A HBO/Max confirmou o cancelamento de “The Franchise”, a sátira televisiva que se propunha a mostrar os bastidores da produção de filmes de super-heróis. Criada por Jon Brown e com produção executiva de Sam Mendes e Armando Iannucci, a série não conseguiu cativar o público, apesar de algumas críticas positivas.
O anúncio surge logo após o final da primeira e agora única temporada, transmitida em 2024. A comédia, que teve o seu episódio piloto realizado pelo próprio Sam Mendes, foi apresentada como uma visão hilariante e irreverente sobre os bastidores da indústria cinematográfica, explorando o “inferno” da produção de um franchise de super-heróis duvidoso.
Uma Premissa Promissora Que Não Convenceu
📽️ “The Franchise” explorava os desafios das equipas de filmagem e atores ao trabalharem num blockbuster de super-heróis genérico, mostrando o caos, a burocracia e os egos envolvidos na criação de sagas milionárias.
🔹 Elenco de renome
A série contava com Himesh Patel, Daniel Brühl, Aya Cash, Jessica Hynes, Billy Magnussen, Lolly Adefope e Darren Goldstein nos papéis principais, oferecendo uma abordagem satírica à realidade da indústria cinematográfica.
🔹 Críticas razoáveis, mas falta de público
A produção alcançou 74% no Rotten Tomatoes, recebendo elogios pela sua inteligência e humor mordaz, mas acabou por não atrair uma audiência significativa.
Apesar de um conceito interessante e de um pedigree de alto nível, a série não sobreviveu ao ambiente competitivo do streaming, onde a HBO/Max tem cortado vários projetos nos últimos anos.
Cancelamento Surpreendente ou Esperado?
O cancelamento de The Franchise insere-se numa tendência de séries com boas críticas que não conseguem gerar impacto suficiente junto dos espectadores.
Nos últimos anos, várias produções foram canceladas após uma única temporada, incluindo:
• 📉 “Minx”, cancelada pela Max após um arranque promissor
• 📉 “Winning Time: The Rise of the Lakers Dynasty”, um drama aclamado que não sobreviveu à queda de audiências
• 📉 “Westworld”, removida completamente da plataforma após o fim da quarta temporada
Com custos de produção elevados e uma indústria cada vez mais focada em números imediatos, muitas séries que não se tornam rapidamente virais acabam por ser descartadas pelas plataformas de streaming.
O Futuro de “The Franchise” – Existe Esperança?
Até ao momento, não há indicações de que outra plataforma vá resgatar a série, tornando improvável qualquer regresso futuro. No entanto, o facto de ter nomes tão fortes por trás da produção pode dar-lhe uma segunda vida através de eventuais distribuições internacionais ou mesmo um revival em outro serviço de streaming.
Por enquanto, os fãs de sátiras sobre Hollywood ainda podem assistir à temporada completa na HBO Max, enquanto aguardam por novas produções que explorem o lado cínico e caótico da indústria cinematográfica.
O found footage (ou filmagem encontrada) tornou-se um dos subgéneros mais eficazes e aterrorizantes do cinema de terror moderno. A sua capacidade de criar a ilusão de realismo faz com que os espectadores fiquem ainda mais imersos na experiência. Desde o fenómeno “The Blair Witch Project” (1999), este formato conquistou uma legião de fãs e gerou algumas das maiores bilheteiras do terror, com sucessos como Paranormal Activity, Incantation e a saga V/H/S.
No entanto, nem todos os filmes found footage atingem a perfeição. Alguns ficaram a um passo de serem verdadeiras obras-primas do terror, mas apresentaram pequenas falhas que os impediram de chegar ao patamar dos melhores. Aqui estão 10 filmes found footage que, apesar de imperfeitos, ainda valem muito a pena assistir.
10. “Devil’s Pass” (2013)
🎬 Realização: Renny Harlin
📖 Sinopse: Inspirado no misterioso incidente do Passo Dyatlov, este thriller segue um grupo de estudantes norte-americanos que viajam até aos Montes Urais para investigar a morte inexplicável de nove alpinistas russos em 1959. No entanto, a sua investigação leva-os a uma conspiração governamental aterradora.
✅ O filme tem um ritmo envolvente, boas cenas de suspense e uma abordagem criativa ao caso real.
❌ Alguns personagens são genéricos e o desfecho pode parecer um pouco exagerado.
📌 Porque vale a pena? Se gosta de mistérios baseados em histórias reais, esta é uma experiência intrigante.
9. “As Above, So Below” (2014)
🎬 Realização: John Erick Dowdle
📖 Sinopse: Uma equipa de exploradores urbanos aventura-se nas catacumbas de Paris em busca da lendária Pedra Filosofal. Mas, à medida que descem ao subsolo, percebem que atravessaram um portal para o Inferno.
✅ A ambientação claustrofóbica e a mitologia envolvente são pontos fortes.
❌ O filme tem alguns clichés e nem todas as cenas são suficientemente assustadoras.
📌 Porque vale a pena? O cenário real das catacumbas dá um toque extra de realismo e desconforto.
8. “The Tunnel” (2011)
🎬 Realização: Carlo Ledesma
📖 Sinopse: Um grupo de jornalistas entra num túnel abandonado sob Sydney para investigar um possível encobrimento do governo, mas descobre uma entidade assustadora que os persegue.
✅ A narrativa documental dá um tom autêntico e as cenas de tensão são bem construídas.
❌ A criatura permanece um mistério e a sua ausência pode frustrar alguns espectadores.
📌 Porque vale a pena? É um found footage atmosférico e intenso, ideal para quem gosta de terror psicológico.
7. “Unfriended: Dark Web” (2018)
🎬 Realização: Stephen Susco
📖 Sinopse: Um jovem encontra um laptop abandonado e descobre que pertence a uma perigosa organização da dark web. Juntamente com os seus amigos, vê-se envolvido num jogo mortal.
✅ O conceito de terror digital é atual e assustador, criando um clima de paranoia.
❌ Algumas situações exigem uma grande suspensão da descrença.
📌 Porque vale a pena? Se tem medo de ser vigiado online, este filme vai deixá-lo inquieto.
6. “Creep” (2014)
🎬 Realização: Patrick Brice
📖 Sinopse: Um videógrafo aceita um trabalho para filmar um homem excêntrico que afirma estar a gravar mensagens para o seu filho por nascer. No entanto, a situação torna-se cada vez mais sinistra.
✅ Mark Duplass dá uma atuação arrepiante, tornando a história ainda mais realista.
❌ O segundo ato perde um pouco de ritmo e as decisões do protagonista são questionáveis.
📌 Porque vale a pena? Um filme de terror desconfortável, baseado no medo do desconhecido.
5. “Quarantine” (2008)
🎬 Realização: John Erick Dowdle
📖 Sinopse: Uma repórter e o seu operador de câmara seguem um grupo de bombeiros numa chamada de emergência, apenas para ficarem presos num prédio infetado com um vírus mortal.
✅ O ritmo frenético e o uso de câmara na mão intensificam a sensação de desespero.
❌ É um remake quase idêntico de “[REC]” (2007), o que pode dececionar quem viu o original.
📌 Porque vale a pena? Se nunca viu [REC], esta versão americana ainda proporciona bons sustos.
4. “The Visit” (2015)
🎬 Realização: M. Night Shyamalan
📖 Sinopse: Dois irmãos visitam os avós pela primeira vez, mas percebem que algo muito errado está a acontecer com eles.
✅ Suspense bem construído e momentos de terror eficazes.
❌ O filme tem um tom estranho que mistura humor e terror.
📌 Porque vale a pena? Um thriller psicológico envolvente, com um dos melhores “plot twists” de Shyamalan.
3. “The Bay” (2012)
🎬 Realização: Barry Levinson
📖 Sinopse: Um documentário fictício revela um surto aterrador numa pequena cidade costeira, onde uma praga mortal infeta os habitantes através da água.
✅ Mistura terror ambiental com body horror, criando uma experiência arrepiante.
❌ O argumento tem algumas falhas científicas, o que pode incomodar alguns espectadores.
📌 Porque vale a pena? Um found footage ecológico, com um tom realista que assusta mais do que parece.
2. “Grave Encounters” (2011)
🎬 Realização: The Vicious Brothers
📖 Sinopse: Uma equipa de um programa paranormal passa uma noite num hospital psiquiátrico abandonado, apenas para descobrir que as assombrações são reais.
✅ Cenário macabro e jump scares eficazes.
❌ Alguns efeitos especiais são um pouco datados.
📌 Porque vale a pena? Se gosta de histórias de fantasmas em locais assombrados, este filme vai deixá-lo sem dormir.
1. “Cloverfield” (2008)
🎬 Realização: Matt Reeves
📖 Sinopse: Um grupo de amigos tenta sobreviver ao ataque de um monstro gigante em Nova Iorque, enquanto grava tudo com uma câmara amadora.
✅ Ação intensa e um dos found footage mais ambiciosos de sempre.
❌ O filme pode causar enjoo devido ao movimento constante da câmara.
📌 Porque vale a pena? É um marco do género e uma experiência cinematográfica única.
Conclusão
Embora estes filmes não sejam perfeitos, cada um deles traz algo de novo ao género found footage, desde o medo do desconhecido até à exploração de mitos e lendas.
Se procura uma boa dose de terror realista e envolvente, qualquer um destes filmes vai garantir noites em claro.
🎥 E para si, qual é o melhor found footage de sempre?
