luxo… e, claro, mais uma misteriosa morte num resort cinco estrelas. 🏖️🔪

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A série de sucesso criada por Mike White, que nos tem levado por viagens decadentes com hóspedes abastados e emocionalmente desastrosos, continua a expandir-se. Depois do Havai, Sicília e Tailândia, o criador promete mudar o ambiente — mas não se preocupem, o crime e o sarcasmo continuam no menu. 🍸

Renovação Oficial: Mais Uma Estadia no Paraíso (Ou Inferno?)

Sim, é oficial! A HBO confirmou em janeiro de 2025 que The White Lotus regressará para uma quarta temporada. O anúncio foi feito antes mesmo da estreia da temporada 3, sinal claro de confiança no sucesso contínuo da série. E a aposta parece ter valido a pena: o penúltimo episódio da terceira temporada bateu recordes de audiência com 4,8 milhões de espectadores só nos EUA. 📈

Mike White, o cérebro por detrás desta sátira de costumes, deixou no ar que pretende afastar-se ligeiramente do típico “ondas a bater nas rochas” como pano de fundo. Mas uma coisa é certa: haverá espaço para mais mortes no paraíso.

Para Onde Vamos Agora? ✈️

Ainda não há localização confirmada, mas há pistas. A Francesca Orsi, chefe de drama da HBO, revelou que estão em fase de “escolha de localizações”, com a Europa como forte possibilidade.

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Há quem aposte num destino menos tropical e mais fresco, mas David Bernad, parceiro de produção de White, deixou escapar que o criador “não gosta do frio”, o que pode deitar por terra um White Lotus na Islândia, por exemplo. 🥶

Entre as hipóteses mais prováveis estão:

  • Japão – era o destino originalmente pensado para a terceira temporada;
  • Austrália – Mike White confessou que adoraria filmar por lá;
  • Algum destino europeu de luxo – talvez a Riviera Francesa, os Alpes suíços ou até a costa portuguesa!

Curiosamente, todas as temporadas anteriores foram filmadas em resorts Four Seasons — uma boa pista para os detetives de sofá que gostam de antecipar o destino.

Um Adeus Musical

Nem tudo são boas notícias: o compositor Cristóbal Tapia de Veer, autor dos geniais e algo perturbadores temas de abertura das temporadas anteriores, confirmou que não voltará para a nova temporada. Resta saber se a nova sonoridade manterá o mesmo nível de irreverência musical que tanto caracterizou a série.

Quando Estreia a Temporada 4?

Ainda vai demorar. Segundo a Variety, as filmagens estão previstas apenas para 2026, o que significa que a nova temporada só deverá estrear em 2027. 😩 A espera entre a 2.ª e a 3.ª temporadas já foi longa (mais de dois anos), devido às greves de argumentistas e atores — e tudo indica que o hiato continuará.

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Entretanto, os fãs podem sempre rever as temporadas anteriores, todas disponíveis na plataforma Max, e começar a especular: quem serão os próximos hóspedes? Quem morre desta vez? E, acima de tudo… quem vai interpretar o empregado de hotel excêntrico e passivo-agressivo?

🏜️ Robert Pattinson Pode Juntar-se a Dune 3 como Novo Vilão

O universo de Dune continua a expandir-se — e pode vir aí uma adição de peso ao elenco da terceira parte da saga: Robert Pattinson. 🎭 Segundo fontes próximas da produção, o ator de The Batman está em negociações para integrar o próximo filme de Denis Villeneuve, que está actualmente a ultimar o guião de Dune: Parte Três. Embora ainda não exista uma proposta formal, a Legendary parece estar bastante interessada em contar com Pattinson.

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E o papel não é qualquer um. De acordo com a publicação Deadline, o ator poderá dar vida a Scytale, uma personagem intrigante do universo literário de Frank Herbert — e, sim, um vilão com um toque de disfarce e manipulação que promete dar trabalho ao jovem Atreides.

O Regresso à Areia

Dune 3, ainda sem título oficial, deverá começar a ser filmado já este verão, com Denis Villeneuve novamente na realização. A confirmar-se, o filme reunirá parte do elenco de luxo que já brilhou nos dois primeiros capítulos: Timothée ChalametZendaya e Florence Pugh são esperados de volta, entre outras caras conhecidas.

