Spider-Man 4 promete corrigir o maior erro do MCU — palavra de Tom Holland

O Homem-Aranha está de volta… e com ele, talvez, o sopro de ar fresco que o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) tanto precisa. Spider-Man: Brand New Day, o aguardado quarto filme a solo de Peter Parker no MCU, protagonizado por Tom Holland, está actualmente em pré-produção e promete ser mais do que apenas mais uma aventura do super-herói: segundo o próprio actor, será uma tentativa de resgatar o espírito perdido da Marvel — e corrigir um erro que muitos fãs há muito apontam como um dos maiores problemas da franquia.

ver também: MOTELX 2025 — 19.ª Edição Regressa em Setembro com Horror de Excelência

Numa entrevista recente ao Flip Your Wig, Tom Holland revelou que esta nova entrada no universo do Aranha será marcada por uma mudança radical no estilo de produção. “Vamos mesmo mergulhar nesse cinema à moda antiga e filmar em localizações reais”, afirmou o actor britânico. A referência não é apenas estética: é uma crítica clara à excessiva dependência do CGI e de cenários digitais que têm dominado os filmes da Marvel nos últimos anos. Como exemplo, Holland aponta uma grande sequência de acção que será filmada nas ruas de Glasgow — longe dos estúdios fechados e dos fundos verdes.

“O que estamos a fazer vai parecer um sopro de ar fresco… os fãs vão ficar nas nuvens com o que estamos a preparar”, disse Holland, com entusiasmo evidente.

A crítica ao estado actual do MCU é partilhada por muitos fãs e analistas: com a Fase 5 a revelar-se caótica e inconsistente — marcada por títulos como Quantumania, Secret Invasion e uma recepção morna a The Marvels —, a ideia de regressar a métodos mais práticos e tangíveis de fazer cinema parece um movimento consciente para recuperar o terreno perdido. Se Spider-Man: No Way Home (2021) foi um sucesso nostálgico que soube homenagear o passado, Brand New Day poderá ser a fundação de um futuro mais sólido.

Ainda sem muitos detalhes confirmados, sabe-se que o novo filme terá estreia marcada para 31 de Julho de 2026 e contará também com Sadie Sink (Stranger Things) num papel ainda por revelar. O título, Brand New Day, remete a uma conhecida fase dos comics do Homem-Aranha, marcada por reinícios narrativos e decisões controversas, o que poderá indicar uma abordagem mais madura e introspectiva à personagem de Peter Parker após os eventos de No Way Home.

Mais do que efeitos especiais, o que o MCU parece agora precisar é de visão artística, foco narrativo e… humanidade. A Marvel habituou-nos a heróis que voam, viajam no tempo e enfrentam ameaças cósmicas — mas foi sempre no coração e nas lutas pessoais dos seus protagonistas que residiu a sua força. Um regresso ao essencial pode, afinal, ser o maior super-poder desta nova fase.

ver também: Avanca 2025: Festival Lança Prémio para Filmes com Inteligência Artificial e Dá Palco ao Cinema Marroquino

Se Tom Holland conseguir cumprir o que promete, Spider-Man 4 poderá não apenas ser um novo capítulo na saga do Aranha — mas o filme que deu à Marvel uma nova alma.

Almas Marcadas: o novo romance juvenil que promete deixar cicatrizes no coração do público

Preparem-se para uma história onde o amor, a dor e os segredos se entrelaçam sob a pele – literalmente. Almas Marcadas estreia a 24 de Julho nas salas de cinema portuguesas, com a promessa de emocionar uma nova geração de fãs de romances intensos, na mesma linha de sucessos como After e O Diário da Nossa Paixão. E não é coincidência: o filme junta a equipa de produção de After ao realizador Nick Cassavetes, responsável por um dos romances cinematográficos mais emblemáticos do século XXI.

ver também: MOTELX 2025 — 19.ª Edição Regressa em Setembro com Horror de Excelência

Inspirado na série de bestsellers Marked Men, da autora Jay Crownover, Almas Marcadas traz à tela a história de Rule e Shaw – dois jovens que carregam nas costas mais do que os seus apelidos ou os seus futuros académicos: carregam cicatrizes. Ele é um tatuador rebelde, marcado por um passado turbulento e pela morte do irmão gémeo. Ela, uma estudante de medicina com um percurso aparentemente perfeito, guarda em silêncio um amor antigo e impossível. Até ao momento em que uma noite sem defesas os obriga a confrontar sentimentos há muito reprimidos.