A icónica mansão de luxo utilizada na quarta temporada de Succession, aclamada série da HBO, foi completamente destruída pelos incêndios devastadores que assolam Pacific Palisades, um dos bairros mais exclusivos de Los Angeles.
A propriedade, avaliada em $83 milhões, ficou reduzida a cinzas, sendo mais uma das milhares de casas afetadas pelos incêndios florestais que já consumiram mais de 36 mil hectares e destruíram 10 mil estruturas na Califórnia.
Segundo o Daily Mail, a mansão, que pertence ao CEO da Luminar Technologies, Austin Russell, foi cenário de um dos momentos mais marcantes da última temporada de Succession, servindo de refúgio para os irmãos Roy (interpretados por Jeremy Strong, Kieran Culkin e Sarah Snook) enquanto conspiravam contra o patriarca da família, Logan Roy (Brian Cox).
As imagens antes e depois mostram o que antes era um dos imóveis mais caros de Los Angeles agora transformado num esqueleto carbonizado, com vigas de metal expostas e destroços espalhados pelo terreno.
O Luxo Perdido: Como Era a Mansão?
Antes de ser consumida pelo fogo, a mansão San Onofre, situada no topo de uma colina nas Montanhas de Santa Mónica, era uma verdadeira obra-prima da arquitetura contemporânea, descrita como um “tour de force avant-garde”.
A residência de 20 mil metros quadrados contava com:
✔️ 18 quartos e 6 casas de banho
✔️ Piscinas infinitas com vista panorâmica
✔️ Cozinha de autor desenhada pelo Nobu
✔️ Cave de vinhos climatizada
✔️ Ginásio indoor-outdoor
✔️ Sala de cinema para 20 pessoas
✔️ Bar iluminado com ônix azul
✔️ Quarto principal com teto retrátil para observação de estrelas
✔️ Sistema de segurança com reconhecimento de retina
✔️ Sala de massagens e spa com piscinas quentes e frias
✔️ Jardim Zen com estátua de Buda de 200 kg importada da Tailândia
A mansão chegou a estar disponível para arrendamento por $450.000 por mês, sendo um dos imóveis mais exclusivos da Califórnia.
Incêndios Devastam Locais Icónicos de Hollywood
A destruição desta mansão faz parte de um cenário de caos que já atingiu diversas propriedades icónicas usadas em produções de Hollywood.
Além da casa de Succession, os incêndios também arrasaram a mansão de “Hacks”, outra série de sucesso da HBO/Max.
A tragédia tem forçado celebridades e milionários a fugirem das suas propriedades luxuosas em Pacific Palisades e Malibu, incluindo nomes como Jennifer Garner, Billy Crystal, Paris Hilton, Anthony Hopkins e Adam Brody, cujas casas foram consumidas pelas chamas.
A devastação causada pelo fogo reforça a urgência de medidas mais eficazes contra incêndios florestais na Califórnia, estado que enfrenta incêndios sazonais cada vez mais destrutivos devido às mudanças climáticas e à má gestão florestal.
Apesar de ter sido nomeado duas vezes para os Óscares e de ter participado em alguns dos maiores blockbusters das últimas décadas, Djimon Hounsou revelou que ainda luta para se sustentar financeiramente em Hollywood.
O ator beninense, conhecido pelas suas performances em filmes como Gladiador (2000), Diamante de Sangue (2006) e Amistad (1997), fez esta confissão numa entrevista recente à CNN’s African Voices Changemakers, onde denunciou o racismo sistémico e a falta de oportunidades justas na indústria do cinema.
Com uma carreira que já ultrapassa as duas décadas, Djimon Hounsou afirmou que, apesar do reconhecimento crítico, ainda enfrenta dificuldades financeiras.
“Estou há mais de 20 anos a fazer filmes, com duas nomeações para os Óscares e participações em vários blockbusters, mas ainda luto para sobreviver. Sou definitivamente mal pago.”
Segundo o ator, mesmo após a sua estreia de grande impacto em Amistad, de Steven Spielberg, sentiu-se discriminado e ignorado pela indústria. Embora tenha sido nomeado para os Globos de Ouro, não recebeu uma indicação aos Óscares, algo que ele acredita estar relacionado com xenofobia e racismo.
“Na altura disseram que eu tinha acabado de sair do barco e das ruas. Mesmo tendo feito aquele filme com sucesso, não me viam como um ator digno de respeito.”
Racismo Sistémico e Oportunidades Desiguais
Hounsou já havia falado anteriormente sobre as dificuldades que enfrenta para conseguir papéis e salários justos, comparando-se a colegas que, com menos prestígio, conseguiram construir fortunas.
“Vejo pessoas no negócio que têm muito menos prémios e reconhecimento do que eu, mas que estão muito mais confortáveis financeiramente. Sinto-me enganado, tremendamente enganado.”
O ator lamenta que Hollywood ainda o veja como um estrangeiro, mesmo depois de tantos anos e sucessos. Ele já teve reuniões com estúdios onde ouviu frases como:
“Pensávamos que tinhas feito Amistad e depois desapareceste. Não sabíamos que estavas aqui como um verdadeiro ator.”
Segundo Hounsou, a luta pela diversidade e equidade na indústria do cinema ainda tem um longo caminho a percorrer.
Futuro Promissor, Mas Ainda com Desafios
Apesar das dificuldades, Djimon Hounsou não desiste e continua a trabalhar em novos projetos. O ator vai protagonizar vários thrillers, incluindo o filme de terror The Monster, dirigido por Darren Lynn Bousman (Saw), um filme de tubarões ao lado de Phoebe Dynevor, intitulado Beneath the Storm, e o intenso The Zealot, com Kodi Smit-McPhee.
Recentemente, também apareceu em sucessos como Shazam! Fúria dos Deuses e Gran Turismo, mas ainda não encontrou um projeto que, segundo ele, “lhe pague o que merece”.
“Nunca fiz um filme que me pagasse de forma justa.”
A questão levantada por Hounsou ressoa num momento em que a indústria de Hollywood enfrenta discussões sobre equidade salarial e representatividade racial. A sua história serve como um lembrete de que, mesmo com talento e reconhecimento, muitos artistas ainda enfrentam barreiras para obter o devido sucesso financeiro e profissional.
Os devastadores incêndios florestais que assolam Los Angeles estão a destruir não apenas lares de milhares de famílias, mas também marcos históricos do cinema e da televisão. Entre as casas atingidas está a mansão de “Hacks”, a premiada série da HBO Max, que foi totalmente consumida pelas chamas no incêndio Eaton Fire, em Altadena.
O impacto dos fogos levou à destruição de outros locais icónicos do cinema, incluindo casas utilizadas em “Matilda”, “Scream 2”, “Apanha-me Se Puderes”, “Step Brothers” e até “This Is Us”. Estes incêndios já queimaram mais de 36 mil hectares e destruíram 10 mil estruturas, tornando-se uma das maiores tragédias da história recente de Hollywood.
A Mansão de “Hacks”: Um Século de História Reduzido a Cinzas
A mansão de estilo colonial espanhol que servia de cenário para a personagem Deborah Vance (Jean Smart) na série Hacks tinha sido construída em 1915 e era usada como local de filmagens há mais de 100 anos.
📌 A casa apareceu em diversas séries e filmes, incluindo:
• 🎬 Knots Landing
• 🎬 Ratched
• 🎬 Palm Royale
• 🎬 Seven Years Bad Luck (1921)
• 🎬 Um famoso anúncio publicitário da Target
Esta mansão de cinco quartos, conhecida pelo seu exterior cor-de-rosa vibrante, foi um local central em Hacks desde a segunda temporada e deveria continuar a ser utilizada na quarta temporada, atualmente em pausa devido aos incêndios.
Hollywood Perde Outros Locais Icónicos
Além da casa de Hacks, várias outras mansões cinematográficas foram destruídas, incluindo:
🔥 Casa de “Matilda”, “Scream 2” e “Apanha-me Se Puderes”
🔥 Casa de “Step Brothers”
🔥 Rua de Rubio Street, famosa por “This Is Us” e “Risky Business”
🔥 McNally House, usada em “Entourage” e outros projetos
🔥 Rancho histórico do ator Will Rogers
Muitos destes locais eram usados em múltiplas produções de Hollywood, tornando esta tragédia um golpe para o património cinematográfico mundial.
Produções Afectadas e Celebrações Canceladas
Devido à crise dos incêndios, Hollywood está em pausa, com produções interrompidas e eventos cancelados, incluindo:
📽️ Pausa na produção da quarta temporada de Hacks
📽️ Adiamento das nomeações aos Óscares 2025
📽️ Cancelamento da antestreia de “The Last Showgirl” e “Better Man”
📽️ Suspensão das gravações de várias séries, incluindo Anatomia de Grey e NCIS
O impacto dos incêndios na indústria cinematográfica está longe de terminar, e estúdios e produtores estão a avaliar alternativas para recuperar os espaços de filmagem destruídos.
Além da destruição de património cinematográfico, milhares de famílias perderam as suas casas. Algumas figuras públicas afetadas incluem:
🏡 John C. Reilly, ator nomeado ao Óscar, perdeu a sua casa em Altadena
🏡 Jennifer Garner, que lamentou a perda de um amigo nos incêndios
🏡 Billy Crystal, Paris Hilton, Adam Brody e Leighton Meester, entre os que perderam as suas mansões em Pacific Palisades
A destruição massiva reforça a urgência de novas medidas para prevenir tragédias futuras, com os incêndios na Califórnia a tornarem-se mais frequentes e intensos devido às alterações climáticas.