Recorde-se que Dune: Parte Um (2021) e Dune: Parte Dois (2023) somaram juntos mais de 1,1 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais e arrecadaram oito Óscares de um total de 15 nomeações, incluindo Melhor Filme em ambas as ocasiões. Um feito que poucos blockbusters de ficção científica conseguiram alcançar — e que consolida esta adaptação como uma das mais ambiciosas da história do cinema moderno.

Quem é Scytale?

Para os leitores dos livros, o nome Scytale é imediatamente reconhecível: trata-se de um mestre do disfarce e membro da misteriosa irmandade Bene Tleilax. Em Dune: Messias, segundo romance da saga, Scytale desempenha um papel central nas maquinações contra Paul Atreides. Um vilão elegante, inteligente e perigoso — o tipo de personagem que Robert Pattinson poderia interpretar com um brilho sinistro (e provavelmente com um olhar enigmático).

Se se confirmar, será a primeira vez que Pattinson entra no mundo de Dune, embora o seu currículo recente esteja cheio de projetos desafiantes, como The BatmanTenet, e os próximos The Drama (com Zendaya), Die, My Love (com Jennifer Lawrence) e a nova adaptação de A Odisseia, realizada por Christopher Nolan.

Um Universo em Expansão

Enquanto Dune 3 não chega, os fãs têm mais conteúdo para explorar. A prequela televisiva Dune: Prophecy, que se passa 10.000 anos antes da ascensão de Paul Atreides, estreou recentemente na HBO e na Max com críticas bastante positivas. A série foi criada por Alison Schapker, conhecida pelo seu trabalho em Lost, e aprofunda as origens da Bene Gesserit, num tom mais místico e político.

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O universo de Frank Herbert, longe de estar esgotado, continua a ser uma mina de ouro para o cinema e a televisão — e Villeneuve parece determinado a explorar cada grão de areia com rigor, grandiosidade e um elenco estelar. 🌌

👁️The Handmaid’s Tale está de volta — e com 100% de aprovação da crítica! 

Atenção, fãs de distopias intensas: The Handmaid’s Tale regressa esta semana ao TVCine com a 6.ª e última temporada, e, pasme-se, está a ser aclamada como a melhor de sempre pela crítica internacional. A série, que conquistou o mundo em 2017, parece estar a terminar com chave de ouro, depois de alguns altos e baixos ao longo dos anos.

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📺 A estreia da nova temporada acontece em exclusivo no TVCine Top, já esta segunda-feira, 8 de abril, e promete reacender a discussão sobre uma das produções mais polémicas e comentadas da última década.

Um Regresso Surpreendente ao Topo

Apesar de ter perdido o seu brilho nas últimas temporadas, The Handmaid’s Tale chega agora com um impressionante 100% de aprovação no Rotten Tomatoes — o célebre agregador de críticas de cinema e televisão — baseado nas primeiras análises da imprensa especializada. Trata-se da melhor pontuação de sempre da série… sim, melhor ainda do que a temporada 1, que catapultou a obra para o estrelato e lhe valeu múltiplos prémios Emmy.

Eis uma comparação rápida da evolução crítica da série ao longo do tempo:

  • Temporada 1 – 94% crítica | 90% audiência
  • Temporada 2 – 89% crítica | 83% audiência
  • Temporada 3 – 82% crítica | 57% audiência
  • Temporada 4 – 70% crítica | 38% audiência
  • Temporada 5 – 80% crítica | 21% audiência
  • Temporada 6 – 100% crítica | audiência ainda por avaliar

Como se pode ver, a relação do público com a série foi-se degradando… mas a crítica parece ter encontrado um novo fôlego neste capítulo final. 🔥

O Cansaço de Gilead e a Promessa de Fecho

Para muitos espectadores, The Handmaid’s Tale sofreu de “fadiga narrativa”: a intensidade brutal das primeiras temporadas foi-se diluindo, e os arcos dramáticos tornaram-se cada vez mais repetitivos. Houve mesmo quem pensasse que a história terminava com a morte do Comandante na 4.ª temporada — o que não aconteceu.

Agora, com a promessa de encerramento definitivo, surge a curiosidade: poderá a série recuperar o seu impacto?Conseguirá este último capítulo reconciliar-se com os fãs que a abandonaram? E, acima de tudo, manter a fasquia elevada que a crítica já lhe está a atribuir?

