O ator vencedor de dois Óscares, Denzel Washington, conhecido tanto pelo seu talento como pela sua integridade pessoal, envolveu-se numa discussão acalorada com o magnata da música Sean ‘Diddy’ Combs durante uma festa em 2003, de acordo com um recente relatório da Us Weekly. O confronto entre os dois aconteceu numa festa onde Denzel estava acompanhado pela sua esposa, Pauletta Washington, e terá deixado o ator furioso a ponto de abandonar o evento.
Segundo uma fonte que estava próxima de Washington na altura, o ator confrontou Combs durante a festa, gritando-lhe: “Você não respeita ninguém”. Este confronto parece ter sido o culminar de algo que Denzel e Pauletta testemunharam durante a noite, levando-os a sair do local visivelmente irritados. “Eles estavam a festejar até ao amanhecer e viram algo que os deixou furiosos”, afirmou a fonte, sem especificar o que terá desencadeado a reação de Denzel.
O incidente entre Washington, de 69 anos, e Combs, de 54 anos, aconteceu numa época em que Diddy já era famoso pelas suas festas extravagantes e muitas vezes polémicas. Estas celebrações eram conhecidas por reunirem um grande número de celebridades, incluindo Leonardo DiCaprio, Sarah Jessica Parker, Ashton Kutcher e muitas outras estrelas de Hollywood.
Até ao momento, os representantes de ambos ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido, e o Page Six, que também reportou o incidente, não conseguiu obter comentários de qualquer uma das partes. Embora os detalhes exatos sobre o que provocou a discussão permaneçam vagos, este episódio dá uma ideia das tensões que podem surgir nos bastidores das glamorosas festas de Hollywood, mesmo entre figuras tão respeitadas como Denzel Washington.
Sean ‘Diddy’ Combs é conhecido não só pelo seu império na música e no entretenimento, mas também pelas suas festas lendárias, que frequentemente atraem grandes nomes da indústria. O episódio com Denzel Washington é um lembrete de que, apesar do brilho e do glamour, as tensões podem surgir quando os valores e princípios são colocados à prova.
O filme “Lobos Solitários”, protagonizado por Brad Pitt e George Clooney, tornou-se um dos maiores sucessos da Apple TV+ desde o seu lançamento, a 27 de setembro de 2024. Misturando ação e comédia, o filme rapidamente bateu recordes de visualizações na plataforma, tornando-se o mais visto da história da Apple TV+. Este sucesso é ainda mais notável pelo facto de o filme ter sido inicialmente pensado para um lançamento cinematográfico, antes de ser adaptado para o streaming.
Realizado por Jon Watts, conhecido pelo seu trabalho na trilogia Homem-Aranha, “Lobos Solitários” segue dois amigos de longa data, interpretados por Pitt e Clooney, que se veem envolvidos num complexo esquema criminoso que rapidamente sai do controlo. A química entre os dois atores e o equilíbrio entre cenas de ação e momentos de humor têm sido amplamente elogiados pela crítica, o que ajudou a consolidar o sucesso do filme.
Embora Pitt e Clooney tenham expressado inicialmente algum descontentamento com a mudança para o streaming, aceitando até uma redução salarial para garantir o lançamento em cinemas, o sucesso esmagador na Apple TV+ acabou por mostrar que a aposta no digital foi acertada. Devido à enorme popularidade do filme, já se fala na possibilidade de uma sequela, que poderá entrar em produção no próximo ano.
A capacidade de “Lobos Solitários” de combinar ação frenética com uma narrativa divertida e envolvente, bem como a presença de dois dos maiores astros de Hollywood, fez com que o filme rapidamente se tornasse um fenómeno global, alcançando audiências em países como os Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Alemanha.
Após sete anos afastado das câmaras, Daniel Day-Lewis, um dos atores mais aclamados da sua geração e vencedor de três Óscares, decidiu regressar ao cinema. O ator, que havia anunciado a sua reforma em 2017 depois de protagonizar Linha Fantasma de Paul Thomas Anderson, está agora a trabalhar num novo projeto, desta vez em colaboração com o seu filho Ronan Day-Lewis.
O filme, intitulado “Anemone”, marca a estreia de Ronan Day-Lewis, de 26 anos, como realizador. Ronan, até agora mais conhecido como pintor, aventurou-se no mundo da sétima arte e escreveu o argumento juntamente com o seu pai. A história é descrita como uma análise profunda das relações familiares, explorando as dinâmicas entre pais, filhos e irmãos, com especial foco na complexidade dos laços que os unem e os desafios que enfrentam.
A produção de “Anemone” já está em andamento, com as filmagens a decorrerem em Manchester, Inglaterra. Recentemente, Daniel Day-Lewis foi fotografado a rodar uma cena numa mota, ao lado do veterano ator Sean Bean, o que gerou grande entusiasmo entre os fãs. Este filme promete ser uma exploração íntima e emocional da vida familiar, com um elenco que inclui nomes como Samantha Morton, Samuel Bottomley e Safia Oakley-Green.
A decisão de Day-Lewis de sair da reforma surpreendeu muitos, especialmente porque o ator sempre foi conhecido pela sua dedicação extrema ao método de atuação e pela seletividade dos papéis que escolhe. Esta nova colaboração com o seu filho parece ser uma das motivações que o trouxeram de volta à arte cinematográfica, num projeto que combina talento familiar e uma narrativa tocante.
