Quando Carl Weathers Deu Um Murro em Stallone (e Ganhou o Papel)

🎬 Existem audições que ficam na história de Hollywood não só pelo talento demonstrado, mas também pelo KOinesperado. A de Carl Weathers para o papel de Apollo Creed em Rocky (1976) é uma dessas lendas – e começa, literalmente, com um murro no queixo.

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Durante o casting para o filme que viria a redefinir o cinema desportivo, Weathers, antigo jogador profissional de futebol americano e então ator pouco conhecido, entrou na sala determinado a mostrar a sua fibra. Num exercício de improviso, foi convidado a simular uns golpes com um certo Sylvester Stallone — que, na altura, ainda não era uma estrela. Ao desferir um soco que acertou em cheio no queixo de Stallone, o ambiente aqueceu.

“Calma, é só uma audição”, avisou Stallone. Mas Weathers, sem reconhecer o ator (e muito menos o guionista da história que tinha em mãos), soltou uma pérola:

“Se eu pudesse fazer isto com um ator verdadeiro, fazia melhor.”

O realizador John G. Avildsen sorriu. E então revelou:

“Este é o ator. E o escritor.”

Depois de um momento de silêncio, Weathers respondeu com franqueza e um toque de ironia:

“Bem, talvez ele melhore.”

A resposta directa, cheia de insolência, conquistou Stallone. E foi assim que Carl Weathers se tornou Apollo Creed — o rival, depois aliado, de Rocky Balboa.


Uma coreografia com 32 páginas… e muitos hematomas

Com o elenco escolhido, havia um desafio técnico por resolver: como filmar combates de boxe que fossem mais intensos, autênticos e emocionantes do que os que o cinema já conhecia?

As primeiras tentativas falharam. Avildsen, Stallone e Weathers tentaram coreografar os golpes num ringue, mas o resultado parecia falso, ensaiado, sem ritmo. Os coordenadores de duplos Paul Stader e George P. Wilbur acabaram por abandonar a produção devido a divergências criativas.

Foi então que Avildsen desafiou Stallone:

“Vai para casa e escreve o combate. Golpe por golpe.”

No dia seguinte, Stallone apareceu com um guião inusitado: 32 páginas só sobre o combate final. Um verdadeiro ballet de socos, esquivas e movimentos perfeitamente cronometrados. Weathers e Stallone ensaiaram durante semanas, num total de mais de 35 horas, para que cada momento do duelo parecesse espontâneo — mas fosse, na verdade, meticulosamente planeado.

E não saíram ilesos: Stallone acabou com costelas negras e Weathers com o nariz danificado. Curiosamente, os ferimentos foram os opostos dos sofridos pelos personagens durante o combate no ecrã.


Muito mais do que um filme de boxe

O sucesso de Rocky é hoje indiscutível. Lançado em 1976 com um orçamento reduzido, tornou-se um fenómeno cultural, venceu o Óscar de Melhor Filme e catapultou Stallone para a ribalta. Mas o que o distingue de tantos outros filmes do género é precisamente o que aconteceu nos bastidores: a paixão, a dedicação, e, claro, o murro involuntário que deu início a tudo.

Apollo Creed não seria Apollo sem a garra de Carl Weathers. E Rocky não seria o mesmo sem aquela química inicial — feita de tensão, choque de egos e uma dose generosa de suor e sangue — entre os dois protagonistas. Ao olhar para trás, percebemos que a história do filme começa, de facto, antes das câmaras rolarem. E que às vezes, um soco no queixo é tudo o que é preciso para se entrar na história do cinema.

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🎬 Bill Murray confessa arrependimento por ter recusado filme de Clint Eastwood: “É uma das poucas decisões de que me arrependo”

O tempo não cura todos os arrependimentos — pelo menos não para Bill Murray. Numa conversa intimista no The Howard Stern Show, o lendário actor de Ghostbusters revelou um dos maiores “e se” da sua carreira: ter recusado um convite de Clint Eastwood para entrar num dos seus filmes.

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Um convite inesperado… e um não que ainda dói

Durante a entrevista emitida a 25 de março, Howard Stern perguntou a Murray se alguma vez teve vontade de trabalhar com algum ator após ver um filme. A resposta foi imediata e cheia de nostalgia: “Estava a ver os filmes do Clint Eastwood da época, tipo ‘Thunderbolt and Lightfoot’, e pensei: o parceiro dele morre sempre, mas tem sempre uma grande cena. Pensei que queria ser esse gajo”.

Movido por esse impulso, Murray decidiu ligar diretamente a Eastwood, que o surpreendeu com uma proposta bastante concreta: protagonizar uma comédia militar, semelhante à que Murray acabara de fazer com sucesso em Stripes(1981). “Ele tinha uma ideia genial para um grande filme na Marinha, com acesso a barcos da Segunda Guerra Mundial e tudo…”, revelou Murray.

No entanto, o ator hesitou. “Quando ele me disse ‘Gostavas de fazer outra comédia militar?’, pensei ‘Quero tornar-me no Abbott do Costello?’”, explicou, com o seu típico humor ácido. E recusou.


O filme que poderia ter sido: Heartbreak Ridge

Apesar de não confirmar diretamente, é quase certo que o filme em causa era “Heartbreak Ridge – O Sargento da Força de Choque”, lançado em 1986 e realizado pelo próprio Clint Eastwood. O filme conta a história do sargento Tom Highway, um veterano dos Marines incumbido de treinar um grupo de recrutas indisciplinados — e que se tornou um clássico tardio da filmografia de Eastwood, equilibrando ação com humor e comentários sobre masculinidade e autoridade.

Murray admite hoje que aquela foi uma das poucas decisões profissionais que realmente lamenta“Era uma produção em grande escala. Podia não ter tido a tal grande cena de morte, porque era mais comédia, mas tinha coisas fantásticas, barcos de guerra e tudo. Teria sido épico.”

E o peso do arrependimento não desapareceu. Sempre que se cruza com Eastwood, Murray faz questão de lhe pedir desculpa: “Ele já ultrapassou isso há muito tempo, claro. É um tipo resiliente.”


Recordações de Gene Hackman: “Brilhante… e muito difícil”

Durante a mesma entrevista, Murray partilhou também algumas palavras sobre o falecido Gene Hackman, com quem contracenou em The Royal Tenenbaums (2001), de Wes Anderson. Hackman faleceu recentemente, aos 95 anos, pouco tempo depois da sua esposa, e Murray não escondeu a complexidade da experiência de trabalhar com ele:

“Era realmente bom… mas também muito difícil. Os grandes atores mais velhos não dão grande margem aos jovens realizadores. Gene foi muito duro com o Wes.”

Murray revelou que muitas vezes se viu a interceder por Anderson durante as filmagens, tentando aliviar a tensão no set: “Costumava meter-me no meio para defender o meu amigo.”


Uma carreira feita de grandes momentos — e pequenos arrependimentos

Bill Murray, atualmente com 74 anos, é conhecido pela sua carreira repleta de momentos icónicos no cinema, mas também pela sua relutância em seguir carreiras tradicionais ou aceitar papéis por razões comerciais. Recusou ser Batman, recusou Rain Man e até fez jogo duro com Ghostbusters 3 durante anos.

Mas o caso com Eastwood parece ter sido diferente. Não foi falta de interesse, nem incompatibilidade artística — foi apenas uma hesitação mal calculada. E, como o próprio admite, “É uma das poucas de que me arrependo.”

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Num mundo onde os encontros entre lendas como Eastwood e Murray são cada vez mais raros, a possibilidade de uma colaboração entre os dois permanece uma fascinante nota de rodapé na história de Hollywood.

🎬 Mel Gibson prepara regresso ao épico bíblico com “The Resurrection of the Christ” — filmagens arrancam em agosto em Roma

Mais de duas décadas depois de ter chocado e cativado audiências em todo o mundo com A Paixão de CristoMel Gibson regressa ao universo bíblico com uma sequela ambiciosaThe Resurrection of the Christ. E, segundo a confirmação de Manuela Cacciamani, CEO dos históricos estúdios Cinecittà em Roma, a produção tem início marcado para agosto deste ano.

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Uma produção de grande escala nos lendários estúdios italianos

A revelação foi feita por Cacciamani ao jornal Il Sole 24 Ore, onde destacou o impacto da produção no ecossistema cinematográfico italiano:

“Posso confirmar que o próximo filme realizado por Mel Gibson, produzido pela Icon Productions, será rodado integralmente na Cinecittà a partir de agosto e exigirá muitos palcos e construções cenográficas.”

