James Cameron Atira-se à Netflix: “Assim, Não Devia Concorrer aos Óscares”

James Cameron não é homem de meias palavras — e, desta vez, virou as baterias contra a Netflix. O lendário cineasta de AvatarTitanic e Exterminador Implacável afirmou que os filmes da plataforma não deviam poder competir pelo Óscar de Melhor Filme, a menos que respeitem uma verdadeira estreia cinematográfica. Para Cameron, a actual estratégia da empresa representa nada menos do que um “sistema podre”.

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A Plataforma Que Conquistou Hollywood… Mas Falha Sempre o Grande Prémio

Com mais de 300 milhões de subscritores globais, a Netflix já deixou a sua marca na indústria: atraiu realizadores de topo, investiu em projectos de grande escala, e transformou-se num dos gigantes culturais da era moderna. Mas há um troféu que continua a escapar — o Óscar de Melhor Filme.

Nos últimos anos, títulos como RomaO IrlandêsMankO Poder do CãoMaestroA Oeste Nada de Novo ou Emilia Perez chegaram perto, alguns até venceram outras categorias, mas nenhum conquistou o prémio maior.

A discussão reacendeu-se este ano, com três fortes candidatos da plataforma — FrankensteinSonhos e Comboios e Jay Kelly — todos lançados em salas de cinema por períodos mínimos, apenas o suficiente para garantir elegibilidade para os Óscares, antes de rumarem rapidamente ao streaming.

Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, foi claro: considera que a experiência de ir ao cinema é “uma ideia ultrapassada” e que o seu estúdio está, na verdade, a “salvar Hollywood”. Para muitos analistas, vencer o Óscar seria a validação final desta visão — a consagração de um novo modelo.

Cameron Não Poupa Nas Palavras: “Fundamentalmente Podre”

James Cameron, contudo, vê tudo isto com enorme desconfiança. Em conversa com o analista Matt Belloni, o cineasta reagiu também às notícias de que a Netflix está a tentar comprar a Warner Bros., competindo com a Paramount e com a Comcast.

A resposta foi directa:

“Acho que a Paramount é a melhor escolha. A Netflix seria um desastre. Desculpa, Ted, mas caramba.”

Recordou ainda que Sarandos defendeu publicamente que “os cinemas estão mortos”, algo que Cameron considera profundamente errado — e perigoso para o futuro do cinema como o entende.

Quando o jornalista sugeriu que Sarandos teria mudado de postura e prometido investir em estreias tradicionais caso adquirisse a Warner, Cameron soltou uma gargalhada.

“É para enganar parvos. ‘Vamos lançar o filme por uma semana ou dez dias e já está qualificado para os Óscares’. Por amor de Deus.”

Depois, endureceu ainda mais o discurso:

“Acho isso fundamentalmente podre. Os Óscares não significam nada para mim se não significarem cinema. Acho que foram cooptados, e isso é péssimo.”

A Posição de Cameron: Óscares Só Para Quem Respeita o Cinema

Questionado directamente sobre se a Netflix devia poder concorrer ao Óscar de Melhor Filme, Cameron disse que sim — mas apenas se alterar radicalmente a estratégia:

“Devem poder competir se lançarem o filme de forma significativa, em dois mil cinemas durante um mês.”

Para o realizador, não se trata de atacar o streaming, mas de defender o que acredita ser o coração da arte cinematográfica: a experiência colectiva, numa sala escura, com grande imagem e grande som — não uma estreia minimalista concebida apenas para cumprir burocracias.

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E assim, no meio da luta pelos estúdios de Hollywood e da corrida feroz aos Óscares, Cameron volta a colocar a velha questão no centro do debate: o que é, afinal, cinema?

E quem é que deve defini-lo?

Gremlins 3 Está Oficialmente a Caminho: Chris Columbus Regressa com Apoio de Spielberg e dos Criadores de Final Destination: Bloodlines

O clássico de 1984 vai ganhar nova vida. Chris Columbus regressa ao comando com Steven Spielberg como produtor executivo — e o lançamento já tem data marcada: Novembro de 2027.

Preparem-se para esconder os Mogwais e desligar as luzes — os Gremlins estão de volta. A Warner Bros. confirmou que Gremlins 3 está oficialmente em desenvolvimento, com Chris Columbus (argumentista do original de 1984) a assumir a realização e o argumento, numa colaboração que reúne novamente Steven Spielberg e a Amblin Entertainment.

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A grande novidade é a entrada de Zach Lipovsky e Adam B. Stein, a dupla responsável pelo sucesso de Final Destination: Bloodlines (2024), que agora se junta a Columbus na escrita do guião. O estúdio já marcou a data de estreia para 19 de Novembro de 2027, prometendo uma nova geração de caos, humor e nostalgia.

O regresso dos monstros mais travessos do cinema

Gremlins marcou a cultura popular dos anos 80 ao lado de Ghostbusters, com uma mistura irresistível de terror, comédia e criaturas adoravelmente destrutivas. O filme original, realizado por Joe Dante, contava a história de Billy, um jovem que recebe de presente um Mogwai — o fofinho Gizmo — acompanhado de três regras essenciais:

  1. Não o exponhas à luz forte.
  2. Não o deixes molhar.
  3. E, sobretudo, nunca o alimentes depois da meia-noite.

Como seria de esperar, todas essas regras acabam por ser quebradas, dando origem a uma invasão de pequenos monstros que semeiam o pânico numa pequena cidade americana.

A sequela, Gremlins 2: The New Batch (1990), levou o conceito para territórios ainda mais loucos e satíricos, mas desde então a franquia ficou adormecida — até agora.

Columbus e Spielberg juntos outra vez

Chris Columbus mostrou-se entusiasmado com o regresso ao universo que ajudou a criar:

“Sinto uma enorme inspiração e paixão ao embarcar nesta nova jornada cinematográfica. É uma honra voltar a colaborar com Steven Spielberg e com a Warner Bros. para apresentar esta aventura a uma nova geração de espectadores.”

Spielberg regressa como produtor executivo, enquanto a produção ficará a cargo de Kristie Macosko Krieger e Holly Bario, pela Amblin Entertainment, e de Michael Barnathan e Mark Radcliffe pela 26th Street Pictures.

O presidente da Warner Bros., Jesse Ehrman, reforçou a importância do projeto:

“Poucos títulos são tão amados e icónicos como Gremlins. Estamos entusiasmados por trazer de volta esta saga, combinando magia, caos e coração — tudo o que tornou o original inesquecível.”

Do sucesso de 

Bloodlines

 à nostalgia dos anos 80

A dupla Lipovsky e Stein chega ao projeto com prestígio renovado após revitalizar a série Final Destination com Bloodlines, que arrecadou mais de 315 milhões de dólares em bilheteira mundial e se tornou o capítulo mais lucrativo e bem recebido da saga. Para os dois, que cresceram fãs de Gremlins e de clássicos como The Goonies e Home Alone, trabalhar com Columbus é “um sonho de infância tornado realidade”.

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Com o aval de Spielberg, o regresso de Columbus e o toque moderno dos novos argumentistas, Gremlins 3 promete recuperar o espírito do original — com novas criaturas, nova tecnologia e, claro, a mesma advertência de sempre: não alimentem o Gizmo depois da meia-noite.