Com o regresso de Daniel Day-Lewis ao grande ecrã, “Anemone” já está a ser considerado um dos projetos mais aguardados de 2025, e promete atrair tanto os fãs do ator como os críticos de cinema, ávidos por ver o que este duo pai-filho trará de inovador ao panorama cinematográfico.
O lendário realizador e ator Clint Eastwood, aos 94 anos, está a finalizar o que poderá ser o seu último grande projeto no cinema: “Juror No. 2”. Este thriller judicial, com estreia prevista nos Estados Unidos para 1 de novembro de 2024, é um dos filmes mais aguardados do ano, não só pelo seu enredo intrigante, mas também pelo facto de poder ser a despedida de Eastwood do grande ecrã.
O filme segue a história de um jurado, interpretado por Nicholas Hoult, que durante um julgamento de homicídio descobre que ele próprio pode ter sido o responsável pela morte da vítima. O dilema do personagem gira em torno de uma difícil decisão: manipular o veredicto para evitar ser descoberto ou confessar a sua culpa, arriscando assim a sua liberdade. Esta premissa desafiante, que explora questões morais e éticas, é característica dos filmes de Eastwood, sempre focados em temas profundos e complexos.
Com um elenco de peso que inclui nomes como Toni Collette, Kiefer Sutherland, Zoey Deutch e J.K. Simmons, “Juror No. 2” promete ser um thriller tenso e emocionalmente carregado, continuando a tradição de Eastwood de criar filmes que desafiam o espectador a refletir sobre a condição humana. A combinação de um elenco talentoso e uma trama envolvente reforça a expectativa de que este possa ser mais um grande sucesso na carreira de Clint Eastwood.
Embora Eastwood nunca tenha confirmado oficialmente que este será o seu último filme, há uma sensação crescente entre os críticos e fãs de que “Juror No. 2” poderá marcar o final de uma carreira brilhante, que inclui sucessos como Gran Torino, Million Dollar Baby e Os Imperdoáveis.
O universo de Gomorra, uma das séries italianas mais influentes dos últimos anos, está prestes a expandir-se com o lançamento da prequela “Gomorra: The Origins”, com estreia prevista para 2025. Os fãs da saga criminal poderão, finalmente, conhecer as origens de Pietro Savastano, o líder do clã napolitano que desempenha um papel central na série original. A produção será situada nos anos 70, uma época em que o tráfico de tabaco dominava as ruas de Nápoles, muito antes de o tráfico de drogas tomar o controlo.
“Gomorra: The Origins” será dirigida por Marco D’Amore, que interpretou o carismático Ciro Di Marzio na série original e que se destacou também como realizador em episódios anteriores. D’Amore assume agora o desafio de explorar o passado das personagens que moldaram o futuro do clã Savastano. A nova série terá o apoio artístico de Roberto Saviano, autor do livro que deu origem a este universo e que continua a ser uma voz influente na luta contra o crime organizado.
O enredo irá mergulhar nas dinâmicas familiares e criminais que definiram a ascensão do clã Savastano, explorando os laços de poder e a brutalidade que caracterizam o submundo napolitano. A série promete manter o mesmo tom cru e realista que fez de Gomorra um sucesso internacional, tendo sido transmitida em mais de 190 territórios.
Com a mesma qualidade de escrita e produção, esta prequela tem tudo para se tornar mais um fenómeno de popularidade, explorando uma era em que o contrabando dominava as ruas e os códigos de lealdade e traição já começavam a definir os clãs mafiosos de Nápoles.
A carreira de Henry Cavill é marcada por papéis icónicos como Superman no Universo DC e Geralt de Rivia na série The Witcher. No entanto, foi a sua decisão de abandonar a série da Netflix que conquistou o respeito de muitos fãs, devido aos princípios que guiavam a sua atuação como Geralt.
Cavill, um fã confesso dos livros de Andrzej Sapkowski e da franquia de videojogos baseada na saga The Witcher, foi incansável na sua busca pelo papel de Geralt, mostrando a sua paixão genuína pelo material de origem. Ele acreditava que o personagem merecia ser interpretado com a profundidade e respeito que a narrativa original oferece, algo que foi visível desde a primeira temporada da série. No entanto, por trás do sucesso inicial, começaram a surgir problemas que levariam à sua saída.
Conforme a produção avançava, Cavill começou a perceber que os escritores da série estavam a desviar-se significativamente da história original de Sapkowski. Relatos indicam que muitos dos argumentistas não eram fãs dos livros ou dos jogos e até ridicularizavam o material original. A narrativa da série passou a focar-se em enredos inventados e distorções das personagens, o que não agradou a Cavill, que constantemente lutava para que o show fosse fiel à obra literária.
A visão do ator chocou com a da equipa de escrita, que parecia mais preocupada com inclusões temáticas forçadas do que com a integridade da história. Um exemplo notório foi a alteração drástica na caracterização de Geralt, reduzindo-o a um personagem simplório e agressivo, afastando-se do complexo e introspectivo herói das páginas de Sapkowski.
