Star Wars: Starfighter já começou a ser filmado – e Ryan Gosling surge na primeira imagem oficial

O universo de Star Wars prepara-se para abrir um novo capítulo. A Lucasfilm anunciou oficialmente o arranque da rodagem de Star Wars: Starfighter, a primeira grande aventura cinematográfica a explorar a galáxia muito, muito distante após os acontecimentos de The Rise of Skywalker. E, para marcar o momento, foi divulgada a primeira imagem de Ryan Gosling no set, ao lado do jovem ator Flynn Gray, sentado num veículo que faz lembrar o icónico landspeeder.

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Ryan Gosling lidera um elenco de luxo

Nesta nova história, passada cinco anos após o Episódio IX, Gosling interpreta uma personagem inédita, cujo papel ainda está envolto em mistério. O elenco confirma-se como um dos mais fortes dos últimos anos na saga: além de Mia Goth e Matt Smith, já anunciados, juntam-se Amy AdamsAaron Pierre (Rebel Ridge), Simon Bird (The Inbetweeners), Daniel Ings (I Hate Suzie), Jamael Westman (estrela do Hamilton londrino) e o estreante Flynn Gray.

Shawn Levy assume a realização

A realização está nas mãos de Shawn Levy (Deadpool & WolverineFree Guy), que descreveu o arranque da produção como “um sonho tornado realidade”.

Star Wars moldou o meu entendimento do poder das histórias e de como as personagens e os momentos cinematográficos podem ficar connosco para sempre”, disse o cineasta. “Entrar nesta galáxia com colaboradores tão brilhantes é a maior emoção da minha vida.”

O futuro da saga no cinema

Com estreia marcada para 28 de maio de 2027Starfighter inaugura uma nova era para a Lucasfilm, que procura expandir a cronologia para além da saga dos Skywalker. Trata-se de um projeto particularmente aguardado, uma vez que será o primeiro filme da franquia a abordar este período inexplorado.

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O anúncio da rodagem e o vislumbre de Gosling no papel principal já estão a incendiar a curiosidade dos fãs, que aguardam para saber que nova direção a galáxia vai tomar.

John Williams surpreende: “Nunca gostei muito de música de cinema”

É impossível imaginar a história do cinema sem as notas de John Williams. Do suspense inconfundível de Tubarão ao tema épico de Star Wars, passando pela magia de Harry Potter e pelas aventuras de Indiana Jones, a sua música moldou a memória coletiva de gerações de espectadores. Aos 93 anos, o compositor soma mais de 100 bandas sonoras, cinco Óscares e o título de pessoa viva mais nomeada da história da Academia (54 vezes). Ainda assim, o mestre tem uma visão desconcertante sobre o seu próprio legado: “Nunca gostei muito de música de cinema”, confessou.

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A revelação surge numa nova biografia escrita por Tim Greiving, que se mostrou “chocado” com a sinceridade do compositor. Williams descreveu a música de cinema como “efémera” e “fragmentária”, considerando que só raramente atinge uma verdadeira grandeza. Para ele, muitas das bandas sonoras mais aclamadas não passam de “um trabalho” — frases que surpreendem ainda mais quando vêm do homem que revolucionou a própria ideia do que uma banda sonora pode ser.

Ainda assim, Greiving alerta para não levar as palavras demasiado à letra. Williams pode desvalorizar o género, mas a sua carreira prova o contrário: a forma meticulosa como compôs para E.T.A Lista de Schindler ou Star Wars mostra que encarou o cinema com a mesma seriedade e exigência de um compositor de música clássica. Como nota o biógrafo, Williams “elevou a música de cinema a uma forma de alta cultura”.

O compositor também refletiu sobre o que faria de forma diferente se pudesse recomeçar: gostaria de ter unificado melhor a sua música de concerto e a música para cinema, tornando-as mais “suas”. Mas admite que, na altura, a composição para filmes era, sobretudo, uma oportunidade de trabalho — uma visão pragmática que contrasta com a reverência dos críticos e do público.

Há, no entanto, um espaço onde Williams não esconde entusiasmo: a sua colaboração de meio século com Steven Spielberg. Desde Tubarão (1975), apenas três filmes do realizador não contaram com a sua música. Williams descreve Spielberg como um parceiro criativo com formação musical rara entre cineastas, alguém que sabia ouvir e compreender a música como parte integrante da narrativa.

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Seja visto como trabalho “funcional” ou como arte sublime, a verdade é que John Williams definiu a identidade sonora de Hollywood como poucos antes dele. As suas partituras são mais do que acompanhamento: são personagens invisíveis que respiram dentro das histórias. E mesmo que o próprio prefira desvalorizar, para o cinema será sempre impossível ouvir aquelas primeiras notas de Star Wars sem sentir que estamos diante de algo maior que a vida.

Valter Hugo Mãe no grande ecrã: São Paulo celebra o escritor português com cinema e arte

A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, um dos mais prestigiados festivais da América Latina, vai dedicar em 2025 uma homenagem especial a Valter Hugo Mãe, figura maior da literatura portuguesa contemporânea. O autor será celebrado não apenas pelas palavras, mas também pela sua ligação ao cinema e às artes visuais, com um programa que inclui um documentário, uma adaptação literária e até o cartaz oficial da 49.ª edição do festival, que decorre entre 16 e 30 de outubro.

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No centro desta homenagem estará a exibição de “De Lugar Nenhum”, documentário de Miguel Gonçalves Mendes que acompanha o processo criativo de Valter Hugo Mãe na escrita de A Desumanização. Rodado em Portugal, Islândia, Colômbia, Brasil e Macau, o filme integra o vasto projeto do realizador intitulado O Sentido da Vida, um conjunto de nove longas-metragens que se entrelaçam no tempo e no espaço. Este será o primeiro a chegar ao público e promete revelar, com intimidade e rigor, as obsessões e rituais criativos do escritor.

Mas o grande acontecimento cinematográfico será a antestreia de “O Filho de Mil Homens”, primeira adaptação de uma obra de Valter Hugo Mãe ao cinema. O romance homónimo ganha vida pelas mãos de Daniel Rezende, realizador brasileiro conhecido por Bingo: O Rei das Manhãs (2017), e terá como protagonista Rodrigo Santoro, um dos atores brasileiros mais internacionais. Produzido pela Netflix, o filme deverá estrear ainda este ano na plataforma, após a passagem pela mostra paulista.

Além do ecrã, Valter Hugo Mãe estará presente no próprio rosto do festival: foi escolhido para assinar o cartaz oficial da 49.ª edição. A diretora da Mostra, Renata de Almeida, sublinha que o traço visual do autor “dialoga com o que escreve: detalhista, cheio de repetições gráficas, obsessões e gestos quase caligráficos que lembram a sua cadência textual”.