Elijah Wood Já Leu o Guião de The Hunt for Gollum — e Diz Que É “Mesmo Muito Bom” 🧙‍♂️💍

O eterno Frodo Baggins garante que o novo filme da Terra-média está em excelentes mãos — e confirma que Peter Jackson e a equipa original voltaram a reunir-se. Bons sinais para os fãs.

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A viagem de volta à Terra-média continua a ganhar forma — e com boas notícias para quem anda de pé atrás. Elijah Wood, o eterno Frodo Baggins de O Senhor dos Anéis, revelou que já leu o guião de The Hunt for Gollum e que o texto “é mesmo muito bom”.

Durante uma convenção de fãs no último fim-de-semana, o actor deixou claro que o projecto está em excelentes mãos e que há motivos para os fãs voltarem a acreditar na magia de Tolkien no grande ecrã.

“Sei muito sobre o assunto. Já o li. É mesmo muito bom”, garantiu Wood. “O que é tão entusiasmante é que estamos mesmo a juntar a banda criativa outra vez.”

🧝‍♂️ O regresso da velha guarda da Terra-média

Segundo Elijah Wood, o novo filme conta com o envolvimento directo de Peter JacksonFran Walsh e Philippa Boyens, o trio criativo responsável pela trilogia original de O Senhor dos Anéis, vencedora de 17 Óscares.

Mas as boas notícias não ficam por aqui: os mesmos designers de produção também estão de volta, e as filmagens decorrem, uma vez mais, na Nova Zelândia, o que reforça o sentimento de que “a velha máquina está novamente a funcionar com todas as pessoas certas”, como disse o actor.

“Parece que estamos a pôr a velha máquina a funcionar outra vez com todas as pessoas certas”, resumiu Wood, visivelmente entusiasmado.

🧙‍♀️ Gandalf e Frodo voltam a cruzar caminhos

Embora Elijah Wood ainda não tenha confirmado oficialmente o seu regresso como Frodo, as suas declarações aumentam a expectativa — especialmente depois de Sir Ian McKellen ter revelado que Gandalf e Frodo aparecem no filme.

Com ambos os actores mais de 20 anos mais velhos e a história de The Hunt for Gollum a decorrer antes dos eventos de O Senhor dos Anéis, permanece a dúvida sobre se será utilizado algum tipo de rejuvenescimento digital para manter a coerência visual.

🕳️ O que esperar de The Hunt for Gollum

Realizado e protagonizado por Andy Serkis, o homem por detrás da icónica criatura Gollum, o filme decorre entre os acontecimentos de O Hobbit e O Senhor dos Anéis. A trama acompanhará a busca de várias personagens — incluindo Gandalf e Aragorn — por Gollum, numa tentativa desesperada de descobrir o paradeiro do Anel, antes que Sauron o encontre.

Com estreia marcada para 17 de Dezembro de 2027The Hunt for Gollum promete ser um verdadeiro regresso às origens, com o mesmo espírito épico e emocional que fez da trilogia original um marco na história do cinema.

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E se o entusiasmo de Elijah Wood servir de barómetro, os fãs da Terra-média podem respirar de alívio: a magia está de volta.

Alejandro G. Iñárritu Celebra os 25 Anos de Amores Perros e Promete Que o Novo Filme com Tom Cruise Vai “Surpreender o Mundo” 🎬🔥

O realizador mexicano fala sobre a restauração do seu clássico e revela detalhes da sua próxima comédia protagonizada por Tom Cruise

Vinte e cinco anos depois de Amores Perros ter abalado o cinema latino-americano, Alejandro González Iñárritucontinua a ser um dos nomes mais ousados e imprevisíveis de Hollywood. O realizador mexicano conversou com o IndieWire sobre o regresso do seu primeiro grande filme — agora restaurado em 4K e pronto para regressar aos cinemas pela plataforma Mubi — e deixou escapar detalhes do seu novo e misterioso projeto com Tom Cruise.

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“As pessoas vão ver algo completamente novo. O Tom vai surpreender o mundo”, garantiu Iñárritu.

Um regresso à língua inglesa… e ao humor

O filme, ainda sem título oficial, marca o regresso de Iñárritu ao cinema em inglês desde The Revenant (2015), que lhe valeu dois Óscares, incluindo o de Melhor Realização. A produção, liderada pela Legendary e pela Warner Bros., foi filmada em 35mm VistaVision, com direção de fotografia de ninguém menos que Emmanuel “Chivo” Lubezki, seu colaborador habitual.

O elenco é de luxo: além de Cruise, participam Riz AhmedSandra HüllerJohn Goodman e Jesse Plemons. O realizador descreve a experiência como “inesperadamente doce e divertida”:

“Foi a relação mais gentil e colaborativa que já tive num set. Ele é incrivelmente dedicado, vive o cinema há 40 anos. Rimo-nos muito — foi uma comédia selvagem.”

O filme está atualmente em pós-produção e deve chegar aos cinemas no outono de 2026.

“Amores Perros”: a obra que mudou tudo

Mas o motivo principal da conversa foi a celebração de um marco: os 25 anos de Amores Perros. O filme, lançado em 2000 e protagonizado por Gael García Bernal, é hoje reconhecido como o ponto de viragem do cinema mexicano contemporâneo.

Iñárritu contou que só reviu a obra completa este ano, durante a projeção no Festival de Cannes, e ficou surpreendido com a força que ainda tem:

“Fiquei impressionado com o músculo do filme. Não se tornou flácido. É intenso, visceral, ainda pulsa.”

O realizador supervisionou uma restauração minuciosa, que recuperou o negativo original filmado com o exigente processo bleach-bypass — uma técnica que preserva a prata no filme, criando contrastes mais duros e uma textura quase táctil. O resultado é uma versão remasterizada em 4K com som 5.1, pronta para regressar aos cinemas de toda a América Latina este mês e ao streaming da Mubi a 24 de Outubro.

“O filme que o México precisava naquele momento” 🇲🇽

Iñárritu recordou ainda o contexto de produção do seu filme de estreia, rodado numa altura em que o cinema mexicano praticamente não existia fora do circuito governamental.

“Na altura faziam-se cinco, seis filmes por ano, sempre com o mesmo tom nacionalista. Nós queríamos sacudir tudo. Mostrar o México real — o som, o cheiro, o caos.”

Amores Perros acabou por ser selecionado para a Semana da Crítica em Cannes, onde venceu o Grande Prémio e mudou a trajetória de todos os envolvidos. “É uma obra que nos transformou a todos”, diria Gael García Bernal após a exibição do 25.º aniversário.

A nova vida de um clássico

A Mubi adquiriu os direitos globais do filme para os próximos dez anos e acompanha a reedição de um livro — Amores Perros, editado pela Mack Books — com textos inéditos, fotografias de bastidores e um ensaio do próprio Iñárritu. Paralelamente, o realizador apresenta uma instalação artística intitulada “Sueño Perro”, atualmente em exibição na Fondazione Prada, em Milão, que será exibida também no LACMA, em Los Angeles, em 2026.

“Não é uma homenagem, é uma ressurreição”, explica o cineasta. “É ver o filme com outros olhos — libertar as imagens da tirania da narrativa.”

Um realizador entre dois mundos

Dividido entre Los Angeles e a Cidade do México, Iñárritu admite viver “como um cigano”, mas mantém a mesma paixão pelo cinema de sempre. Entre um passado revolucionário e um futuro imprevisível, o seu nome continua sinónimo de risco, rigor e emoção.