Em última instância, Cavill tomou a difícil decisão de abandonar a série, recusando-se a fazer parte de um projeto que, segundo ele, não respeitava o legado que o inspirara a aceitar o papel. O que tornou a sua saída ainda mais admirável foi o facto de o ator estar a deixar para trás um contrato extremamente lucrativo, provando que, para ele, os princípios e o respeito pelo material de origem eram mais importantes do que um cheque generoso.
O impacto da sua saída foi tão grande que levou a uma série de acusações por parte da equipa de produção da Netflix, que chegou a acusá-lo de ser misógino. No entanto, essas alegações foram rapidamente refutadas pelas suas coestrelas, como Anya Chalotra (Yennefer) e Freya Allan (Ciri), que expressaram a sua tristeza pela saída de Cavill, destacando a sua ética profissional e respeito pelas colegas de trabalho.
Um Ator Fiel aos Seus Valores
A decisão de Cavill de abandonar The Witcher conquistou o respeito de muitos, especialmente num tempo em que, em Hollywood, são raros os casos em que os atores colocam os princípios acima do lucro. Ao contrário de muitos outros, Cavill mostrou que não estava disposto a sacrificar a integridade de uma personagem que amava por conveniências comerciais ou pressões externas.
Esta postura consolidou a sua reputação como um dos atores mais respeitados da sua geração, não apenas pelas suas interpretações no ecrã, mas também pela firmeza dos seus valores fora dele.
O ator norte-americano John Amos, conhecido pelos seus papéis icónicos em séries como “Good Times” e “Raízes”, morreu aos 84 anos. A notícia foi confirmada pela sua representante, que revelou que o ator faleceu a 21 de agosto de 2024, devido a causas naturais.
John Amos nasceu a 27 de dezembro de 1939, em Newark, Nova Jérsia, e começou a sua carreira como jogador profissional de futebol americano antes de se dedicar à representação. Foi na televisão que encontrou a sua verdadeira vocação, tornando-se uma das poucas grandes estrelas negras dos anos 70. A sua primeira grande oportunidade surgiu com o papel de Gordy the Weatherman, o meteorologista da série de comédia The Mary Tyler Moore Show, onde participou durante três temporadas.
Amos solidificou o seu estatuto na televisão ao interpretar James Evan Sr., o patriarca rígido da família na sitcom “Good Times”. No entanto, o papel que lhe trouxe reconhecimento internacional foi o de Kunta Kinte na aclamada minissérie “Raízes”, um jovem africano livre que é capturado e forçado a trabalhar como escravo nos Estados Unidos. A sua atuação valeu-lhe uma nomeação para os Emmys, e o papel continua a ser uma das interpretações mais memoráveis da televisão americana.
Ao longo das décadas, John Amos manteve-se ativo na televisão e no cinema, aparecendo em séries populares como “O Príncipe de Bel-Air”, “Touched by An Angel” e “Os Homens do Presidente”, além de filmes como “Um Príncipe em Nova Iorque” (1988), “Assalto ao Aeroporto” (1990) e “Diamante Bruto” (2019). O seu carisma e versatilidade tornaram-no num dos atores mais respeitados da sua geração.
Num comunicado citado pelo Hollywood Reporter, o seu filho K.C. Amos homenageou a memória do pai, referindo que “muitos fãs consideram-no o seu pai televisivo. Ele viveu uma boa vida. O seu legado vai continuar a viver nos seus extraordinários trabalhos na televisão e no cinema”.
A carreira de Sean Connery foi marcada por inúmeras decisões acertadas, como o papel de James Bond, que o catapultou para o estrelato. No entanto, uma das suas decisões mais dispendiosas foi a recusa em interpretar Gandalf na trilogia de “O Senhor dos Anéis”, uma escolha que poderia ter rendido ao ator perto de 500 milhões de dólares — o maior cachet da história do cinema na altura.
Nos anos 90, Connery foi abordado pelos produtores da adaptação cinematográfica de O Senhor dos Anéis, que procuravam um nome de peso para o elenco. Na altura, com exceção de Christopher Lee e Sean Bean, os outros atores ainda eram relativamente desconhecidos. Para convencer Connery a aceitar o papel de Gandalf, os produtores ofereceram-lhe um salário base de 6 milhões de dólares por filme. No entanto, o verdadeiro atrativo estava no bônus adicional: 15% das receitas de bilheteira da franquia.
O que Connery não podia prever era o sucesso colossal da trilogia dirigida por Peter Jackson, que gerou cerca de 3 mil milhões de dólares nas bilheteiras globais. Se tivesse aceitado o papel, o ator teria embolsado cerca de 450 milhões de dólares, apenas com a trilogia original. Quando se contabilizam os rendimentos de produtos derivados como videojogos, brinquedos, e mesmo a trilogia posterior O Hobbit, estima-se que Connery poderia ter ultrapassado os 750 milhões de dólares.
A Recusa e as Consequências
A razão pela qual Connery recusou a proposta é tanto surpreendente quanto compreensível: o ator afirmou que “não compreendia o papel” de Gandalf nem a complexidade do universo de O Senhor dos Anéis. Esta decisão, tomada com base no instinto, acabou por lhe custar um dos maiores ganhos da história do cinema.