Esta celebração surge num momento em que Valter Hugo Mãe está em grande destaque no Brasil. Nos últimos meses participou em vários encontros literários — da FLIP, em Paraty, ao FLISampa, em São Paulo — e viu ser lançado no mercado brasileiro o livro Educação da Tristeza. Chegou mesmo a ser recebido pelo presidente Lula da Silva, sinal da relevância cultural que lhe é atribuída no país.

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Entre palavras, imagens e cinema, a homenagem da Mostra de São Paulo confirma o estatuto de Valter Hugo Mãe como um dos grandes criadores portugueses do nosso tempo — um autor cuja voz transcende fronteiras e linguagens artísticas.

“Vingadores: Doomsday”: rumores de egos e conflitos no set aumentam pressão sobre o regresso da Marvel

O Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) atravessa um momento de viragem e, inevitavelmente, de enorme pressão. A superprodução “Vingadores: Doomsday”, que já está em rodagem entre Londres e o Bahrain, é encarada como a oportunidade para devolver ao estúdio o brilho dos tempos de Endgame (2019). Mas, entre atrasos, rumores de conflitos e egos a colidirem no set, a internet já transformou os bastidores num autêntico espetáculo paralelo.

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O rumor mais viral das últimas semanas? Uma alegada zanga entre Robert Downey Jr. e Ryan Reynolds. O primeiro está oficialmente confirmado no elenco, regressando ao MCU numa reviravolta inesperada — não como Tony Stark/Homem de Ferro, mas como o vilão Doutor Destino. O segundo, Deadpool de serviço, nem sequer está confirmado, mas a especulação disparou depois de partilhar nas redes sociais um logotipo dos Vingadores rabiscado a vermelho, cor associada à sua personagem.

A história ganhou força quando o The Hot Mic Podcast, de Jeff Sneider, sugeriu que a produção tinha sido prolongada porque Downey Jr. não aprovou os duplos usados no fato do Doutor Destino, exigindo refilmagens com ele próprio. Sneider descreveu ainda o ambiente da rodagem como “disfuncional” e comparável ao de Velocidade Furiosa, célebre pelos desentendimentos entre Vin Diesel e Dwayne Johnson.

Dias depois, o também jornalista John Rocha revelou que houve, de facto, um confronto entre dois atores “bastante conhecidos”, motivado por uma piada mal recebida. A situação terá escalado a ponto de a Marvel considerar filmar as cenas em separado — o que aumentaria os custos em milhões de dólares. Mas uma mediação entre os envolvidos resolveu a tensão, com pedidos de desculpa incluídos, e o plano de rodagem seguiu em frente.

Ainda assim, os fãs transformaram-se em detetives: todas as pistas apontariam para Downey Jr. e… Reynolds. A especulação atingiu tamanha proporção que uma fonte oficial recorreu à People para desmentir: “Não há nenhum ressentimento. Os dois nunca se conheceram pessoalmente.”

Seja mito ou verdade, o episódio mostra a enorme pressão que rodeia “Doomsday”. Realizado novamente pelos irmãos Russo, responsáveis por alguns dos capítulos mais celebrados do MCU (O Soldado do InvernoGuerra InfinitaEndgame), o filme junta uma autêntica constelação de estrelas: Chris Hemsworth, Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Paul Rudd, Letitia Wright, Florence Pugh, Tom Hiddleston, Patrick Stewart, Ian McKellen, Rebecca Romijn, James Marsden e Channing Tatum, entre muitos outros.

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Com estreia marcada para 17 de dezembro de 2026, e a sequela Avengers: Secret Wars já apontada para dezembro de 2027, o peso do futuro da Marvel parece condensar-se nestas duas produções. Para já, os rumores só alimentam o hype. Mas se os Vingadores querem salvar o mundo (e o próprio MCU), terão primeiro de sobreviver aos seus próprios bastidores.

Veneza Celebra Werner Herzog: O “Soldado do Cinema” Que Fez da Loucura Arte

O Festival de Veneza abriu a sua 82.ª edição com uma homenagem a um dos mais ousados, visionários e, para muitos, insanos cineastas do último século: Werner Herzog. O realizador alemão recebeu o Leão de Ouro pela carreira, entregue por ninguém menos que Francis Ford Coppola, que lhe dedicou palavras de amizade e admiração ao recordar mais de 50 anos de cumplicidade criativa.

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“Se Werner tem algum limite, não sei onde fica”, disse Coppola, recordando como chegou a apresentá-lo à sua atual companheira, Lena. Ao receber o prémio, Herzog emocionou-se: “Queria ser um bom soldado do cinema, e isso significa perseverança, lealdade, coragem e sentido de dever. Trabalhei sempre para levar algo transcendental ao ecrã.”

O cineasta que levou o cinema ao extremo

Herzog construiu uma filmografia marcada pelo risco, pela obsessão e pela procura constante de imagens inéditas. Desde os tempos em que arrastou um barco de 300 toneladas por uma montanha na Amazónia em Fitzcarraldo (1982), até filmagens em vulcões, desertos, glaciares e até na selva angolana, onde rodou recentemente Ghost Elephants (apresentado em Veneza), o realizador mostrou uma dedicação que beira a loucura.

Entre ficção e documentário, já soma mais de 70 filmes. Deu-nos obras icónicas como Aguirre, o Aventureiro (1972), Nosferatu, o Vampiro (1978), O Enigma de Kaspar Hauser (1974) e Grizzly Man (2005). Foi ainda nomeado ao Óscar com Encounters at the End of the World (2007).

A relação explosiva com Klaus Kinski

Herzog também ficou célebre pela sua tumultuosa parceria com o ator Klaus Kinski, com quem rodou cinco filmes e partilhou uma convivência marcada por génio e desvario. Entre ameaças de morte e confrontos físicos, nasceu uma das colaborações mais intensas da história do cinema, retratada pelo próprio em O Meu Melhor Inimigo (1999).

Da Baviera ao mundo

Nascido em Munique em 1942, filho da guerra e da pobreza, Herzog filmou a primeira curta aos 15 anos com uma câmara roubada. Desde então, percorreu um caminho único: foi um dos nomes centrais do Novo Cinema Alemão ao lado de Wim Wenders e Volker Schlöndorff, mas rapidamente se tornou um aventureiro global, cruzando fronteiras e géneros.

Em Veneza, Herzog é celebrado não apenas pelo radicalismo das suas filmagens, mas por ter levado o cinema para lugares onde quase ninguém ousaria. Um herdeiro do romantismo alemão que soube transformar o caos humano em arte, a obsessão em beleza e a loucura em transcendência.

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Como disse Coppola, talvez ninguém saiba onde estão os limites de Werner Herzog. Talvez porque, no seu caso, simplesmente não existem.