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E se Amores Perros foi o filme que revelou o homem, o novo projeto com Tom Cruise promete revelar, finalmente, o seu lado mais leve — e, quem sabe, ainda mais surpreendente.

“Harry Potter”: Primeiras Imagens do Novo Expresso de Hogwarts da Série da HBO Já Causam Polémica 🚂✨

O icónico comboio foi avistado em filmagens — e os fãs dizem que é… exactamente o mesmo dos filmes

O Expresso de Hogwarts está de volta — ou melhor, nunca chegou realmente a partir. As primeiras imagens do famoso comboio que leva os jovens feiticeiros à escola de magia mais célebre do mundo surgiram online, vindas diretamente do set da nova série da HBO baseada em Harry Potter.

Mas em vez de entusiasmo, o que se espalhou pelas redes foi um déjà vu coletivo: o novo comboio é virtualmente idêntico ao dos filmes originais. Mesmo formato, mesma cor, mesmo ar nostálgico dos anos 2000.

“Podiam ter acrescentado pelo menos uma pitada de feitiço novo…”, comentou um fã no X (antigo Twitter).

Um reboot que parece demasiado familiar

Desde que a HBO anunciou o reboot televisivo, uma das principais preocupações dos fãs era precisamente esta: a série parecer-se demasiado com as adaptações de cinema da Warner Bros., lançadas entre 2001 e 2011.

Embora o novo formato — com cada temporada dedicada a um livro — permita aprofundar personagens e subtramas que ficaram de fora das longas-metragens, as primeiras imagens sugerem que o visual poderá seguir demasiado de perto a estética dos filmes originais.

Ainda assim, a HBO e a Warner Bros. Discovery acreditam que a série trará nova vida à saga, ao apresentar Harry, Hermione e Ron a uma nova geração de fãs.

Um elenco totalmente novo e um Dumbledore de peso

O elenco já está confirmado e mistura juventude com experiência. O novo trio mágico será formado por Dominic McLaughlin (Harry Potter), Arabella Stanton (Hermione Granger) e Alastair Stout (Ron Weasley).

Entre os adultos, o destaque vai para John Lithgow no papel de Albus Dumbledore — uma escolha que surpreendeu muitos fãs, mas que o ator encara com entusiasmo e humor:

“Vai definir o último capítulo da minha vida”, brincou. “Terei uns 87 anos quando chegarmos à festa de encerramento, mas disse sim com gosto.”

Outros nomes confirmados incluem Paapa Essiedu como Severus Snape, Nick Frost como Hagrid e Janet McTeercomo Minerva McGonagall.

A equipa criativa e o regresso de J.K. Rowling

A série está a ser escrita e produzida por Francesca Gardiner (SuccessionHis Dark Materials), com Mark Mylod na realização de vários episódios — ambos nomes de peso no catálogo da HBO.

E sim, J.K. Rowling regressa como produtora executiva, ao lado de David Heyman, o histórico produtor da saga cinematográfica, garantindo que o espírito original do Mundo Mágico se mantenha intacto.

Estreia em 2027 — e um Expresso sem grandes surpresas

Com estreia marcada para 2027, a série de Harry Potter promete uma abordagem mais fiel aos livros, mas as primeiras imagens do Expresso de Hogwarts sugerem que nem tudo mudou nesta nova viagem a Hogsmeade.

Talvez o verdadeiro desafio do reboot seja este: como reinventar a magia sem a repetir?

O Monte dos Vendavais em Polémica: Adaptação de Emerald Fennell Faz Disparar Vendas do Clássico 📚🎬

A polémica que trouxe Emily Brontë de volta às tabelas

Desde que a Warner Bros. lançou o primeiro teaser da nova adaptação de Wuthering Heights (O Monte dos Vendavais), o clássico de Emily Brontë voltou a estar nas bocas do mundo. E não apenas nas conversas — também nas prateleiras: as vendas do romance de 1847 dispararam na Amazon.

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A edição da Wordsworth Classics registou uma subida de 504% em apenas 24 horas, tornando-se o segundo livro de romance gótico mais vendido na plataforma. Já a edição da Penguin Classics, lançada em 2002, viu as suas vendas crescerem 187%, ocupando o 98.º lugar geral de vendas.

O trailer que incendiou as redes

O motivo da súbita procura? O teaser divulgado na passada quarta-feira, que causou controvérsia imediata.

  • Jacob Elordi foi escolhido para interpretar Heathcliff, personagem descrita no livro como de pele escura — uma diferença que gerou acusações de “whitewashing”.
  • Margot Robbie, de 35 anos, foi anunciada como Catherine Earnshaw, apesar de a personagem ser uma adolescente no romance original.
  • O tom do trailer, marcado por olhares lânguidos e uma forte carga erótica, foi apontado por críticos como uma distorção de um enredo que, no livro, se centra em abuso, violência e trauma.

A realizadora Emerald Fennell, vencedora de um Óscar por Promising Young Woman, parece assim preparar uma visão ousada — mas não consensual — da obra-prima de Brontë.

Quando o “efeito Twilight” ressuscitou o clássico

Curiosamente, esta não é a primeira vez que Wuthering Heights conhece uma nova vida graças à cultura pop. Em 2009, o chamado “efeito Twilight” fez as vendas do livro quadruplicarem, depois de ser referido como o favorito da protagonista Bella Swan na saga de vampiros criada por Stephenie Meyer.

A editora Harper Collins aproveitou então o momento e relançou o romance com a tagline “O livro favorito de Bella e Edward”. O resultado? Mais de 34 mil cópias vendidas nesse ano, contra as 8.551 registadas em 2005.

Um clássico incontornável do gótico

O Monte dos Vendavais, a única obra de Emily Brontë, foi inicialmente recebido com críticas frias e comparações desfavoráveis a Jane Eyre, da sua irmã Charlotte. Mas, a partir do século XX, conquistou lugar cativo na literatura mundial, sendo hoje considerado um dos grandes romances góticos de sempre.

O livro já foi adaptado mais de uma dúzia de vezes ao cinema e televisão. A versão de 1939 foi nomeada a sete Óscares, incluindo Melhor Filme, e venceu o de Melhor Fotografia. Perdeu o prémio principal para E Tudo o Vento Levou.

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Agora, com Emerald Fennell ao leme e Elordi e Robbie nos papéis principais, o romance volta a dividir opiniões — mas também a provar que continua a ser impossível de ignorar.

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Mais Bridgerton do que Downton Abbey

Chegou o primeiro trailer de Wuthering Heights, a nova adaptação de Emerald Fennell (Promising Young WomanSaltburn) do romance de Emily Brontë. O tom? Sensual, febril e conscientemente provocador — “mais Bridgerton do que Downton Abbey”, como diria a própria apresentação. A dupla Margot Robbie e Jacob Elordi promete combustão romântica em dose dupla, num filme que aterra nos cinemas a 13 de fevereiro de 2026 (perfeito para o Dia dos Namorados).

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O trailer: pão, peles e pulsação

O vídeo abre nos páramos ventosos de West Yorkshire, corta para o rosto de Robbie e, de súbito, mergulha numa gramática táctil e carnal: mãos femininas a amassar pão, costas suadas, Elordi em tronco nu a trabalhar fardos de palha, dedos a passarem por gemas de ovofios de espartilho a apertar (e a romper)dedos em bocas (inclusive… a de um peixe), arreios de cavalo sobre um rosto, e os amantes cara a cara à beira do beijo proibido. Fennell filma o desejo como um ritual, alternando etiqueta de salão e impulsos de celeiro.

