Clint Eastwood Prepara-se para Lançar “Juror No. 2”, Possivelmente o Seu Último Filme

O lendário realizador e ator Clint Eastwood, aos 94 anos, está a finalizar o que poderá ser o seu último grande projeto no cinema: “Juror No. 2”. Este thriller judicial, com estreia prevista nos Estados Unidos para 1 de novembro de 2024, é um dos filmes mais aguardados do ano, não só pelo seu enredo intrigante, mas também pelo facto de poder ser a despedida de Eastwood do grande ecrã.

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O filme segue a história de um jurado, interpretado por Nicholas Hoult, que durante um julgamento de homicídio descobre que ele próprio pode ter sido o responsável pela morte da vítima. O dilema do personagem gira em torno de uma difícil decisão: manipular o veredicto para evitar ser descoberto ou confessar a sua culpa, arriscando assim a sua liberdade. Esta premissa desafiante, que explora questões morais e éticas, é característica dos filmes de Eastwood, sempre focados em temas profundos e complexos.

Com um elenco de peso que inclui nomes como Toni ColletteKiefer SutherlandZoey Deutch e J.K. Simmons“Juror No. 2” promete ser um thriller tenso e emocionalmente carregado, continuando a tradição de Eastwood de criar filmes que desafiam o espectador a refletir sobre a condição humana. A combinação de um elenco talentoso e uma trama envolvente reforça a expectativa de que este possa ser mais um grande sucesso na carreira de Clint Eastwood.

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Embora Eastwood nunca tenha confirmado oficialmente que este será o seu último filme, há uma sensação crescente entre os críticos e fãs de que “Juror No. 2” poderá marcar o final de uma carreira brilhante, que inclui sucessos como Gran TorinoMillion Dollar Baby e Os Imperdoáveis.

“Gritos VII” com Neve Campbell Estreia em Fevereiro de 2026

Os fãs da icónica franquia de terror “Gritos” já podem começar a contar os dias para a próxima dose de horror com “Gritos VII”, que chegará aos cinemas a 27 de fevereiro de 2026. A novidade foi revelada por Neve Campbell, que regressa ao papel de Sidney Prescott, a protagonista que enfrentou o implacável Ghostface ao longo de seis filmes.

Depois de ter recusado participar em Gritos VI devido a uma disputa salarial, Neve Campbell finalmente chegou a acordo com o estúdio, o que permitirá aos fãs ver a icónica personagem de volta à ação. Segundo Campbell, o novo filme será “um dos mais intensos e emocionantes da saga”, prometendo novas reviravoltas e mortes criativas que mantêm a fórmula do slasher moderno.

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O realizador Kevin Williamson, criador da franquia, também regressa como argumentista, trazendo o seu toque único de suspense e humor. O sucesso dos filmes recentes tem revitalizado a franquia, com um novo público a juntar-se aos fãs de longa data.

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Com um elenco de estrelas veteranas e novas adições, Gritos VII promete ser um dos grandes lançamentos de terror de 2026, oferecendo mais um confronto épico entre Sidney Prescott e Ghostface. Embora os detalhes da trama ainda estejam sob sigilo, rumores apontam para uma ligação com os eventos do primeiro filme, o que deverá agradar aos fãs mais nostálgicos.

Daniela Melchior Estreia-se na Nova Versão de “Anaconda” ao Lado de Paul Rudd e Jack Black

A atriz portuguesa Daniela Melchior foi confirmada como parte do elenco do reboot do filme “Anaconda”, ao lado dos renomados atores Paul Rudd e Jack Black. O filme original, lançado em 1997, tornou-se um sucesso de bilheteira e um ícone no género de terror-aventura, com a sua história sobre uma equipa de documentaristas que enfrenta uma gigante e mortífera cobra anaconda na selva amazónica.

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No entanto, esta nova versão terá uma abordagem diferente, mais virada para a comédia, centrando-se num grupo de amigos de meia-idade que tentam recriar as aventuras do seu filme favorito da juventude, apenas para se verem envolvidos numa série de desastres, incluindo o confronto com cobras gigantes e criminosos perigosos. O argumento está a cargo de Tom Gormican e Kevin Etten, a dupla por detrás do sucesso de “O Peso Insuportável de Um Enorme Talento” (2022), protagonizado por Nicolas Cage e Pedro Pascal.

Embora o papel de Daniela Melchior na trama ainda não tenha sido revelado, a sua participação num projeto com um elenco tão forte consolida a sua crescente presença no cinema internacional. Depois de se destacar em “Suicide Squad”(2021) e na nova versão de “Road House” (2023), Melchior continua a trilhar um caminho de sucesso em Hollywood.

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O filme promete combinar ação, humor e aventura, mantendo a ameaça constante da anaconda, ao mesmo tempo que reinventa a narrativa para um público mais moderno. Os fãs do original aguardam ansiosamente por esta nova abordagem, que mistura nostalgia com uma dose de comédia e adrenalina.

Kirsten Dunst e Channing Tatum Juntos em “Roofman”, Um Thriller Baseado em História Verídica

Kirsten Dunst e Channing Tatum vão protagonizar o thriller “Roofman”, uma história real que promete trazer adrenalina e emoção ao grande ecrã. O filme será realizado por Derek Cianfrance, conhecido pelo seu trabalho em “Blue Valentine – Só Tu e Eu” (2010), e baseia-se nos assaltos notórios de Jeffrey Manchester, um ladrão que invadiu mais de 60 restaurantes McDonald’s nos anos 90 e início dos anos 2000.

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O apelido Roofman foi dado a Manchester devido ao método incomum que utilizava nos assaltos: entrava nos restaurantes pelos telhados durante a noite e, de manhã, obrigava os funcionários a esvaziar as caixas registadoras. O seu comportamento gentil e o facto de raramente recorrer à violência tornaram-no numa figura quase carismática no mundo do crime. No entanto, a sua história tomou um rumo mais sombrio quando conseguiu escapar da prisão e se escondeu numa loja Toys ‘R’ Us, onde viveu durante meses.

No filme, Channing Tatum interpretará Jeffrey Manchester, enquanto Kirsten Dunst será uma funcionária da Toys ‘R’ Us que, sem saber, acaba por se envolver romanticamente com o ladrão. À medida que a relação evolui, a personagem de Dunst descobre a verdade sobre o seu amante, mas nem isso a impede de se preocupar com ele. O filme vai explorar as complexidades emocionais desta relação improvável, ao mesmo tempo que retrata o comportamento excêntrico e quase surreal de Manchester.

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A produção está a gerar bastante expectativa, especialmente devido à combinação do talento de Derek Cianfrance e ao elenco de peso, com Tatum e Dunst a trazerem profundidade e nuance aos seus papéis. A estreia de “Roofman” está prevista para 2024, e será um dos thrillers mais aguardados do ano.