Como consequência desta “oportunidade perdida”, Connery adotou uma postura diferente em projetos futuros. Segundo fontes, na sua próxima leitura de guião, Connery ignorou o seu instinto e aceitou um papel que também não compreendia totalmente. O filme em questão? “A Liga de Cavalheiros Extraordinários” (2003), uma produção que foi muito mal recebida tanto pela crítica quanto pelo público. Connery, em tom de arrependimento, chegou a declarar que devia ter interpretado o “maldito feiticeiro” ao invés de ter escolhido aquele projeto.
O Legado de Gandalf
Apesar da sua recusa, o papel de Gandalf acabou por ficar em ótimas mãos. Ian McKellen, que assumiu a personagem, entregou uma performance memorável que lhe valeu aclamação mundial e uma nomeação ao Óscar de Melhor Ator Secundário. Embora Connery fosse um gigante do cinema, muitos fãs concordam que McKellen foi a escolha perfeita para o papel.
Sean Connery continua a ser lembrado como um dos maiores ícones da história do cinema, mas a recusa em O Senhor dos Anéis será para sempre considerada uma das decisões mais dispendiosas da sua carreira.
A atriz portuguesa Daniela Melchior foi confirmada como parte do elenco do reboot do filme “Anaconda”, ao lado dos renomados atores Paul Rudd e Jack Black. O filme original, lançado em 1997, tornou-se um sucesso de bilheteira e um ícone no género de terror-aventura, com a sua história sobre uma equipa de documentaristas que enfrenta uma gigante e mortífera cobra anaconda na selva amazónica.
No entanto, esta nova versão terá uma abordagem diferente, mais virada para a comédia, centrando-se num grupo de amigos de meia-idade que tentam recriar as aventuras do seu filme favorito da juventude, apenas para se verem envolvidos numa série de desastres, incluindo o confronto com cobras gigantes e criminosos perigosos. O argumento está a cargo de Tom Gormican e Kevin Etten, a dupla por detrás do sucesso de “O Peso Insuportável de Um Enorme Talento” (2022), protagonizado por Nicolas Cage e Pedro Pascal.
Embora o papel de Daniela Melchior na trama ainda não tenha sido revelado, a sua participação num projeto com um elenco tão forte consolida a sua crescente presença no cinema internacional. Depois de se destacar em “Suicide Squad”(2021) e na nova versão de “Road House” (2023), Melchior continua a trilhar um caminho de sucesso em Hollywood.
O filme promete combinar ação, humor e aventura, mantendo a ameaça constante da anaconda, ao mesmo tempo que reinventa a narrativa para um público mais moderno. Os fãs do original aguardam ansiosamente por esta nova abordagem, que mistura nostalgia com uma dose de comédia e adrenalina.
Kirsten Dunst e Channing Tatum vão protagonizar o thriller “Roofman”, uma história real que promete trazer adrenalina e emoção ao grande ecrã. O filme será realizado por Derek Cianfrance, conhecido pelo seu trabalho em “Blue Valentine – Só Tu e Eu” (2010), e baseia-se nos assaltos notórios de Jeffrey Manchester, um ladrão que invadiu mais de 60 restaurantes McDonald’s nos anos 90 e início dos anos 2000.
O apelido Roofman foi dado a Manchester devido ao método incomum que utilizava nos assaltos: entrava nos restaurantes pelos telhados durante a noite e, de manhã, obrigava os funcionários a esvaziar as caixas registadoras. O seu comportamento gentil e o facto de raramente recorrer à violência tornaram-no numa figura quase carismática no mundo do crime. No entanto, a sua história tomou um rumo mais sombrio quando conseguiu escapar da prisão e se escondeu numa loja Toys ‘R’ Us, onde viveu durante meses.
No filme, Channing Tatum interpretará Jeffrey Manchester, enquanto Kirsten Dunst será uma funcionária da Toys ‘R’ Us que, sem saber, acaba por se envolver romanticamente com o ladrão. À medida que a relação evolui, a personagem de Dunst descobre a verdade sobre o seu amante, mas nem isso a impede de se preocupar com ele. O filme vai explorar as complexidades emocionais desta relação improvável, ao mesmo tempo que retrata o comportamento excêntrico e quase surreal de Manchester.
A produção está a gerar bastante expectativa, especialmente devido à combinação do talento de Derek Cianfrance e ao elenco de peso, com Tatum e Dunst a trazerem profundidade e nuance aos seus papéis. A estreia de “Roofman” está prevista para 2024, e será um dos thrillers mais aguardados do ano.
A vida de James Dean, ícone de Hollywood, vai ganhar uma nova perspetiva com a adaptação cinematográfica do livro “Surviving James Dean”, que explora o alegado romance homossexual do ator. O filme, que se encontra em fase de pré-produção, irá retratar a relação íntima entre Dean e o seu amigo e colega de quarto, William Bast, com quem partilhou uma ligação pessoal e profissional durante os seus primeiros anos em Hollywood.
William Bast, o autor do livro e um dos primeiros argumentistas a colaborar com Dean, afirma que o seu relacionamento com o ator era muito mais do que uma amizade. Bast recorda os tempos que passaram juntos no programa de teatro da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), e como, com o tempo, a amizade evoluiu para uma relação amorosa. Bast alega que Dean manteve o relacionamento em segredo para proteger a sua carreira de possíveis escândalos, numa época em que a homossexualidade era um grande tabu em Hollywood.