Protagonizado por Chase Stokes (Outer Banks) e Sydney Taylor, o filme mergulha num universo onde o amor é tanto libertação como tormento. A narrativa desenrola-se entre sessões de tatuagem carregadas de simbolismo, confrontos familiares, traumas por resolver e a constante pressão de um mundo que impõe rótulos. Tudo isto num crescendo emocional que vai do silêncio da perda ao grito da paixão.

Cassavetes, que sabe como poucos navegar os mares da emoção cinematográfica, guia-nos por uma história de lealdade, crescimento e redenção, onde cada tatuagem é uma memória e cada olhar, uma promessa por cumprir. É um filme feito de pele e alma, para adolescentes e jovens adultos que procuram mais do que o cliché do amor impossível – procuram personagens que erram, caem, sofrem e, ainda assim, amam com uma intensidade desarmante.

Não se trata apenas de um drama romântico: Almas Marcadas é um retrato sensível e provocador sobre o que significa encontrar o nosso lugar num mundo que, tantas vezes, insiste em dizer-nos que não pertencemos. Um lugar onde o passado não é apenas lembrado, mas desenhado a tinta permanente.

Com distribuição da NOS Audiovisuais, Almas Marcadas chega aos cinemas no final de Julho para marcar o Verão com lágrimas, suspiros e uma banda sonora à altura da intensidade emocional da trama.

ver também: Avanca 2025: Festival Lança Prémio para Filmes com Inteligência Artificial e Dá Palco ao Cinema Marroquino

Se está à procura de um romance onde os corações batem mais forte do que os estigmas, esta pode bem ser a sua próxima história favorita no grande ecrã.


Estreia em Portugal: 24 de Julho
Realizador: Nick Cassavetes
Protagonistas: Chase Stokes, Sydney Taylor
Género: Romance, Drama
Distribuição: NOS Audiovisuais

MOTELX 2025 — 19.ª Edição Regressa em Setembro com Horror de Excelência

De 9 a 15 de setembro, o emblemático Cinema São Jorge volta a transformar-se na “casa do horror” para receber a 19.ª edição do MOTELX – Lisbon International Horror Film Festival, o mais importante festival de terror em Portugal

🎥 Novidades e Estrutura do Festival

O festival mantém a sua estrutura diversificada, com secções como Feature Films, Short Films, Doc Horror, Lost Room, Room Service (filmes de longa-metragem), Big Bad Wolf (para o público mais novo), Retrospectives e sessões especiais por temática. Em 2025, o programa será enriquecido por:

  • Lost Room Film Laboratory: mais um workshop em parceria com a NOVA FCSH, onde realizadores produzem um curta de terror em apenas três dias.
  • Labirinto de sessões “Short Films at Lunch”, com curtas nacionais e internacionais antes de algumas antestreias motelx.org.
  • Eventos paralelos: masterclasses, festas temáticas, concertos, quizzes e exposições no MOTELX Lounge, espaço social animado com DJ sets

🏆 Prémios de Destaque

O prestígio do festival reflete-se nos seus prémios de maior destaque:

  • MOTELX Award – Melhor Curta de Terror Portuguesa: prémio de 5 000 € para a melhor curta nacional
  • Méliès d’Argent – Melhor Filme Europeu: longas-metragens europeias inseridas no circuito oficial da Méliès International Festivals Federation
  • Méliès d’Argent – Melhor Curta Europeia: competição dedicada às curtas europeias.
  • Big Bad Wolf Award: galardão para o melhor filme de jovens ou dedicado ao público juvenil.
  • Audience Award: prémio público atribuído à melhor longa-metragem da secção Room Service