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A indústria do cinema pode estar prestes a testemunhar um dos regressos mais surpreendentes dos últimos anos. Pamela Anderson, há muito associada ao seu estatuto de sex symbol, está a conquistar a crítica com a sua performance em The Last Showgirl, um filme que pode levá-la diretamente para a corrida aos Óscares.
O aclamado argumentista e realizador Aaron Sorkin (A Rede Social, The West Wing, Moneyball) foi um dos primeiros a elogiar a performance da atriz, descrevendo-a como “uma das melhores do ano, ou de qualquer ano”.
Realizado por Gia Coppola (Palo Alto), com argumento de Kate Gersten, The Last Showgirl apresenta Pamela Anderson no papel de Shelly, uma bailarina veterana que enfrenta os últimos dias de uma icónica revista em Las Vegas, enquanto reflete sobre a sua vida e carreira.
Muitos comentaram a escolha da atriz em aparecer sem maquilhagem, mas Sorkin aponta que essa decisão, embora ousada, não é o que torna a sua performance notável.
“Ela começa por dominar uma cena caótica no camarim com uma confiança impressionante e, cena após cena, continua a surpreender-nos”, elogia Sorkin.
O desempenho atinge o seu auge numa intensa cena entre Shelly e a sua filha, interpretada por Billie Lourd (American Horror Story, Star Wars: The Last Jedi). Nesse momento, segundo Sorkin, o público percebe que a coragem de Pamela Anderson está no seu talento interpretativo, e não apenas na sua aparência.
Críticas Elogiam e Apontam para Nomeação ao Óscar
A receção crítica ao filme tem sido extremamente positiva, reforçando a possibilidade de Pamela Anderson ser nomeada para um Óscar.
A Entertainment Weekly descreve The Last Showgirl como “um réquiem para todas as mulheres que já foram subestimadas pela sua beleza, pelas suas escolhas ou pela sua arte”. Já o IndieWire destaca a performance de Anderson, referindo que “é o produto de uma subestimação profunda do talento prodigioso da estrela”.
Pamela Anderson, que durante décadas foi vista mais como uma personalidade mediática do que uma atriz séria, pode agora estar a consolidar-se como uma das grandes intérpretes do ano. Para Aaron Sorkin, a sua atuação em The Last Showgirl não é apenas surpreendente em relação às expectativas — é uma grande performance em qualquer contexto.
Uma Nova Fase para Pamela Anderson
O reconhecimento por parte da crítica e de figuras proeminentes da indústria sugere que Pamela Anderson pode estar prestes a redefinir a sua carreira. Durante anos, a sua imagem pública foi dominada por escândalos, revistas e reality shows. Mas, tal como The Last Showgirl sugere, talvez seja chegada a hora de olhar para a sua arte e não apenas para a sua persona mediática.
A nomeação para o Óscar de Melhor Atriz seria uma reviravolta inesperada, mas merecida, numa carreira repleta de altos e baixos. Agora, resta saber se a Academia acompanhará o entusiasmo da crítica e dos festivais e concederá a Pamela Anderson o reconhecimento que parecia impossível há poucos anos.
Após anos de rumores e especulações, Mel Gibson revelou novos detalhes sobre a muito aguardada sequela de A Paixão de Cristo (2004). Em entrevista ao podcast The Joe Rogan Experience, o realizador e ator norte-americano afirmou que o filme terá Jim Caviezel de volta no papel de Jesus Cristo, mas rejuvenescido digitalmente através de tecnologia de de-aging.
Segundo Gibson, o novo filme intitulado The Resurrection of the Christ (A Ressurreição de Cristo) será uma experiência cinematográfica intensa e visualmente deslumbrante, descrevendo-a como “uma viagem de ácido”.
“Nunca li nada como isto”, confessou Mel Gibson, sugerindo que a abordagem da narrativa será muito diferente do filme original.
História Explora o Inferno e a Queda dos Anjos
O argumento do filme foi coescrito pelo próprio Mel Gibson, juntamente com Randall Wallace (Braveheart – O Desafio do Guerreiro) e o seu irmão, Donal Gibson. A história pretende abordar não apenas a ressurreição de Cristo, mas também eventos sobrenaturais ligados ao conceito do Inferno e da queda dos anjos.
“Para contar a história corretamente, tens de começar com a queda dos anjos. Isso significa que estarás num outro lugar, num outro reino. Tens de ir ao Inferno”, revelou Gibson.
A escolha de usar rejuvenescimento digital em Jim Caviezel prende-se com o facto de a sequela ocorrer apenas três dias depois dos acontecimentos de A Paixão de Cristo, enquanto na realidade já passaram mais de 20 anos desde o lançamento do filme.
Uma Produção Ambiciosa e um Novo Marco no Cinema Religioso
Quando questionado sobre o início das filmagens, Mel Gibson afirmou que espera começar “algures no próximo ano”, referindo que o projeto exige um extenso planeamento devido à sua complexidade.
A Paixão de Cristo foi um fenómeno global em 2004, arrecadando cerca de 622 milhões de dólares nas bilheteiras e impulsionando o género dos “faith films” (filmes religiosos), que se tornaram um segmento lucrativo na indústria cinematográfica.
Se esta sequela conseguir replicar o sucesso do primeiro filme, poderá tornar-se uma das maiores produções religiosas de sempre.
Um Regresso Controverso
Este novo projeto marca mais um passo na reabilitação de Mel Gibson em Hollywood, depois de a sua carreira ter sofrido um colapso nos anos 2000. O realizador esteve envolvido em vários escândalos, incluindo declarações antissemíticas durante uma detenção em 2006 e acusações de violência doméstica em 2010.
Apesar das controvérsias, Gibson conseguiu recuperar prestígio com o sucesso de O Herói de Hacksaw Ridge (2016), que lhe valeu seis nomeações aos Óscares e venceu nas categorias de Melhor Montagem e Melhor Mistura de Som.
Incêndios em Los Angeles Destruíram Casa de Mel Gibson
Durante a entrevista a Joe Rogan, Mel Gibson revelou que a sua casa em Los Angeles foi destruída pelos incêndios florestais que continuam a devastar a Califórnia. A tragédia ocorreu enquanto Gibson estava no Texas, onde gravou o podcast.
A destruição da residência de Gibson junta-se à longa lista de celebridades afetadas pelos fogos, incluindo Billy Crystal, Jennifer Garner, Paris Hilton, Anthony Hopkins e John Goodman.
A produção de The Resurrection of the Christ continua em desenvolvimento, e espera-se mais informações nos próximos meses sobre o elenco, as datas de filmagem e a estreia.
Os devastadores incêndios na Califórnia continuam a provocar destruição e sofrimento, tendo já forçado a evacuação de mais de 70.000 pessoas e levado à declaração de estado de emergência. Entre as inúmeras vítimas afetadas está a atriz Jennifer Garner, que revelou ter perdido uma amiga próxima devido às chamas que assolam Pacific Palisades, um dos bairros mais afetados.
“Perdi uma amiga que não conseguiu sair a tempo”
Numa entrevista à MSNBC, Jennifer Garner, visivelmente emocionada, partilhou a dor da sua perda, mas pediu discrição sobre a identidade da amiga falecida.
“Perdi uma amiga e, para a nossa igreja, é um momento muito delicado, por isso não sinto que devamos falar sobre ela agora”, disse a atriz de Juno e Alias. “Ela não conseguiu sair a tempo.”
Jennifer Garner vive há 25 anos na zona de Pacific Palisades, um bairro conhecido pelas suas mansões de luxo e casas de muitas celebridades, agora reduzidas a cinzas pelas chamas.
Apoio às Vítimas: Jennifer Garner Junta-se à World Central Kitchen
Diante da tragédia, Jennifer Garner decidiu arregaçar as mangas e ajudar diretamente as vítimas. A atriz foi vista a trabalhar como voluntária ao lado do chef José Andrés, fundador da organização humanitária World Central Kitchen, que fornece refeições a comunidades afetadas por catástrofes.
“O meu coração sangra pelos meus amigos”, desabafou Garner. “Conheço pessoalmente mais de 100 famílias que perderam as suas casas, e foram destruídas mais de 5.000 habitações.”
A atriz expressou ainda um profundo sentimento de culpa por ainda ter uma casa intacta, ao ver tantos amigos e vizinhos sem abrigo.
“Sinto-me quase culpada ao caminhar pela minha casa. Pergunto-me: o que posso fazer? Como posso ajudar? O que posso oferecer?”
Garner elogiou o trabalho da World Central Kitchen, descrevendo a organização como um verdadeiro farol de esperança:
“É incrível ver como a equipa chega e diz: ‘Temos isto sob controlo. Não se preocupem.’ É de cortar a respiração”, afirmou.
Incêndios na Califórnia: Mais Famosos Afetados
A destruição em Pacific Palisades e arredores afetou inúmeras celebridades, incluindo Billy Crystal, Paris Hilton, Anna Faris e Cary Elwes, que perderam as suas casas.
Numa declaração conjunta com a sua esposa, Janice, Billy Crystal descreveu a dor de perder a residência onde viveu por mais de quatro décadas.
“Vivemos na nossa casa desde 1979. Criámos aqui os nossos filhos e netos. Cada centímetro desta casa estava repleto de amor e memórias inesquecíveis. Estamos de coração partido, mas com o amor dos nossos filhos e amigos, vamos superar isto”, declarou o ator de When Harry Met Sally.