O projeto cinematográfico será realizado por Guy Guido, conhecido pelo documentário “Madonna and the Breakfast Club” (2019). Guido, um autodeclarado fã de James Dean, pretende trazer à luz uma história mais íntima e emocional sobre o ator, explorando as suas lutas internas e os desafios que enfrentou enquanto tentava conciliar a sua vida pessoal com o crescente sucesso como ator. Dean, que morreu tragicamente aos 24 anos num acidente de carro em 1955, deixou um legado que continua a fascinar gerações de fãs.
Apesar de ainda não haver elenco confirmado, Guido já está em conversações com vários produtores e atores para dar vida a esta narrativa singular. O filme promete mergulhar nas complexidades emocionais de Dean, um dos maiores ícones de Hollywood, abordando uma faceta da sua vida que até hoje foi amplamente ignorada ou tratada como mera especulação.
O novo thriller erótico “Babygirl”, realizado por Halina Reijn, tem gerado grande impacto desde a sua exibição no Festival de Veneza, onde a estrela Nicole Kidman conquistou o prémio de Melhor Atriz. Este filme, que é uma produção da prestigiada distribuidora A24, destaca-se por cenas de sexo explícito e pela intensa performance de Kidman, o que já lhe valeu uma posição de destaque nas listas de apostas para os Óscares de 2025.
Apesar das piadas sobre a quantidade de minisséries em que Kidman tem participado para as plataformas de streaming, a atriz continua a alternar esses projetos com papéis desafiantes no cinema. Com “Babygirl”, Kidman regressa a um tema que já havia explorado em “De Olhos Bem Fechados” (1999), desta vez interpretando uma empresária que se envolve num relacionamento sadomasoquista com um jovem estagiário, interpretado por Harris Dickinson, estrela revelação do filme vencedor da Palma de Ouro “Triângulo da Tristeza” (2022).
Na trama de “Babygirl”, a personagem de Nicole Kidman é casada com um diretor de teatro (interpretado por Antonio Banderas), mas sente-se insatisfeita tanto no casamento como na sua vida sexual. É então que começa um intenso caso com um estagiário, arriscando não só a sua carreira, como a sua família, num jogo de poder e desejo. O filme explora as dinâmicas de controle e submissão, à medida que o relacionamento entre as duas personagens principais vai evoluindo para uma relação cada vez mais obscura.
A Receção Crítica e Estreia em Portugal
O filme não se limita ao desempenho impressionante de Nicole Kidman. A realização da holandesa Halina Reijn, que já tinha sido aclamada pelo filme “Instinct”, foi amplamente elogiada pela crítica, especialmente pela forma como o thriller erótico desafia as convenções do género, explorando temas de desejo, poder e moralidade de forma inovadora. O filme chega a Portugal no dia 26 de dezembro e é aguardado com grande expectativa, tanto pelos fãs de Kidman como pelos amantes de cinema ousado e provocador.
Ser escolhido para interpretar James Bond é um marco na carreira de qualquer ator, mas a realidade por trás desse papel icónico é mais complicada do que parece. Embora o papel de 007 seja visto como um privilégio, muitos dos atores que assumiram o manto de Bond acabaram por expressar frustrações, principalmente devido aos compromissos a longo prazo e às restrições contratuais.
Uma das principais razões pelas quais os atores acabam por não gostar do papel de James Bond está relacionada com o tempo exigido por cada filme. Cada produção pode levar até um ano, incluindo seis meses de treino intenso, seguidos de filmagens e uma extensa campanha de promoção em várias partes do mundo, o que, por vezes, dura mais seis meses. Este ciclo pode tornar-se cansativo e repetitivo.
Além disso, há várias restrições contratuais que limitam a liberdade dos atores. Um exemplo curioso aconteceu com Pierce Brosnan, que, durante a sua participação no filme The Thomas Crown Affair (1999), foi impedido de usar um smoking completo, uma vez que estava sob contrato para interpretar Bond. Como solução, teve de usar uma camisa desabotoada e uma gravata borboleta por atar, para evitar tecnicamente a violação do contrato, que proibia o uso de um tuxedo fora da franquia de Bond. Este tipo de detalhes mostra como ser Bond pode ser uma experiência tediosa, apesar do prestígio que acompanha o papel.
Sean Connery: O Primeiro Bond e as Suas Saídas
O primeiro ator a dar vida ao famoso espião, Sean Connery, rapidamente se cansou da personagem. Depois de interpretar Bond em You Only Live Twice (1967), Connery afastou-se da franquia, sentindo-se saturado com o papel. No entanto, foi persuadido a regressar por um pagamento recorde de 1,25 milhões de dólares para o filme Diamonds Are Forever (1971), apenas para sair novamente logo depois. Curiosamente, voltou mais uma vez para um filme de Bond não oficial, Never Say Never Again (1983), o que reflete a relação complexa que os atores desenvolvem com o personagem.
Outro caso curioso é o de George Lazenby, que interpretou Bond apenas uma vez, em On Her Majesty’s Secret Service(1969). Lazenby foi aconselhado a desistir do papel, sendo-lhe dito que Bond estava ultrapassado, o que se provou ser um dos piores conselhos de carreira de todos os tempos. Ele abandonou a franquia após um único filme, mas é sabido que ele teria continuado se as circunstâncias fossem diferentes.