Meryl Streep em Novo Projeto Televisivo: “Correções” de Jonathan Franzen

A premiada atriz Meryl Streep está de volta ao pequeno ecrã com um novo projeto promissor. Desta vez, a icónica atriz comprometeu-se com a adaptação do aclamado romance “Correções”, do autor Jonathan Franzen, que será transformado numa minissérie produzida pela CBS Studios. A obra, publicada em 2001 e premiada com o National Book Award e o James Tait Black Memorial Prize, explora as complexas dinâmicas familiares de uma família norte-americana ao longo de várias décadas.

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A História dos Lambert

Correções é uma crónica sobre a família Lambert, composta por Alfred e Enid, um casal idoso que enfrenta as dificuldades do envelhecimento, e os seus três filhos adultos. Alfred, um engenheiro reformado, está a sofrer de Parkinson, enquanto Enid, a sua mulher, tenta desesperadamente reunir a família para uma última ceia de Natal. Os três filhos, ChipDenise e Gary, lidam com os seus próprios desafios pessoais e familiares, desde problemas laborais a questões emocionais.

A narrativa, que se estende desde meados do século XX até ao início do novo milénio, oferece uma perspetiva profunda e emocional sobre os conflitos, os laços e as tensões que atravessam as gerações de uma família americana comum.

Uma Segunda Tentativa de Adaptação

Esta será a segunda vez que Correções tenta ser adaptado para o ecrã. Em 2011, a HBO desenvolveu um episódio-piloto com um elenco de luxo, que incluía Chris CooperDianne Wiest e Ewan McGregor, mas o projeto acabou por não avançar. Agora, a CBS Studios está a tomar as rédeas da nova adaptação, embora ainda não tenha revelado em qual plataforma ou canal a minissérie será exibida.

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O Regresso de Meryl Streep

Meryl Streep, que atualmente tem 75 anos, é uma das atrizes mais premiadas da história do cinema, com três Óscares e três Emmys no seu currículo. Depois de se destacar em papéis memoráveis no grande ecrã, como Tia March em As Mulherzinhas (2019) e em filmes lançados por plataformas de streaming como Let Them All Talk (2020), The Prom(2020) e Não Olhem Para Cima (2021), Streep regressa à televisão com esta adaptação de Franzen. Desde 2023, a atriz também tem recebido elogios pela sua participação na série Homicídios ao Domicílio.

Com a riqueza emocional e a profundidade dos temas de Correções, este novo projeto promete ser uma adição de grande destaque ao já vasto e prestigiado portefólio de Meryl Streep.

DC Anuncia Filme do Bane e Deathstroke com Argumentista de Capitão América

DC Comics está a expandir o seu universo cinematográfico com novos projetos focados em dois dos seus vilões mais icónicos: Bane e Deathstroke. A notícia foi recebida com entusiasmo pelos fãs, já que ambos os personagens ganharam popularidade tanto nos quadradinhos como em adaptações anteriores. O projeto está atualmente em desenvolvimento, com o argumento a cargo de Matthew Orton, conhecido pelo seu trabalho no filme Capitão América: Admirável Mundo Novo.

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Bane: O Vilão Que Quebrou o Morcego

Bane é um dos vilões mais marcantes do universo do Batman, conhecido pela sua força sobre-humana, que adquire através de um esteroide chamado Veneno. Criado nos anos 90 por Chuck Dixon e Graham Nolan, Bane ganhou notoriedade ao protagonizar a história “A Queda do Morcego”, onde consegue literalmente quebrar a coluna do Batman, num dos momentos mais dramáticos da história da banda desenhada.

No cinema, Bane foi interpretado por Tom Hardy no filme O Cavaleiro das Trevas Renasce (2012), de Christopher Nolan, numa performance que ficou gravada na memória dos fãs pela complexidade e brutalidade do personagem.

Exterminador: Um Vilão Multifacetado

Por outro lado, o Deathstroke (Slade Wilson) é um mercenário com habilidades extraordinárias e uma mente estratégica brilhante. Introduzido nos quadradinhos em 1980 por Marv Wolfman e George Perez, o personagem tornou-se rapidamente num dos vilões mais temidos da DC, tendo enfrentado não só os Jovens Titãs como também o Batman e a Liga da Justiça.

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O Exterminador já foi retratado em várias adaptações, incluindo séries animadas, videojogos e em live-action por Joe Manganiello no filme Liga da Justiça de Zack Snyder. Recentemente, também fez uma aparição na série Titans, onde foi interpretado por Esai Morales.

Aposta em Vilões: Uma Tendência da DC

A DC tem investido cada vez mais em explorar as histórias dos seus vilões, como já ficou claro com o sucesso de Joker(2019), que arrecadou mais de 1 mil milhões de dólares nas bilheteiras e foi aclamado pela crítica, incluindo duas vitórias no Óscares. O próximo grande lançamento de vilão será a série Pinguim, estrelada por Colin Farrell, que já está a gerar expectativas muito positivas.

A aposta em personagens como Bane e Exterminador mostra que a DC continua a explorar o lado sombrio do seu universo, oferecendo aos fãs narrativas complexas e personagens com profundidade psicológica.

O Futuro da DC no Cinema

Com a expansão do Universo Cinematográfico da DC (DCU), o estúdio parece focado em construir histórias que vão além dos heróis tradicionais, com um novo foco nos antagonistas e nas suas histórias pessoais. A equipa criativa por trás deste projeto, incluindo Matthew Orton, é uma aposta promissora, dado o seu historial de sucesso com filmes de ação e super-heróis.

Com estes projetos em andamento, fica claro que a DC está a construir uma narrativa mais densa e diversificada, onde heróis e vilões têm o mesmo espaço para brilhar.

Lady Gaga Revoluciona Promoção de “Joker: Loucura a Dois” com Ação Inédita no Louvre

Lady Gaga tem sido o centro das atenções nas últimas semanas, depois de uma ação promocional única para o filme Joker: Loucura a Dois. A cantora e atriz, que interpreta Harley Quinn na aguardada sequela de Joker (2019), protagonizou um vídeo promocional gravado no icónico Museu do Louvre, em Paris. Este gesto ousado e simbólico está a gerar grande burburinho nas redes sociais e entre os fãs da cantora.

A Mona Lisa com o Sorriso do Joker

No vídeo, Lady Gaga aparece a caminhar pelas galerias do Louvre durante a noite, num ambiente misterioso e sombrio, que reflete perfeitamente o tom do filme. A cantora surge vestida de preto, com um olhar penetrante e enigmático, enquanto percorre o museu deserto. A caminhada termina frente à obra-prima de Leonardo da Vinci, a Mona Lisa, onde Gaga faz um gesto inesperado: desenha um sorriso vermelho no vidro protetor do quadro, um claro tributo à icónica personagem que interpreta, Harley Quinn, e ao Joker de Joaquin Phoenix.