É a primeira confirmação oficial de que The Resurrection of the Christ vai finalmente sair do papel e iniciar a rodagem, depois de anos de rumores e desenvolvimento.


Um guião escrito ao longo de sete anos — e descrito como “uma viagem alucinante”

Numa entrevista recente ao The Joe Rogan ExperienceMel Gibson descreveu o guião como “um verdadeiro desafio artístico”, revelando que trabalhou durante sete anos com o seu irmão e Randall Wallace (argumentista de Braveheart) para dar forma à narrativa.

“É como uma viagem de ácido. Nunca li nada assim,” confessou Gibson.

A história irá explorar não só a ressurreição de Jesus Cristo, como o título sugere, mas também elementos mais místicos e teológicos: a queda dos anjos, o inferno (Sheol) e até a morte do último apóstolo. Segundo o realizador, a narrativa exigirá “uma abordagem visual inovadora” para evitar que o filme se torne “óbvio ou piegas”.


Jim Caviezel regressa como Jesus — com uma ajuda da tecnologia

Jim Caviezel, que protagonizou o controverso e bem-sucedido filme de 2004, vai voltar a vestir a pele de Jesus. No entanto, dado que passaram mais de 20 anos desde A Paixão de Cristo, Gibson confirmou que será necessário utilizar tecnologia de rejuvenescimento digital (CGI de-aging) para manter a coerência temporal da personagem.

“Vamos precisar de alguns truques técnicos,” referiu Gibson, que também admitiu sentir-se inseguro quanto ao desafio: “Não sei se consigo realmente fazer isto… é extremamente ambicioso. Mas temos de tentar, certo?”


Entre Roma e o sagrado: a grandiosidade dos planos de Gibson

Gibson parece empenhado em criar uma experiência cinematográfica de escala épica e de profundidade espiritual, recorrendo a efeitos especiais modernos para retratar realidades metafísicas como o inferno ou a queda dos anjos — elementos raramente abordados com seriedade no cinema mainstream.

Com as filmagens a decorrerem nos estúdios Cinecittà, o mesmo espaço que recebeu produções como Gladiador, Gangs of New York ou mais recentemente Napoleão de Ridley Scott, o projeto posiciona-se como um dos mais ambiciosos projetos de cinema religioso dos últimos anos.


Cinecittà volta ao centro das grandes produções internacionais

Além do filme de Gibson, Manuela Cacciamani revelou que os estúdios de Roma estão a fervilhar com atividade: Ridley Scott já está a usar o espaço como “base de operações” para o seu novo projeto, e tanto Disney como Universal têm produções em andamento nos mesmos palcos.

O regresso de The Passion of the Christ promete voltar a dividir opiniões e a atrair multidões, tal como o primeiro filme que arrecadou mais de 600 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais — apesar das duras críticas à sua violência gráfica e ao retrato controverso de certos temas religiosos.

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Conclusão

Com um tema delicado, uma abordagem que mistura teologia profunda e fantasia visual, e o regresso de um realizador conhecido tanto pela sua ousadia como pelo seu talento, The Resurrection of the Christ poderá ser uma das estreias mais polémicas e impactantes de 2026.

Se será um novo marco do cinema bíblico ou um passo arriscado demais numa era saturada de blockbusters religiosos, só o tempo — e o público — o dirão.

🕷️ Nem Tom Holland Nem Chris Pratt em Avengers: Doomsday? Marvel Explica as Ausências Mais Notadas

A aguardada superprodução Avengers: Doomsday está oficialmente em marcha — e já temos o elenco principal revelado. Mas se a internet foi à loucura com a impressionante lista de heróis reunidos, muitos fãs também notaram duas ausências de peso: Tom Holland (Spider-Man) e Chris Pratt (Star-Lord) não estão (para já) envolvidos na nova aventura dos Vingadores. E a Marvel tem razões para isso… pelo menos é o que dizem.

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Produção Iniciada, Mas Argumento Ainda em Aberto

A produção de Avengers: Doomsday arrancou este mês com os irmãos Russo novamente ao leme, mas o argumento ainda não está completamente fechado. Segundo o jornalista Jeff Sneider, isto deve-se ao facto de “alguns dos atores ainda estarem a alinhar as suas agendas de verão com outros projetos em andamento”.

Ou seja, o plano está em evolução — e há ainda margem para mudanças no elenco.


Chris Pratt: Problemas de Agenda com “The Terminal List”

O caso de Chris Pratt é mais simples: está ocupado com a rodagem da segunda temporada de The Terminal List para a Prime Video. Ainda existe a possibilidade de o ator regressar como Star-Lord, mas isso dependerá de uma conjugação complexa de fatores logísticos. Se não acontecer, a Marvel Studios está preparada para seguir em frente sem ele.


Tom Holland: Uma Ausência Mais Intrigante

Já a exclusão de Tom Holland levanta mais questões. O ator está envolvido em Spider-Man 4 (em fase inicial de produção) e no filme The Odyssey, mas, segundo Sneider, a ausência tem menos a ver com o ator… e mais com o próprio calendário do Homem-Aranha no universo Marvel.

Aparentemente, Spider-Man 4 e Avengers: Doomsday decorrem em simultâneo na cronologia do MCU, o que abre caminho para algo raro: um filme do Aranha que se mantém firmemente ao nível das ruas de Nova Iorque, afastado do caos multiversal dos Vingadores.


Uma Oportunidade de Ouro para Diferenciar Spider-Man 4

Este afastamento de Doomsday pode ser estratégico. Um novo filme do Aranha, mais contido e centrado na vida de Peter Parker pós-No Way Home, poderá dar à personagem um merecido respiro após anos de escalada intergaláctica e saltos entre realidades alternativas.

Além disso, há rumores de que o acto final de Spider-Man 4 poderá ligar-se de forma subtil aos eventos de Doomsday, criando uma ponte narrativa sem forçar o Aranha a abandonar Nova Iorque. Seria o melhor dos dois mundos: manter o tom “de bairro” da personagem e, ao mesmo tempo, integrá-la nos grandes eventos do MCU.


O Que Sabemos Mais?

O artigo de Sneider avança ainda com:

• Thunderbolts e Fantastic Four terão papéis centrais em filmes futuros (com os Thunderbolts a funcionarem como uma espécie de “Novos Vingadores”).

• Os irmãos Russo continuam a ser os nomes mais fortes para liderar o futuro reboot dos X-Men.

• A Marvel está satisfeita com as exibições-teste de The Fantastic Four: First Steps.

• Apesar do optimismo, há alguma preocupação nos bastidores com Avengers: Doomsday, devido à pressão de suceder num mercado saturado de super-heróis.


O Regresso dos Vingadores: Datas para Anotar

• 🗓️ Avengers: Doomsday estreia a 1 de Maio de 2026

• 🗓️ Avengers: Secret Wars chega um ano depois, em Maio de 2027

Enquanto isso, continuamos à espera de confirmações oficiais e de mais trailers e revelações — porque, como bem sabemos, na Marvel nem tudo é o que parece… e há sempre espaço para surpresas de última hora.

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Vin Diesel Volta à Realização no Universo Fast & Furious com Novo Curta-Metragem Antes do Grande Final

🏁 “A saga começou com família… e vai terminar da mesma forma.” Vin Diesel está de volta atrás das câmaras para realizar um novo curta-metragem que antecederá o derradeiro capítulo da saga Fast & Furious. O anúncio foi feito pelo próprio ator na sua conta oficial de Instagram, e já está a gerar grande entusiasmo entre os fãs da franquia mais veloz (e furiosa) da história do cinema.

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Um regresso à realização… 15 anos depois

Vin Diesel não é novato no papel de realizador no universo Fast & Furious. Em 2009, assinou o curto Los Bandoleros, que serviu de prólogo ao quarto filme da saga, explicando o que tinha acontecido com Dominic Toretto entre o original de 2001 e o seu regresso triunfal. O projeto foi bem recebido e ajudou a consolidar o tom mais “familiar” e emocional da saga.

Agora, Diesel volta a ocupar a cadeira de realizador para um novo curta que servirá como ligação entre Fast X e o aguardado capítulo final.

“A produtora voltou a pedir-me para realizar o precursor do próximo filme. Porque esta saga já é do mundo inteiro, sinto-me encorajado a filmar noutro sítio, verdadeiramente exótico.”, escreveu Diesel.

Um destino “exótico” no deserto?