Catherine & Heathcliff: o amor que fere

Robbie interpreta Catherine Earnshaw; Elordi é Heathcliff, o forasteiro que desestabiliza as famílias Earnshaw e Linton. O romance de 1847 é um ícone da literatura pela forma como tece amor, classe, violência doméstica e obsessão. Fennell assina argumento, realização e produção, com Robbie também na produção via LuckyChap — é a terceira colaboração entre ambas, depois de Promising Young Woman (Óscar de Argumento Original) e Saltburn.

A polémica do casting e o olhar de Fennell

A cineasta já enfrentou críticas por ter escolhido um ator branco para Heathcliff, descrito no texto de Brontë como “de pele escura” e associado a termos hoje lidos no contexto racial e colonial. A obra original sublinha não apenas a condição social duvidosa do rapaz sem família conhecida, mas também a forma como a diferença (de aparência, origem, classe) alimenta abusos e rejeições. Fica a expectativa sobre como Fennell vai lidar com essa camada — e se a sua estética declaradamente sensual vai conviver com a violência emocional que define o livro.

“É um épico romântico”

Em declarações recentes, Jacob Elordi não poupou elogios: “As interpretações são de cortar a respiração… É um verdadeiro épico. Visualmente deslumbrante, com guarda-roupa e um argumento belíssimos.”

Quem está por trás e quando estreia

O filme é financiado pela MRC, com distribuição da Warner Bros. após disputa acesa pelos direitos. Estreia marcada para 13 de fevereiro de 2026, apontando de forma cirúrgica ao fim-de-semana mais romântico do calendário — ainda que Brontë nos tenha lembrado, há 177 anos, que apaixonar-se em Cimeira dos Ventos raramente é indolor.

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The Goonies 2: Quarenta Anos Depois, a Nostalgia Continua a Mexer

Quarenta anos depois de Mikey, Chunk, Mouth e Data se aventurarem pelos túneis de Astoria, parece que a nostalgia ainda não disse adeus. Sim, The Goonies pode estar a caminho de um regresso — e, desta vez, há mesmo um guionista que garante que o barco pirata não se afundou em águas turvas de rumores.

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O escolhido é Potsy Ponciroli, realizador e argumentista que ganhou créditos com o western Old Henry (2021). Em plena promoção do seu novo filme Motor City, no Festival de Veneza, Ponciroli não resistiu a falar sobre o projeto que está a incendiar a imaginação dos fãs: The Goonies 2.

“Eu sei que muitos se perguntam se precisamos de um novo Goonies. Mas eu sou o maior fã do original, é o meu filme preferido de sempre”, confessou. “Nunca faria um ‘remake’. Para mim, era uma história que nunca tinha acabado — por isso, este é o filme que eu quero ver como fã.”

E é aqui que os olhos de qualquer saudosista brilham: Ponciroli garante já ter entregue um primeiro rascunho “muito bem recebido” e que o segundo está praticamente concluído. O entusiasmo é palpável. O problema? Ainda não há realizador nem elenco confirmado — nem sabemos se os sobreviventes da aventura original (Sean Astin, Josh Brolin, Corey Feldman, Martha Plimpton…) regressarão para este novo capítulo.

Mas, sejamos francos: o simples facto de The Goonies estar em desenvolvimento formal na Warner Bros., anunciado em fevereiro, já é mais do que os fãs podiam esperar depois de décadas de boatos e esperanças vãs. E Ponciroli não parece estar apenas a tentar surfar a onda da nostalgia: fala como um verdadeiro miúdo dos anos 80 que nunca esqueceu o mapa do tesouro.

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Se tudo correr bem, o que começou como uma caça a riquezas escondidas pode transformar-se, quatro décadas depois, num tesouro de bilheteira. Afinal, como diziam os próprios Goonies: “Goonies never say die.”

Gremlins 3 Está Mais Perto do Que Nunca — Falta Só Spielberg Dizer “Sim”

🐲 Gizmo pode estar prestes a regressar — e não é numa série animada!

Depois de mais de três décadas de rumores, falsas partidas e especulação nostálgica, Gremlins 3 pode finalmente tornar-se realidade. Segundo Zach Galligan, o eterno Billy Peltzer dos filmes originais, o projecto está em desenvolvimento ativo e aguarda apenas a aprovação final de Steven Spielberg. O ator revelou a novidade durante uma sessão de perguntas e respostas na Comic-Con de Manchester, deixando os fãs em êxtase.

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“Depois de 35 anos, finalmente têm um argumento”, revelou Galligan. “A Warner Bros. está incrivelmente interessada em avançar, aparentemente está agora nas mãos do Sr. Spielberg — só falta ele ler e aprovar.”

🎬 Um clássico dos anos 80 pronto para a nova geração

O primeiro Gremlins estreou em 1984, tornando-se de imediato num fenómeno de culto. Produzido por Steven Spielberg e realizado por Joe Dante, o filme equilibrou com mestria o terror e a comédia, apresentando ao mundo os adoráveis (e perigosos) Mogwai. O sucesso foi tal que acabou por contribuir para a criação da classificação PG-13, tal como Indiana Jones e o Templo Perdido.

Já a sequela, Gremlins 2: The New Batch (1990), foi uma sátira caótica ao próprio conceito de sequelas e à cultura pop da altura — embora não tenha sido um sucesso de bilheteira (ficou-se pelos 41 milhões de dólares), tornou-se com o tempo numa obra de culto, com fãs tão fiéis como o Gizmo é à sua água potável.

📺 Gremlins no século XXI

Nos últimos anos, a saga teve direito a uma prequela animada, Gremlins: Secrets of the Mogwai, que estreou na HBO Max em 2023. Galligan participou com uma voz convidada, provando que continua ligado à criatura mais fofa (e mortal) do cinema.

Mas agora, ao que tudo indica, Gremlins 3 poderá mesmo chegar ao grande ecrã — e em imagem real.

🧃 O “efeito Beetlejuice” e o regresso da nostalgia

Zach Galligan não hesitou em apontar o dedo ao filme responsável por desbloquear o projeto: Beetlejuice Beetlejuice. O sucesso inesperado da sequela de Tim Burton, com mais de 450 milhões de dólares em bilheteira mundial, reacendeu o entusiasmo por franquias oitentistas com ADN cinematográfico — e a Warner Bros. está apostada em repetir o feito com os Gremlins e até com Os Goonies, que também têm continuação em desenvolvimento.

Neste momento, o argumento de Gremlins 3 está concluído, mas ainda não se conhece o nome do realizador ou do argumentista. Também não há confirmação oficial da Warner, embora a própria co-diretora do estúdio, Pam Abdy, tenha confirmado à Deadline em Abril que estavam a trabalhar com a Amblin Entertainment (de Spielberg) em novas entradas para ambas as sagas.

✨ Gizmo Forever

Se Spielberg der luz verde ao projecto, Gremlins 3 poderá ser mais do que um mero exercício de nostalgia: poderá trazer os Mogwai a uma nova geração, com o mesmo charme anárquico e as mesmas regras sagradas (não os molhar, não os expor à luz e nunca — NUNCA — os alimentar depois da meia-noite).