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O Louvre não só colaborou nesta campanha inédita como fez questão de entrar na brincadeira, alterando a sua imagem de perfil nas redes sociais para uma versão da Mona Lisa com o mesmo sorriso vermelho desenhado por Gaga. Esta ação gerou uma enorme repercussão online, com milhões de visualizações e partilhas, colocando ainda mais os holofotes sobre o filme. A campanha é um exemplo perfeito da interseção entre arte e cinema, utilizando um dos museus mais famosos do mundo para amplificar o lançamento do filme.

Lady Gaga como Harley Quinn: Um Papel Transformador

Para Lady GagaJoker: Loucura a Dois marca mais uma viragem na sua carreira, cimentando ainda mais a sua versatilidade como atriz. Conhecida por papéis intensos e emocionantes, como em A Star is Born e Casa Gucci, Gaga agora assume o papel de Harley Quinn, uma das personagens mais complexas e psicologicamente instáveis do universo DC. O filme, realizado por Todd Phillips, promete uma mistura única de drama psicológico e musical, e Gaga terá a oportunidade de mostrar não só o seu talento como atriz, mas também as suas capacidades vocais.

A atriz revelou recentemente uma nova canção chamada The Joker, composta para o filme, que fará parte da banda sonora e será lançada juntamente com o seu novo álbum, Harlequin. A combinação de música e atuação faz de Gaga a escolha ideal para o papel de Harley Quinn, oferecendo uma nova perspetiva sobre a personagem que já foi interpretada por outras grandes atrizes, como Margot Robbie.

Joaquin Phoenix e Lady Gaga: A Dinâmica Explosiva

Enquanto Gaga brilha no seu novo papel, os fãs também aguardam com grande expectativa o regresso de Joaquin Phoenix como Arthur Fleck, o Joker. Phoenix, que venceu o Óscar de Melhor Ator pelo primeiro filme, mostrou-se ansioso por voltar a este personagem perturbado e emocionalmente complexo. A relação entre Joker e Harley Quinn, que será um dos focos centrais da narrativa de Joker: Loucura a Dois, promete ser tão intensa quanto surpreendente.

O público está especialmente curioso para ver como Phoenix e Gaga vão contracenar, considerando a química explosiva que se espera entre Joker e Harley. Este será um dos principais atrativos da sequela, que mistura o caos emocional e psicológico dos dois personagens com momentos musicais inusitados.

Expectativas para Outubro de 2024

Com a estreia marcada para 3 de outubro de 2024Joker: Loucura a Dois já é considerado um dos filmes mais esperados do ano. A combinação de uma narrativa dramática, a inclusão de elementos musicais, e a presença de dois dos maiores talentos de Hollywood, Joaquin Phoenix e Lady Gaga, prometem levar este filme a novos patamares.

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A campanha de marketing do Louvre foi apenas o início de uma jornada que tem tudo para ser tão marcante quanto o próprio filme. Até à estreia, é esperado que Lady Gaga continue a surpreender o público com novas formas de promover o filme e de entrar no universo psicológico e caótico de Harley Quinn.

Ana de Armas Estrela no Spinoff de John Wick: “Ballerina”

A atriz cubana Ana de Armas continua a consolidar a sua posição como uma das estrelas mais procuradas de Hollywood, agora com o papel principal em Ballerina, o primeiro spinoff do universo de John Wick. O filme, cujo trailer foi lançado recentemente, tem estreia marcada para junho de 2025, após um adiamento que mudou a data de lançamento originalmente prevista para 2024.

Uma Assassina em Ascensão

Ballerina decorre entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 e John Wick: Capítulo 4, e introduz a personagem Eve Macarro, uma bailarina que treina nas duras tradições dos Ruska Roma, uma organização criminosa presente no universo de John Wick. Ana de Armas interpreta uma mulher em busca de vingança, que decide usar as suas habilidades de assassina para encontrar os responsáveis pela morte da sua família.

O trailer apresenta uma prévia eletrizante do filme, com Armas a exibir o mesmo carisma e intensidade que lhe valeram elogios em papéis anteriores, como em No Time to Die e Blonde. A coreografia de ação é, como esperado, uma extensão do estilo característico da franquia John Wick, e promete cenas emocionantes de combate.

Um Elenco de Estrelas

Além de Ana de Armas, o filme conta com a presença de Keanu Reeves no papel de John Wick, reforçando a ligação entre o spinoff e a franquia principal. Também no elenco estão Anjelica Huston, que retoma o seu papel como The DirectorGabriel ByrneLance ReddickCatalina Sandino MorenoNorman Reedus e Ian McShane como Winston, proprietário do Continental Hotel.

O realizador Len Wiseman, conhecido pela saga Underworld, está ao leme de Ballerina. A sua experiência em ação e fantasia sombria parece ser um ajuste natural para o universo de John Wick, e Wiseman prometeu “cenas de ação ainda mais ousadas e inovadoras” que as vistas nos filmes anteriores.

Expectativa e Futuro do Universo John Wick

A franquia John Wick tem sido um sucesso global, tornando-se um dos pilares mais valiosos da Lionsgate. A estreia de Ballerina promete expandir ainda mais este universo, introduzindo novas personagens e subtramas que poderão conduzir a outros projetos paralelos. A decisão de adiar a estreia de 2024 para junho de 2025 foi tomada para dar tempo ao realizador Chad Stahelski, supervisor do universo John Wick, de criar mais cenas de ação e expandir o mundo do crime de forma consistente com os filmes anteriores.

Os fãs de Ana de Armas e da saga John Wick esperam ansiosamente por este novo capítulo, que certamente trará um novo fôlego à franquia, continuando a explorar as dinâmicas sombrias e violentas do submundo do crime.

Ballerina

Johnny Depp Apresenta o Filme “Modi” no Festival de San Sebastián

No dia 26 de setembro, o ator e realizador Johnny Depp foi aplaudido de pé ao apresentar o seu mais recente filme, Modi, no prestigiado Festival de San Sebastián. Este é o segundo filme de Depp como realizador, depois de O Bravo(1997), e retrata a vida do pintor e escultor italiano Amedeo Modigliani. A exibição fora de competição foi um dos momentos altos do festival, que manteve a sua tradição de acolher grandes estrelas de cinema.

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Após anos de controvérsia e batalhas legais com a ex-mulher Amber Heard, Depp encontrou no cinema europeu um refúgio e uma nova fase para a sua carreira. Recebido com entusiasmo pelos seus fãs, que o aplaudiram à chegada ao festival, Depp mostrou-se feliz por poder partilhar a sua visão artística com o público de San Sebastián, um local onde sempre se sentiu bem acolhido.

Uma Visão sobre Modigliani

Modi foca-se em três dias intensos na vida de Amedeo Modigliani, vivido por Riccardo Scamarcio, quando o artista tenta escapar da pobreza e perseguições policiais na Paris de 1916. Durante esses três dias, Modigliani tenta desesperadamente vender as suas obras, ao mesmo tempo que convive com figuras icónicas do mundo da arte, como Maurice Utrillo e Chaim Soutine. O filme também explora o seu tumultuoso relacionamento com a poeta inglesa Beatrice Hastings e o papel fundamental que o colecionador de arte Al Pacino desempenha no destino do artista.