Na publicação, o ator revelou também que gostaria de regressar ao Médio Oriente, um dos cenários memoráveis de Fast & Furious 7, filme que arrecadou quase 2 mil milhões de dólares à escala global.

“O meu único arrependimento foi nunca termos filmado verdadeiramente no coração do deserto.”, afirmou, deixando no ar a possibilidade de o novo curta explorar paisagens áridas, numa ligação simbólica entre os extremos da saga.

Várias possibilidades narrativas em cima da mesa

O final de Fast X deixou Dom e o resto da equipa em situações bastante precárias. Muitos fãs especulam que este novo curta poderá servir para resolver imediatamente algumas dessas pontas soltas — ou, pelo contrário, preparar uma nova ameaça.

Entre as possibilidades discutidas nas redes:

• Um foco na personagem Gisele (Gal Gadot) e a explicação de como sobreviveu.

• Um reencontro com Hobbs (Dwayne Johnson) e a sua missão paralela.

• Uma introdução a novos vilões — ou até à possível ausência de Dante (Jason Momoa), que pode não regressar como principal antagonista.

Um adeus mais contido?

Há rumores de que o capítulo final da saga terá um orçamento “mais contido”, de cerca de 200 milhões de dólares — uma raridade para uma saga que nos habituou a carros a saltar de aviões, tanques em alta velocidade e perseguições em autênticos cenários de guerra urbana.

Apesar dessa contenção orçamental, Louis Leterrier (realizador de Fast X) já garantiu que o final será épico e, acima de tudo, emocional. O objetivo? Estrear o filme em 2026, coincidindo com o 25.º aniversário da saga.

O que esperar?

Com Vin Diesel a realizar um novo curta-metragem, a fasquia sobe para os fãs mais dedicados, que esperam algo à altura do legado da saga. Será um prólogo com ação pura? Uma história mais íntima sobre a família Toretto? Ou um teaser para algo ainda mais inesperado?

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Seja qual for a abordagem, uma coisa é certa: o universo Fast & Furious ainda tem gasolina no depósito — e Vin Diesel quer garantir que a última volta na pista seja inesquecível.

🎬 John Carpenter vai compor a banda sonora do próximo filme de terror de Bong Joon Ho

Preparem os nervos: dois gigantes do cinema vão juntar forças para nos arrepiar até à espinha. John Carpenter, o mestre do terror que nos deu HalloweenThe Fog e The Thing, vai compor a banda sonora do próximo filme de terror de Bong Joon Ho, o realizador sul-coreano vencedor do Óscar com Parasitas.

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A confirmação aconteceu num momento tão casual quanto épico: durante uma sessão especial de exibição da versão restaurada em 4K de The Thing, Bong subiu ao palco e revelou que o seu “próximo-próximo” projeto será um filme de terror — e que sonhava com Carpenter para a música. O cineasta norte-americano nem o deixou terminar a frase. “Quero fazer a tua banda sonora”, respondeu Carpenter, selando o acordo com um aperto de mão em palco. “Isso é legalmente vinculativo em vários estados”, brincaram, mas os fãs de ambos sabem que a promessa é coisa séria.

Bong Joon Ho já se tinha declarado abertamente fã de John Carpenter em várias ocasiões. No programa The Late Show, de Stephen Colbert, Bong não escondeu a excitação por saber que Carpenter se tinha sentado no mesmo sofá antes dele. A admiração é mútua, e agora resulta numa colaboração de sonho para qualquer cinéfilo com gosto por emoções fortes.

👻 O casamento entre dois mestres do suspense

Esta futura parceria representa mais do que uma mera curiosidade de bastidores. Trata-se da união entre duas visões profundamente autorais do terror. Carpenter é conhecido pelas suas composições electrónicas minimalistas, que criam ambientes tensos e memoráveis — basta lembrar a icónica música de Halloween, composta por ele próprio. Já Bong Joon Ho domina como poucos a arte de mesclar géneros, infundindo crítica social nos seus thrillers e terror, como vimos em Memories of MurderThe Host e o já mencionado Parasitas.

A expectativa em torno do “próximo-próximo” filme de Bong já era grande, mas com Carpenter a bordo, sobe imediatamente para outro nível. O realizador sul-coreano ainda não revelou detalhes sobre o enredo ou o título do filme, mas deixou claro que se trata de um regresso ao género de terror puro, algo que os fãs aguardam desde The Host (2006), a sua criativa abordagem ao cinema de monstros.

🧊 Um segredo revelado em The Thing

Durante o mesmo evento, Carpenter ainda partilhou com Bong (e o público) uma pista sobre um dos maiores mistérios do seu clássico The Thing (1982). No final do filme, as personagens de MacReady (Kurt Russell) e Childs (Keith David) permanecem vivas, mas o espectador nunca descobre se algum deles foi infetado pelo alienígena. Carpenter revelou que existe uma pista “a meio do filme” que resolve o mistério — mas, como é típico do realizador, não entregou o ouro. O segredo continua bem guardado… por agora.

🎹 Carpenter ainda tem “a música nos dedos”

Apesar de já ter reduzido a sua atividade como realizador, John Carpenter tem estado surpreendentemente ativo no mundo da música. Além de continuar a dar concertos com o seu filho Cody Carpenter e Daniel Davies, tem composto bandas sonoras para jogos e até regressou à saga Halloween nos últimos anos. O seu envolvimento num novo projeto cinematográfico de terror, especialmente um de Bong Joon Ho, é mais uma prova de que a sua criatividade continua intacta.

🕯️ Um futuro arrepiante (no melhor sentido)

A junção entre Bong e Carpenter promete ser um dos eventos cinematográficos mais empolgantes dos próximos anos. Não se trata apenas de nostalgia ou tributo entre gerações — mas sim de um potencial clássico moderno do terror, onde a mestria narrativa de Bong Joon Ho será complementada pelo génio sonoro de John Carpenter.

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Se Parasitas redefiniu o drama social com toques de suspense e horror, e The Thing se mantém como uma referência do terror atmosférico e psicológico, então este novo projeto tem tudo para ser inesquecível.

Elon Musk criticado por espalhar desinformação sobre minissérie de sucesso da Netflix

A minissérie britânica Adolescência, protagonizada por Stephen Graham, tornou-se num fenómeno desde que chegou à Netflix, alcançando mais de 24 milhões de visualizações na sua primeira semana. Dividida em quatro episódios filmados em plano-sequência, a série mergulha numa história intensa e perturbadora que acompanha Jamie, um rapaz de 13 anos acusado do homicídio de uma colega da escola. A produção tem sido amplamente elogiada pela forma realista como retrata a radicalização online e a influência de culturas misóginas sobre adolescentes do sexo masculino. No entanto, esta semana, foi envolvida numa controvérsia inesperada — alimentada por Elon Musk.

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O bilionário e proprietário da plataforma X (antigo Twitter) foi alvo de fortes críticas por ter reagido a uma publicação que promovia desinformação sobre Adolescência. O post, feito por Ian Miles Cheong (@stillgray), alegava que a série era inspirada num caso real ocorrido em Southport, no qual o agressor teria sido um migrante negro. O utilizador acusava a Netflix de “racismo anti-branco” por ter alegadamente trocado a etnia do atacante na ficção. A publicação foi amplamente partilhada, contando com mais de cinco milhões de visualizações.

Elon Musk, que tem mais de 220 milhões de seguidores, respondeu com um simples “Wow”, amplificando a mensagem e dando-lhe legitimidade. A resposta gerou uma onda de indignação por parte de utilizadores da plataforma, especialistas e fãs da série.

Factos desmentem a polémica

Vários utilizadores vieram esclarecer a origem da série. O jornalista @Shayan86 sublinhou que Adolescência não é baseada em nenhum caso específico, muito menos no trágico ataque de Southport, ocorrido a 29 de julho de 2023. O projeto estava já em produção e em filmagens desde março do mesmo ano, com as gravações a decorrerem entre março e setembro — ou seja, antes do ataque que muitos tentaram relacionar com a história de Jamie.

Além disso, o criador da série, Jack Thorne, e o ator e produtor Stephen Graham têm sido claros sobre as inspirações para Adolescência: uma série de casos reais que envolvem jovens rapazes britânicos responsáveis por crimes violentos com facas. Entre os exemplos citados por Graham estão os assassinatos de jovens raparigas em Londres e Liverpool, incluindo o chocante caso de Brianna Ghey, uma adolescente trans assassinada por dois colegas.