Roger Moore e a Longevidade de Bond
Roger Moore assumiu o papel durante sete filmes, entre 1973 e 1985. Apesar de ter permanecido no papel por mais tempo do que a maioria dos seus antecessores, Moore também acabou por se cansar da personagem, deixando o papel aos 58 anos. Curiosamente, entre o seu quarto e quinto filme, Moore interpretou um personagem numa comédia, Cannonball Run (1981), onde satirizava o próprio James Bond, o que também contribuiu para a criação da “cláusula do smoking”, que limitava o uso do vestuário formal por parte dos atores que interpretavam Bond fora da franquia.
Timothy Dalton e a Saída Antecipada
Timothy Dalton interpretou Bond em dois filmes e estava preparado para continuar no papel em 1990, mas uma disputa legal entre a Eon Productions e a MGM impediu o início das filmagens. Quando o problema foi resolvido, Dalton recusou regressar, uma vez que não estava disposto a comprometer-se para mais de um filme, após um intervalo de cinco anos. Esta hesitação acabou por abrir caminho para Pierce Brosnan.
Pierce Brosnan e o Final Abrupto
Pierce Brosnan interpretou Bond em quatro filmes, com o último sendo Die Another Day (2002). Apesar de o filme ter sido um sucesso de bilheteira, a crítica não foi tão favorável, e Brosnan acreditava que regressaria para um quinto filme. No entanto, foi informado que as negociações não avançariam e que o estúdio não tinha planos concretos para continuar com ele no papel. Brosnan foi surpreendido e desiludido com a forma como a situação foi tratada, mas aceitou o fim abrupto da sua passagem como Bond.
Daniel Craig e o Encerramento nos seus próprios termos
Por fim, Daniel Craig, que interpretou Bond em cinco filmes, teve uma relação complexa com a personagem. Inicialmente relutante em continuar no papel, Craig assumiu o controlo criativo nas suas últimas produções, tornando-se também produtor. O ator conseguiu, assim, concluir a sua jornada como Bond em No Time to Die (2021) nos seus próprios termos, encerrando a história do seu Bond de forma definitiva. Craig, apesar de algumas críticas iniciais, tornou-se um dos atores mais emblemáticos a interpretar o espião, recebendo elogios tanto do público como da crítica.
Conclusão
Ser James Bond é tanto um privilégio quanto um fardo. Embora os atores que o interpretam reconheçam a honra de assumir o papel de um ícone cinematográfico, o longo compromisso e as restrições contratuais podem tornar o papel uma prisão criativa. Contudo, como mostrado ao longo dos anos, mesmo com as dificuldades, Bond continua a ser um dos papéis mais cobiçados da história do cinema.
Uma das grandes apostas da SkyShowtime para o final de 2024 é a nova série “The Day of the Jackal”, uma reinvenção moderna do clássico filme de 1973, que por sua vez foi baseado no aclamado livro de Frederick Forsyth. Esta nova produção contará com 10 episódios e será protagonizada por um elenco de peso, incluindo o oscarizado Eddie Redmayne, a talentosa Lashana Lynch, e a estrela espanhola Úrsula Corberó, conhecida pelo seu papel como Tóquioem La Casa de Papel. A série estreia a 6 de dezembro e estará disponível na plataforma de streaming SkyShowtime.
A Reinvenção de um Clássico
A versão original de The Day of the Jackal foi realizada por Fred Zinnemann e lançada em 1973, tornando-se um marco no cinema de suspense e espionagem. A história, inspirada no livro de Forsyth, centra-se num assassino profissional contratado para matar o presidente francês Charles de Gaulle. Agora, esta nova versão da série traz uma abordagem moderna à narrativa, adaptando o enredo para um contexto mais contemporâneo e dinâmico.
Eddie Redmayne interpreta o enigmático Jackal, o assassino implacável cuja identidade verdadeira permanece um mistério. Após o seu último crime, Jackal é perseguido por uma determinada agente dos serviços secretos do Reino Unido, interpretada por Lashana Lynch. Lynch, que tem vindo a ganhar destaque nos últimos anos com papéis em Capitão Marvel e 007: Sem Tempo para Morrer, promete trazer uma performance intensa e cheia de nuances.
Elenco Estrela
Para além de Redmayne e Lynch, a série conta também com a participação de grandes nomes como Charles Dance (A Guerra dos Tronos), Lia Williams (The Crown), Eleanor Matsuura (The Walking Dead), Nick Blood (Slow Horses) e Richard Dormer (A Guerra dos Tronos). A combinação de um elenco diversificado e talentoso com uma narrativa cheia de intriga e suspense faz desta uma das séries mais aguardadas de 2024.
O Que Podemos Esperar?
Com uma produção de alta qualidade e um elenco repleto de estrelas, “The Day of the Jackal” promete conquistar os fãs de espionagem e suspense. A série mantém a essência do livro e do filme original, mas ao mesmo tempo adapta a trama para refletir as realidades políticas e tecnológicas dos dias de hoje. Este projeto é uma excelente oportunidade para revisitar um clássico, oferecendo novas camadas de complexidade e ação.
Para os fãs de thrillers e narrativas de conspiração, esta série será um dos grandes eventos televisivos do final do ano. A estreia a 6 de dezembro marca o início de uma nova era para esta história clássica, que promete manter os espectadores colados ao ecrã do início ao fim.