“I Play Rocky”: Encontrado o Ator Que Vai Dar Vida a Sylvester Stallone no Filme Sobre os Bastidores de Rocky

A história de bastidores de um dos maiores clássicos do cinema já tem protagonista. Anthony Ippolito, que recentemente interpretou um jovem Al Pacino na minissérie The Offer, vai agora assumir o papel de Sylvester Stallone em I Play Rocky, o novo filme da Amazon MGM sobre a criação do lendário Rocky.

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Realizado por Peter Farrelly — vencedor do Óscar por Green Book — o projeto promete estrear-se em salas de cinema e revisitar a trajetória improvável de Stallone: um ator praticamente desconhecido, que acreditava com todas as forças que tinha nascido não apenas para escrever Rocky, mas para ser o próprio Rocky Balboa.

O Verdadeiro “Underdog Story” de Hollywood

I Play Rocky será tanto um drama biográfico como uma história inspiradora. O argumento, escrito por Peter Gamble, centra-se na forma como Stallone enfrentou inúmeras rejeições em Hollywood ao insistir que ninguém mais poderia interpretar Balboa. Contra todas as probabilidades, arriscou tudo, recusando vender o guião sem o direito de ser também protagonista. O resultado? Um filme que não só arrecadou o Óscar de Melhor Filme em 1977, como deu início a uma das sagas mais icónicas do cinema, que viria a render mais de 1,7 mil milhões de dólares em bilheteira ao longo de várias décadas, incluindo os recentes spin-offs Creed.

Curiosamente, o próprio Anthony Ippolito parece ter encarnado o espírito de Stallone na hora de conquistar o papel. O ator gravou por iniciativa própria uma audição caseira, enviou-a diretamente aos produtores e, graças a essa ousadia, garantiu a oportunidade de interpretar o jovem Stallone.

De The Godfather a Rocky

A escolha de Ippolito para este papel ganha ainda mais simbolismo ao lembrarmos o seu percurso: depois de encarnar Al Pacino em The Offer (a série sobre a rodagem de O Padrinho), passa agora para outra história de bastidores de um clássico dos anos 70. A sua carreira inclui ainda Purple Hearts (Netflix), Pixels — onde interpretou a versão jovem de Adam Sandler — e Not Fade Away, de David Chase.

O Que Esperar do Filme

Produzido por Toby Emmerich, antigo presidente do Warner Bros. Pictures Group, e Christian Baha, I Play Rockypromete ser não apenas um retrato da luta de Stallone pelo papel da sua vida, mas também uma reflexão sobre Hollywood, os seus mecanismos e as histórias de persistência que se tornam lenda.

Ao dar vida ao jovem Stallone, Anthony Ippolito terá de captar não apenas a fisicalidade e o sotaque inconfundível, mas sobretudo a determinação feroz que transformou um aspirante a ator no criador de um dos maiores símbolos do cinema mundial.

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Se Rocky foi “a derradeira história de underdog”, I Play Rocky promete ser o seu espelho fora do ringue: a luta de um homem para ser ouvido e reconhecido na meca do cinema.

James Gunn Afasta Chris Pratt de Batman, mas Abre-lhe as Portas do Novo DCU

James Gunn voltou a falar sobre o futuro do Universo Cinematográfico da DC, e desta vez a especulação envolvia um dos seus colaboradores mais próximos: Chris Pratt. O realizador, que trabalhou com o ator nas três aventuras de Guardians of the Galaxy, foi direto ao ser questionado se poderia ver Pratt a vestir o capuz do Cavaleiro das Trevas.

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“Como Batman? Não”, respondeu de forma categórica numa entrevista recente ao EScorpionGolden. Mas a história não acaba aqui: Gunn fez questão de esclarecer que vê espaço para Pratt no novo DCU — apenas não como Bruce Wayne. “Como outra coisa? Sim. Ele adoraria fazer algo na DC. Eu adoraria que ele fizesse algo na DC…”, revelou, acrescentando que ainda precisa de refletir sobre qual seria a personagem ideal.

Chris Pratt no radar da DC

O ator, conhecido como Star-Lord no universo Marvel, tem uma longa relação criativa com Gunn, e a possibilidade de uma nova colaboração não surpreende. Afinal, o realizador tem vindo a transportar vários colegas para os seus projetos da DC: Pom Klementieff, Michael Rooker ou Bradley Cooper já apareceram em Superman (mesmo em papéis pequenos), e o próprio irmão de Gunn, Sean Gunn, surge como Max Lord na segunda temporada de Peacemaker.

Tudo indica que, mais cedo ou mais tarde, Chris Pratt acabará por se juntar ao novo universo partilhado, ainda que longe da sombra do morcego.

Quem será o próximo Batman?

Enquanto isso, a grande questão permanece: quem dará vida ao novo Batman em The Brave and The Bold? O projeto parece ter sido colocado temporariamente em pausa, com Gunn e Peter Safran a concentrarem-se noutras produções já em desenvolvimento. Mas o realizador já foi claro: Robert Pattinson continuará no universo separado de Matt Reeves, onde a sua versão sombria e mais realista de Bruce Wayne está segura.

Esta decisão abriu o caminho a novas especulações. Nomes como Alan Ritchson (Reacher) ou Jensen Ackles (a voz de Batman em várias animações da DC) têm sido apontados pelos fãs como possíveis escolhas para um Cavaleiro das Trevas mais físico e experiente.

E The Batman – Parte II?

Enquanto o futuro de The Brave and The Bold ainda é incerto, o mesmo não se pode dizer da continuação da saga de Matt Reeves. O cineasta já entregou o argumento de The Batman Part II, e as primeiras reações dentro da Warner Bros. foram muito positivas. O filme deverá começar a rodagem no início de 2026, com estreia prevista para 1 de outubro de 2027.

Colin Farrell confirmou que regressa como Pinguim (embora com uma presença limitada), ao lado de Jeffrey Wright (Comissário Gordon) e Andy Serkis (Alfred). Tudo aponta para que Reeves continue a explorar a sua versão noir e cerebral do herói, consolidando o seu próprio espaço fora do DCU de Gunn.

Entre dois universos

Com Superman já lançado e a preparar o terreno para a nova fase “Gods and Monsters”, Gunn sabe que a escolha do novo Batman será um dos momentos mais decisivos para o futuro da DC. Para já, pelo menos, uma coisa ficou clara: Chris Pratt não será o Homem-Morcego, mas tem cadeira reservada em futuras histórias.

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Musk: O polémico documentário de Alex Gibney sobre Elon Musk vai chegar às salas de cinema

Elon Musk já inspirou debates, memes, guerras digitais e até revoluções industriais. Agora, será também o centro de um documentário de grande escala, assinado por Alex Gibney, vencedor de um Óscar e um dos nomes mais respeitados do cinema documental. O projeto, simplesmente intitulado Musk, garantiu distribuição para salas de cinema nos Estados Unidos antes de chegar ao streaming na HBO Max.