Graham explicou que a série foi pensada ao longo de dez anos e tem como principal objetivo explorar a pressão crescente que os jovens enfrentam, particularmente os rapazes, e como ambientes tóxicos online — incluindo figuras influentes como Andrew Tate — moldam comportamentos perigosos.

O perigo da desinformação viral

A publicação original e a resposta de Musk foram amplamente criticadas por contribuírem para a proliferação de narrativas falsas. Comentadores acusaram Musk de utilizar a sua influência para amplificar teorias conspirativas e fomentar ressentimento racial injustificado. @Sensanetional descreveu o caso como “preocupante” e outros utilizadores apelidaram a plataforma de “inferno digital”.

Este episódio sublinha um problema crescente nas redes sociais: a rapidez com que desinformação se torna viral, mesmo quando factualmente incorreta. No caso de Adolescência, a falsa ligação a um caso real e a acusação de “propaganda anti-branca” ignora o verdadeiro propósito da série — um alerta social e uma análise cuidada do que leva jovens aparentemente “normais” a cometer atos de violência extrema.

Uma reflexão necessária

Adolescência procura não apontar dedos fáceis, mas questionar as causas estruturais por detrás de um fenómeno preocupante: a radicalização de adolescentes através da internet. Mostrando um lar funcional e amoroso, a série desmonta o preconceito de que estes comportamentos resultam apenas de lares disfuncionais.

Stephen Graham sintetizou o espírito da obra numa entrevista: “E se a culpa não for dos pais? E se forem forças invisíveis, digitais, que entram no quarto à noite e moldam mentes sem que ninguém repare?”

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A série é mais do que um thriller — é uma poderosa chamada de atenção para um problema que afeta cada vez mais famílias, e cuja resposta não pode ser enviesada por narrativas simplistas ou preconceituosas. A polémica em torno da sua suposta “motivação real” apenas reforça a urgência de uma discussão informada, baseada em factos e não em desinformação viral.

Gérard Depardieu no banco dos réus: o declínio de um gigante do cinema francês chega aos tribunais

O outrora intocável Gérard Depardieu, símbolo máximo do cinema francês durante décadas, enfrenta agora o maior escândalo da sua carreira. Nos dias 24 e 25 de março de 2025, o ator será julgado pelo Tribunal Criminal de Paris, acusado de agressão sexual contra duas mulheres durante as filmagens de Les Volets Verts (Os Estores Verdes) em 2021. Aos 76 anos, a figura maior do grande ecrã é confrontada não apenas por estas queixas formais, mas por um total de mais de 20 mulheres que o acusam de violência sexual ou comportamentos inapropriados — um tsunami de denúncias que marca o maior caso do movimento #MeToo em França.

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Uma filmagem que se transformou em pesadelo

Les Volets Verts, realizado por Jean Becker, parecia feito à medida de Depardieu: a história de um ator consagrado em decadência, minado pelos excessos e pela idade. Mas, nos bastidores, o que se desenrolou foi um reflexo cruel dessa ficção: um ambiente de intimidação, silêncio e medo.

Amélie, assistente de cenografia de 54 anos, apresentou queixa por agressão sexual, assédio sexual e insultos sexistas, acusando Depardieu de a ter agarrado de forma violenta num corredor, envolvendo-a com as pernas e apalpando-lhe o corpo até aos seios. A agressão, segundo relata, só terminou graças à intervenção dos seguranças do ator. “Foi brutal”, disse à Mediapart. “No fim, ele gritou ‘vemos-nos em breve, querida!’”.

Outra queixosa, Sarah, terceira assistente de realização de 34 anos, afirmou ter sido apalpada nas nádegas em mais do que uma ocasião e nos seios, apesar de ter manifestado o seu desconforto. Ambas alegam ter informado a produção, mas garantem que as queixas foram ignoradas.

Um clima de silêncio e intimidação

A atriz Anouk Grinberg, também presente nas filmagens, criticou publicamente o realizador Jean Becker por, alegadamente, “ter conhecimento das agressões e nada fazer”. Acusou ainda a equipa de produção de impor um código de silêncio: “Antes das filmagens, disseram-nos: ‘Se houver qualquer problema, calem-se. Se falarem, são despedidos’”.

Depardieu nega as acusações. A sua defesa alega que tudo não passa de uma “campanha de difamação”. Inicialmente, o ator faltou ao julgamento marcado para outubro de 2024, alegando problemas de saúde relacionados com a sua diabetes e um historial de cirurgia cardíaca. Contudo, foi posteriormente considerado apto a comparecer em tribunal.

Um passado que regressa com força

As acusações de 2021 não são um caso isolado. Em 2018, a atriz francesa Charlotte Arnould denunciou Depardieu por violação, alegando que o ator a violou duas vezes na sua residência privada. O processo encontra-se ainda em fase de instrução, com o Ministério Público de Paris a pedir formalmente, em agosto de 2024, que o ator seja julgado por violação e agressão sexual.

A lista de denúncias contra o ator inclui, ao todo, seis queixas formais — duas por violação e quatro por agressão sexual — para além de múltiplos testemunhos anónimos e reportagens de investigação que revelam comportamentos abusivos recorrentes.

Cultura, poder e impunidade

O caso Depardieu tornou-se um símbolo maior da crise de consciência que assola o meio cultural francês. Um grupo de figuras públicas publicou uma carta aberta em 2023, acusando a imprensa de “linchamento”. Uma resposta não tardou a surgir, desta feita em defesa das vítimas e contra o silêncio que protege “os intocáveis da cultura”.

O próprio Presidente Emmanuel Macron causou polémica ao descrever Depardieu como um “imenso ator que fez a França orgulhosa”, ignorando o peso das acusações pendentes. O comentário foi recebido com indignação por movimentos feministas e por parte da sociedade civil, que exigem maior empatia para com as vítimas.

A fratura é clara: de um lado, a reverência pela arte e o estatuto; do outro, a exigência de responsabilidade e justiça, mesmo quando o acusado é um dos maiores nomes da história do cinema francês.

E agora?

A presença de Depardieu no tribunal de Paris poderá marcar um ponto de viragem. Mais do que um julgamento sobre factos concretos, é um julgamento sobre uma era e sobre um sistema que durante décadas protegeu os poderosos, silenciou vítimas e ignorou alertas.

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Independente do veredito, o impacto já é visível: festivais, distribuidoras e mesmo antigos colegas de profissão começam a distanciar-se do ator. A aura de intocabilidade que durante décadas envolveu Gérard Depardieu parece ter-se dissipado — e talvez seja esse o primeiro sinal de que algo, finalmente, está a mudar.

James Corden e o mistério da bateria: vizinhos em fúria com mansão de £11,5 milhões

🥁 “Bum bum pá!” — Não é o som de um concerto numa sala de espetáculos londrina, mas sim o ritmo que está a fazer os vizinhos de James Corden perderem a paciência. Desde que o apresentador britânico regressou ao Reino Unido e se instalou numa mansão de £11,5 milhões em Londres, a vizinhança tem estado longe de ser pacata.

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Segundo queixas apresentadas à câmara local, os habitantes da exclusiva zona no noroeste de Londres estão indignados com os ruídos vindos da propriedade — mais concretamente, com uma bateria que parece dar concertos improvisados com mais frequência do que seria desejável.

“Um deles toca bateria, e consegue ouvir-se no meu terraço… e às vezes até dentro de casa com as janelas fechadas!”, reclamou um residente num tom entre a exaustão e a descrença. O verdadeiro pânico? Que o tal instrumento se mude de armas e bagagens para o novo ‘antro de barulho’ que Corden quer construir no fundo do jardim.

📀 O apresentador, que regressou do estrelato americano após oito anos à frente do Late Late Show, quer agora construir uma “garden room” digna de resort: piscina, sauna, ginásio, cozinha, escritório/den e ainda um terraço coberto. O edifício, com dimensões generosas, fez disparar os alarmes na comunidade.

“Aquilo é do tamanho de um T1! Tire-se a palavra ‘ginásio’ e ponha-se ‘quarto’ e têm lá um bangalô!”, ironizou um dos vizinhos. Outro foi mais dramático: “Será um atentado visual. Um muro ao lado do meu jardim!”

🌳 E como se não bastasse o barulho e a estética, há ainda a preocupação ecológica: os vizinhos encomendaram um relatório independente que contesta a alegação de que as árvores no local não serão afetadas. “É muito provável que árvores ‘preservadas’ sejam danificadas ou removidas”, alerta o documento.