A popular série Yellowstone, que acompanha a história da família Dutton, dona do maior rancho do Montana, está prestes a voltar com a segunda parte da sua quinta temporada, mas sem o seu protagonista principal, Kevin Costner, que interpretava John Dutton. A saída de Costner foi uma surpresa para muitos, incluindo o próprio elenco, que só descobriu o destino da sua personagem durante as gravações dos novos episódios.
Kevin Costner revelou recentemente que a razão para deixar Yellowstone se deve à sua dedicação ao seu projeto pessoal, o filme “Horizon: An American Saga”, um épico western que o ator está a realizar. A sua incapacidade de conciliar as filmagens de Yellowstone com o novo filme gerou tensões entre ele e o criador da série, Taylor Sheridan, resultando na decisão de Costner de não regressar à série.
Apesar de o futuro de John Dutton na série ainda ser um mistério, a ausência de Costner será notória, especialmente porque a série tem centrado grande parte da sua narrativa no personagem do patriarca da família Dutton. Até ao momento, pouco se sabe sobre como Taylor Sheridan planeia justificar a saída repentina de Dutton da história.
A segunda parte da quinta temporada de Yellowstone, composta por seis episódios, estreia a 12 de novembro na plataforma SkyShowtime Portugal, e os fãs aguardam com expectativa para ver como a história da família Dutton vai prosseguir sem a figura central de John Dutton.
Depois de alguns lançamentos controversos, a Netflix volta a liderar as tabelas de visualizações com um novo filme turco, “Um Verdadeiro Cavalheiro” (A True Gentleman), que se tornou rapidamente o filme mais visto da plataforma a nível global. Embora o filme esteja a conquistar os assinantes, as críticas não têm sido muito positivas, com muitos a considerarem a narrativa desconfortável e aborrecida.
Realizado por Onur Bilgetay e protagonizado por Çağatay Ulusoy, o filme acompanha a história de Saygın, um homem charmoso e reservado que oferece às mulheres ricas a realização emocional que elas tanto desejam. No entanto, apesar da sua aparência polida, Saygın esconde uma realidade perturbadora e começa a questionar a sua própria felicidade quando conhece Nehir, uma jovem inocente que altera a sua visão da vida.
O filme tem sido descrito como uma exploração desconfortável das relações transacionais e dos traumas pessoais, sem conseguir cativar o público de forma significativa. O site Ready Steady Cut, por exemplo, atribuiu ao filme apenas 2,5 em 5 estrelas, criticando o enredo como aborrecido e previsível.
Em Portugal, “Um Verdadeiro Cavalheiro” ocupa o terceiro lugar nas tabelas de visualizações, mas, dado o seu sucesso internacional, não seria surpreendente vê-lo subir até ao primeiro lugar nos próximos dias. No entanto, o filme continua a ser uma opção polarizadora para os subscritores da Netflix, que parecem estar divididos entre a curiosidade e a decepção.
A DC Comics está a expandir o seu universo cinematográfico com novos projetos focados em dois dos seus vilões mais icónicos: Bane e Deathstroke. A notícia foi recebida com entusiasmo pelos fãs, já que ambos os personagens ganharam popularidade tanto nos quadradinhos como em adaptações anteriores. O projeto está atualmente em desenvolvimento, com o argumento a cargo de Matthew Orton, conhecido pelo seu trabalho no filme Capitão América: Admirável Mundo Novo.
Bane é um dos vilões mais marcantes do universo do Batman, conhecido pela sua força sobre-humana, que adquire através de um esteroide chamado Veneno. Criado nos anos 90 por Chuck Dixon e Graham Nolan, Bane ganhou notoriedade ao protagonizar a história “A Queda do Morcego”, onde consegue literalmente quebrar a coluna do Batman, num dos momentos mais dramáticos da história da banda desenhada.
No cinema, Bane foi interpretado por Tom Hardy no filme O Cavaleiro das Trevas Renasce (2012), de Christopher Nolan, numa performance que ficou gravada na memória dos fãs pela complexidade e brutalidade do personagem.
Exterminador: Um Vilão Multifacetado
Por outro lado, o Deathstroke (Slade Wilson) é um mercenário com habilidades extraordinárias e uma mente estratégica brilhante. Introduzido nos quadradinhos em 1980 por Marv Wolfman e George Perez, o personagem tornou-se rapidamente num dos vilões mais temidos da DC, tendo enfrentado não só os Jovens Titãs como também o Batman e a Liga da Justiça.
O Exterminador já foi retratado em várias adaptações, incluindo séries animadas, videojogos e em live-action por Joe Manganiello no filme Liga da Justiça de Zack Snyder. Recentemente, também fez uma aparição na série Titans, onde foi interpretado por Esai Morales.
Aposta em Vilões: Uma Tendência da DC
A DC tem investido cada vez mais em explorar as histórias dos seus vilões, como já ficou claro com o sucesso de Joker(2019), que arrecadou mais de 1 mil milhões de dólares nas bilheteiras e foi aclamado pela crítica, incluindo duas vitórias no Óscares. O próximo grande lançamento de vilão será a série Pinguim, estrelada por Colin Farrell, que já está a gerar expectativas muito positivas.
A aposta em personagens como Bane e Exterminador mostra que a DC continua a explorar o lado sombrio do seu universo, oferecendo aos fãs narrativas complexas e personagens com profundidade psicológica.