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Descrito pelos produtores como “um olhar incisivo por detrás da lenda de Elon Musk, o mais celebrado ‘inventor-empreendedor’ do nosso tempo”, o filme promete dissecar não só o homem, mas também a sua influência avassaladora na forma como vivemos — do espaço às redes sociais, dos carros elétricos às polémicas políticas.

Uma obra em mutação constante

O documentário foi anunciado pela primeira vez em março de 2023, mas a sua estreia tem sido adiada por uma razão curiosa: a própria vida de Musk. O protagonismo constante do empresário nas notícias globais fez com que Gibney e a sua equipa tivessem dificuldade em decidir onde terminar a narrativa. “O filme continua a crescer em escala à medida que a história evolui”, disseram HBO Films e Bleecker Street em comunicado conjunto.

Musk, por sua vez, não perdeu tempo em reagir quando o projeto foi revelado: classificou-o como “um ataque”. Gibney respondeu de imediato, perguntando-lhe: “Como é que sabes?”.

O realizador que expõe os poderosos

Alex Gibney não é estranho a polémicas. O cineasta construiu carreira ao mergulhar em figuras e instituições controversas:

  • Enron: The Smartest Guys in the Room (2005), sobre a queda da gigante energética;
  • Taxi to the Dark Side (2007), que lhe valeu o Óscar, sobre detenção e tortura no Médio Oriente;
  • Going Clear: Scientology and the Prison of Belief (2015), premiado com três Emmys, sobre os segredos da Cientologia;
  • We Steal Secrets: The Story of WikiLeaks (2013), sobre Julian Assange;
  • Citizen K (2019), sobre Vladimir Putin e o oligarca Mikhail Khodorkovsky.

É este olhar crítico e meticuloso que agora se volta para Musk, considerado por alguns um visionário e por outros um vilão moderno.

Uma estreia esperada em Veneza

A distribuição para salas foi anunciada na véspera do Festival de Veneza, onde o projeto deverá marcar presença. O filme conta com produção de Gibney através da Jigsaw Productions, em parceria com Closer Media, Anonymous Content e Double Agent, e terá ainda a Universal Pictures envolvida na distribuição internacional.

Ainda sem data de estreia definida, Musk chega num momento em que o empresário continua a dividir opiniões — seja pelo papel na SpaceX, Tesla e Neuralink, seja pela compra do Twitter (rebatizado como X), ou pelas suas declarações controversas sobre política e tecnologia.

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Tudo indica que, mais do que um simples retrato biográfico, Alex Gibney está prestes a entregar um filme-acontecimentoque colocará em perspetiva a ascensão e os dilemas de uma das figuras mais polarizadoras do século XXI.

Estrelas de The Conjuring reagem à compra da casa dos Warren por comediante Matt Rife: “Quais serão as intenções dele?”

Patrick Wilson e Vera Farmiga, os rostos de Ed e Lorraine Warren no universo The Conjuring, não escondem a curiosidade (e até alguma preocupação) com a recente aquisição da antiga casa dos famosos investigadores paranormais por parte do comediante norte-americano Matt Rife.

A mansão em Monroe, Connecticut — onde os verdadeiros Warren viveram durante décadas e criaram o seu célebre Museu do Oculto — foi oficialmente comprada por Rife, que se declarou fã confesso da saga iniciada por James Wan em 2013.

“Assim que vi a notícia, enviei logo ao Patrick. Sempre me perguntei o que iria acontecer com aquela propriedade. Agora, só quero perceber quais são as suas intenções”, comentou Farmiga numa entrevista à People. Patrick Wilson partilhou da mesma estranheza: “É uma rua normal, com vizinhos por todo o lado. Não consigo imaginar que os residentes queiram ver filas de carros para visitar a casa.”

Farmiga até brincou com a possibilidade: “Espero que ele não faça uma venda de garagem”.

O “guardião” de Annabelle

Matt Rife, de 29 anos, anunciou o negócio nas redes sociais, descrevendo-o como um sonho tornado realidade: “Oficialmente comprei a casa de Ed e Lorraine Warren e o Museu do Oculto. Tornei-me o guardião legal, por pelo menos cinco anos, da coleção inteira de artefactos assombrados — incluindo a boneca Annabelle.”

O comediante esclareceu, no entanto, que não é proprietário dos objetos, mas sim o responsável legal pela sua preservação e exposição. A sua ideia passa por abrir a casa ao público, com visitas guiadas ao museu e até estadias noturnas para os mais corajosos.

Do cinema à realidade

A ligação entre o espaço e o cinema é direta: o Museu do Oculto dos Warren serviu de inspiração para os filmes The Conjuring e para o spin-off Annabelle. Agora, com a compra de Rife, fãs da saga poderão literalmente entrar num dos cenários mais lendários do terror moderno.

Enquanto isso, Vera Farmiga e Patrick Wilson preparam-se para a sua despedida da franquia: The Conjuring: Last Riteschega aos cinemas a 5 de setembro, prometendo encerrar a história dos Warren no grande ecrã.

Com o anúncio de Rife e a estreia do novo filme, parece que a família Warren — real e ficcional — continua a assombrar tanto o cinema como a cultura popular.

LEGO recria o lendário navio Black Pearl de Piratas das Caraíbas – com Jack Sparrow e toda a tripulação

Os fãs de Piratas das Caraíbas têm agora um novo tesouro à vista – e não vem do fundo do mar, mas sim em versão LEGO. A marca dinamarquesa acaba de anunciar o LEGO Icons: Captain Jack Sparrow’s Pirate Ship, um set monumental inspirado no Black Pearl, o mais famoso navio pirata do cinema recente.

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Um regresso em grande estilo

O set (#10365) é uma verdadeira homenagem à saga que imortalizou Johnny Depp como o excêntrico Jack Sparrow. São 2.862 peças que recriam ao detalhe o navio outrora conhecido como Wicked Wench, distinguido pelo seu design negro e ameaçador.

Mais do que uma simples construção, este é um objeto de coleção pensado para adultos (18+), com um nível de desafio elevado e resultado final digno de ser exibido em qualquer prateleira.

Uma tripulação completa

O set inclui oito minifiguras exclusivas, reunindo os personagens centrais da saga:

  • Captain Jack Sparrow, claro, pronto para mais uma fuga mirabolante;
  • Will Turner e Elizabeth Swann, o casal heróico que se vê arrastado para o mundo da pirataria;
  • Hector Barbossa, eterno rival e aliado ocasional de Jack;
  • Gibbs, o leal imediato;
  • Cotton, com o seu papagaio inseparável;
  • Anamaria, a destemida pirata;
  • Marty, o baixinho mas valente membro da tripulação.