Esta não é a primeira vez que Corden se vê em sarilhos com questões de planeamento urbanístico. No seu antigo lar em Belsize Park, opôs-se à ampliação da casa de um vizinho… e perdeu. Em Oxfordshire, onde também tem propriedade, só conseguiu autorização para demolir uma casa dos anos 60 ao fim de um ano de espera.

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🔇 Por agora, a pergunta que paira no ar (e ecoa nas paredes dos vizinhos) é: quem será o misterioso baterista da família Corden? E mais importante ainda… será que o “den” vai mesmo sair do papel e tornar-se num estúdio de percussão com vista para o caos?


💔 Stephen Graham ofereceu-se para adotar jovem ator após tragédia pessoal

Conhecido pela sua intensidade dramática no ecrã e por um talento que atravessa géneros e décadas, Stephen Graham voltou a conquistar a admiração do público não apenas pela sua atuação na nova minissérie Adolescência, da Netflix, mas também por uma história de vida comovente que mostra o verdadeiro alcance da sua generosidade fora das câmaras.

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O gesto que agora vem à tona aconteceu em 2006, durante as filmagens de This is England, uma aclamada produção britânica realizada por Shane Meadows. Foi nesse projeto que Graham contracenou com Thomas Turgoose, um adolescente de apenas 13 anos, estreante no mundo da representação e com uma vida pessoal marcada por uma dor profunda: a morte da sua mãe devido a um cancro.

A ligação entre os dois atores rapidamente ultrapassou os limites do set. Num episódio comovente do podcast Private Parts, gravado em 2021, Thomas Turgoose revelou que Graham e o realizador Shane Meadows chegaram a discutir a possibilidade de o adotar, caso percebessem que o jovem não estaria bem entregue ao pai biológico — um homem que Thomas mal conhecia na altura e com quem foi viver após a morte da mãe.

“Sentei-me no meu quarto por dias, semanas, estava muito confuso”, partilhou Turgoose sobre o difícil período de transição. “Passei muito tempo com o Shane Meadows e com o Stephen Graham. Eles acordaram entre eles que, se não fossem ‘com a cara’ do meu pai, ou se vissem que ele não me estava a fazer bem, adotavam-me”, contou.

Felizmente, a situação tomou um rumo positivo. Graham e Meadows conheceram o pai de Thomas, e ficaram rapidamente convencidos de que era um homem íntegro e dedicado. “Ele é uma rocha! Trabalhou que nem um louco a vida toda, e é um homem respeitável. Eu e ele somos os melhores amigos agora”, disse o ator, sublinhando que, apesar da relação próxima que hoje partilham, no início mal se conheciam.

Este episódio comovente volta a destacar o lado mais humano de Stephen Graham, atualmente elogiado pelo seu papel em Adolescência, uma série que também se distingue por apostar em novos talentos — algo que o ator fez questão de exigir à produção. A sua influência, tanto na frente como atrás das câmaras, demonstra um profundo compromisso com a inclusão, o apoio aos jovens e a transformação real na indústria do entretenimento.

Num tempo em que o estrelato é muitas vezes associado a distanciamento e egocentrismo, histórias como esta lembram-nos que os verdadeiros heróis da televisão e do cinema não são apenas aqueles que interpretam papéis marcantes, mas também aqueles que, nos bastidores, mudam vidas.

“Meet the Parents 4”: Universal prepara nova sequela com o regresso de Robert De Niro e Ben Stiller

💥 A família Focker vai voltar a reunir-se! A Universal confirmou que está a desenvolver “Meet the Parents 4”, com John Hamburg — argumentista dos três primeiros filmes — pronto para assumir também a realização desta nova aventura familiar carregada de embaraços, gafes e muitas gargalhadas. E sim, Robert De Niro e Ben Stiller vão regressar aos seus papéis icónicos.

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Segundo revelado pela imprensa especializada norte-americana (com confirmação inicial da Deadline), o quarteto original de protagonistas — Robert De Niro, Ben Stiller, Teri Polo e Blythe Danner — vai voltar, embora os detalhes da história estejam a ser mantidos em segredo.

O regresso do humor que conquistou o mundo

A primeira longa-metragem da saga, Meet the Parents (Conhece os Pais, em Portugal), estreou-se em 2000 sob a direção de Jay Roach, e foi um enorme sucesso de bilheteira, ultrapassando os 330 milhões de dólares a nível global. A sua sequela, Meet the Fockers (2004), foi ainda mais longe: 522 milhões de dólares com a ajuda de Dustin Hoffman e Barbra Streisand, que se juntaram ao elenco como os excêntricos pais de Greg Focker (Stiller).

A terceira entrada, Little Fockers (2010), realizada por Paul Weitz, encerrou (pelo menos até agora) a trilogia com um regresso às dinâmicas familiares e à clássica tensão entre o genro bem-intencionado e o sogro ex-agente da CIA.

John Hamburg: de argumentista a realizador

John Hamburg, que escreveu os três primeiros filmes, incluindo Little Fockers, está agora pronto para dirigir o quarto capítulo da saga. Recentemente, realizou a comédia Me Time para a Netflix, e é conhecido também por assinar os guiões de comédias como Along Came Polly e I Love You, Man.

Hamburg irá ainda produzir Meet the Parents 4 através da sua produtora Particular Pictures, ao lado de Robert De NiroJane Rosenthal (Tribeca Productions), Jay Roach (Delirious Media), Ben Stiller e John Lesher (Red Hour Films). A supervisão da produção na Universal está a cargo de Matt Reilly e Jacqueline Garrell.

Uma nova geração de confusões?

Apesar de os pormenores da história não terem sido divulgados, a especulação já começou: será que Meet the Parents 4se centrará agora nos filhos de Greg e Pam? Veremos Jack Byrnes (De Niro) como um avô obsessivamente controlador, a tentar testar o novo genro ou nora? E qual será o papel dos excêntricos Fockers desta vez?

A resposta ainda está no segredo dos deuses, mas o regresso deste elenco e da mente criativa por trás do fenómeno original é razão suficiente para aguçar a curiosidade dos fãs — e preparar os abdominais para mais umas boas sessões de riso.

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🎥 Meet the Parents 4 ainda não tem data de estreia confirmada, mas promete tornar-se num dos regressos mais nostálgicos (e desastrosamente hilariantes) dos próximos anos.

🎬 Samuel L. Jackson Seguiu um Conselho de Bruce Willis… e Foi Crucial para a Marvel

Com Bruce Willis afastado da vida pública desde 2022 devido ao diagnóstico de demência frontotemporal, muitos colegas e amigos têm aproveitado o seu 70.º aniversário, celebrado a 19 de março, para partilhar memórias e homenagens. Um desses testemunhos, partilhado pela Vanity Fair, veio de Samuel L. Jackson, que revelou um conselho determinante dado por Willis durante as filmagens de Die Hard – A Vingança (1995).

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🗣️ “Encontra uma Personagem à Qual Possas Sempre Voltar”

Na altura da rodagem do terceiro capítulo da saga Die Hard, os dois atores, que já tinham estado em Pulp Fiction (1994), mas sem contracenar diretamente, criaram uma relação próxima. Foi nesse contexto que Bruce Willis lhe deu um conselho com base na sua própria experiência no mundo de Hollywood:

“Espero que consigas encontrar uma personagem a que possas sempre voltar e que toda a gente adora quando fizeres maus filmes e não deem lucro.”

E explicou com exemplos:

“O Arnold [Schwarzenegger] tem o Exterminador Implacável. O Sylvester [Stallone] tem o Rocky e o Rambo. Eu tenho o John McClane.”

Jackson admitiu que o comentário ficou na sua memória — mas foi só anos depois que compreendeu o verdadeiro valor daquelas palavras.

🦸‍♂️ Nick Fury: O Papel Que Cumpriu a Profecia

Cerca de 15 anos depois, surgiu a proposta da Marvel para interpretar Nick Fury — e logo com um contrato para nove filmes. Era a génese do que se tornaria o Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

“E não me ocorreu até que consegui o papel do Nick Fury… que, ‘Ah, estou a fazer o que o Bruce disse.’ Agora, tenho esta personagem a que posso sempre voltar”, recordou Samuel L. Jackson.

Desde a sua estreia na cena pós-créditos de Homem de Ferro (2008), Samuel L. Jackson já encarnou Nick Fury em mais de dez filmes e três séries, incluindo Invasão Secreta (2023), sendo hoje uma das figuras mais icónicas e recorrentes da Marvel.