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Por agora, os fãs têm apenas uma missão: cruzar os dedos e esperar que Spielberg leia o guião… e o aprove com um sorriso.

Novo ‘Superman’ de James Gunn Promete Esperança, Nostalgia e uma Lufada de Ar Fresco no DCU

David Corenswet veste a capa e estreia-se como o novo Homem de Aço num filme que promete redefinir o super-herói para uma nova geração

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Uma Nova Era Começa… com o Homem de Sempre

Lançar um novo universo cinematográfico com Superman é uma jogada arriscada. Afinal, estamos a falar do super-herói original, o arquétipo de todos os outros. James Gunn, conhecido pelo seu humor ácido em filmes como Guardians of the Galaxy ou The Suicide Squad, surpreende ao liderar um projeto que exige seriedade, coração e — acima de tudo — esperança.

Mas é precisamente isso que este novo Superman pretende trazer. De acordo com o que o Collider apurou durante a visita ao set em Cleveland (terra natal de Jerry Siegel, criador do herói), tudo neste filme grita esperança. Cor, luz, inocência, nostalgia. Um verdadeiro reboot emocional da personagem — e do universo DC — com David Corenswet a encarnar um Clark Kent humilde e compassivo, e Rachel Brosnahan no papel de uma Lois Lane destemida e já ciente da identidade secreta do seu colega de redação.

Um Visual à Antiga com Espírito Modern

Beth Mickle, a designer de produção, aponta palavras-chave como “nostalgia”, “Americana”, “brilho” e “esperança” como guias do visual do filme. Esqueçam a palete de cinzentos de Man of Steel; este Superman é vibrante, colorido, com um Daily Planet meticulosamente recriado, recheado de pormenores e referências (há quase 100 easter eggs no filme!).

Mesmo a Fortaleza da Solidão é reinventada — uma mistura entre o clássico palácio de cristal e formas inspiradas em Avatar: O Caminho da Água, com cristais a emergirem como ondas geladas. Lá dentro, não há apenas tecnologia Kryptoniana — há um laboratório, um mini-zoo e até uma supercomputadora, numa homenagem ao Superman da Era de Prata dos comics.

David Corenswet: O Clark Kent Que Queremos (e Precisamos)

Corenswet não está aqui para copiar Christopher Reeve ou Henry Cavill. Ele quer trazer algo novo, mas respeitador do legado. Para isso, mergulhou no icónico All-Star Superman, de Grant Morrison, para capturar não só o tom esperançoso da personagem, mas também a sua “nerdice gentil” e solitária.

“O mais divertido é interpretar o Clark”, confessa o ator. “É onde está o verdadeiro desafio.” O filme arranca com Superman no meio da batalha mais difícil da sua vida — uma escolha deliberada para nos apresentar um herói em crise, vulnerável, e pronto a crescer.

Uma Equipa de Sonho com Personalidade

A química entre Corenswet e Brosnahan foi determinante para o casting. Segundo o ator, a escolha foi feita depois de apenas uma leitura conjunta. Emma Mackey chegou a ser uma séria candidata ao papel de Lois, mas foi Brosnahan quem encaixou na visão de Gunn — uma atriz com confiança, presença e vontade de explorar cada cena até à última linha de diálogo.

Do lado do Daily Planet, encontramos Skyler Gisondo como um Jimmy Olsen ingénuo e entusiasmado (que pensava estar a fazer audição para Superman!) e Wendell Pierce como Perry White, o editor sempre um passo atrás nas notícias, mais preocupado com a manchete do que com a verdade à frente dos olhos.

Lex Luthor: O Vilão à Altura, Literalmente

Nicholas Hoult interpreta um Lex Luthor contemporâneo — um bilionário tecnológico que se esconde por detrás de uma imagem pública imaculada. O ator revela que, apesar de ter feito audições para Superman, sempre teve um pressentimento de que Lex seria o papel certo.

Inspirado não só por Gene Hackman e Michael Rosenbaum, Hoult vê Luthor como um idealista: “Ele acredita que a humanidade deve ser dona do seu próprio destino, e vê em Superman uma ameaça à autodeterminação.” O seu covil, por sinal, é um delírio de brutalismo dos anos 60 e 70, geometria agressiva e cores retro — uma visão contrastante com a clareza solar de Clark.

Mister Terrific e os Outros Super-Heróis em Jogo

Edi Gathegi encarna Mister Terrific, outro herói do DCU, que partilha cenas com quase todas as personagens principais. Embora Superman o veja como um aliado próximo, Gathegi diz que a relação é mais funcional do que emocional. A máscara do personagem, inspirada na tecnologia de banda desenhada, inicialmente causou desconforto ao ator — até perceber o seu contexto e propósito.

James Gunn: Esperança, Sem Perder o Pé na Terra

Gunn, co-CEO da DC Studios, quer que cada projeto no novo DCU tenha identidade própria. Nada de obrigações interligadas estilo Marvel. Como disse Chantal Nong, produtora executiva: “Consistentes, mas não conectados.”

O realizador também deixou claro: se não tivesse sido despedido da Marvel temporariamente, talvez nunca tivesse escrito este Superman. Ironia do destino? Talvez. Mas um presente para os fãs, sem dúvida.

Superman para os Nossos Tempos

Rachel Brosnahan definiu este filme de forma certeira: “Uma injecção de esperança no braço.” Num mundo saturado de cinismo, Superman de James Gunn surge como uma proposta luminosa, emocional e nostálgica, mas sem cair na ingenuidade.

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Chega aos cinemas a 11 de Julho. E se tudo correr bem, será o primeiro passo de uma nova era dourada para a DC.

James Wan Quer Levar os Zombies de Train to Busan a Nova Iorque – Mas Ainda Está Tudo Parado

“The Last Train to New York” continua vivo… pelo menos no coração dos fãs (e de James Wan)

🚂💀 Sabem aquele projeto que anda a ser falado há anos mas nunca mais anda? Pois bem, The Last Train to New York, o remake/spin-off americano de Train to Busan, está oficialmente… em espera. Mas James Wan garante que ainda não desistiu do comboio dos mortos-vivos.

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Durante uma entrevista à Entertainment Weekly, Wan confirmou que continua apaixonado pelo projeto, mesmo depois de a Warner Bros. ter retirado o filme do calendário de estreias, sem previsão de regresso. Segundo o realizador e produtor de filmes como The ConjuringSaw e Aquaman, o plano nunca foi fazer um remake direto. Em vez disso, o novo filme funcionaria como um spin-off passado no mesmo universo temporal do original coreano, mas a decorrer nos Estados Unidos, durante o mesmo surto viral.

“Se Train to Busan é uma fatia da história na Coreia do Sul, nós queremos que Train to New York seja a versão americana dessa pandemia”, explicou James Wan. “Tudo isto ainda me entusiasma. Espero mesmo que avance.”

O comboio ainda está parado… mas pode arrancar

Inicialmente planeado para abril de 2023 com o título The Last Train to New York, o filme teria Timo Tjahjanto (em breve em Nobody 2) como realizador e Gary Dauberman (Salem’s LotAnnabelle) como argumentista. O projeto parecia ir a todo o vapor, com produção assegurada pela Atomic Monster (de Wan), pela Coin Operated e pela New Line Cinema. Mas em 2022, sem grandes explicações, a Warner Bros. tirou o filme da linha — substituindo a estreia por Evil Dead Rise.