Entre a Distopia e a Realidade

Mesmo quando a série deixou de estar no centro da conversa cultural, continuou a ser evocada em debates políticos, especialmente em torno dos direitos das mulheres e da reversão do caso Roe vs. Wade nos EUA. The Handmaid’s Taletornou-se símbolo — quase involuntário — das ameaças à liberdade individual num mundo cada vez mais polarizado.

A sua força está, afinal, nessa tensão entre o absurdo distópico e o desconforto do plausível. E é essa corda bamba que, segundo os críticos, volta agora a ser bem explorada nesta derradeira temporada.

Uma Última Oportunidade

Se alguma vez viu The Handmaid’s Tale e ficou a meio, esta poderá ser a altura ideal para regressar. A julgar pelos elogios, o final pode ser tão poderoso como o início. E para quem nunca se atreveu a entrar em Gilead… prepare-se. A viagem é dura, mas cinematograficamente arrebatadora.

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🔴 The Handmaid’s Tale estreou a sua 6.ª temporada no TVCine Top, esta segunda-feira, 8 de abril e ao que parece a despedida promete ser inesquecível.

Nas Sombras: a Nova Série Política da Filmin Inspirada por um Ex-Primeiro-Ministro Francês

Estreia já na próxima terça-feira, 15 de abril, na plataforma Filmin, uma série que promete lançar luz sobre os bastidores mais obscuros do poder político. Chama-se Nas Sombras (Dans l’Ombre), e é inspirada no romance homónimo coassinado por ninguém menos que Édouard Philippe, antigo primeiro-ministro de França, e o eurodeputado Gilles Boyer.

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Se é fã de intrigas políticas, manipulação nos corredores do poder e dilemas morais nos bastidores das campanhas, esta é uma série que vai querer ver com atenção. E talvez com um bloco de notas na mão. 📝

Política, Ambição… e Conspiração

A trama de Nas Sombras gira em torno de César Casalonga, um assessor político profundamente leal ao seu chefe, Paul Francoeur, um candidato presidencial em ascensão. Após uma vitória decisiva nas primárias do seu partido — derrotando a rival Marie-France Trémeau — tudo parece correr como o previsto. Mas a aparente vitória é abalada por uma chamada anónima: alguém afirma que as primárias foram… manipuladas. 😮

É neste momento que o mundo de César começa a desabar. Entre dúvidas, conspirações e uma teia de interesses que se torna cada vez mais densa, o espectador é convidado a mergulhar na realidade muitas vezes invisível do jogo político — aquela que acontece longe dos microfones, dos palcos e dos slogans.

Da Direita à Ficção

Embora o livro original não tenha uma afiliação partidária clara, para a adaptação televisiva Gilles Boyer defendeu que era importante situar a narrativa num contexto político concreto. O universo escolhido foi o da direita francesa — mas com um subtexto mais amplo: a ideia de que a velha divisão entre esquerda e direita, embora esbatida, ainda não desapareceu por completo. 🗳️

A série segue assim os passos de outras produções políticas francesas como Baron Noir, mas com uma abordagem própria e com um elenco e realização pensados para elevar o drama político a novos patamares.

“Uma Série Louca”, Diz o Realizador 🎬

O realizador Pierre Schoeller, conhecido por filmes como L’Exercice de l’État, sublinha que esta não é uma recriação realista da política francesa atual. “Penso que é uma série bastante louca e com elementos irrealistas”, comentou. O que não significa que falte autenticidade emocional. Pelo contrário, Schoeller reforça que a ficção permite aproximar os cidadãos da realidade política — não pelo caminho do realismo seco, mas sim pela exploração das motivações, das contradições e da humanidade de quem vive da política.

E esse poderá ser o maior trunfo de Nas Sombras: não pretende julgar, mas sim mostrar — e deixar que cada espectador tire as suas próprias conclusões. 🤔

Uma Nova Visão Sobre o Poder

Com estreia marcada para 15 de abril na FilminNas Sombras oferece uma viagem intensa ao interior da “máquina política”, com todos os seus jogos de bastidores, manobras de poder e dilemas éticos. E, tal como na política real, as aparências são frequentemente ilusórias — e os aliados, nem sempre leais.

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Se gosta de narrativas tensas e inteligentes, de personagens complexas e de séries que não tratam o espectador como ingénuo, então esta produção francesa pode muito bem tornar-se o seu novo vício de primavera. 🇫🇷📺