A tragédia em Los Angeles continua a agravar-se, com as equipas de bombeiros a lutar contra múltiplas frentes de incêndio que já consumiram milhares de hectares.
Jennifer Garner, ao lado de muitas outras figuras públicas e organizações, continua a trabalhar incansavelmente para ajudar as vítimas e reconstruir a comunidade devastada pelas chamas.
O Batalha Centro de Cinema, no Porto, prepara-se para homenagear um dos maiores ícones do cinema contemporâneo com a retrospetiva “A Paixão de Almodóvar”, uma jornada completa pela filmografia do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. Entre 21 de março e 9 de julho de 2024, o público terá a oportunidade de revisitar 45 anos de carreira do realizador que redefiniu o cinema espanhol e conquistou o mundo.
A Mais Completa Retrospetiva de Almodóvar em Portugal
Com o apoio da El Deseo, a produtora fundada pelos irmãos Pedro e Agustín Almodóvar, esta retrospetiva é a mais abrangente realizada em Portugal. O evento apresentará 23 longas-metragens, desde os primeiros trabalhos do realizador nos anos 80 até às suas produções mais recentes, explorando a sua visão artística única, marcada por cores vibrantes, personagens inesquecíveis e um olhar provocador sobre temas como sexualidade, identidade e relações humanas.
O programa contará também com a exibição de algumas das suas curtas-metragens, oferecendo um panorama completo do seu percurso cinematográfico.
Uma Homenagem a Marisa Paredes
A abertura da retrospetiva terá um significado especial, com duas sessões dedicadas a Marisa Paredes, uma das musas de Almodóvar, falecida em dezembro de 2024. A 21 e 23 de março, serão exibidos dois dos seus filmes mais icónicos: “Tudo Sobre a Minha Mãe”(1999), vencedor do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro e do Prémio de Melhor Realizador no Festival de Cannes, e “Saltos Altos” (1991), onde a atriz assumiu um dos seus papéis mais marcantes.
O Legado de Pedro Almodóvar
Ao longo de mais de quatro décadas, Almodóvar construiu uma filmografia revolucionária, dando voz a personagens femininas fortes, explorando tabus sociais e criando histórias carregadas de emoção, humor e melodrama. Entre os filmes que poderão ser vistos nesta retrospetiva, destacam-se clássicos como:
• “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” (1988)
• “Negros Hábitos” (1983)
• “Carne Trémula” (1997)
• “Volver” (2006)
Com um currículo repleto de distinções, o realizador espanhol soma dois Óscares, cinco Goyas, cinco Baftas, quatro Césares e, mais recentemente, recebeu o prémio Donostia do Festival de San Sebastián pelo seu contributo inestimável para o cinema.
Bilhetes e Programação
A programação completa desta retrospetiva será divulgada no dia 28 de janeiro no site do Batalha Centro de Cinema. Os bilhetes poderão ser adquiridos na bilheteira física e online a partir da mesma data.
Com esta iniciativa, o Porto recebe uma celebração imperdível da obra de Pedro Almodóvar, um cineasta que transformou o cinema mundial com o seu estilo inconfundível e narrativas apaixonantes.
O ano de 2024 marcou um período de contrastes para o cinema em Portugal e no Brasil. Se por um lado o mercado brasileiro bateu recordes de salas de exibição e crescimento do público, por outro, em Portugal, o número de espectadores caiu ligeiramente, mas a receita de bilheteira manteve-se estável. O cinema continua a ser um reflexo da cultura e do comportamento do público em cada país, e os números comprovam essa dinâmica.
Segundo dados revelados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), em Portugal o número de espectadores nas salas de cinema caiu 3,8% em 2024 face ao ano anterior, totalizando 11,8 milhões de bilhetes vendidos. Ainda assim, a receita bruta de bilheteira manteve-se praticamente inalterada, crescendo ligeiros 0,4% e fixando-se nos 73,2 milhões de euros, justificado pelo aumento do preço médio dos bilhetes.
Embora o mês de dezembro tenha apresentado um crescimento impressionante de 27,1% no número de espectadores e um aumento de um terço na receita — tornando-se o melhor dezembro desde 2018 —, os resultados anuais não conseguiram recuperar as perdas do período pós-pandemia. Para comparação, em 2019, último ano antes da crise sanitária, os cinemas portugueses registaram 15,5 milhões de espectadores, um número significativamente superior ao de 2024.
A liderança do mercado de exibição em Portugal continua a pertencer à NOS, com uma quota de 68,2%, seguida pela UCI (10,7%) e pela Cineplace (6,7%). A NOS viu o número de espectadores cair 4% face a 2023, mas compensou com um aumento de 0,7% na receita.
Entre as 391 longas-metragens estreadas em Portugal, 112 eram de origem norte-americana, dominando o mercado com 72,8% do público, enquanto os filmes europeus, que totalizaram 202 lançamentos, atraíram apenas 12,9% dos espectadores.
O ‘top 10’ dos filmes mais vistos no país reflete essa tendência, sendo totalmente preenchido por produções de Hollywood. O grande vencedor foi “Divertida-Mente 2”, que conquistou 1,3 milhões de espectadores. Seguiram-se “Deadpool & Wolverine”, com 611 mil entradas, e as animações “Gru – O Maldisposto 4” e “Vaiana 2”, que juntos somaram pouco mais de um milhão de bilhetes vendidos.
O Cinema Português em 2024: “Balas & Bolinhos” No Topo
O cinema nacional teve um desempenho modesto, mas um título destacou-se: “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, de Luís Ismael, foi o filme português mais visto do ano, com 248 mil espectadores e 1,6 milhões de euros em receitas. A nova aventura do grupo de amigos alcançou o oitavo lugar entre os filmes portugueses mais vistos desde 2004, aproximando-se dos números do seu antecessor, “Balas & Bolinhos: O Último Capítulo” (2012), que teve 256 mil espectadores.
Outros destaques incluem “Podia Ter Esperado por Agosto”, de César Mourão, com 102 mil espectadores, e “Vive e Deixa Andar”, de Miguel Cadilhe, que levou 31 mil pessoas às salas.
Brasil: Recordes de Público e Salas de Cinema
Se em Portugal o setor enfrentou um ligeiro decréscimo, no Brasil o cenário foi de recuperação e crescimento. Segundo dados da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), 2024 foi um ano de recordes. O país atingiu o maior número de salas de exibição da sua história, acompanhado por um aumento significativo do público.
Os números mostram que o cinema brasileiro continua a recuperar do impacto da pandemia e a consolidar-se como uma indústria em crescimento. O maior número de salas em funcionamento permitiu um acesso mais amplo ao público, resultando num aumento das bilheteiras e no fortalecimento da indústria nacional.
O cinema brasileiro viu algumas das suas produções alcançarem êxitos expressivos. Filmes nacionais ganharam destaque e demonstraram a diversidade do mercado, apostando em géneros variados e explorando novas narrativas para atrair audiências cada vez mais amplas.
O Cinema Nacional em Destaque
Entre os títulos nacionais mais bem-sucedidos em 2024, destacam-se produções que conquistaram não apenas o público, mas também a crítica. O cinema brasileiro demonstrou força tanto nos circuitos comerciais quanto nos festivais internacionais, solidificando a sua presença e mostrando a capacidade de competir com as grandes produções de Hollywood.
O Que Explica as Diferenças?
O contraste entre os mercados português e brasileiro pode ser explicado por vários fatores. No Brasil, a expansão do número de salas de cinema e o crescimento do público refletem um investimento contínuo na indústria cinematográfica. Em Portugal, apesar da estabilidade nas receitas, a diminuição do número de espectadores aponta para desafios como o aumento do preço dos bilhetes e a concorrência do streaming.
Ainda assim, ambos os países partilham um fator comum: o domínio das produções norte-americanas. Nos dois mercados, os filmes de Hollywood continuam a liderar as bilheteiras, o que reforça a necessidade de políticas e incentivos que promovam a produção nacional e estimulem o interesse do público por conteúdos locais.
Perspetivas para 2025
Olhando para o futuro, tanto em Portugal quanto no Brasil, a expectativa é que o cinema continue a recuperar e a adaptar-se às novas realidades do mercado. A aposta em conteúdos nacionais e estratégias inovadoras de distribuição pode ser a chave para um crescimento sustentado.
Enquanto Portugal procura recuperar os números pré-pandemia, o Brasil avança com recordes e uma crescente valorização do seu cinema. Resta saber se essa tendência se manterá nos próximos anos e como os dois países poderão aprender com as suas experiências para fortalecer a sétima arte.
Quase 250 mil espectadores colocam o novo capítulo da saga no topo do box office nacional
O cinema português teve um novo campeão de bilheteira em 2024: “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, o mais recente capítulo da saga de Luís Ismael, foi o filme nacional mais visto do ano, com 248 mil espectadores e uma receita bruta de 1,6 milhões de euros, segundo os dados hoje revelados pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).
Uma saga de culto que continua a conquistar público
Lançado a 15 de agosto de 2024, o quarto filme da série “Balas & Bolinhos” confirmou o estatuto de culto da saga. Em quatro meses e meio, tornou-se no oitavo filme português mais visto desde 2004, ultrapassando diversos sucessos nacionais e ficando muito próximo de bater o recorde do filme anterior, “Balas & Bolinhos: O Último Capítulo” (2012), que chegou aos 256 mil espectadores e gerou 1,3 milhões de euros em receita.