Ainda assim, a esperança não morreu.

Gary Dauberman, que adaptava o argumento, já tinha dito que o seu maior receio era, literalmente, “não estragar tudo”. Afinal, Train to Busan (2016), realizado por Yeon Sang-ho e com Gong Yoo no papel principal, é uma obra de culto entre os fãs de terror moderno. A tensão claustrofóbica, os personagens bem construídos e o comentário social subtil fazem com que qualquer tentativa de adaptação tenha uma fasquia elevadíssima.

“Quero respeitar um filme que adoro. A minha regra é simples: não lixar isto”, confessou Dauberman.

Um zombie chamado expectativas

Para os fãs, a ideia de um Train to New York levanta tantas esperanças quanto medos. James Wan tem crédito mais do que suficiente no mundo do terror, mas a pressão de transformar um fenómeno sul-coreano num sucesso americano é enorme — especialmente agora que o projeto é visto mais como um “filho espiritual” do original do que um remake tradicional.

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Wan está neste momento a cozinhar outros projetos (segundo ele, dois ou três), e não se comprometeu ainda com datas ou planos concretos. O comboio poderá arrancar… ou não. Para já, resta-nos esperar na plataforma com os olhos postos no horizonte. Mas se vier aí uma versão americana tão intensa quanto o original coreano, que venha o bilhete de ida.

The Goonies 2 Está Mesmo a Caminho? Tudo o Que Sabemos Sobre a Sequela Mais Esperada dos Últimos 40 Anos

Spielberg, Columbus e o regresso dos velhos amigos: uma nova aventura pode estar prestes a começar

É verdade, Goonies de todas as idades: quatro décadas depois de termos seguido Mikey, Data, Mouth e Chunk numa das maiores aventuras da história do cinema, o regresso está mais perto do que nunca. The Goonies 2 já não é apenas um rumor repetido em fóruns nostálgicos — está mesmo em desenvolvimento. E sim, com a bênção de Spielberg e Chris Columbus.

A pergunta inevitável — “vai mesmo acontecer?” — tem agora uma resposta bem mais clara: sim, está mesmo a acontecer

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🎬 Confirmado: há uma sequela em andamento

Em fevereiro de 2025, a Warner Bros confirmou oficialmente que a sequela está em desenvolvimento. A produção estará a cargo de Steven SpielbergChris ColumbusLauren Shuler Donner (em homenagem ao falecido Richard Donner) e Kristie Macosko Krieger, entre outros nomes da Amblin.

O argumento está a ser escrito por Potsy Ponciroli, conhecido pelo western indie Old Henry, o que pode indicar que esta nova história terá um tom mais maduro — mas sem perder o espírito de aventura e camaradagem que tornou o original inesquecível.

📎 Fonte: Meristation – Goonies 2 confirmado

👥 E o elenco original? Vão regressar?

A grande incógnita permanece no ar: vamos ter o grupo original de volta?

  • Ke Huy Quan (Data) já confessou ao Collider que falou com Spielberg e que está “a bordo” caso o chamem.
  • Corey Feldman (Mouth)Sean Astin (Mikey)Josh Brolin (Brand)Kerri Green (Andy) e Martha Plimpton (Stef) também já manifestaram interesse, mas sem confirmações formais.
  • Já Joe Pantoliano (um dos vilões Fratelli) revelou que ainda não recebeu qualquer chamada.

Apesar das incertezas, o ambiente é de otimismo. Martha Plimpton afirmou numa convenção recente que, mesmo que o elenco original não regresse por completo, “os fãs vão ver The Goonies 2 de qualquer forma.”

📎 Fonte: People – Reações do elenco

📆 Quando é que estreia?

Ainda não há data de estreia confirmada. Mas, tendo em conta o estágio atual (desenvolvimento de argumento), os rumores mais optimistas apontam para 2026 ou 2027.

Ou seja, se tudo correr como previsto, dentro de dois anos podemos estar a rever a cave dos Fratelli… com cabelos grisalhos e óculos progressivos. E estamos 100% prontos para isso. 😄

🔍 O que esperar de The Goonies ?

Embora ainda não se conheça o enredo, há algumas pistas interessantes:

  • Poderá acompanhar os filhos (ou netos?) dos Goonies originais, com os veteranos a servirem de guias, mentores ou até vilões improváveis.
  • A nova história deverá manter o espírito de caça ao tesouro, mas adaptado à era moderna — com drones, smartphones e talvez… redes sociais a dar cabo de tudo?
  • O tom poderá ser mais adulto, mas sem esquecer a magia e inocência que marcaram o primeiro filme.

E claro: se Spielberg está envolvido, não vai ser uma sequela qualquer.

🎞️ 40 anos depois, o legado continua vivo

O original The Goonies foi recentemente homenageado com o regresso dos atores em vários eventos: na convenção Awesome Con, na cerimónia da estrela de Ke Huy Quan na Calçada da Fama, e até na estreia de Love Hurts, onde Quan voltou a partilhar o ecrã com Sean Astin. A amizade está viva, o espírito também — e os fãs nunca deixaram de pedir este regresso.

Seja com o elenco original, novos heróis ou um misto dos dois… a aventura está de volta. Porque se há coisa que aprendemos há 40 anos, é que Goonies never say die.

“Coyote vs. Acme”: Depois de Ser Cancelado por Ganância Fiscal, Filme de $70 Milhões Vai Finalmente Chegar aos Cinemas 🎬💥

🎯 Boas notícias para quem sempre torceu pelo eterno azarado do deserto: Wile E. Coyote vai, afinal, ter a sua merecida estreia no grande ecrã. O filme Coyote vs. Acme, uma comédia em live-action que junta animação à boa maneira Looney Tunes com os atores Will Forte e John Cena, foi salvo da gaveta por um novo estúdio e tem agora data marcada para 2026.

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E pensar que este projeto milionário esteve a um triz de ser permanentemente destruído por uma bigorna fiscal…

Cancelado Para Ser Esmagado (Fiscalmente)

Produzido com um orçamento estimado de 72 milhões de dólares, Coyote vs. Acme era um dos três filmes completos que a Warner Bros. decidiu arquivar para beneficiar de um abate fiscal de 30 milhões de dólares. A decisão, que surgiu após uma mudança de liderança e de estratégia no estúdio, foi duramente criticada por criadores, fãs e até por membros do elenco.

O ator Will Forte foi directo ao assunto: “É uma tremenda estupidez. É um filme delicioso. Merecia muito mais.” Já o argumentista e realizador Brian Duffield foi ainda mais certeiro (e cartunesco): “Espero que múltiplas bigornas lhes caiam na cabeça.”

A Warner Bros. defendeu-se na altura com um polido “foi uma decisão difícil”, mas isso pouco aliviou a indignação generalizada.

A Redenção Chega com… Ketchup

Mas agora, tal como o Coyote que nunca desiste, o filme está de volta ao jogo. A distribuidora independente Ketchup Entertainment — que só por ter este nome já merece aplausos — adquiriu os direitos globais do filme, alegadamente por cerca de 50 milhões de dólares, e confirmou uma estreia em sala para 2026.

Gareth West, CEO da Ketchup, diz que estão “entusiasmados por dar vida a um filme que é a combinação perfeita entre nostalgia e uma narrativa moderna, capturando o espírito dos Looney Tunes e apresentando-o a uma nova geração.”