Depp descreveu o filme como um “tributo à luta de todos os artistas que, como Modigliani, enfrentaram grandes adversidades antes de serem reconhecidos”. A crítica tem sido mista, mas muitos elogiaram a sensibilidade do realizador ao contar a história de um homem talentoso e atormentado.

O Futuro de Johnny Depp como Realizador

Apesar dos seus anos turbulentos, Depp parece estar a encontrar uma nova direção como cineasta. San Sebastián é um festival que historicamente o apoiou, inclusive durante os seus anos mais controversos. Em 2021, Depp recebeu o Prémio Donostia pelo seu contributo ao cinema, apesar das críticas que acompanhavam a sua luta judicial com Amber Heard.

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A apresentação de Modi marca mais um passo no seu regresso ao cinema europeu, onde o ator e realizador se sente mais livre para explorar projetos pessoais e artísticos, afastados das grandes produções de Hollywood.

Michelle Pfeiffer Juntou-se ao Marido David E. Kelley em “Margo’s Got Money Troubles” Após 31 Anos de Casamento

Após três décadas de casamento e uma longa carreira em Hollywood, Michelle Pfeiffer vai, pela primeira vez, trabalhar com o seu marido, o famoso produtor e argumentista David E. Kelley, numa produção televisiva. A atriz foi confirmada no elenco da nova minissérie da Apple TV+Margo’s Got Money Troubles, juntando-se a um elenco de estrelas que inclui Elle Fanning e Nicole Kidman. A série, que já tem luz verde para uma primeira temporada de oito episódios, promete ser um dos grandes destaques da plataforma de streaming.

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Esta colaboração entre Pfeiffer e Kelley marca um momento significativo na carreira da atriz, conhecida por evitar participar em projetos televisivos do marido. Com exceção de uma breve participação não creditada num episódio de Picket Fences em 1995 e o protagonismo do filme A Magia de Gillian (1996), para o qual Kelley escreveu o argumento, Pfeiffer tem sido uma ausência notável no vasto leque de produções de sucesso do criador de séries como Ally McBealBig Little Lies e The Lincoln Lawyer.

Uma Nova Perspetiva Feminina

Baseada no aclamado livro de Rufi ThorpeMargo’s Got Money Troubles centra-se em Margo, uma jovem mãe que enfrenta problemas financeiros e desafios na sua nova vida de maternidade. Com dificuldades em lidar com a falta de dinheiro e as responsabilidades de ser mãe, Margo decide recorrer a uma solução pouco convencional: criar uma conta no OnlyFans. Esta decisão coloca-a numa posição complexa, onde o choque entre a moralidade e a sobrevivência gera momentos intensos e reflexivos.

Elle Fanning assume o papel de Margo, enquanto Pfeiffer interpretará a mãe da protagonista, numa relação que promete explorar dinâmicas familiares complicadas. Nicole Kidman, que já trabalhou com Kelley em séries como Big Little Lies e Nine Perfect Strangers, será a mediadora entre Margo e o professor universitário que a engravidou.

Michelle Pfeiffer de Regresso ao Pequeno Ecrã

Embora Michelle Pfeiffer seja mais conhecida pelos seus papéis em grandes filmes de Hollywood, como Scarface (1983), As Ligações Perigosas (1988) e Batman Returns (1992), a atriz tem mostrado cada vez mais interesse por projetos televisivos. Recentemente, foi elogiada pela sua interpretação como Betty Ford na série The First Lady (2022). Agora, com Margo’s Got Money Troubles, Pfeiffer promete trazer toda a sua experiência e carisma para um novo papel que combina drama e comédia, ao mesmo tempo que aborda temas atuais como a precariedade financeira e a maternidade.

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Esta colaboração com o marido, David E. Kelley, também desperta a curiosidade dos fãs, que aguardam com expectativa para ver como o casal vai trabalhar em conjunto neste projeto. A série estreia na Apple TV+ em 2024 e promete ser um dos grandes sucessos da plataforma.

Edward Berger Esclarece Rumores sobre “Ocean’s 14” e o seu Envolvimento como Realizador

Os rumores sobre a produção de Ocean’s 14, a aguardada sequela da popular franquia de assaltos, voltaram a ganhar força, com especulações de que o realizador Edward Berger, vencedor do Óscar por Nada de Novo no Front (2022), teria sido abordado para dirigir o novo filme. Contudo, Berger esclareceu recentemente, numa entrevista ao Collider, que as informações são infundadas e que, até ao momento, não há qualquer envolvimento seu no projeto.

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Os boatos sugeriam que George Clooney e Brad Pitt estariam em conversações para retomar os seus papéis icónicos como Danny Ocean e Rusty Ryan, respetivamente, e que Berger teria sido considerado para liderar o projeto. No entanto, o realizador fez questão de desmentir estas alegações, referindo que, apesar de se sentir “honrado” por ser associado a um projeto tão prestigiado, as conversas sobre a sua participação não passaram de meras especulações.

O Futuro de “Ocean’s 14”

Apesar da clarificação de Berger, o futuro de Ocean’s 14 ainda está envolto em mistério. A franquia Ocean’s tem sido uma das mais lucrativas e apreciadas de Hollywood, especialmente com o seu elenco de estrelas e tramas engenhosas. Embora Steven Soderbergh, o realizador dos primeiros filmes, tenha deixado o leme da franquia, há uma crescente expectativa de que Ocean’s 14 possa trazer de volta o charme e a intriga que os fãs adoram.

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Tanto Clooney como Pitt já expressaram interesse em regressar ao universo de Ocean’s, mas o projeto ainda está nas suas fases iniciais. Até ao momento, não há confirmação oficial sobre o elenco ou o realizador, o que mantém os fãs da franquia em suspenso. Mesmo sem Berger ao leme, espera-se que o filme mantenha a sua marca de entretenimento de alta qualidade, misturando humor, ação e reviravoltas.

Remake Feminista de “Emmanuelle” Inaugura Festival de Cinema de San Sebastián

O Festival de Cinema de San Sebastián arrancou em grande estilo com a estreia mundial do remake feminista do clássico erótico francês Emmanuelle, realizado por Audrey Diwan. Conhecida pelo seu trabalho aclamado em L’Événement(2021), vencedor do Leão de Ouro em Veneza, Diwan oferece uma nova perspetiva sobre o famoso romance erótico da franco-tailandesa Emmanuelle Arsan, adaptando-o para o mundo moderno, numa era marcada pelo movimento #MeToo.

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A estreia, que teve lugar na cerimónia de abertura do festival, gerou enorme expectativa, atraindo uma audiência numerosa na primeira sessão do dia. O filme, protagonizado pela atriz francesa Noémie Merlant, traz uma abordagem renovada ao universo de Emmanuelle, explorando o prazer feminino através de uma ótica contemporânea.