É, portanto, uma verdadeira cápsula da primeira trilogia de filmes, capaz de fazer qualquer fã revisitar as aventuras em alto-mar.

Mais do que nostalgia

O preço também não é para marinheiros de água doce: 379,99 dólares (cerca de 350 euros), disponível a partir de 15 de setembro na loja online da LEGO. Mas a aposta é clara: este set não é apenas brinquedo, é uma peça de memória cinematográfica, que celebra uma saga que, no auge, dominou o box office global e deixou personagens gravadas no imaginário coletivo.

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LEGO e o cinema: uma parceria sem fim

Este lançamento é também mais um capítulo na longa relação entre LEGO e o cinema. Depois de sets dedicados a Star WarsIndiana JonesHarry Potter ou até Batman, o regresso de Pirates of the Caribbean à linha LEGO Icons mostra como estas colaborações continuam a alimentar tanto a nostalgia como o desejo dos fãs em ter “um pedaço” dos seus filmes favoritos em casa.

E para os que sonham em ser piratas, mas sem risco de ficarem presos em Port Royal, construir o Black Pearl em LEGO pode ser a aventura perfeita.

Marvel prepara reboot dos X-Men: o futuro mutante do MCU começa a ganhar forma

Depois do sucesso crítico de Thunderbolts e da confirmação de que os mutantes terão um papel central na nova fase do MCU, o realizador Jake Schreier revelou que o trabalho no aguardado reboot dos X-Men já começou — e descreveu-o como “muito, muito entusiasmante”.

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Um novo começo para a saga mutante

Schreier, que encerrou a Fase 5 com Thunderbolts (88% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes), admitiu à revista Empire que essa experiência lhe deu a preparação necessária para comandar um projeto de enorme escala como os X-Men:

“A maior aprendizagem foi equilibrar ação e emoção. Por mais dias de rodagem que haja, a ação consome tudo muito rápido. No final, senti que finalmente percebia como fazer isto melhor.”

Segundo o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, o filme será “youth-focused”, isto é, centrado em personagens mais jovens e numa dinâmica semelhante à das bandas desenhadas originais. Na prática, isso significa que muitos dos papéis deverão ser recast, afastando-se do elenco da era 20th Century Fox.

A transição para a nova era

O reboot dos X-Men será lançado depois de Avengers: Secret Wars, marcando um reset decisivo para o Universo Cinematográfico Marvel e dando início à chamada “era mutante” do estúdio.

Antes disso, os fãs ainda poderão rever as versões originais dos mutantes em Avengers: Doomsday, atualmente em produção no Reino Unido. Patrick Stewart (Professor X), Ian McKellen (Magneto), Alan Cumming (Nightcrawler), James Marsden (Cyclops) e Rebecca Romijn (Mystique) regressam, acompanhados por Channing Tatum como Gambit, após a sua estreia em Deadpool & Wolverine.

O peso da herança Fox

Não é a primeira vez que a saga tenta reinventar-se. Depois da trilogia original, a Fox apostou em X-Men: First Class(2011) e em Dias de um Futuro Esquecido (2014), que conquistaram a crítica e o público. Mas o entusiasmo arrefeceu com Apocalypse (2016) e Dark Phoenix (2019), ambos considerados pontos baixos da franquia.

O novo reboot da Marvel procura evitar os mesmos erros, apostando na juventude e em histórias de origem com relevância para o público de hoje.

Expectativas em alta

Ainda não existe data de produção ou de estreia confirmada, mas a máquina promocional da Marvel já trabalha a todo o gás. Com um foco assumido em novos rostos e narrativas mais próximas do espírito das bandas desenhadas, a grande questão é: será este o capítulo que finalmente devolverá os X-Men ao topo do cinema de super-heróis?

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Chevy Chase: O Pai Mais Sarcástico da América? Bastidores de National Lampoon’s Vacation Revelados

Quarenta anos depois da estreia de National Lampoon’s Vacation (1983), continuam a surgir histórias deliciosas dos bastidores da comédia que se tornou um clássico absoluto do cinema americano. Desta vez, foi Anthony Michael Hall — o eterno Rusty Griswold — a recordar como Chevy Chase, o inigualável Clark Griswold, nunca perdeu uma oportunidade para lançar farpas… até ao próprio “filho” no set.

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Durante a Fan Expo Chicago, Hall revelou que, quando regressou para filmar reshoots seis meses após as filmagens originais, já estava… diferente. O ator tinha apenas 14 anos e, como ele próprio contou, “a puberdade bateu forte”: tinha crescido quase um metro e parecia uma outra pessoa. Quem foi o primeiro a apontar isso em tom de gozo? Claro, Chevy Chase.

Mas o humor cáustico não ficou por aí. Hall partilhou também que, ao terminar as filmagens, recebeu um autógrafo especial do seu “pai de ecrã”:

“Para Anthony, és um Robby Benson em ascensão. Se estás a ficar cego, é porque estás a fazer bem as coisas.”

Ao que parece, Chevy também não perdeu a oportunidade de brincar com as borbulhas do jovem ator. Dana Barron, que interpretava Audrey, a irmã Griswold, relembrou que Chase fazia piadas constantes sobre as espinhas do colega.

Apesar de tudo, não há ressentimentos. Hall deixou isso claro no painel: “É por isto que adoro ser teu filho há 40 anos. Amo-te.”

O Legado Griswold

Vacation, realizado por Harold Ramis e escrito por John Hughes, acompanha a família Griswold na sua viagem desastrada até ao fictício parque Walley World. O humor anárquico, o timing perfeito de Chevy Chase e o carisma de Beverly D’Angelo (a mãe Ellen) transformaram o filme numa referência da comédia dos anos 80.

Hall e Barron não regressaram nas sequelas, mas National Lampoon’s Christmas Vacation (1989) cimentou ainda mais o estatuto da saga como culto do cinema familiar.

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Na mesma convenção, o elenco mostrou que a cumplicidade sobreviveu ao tempo. E Chevy, hoje com 81 anos, não perdeu o entusiasmo: partilhou no Instagram que adorou rever velhos amigos e já prepara uma digressão especial de oito espetáculos dedicada a Christmas Vacation, entre outubro e dezembro.

🎄 Parece que o Natal dos Griswold continua vivo — e tão sarcástico como sempre.

Bruce Willis: Entre a Luta Contra a Demência e a Memória de uma Carreira Imortal no Cinema

Bruce Willis, um dos grandes nomes de Hollywood, continua a travar uma dura batalha contra a demência frontotemporal. A sua esposa, Emma Heming Willis, falou abertamente sobre o estado de saúde do ator num especial da ABC, descrevendo a dor, mas também a gratidão de ainda poder partilhar momentos com o marido.