Realizado e escrito por Luís Ismael, que também interpreta um dos protagonistas, o filme traz de volta a icónica equipa de malandros: Culatra, Rato e Tone, agora obrigados a regressar à casa dos seus pais. O que começa como um simples reencontro transforma-se numa autêntica confusão, mantendo o tom humorístico e irreverente que fez da saga um fenómeno de culto no cinema português.
Os filmes portugueses mais vistos em 2024
O cinema português mostrou alguma diversidade nas preferências do público em 2024. “Podia Ter Esperado por Agosto”, realizado e protagonizado por César Mourão, ocupou o segundo lugar, com 102 mil espectadores e 632 mil euros de receita. Já o terceiro filme nacional mais visto foi “Vive e Deixa Andar”, de Miguel Cadilhe, que atraiu 31 mil espectadores às salas de cinema.
No quarto lugar ficou “Revolução (Sem) Sangue”, de Rui Pedro Sousa, que registou 21 mil bilhetes vendidos com a sua abordagem aos mortos da Revolução de Abril, num ano em que se celebraram os 50 anos do 25 de Abril. Já “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, encerra o top 5 com cerca de 17 mil espectadores.
Surpreendentemente, o premiado “Grand Tour”, de Miguel Gomes, que venceu o prémio de Melhor Realização no Festival de Cannes, não conseguiu captar tanto público, ficando abaixo das 12 mil entradas.
“Pátio das Cantigas” mantém o recorde absoluto
Apesar do sucesso de “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa”, o filme português mais visto desde 2004 continua a ser o remake de “O Pátio das Cantigas”, realizado por Leonel Vieira, que em 2015 registou impressionantes 608 mil espectadores e 3,1 milhões de euros de receita. Até ao momento, nenhum outro filme português conseguiu quebrar esse recorde.
O sucesso de “Balas & Bolinhos: Só Mais Uma Coisa” demonstra que as comédias continuam a ser o género favorito do público português, tal como aconteceu com “O Pátio das Cantigas” e “O Leão da Estrela”. A saga de Luís Ismael tem sido um dos poucos fenómenos de culto popular do cinema nacional, com um público fiel que garantiu bilheteiras sólidas ao longo dos anos.
Resta saber se esta tendência se manterá nos próximos anos e se novas produções nacionais conseguirão rivalizar com os gigantes do box office internacional.
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George R.R. Martin, o célebre autor por trás de A Guerra dos Tronos, vê mais uma obra sua ganhar vida no cinema com Nas Terras Perdidas, um épico de ação e fantasia protagonizado por Milla Jovovich e Dave Bautista. O trailer oficial já foi divulgado e promete transportar os espectadores para um mundo repleto de magia, intriga e desafios sobrenaturais. A estreia em Portugal está marcada para 6 de março de 2024.
Para os fãs do escritor, Nas Terras Perdidas tem um significado especial. Publicada em 1982, esta história não faz parte da saga As Crónicas de Gelo e Fogo, mas é considerada uma das obras mais icónicas da sua carreira. O enredo mergulha numa narrativa fantástica que questiona os limites entre o bem e o mal, levando o público a uma jornada intensa e visualmente deslumbrante.
A sinopse oficial dá o tom da aventura:
“Uma rainha, desesperada por obter o poder de mudar de forma, contrata a feiticeira Gray Alys (Milla Jovovich), uma mulher temida e poderosa. Enviada para as misteriosas Terras Perdidas, Alys e o seu guia, o errante Boyce (Dave Bautista), enfrentam desafios sobrenaturais e humanos numa fábula que explora os limites entre o bem e o mal, dívida e realização, amor e perda.”
Com um universo rico e personagens cativantes, a história promete capturar a essência dos mundos fantásticos de Martin, transportando-os para o grande ecrã.
A Parceria Entre Milla Jovovich e Paul W.S. Anderson
O filme é dirigido por Paul W.S. Anderson, que também assina o argumento. Para os fãs do cinema de ação, esta colaboração tem um gosto especial: Anderson e Jovovich são um casal na vida real e conhecidos pelo trabalho conjunto na icónica saga Resident Evil, onde construíram um império cinematográfico baseado na famosa franquia de videojogos.
A dupla tem experiência em criar histórias eletrizantes repletas de ação intensa, e Nas Terras Perdidas não será exceção. O envolvimento de Dave Bautista, que já provou o seu talento em Guardiões da Galáxia e Dune, adiciona ainda mais peso ao elenco e promete cenas de ação arrebatadoras.
Aposta na Fantasia e no Cinema de Grande Espetáculo
A chegada de Nas Terras Perdidas ao cinema reforça o crescente investimento da indústria na fantasia épica. Em tempos recentes, produções como Dune e O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder têm demonstrado a sede do público por histórias grandiosas e mundos repletos de criaturas e magia.
Com os fãs de Game of Thrones ansiosos por mais conteúdos do universo de Martin, este filme surge como uma oportunidade para explorar um novo território narrativo e expandir o legado do autor no cinema.
Estreia em Março – O Que Esperar?
A estreia de Nas Terras Perdidas em Portugal está confirmada para 6 de março, o que significa que nos próximos meses devem surgir mais imagens, entrevistas com o elenco e novas revelações sobre a adaptação.
A pergunta que fica no ar: será que esta obra conseguirá capturar o espírito das grandes narrativas de George R.R. Martin e oferecer um espetáculo cinematográfico digno da sua reputação?
O ator Mel Gibson viu a sua casa em Malibu ser consumida pelas chamas dos devastadores incêndios de Los Angeles. Durante uma entrevista ao The Joe Rogan Experience, Gibson já tinha expressado a sua preocupação com o colapso iminente da civilização, apontando para os incêndios como um sinal de decadência social e governativa.
Poucas horas depois, chegou a confirmação: a sua residência em Malibu foi destruída pelo fogo, tornando-se mais uma vítima entre as mais de 1.100 estruturas arrasadas na Califórnia.
Durante a conversa com Joe Rogan, Mel Gibson citou o livro Collapse de Jared Diamond, uma obra que analisa o declínio de civilizações ao longo da história. O ator acredita que os sinais de colapso já estão presentes na sociedade moderna e que a destruição em Los Angeles é apenas um reflexo disso.
“Todos os sinais precursores de um colapso estão presentes na nossa época. Não demora muito para uma civilização entrar em colapso.”
Pouco depois, Gibson recebeu um vídeo do seu filho a mostrar o seu bairro em chamas, descrevendo o cenário como “um verdadeiro inferno”.
“O meu filho enviou-me um vídeo da vizinhança e está tudo a arder. Parece um inferno.”
Infelizmente, as piores previsões confirmaram-se e a sua casa acabou por ser destruída pelas chamas.
O Ataque a Gavin Newsom e a Gestão dos Incêndios
Apesar da tragédia pessoal, Mel Gibson não poupou críticas ao governador da Califórnia, Gavin Newsom, insinuando que os impostos dos cidadãos foram mal geridos e que a falta de prevenção contribuiu para a extensão dos incêndios.
“Acho que Newsom disse que ia cuidar das florestas e manter tudo sob controlo, mas não fez nada.”
Joe Rogan concordou, acusando o governo de priorizar o combate à crise dos sem-abrigo em vez da gestão florestal, e Gibson respondeu com ironia:
“Acho que todos os nossos impostos foram para o gel para o cabelo do Gavin.”
Uma Perda Pessoal, Mas Uma Solução Alternativa
Apesar da destruição da sua casa em Malibu, Mel Gibson demonstrou resiliência e algum desapego, revelando que tem uma segunda residência na Costa Rica, onde poderá refugiar-se.
“Tenho uma casa na Costa Rica — adoro lá estar.”
A tragédia, no entanto, levanta questões sobre a forma como as celebridades e os residentes comuns lidam com a destruição causada pelos incêndios na Califórnia. Gibson, como muitos outros, perdeu um lar, mas a sua situação financeira privilegiada permite-lhe reconstruir a vida noutra parte do mundo — um luxo que a maioria das vítimas não tem.
O Colapso da Sociedade ou Apenas Mais um Desastre?
As declarações de Mel Gibson sobre os incêndios e o futuro da civilização mostram o seu pessimismo em relação ao estado do mundo. Contudo, para além de teorias do colapso, a verdade é que a Califórnia continua a enfrentar anos consecutivos de incêndios devastadores, colocando milhares de vidas em risco e evidenciando falhas na gestão ambiental e urbanística do estado.
Seja um sinal de apocalipse, como Gibson sugere, ou apenas mais uma tragédia evitável, os incêndios de Los Angeles trouxeram destruição sem precedentes — e nem as estrelas de Hollywood escaparam.
Alec Baldwin decidiu avançar com um processo contra os procuradores do Novo México, alegando difamação, acusação maliciosa e violações dos seus direitos civis no controverso caso da morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, ocorrida durante as filmagens do western Rust, em outubro de 2021.
O ator, que inicialmente enfrentava acusação de homicídio involuntário, viu o julgamento ser anulado abruptamente em julho de 2024, depois da juíza responsável pelo caso, Mary Marlowe Sommer, considerar que a defesa de Baldwin não teve acesso a provas cruciais.
Agora, Baldwin quer responsabilizar os procuradores de Santa Fé Mary Carmack-Altwies e Kari Morrissey, bem como os investigadores do caso, acusando-os de conduzir um processo criminal abusivo e prejudicar a sua reputação pública.