🎬 Seleção Confirmada

A primeira vaga de confirmação inclui títulos já esperados pelo público:

  • Bury Your Dead, do brasileiro Marco Dutra — inserido na secção Room Service
  • Pig that Survived Foot-and-Mouth Disease, por Hur Bum-Wook (Coreia do Sul) — também em Room Service
  • The Ice Tower, de Lucille Hadzihallovic (França/Alemanha/Itália) — nomeado ao Méliès d’Argent

🤝 Voluntariado e Comunitarismo

O festival continua aberto ao envolvimento da comunidade com um programa de voluntariado em colaboração com Projeto Marginal, oferecendo aos participantes entrada em masterclasses, sessões e presença ativa no festival

🌍 Reconhecimento Internacional

O MOTELX conquistou um lugar sólido no circuito mundial de festivais de terror, sendo membro da Méliès International Festivals Federation desde 2011 e da rede Europe For Festivals, Festivals For Europe (EFFE) desde 2015, além de ter sido distinguido pela FIAPF em 2017. Foi ainda eleito como um dos “Top 20 Festival de Género do Mundo” pela Dread Central.

📈 Público e Impacto

A edição de 2024 contou com cerca de 19 500 espectadores em sete dias de programação regular, complementados por três dias de Warm-Up com sessões ao ar livre, concertos e festas — tornando-se um dos eventos mais dinâmicos de Lisboa.

🎟️ Como Participar

As entradas estarão em breve disponíveis no site oficial, com bilhetes para filmes, pass festivaleiro, sessões especiais e workshops. As submissões de filmes encerraram a 31 de maio, com acesso via FilmFreeway .

O Clube de Cinema recomenda vivamente aos apreciadores de cinema de género que não percam este ponto de encontro com o terror, o horror subterrâneo e a vanguarda cinematográfica. Do Cinema São Jorge aos espaços urbanos de Lisboa, o MOTELX 2025 promete uma intensíssima celebração da cultura cinematográfica, onde as sombras da noite ganham vida em ecrã grande.

Avanca 2025: Festival Lança Prémio para Filmes com Inteligência Artificial e Dá Palco ao Cinema Marroquino

A 29.ª edição do Festival de Cinema de Avanca, que decorre de 18 a 27 de Julho, chega com novidades ousadas e um olhar atento às transformações mais profundas do audiovisual contemporâneo. Entre as principais surpresas deste ano, destaca-se a criação de um novo prémio específico para obras produzidas com recurso a Inteligência Artificial e o convite oficial a Marrocos como país em foco na conferência académica que acompanha o certame.

ver também: Portugal Brilha na Bulgária: “O Diabo do Entrudo” de Diogo Varela Silva Distinguido com Menção Honrosa

Apresentado esta segunda-feira em Estarreja, o Festival reafirma-se como um espaço de encontro multicultural, reflexão académica e exibição cinematográfica plural. Com 4017 filmes inscritos provenientes de geografias tão diversas como Brasil, Irão ou Montenegro, a tarefa do júri, segundo António Costa Valente — responsável pelo Cine Clube de Avanca e um dos principais organizadores —, “foi especialmente difícil este ano, dada a qualidade e diversidade das propostas recebidas”.

Inteligência Artificial Entra em Competição

Uma das iniciativas mais emblemáticas desta edição é o Prémio CIAC, criado em colaboração com o Centro de Investigação em Artes e Comunicação, que junta investigadores de várias universidades e politécnicos. Este prémio destina-se exclusivamente a obras cinematográficas produzidas com tecnologias de Inteligência Artificial, respondendo a um debate que há dois anos parecia prematuro, mas que hoje já é incontornável.

“Na altura perguntava-se se a IA teria espaço real na produção cinematográfica. Hoje já é uma realidade bem concreta, e este prémio é a nossa forma de reconhecer isso”, afirmou Costa Valente.