Um Novo Olhar sobre o Prazer Feminino

Audrey Diwan explicou que, embora tenha lido o romance original, optou por não ver o clássico cinematográfico de Just Jaeckin de 1974, protagonizado por Sylvia Kristel, para criar uma obra que fosse autêntica à sua própria visão. “Eu vi apenas cerca de 20 minutos do filme original, mas quis manter-me fiel ao meu próprio olhar sobre o tema”, explicou a cineasta numa conferência de imprensa em San Sebastián. Para Diwan, a nova Emmanuelle é uma exploração do prazer e da libertação numa era pós-#MeToo, onde as mulheres estão a redefinir as suas próprias narrativas de sexualidade e poder.

No filme, Noémie Merlant interpreta a protagonista, uma mulher que inicialmente está desconectada do seu próprio corpo e do seu prazer, cumprindo as expectativas da sociedade como uma “máquina” sem sentimentos. Ao longo da narrativa, a personagem inicia uma jornada de autodescoberta, onde procura libertar-se dessas amarras e experimentar uma nova forma de estar em contacto com o seu corpo e com o prazer. “Identifico-me com Emmanuelle”, confessou Merlant, explicando que a personagem reflete muitas das lutas internas que as mulheres enfrentam na tentativa de se libertarem de normas sociais opressivas.

De Banguecoque a Hong Kong: Uma Mudança de Cenário

Enquanto o filme original de 1974 apresentava as aventuras sexuais de Emmanuelle em Banguecoque, o remake de Diwan transporta a protagonista para um cenário diferente: um luxuoso hotel de cinco estrelas em Hong Kong. A cineasta optou por fazer esta mudança de localização para dar um toque mais cosmopolita e contemporâneo à história, destacando também as dinâmicas de poder e o ambiente urbano das grandes metrópoles modernas.

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O filme contém algumas cenas picantes, como na versão original, incluindo uma cena de sexo numa casa de banho de avião, mas Diwan sublinha que o seu foco é menos no choque erótico e mais na transformação interior da personagem. A narrativa do filme concentra-se na emancipação de Emmanuelle e na sua busca por uma identidade sexual que seja verdadeiramente sua, num processo que reflete os tempos atuais de mudança e autodescoberta feminista.

Um Remake Que Divide Opiniões

Tal como a versão original de Emmanuelle, este remake já está a gerar debates e controvérsias. Alguns críticos veem o filme como uma abordagem inovadora ao clássico erótico, que desafia as normas tradicionais do género, enquanto outros argumentam que ainda perpetua certos estereótipos sobre a sexualidade feminina. Contudo, é inegável que a versão de Diwan trouxe Emmanuelle de volta ao centro das discussões culturais, oferecendo uma leitura atualizada sobre a liberdade sexual num mundo pós-#MeToo.

O festival de San Sebastián, que decorre até ao dia 28 de setembro, continua a atrair grandes estrelas e filmes de prestígio. Na noite de estreia, o ator Javier Bardem foi homenageado com o prémio Donostia, uma distinção que celebra a sua longa carreira e contribuições para o cinema. O festival também contará com a presença de figuras como Pamela AndersonLupita Nyong’oMonica BellucciTilda Swinton e Johnny Depp, cujo mais recente filme, Modi, será exibido na secção oficial fora da competição.

“A Paixão de Cristo: Ressurreição” de Mel Gibson Inicia Filmagens em 2025 com Jim Caviezel

Quase duas décadas após o lançamento do controverso sucesso de bilheteiras A Paixão de Cristo (2004), Mel Gibson está pronto para começar a rodar a aguardada sequela. “A Paixão de Cristo: Ressurreição”, com Jim Caviezel a regressar no papel de Jesus Cristo, tem o início das filmagens marcado para o início de 2025. O realizador já está a escolher os locais de rodagem na ilha de Malta, como parte de uma viagem de cinco dias com a sua equipa de produção.

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A primeira notícia oficial sobre a sequela surgiu em 2016, mas o desenvolvimento do filme foi mais lento do que o previsto. Um dos principais desafios foi encontrar uma abordagem narrativa adequada para a continuação, com Gibson a revelar que o argumento passou por várias revisões e mais de seis rascunhos antes de chegar à versão final. Gibson trabalha em parceria com o argumentista Randall Wallace, conhecido pelo seu trabalho em Braveheart: O Desafio do Guerreiro (1995), que lhe valeu uma nomeação ao Óscar.

Gibson explicou em entrevistas que a nova história não será linear, mas sim uma narrativa mais complexa, que explora a ressurreição de Jesus a partir de múltiplas perspetivas, tanto no passado quanto no futuro, com elementos que podem aproximar o filme de uma abordagem quase ficção científica. “É um grande conceito, uma história difícil de contar, e levou-me tempo a concentrar-me e a encontrar uma forma de a contar corretamente”, afirmou o realizador em 2022.

A Expectativa para “A Paixão de Cristo: Ressurreição”

A expectativa para a sequela é elevada, dado o sucesso do primeiro filme, que arrecadou mais de 600 milhões de dólares em todo o mundo. Apesar de ter sido um sucesso de bilheteira, A Paixão de Cristo também foi alvo de críticas por parte de alguns setores, que acusaram o filme de reforçar estereótipos antissemitas. Independentemente das controvérsias, o impacto cultural da obra foi inegável, abrindo caminho para um número crescente de filmes e séries que exploram temas religiosos.

Wallace comentou em 2016 que a comunidade evangélica considera A Paixão de Cristo “o maior filme de Hollywood de sempre” e manifestou confiança de que a sequela será ainda maior em termos de alcance e impacto. A Paixão de Cristo: Ressurreição promete ser uma continuação ambiciosa e desafiante, explorando a ressurreição de Cristo de uma forma que Gibson descreveu como “metafísica”.

Um Elenco Familiar e Novas Perspetivas

Jim Caviezel, que interpretou Jesus no filme original, volta a assumir o papel principal, numa colaboração com Mel Gibson que já deixou uma marca significativa no cinema religioso. Além disso, o envolvimento de Randall Wallace, cuja especialização em temas religiosos remonta aos seus estudos na Universidade de Duke, adiciona uma camada extra de profundidade ao argumento.

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As filmagens deverão começar logo após Gibson finalizar a promoção do seu próximo projeto, Flight Risk, um thriller com Mark WahlbergMichelle Dockery e Topher Grace, com estreia prevista para janeiro de 2024.

Um Projeto Envolto em Controvérsia

Tal como o seu antecessor, A Paixão de Cristo: Ressurreição não estará isento de controvérsias. As expectativas são altas, mas com uma carreira marcada por sucessos e controvérsias, Gibson parece preparado para enfrentar qualquer resistência que a nova obra possa gerar. O realizador já é conhecido por desafiar convenções cinematográficas, e com uma história tão delicada e espiritual como a ressurreição de Jesus, espera-se que a sua visão cinematográfica provoque novamente fortes reações.