As Acusações de Baldwin Contra os Procuradores
No novo processo, apresentado na quinta-feira, a defesa do ator sustenta que os procuradores atuaram de forma intencional para incriminá-lo pelo disparo acidental que matou Halyna Hutchins e feriu o realizador Joel Souza.
“Os réus procuraram sistematicamente fazer de Baldwin o bode expiatório dos atos e omissões de outros, independentemente das evidências ou da lei”, lê-se na moção apresentada em Santa Fé.
Os advogados do ator alegam que os procuradores obtiveram testemunhos falsos e ocultaram provas, levando a um julgamento injusto que poderia ter resultado numa sentença de 18 meses de prisão para Baldwin.
O Disparo Fatal em “Rust” e o Processo Judicial
O caso começou a 21 de outubro de 2021, quando Alec Baldwin, durante um ensaio para uma cena, disparou uma arma de adereço que continha munições reais, algo que não deveria ter acontecido num set de filmagem. O disparo atingiu Halyna Hutchins no peito, provocando a sua morte, e feriu o realizador Joel Souza.
Desde o início, a defesa do ator argumentou que a responsabilidade pela segurança das armas era da armeira da produção, Hannah Gutierrez-Reed, e não de Baldwin. No entanto, os procuradores insistiram que o ator ignorou protocolos básicos de segurança e deveria ser responsabilizado criminalmente.
O julgamento começou em julho de 2024, mas foi suspenso após a revelação de que os procuradores ocultaram provas, incluindo o testemunho de um ex-polícia que alegadamente entregou munições reais aos investigadores. A juíza considerou que essa falha era grave e intencional, levando à anulação imediata do processo.
Nos meses seguintes, os procuradores tentaram reabrir o caso, mas os pedidos foram rejeitados. No final de dezembro de 2024, o procurador-geral do Novo México encerrou oficialmente a investigação, descartando qualquer possibilidade de um novo julgamento criminal contra Baldwin.
Baldwin Ainda Enfrenta Processos Civis
Apesar de ter escapado a um julgamento criminal, Alec Baldwin ainda enfrenta processos civis nos tribunais da Califórnia e do Novo México.
Vários membros da equipa de Rust, incluindo a família de Halyna Hutchins, moveram ações contra Baldwin e os produtores do filme, alegando negligência e exigindo indemnizações milionárias.
A armeira Hannah Gutierrez-Reed, por sua vez, foi julgada separadamente e condenada por homicídio involuntário, enfrentando uma pena que pode chegar a 18 meses de prisão.
O Fim de Um Capítulo ou o Início de Outro?
O processo movido por Baldwin contra os procuradores do Novo México representa uma tentativa de limpar a sua imagem e exigir reparações pelos danos causados pelo julgamento.
Com o caso criminal encerrado, o ator parece determinado a responsabilizar aqueles que, segundo ele, conduziram a investigação de forma injusta e abusiva. No entanto, o impacto da tragédia de Rust continuará a assombrar a sua carreira, uma vez que os processos civis ainda em andamento podem revelar novos detalhes sobre a falha de segurança que levou à morte de Halyna Hutchins.
O caso Baldwin é um dos mais controversos da história recente de Hollywood, levantando debates sobre segurança em sets de filmagem, responsabilidade legal de atores e o papel dos produtores na proteção das equipas de rodagem.
Com mais desenvolvimentos esperados nos processos civis, fica a dúvida: será este o fim do pesadelo legal de Alec Baldwin, ou apenas o início de uma nova batalha nos tribunais?
Os incêndios florestais que assolam Los Angeles desde 7 de janeiro já devastaram milhares de hectares e deixaram um rastro de destruição, forçando mais de 80.000 pessoas a evacuarem as suas casas. Entre os afetados estão diversas estrelas de Hollywood, muitas das quais perderam as suas mansões em bairros de luxo como Pacific Palisades e Malibu.
A tragédia é já considerada um dos maiores desastres naturais da história da cidade, com mais de 1.100 estruturas destruídas e 27.000 hectares consumidos pelo fogo. Além das perdas materiais, as autoridades confirmam várias vítimas mortais, embora o número exato ainda não tenha sido divulgado.
Celebridades Que Perderam as Suas Casas
Vários atores e personalidades do mundo do entretenimento foram diretamente afetados pela catástrofe. Entre os que perderam as suas propriedades estão:
• Milo Ventimiglia (This Is Us) – O ator assistiu, através das câmaras de segurança, à destruição da sua casa em Malibu. “É a vida a imitar a arte”, disse, recordando o incêndio fictício da série onde interpretava Jack Pearson.
• Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes) – A sua casa em Pacific Palisades, onde frequentemente gravava vídeos para o TikTok, foi reduzida a cinzas.
• John Goodman (The Big Lebowski) – A sua propriedade de luxo foi totalmente consumida pelas chamas.
• Leighton Meester e Adam Brody (Gossip Girl e The O.C.) – O casal perdeu a casa onde vivia com os filhos.
• Anna Faris (Scary Movie) – A atriz e a sua família foram evacuadas antes da destruição total da sua casa.
• Billy Crystal (Quando Harry Conheceu Sally) – O ator confirmou que a sua residência, onde viveu por mais de 40 anos, desapareceu no incêndio.
• John C. Reilly (Chicago) – Fotografias mostram a devastação total da sua casa.
• Eugene Levy (Schitt’s Creek) – O ator tentou fugir a tempo, mas a sua casa foi consumida pelo fogo.
• Ricki Lake – A atriz e apresentadora perdeu o que chamava de “casa dos sonhos”.
• Jeff Bridges (O Grande Lebowski) – A sua residência histórica em Malibu foi completamente destruída.
• Paris Hilton – A socialite viu a sua mansão queimar em direto na televisão.
I’m standing here in what used to be our home, and the heartbreak is truly indescribable.💔🥺 When I first saw the news, I was in complete shock—I couldn’t process it. But now, standing here and seeing it with my own eyes, it feels like my heart has shattered into a million… pic.twitter.com/mJcFjQVVX7
• Cary Elwes (A Princesa Prometida) – O ator descreveu o incêndio como “bíblico” e perdeu a sua propriedade.
• Jamie Chung e Bryan Greenberg (The Hangover II) – O casal viu a sua casa ser reduzida a cinzas.
Estrelas Que Tiveram de Evacuar
Muitos outros famosos foram forçados a fugir à pressa das suas residências, algumas das quais ainda correm o risco de serem destruídas:
• Mark Hamill (Star Wars) – O ator teve de evacuar a sua casa em Malibu e descreveu o momento como um dos “mais horríveis desde 1993”.
• Jamie Lee Curtis (Halloween) – A atriz revelou que toda a sua zona foi devastada, embora a sua casa tenha sido poupada.
• Mandy Moore (This Is Us) – A atriz deixou a sua casa com os filhos e os animais de estimação, sem saber se teria algo para onde voltar.
• Mario Lopez (Saved by the Bell) – O ator teve de sair às pressas com a família, mas a sua casa ainda permanece de pé.
• Jennifer Love Hewitt – “Não há palavras, apenas orações”, escreveu a atriz ao abandonar a sua casa.
• Kate Beckinsale (Underworld) – A atriz lamentou a destruição do bairro onde passou grande parte da vida.
• Chrissy Teigen e John Legend – O casal foi visto a sair às pressas, levando apenas o essencial.
• James Woods – O ator viu a sua casa desaparecer, poucos meses depois de a sua seguradora ter cancelado a apólice.
Impacto em Hollywood: Nomeações dos Óscares e Eventos Adiados
A destruição causada pelos incêndios afetou gravemente a indústria cinematográfica. Entre os eventos cancelados ou adiados estão:
• Anúncio das Nomeações aos Óscares – Previsto para 17 de janeiro, foi adiado para 19 de janeiro e o período de votação foi prolongado.
• Critics Choice Awards – Adiado para 26 de janeiro.
• Antestreias Canceladas:
• The Last Showgirl (com Pamela Anderson)
• Lobisomem (Universal Pictures)
• Better Man (biografia de Robbie Williams)
• Unstoppable (Amazon Studios, protagonizado por Jennifer Lopez)
• Emília Pérez (Netflix)
• Suspensão de Filmagens – Várias produções foram interrompidas, incluindo as séries:
• Anatomia de Grey
• Hacks
• Abbott Elementary
• NCIS
• All American
• The Pitt
• Jimmy Kimmel Live
• Encerramento do Parque Universal Studios – Devido às condições climáticas e ao avanço dos ventos.
Um Desastre Sem Precedentes
Os incêndios em Los Angeles são agora considerados os mais destrutivos da história da cidade, afetando diretamente a elite de Hollywood e milhares de cidadãos comuns. As autoridades ainda lutam para conter as chamas, e os bombeiros alertam que a situação pode piorar nos próximos dias devido aos ventos quentes e secos que continuam a soprar sobre a região.
Enquanto algumas celebridades lamentam as suas perdas, outras mobilizam-se para ajudar as vítimas, organizando campanhas de arrecadação de fundos e prestando apoio aos desabrigados. Com a indústria do entretenimento profundamente impactada, resta saber como Hollywood se reerguerá após este trágico início de ano.
Como Ajudar as Vítimas
Se deseja contribuir para ajudar as vítimas dos incêndios na Califórnia, pode fazer doações para organizações como:
• Red Cross California Wildfire Relief Fund
• California Community Foundation’s Wildfire Relief Fund
A tragédia atingiu Milo Ventimiglia de forma inesperada. O ator norte-americano, conhecido pelo seu papel como Jack Pearson na aclamada série This Is Us, viu a sua casa em Malibu ser completamente destruída por um dos incêndios que assolam Los Angeles. O mais irónico? A cena parece saída diretamente do seu antigo papel na televisão.