Marrocos como País Convidado

Este ano, Marrocos assume-se como país convidado da componente académica do festival. A Universidade de Tetuão, que lidera a investigação em cinema no país magrebino, estará representada por investigadores e professores que participarão nas sessões de debate e partilha de conhecimento. O objectivo é claro: estreitar laços e abrir espaço à partilha de experiências entre o mundo lusófono e o universo francófono do Norte de África.

De Vasco da Gama ao Cinema Infantil

A programação é, como sempre, vasta e eclética. Um dos destaques é a estreia mundial de “Vasco da Gama, o Mar Infinito”, realizado por Cláudio Jordão, que evoca os 500 anos da célebre viagem do navegador português. Haverá ainda 11 estreias de produções regionais, entre ficção, documentário, animação e filme experimental — uma aposta clara no talento local e na valorização do território.

Também a vertente pedagógica e a formação de públicos não foram esquecidas. No dia 25 de Julho, o Cineteatro de Estarreja acolhe a exibição de curtas de animação para crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo, numa iniciativa que visa criar hábitos culturais desde a infância.

Celebração e Memória

O arranque oficial do Festival será já nesta sexta-feira, com uma homenagem especial aos 80 anos do Cine Clube do Porto. Estão previstas uma videoinstalação na Escola Legas Moniz e um videomapping nas paredes do Auditório Paroquial, baseado no espólio de Fernando Gonçalves de Lavrador, um dos fundadores do cineclube e figura de referência na cinefilia portuguesa.

Apoio à Criação e Talento Local

A Câmara Municipal de Estarreja apoia o festival com 32.500 euros, e a vereadora da Cultura, Isabel Simões Pinto, anunciou ainda a intenção de reformular o fundo de apoio à produção cinematográfica, com o objectivo de incentivar a criatividade e o talento dos jovens realizadores da região.

“É um programa de uma abrangência enorme, que vai desde os mais pequenos aos mais velhos, cruzando várias áreas da Arte”, sintetizou a autarca.

ver também : Richard Linklater Abre a 26.ª Festa do Cinema Francês com “Nouvelle Vague”: Uma Carta de Amor à Revolução Cinematográfica de Godard

Combinando tradição e inovação, cinema e tecnologia, Avanca 2025 promete ser uma das edições mais estimulantes de sempre, num verdadeiro laboratório de ideias, imagens e encontros.

Corrida a 007: Nova Aposta Surpreende na Disputa pelo Próximo James Bond

A busca pelo próximo James Bond continua a aquecer e, para surpresa de muitos, um nome até agora praticamente desconhecido está a conquistar terreno entre os favoritos. Scott Rose-Marsh, actor britânico com poucos créditos no currículo, tornou-se um inesperado fenómeno nas casas de apostas online — e parece decidido a desafiar os pesos-pesados da indústria.

ver também : James Brolin, o Bond Que Quase Foi: Quando Roger Moore Mudou de Ideia à Última Hora

De acordo com os dados mais recentes da Betfair, Rose-Marsh surge com odds de 11/8, ultrapassando nomes como Aaron Taylor-Johnson (2) e Henry Cavill (1/10), que até agora lideravam a lista de candidatos ao papel de 007. Este aumento súbito nas apostas sugere uma crescente curiosidade e apoio dos fãs, mesmo sem qualquer confirmação oficial sobre o elenco do novo filme da saga.

Quem é Scott Rose-Marsh?

Para a maioria dos cinéfilos, o nome poderá soar desconhecido. Rose-Marsh conta com participações discretas em filmes como Wolves of War (2022) e na série The Outlaws. Mas, se a história da franquia nos ensina alguma coisa, é que a escolha de um Bond inesperado não é inédita. George Lazenby foi um completo desconhecido quando substituiu Sean Connery em Ao Serviço de Sua Majestade, e Timothy Dalton também chegou ao papel sem o estatuto de estrela mundial. Mesmo Daniel Craig, apesar de uma carreira sólida, viu a sua fama catapultar-se após Casino Royale (2006).