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“Bruce está em muito boa forma física. É só o cérebro que lhe está a falhar”, confessou Emma. A progressão da doença tem-lhe retirado a capacidade de comunicar, mas, por vezes, regressa aquele brilho inconfundível no olhar ou a gargalhada calorosa que marcou toda uma vida. “Não são dias, mas são momentos”, partilhou emocionada.

Um ícone que deixou tudo no ecrã

O anúncio da doença, em 2022, marcou a despedida oficial de Willis da representação, depois de décadas a construir um legado incontornável. Desde o carismático John McClane em Die Hard até aos papéis em Pulp FictionO Sexto Sentidoou Armageddon, Bruce Willis foi sempre mais do que uma estrela de ação: foi um ator capaz de surpreender pela versatilidade, presença magnética e humanidade que transmitia.

A força de uma família unida

Emma e Bruce estão casados desde 2009 e partilham duas filhas pequenas, Mabel e Evelyn. O ator é também pai de Rumer, Scout e Tallulah, fruto da relação com Demi Moore. A família tem sido um pilar, celebrando cada momento, mesmo nos dias mais difíceis. “O que Bruce ensina às nossas filhas vai muito além das palavras: resiliência, amor incondicional e a força silenciosa de simplesmente estar presente”, escreveu Emma no Dia do Pai.

A memória que não desaparece

A doença pode estar a apagar, pouco a pouco, a comunicação direta com o público, mas o cinema garante que Bruce Willis continuará vivo na memória coletiva. O riso, os one-liners inesquecíveis e as personagens icónicas asseguram-lhe um lugar eterno na galeria dos grandes do cinema.

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Neste momento duro, os fãs encontram-se lado a lado com a família, recordando não apenas o ator que redefiniu o cinema de ação, mas o homem que, com simplicidade e intensidade, tocou gerações.

Jennifer Lawrence Recebe Prémio de Carreira em San Sebastián: Uma Estrela que Já é Lenda aos 35 Anos

Jennifer Lawrence vai ser homenageada no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián com o prestigiado prémio Donostia, distinção atribuída a figuras que deixaram uma marca indelével na sétima arte. A entrega acontecerá a 26 de setembro, durante a 73.ª edição do festival, no emblemático Kursaal, em plena cidade basca.

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Uma carreira meteórica

Aos 35 anos, Lawrence já se afirmou como uma das grandes atrizes da sua geração. O seu percurso reúne tanto sucessos de bilheteira como aclamação crítica: venceu o Óscar de Melhor Atriz com Guia para um Final Feliz (2012), conquistou o público jovem com a saga Os Jogos da Fome e mostrou versatilidade em títulos como Golpada AmericanaJoy e Não Olhem para Cima.

San Sebastián descreve-a como “uma das atrizes mais influentes do nosso tempo”, uma definição difícil de contestar para alguém que conseguiu transitar entre o cinema independente, os grandes estúdios e a produção de histórias mais ousadas.

Aposta na produção

Com a sua empresa Excellent Cadaver, Lawrence tem assumido cada vez mais o papel de produtora, apostando em narrativas desafiantes que vão além do cinema de consumo rápido. Obras como Causeway e a comédia Tudo na Boa! são exemplo desse compromisso em trazer ao público histórias originais e provocadoras.

O festival irá ainda exibir o seu mais recente projeto, Die My Love, realizado por Lynne Ramsay (Precisamos de Falar Sobre o Kevin), protagonizado e produzido pela própria Lawrence.

Uma homenagem partilhada

A edição deste ano atribuirá também o prémio Donostia à espanhola Esther García, colaboradora de longa data de Pedro Almodóvar e figura fundamental no cinema ibérico.

Uma estrela que já é património do cinema

Ainda com muito para dar ao grande ecrã, Jennifer Lawrence chega a San Sebastián não apenas como uma atriz premiada, mas como uma força criativa em constante reinvenção. Aos 35 anos, o prémio de carreira pode parecer precoce, mas talvez seja apenas o reconhecimento de que Lawrence já conquistou um lugar cativo na história do cinema — e que o melhor ainda pode estar para vir.

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A Música que Salvou Winona Ryder Durante as Filmagens em Portugal

Winona Ryder tem muitas histórias para contar da sua carreira, mas poucas serão tão curiosas e pessoais como a que partilhou recentemente à edição britânica da Elle: a de como a música a ajudou a atravessar um período difícil… em Portugal.

A atriz norte-americana recordou os dias de 1993 em que esteve no nosso país a rodar A Casa dos Espíritos, adaptação do romance de Isabel Allende realizada por Bille August, com Jeremy Irons e Meryl Streep nos papéis principais. O filme filmou-se em vários locais emblemáticos, entre eles a Igreja de São Roque em Lisboa, o Palácio de Queluz e o Cabo Espichel.

“Havia uma banda incrível, que eu adorava: os Saint Etienne. Um álbum deles salvou-me quando estava a passar por um mau bocado, quando rodava um filme em Portugal, aos 20 anos”, revelou Winona.

Lisboa, discos na rua e a salvação no indie-pop

Numa memória que quase soa a postal nostálgico dos anos 90, Ryder recorda como costumava passear pelas ruas de Lisboa e encontrar bancas onde se vendiam discos. Foi aí que comprou o álbum que descreve como “salvação”. Muito provavelmente tratava-se de Foxbase Alpha (1991), o disco de estreia dos Saint Etienne, já que o sucessor, So Tough, só sairia meses antes da estreia comercial do filme.

“Comprei-o e ajudou-me a ultrapassar esse período. Pergunto-me se eles ainda existem”, disse a atriz.

A resposta dos Saint Etienne

A resposta não tardou. A banda londrina formada por Bob Stanley, Pete Wiggs e Sarah Cracknell não só ainda existe, como prepara o lançamento do seu 12.º e último álbum, International. Nas redes sociais, reagiram com humor e carinho às palavras de Winona:

“Coisas estranhas acontecem. Ainda bem que estivemos lá para ti.”

Portugal no grande ecrã

A Casa dos Espíritos continua a ser um exemplo de como Portugal serviu (e continua a servir) como cenário internacional para grandes produções. Para Winona Ryder, a passagem pelo país deixou não só memórias profissionais, mas também um capítulo íntimo em que a música britânica se tornou o seu refúgio.

Quase três décadas depois, é curioso pensar que entre os claustros do Palácio de Queluz e as arribas do Cabo Espichel, uma jovem Winona encontrava nos Saint Etienne a força para continuar.

James Wan fala sobre Saw XI: “É um desafio e uma excitação voltar ao início”

A saga Saw pode estar longe de terminar. James Wan, o realizador que em 2004 lançou o primeiro capítulo desta que se tornou numa das franquias de terror mais populares (e sangrentas) do século XXI, quebrou o silêncio sobre o enigmático Saw XI.