🎥 Duas Lendas, Várias Colaborações

Além de Die Hard – A Vingança, os dois atores voltaram a cruzar caminhos em dois dos filmes mais ambiciosos de M. Night ShyamalanO Protegido (2000) e Glass (2019), cimentando uma relação profissional marcada por respeito mútuo e personagens icónicas.

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🎞️ Um Legado Inspirador

O conselho de Bruce Willis resume a inteligência estratégica de uma carreira que, apesar dos altos e baixos, ficou marcada por uma personagem imortal — John McClane. E, como fica claro pelo testemunho de Samuel L. Jackson, esse legado inspirou outros atores a procurar o mesmo — uma âncora criativa e financeira no mundo incerto de Hollywood.

Demi Moore Celebra os 70 Anos de Bruce Willis com Mensagem Tocante

Bruce Willis celebrou 70 anos na passada quarta-feira, 19 de março, e recebeu homenagens emocionantes da sua família. Entre as mensagens partilhadas nas redes sociais, destacou-se a da sua ex-mulher Demi Moore, que publicou um conjunto de fotografias do ator ao longo dos anos, incluindo momentos com as suas três filhas e a própria atriz.

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Feliz aniversário, BW! Amamos-te”, escreveu Demi na legenda das imagens, numa demonstração de carinho e respeito pelo ator, com quem esteve casada durante 13 anos.

Uma Relação de Amizade Após o Divórcio

Demi Moore e Bruce Willis casaram-se em 1987 e estiveram juntos até 2000, altura em que se divorciaram. Apesar da separação, mantiveram uma forte amizade e continuam a ser uma família unida, especialmente pelas filhas que têm em comum:

👧 Rumer Willis (36 anos)

👧 Scout Willis (33 anos)

👧 Tallulah Willis (31 anos)

Bruce Willis também recebeu homenagens da sua atual esposa, Emma Heming Willis, com quem está casado desde 2009e com quem tem duas filhas mais novas:

👧 Mabel (12 anos)

👧 Evelyn (10 anos)

Bruce Willis e a Luta Contra a Doença

O ator, conhecido por icónicos papéis em filmes como Die HardO Sexto Sentido e Pulp Fiction, retirou-se da representação em 2022, após ser diagnosticado com afasia, uma condição neurológica que afeta a comunicação. Em 2023, foi revelado que sofre de demência frontotemporal, uma doença degenerativa que tem impacto na cognição e no comportamento.

Desde então, a sua família tem partilhado atualizações ocasionais sobre o seu estado de saúde e reforçado a importância do apoio e da proximidade nestes momentos difíceis.

Uma Família Sempre Presente

A publicação de Demi Moore é mais um reflexo da ligação que a atriz mantém com Bruce Willis e do apoio incondicional da família ao ator nesta fase da sua vida.

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Apesar das adversidades, a família Willis continua unida, celebrando juntos os momentos especiais e recordando o legado de Bruce Willis, um dos atores mais icónicos de Hollywood.

De Samurai a Criminoso? Realizador de “47 Ronin” Detido por Burlar a Netflix em 11 Milhões de Dólares

O enredo do crime perfeito poderia ter saído de um thriller de Hollywood, mas foi, na verdade, a vida real que surpreendeu a Netflix. O realizador Carl Erik Rinsch, conhecido por “47 Ronin – A Grande Batalha Samurai” (2013), foi detido esta terça-feira, 18 de março, acusado de enganar a plataforma de streaming em 11 milhões de dólares, desviando os fundos destinados à sua nova série para investimentos em criptomoedas, carros de luxo e roupas de marca.

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Um Esquema Digno de uma Série da Netflix

Tudo começou quando Rinsch conseguiu vender à Netflix a ideia da série “White Horse”. O projeto, que prometia uma produção ambiciosa, recebeu um financiamento inicial de 44 milhões de dólares. No entanto, nenhum episódio foi entregue e o realizador, alegando dificuldades de produção, solicitou mais 11 milhões para concluir a série.

O problema? O dinheiro nunca chegou ao set de filmagens. Em vez de investir na produção, Rinsch gastou os milhões em Dogecoin, uma criptomoeda que, na altura, estava em ascensão. Com a valorização do ativo digital, ele conseguiu multiplicar o seu investimento, mas, em vez de usar os lucros para a série, transferiu os ganhos para contas bancárias pessoais e gastou mais de 10 milhões em artigos de luxo.

Segundo a Associated Press, entre as compras extravagantes estão carros de alto desempenho, relógios caríssimos e roupas de designers conceituados.

Detenção e Acusação de Fraude e Branqueamento de Capitais

A burla não passou despercebida às autoridades. Carl Erik Rinsch, de 47 anos, foi detido em West Hollywood, Califórnia, e, em tribunal, admitiu compreender as acusações de fraude eletrónica e branqueamento de capitais.

O juiz Pedro V. Castillo permitiu a sua libertação no mesmo dia, mas apenas após o realizador pagar uma fiança de 100 mil dólares. Agora, Rinsch terá de comparecer em tribunal em Nova Iorque, onde será formalmente acusado.

De Hollywood ao Tribunal: O Que Correu Mal?

O nome de Carl Erik Rinsch ficou conhecido com “47 Ronin”, um filme de fantasia e ação protagonizado por Keanu Reeves. Apesar do grande orçamento e de visuais impressionantes, o filme falhou nas bilheteiras, arrecadando apenas 151 milhões de dólares para um orçamento de 175 milhões.

Após o fracasso, Rinsch esteve afastado da realização de longas-metragens e tentou recuperar a carreira com “White Horse”, um projeto que prometia ser inovador e visualmente espetacular. Contudo, em vez de um regresso triunfal, acabou por ser um escândalo financeiro que pode resultar numa condenação pesada.

Netflix Sai Prejudicada, Mas a História Pode Render…

Este caso destaca-se não só pelo valor do desvio milionário, mas também pelo facto de ter acontecido dentro da própria indústria do entretenimentoA Netflix, que já financiou projetos controversos, desta vez foi vítima de um esquema audacioso, que levanta questões sobre os critérios de aprovação e controlo financeiro das suas produções.

Ironicamente, a própria Netflix poderia transformar esta história numa série, explorando os bastidores de um esquema que enganou uma das maiores plataformas de streaming do mundo.

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🎬 Será que em breve teremos “White Horse: O Golpe da Netflix” na programação do serviço?

📽️ E tu, o que achas deste escândalo? A Netflix devia apertar mais o controlo sobre as suas produções?

Atriz de “American Pie” Detida em Centro de Imigração dos EUA – “Era Como um Corpo Morto Enrolado em Alumínio”

O que era para ser um simples pedido de renovação de visto transformou-se num pesadelo de 12 dias para a atriz canadiana Jasmine Mooney, que acabou detida pelas autoridades norte-americanas de imigração (ICE) e sujeita a condições degradantes.

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Mooney, que participou numa das sequelas de “American Pie”, foi presa ao tentar regularizar a sua situação na fronteira entre os EUA e o México, e relata que foi tratada como uma criminosa, sem direito a advogado e sujeita a condições “desumanas”.

Agora em liberdade, a atriz pretende dar voz a centenas de mulheres que conheceu na detenção, muitas delas presas sem aviso após anos a viverem legalmente nos EUA.

Uma Viagem ao Inferno: Da Fronteira ao Centro de Detenção

O pesadelo de Mooney começou quando, a 3 de março de 2025, se dirigiu a San Diego, na Califórnia, para pedir a renovação do seu visto de trabalho.

A atriz explicou que já tinha tido problemas anteriores com a imigração, pois o seu envolvimento com uma marca de bebidas nos EUA foi considerado “suspeito” por um agente fronteiriço, levando à revogação do seu visto.

Mesmo assim, estava confiante de que poderia resolver a situação. Mas assim que tentou o pedido, foi detida.

“Assumi que me iriam apenas mandar de volta para o Canadá e comecei a procurar voos. Foi então que um homem se aproximou de mim…”, descreve.

De seguida, foi levada para uma sala de interrogatório, revistada e informada de que estava oficialmente detida.

“As luzes nunca se apagavam, nunca sabíamos que horas eram e ninguém respondia às nossas questões”, escreve no artigo publicado no The Guardian.

A atriz passou dois dias nesta cela, até ser transferida para um centro do ICE em San Diego, onde ficou mais três dias.

Depois, foi levada para um centro de detenção em San Luis, no Arizona, onde permaneceu até ser libertada 12 dias depois.