Ventimiglia revelou a devastação numa entrevista à CBS News, explicando que ele e a sua mulher, Jarah Mariano, que está grávida de nove meses, tiveram de evacuar a residência na terça-feira, 7 de janeiro. O ator assistiu impotente ao avanço das chamas através das câmaras de segurança da propriedade.
“É duro. Começas a pensar em todas as memórias que tens em várias partes da casa e em tudo o resto… depois olhas para as casas dos teus vizinhos e o teu coração parte-se”, desabafou Ventimiglia, visivelmente emocionado.
Uma Tragédia com Paralelismo na Ficção
O incêndio trouxe uma dolorosa recordação do seu trabalho em This Is Us. Na segunda temporada da série, Jack Pearson, a personagem interpretada por Ventimiglia, salva a sua família de um incêndio doméstico, um dos momentos mais marcantes da produção. O ator reconheceu a ironia da situação ao comentar:
“Sabes, não me passa ao lado, é a vida a imitar a arte.”
Desde a sua participação na série, Milo Ventimiglia tornou-se um forte defensor da segurança contra incêndios, um compromisso que pretende reforçar agora, ajudando a sua comunidade a lidar com os incêndios florestais que têm devastado a Califórnia.
“Temos bons amigos e boas pessoas com quem trabalhamos, e vamos conseguir dar a volta. A minha mulher, o bebé e o cão são o mais importante”, concluiu o ator.
Incêndios em Los Angeles: Um dos Maiores Desastres Naturais da Cidade
O incêndio que destruiu a casa de Ventimiglia é apenas um dos cinco que atualmente estão ativos na área de Los Angeles. O fogo que atinge Pacific Palisades tem sido descrito como “um dos desastres naturais mais destrutivos da história” da cidade, segundo Kristin Crowley, chefe dos bombeiros de Los Angeles.
O balanço mais recente do Corpo de Bombeiros da Califórnia (Cal Fire) aponta para cerca de 11.770 hectares destruídos, com 6.975 hectares ardidos apenas no incêndio de Palisades, que ainda continua fora de controlo.
Os incêndios forçaram a evacuação de milhares de residentes, incluindo várias celebridades e figuras públicas que vivem na região. Anthony Hopkins, John Goodman, Billy Crystal, Miles Teller, Anna Faris, Paris Hilton e Adam Brody estão entre os que também perderam as suas casas.
A crise dos incêndios na Califórnia continua a ser um problema sério, agravado pelas alterações climáticas e pelos ventos quentes que propagam as chamas de forma incontrolável.
Milo Ventimiglia: Um Futuro com Novo Foco
Apesar da tragédia, Ventimiglia mantém-se otimista e focado no essencial: a segurança da sua família. O ator, que continua a sua carreira no cinema e na televisão, revelou que quer usar esta experiência para ajudar outros a prepararem-se melhor para situações semelhantes.
O destino da sua casa pode ter sido trágico, mas a sua determinação em transformar a perda numa oportunidade de ajuda reflete o mesmo espírito resiliente que os fãs aprenderam a amar em This Is Us.
Actor Milo Ventimiglia tells CBS News’ @TonyDokoupil he helplessly watched his home burn to the ground through security cameras. The 47-year-old father-to-be returned to his property to see what was left. pic.twitter.com/jidcR5ZAsY
O TVCine Edition prepara-se para apresentar um evento especial que promete emocionar os espectadores: o “Especial Ligações de Sangue”, uma maratona cinematográfica dedicada às complexas dinâmicas familiares. A programação começa no dia 12 de janeiro, às 12h15, com uma seleção de filmes premiados e aclamados que exploram as relações entre pais e filhos, amores improváveis e laços inquebráveis.
Seis histórias profundamente humanas compõem este especial, com abordagens que vão do drama ao romance, passando pelo ‘road movie’ e pela comédia dramática. Com atuações de grandes nomes do cinema como Dustin Hoffman, Sissy Spacek e Geoffrey Rush, a maratona promete ser um mergulho emocionante nas diversas formas de ligação entre familiares e entes queridos.
A Programação do “Especial Ligações de Sangue”
“Sam & Kate” – Uma Comédia Dramática com Dustin Hoffman
📅 12 de janeiro, 12h15
A programação arranca com uma comédia dramática dirigida por Darren Le Gallo, protagonizada por Dustin Hoffman, Jake Hoffman, Sissy Spacek e Schuyler Fisk. A trama acompanha um homem que regressa à sua cidade natal para cuidar do pai doente e acaba por se apaixonar por uma mulher local. A surpresa? O pai e a mãe dela também começam um romance, desencadeando uma série de desafios emocionais e cômicos.
“A Torre Sem Sombra” – Um Drama Profundo Sobre Reencontros
📅 12 de janeiro, 14h05
Este filme de Zhang Lu, estreado no Festival de Berlim, acompanha um crítico gastronómico divorciado que descobre o paradeiro do pai ausente e embarca numa jornada de autoconhecimento. Com Bai Qing Xin, Yao Huang e Zhuangzhuang Tian, esta é uma obra que investiga as lacunas emocionais deixadas pelo tempo e as tentativas de as recuperar.
“A Trança” – Três Mulheres Ligadas por Destinos Entrelaçados
📅 12 de janeiro, 16h25
Inspirado no bestseller de Laetitia Colombani, este drama acompanha três mulheres de diferentes partes do mundo cujas histórias se cruzam inesperadamente. Com um elenco internacional liderado por Kim Raver, Fotinì Peluso e Mia Maelzer, o filme reflete sobre resiliência, esperança e a força do destino.
“Graça” – Um Road Movie Sobre Relações de Pai e Filha
📅 12 de janeiro, 18h25
Na Rússia, um pai introvertido e a sua filha adolescente vivem na estrada, sobrevivendo como um cinema ambulante. Ylya Povolotskydirige este retrato delicado sobre a complexidade dos laços familiares e as mudanças inevitáveis da vida. Com Maria Lukyanova e Gela Chitava, “Graça” é uma jornada cinematográfica de melancolia e amor.
“A Linha” – Uma História de Conflitos e Reconciliação
📅 12 de janeiro, 20h20
Este drama de Ursula Meier, que competiu no Festival de Berlim, segue Margarida, uma mulher obrigada a manter-se afastada da sua casa devido a uma ordem de restrição. No entanto, a distância só aumenta o seu desejo de reencontrar a família. Com Stéphanie Blanchoud e Valeria Bruni Tedeschi, “A Linha” é um poderoso retrato de vínculos e mágoas familiares.
“A Filha” – Um Passado de Segredos e Dor
📅 12 de janeiro, 22h00
Encerrando a maratona, Simon Stone dirige Geoffrey Rush, Nicholas Hope e Sam Neill num drama envolvente sobre um homem que regressa à sua cidade para o casamento do pai, apenas para descobrir um segredo há muito enterrado. O filme explora as consequências das verdades ocultas e as dores do passado que nunca se dissipam.
Um Evento a Não Perder
O “Especial Ligações de Sangue” promete ser um evento cinematográfico imperdível para os amantes de histórias emocionantes e narrativas profundas sobre relações familiares. Seis filmes imperdíveis para um dia repleto de emoções, em exclusivo no TVCine Edition e TVCine+.
Hugh Grant, um dos rostos mais icónicos das comédias românticas, revelou recentemente que fazer rir não é tão divertido quanto parece. Numa entrevista à Variety, o ator britânico descreveu o processo de filmagem das comédias como “miserável”, refletindo sobre os desafios do género e a sua experiência com filmes que marcaram a cultura pop.
Das Comédias Românticas aos Dramas: A Reinvenção de Hugh Grant
Desde Florence, Uma Diva Fora de Tom (2016), Hugh Grant tem-se afastado das comédias românticas que o tornaram famoso. Atualmente, está na temporada de prémios com Herege, um filme que pode levá-lo à sua primeira nomeação para os Óscares. No entanto, sempre que é entrevistado, o tema das suas antigas comédias vem à tona.
Afinal, Grant foi o protagonista de alguns dos maiores sucessos do género, incluindo Quatro Casamentos e um Funeral (1994), Notting Hill(1999), O Diário de Bridget Jones (2001), O Amor Acontece (2003) e Amor Sem Aviso (2002). Mas, ao contrário do que os fãs podem imaginar, a experiência de fazer esses filmes não foi tão encantadora quanto parece no ecrã.
“Não Existe Riso no Set”
Segundo Hugh Grant, filmar comédias pode ser uma experiência solitária e frustrante:
“Acho simplesmente que a ‘com’ [comédia] é difícil. Não sei sobre a ‘rom’ [romântica]. A ‘rom’ não é fácil – e é preciso ser sincera – mas a ‘com’ sem dúvida que é muito difícil.”
Explicando melhor, o ator revelou que o ambiente no set é muitas vezes desprovido de qualquer humor real:
“Provavelmente já esteve na rodagem de filmes de comédia e não existe riso. Está a fazer-se isto no vácuo e, se tiver muita sorte, poderá ouvir o fungar abafado de alguém sentado perto do monitor. Isso é ouro.”
Ou seja, ao contrário do que muitos podem pensar, a magia das comédias acontece na edição e na receção do público, mas dificilmente se reflete no ambiente de gravações.