Os fãs de cinema religioso e de histórias épicas podem esperar um filme que, à semelhança do original, abordará temas de fé e transcendência com a intensidade e o drama que caracterizam o estilo de Gibson.

Cinema Português em Destaque no Festival ANIMASYROS com João Gonzalez e Regina Pessoa

O cinema de animação português vai estar em grande destaque no festival grego ANIMASYROS, que decorre de 23 a 29 de setembro na ilha de Siro, nas Cíclades. Com cerca de uma dezena de filmes portugueses na programação, um tributo à realizadora Regina Pessoa e a participação de João Gonzalez como membro do júri, o festival promete uma presença marcante de Portugal no panorama internacional da animação.

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Tributo a Regina Pessoa e a Presença de João Gonzalez

O festival ANIMASYROS, conhecido por ser o maior festival internacional de cinema de animação na Grécia, vai prestar uma homenagem à realizadora portuguesa Regina Pessoa, uma das mais reconhecidas no mundo da animação. A sua carreira será celebrada com a exibição de três das suas obras mais emblemáticas: Kali, o Pequeno Vampiro (2012), História Trágica com Final Feliz (2005) e Tio Tomás, A Contabilidade dos Dias (2019). Além da retrospetiva dos seus filmes, Regina Pessoa estará presente para uma masterclasse, onde partilhará o seu processo criativo e a sua abordagem única à animação.

Por outro lado, João Gonzalez, realizador do aclamado Ice Merchants, vai integrar um dos júris do festival, reconhecendo o seu crescente prestígio no mundo da animação internacional. Gonzalez, cuja curta-metragem foi o primeiro filme português nomeado para os Óscares, é uma das figuras em ascensão no cinema de animação e traz consigo a experiência de quem tem vindo a conquistar público e crítica com o seu trabalho.

A Competição e os Filmes Portugueses em Destaque

Na competição internacional de curtas-metragens, Portugal será representado por Percebes, de Laura Gonçalves e Alexandra Ramires, que já arrecadou o prémio de Melhor Curta-Metragem no prestigiado Festival de Annecy. Outro filme em competição é A Rapariga de Olhos Grandes e o Rapaz de Pernas Compridas, de Maria Hespanhol, reforçando a diversidade de estilos e narrativas que o cinema de animação português tem para oferecer.

A secção competitiva dedicada ao público infantil também contará com a presença de uma obra nacional: A Menina com os Olhos Ocupados, de André Carrilho, uma animação que promete cativar os mais jovens. Já na Animapride, uma secção dedicada à diversidade e inclusão, estará Cherry, Passion Fruit, de Renato José Duque.

O filme T-Zero, de Vicente Niro, será exibido tanto no programa Panorama como na competição dedicada a obras que abordam valores europeus, demonstrando a relevância temática e estética deste trabalho. Por fim, o filme coletivo Reclaiming the Colour, criado com crianças de uma escola básica de Ovar, também será apresentado no festival, num exemplo de como a animação pode servir de ferramenta pedagógica e criativa.

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Premiação Europeia e Nomeações Portuguesas

Durante o festival, no dia 23 de setembro, será feita a entrega dos prémios europeus de animação Emile, que regressam após uma pausa de vários anos. Entre os nomeados para estes prestigiados prémios está Ice Merchants, de João Gonzalez, que concorre nas categorias de Melhores Fundos e Personagens em Curta-Metragem, Melhor Animação em Curta-Metragem e Melhor dos Melhores em Curta-Metragem.

Também estão nomeadas duas longas-metragens portuguesas: Nayola, de José Miguel Ribeiro, e Os Demónios do Meu Avô, de Nuno Beato. Estas obras competem em todas as categorias dedicadas às longas-metragens, incluindo Melhor Argumento, Melhor Banda Sonora, Melhores Fundos e Design de Personagens, Melhor Animação e Melhor das Melhores. Estas nomeações sublinham a crescente relevância do cinema de animação português no panorama europeu.

A Importância do ANIMASYROS e a Visibilidade Internacional do Cinema Português

O ANIMASYROS, que este ano apresenta mais de 260 filmes de todo o mundo, tem-se afirmado como um palco privilegiado para a animação a nível internacional. A presença de uma significativa delegação de cineastas e filmes portugueses é um reflexo da qualidade e inovação que o país tem vindo a demonstrar nesta área.

Para os amantes de cinema, este é mais um marco importante para a animação portuguesa, que continua a ganhar destaque nos maiores palcos internacionais, consolidando o seu lugar entre as cinematografias mais criativas da Europa.

Depois de Elvis Presley, Baz Luhrmann vai fazer filme sobre Joana d’Arc

Após o sucesso do seu filme Elvis em 2022, o icónico realizador Baz Luhrmann está pronto para mergulhar na Idade Média com o seu próximo projeto cinematográfico, focado numa das figuras mais emblemáticas da história francesa: Joana d’Arc. Conhecido pelo seu estilo visual exuberante e repleto de cor, Luhrmann parece estar a preparar-se para um desafio diferente ao explorar o obscurantismo e o rigor histórico da vida desta jovem heroína, que marcou a Guerra dos Cem Anos. A Warner Bros confirmou a notícia ao Deadline, adiantando que o realizador, que completou 62 anos esta terça-feira, já está “mergulhado no seu processo criativo” para dar vida a este novo projeto.

De Elvis à Heroína da França Medieval

Baz Luhrmann, aclamado por filmes como Romeu + Julieta (1996) e Moulin Rouge! (2001), decidiu agora abandonar o glamour e a energia vibrante dos anos 1950 para focar-se numa personagem histórica que representa bravura, fé e sacrifício. Joana d’Arc, nascida em 1412 numa pequena aldeia francesa, foi uma jovem camponesa que, alegando ter sido guiada por vozes divinas, liderou o exército francês contra os ingleses na Guerra dos Cem Anos. Eventualmente capturada, foi julgada por heresia e queimada na fogueira aos 19 anos, sendo mais tarde canonizada pela Igreja Católica.

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Este é um salto significativo na filmografia de Luhrmann, que, apesar de nunca ter abordado um tema tão sombrio, é conhecido por transformar qualquer narrativa com o seu estilo visual vibrante e emocional. Em Elvis, a sua abordagem enérgica à vida do rei do rock’n’roll conquistou tanto o público quanto a crítica, valendo ao filme oito nomeações aos Óscares e tornando Austin Butler numa estrela global. O desafio agora será transpor essa mesma intensidade e emoção para a trágica e mística história de Joana d’Arc.

Casting e a Grande Jornada de Joana d’Arc

O processo de casting para encontrar a atriz que interpretará Joana d’Arc já começou, com a produção à procura de uma jovem capaz de dar vida à complexidade desta figura histórica. Descrito como “a grande história da passagem da adolescência à idade adulta, ambientada na Guerra dos Cem Anos”, o filme promete não apenas ser um épico histórico, mas também uma narrativa profunda sobre crescimento pessoal e convicção.