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Em entrevista ao Screen Rant, o cineasta australiano, hoje mais conhecido por comandar blockbusters como Aquaman ou por ter fundado universos de terror como The Conjuring e Insidious, deixou claro que regressar ao mundo que lhe deu a carreira “é algo que não encara de forma leviana”.

“É um pouco cedo para falar sobre isso, mas posso dizer que estou muito entusiasmado. É desafiante e emocionante, porque é voltar ao filme que iniciou a minha carreira – a minha e a de Leigh Whannell”, afirmou.

Entre nostalgia e reinvenção

Wan sublinhou que o grande desafio passa por equilibrar dois mundos: respeitar o que os fãs mais fiéis adoram em Saw, mas também encontrar uma nova abordagem que conquiste outra geração de espectadores. “É fundamental manter-nos fiéis ao universo que criámos, mas também precisamos de lhe dar um novo fôlego”, disse.

A verdade é que, apesar do entusiasmo do realizador, o caminho de Saw XI não tem sido simples. O filme foi confirmado após o sucesso de Saw X, mas divergências internas entre a Lionsgate e os produtores levaram a que o projeto fosse retirado do calendário de estreias em março deste ano. Até ao momento, não há nova data oficial nem confirmação de que as filmagens estejam prestes a começar.

O peso de um legado

Com mais de 20 anos de existência, Saw tornou-se sinónimo de armadilhas macabras, dilemas morais e litros de sangue. Mas também serviu como porta de entrada para o talento de James Wan e Leigh Whannell, que redefiniram o terror no início dos anos 2000.

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Agora, Wan parece disposto a voltar às origens, com a promessa de um capítulo que seja simultaneamente nostálgico e renovador. Resta saber quando — e como — Saw XI conseguirá finalmente arrancar.

Ferris Bueller regressa: Matthew Broderick e Alan Ruck juntam-se em momento nostálgico — e já têm novo filme

Quase quatro décadas depois de terem feito história no cinema com Ferris Bueller’s Day Off (O Rei dos Gazeteiros), Matthew Broderick e Alan Ruck continuam a mostrar porque é que a sua química marcou gerações.

No passado dia 24 de agosto, os dois atores surgiram juntos em Vancouver, no estádio Nat Bailey, durante o jogo entre os Vancouver Canadians e os AquaSox. E se os fãs já estavam entusiasmados com a sua presença, o delírio instalou-se quando ambos lideraram a multidão num entoado “Take Me Out to the Ball Game”, recriando parte da magia que viveram em 1986 no filme de John Hughes.

Um regresso ao passado

No clássico da comédia adolescente, Broderick interpretava o irreverente Ferris Bueller, enquanto Ruck dava vida a Cameron, o melhor amigo pessimista que acabava arrastado para um dia de loucuras em Chicago. Entre as muitas cenas icónicas, há uma passada precisamente num jogo de basebol, em que Ferris e Cameron tentam escapar ao diretor da escola enquanto se divertem nas bancadas de Wrigley Field. Ver os dois juntos, quase 40 anos depois, foi como um portal direto para esse momento.

De volta ao grande ecrã

E para quem ficou com saudades, a boa notícia é que o reencontro não se ficou por aqui. Broderick e Ruck vão voltar a partilhar o ecrã em “The Best Is Yet to Come”, remake de um sucesso francês, atualmente em filmagens no Canadá. O enredo segue dois amigos que, devido a um mal-entendido que cria uma contagem decrescente para o futuro, partem numa viagem de carro para reencontrar o filho afastado de um deles e, ao mesmo tempo, cumprir uma lista de desejos adiados.

O filme, que promete ser uma mistura de comédia e reflexão sobre amizade e envelhecimento, surge como um reencontro simbólico para os atores, quase quatro décadas depois de Ferris Bueller’s Day Off lhes ter aberto portas em Hollywood.

O legado de John Hughes

Numa entrevista em 2023, Broderick recordou que trabalhar com John Hughes não era sempre fácil: “Houve momentos de tensão, mas também uma enorme aprendizagem. Ele sabia muito bem o que queria.” Hughes faleceu em 2009, mas o impacto da sua obra continua a ecoar no cinema e na memória de quem cresceu com os seus filmes.

Com o regresso de Broderick e Ruck tanto ao convívio dos fãs como ao grande ecrã, parece que o espírito de Ferris Bueller continua bem vivo — e, como dizia o próprio, “a vida passa muito depressa. Se não parares para a viver, podes perdê-la.”

Woody Allen em Moscovo: entre o cinema, a política e a polémica

Woody Allen voltou a estar no centro das atenções — e não apenas pelo cinema. O realizador norte-americano, de 88 anos, participou este domingo, por videoconferência, no Moscow International Film Week, numa conversa conduzida por Fyodor Bondarchuk, cineasta russo próximo de Vladimir Putin e conhecido por filmes patrióticos como Stalingrado(2013).

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A presença de Allen no evento não passou despercebida ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, que classificou a sua participação como “uma desgraça” e “um ato de branqueamento” das atrocidades cometidas pela Rússia no conflito que já dura há mais de uma década.

A resposta de Woody Allen

Face à polémica, Allen fez chegar um comunicado ao jornal The Guardian. Nele, afirmou sem rodeios:

“Quando se trata do conflito na Ucrânia, acredito firmemente que Vladimir Putin está totalmente errado. A guerra que causou é horrível. Mas, independentemente do que os políticos tenham feito, não sinto que cortar conversas artísticas seja alguma vez uma boa forma de ajudar.”

Ou seja, para o cineasta, a cultura deve manter-se como um espaço de diálogo, ainda que reconheça a gravidade da invasão russa.

Ucrânia condena “cultura como propaganda”

Do lado ucraniano, a reação foi dura. Num comunicado, a diplomacia de Kiev sublinhou:

“A participação de Woody Allen na semana internacional de cinema de Moscovo é uma desgraça e um insulto ao sacrifício de atores e cineastas ucranianos mortos ou feridos por criminosos de guerra russos. (…) A cultura nunca deve ser usada para branquear crimes ou servir como ferramenta de propaganda.”

As críticas centram-se não apenas na figura de Allen, mas no impacto simbólico da sua presença num festival que, segundo os ucranianos, dá palco a apoiantes de Putin.

O olhar de Allen sobre a Rússia e o futuro

Embora tenha elogiado a tradição cinematográfica russa — destacando a monumental tetralogia Guerra e Paz de Sergei Bondarchuk, vencedora do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1969 —, Allen afastou a hipótese de filmar no país. Disse não ter planos para rodar em Moscovo ou São Petersburgo, apesar de manter “bons sentimentos” pelas cidades.