O Futuro da DC no Cinema
Com a expansão do Universo Cinematográfico da DC (DCU), o estúdio parece focado em construir histórias que vão além dos heróis tradicionais, com um novo foco nos antagonistas e nas suas histórias pessoais. A equipa criativa por trás deste projeto, incluindo Matthew Orton, é uma aposta promissora, dado o seu historial de sucesso com filmes de ação e super-heróis.
Com estes projetos em andamento, fica claro que a DC está a construir uma narrativa mais densa e diversificada, onde heróis e vilões têm o mesmo espaço para brilhar.
O ator Samuel L. Jackson, famoso pelo seu papel como Nick Fury no universo cinematográfico da Marvel (MCU), revelou recentemente à GQ que ficou surpreendido com a extensão do seu contrato com a Marvel Studios. Quando o presidente da Marvel, Kevin Feige, lhe ofereceu um contrato de nove filmes, Jackson não fazia ideia de quanto tempo teria que se manter no papel.
Jackson brincou sobre a situação, dizendo: “Quando Kevin disse que íamos fazer um acordo de nove filmes, pensei, ‘Quanto tempo é que eu tenho que ficar vivo para fazer nove filmes?’”. O ator também mencionou que, enquanto assinava o contrato, não fazia ideia de que a Marvel ia produzir tantos filmes num período relativamente curto de tempo. A verdade é que os nove filmes foram filmados ao longo de 11 anos, com a primeira aparição de Jackson como Nick Fury em Iron Man, em 2008, e a nona em Spider-Man: Far From Home, em 2019.
Apesar do longo contrato, Jackson continua a ter um papel ativo no MCU, tendo já participado em 10 filmes, incluindo o mais recente The Marvels, e três séries televisivas: Agents of S.H.I.E.L.D., What If…? e Secret Invasion. Além disso, Jackson expressou o desejo de ver a sua personagem em Wakanda, ao lado de outras estrelas negras do universo Marvel como Don Cheadle e Anthony Mackie.
A longevidade de Jackson como Nick Fury e o seu contínuo envolvimento no MCU destacam a importância e a popularidade do seu papel na franquia. Além do seu trabalho com a Marvel, Samuel L. Jackson também teve um ano bastante preenchido, com participações em quatro filmes não relacionados com a Marvel, incluindo o seu papel de voz em The Garfield Movie.
A realizadora portuguesa Laura Carreira foi distinguida com a Concha de Prata de Melhor Realização no Festival de Cinema de San Sebastián pela sua primeira longa-metragem, “On Falling”. Este filme, que retrata a vida de Aurora, uma jovem portuguesa emigrada na Escócia, aborda temas como a precariedade laboral, a solidão e as dificuldades emocionais de viver num país estrangeiro.
On Falling teve a sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto, antes de competir em San Sebastián, onde a crítica o elogiou pela sua sensibilidade e profundidade emocional. O filme foi produzido pela BRO Cinema em coprodução com o Reino Unido e recebeu ainda uma menção honrosa no Prémio Otra Mirada, atribuído pela televisão pública espanhola RTVE.
Laura Carreira, natural do Porto, começou a sua carreira com as curtas-metragens Red Hill e The Shift, que também exploravam temas relacionados com o trabalho e a subsistência. Agora, com On Falling, a cineasta reafirma o seu compromisso em abordar questões sociais através da ficção, trazendo à tona temas muitas vezes negligenciados no cinema contemporâneo.
Este prémio, recebido ex-aequo com o realizador espanhol Pedro Martín-Calero por El Llanto, marca o início de uma promissora carreira internacional para Laura Carreira, posicionando-a como uma das novas vozes do cinema europeu a ter em conta.
Outubro traz a 22ª edição do festival DocLisboa, um evento que celebra o melhor do cinema documental com uma programação rica e diversificada. Este ano, o festival decorre entre os dias 17 e 27 de outubro e promete oferecer uma vasta gama de filmes que exploram desde a música até à ecologia, passando por figuras icónicas da cultura mundial.
Entre os principais destaques está o documentário “Diário de Estrada: Bruce Springsteen e The E Street Band”, realizado por Thom Zimny. O filme segue a vida do lendário cantor Bruce Springsteen durante a sua digressão, oferecendo um olhar íntimo sobre a vida na estrada com a sua banda. Outro destaque é o documentário “Spirit of Nature”, de Léo Favier, que explora o trabalho do mestre da animação japonesa Hayao Miyazaki, realçando a sua profunda ligação ao ambiente e às questões ecológicas. O filme foi exibido em Veneza e agora chega ao público português através do DocLisboa.
O festival também não esquece a cultura portuguesa, com filmes como “O Voo do Crocodilo – O Timor de Ruy Cinatti”, de Fernando Vendrell, que explora a relação do poeta e antropólogo português com Timor-Leste, utilizando imagens de arquivo e depoimentos. Além disso, serão exibidos documentários sobre o entrudo de Lazarim, incluindo “O Diabo do Entrudo”, realizado por Diogo Varela Silva, que celebra a antiga tradição dos caretos no carnaval desta vila portuguesa.
Com uma programação que abrange várias temáticas, o DocLisboa deste ano promete ser uma experiência enriquecedora tanto para os fãs de cinema como para aqueles interessados em explorar questões sociais e culturais através da lente do documentário.