“Dormíamos Enroladas em Folha de Alumínio Como Corpos Mortos”

Durante o tempo que esteve presa, Mooney relata condições desumanas.

“Dormi enrolada numa folha de alumínio, como se fosse um corpo morto, durante dois dias e meio”, disse à ABC News.

Afirmou ainda que os próprios guardas ficaram chocados com a sua presença na detenção.

“Viam-me e perguntavam: ‘O que estás aqui a fazer? És canadiana. Como é que vieste parar aqui?’”

A pior parte, segundo Mooney, foi perceber que muitas das mulheres que conheceu estavam na mesma situação, mas sem recursos ou apoio mediático.

“Eu tinha um passaporte canadiano, advogados, dinheiro, amigos, família e até políticos a defenderem-me. Mesmo assim, fui detida por quase duas semanas. Imaginem o que acontece a quem não tem esses privilégios”, desabafou.

Libertação Só Aconteceu Após Pressão Mediática

Mooney acredita que só foi libertada porque a sua história chegou aos media.

“O meu agente do ICE disse ao meu advogado que eu poderia ter saído mais cedo se tivesse assinado um formulário, mas eles nunca me disseram isso”, afirma.

Agora de regresso ao Canadá, a atriz não quer esquecer as mulheres que conheceu na prisão e está empenhada em usar a sua voz para expor as falhas do sistema de imigração norte-americano.

“Muitas destas mulheres estavam há anos a viver e trabalhar legalmente nos EUA. Mas, de repente, os seus vistos não foram renovados e foram presas sem aviso. O sistema destruiu as suas vidas sem qualquer explicação”, denuncia.

A sua experiência levanta questões preocupantes sobre os métodos de detenção do ICE e expõe as dificuldades de imigrantes que, mesmo com toda a documentação, podem acabar atrás das grades sem aviso prévio.

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Uma Relíquia da Nouvelle Vague: Argumento de “O Acossado”, de Godard, Vai a Leilão

Uma verdadeira peça de história do cinema está prestes a mudar de mãos. O único argumento conhecido de “O Acossado” (À bout de souffle), de Jean-Luc Godard, será leiloado em junho pela Sotheby’s. Mais do que um simples guião, este documento raro contém anotações manuscritas do próprio Godard, revelando o processo criativo por detrás de um dos filmes mais revolucionários da Nouvelle Vague.

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O leilão decorrerá entre 4 e 18 de junho, com lances esperados entre 400 mil e 600 mil euros.

O Argumento Que Não Deveria Existir

Jean-Luc Godard sempre rejeitou a ideia de um argumento convencional. Conhecido pelo seu estilo experimental e improvisado, o realizador francês escrevia diálogos no próprio dia das filmagens ou incentivava os atores a improvisar, tornando o cinema mais natural e imprevisível.

Por isso, a existência deste argumento é uma raridade absoluta. Ele vem diretamente do espólio de Georges de Beauregard (1920-1984), o produtor do filme e uma das figuras-chave da Nouvelle Vague, que desafiou todas as convenções do cinema clássico.

“Este manuscrito raro reúne estas duas grandes figuras da Nouvelle Vague num documento histórico que traça o nascimento de um dos maiores sucessos do cinema francês.” – Anne Heilbronn, Sotheby’s Paris

Uma Obra Revolucionária

Lançado em 1960O Acossado é um marco incontornável do cinema francês, protagonizado por Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo. Inspirado nos filmes de gangsters americanos, Godard subverteu as regras do cinema clássico com edição descontínua, cortes abruptos e uma liberdade narrativa nunca vista.

Este argumento, agora a leilão, contém 70 páginas, incluindo descrições detalhadas da lendária cena inicial, em que Jean-Paul Belmondo rouba um carro e foge pelas ruas de Paris, e da icónica sequência onde Jean Seberg vende jornais do New York Herald Tribune nos Campos Elísios.

O Último Adeus a Godard

Jean-Luc Godard faleceu em 2022, aos 91 anos, deixando um legado imensurável no cinema. O leilão deste documento histórico surge como uma oportunidade única para colecionadores e cinéfilos possuírem um pedaço do génio irreverente que mudou o cinema para sempre.

Onde e Quando Acompanhar o Leilão?

📅 Data: 4 a 18 de junho

📍 Onde: Sotheby’s (online)

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📽️ E tu, davas tudo para ter um manuscrito original de Jean-Luc Godard?

Rita Azevedo Gomes Homenageada no Porto Femme 2024

Porto Femme – Festival Internacional de Cinema prepara-se para homenagear a realizadora portuguesa Rita Azevedo Gomes, reconhecendo a sua abordagem única e a notável contribuição para o cinema independente.

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A distinção acontecerá durante a oitava edição do festival, que decorrerá entre 7 e 13 de abril em várias salas do Porto, incluindo o Batalha Centro de Cinema, Casa Comum, Maus Hábitos, Passos Manuel e Universidade Lusófona do Porto.

Uma Homenagem à Riqueza Artística e à Experimentação

O festival descreve a homenagem como um reconhecimento da sua carreira singular, marcada pela experimentação narrativa, riqueza estética e uma reflexão profunda sobre o cinema como expressão artística.

Como parte da celebração, será exibido o filme “Altar” (2003), uma obra recentemente restaurada que adapta um conto de Hermann Hesse. Segundo a organização, este filme “reflete a assinatura estética e conceptual” da realizadora, explorando as relações entre literatura, teatro e pintura.

Além da exibição do filme, o Porto Femme acolherá duas oficinas dedicadas ao cinema:

🎭 Guarda-roupa para cinema

🎬 Distribuição cinematográfica

O Percurso de Rita Azevedo Gomes

Com 73 anos, Rita Azevedo Gomes começou a trabalhar no cinema nos anos 1970, acumulando funções como assistente de realização, figurinista e diretora artística.

A sua estreia como realizadora aconteceu em 1990, com “O Som da Terra a Tremer”. Desde então, assinou filmes marcantes como:

📽️ “Frágil Como o Mundo” (2001)

📽️ “A Vingança de uma Mulher” (2012)

📽️ “A Portuguesa” (2018)

📽️ “Trio em Mi Bemol” (2022)

Em 2023, recebeu o Prémio de Carreira no Festival do Documentário e da Curta-Metragem de Bilbau (ZINEBI), consolidando o seu reconhecimento internacional.

O Porto Femme: Celebrar o Cinema no Feminino

Porto Femme é um festival internacional dedicado a promover o melhor cinema realizado por mulheres. A homenagem a Rita Azevedo Gomes reforça a importância do seu trabalho na cena cinematográfica portuguesa e internacional.

Quando e Onde Acompanhar?

📅 Datas: 7 a 13 de abril

📍 Local: Porto (Batalha Centro de Cinema, Casa Comum, Maus Hábitos, Passos Manuel e Universidade Lusófona do Porto)

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📽️ E tu, já viste algum filme de Rita Azevedo Gomes? Qual a tua opinião sobre a sua abordagem artística?

Gwyneth Paltrow Regressa ao Cinema e Recusa Apoio Técnico nas Cenas Íntimas com Timothée Chalamet

Depois de vários anos afastada do grande ecrã, Gwyneth Paltrow está de volta à interpretação a sério com Marty Supreme, um filme onde contracena com Timothée Chalamet e promete surpreender pela intensidade dramática – e pela quantidade de cenas íntimas.

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Com estreia marcada nos EUA para 25 de dezembro, o filme realizado por Josh Safdie (metade da dupla responsável por Diamante Bruto) explora a vida do lendário jogador de ping pong Marty Reisman. Chalamet interpreta o atleta na juventude, enquanto Paltrow dá vida à esposa de um dos seus rivais – uma mulher que acaba envolvida num caso amoroso com ele.

E, segundo a atriz, não faltam momentos de tensão e erotismo.

“Temos muito sexo neste filme. Mesmo muito”

Foi esta a provocadora afirmação de Gwyneth Paltrow numa entrevista à Vanity Fair, onde revelou a sua abordagem às cenas mais ousadas com Timothée Chalamet.

No set, Paltrow foi apresentada a uma figura que nunca tinha encontrado ao longo da sua carreira: o coordenador de intimidade. Esta função tornou-se cada vez mais comum em Hollywood desde o movimento #MeToo, garantindo que os atores se sintam confortáveis durante cenas de nudez ou sexo.