Um Julgamento Inesperado no Universo Looney Tunes ⚖️

Inspirado num artigo da New Yorker de 1990, Coyote vs. Acme centra-se numa ideia genial: farto dos produtos defeituosos que o deixam constantemente à beira da morte (e nunca apanham o Road Runner), Wile E. Coyote decide processar a Acme Corporation.

Will Forte interpreta o seu improvável advogado de cartaz, Kevin Avery, que vai enfrentar em tribunal o imponente advogado da Acme, interpretado por John Cena — que, para apimentar o drama, é também o ex-patrão do nosso herói de terno e gravata.

O realizador Dave Green (de As Tartarugas Ninja: Heróis Mutantes) dirige o filme, que foi descrito por quem o viu como “divertido, encantador e surpreendentemente comovente”. O par de realizadores Phil Lord e Christopher Miller, vencedores de Óscares e especialistas em humor inteligente, também elogiaram o projeto, dizendo que esperavam que “o mundo pudesse ver o incrível trabalho ali feito”.

O Fim da Era das Bigornas Fiscais?

O caso de Coyote vs. Acme torna-se simbólico num momento em que Hollywood debate o equilíbrio entre criatividade e rentabilidade. Entre 2022 e 2023, a Warner Bros. já tinha cancelado o filme da Batgirl (com um orçamento de 90 milhões de dólares!) e um outro projeto animado de Scooby-Doo, tudo em nome de cortes e otimizações fiscais.

Mas o resgate deste filme — e o facto de The Day the Earth Blew Up: A Looney Tunes Movie, outro projeto anteriormente abandonado, ter feito mais de 8 milhões em bilheteira — pode ser um sinal de que há ainda esperança para filmes que “não servem” os algoritmos mas fazem rir miúdos e graúdos.

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E nós, claro, cá estaremos em 2026 para ver o julgamento mais animado do século — com foguetes, molas gigantes, explosivos e muito humor ao estilo ACME.

Hollywood dá novo passo para a sequela de “Os Goonies” – Será desta?

Os fãs de “Os Goonies” podem finalmente ter motivos para festejar! Depois de décadas de especulação e promessas nunca concretizadas, Hollywood parece estar a dar um passo sério para trazer de volta a icónica caça ao tesouro cinematográfica. A Warner Bros. contratou o argumentista Potsy Ponciroli para desenvolver um novo projeto ligado ao clássico de 1985, e isso já está a fazer correr muita tinta.

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A equipa de peso por trás do projeto 🎬

Se há algo que anima os fãs, é a presença de nomes ligados ao filme original. O estúdio Amblin Entertainment está envolvido e, mais importante, Steven Spielberg e Chris Columbus voltam como produtores. Spielberg foi a mente brilhante por trás da ideia original, enquanto Columbus escreveu o argumento do primeiro filme antes de se tornar conhecido como realizador de “Sozinho em Casa” e dos primeiros filmes de “Harry Potter”. Outro nome de peso é Lauren Shuler Donner, viúva do realizador Richard Donner (falecido em 2021), que assume o cargo de produtora executiva.

Quanto ao novo argumentista, Potsy Ponciroli, é um nome que pode não dizer muito ao grande público, mas já mostrou talento com filmes como “Old Henry” (2021), um western elogiado, e “Greedy People” (2024), uma mistura de thriller e comédia.

O que se sabe sobre a história? 🤔

Para já… praticamente nada! Como é habitual em Hollywood, os primeiros passos de um projeto são rodeados de mistério, e este não é exceção. Não há ainda um realizador oficial, nem se sabe se os atores originais vão regressar. Mas, considerando o carinho que “Os Goonies” ainda desperta, é possível que o novo filme tente reunir algumas caras conhecidas, nem que seja para cameos.

“Os Goonies nunca morrem!” 💎

Desde que chegou aos cinemas em 1985, “Os Goonies” tornou-se um verdadeiro fenómeno de culto. Quem não sonhou em fazer parte daquele grupo de miúdos aventureiros, a percorrer túneis, a evitar armadilhas e a encontrar um navio pirata? Com um elenco que incluía Sean Astin, Corey Feldman, Josh Brolin, Martha Plimpton e Ke Huy Quan, o filme conquistou milhões de fãs e tem sido alvo de rumores sobre uma sequela há anos.

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Será desta que os “Goonies” regressam mesmo ao grande ecrã? Fiquemos atentos! 🔦🏴‍☠️

Jake Gyllenhaal e M. Night Shyamalan juntos num novo filme – com uma surpresa inesperada!

M. Night Shyamalan, o mestre do suspense, já tem um novo projeto a caminho, e desta vez há uma surpresa que ninguém esperava: uma colaboração inédita com Nicholas Sparks, um dos escritores mais populares de romances das últimas décadas.

A informação foi divulgada pela imprensa norte-americana e promete um dos filmes mais intrigantes da carreira de Shyamalan. Além disso, o filme contará com Jake Gyllenhaal como protagonista, um nome de peso que já nos habituou a performances intensas e inesquecíveis.

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Mistério à Shyamalan e romance à Sparks?

Se há algo que caracteriza M. Night Shyamalan é o secretismo total em relação aos seus filmes. O realizador de O Sexto Sentido (1999), O Protegido (2000) e Sinais (2002) mantém um controle absoluto sobre as suas histórias e reviravoltas, e este novo projeto não é exceção.

Desta vez, no entanto, há um detalhe que torna tudo ainda mais inesperado: Nicholas Sparks está envolvido no desenvolvimento da história.

Sparks é conhecido pelos seus romances emocionantes que conquistaram o público e foram adaptados para o cinema com grande sucesso, incluindo O Diário da Nossa Paixão (2004), Um Amor Para Recordar (2002) e As Palavras Que Nunca Te Direi (1999).

Segundo fontes próximas do projeto, a colaboração será feita de uma forma pouco convencional:

• Shyamalan está a escrever o argumento do filme.

• Nicholas Sparks está a escrever um romance baseado no mesmo conceito e personagens.

Isto significa que teremos duas interpretações distintas da mesma história: uma focada na tensão e no mistério característicos de Shyamalan, e outra seguindo o estilo emocional e romântico de Sparks.

Jake Gyllenhaal no papel principal

Jake Gyllenhaal, um dos atores mais versáteis e talentosos da sua geração, foi confirmado como protagonista do filme.

Com uma carreira marcada por performances memoráveis em Donnie Darko (2001), Zodiac (2007), O Segredo de Brokeback Mountain (2005) e O Abutre (2014), Gyllenhaal é uma escolha perfeita para um filme de Shyamalan, combinando intensidade dramática e carisma.

Esta será a primeira colaboração entre o ator e o realizador, e a expectativa é alta. Será que veremos Gyllenhaal num papel semelhante ao de James McAvoy em Fragmentado (2016), repleto de camadas psicológicas? Ou será que o filme terá um tom mais próximo do suspense romântico?

O que esperar desta combinação improvável?

A junção entre M. Night Shyamalan e Nicholas Sparks é algo que ninguém viu a chegar. Afinal, estamos a falar de dois criadores com estilos radicalmente diferentes:

• Shyamalan é conhecido pelos seus plot twists e atmosferas de suspense.

• Sparks é um especialista em histórias românticas carregadas de emoção e tragédia.