Joana d’Arc já inspirou inúmeras adaptações cinematográficas, desde o clássico de 1948 com Ingrid Bergman, dirigido por Victor Fleming, até à interpretação de Milla Jovovich no filme de Luc Besson em 1999. No entanto, a visão de Luhrmann, conhecida pela sua teatralidade e intensidade visual, promete trazer algo novo a esta história tantas vezes contada. O realizador australiano é famoso por criar mundos visuais deslumbrantes e emocionantes, e será interessante ver como aplicará o seu estilo único a uma época marcada pela dureza e pelo realismo.

A Profundidade de uma Nova Abordagem Cinematográfica

Ao explorar a vida de Joana d’Arc, Baz Luhrmann enfrentará a tarefa de representar uma figura histórica que é, ao mesmo tempo, uma mártir religiosa, uma líder militar e uma jovem com dúvidas e medos. Este será, sem dúvida, um filme onde o peso emocional e as crenças de Joana terão de ser retratados com grande sensibilidade. A transformação desta camponesa simples numa heroína e santa imortal será o foco central, com Luhrmann a apresentar a jornada interior e exterior de uma das mulheres mais icónicas da história mundial.

O realizador não quis prestar declarações sobre o projeto, mas os fãs e críticos já estão entusiasmados para ver como Luhrmann irá transformar a vida desta personagem complexa numa experiência cinematográfica vibrante e emocional.

Legado Cinematográfico de Joana d’Arc

Ao longo dos anos, Joana d’Arc foi protagonista de várias adaptações cinematográficas notáveis. Desde a clássica interpretação de Ingrid Bergman em 1948, à versão moderna de Luc Besson em 1999 com Milla Jovovich, a história desta jovem guerreira continua a inspirar gerações de cineastas. Agora, com Luhrmann ao leme, o público pode esperar uma versão de Joana d’Arc que certamente desafiará as expectativas, equilibrando o peso histórico com a visão criativa e envolvente do realizador.

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O Impacto de Jeremy Allen White na Nova Biopic de Bruce Springsteen

Jeremy Allen White, conhecido pela sua interpretação em O Urso (The Bear), está a preparar-se para um dos maiores desafios da sua carreira: interpretar Bruce Springsteen numa biopic sobre o lendário cantor. O filme, intitulado Deliver Me from Nowhere, será baseado no livro homónimo de Warren Zanes, que explora a criação do icónico álbum Nebraska, lançado por Springsteen em 1982.

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Durante uma recente conferência de imprensa nos Emmy Awards, onde ganhou o prémio de Melhor Ator Principal numa Série de Comédia, Jeremy Allen White revelou alguns detalhes sobre este novo projeto. “Estou muito entusiasmado para começar”, disse o ator, que também destacou o apoio que tem recebido de Bruce Springsteen e do seu manager, Jon Landau. White mencionou que Springsteen tem sido “muito prestável”, oferecendo-lhe conselhos valiosos sobre como abordar a complexa personagem do famoso músico.

Este filme promete explorar uma fase crucial da carreira de Springsteen, onde ele se afastou das grandes produções para criar um álbum mais introspectivo e cru. O álbum Nebraska é amplamente considerado uma obra-prima pela sua simplicidade e profundidade emocional, o que tornará este projeto particularmente exigente para White, que terá de captar não só a figura pública de Springsteen, mas também a sua vulnerabilidade criativa.

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A rodagem do filme deverá começar em breve, e os fãs de Springsteen estão ansiosos para ver como Jeremy Allen White trará à vida uma das figuras mais influentes da história da música americana.

James Cameron Quer Adaptar “Fantasmas de Hiroshima” ao Cinema

James Cameron, o visionário realizador responsável por alguns dos maiores sucessos da história do cinema, está a preparar-se para um novo desafio cinematográfico. O cineasta comprou os direitos do próximo livro de Charles Pellegrino, Ghosts of Hiroshima (Fantasmas de Hiroshima), e planeia transformá-lo num grande filme, unindo esta obra ao livro anterior do autor, O Último Trem de Hiroshima (2015). Esta será a primeira produção fora da franquia Avatardesde Titanic.

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O filme será uma narrativa épica baseada em factos reais, que segue a história de um homem japonês que sobreviveu ao bombardeamento atómico de Hiroshima e, pouco depois, à segunda explosão nuclear em Nagasaki. Cameron, conhecido por abordar temas de guerra e destruição, já havia manifestado interesse em tratar da questão das armas nucleares desde filmes como O Exterminador do Futuro. No entanto, desta vez, o foco estará na experiência humana e nas consequências devastadoras dos eventos históricos.

Em declarações recentes, Cameron revelou que o projeto é, para ele, pessoal. O realizador conheceu Tsutomu Yamaguchi, o único sobrevivente documentado de ambos os bombardeamentos, pouco antes da sua morte. Esse encontro, segundo o cineasta, foi uma passagem simbólica do testemunho de Yamaguchi, algo que Cameron sente como uma responsabilidade de contar ao mundo. O filme Last Train From Hiroshima promete ser uma obra profunda e angustiante, que visa relembrar o horror da guerra e as histórias de resiliência dos sobreviventes.

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A produção deste filme só deverá iniciar após a conclusão das gravações dos próximos capítulos de Avatar. O terceiro filme está previsto para 2025, enquanto o quarto chegará às salas de cinema em 2029. Cameron assegurou que o seu compromisso com Last Train From Hiroshima não será adiado por muito mais tempo, afirmando que é um projeto ao qual está “ligado emocionalmente”.

“Grand Tour”, de Miguel Gomes, Representa Portugal na Corrida aos Óscares

O filme Grand Tour, de Miguel Gomes, foi oficialmente escolhido como o candidato de Portugal para uma nomeação ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2025. Esta revelação foi feita pela Academia Portuguesa de Cinema, que destacou o longa-metragem entre cinco finalistas, todos eles exemplares notáveis da cinematografia portuguesa contemporânea. A obra chega às salas de cinema portuguesas no dia 19 de setembro, depois de ter conquistado o prémio de Melhor Realização no prestigiado Festival de Cinema de Cannes, em maio deste ano. Este prémio marcou um feito inédito para o cinema nacional, afirmando ainda mais o talento de Miguel Gomes a nível internacional.

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Entre as obras finalistas escolhidas pela Academia Portuguesa de Cinema, além de Grand Tour, encontravam-se A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, Manga d’Terra, de Basil da Cunha, O Teu Rosto Será o Último, de Luís Filipe Rocha, e O Vento Assobiando nas Gruas, de Jeanne Waltz. No entanto, foi a visão singular de Miguel Gomes e a sua abordagem inovadora ao cinema que captaram a atenção dos membros da Academia.