As Comédias Românticas Mais Icónicas: O Que as Tornou Diferentes?
Grant também analisou as comédias românticas mais marcantes da sua carreira e identificou o que as fez funcionar tão bem. Sobre os filmes de Richard Curtis, como Quatro Casamentos e um Funeral e Notting Hill, afirmou que são histórias de dor emocional disfarçada de humor:
“A minha esposa, que é sueca e percebe bem de sofrimento, estava a ver O Amor Acontece e disse: ‘Estão todos a sofrer e o humor é uma forma de lidar com a dor’.”
Já os filmes do realizador Marc Lawrence, como Amor Sem Aviso e Música e Letra, funcionavam porque ele “realmente adora pessoas e há um carinho que acho encantador.”
Mas nem todas as comédias românticas tiveram essa autenticidade. Hugh Grant admitiu que alguns filmes do género são “montados por comité”, o que faz com que percam a sua alma e não funcionem tão bem.
O Fim das Comédias Românticas na Carreira de Grant
Apesar de ser um dos rostos mais famosos das comédias românticas, Hugh Grant não abandonou o género por escolha própria. Pelo contrário, ele sentia que já se estava a “esticar” para além do que devia, mas só deixou as comédias românticas quando sofreu um duro golpe em 2009 com o fracasso total de Ouviste Falar dos Morgans?, no qual contracenou com Sarah Jessica Parker.
“Foi incrível. Vai-se de herói a absolutamente zero no espaço de um segundo, mas tem sido muito divertido reconstruir lentamente a carreira e numa nova direção.”
A Reinvenção de Hugh Grant e a Possibilidade dos Óscares
Desde que se afastou das comédias românticas, Hugh Grant tem explorado personagens mais complexas e diversificadas. A sua interpretação em Herege já está a gerar burburinho na temporada de prémios e pode levá-lo à sua primeira nomeação aos Óscares.
Com uma carreira renovada e a escolha de papéis mais desafiantes, parece que Grant finalmente encontrou o equilíbrio entre talento e reconhecimento, longe das pressões de fazer rir.
Conclusão: Hugh Grant Nunca Mais Voltará às Comédias Românticas?
Embora não descarte completamente a possibilidade, Hugh Grant parece confortável na sua nova fase como ator dramático e satírico. O seu carisma continua intacto, mas agora é utilizado de formas inesperadas – seja como um vilão astuto (Paddington 2), um excêntrico vigarista (The Gentlemen) ou um inquisidor impiedoso (Herege).
Tom Holland está pronto para um novo desafio no cinema. O ator britânico de 28 anos, conhecido mundialmente como o mais recente Homem-Aranha, irá protagonizar “The Partner”, uma adaptação cinematográfica do bestseller “O Sócio”, de John Grisham. O filme, produzido pela Universal Pictures, promete trazer Holland num papel bem diferente do habitual, desta vez como um advogado fugitivo envolto numa teia de crimes e traições.
Longe do fato vermelho e azul do Homem-Aranha, Tom Holland vai interpretar Patrick Lanigan, um advogado brilhante e altamente remunerado que trabalhava numa das firmas mais prestigiadas do Mississippi. No entanto, a sua vida muda radicalmente quando ele finge a própria morte e rouba 90 milhões de dólares a um cliente poderoso, fugindo para o Brasil.
Durante anos, Patrick vive escondido numa zona remota, sempre a olhar por cima do ombro, sabendo que o seu segredo pode ser descoberto a qualquer momento. No entanto, o lesado nunca acreditou que ele estivesse realmente morto e inicia uma caçada implacável. Eventualmente, o advogado é capturado pelo FBI, forçado a regressar aos Estados Unidos e a enfrentar as consequências do seu passado — incluindo a esposa e a filha recém-nascida que deixou para trás.
Uma Nova Aposta no Thriller Jurídico
O argumento do filme ficará a cargo de Graham Moore, vencedor do Óscar de Melhor Argumento Adaptado por O Jogo da Imitação(2014). Esta será mais uma adaptação de um romance de John Grisham, autor consagrado por thrillers jurídicos e cujos livros já originaram adaptações de prestígio no cinema.
Entre os filmes baseados nas suas obras destacam-se:
• “A Firma” (1993), com Tom Cruise
• “O Dossier Pelicano” (1993), com Denzel Washington e Julia Roberts
• “O Cliente” (1994), com Susan Sarandon e Tommy Lee Jones
• “Tempo de Matar” (1996), com Matthew McConaughey, Sandra Bullock e Samuel L. Jackson
• “O Poder da Justiça” (1997), com Matt Damon e Claire Danes
A adaptação de O Sócio marca o regresso de Grisham ao cinema, após anos de ausência, e a escolha de Tom Holland para o papel principal sinaliza uma tentativa de modernizar o género, tornando-o apelativo para novas audiências.
Tom Holland e uma Agenda Cheia de Grandes Projetos
A confirmação deste filme levanta questões sobre quando terá início a produção, visto que Tom Holland tem a sua agenda repleta de grandes projetos. O ator já está confirmado para:
• “A Odisseia”, o novo filme de Christopher Nolan
• “Homem-Aranha 4”, que deverá começar a ser filmado ainda este ano
• Prováveis sequelas de “Vingadores”, onde regressará como Peter Parker
Com estes compromissos, resta saber quando “The Partner” entrará em produção e se Holland conseguirá gerir a sua transição entre o universo dos super-heróis e o mundo mais sério dos thrillers jurídicos.
Conclusão: Um Novo Capítulo para Holland?
Desde que se tornou uma estrela global com Homem-Aranha, Tom Holland tem procurado diversificar a sua carreira, apostando em filmes como Cherry (2021) e O Impossível (2012). O Sócio poderá ser a sua grande oportunidade para consolidar-se como um ator versátil, explorando um papel mais maduro e sombrio.
Será que veremos Holland transformar-se num advogado charmoso e manipulador à altura de um Tom Cruise em “A Firma” ou de um Matthew McConaughey em “Tempo de Matar”?
Os fãs terão de esperar para ver, mas uma coisa é certa: a teia de Holland não se prende apenas ao Homem-Aranha — agora, ele também vai tecer intrigas no mundo do crime e da justiça.
A 11.ª edição da Mostra Internacional de Cinema Social (Monstrare) decorre entre 18 e 25 de janeiro em Loulé, no Algarve, prometendo uma programação diversificada de filmes e eventos que refletem sobre o momento de transição que o mundo atualmente vive. Com entrada gratuita, o evento integra novamente a Algarve Film Week, apresentando uma seleção de documentários, curtas e longas-metragens, bem como oficinas, conversas e sessões dirigidas à indústria cinematográfica.
A sessão de abertura decorre no Auditório Solar da Música Nova, no dia 18 de janeiro, com a apresentação do Programa de Apoio Audiovisual, seguido da performance ”{EYE} Cult”. Já no dia 19, arranca a programação de cinema com a exibição, no Pavilhão Multiúsos 25 de Abril, em Almancil, do filme “Robot Dreams – Amigos Improváveis”, do realizador Pablo Berger. Esta animação conta a história de uma amizade improvável entre um cão e um robot na Nova Iorque dos anos 1980.
A Participação do MOTELx e a Secção de Terror
O festival lisboeta MOTELx, dedicado ao cinema de terror, programará dois dias da mostra:
• 20 de janeiro – Exibição da animação “Flow”, de Gints Zilbalodis, vencedora de prémios no Festival de Annecy e dos Globos de Ouro na categoria de Melhor Filme de Animação. Segue-se “Oddity”, um thriller paranormal do irlandês Damian McCarthy, que teve estreia no MOTELx.
• 21 de janeiro – Apresentação da melhor curta portuguesa do MOTELx, seguida do filme “Humanist Vampire Seeking Consenting Suicidal Person”, de Ariane Louis-Seize, premiado no Festival de Veneza 2023.
Filmes Portugueses e Antestreias Nacionais
A produção nacional também está bem representada na Monstrare 2024, com várias exibições de realizadores portugueses:
• 22 de janeiro – Estreia de “A Rapariga Que Caminhava Sobre a Neve”, curta-metragem de animação de Bruno Carnide, na Escola Básica 2/3 D. Dinis, em Quarteira.
• Noites Claras (22h00, Cineteatro Louletano) – O novo filme de Paulo Filipe Monteiro, que teve estreia no Festival del Cinema Europeo, em Itália.
• “Energia Nuclear Já!” (23 de janeiro, Cineteatro Louletano) – Documentário de Oliver Stone que aborda o medo da radiação e o debate sobre energia nuclear.
• “L’Empire” (24 de janeiro, Cineteatro Louletano) – O mais recente filme de Bruno Dumont, premiado com o Prémio do Júri na Berlinale 2024.
• “Lindo” (25 de janeiro, 14h30) – Documentário ficcional de Margarida Gramaxo sobre um caçador de tartarugas na Ilha do Príncipe, em São Tomé e Príncipe.
Encerramento com os Prémios Cinetendinha
No último dia da mostra, 25 de janeiro, realiza-se a 5.ª edição dos Prémios Cinetendinha, no Cineteatro Louletano, um evento promovido pelo crítico de cinema Rui Pedro Tendinha. Esta cerimónia celebra o melhor do cinema independente e de autor, dando destaque a produções que marcaram o último ano.
A Monstrare 2024 promete ser um espaço privilegiado para reflexão e debate sobre os desafios sociais e culturais do nosso tempo, trazendo ao Algarve um panorama cinematográfico diversificado e de elevada qualidade.