Como será que estas duas abordagens vão coexistir num mesmo projeto? Será uma experiência cinematográfica única ou um desafio impossível de equilibrar?

O filme ainda não tem título oficial nem data de estreia, mas já se sabe que a produtora independente de Shyamalan está em negociações com a Warner Bros. para garantir um grande lançamento nos cinemas.

Até lá, resta-nos especular sobre o que esperar desta combinação inesperada e, quem sabe, testemunhar um dos projetos mais ousados da carreira de M. Night Shyamalan.

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E tu, achas que esta colaboração pode resultar? Deixa a tua opinião nas redes sociais do Clube de Cinema!

“Juror #2”: O Último Trabalho de Clint Eastwood Chega à Max a 20 de Dezembro

Clint Eastwood, o lendário cineasta e ator, regressa aos holofotes com “Juror #2”, um intenso drama moral que explora temas de culpa, justiça e dilemas éticos. O filme, protagonizado por Nicholas Hoult, Toni Collette e J.K. Simmons, estreia diretamente na plataforma Max em Portugal a 20 de dezembro, sem passar pelos cinemas nacionais.

A produção marca mais um marco na carreira de Eastwood, que, aos 94 anos, continua a desafiar os limites da indústria cinematográfica.

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Uma Premissa de Suspense e Reflexão

No centro da trama está Justin Kemp (Nicholas Hoult), um homem aparentemente comum que se vê num impasse moral ao servir como jurado num julgamento de homicídio. Ao longo do processo, Justin descobre que possui informações que podem influenciar o veredicto do júri, forçando-o a enfrentar a difícil escolha de condenar ou libertar o acusado.

Com a habilidade de Clint Eastwood para criar narrativas emocionalmente intensas, “Juror #2” promete manter os espectadores na ponta da cadeira, ao mesmo tempo que os convida a refletir sobre a linha ténue entre a ética pessoal e o dever social.

Elenco de Peso e Realização Minuciosa

Para dar vida à história, Eastwood reuniu um elenco de luxo. Além de Hoult, o filme conta com a nomeada para os Óscares Toni Collette e o vencedor J.K. Simmons, conhecidos pelas suas performances poderosas. Chris Messina, Gabriel Basso, Zoey Deutch, Leslie Bibb e Kiefer Sutherland também se destacam, com participações notáveis que enriquecem a narrativa.

Com um orçamento modesto de menos de 35 milhões de dólares, Eastwood demonstrou mais uma vez a sua capacidade de maximizar recursos, oferecendo uma produção refinada e de grande impacto emocional. A direção meticulosa reflete a experiência acumulada ao longo de décadas de uma carreira incomparável.

Estratégia de Distribuição e o Cenário Atual do Cinema

Embora tenha recebido elogios da crítica e sido exibido em cerca de 35 cinemas nos EUA e Canadá para garantir elegibilidade na temporada de prémios, “Juror #2” não teve um lançamento amplo nos cinemas. A decisão estratégica da Warner Bros. de priorizar o streaming foi influenciada por tendências de mercado que mostram que os espectadores mais velhos, principal público-alvo de dramas adultos, têm optado por consumir conteúdos em casa.

A pandemia acelerou a mudança para o streaming, com muitos filmes a estarem disponíveis para aluguer ou compra em menos de 30 dias após a estreia nas salas de cinema. Exemplos recentes de filmes dramáticos para adultos, como “Aqui”, de Robert Zemeckis, e “Megalopolis”, de Francis Ford Coppola, tiveram desempenhos modestos nas bilheteiras, reforçando a tendência de priorizar as plataformas digitais.

Um Testemunho da Relevância de Eastwood

Apesar das mudanças na forma como o público consome cinema, Clint Eastwood mantém-se uma força criativa poderosa. “Juror #2” é um testemunho da sua habilidade em contar histórias que exploram a condição humana de maneira visceral e autêntica.

Com a estreia no streaming, o filme tem o potencial de alcançar um público global, mantendo o impacto emocional e narrativo que é característico do trabalho do cineasta. Para os fãs de Eastwood e amantes do cinema, “Juror #2” é uma experiência imperdível, que promete figurar entre as melhores obras do realizador.

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“A Guerra dos Tronos” Pode Finalmente Chegar ao Cinema: Warner Bros. Explora Projeto Cinematográfico

Após anos de especulação e entusiasmo por parte dos fãs, parece que a icónica série “A Guerra dos Tronos” pode estar prestes a saltar do ecrã da televisão para o cinema. Fontes próximas do The Hollywood Reporter e do Deadlinerevelaram que a Warner Bros. está em discussões avançadas para adaptar o universo épico de George R.R. Martin ao grande ecrã. Este desenvolvimento marca uma viragem significativa na posição da Warner Bros., que anteriormente evitava expandir a franquia para fora da televisão.

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“A Guerra dos Tronos” estreou em 2011 e rapidamente se tornou num fenómeno global, angariando milhões de fãs em todo o mundo e recebendo um impressionante total de 59 prémios Emmy ao longo das suas oito temporadas. O sucesso da série da HBO, baseada nos livros As Crónicas de Gelo e Fogo, foi tal que gerou várias prequelas e spinoffs, como “House of the Dragon”, a série derivada que conquistou novos recordes de audiência.

O sucesso de adaptações como “Dune” e “Batman”, que se expandem entre televisão e cinema, parece ter influenciado esta decisão da Warner Bros. Embora a fase de desenvolvimento seja ainda preliminar, o projeto está a gerar grande entusiasmo. Sem elenco ou equipa definidos até ao momento, o estúdio permanece discreto sobre os detalhes, mas o possível lançamento de “A Guerra dos Tronos” em cinemas promete ser um evento de grande escala.

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“Joker: Folie à Deux” enfrenta perdas gigantescas nas bilheteiras

O tão aguardado “Joker: Folie à Deux”, a sequela do aclamado “Joker” de 2019, está a enfrentar uma verdadeira catástrofe nas bilheteiras, com previsões de perdas entre 150 e 200 milhões de dólares. O filme, que tinha um orçamento colossal de 200 milhões de dólares, arrecadou apenas 51,5 milhões nos Estados Unidos e 165 milhões a nível mundial após duas semanas de exibição. Este é um contraste gritante com o seu antecessor, que conseguiu valores muito superiores em apenas três dias.

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O fracasso financeiro de “Folie à Deux” tem sido atribuído a várias razões. A decisão de transformar o filme num musical, algo muito diferente do tom sombrio e dramático do primeiro “Joker”, parece ter alienado uma parte significativa do público. Embora a performance de Joaquin Phoenix e Lady Gaga tenha sido amplamente elogiada, o formato não convenceu nem críticos nem espectadores. Além disso, as expectativas elevadas e o enorme custo de produção colocaram uma pressão extra sobre o filme.

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Com uma receção negativa no Rotten Tomatoes (33% de aprovação) e uma rara nota “D” no CinemaScore, o filme está a ser considerado um dos maiores fracassos de bilheteira de 2024. Contudo, a Warner Bros. espera recuperar parte do investimento quando o filme for lançado em plataformas de entretenimento caseiro, a partir de 29 de outubro de 2024. Mesmo assim, o impacto desta perda no futuro da franquia DC será significativo, especialmente num mercado cinematográfico pós-pandemia, onde as superproduções já não garantem sucesso financeiro.