A história de Grand Tour desenrola-se no início do século XX, acompanhando Edward, interpretado por Gonçalo Waddington, um funcionário público britânico que foge da sua noiva, Molly (Crista Alfaiate), no dia da chegada desta para o casamento. Edward embarca numa viagem solitária pela Ásia, numa tentativa de escapar não só ao matrimónio, mas também aos dilemas existenciais que o atormentam. Molly, por sua vez, decide persegui-lo, determinada a cumprir o seu destino conjugal, enquanto atravessa o continente asiático. O filme, assim, explora temas como a fuga, o medo do compromisso e a busca pela identidade, tudo num cenário que combina exotismo e introspeção.

Este longa-metragem foi produzido pela produtora portuguesa Uma Pedra no Sapato, em coprodução com países como Itália, França, Alemanha, China e Japão. A produção foi feita em duas fases distintas: a primeira envolveu uma equipa reduzida que acompanhou o realizador em várias localizações do Oriente; a segunda, mais tradicional, teve lugar em estúdios em Roma e Lisboa, onde se realizaram as filmagens com os atores principais.

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A 97.ª edição dos Óscares, marcada para 2 de março de 2025, será um momento crucial para o cinema português. As nomeações serão reveladas a 17 de janeiro, e Portugal, desde 1980, tem submetido candidatos à categoria de Melhor Filme Internacional. Apesar de nunca ter conseguido uma nomeação nesta categoria, a expectativa cresce em torno de Grand Tour, um filme que já provou o seu valor nos palcos internacionais.

É importante sublinhar que este é o segundo filme de Miguel Gomes a ser escolhido pela Academia Portuguesa de Cinema. Em 2016, a academia submeteu o tríptico As Mil e Uma Noites, também realizado por Gomes, à consideração para os Óscares. Contudo, tal como em anos anteriores, a obra não foi selecionada entre os nomeados. Para além deste processo de seleção da Academia, o cinema português pode ainda ser considerado noutras categorias dos Óscares, dependendo de critérios como a premiação em festivais internacionais de prestígio.

A nível internacional, outros países também já começaram a revelar os seus candidatos à corrida pelo Óscar de Melhor Filme Internacional. A Alemanha escolheu Les Graines du Figuier Sauvage, do realizador iraniano Mohammad Rasoulof, uma coprodução franco-alemã premiada em Cannes. A Letónia, por sua vez, aposta em Flow, uma obra de animação sem diálogos realizada por Gints Zilbalodis, que foi galardoada no Festival de Annecy. Já a Palestina submeteu From Ground Zero, um projeto que junta 22 curtas-metragens de novos realizadores oriundos de Gaza.

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Com uma forte tradição de cinema de autor e obras que frequentemente desafiam convenções, Portugal continua a procurar o seu lugar entre os nomeados para os Óscares. Grand Tour poderá ser a chave que finalmente abre as portas de Hollywood ao cinema português, mas até ao anúncio das nomeações, resta apenas aguardar e torcer para que a visão única de Miguel Gomes seja reconhecida pela Academia de Hollywood.

Vencedores do Festival de Veneza 2024: Uma Celebração da Diversidade Cinematográfica

A 81.ª edição do Festival de Cinema de Veneza celebrou a diversidade de temas e estilos cinematográficos, com produções de várias partes do mundo a serem distinguidas com os prémios mais importantes. Além da vitória de The Room Next Door, de Pedro Almodóvar, o festival premiou uma série de filmes que abordaram questões políticas, sociais e culturais de grande relevância.

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O Leão de Prata, o Grande Prémio do Júri, foi para Vermiglio, da italiana Maura Delpero, uma obra que se desenrola no final da Segunda Guerra Mundial, contando a história de um desertor que chega a uma pequena cidade italiana. O filme foi elogiado pela sua abordagem sensível aos temas da guerra e da reconstrução.

O prémio de Melhor Realizador foi atribuído a Brady Corbet, pelo seu filme épico The Brutalist, que segue a vida de László Tóth, um sobrevivente do Holocausto, ao longo de três décadas. A obra, com uma duração de três horas e meia, destacou-se pela sua ambição cinematográfica e pela poderosa atuação de Adrien Brody.

No campo das interpretações, Nicole Kidman foi premiada como Melhor Atriz pelo seu papel em Babygirl, enquanto Vincent Lindon recebeu o prémio de Melhor Ator por Jouer avec le Feu. Ambos os atores emocionaram o público com os seus discursos, destacando a importância das suas personagens em retratar realidades complexas.

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A dupla brasileira Murilo Hauser e Heitor Lorega também subiu ao palco para receber o prémio de Melhor Argumento pelo filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que aborda o desaparecimento de Rubens Paiva durante a ditadura militar no Brasil. Este reconhecimento destacou a presença forte do cinema brasileiro no cenário internacional.

“Jouer avec le feu” Aborda Extremismo Juvenil no Festival de Veneza 2024

No prestigiado Festival de Cinema de Veneza de 2024, um dos filmes mais discutidos da competição é *Jouer avec le feu*, dirigido pelas irmãs francesas Delphine e Muriel Coulin. Esta obra, uma adaptação do aclamado romance *Ce qu’il faut de nuit* de Laurent Petitmangin, aborda temas profundamente atuais e relevantes, como a crise social e o apelo do extremismo entre os jovens.

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A história centra-se em Pierre, um ferroviário viúvo interpretado por Vincent Lindon, um dos mais respeitados atores franceses. Pierre está a criar sozinho os seus dois filhos, Louis e Fus. O filme explora a dinâmica familiar com uma intensidade emocional crescente à medida que o mais velho dos filhos, Fus, começa a envolver-se com grupos de extrema-direita. Este envolvimento causa um profundo rutura com o pai, que assiste impotente à transformação do filho, vendo-se incapaz de travar a sua descida para o radicalismo.

A dupla de realizadoras, que já havia conquistado reconhecimento com o filme *17 Girls* (2011), traz aqui uma história que reflete a crescente alienação da juventude face às instituições políticas e sociais. O personagem Louis, por outro lado, segue o caminho tradicional, frequentando a Universidade La Sorbonne, em Paris. Este contraste entre os dois irmãos sublinha as diferentes respostas dos jovens à crise social que, embora ambientada em França, ecoa em muitas outras partes do mundo.

O filme apresenta uma abordagem crua e realista das consequências do populismo de direita, capturando de forma incisiva o impacto que tem nas relações familiares e nas comunidades mais vulneráveis. Lindon, acompanhado por Stefan Crepon (que interpreta Louis) e Benjamin Voisin (Fus), oferece uma interpretação poderosa que retrata a desorientação de um pai dedicado e a dor de perder um filho para uma ideologia perigosa.

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*Jouer avec le feu* posiciona-se como um dos principais candidatos aos prémios de Veneza, sendo amplamente elogiado pela sua relevância social, pela sua narrativa comovente e pelas brilhantes atuações. O filme não só levanta questões importantes sobre a juventude e o extremismo, mas também faz uma análise penetrante sobre o fracasso das instituições políticas em fornecer perspetivas de futuro às novas gerações.