Nos últimos anos, o realizador tem encontrado financiamento sobretudo na Europa. Depois de Rifkin’s Festival (2020), rodado em Espanha, e Coup de Chance (2023), em França, Woody Allen chegou a admitir, em 2024, a possibilidade de se reformar, embora continue a surgir em conversas e eventos ligados ao cinema.

Entre a arte e a política

O episódio volta a levantar a questão sobre os limites da separação entre cultura e política em tempos de guerra. Pode a presença de um cineasta num festival ser lida apenas como um gesto artístico, ou inevitavelmente assume uma dimensão política? Allen defende o diálogo artístico; Kiev vê propaganda.

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Seja como for, o caso mostra que Woody Allen, mesmo a um passo da reforma, continua a ser uma figura capaz de acender debates globais — e não apenas sobre cinema.

Dwayne Johnson arrisca tudo em The Smashing Machine: “Estava demasiado assustado para explorar este lado”

Conhecido por ser o herói musculado que salva o mundo em superproduções como Jumanji ou Red Notice, Dwayne “The Rock” Johnson está prestes a mostrar uma faceta completamente diferente em The Smashing Machine. O biopic realizado por Benny Safdie (um dos irmãos por trás de Uncut Gems) leva o ator para um território mais cru, vulnerável e, segundo o próprio, assustador.

Da ação familiar ao retrato cru de um campeão problemático

Em entrevista à Vanity Fair, Johnson admitiu que talvez papéis mais “gritty” nunca lhe tenham surgido porque ele próprio tinha medo de os enfrentar.

“Era muito real. Estava mesmo assustado e pensei: não sei se consigo fazer isto. Talvez estas oportunidades não viessem ter comigo porque eu estava demasiado assustado para explorar este lado.”

No filme, Johnson interpreta Mark Kerr, lendário lutador de MMA e duas vezes campeão do UFC, mas também uma figura marcada por problemas pessoais, dependências e fragilidades emocionais — tudo muito distante do habitual carisma inquebrável do ator.

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13 próteses para se transformar em Mark Kerr

Para o papel, The Rock submeteu-se a um processo de caracterização intenso, com cerca de 13 a 14 próteses diferentesque alteraram subtilmente a sua aparência.

“Passei três ou quatro horas em frente ao espelho a ver tudo mudar. Quando cheguei ao set, já era Mark Kerr. Sentia-o na forma como andava, como falava e até como olhava para a vida.”

Uma parceria poderosa com Emily Blunt

Ao lado de Johnson estará Emily Blunt, numa colaboração que promete acrescentar camadas emocionais ao drama. A dupla, já testada em Jungle Cruise, regressa agora em registos muito diferentes, longe do escapismo da Disney e muito mais próximos da dor e intensidade do cinema independente.

Estreia nos festivais e nos cinemas

The Smashing Machine terá a sua estreia norte-americana no Festival de Toronto a 8 de setembro, antes de chegar às salas de cinema no dia 3 de outubro. O filme, produzido pela A24, insere-se na tradição do estúdio de reinventar atores populares em registos inesperados — e poderá até abrir caminho para que Johnson entre, pela primeira vez, na corrida aos prémios.

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✨ Ao que tudo indica, The Rock decidiu deixar cair a persona de herói invencível para mostrar a fragilidade de um homem em pedaços. E isso pode ser o maior combate da sua carreira.

Festival de Veneza 2025: Entre Estrelas de Hollywood e o Fantasma de Gaza 🌍🎬

Festival Internacional de Cinema de Veneza regressa esta quarta-feira para a sua 82.ª edição, transformando o Lido num palco onde glamour, política e cinema se cruzam inevitavelmente. O evento, que tantas vezes serviu de plataforma de lançamento para os Óscares (NomadlandJokerA Favorita), volta a reunir alguns dos maiores nomes da indústria — mas este ano a passadeira vermelha também se vê envolta nas sombras da guerra.

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Julia Roberts e George Clooney na ribalta ✨

A chegada das estrelas promete agitar o festival: Julia Roberts estreia-se em Veneza com After the Hunt, de *Luca Guadagnino, um drama sobre agressão sexual numa universidade de elite, exibido fora de competição. Já George Clooney regressa após o entusiasmo do ano passado, agora com Jay Kelly, filme da Netflix realizado por Noah Baumbach, onde interpreta um ator venerado em plena crise existencial. Ao seu lado estará Adam Sandler, como empresário.

Concorrência de luxo na corrida ao Leão de Ouro 🦁

Entre os 21 filmes a concurso destacam-se:

  • Bugonia, de Yorgos Lanthimos, que volta a juntar-se a Emma Stone num sci-fi sobre alienígenas e poder corporativo;
  • Frankenstein, a muito aguardada reinvenção de Guillermo del Toro, com Oscar Isaac;
  • A House of Dynamite, o regresso explosivo de Kathryn Bigelow, com Idris Elba;
  • Father, Mother, Sister, Brother, de Jim Jarmusch, com um elenco de luxo que inclui Cate BlanchettAdam Driver e Tom Waits;
  • La Grazia, novo trabalho de Paolo Sorrentino, novamente com Toni Servillo;
  • The Wizard of the Kremlin, de Olivier Assayas, com Jude Law no papel de Vladimir Putin.

O júri é presidido por Alexander Payne, duas vezes vencedor do Óscar, que decidirá quem leva para casa o Leão de Ouro a 6 de setembro.

O peso da política 🎭

Se o glamour é inevitável, a política também não ficará à porta. O coletivo Venice4Palestine apelou a que o festival assumisse posição sobre a guerra de Gaza, pedindo inclusive a retirada dos convites a Gerard Butler e Gal Gadot, acusados de apoiarem Israel. A direção do festival respondeu lembrando que Veneza sempre foi “um espaço de debate aberto” e destacou a inclusão de The Voice of Hind Rajab, de Kaouther Ben Hania, que recria a história real de uma menina palestiniana morta em 2024, com recurso à gravação do seu último pedido de socorro.

A guerra na Ucrânia também marcará presença com The Wizard of the Kremlin, de Assayas, enquanto Gianfranco Rosiapresenta Sotto le Nuvole, um documentário a preto e branco sobre Nápoles.

Documentários e estreias paralelas 📽️

Fora de competição, surgem obras de grandes nomes:

  • Sofia Coppola dedica-se a um perfil de Marc Jacobs;
  • Laura Poitras regressa com um retrato do jornalista Seymour Hersh;
  • Jane Pollard e Iain Forsyth assinam um documentário sobre a falecida cantora Marianne Faithfull.

O Festival de Veneza 2025 promete assim ser um espelho das tensões contemporâneas, mas também um palco de criatividade, onde os monstros de Del Toro, os alienígenas de Lanthimos e as reflexões políticas de Bigelow e Assayasvão disputar espaço nos holofotes.

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