Mas a atriz, que já conta com 52 anos de idade e mais de três décadas na indústria, teve uma reação imediata:

“Miúda, sou da era em que se ficava nua, ia-se para a cama e se punha a câmara a trabalhar.”

Embora reconheça a importância destes profissionais para novos atores, Paltrow pediu para trabalhar diretamente com Chalamet, sem necessidade de mediação externa.

“Não sei como é com os miúdos que estão a começar, mas… se alguém disser ‘Ok, e agora ele vai colocar a mão aqui’, sentir-me-ia muito sufocada por isso enquanto artista.”

Antes de gravarem as cenas, lançou até uma piada ao jovem ator:

“Muito bem, eu tenho 109 anos. Tu tens 14.”

Gwyneth Paltrow: Um Regresso “A Sério” ao Cinema

Desde 2010 que Paltrow não protagonizava um papel dramático tão exigente. A atriz, vencedora de um Óscar por A Paixão de Shakespeare, esteve nos últimos anos mais focada na sua marca de lifestyle Goop e nas participações esporádicas como Pepper Potts no Universo Cinematográfico Marvel.

Para Paltrow, este regresso foi um verdadeiro desafio:

“Este é o meu primeiro trabalho sério como atriz desde Country Strong em 2010. Aqui arrisco tudo e coloco-me numa posição de vulnerabilidade, ao contrário de repetir algo como Os Vingadores.”

Timothée Chalamet: “Um Símbolo Sexual Intelectual”

Gwyneth Paltrow elogiou o colega de elenco, descrevendo-o como “um homem que leva o seu trabalho muito a sério e um parceiro divertido”.

Além disso, brincou ao chamá-lo de “um símbolo sexual intelectual”, destacando a sua boa educação e postura profissional.

Hollywood Mudou Desde #MeToo?

Curiosamente, Paltrow foi uma das peças-chave no escândalo Harvey Weinstein, ao denunciar o assédio que sofreu do produtor nos anos 90. Agora, acredita que a indústria mudou para melhor:

“Pelo que percebo, não há reuniões marcadas em quartos de hotel, ou se há, são várias pessoas na sala. Essa bolha estourou definitivamente.”

Contudo, mantém um certo realismo:

“Tenho certeza de que as pessoas ainda abusam do poder em Hollywood porque isso acontece em todo o lado, mas definitivamente mudou.”

“Marty Supreme”: Um Candidato aos Óscares?

Com estreia marcada para o Natal, Marty Supreme pode entrar diretamente na corrida aos prémios de cinema. Com Josh Safdie na realização e uma abordagem audaciosa, o filme promete ser um dos grandes temas de conversa no final de 2024.

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📽️ E tu, estás curioso para ver Gwyneth Paltrow e Timothée Chalamet juntos neste filme?

Helen Mirren e Harrison Ford: Separados à Nascença? Atriz Brinca com “Conexão Estranha” e Sugere Teste de ADN

A química entre Helen Mirren e Harrison Ford é inegável – tanto no ecrã como fora dele. A dupla, que interpreta o casal Cara e Jacob Dutton na prequela de Yellowstone1923, parece ter uma ligação tão natural que Mirren acredita que pode haver uma explicação genética para isso.

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Em entrevista à People, a atriz, de 79 anos, brincou com a ideia de que ela e Ford deviam fazer um teste de ADN para verificar se há alguma relação de parentesco escondida.

“O Harrison e eu temos uma coisa estranha”, revelou Mirren. Apesar de terem trabalhado juntos apenas uma vez antes, em The Mosquito Coast (1986), a atriz diz que a ligação entre os dois se mantém forte ao longo das décadas.

“É como aquele melhor amigo da faculdade que não vês há 30 anos, mas quando voltam a encontrar-se, é como se o tempo não tivesse passado. Aliás, talvez até melhor”, explicou.

Mas a teoria de Mirren não parou por aí.

“Não sei se sentes o mesmo, Harrison, mas eu sinto que existe essa conexão estranha. Se calhar devíamos fazer um teste de ADN. Se calhar somos irmãos ou algo assim”, disse a atriz, arrancando gargalhadas do colega.

Ford, sempre com o seu humor seco e característico, respondeu de imediato:

“Bem, isso tornaria tudo ainda mais bizarro.”

Ao que Mirren acrescentou, rindo:

“Talvez primos. Talvez fosse melhor.”

A Dupla de Ouro de Hollywood

Não é a primeira vez que Helen Mirren e Harrison Ford partilham elogios sobre o trabalho um do outro. Durante a promoção de 1923, a atriz já havia declarado que adorava trabalhar com Ford e que ele tinha uma “presença absolutamente magnética”.

Por sua vez, o ator elogiou a capacidade de Mirren em dar profundidade emocional às cenas e afirmou que sempre teve um enorme respeito pelo talento da colega.

A cumplicidade entre os dois torna-se ainda mais evidente em 1923, onde interpretam um casal que lidera a família Dutton durante um dos períodos mais desafiantes da história americana. A química entre Ford e Mirren no ecrã é tão convincente que muitos fãs da série dizem que parecem um casal de longa data na vida real.

Helen Mirren e as Suas Teorias Divertidas

Esta não é a primeira vez que Helen Mirren faz declarações inusitadas. Conhecida pelo seu humor afiado e irreverente, a atriz britânica gosta de surpreender o público e os colegas de elenco com observações inesperadas.

Ainda recentemente, brincou que queria fazer mais cenas de ação e que adorava a ideia de voltar a interpretar uma vilã icónica. Já no passado, admitiu que ficou deslumbrada ao ver Harrison Ford sem camisa no set, um comentário que se tornou viral entre os fãs.

O Futuro de Mirren e Ford em 1923

Depois do sucesso da primeira temporada de 1923, os fãs aguardam ansiosamente novidades sobre a possível continuação da série. Embora a saga Yellowstone esteja a expandir-se com novos projetos, o destino dos Dutton mais antigos ainda não está totalmente definido.

Independentemente do que acontecer na série, a amizade e a química entre Helen Mirren e Harrison Ford parecem estar garantidas – com ou sem teste de ADN!

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📽️ E tu, gostas da química entre Helen Mirren e Harrison Ford? O que achaste da primeira temporada de 1923?

Jesse Eisenberg como o Novo James Bond? Primeiro, Treino Militar na Polónia!

O ator Jesse Eisenberg, conhecido pelos seus papéis em A Rede Social e Truque de Mestre, viu-se recentemente no centro de uma situação insólita. Depois de obter cidadania polaca, foi “convocado” pelo primeiro-ministro do país, Donald Tusk, para um peculiar treino militar que, segundo o líder polaco, poderia garantir-lhe o papel do próximo James Bond. 🎭💂

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A história começou quando Eisenberg, que tem ascendência polaca, recebeu oficialmente a cidadania do país. Pouco depois, durante uma entrevista no The Tonight Show da NBC, brincou com o facto de ter descoberto que “todos os homens na Polónia têm agora de participar em treinos militares” – uma referência às novas diretrizes do governo polaco para reforçar as suas forças armadas. O comentário gerou risos no programa, mas parece ter chegado aos ouvidos das autoridades polacas.

Em resposta, o primeiro-ministro Donald Tusk publicou um vídeo na rede social X (antigo Twitter), onde assegurou a Eisenberg que “não há nada a temer” e que o treino militar no país é voluntário. Mas foi mais longe: “Vem para a Polónia! Damos-te um treino tão bom que o próximo James Bond? É teu!” 💣🔥

James Bond Polaco?

A oferta, apesar de claramente humorística, levantou questões curiosas. Poderia Eisenberg sequer ser considerado para o icónico papel de 007? Até agora, o ator não tem estado no radar para substituir Daniel Craig, e o seu perfil destoa da imagem tradicional do espião britânico. No entanto, com o recente interesse da indústria cinematográfica em reinventar personagens clássicas, tudo é possível.

A realidade, no entanto, é que a Polónia está a reforçar as suas forças militares num momento de instabilidade geopolítica na Europa. O governo planeia colocar 100.000 voluntários por ano em treino militar a partir de 2027, como parte de um plano para duplicar o número de soldados disponíveis e reforçar a reserva militar.

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Por enquanto, Eisenberg ainda não respondeu oficialmente ao convite de Tusk, mas se aceitar, talvez o vejamos num futuro filme de espionagem… com sotaque polaco! 🎥🇵🇱

O que achas? Eisenberg teria perfil para James Bond ou seria melhor deixá-lo nos papéis de nerds e ilusionistas? 🤔