Esta tradição de apostar em talentos emergentes pode dar força à candidatura de Rose-Marsh — ainda que a idade possa pesar contra ele. Com 37 anos, fica acima da faixa etária idealizada pelos produtores e pela Amazon, que segundo rumores procuram um actor britânico com menos de 30 anos para rejuvenescer a personagem. Isso poderá igualmente excluir outros favoritos como Taylor-Johnson (35) e Henry Cavill (42).

Uma lista de concorrentes cada vez mais imprevisível

Entre os nomes mais discutidos continuam a destacar-se Theo James, Tom Holland, Paddy Gibson, Jack Lowden, Aaron Pierre e Harris Dickinson. Alguns destes, como Holland (29 anos) e Dickinson (29), encaixam perfeitamente no perfil desejado. Já Aaron Pierre tem sido apontado como um dos favoritos internos à produção, beneficiando da sua presença magnética e do crescente reconhecimento crítico.

Idris Elba, há muito sugerido por fãs, parece cada vez mais fora da equação com os seus 52 anos — além de já ter manifestado várias vezes o seu desinteresse em assumir o papel. Henry Golding, por seu lado, mostrou entusiasmo, mas sugeriu que gostaria de ver uma expansão do universo Bond, com mais agentes 00. “Porque não criar novos agentes? Isso daria muito mais liberdade, sem o peso da pressão cultural”, disse numa entrevista.

O que sabemos sobre o novo filme?

Ainda sem título oficial, o 26.º filme de James Bond será realizado por Denis Villeneuve (DuneBlade Runner 2049), que prometeu uma abordagem fiel às origens do espião britânico. “Bond é sagrado para mim”, confessou. “Vi todos os filmes com o meu pai, desde Dr. No com o Sean Connery. Sinto-me honrado por poder contribuir para este legado”.

ver também : Butkus, o Melhor Amigo de Rocky: A Incrível História do Cão que Viveu o Sonho Americano com Stallone

Embora não exista ainda uma data de estreia confirmada, estima-se que o filme só chegue aos cinemas em 2028, dando tempo para um planeamento meticuloso e — como se vê — uma escolha ponderada do novo protagonista. A julgar pelo actual entusiasmo em torno das apostas, o público está mais do que pronto para um novo capítulo… mesmo que venha de um rosto ainda pouco conhecido.

“The Naked Gun” Está de Volta: Liam Neeson Assume o Papel Principal na Comédia Mais Disparatada de 2025

🎬 Preparem-se para o regresso de uma das franquias mais absurdamente hilariantes da história do cinema. The Naked Gun está de volta, desta vez em modo reboot, com estreia marcada para 31 de Julho de 2025. E sim, leu bem: Liam Neeson é o novo Detective Frank Drebin — ou, pelo menos, uma versão actualizada e igualmente trapalhona deste ícone da paródia policial.

ver também : “Uma Noite no Museu” Está de Volta: Novo Filme Vai Reimaginar a Saga com Novas Personagens e Histórias

A nova versão é realizada por Akiva Shaffer (Hot RodPopstar: Never Stop Never Stopping), membro do trio The Lonely Island e mestre no humor irreverente. A produção está a cargo de Seth MacFarlane, criador de Family Guy e Ted, que se juntou ao projecto em 2021 e viu em Neeson a escolha perfeita para liderar esta comédia de acção completamente descabelada.

Mas reviver um clássico não é tarefa fácil — e MacFarlane admite que, durante muito tempo, não conseguiam encontrar o “ângulo certo”. “Tínhamos um guião que parecia mais uma banda de covers do original. Não sabíamos justificar porque é que este filme precisava de ser feito”, confessou à Entertainment Weekly. A resposta surgiu quando Akiva Shaffer apresentou uma abordagem que actualizava o universo da comédia, mantendo o espírito de loucura dos filmes originais sem os copiar directamente.

Paródia Moderna com ADN Clássico

O novo The Naked Gun não tenta apenas replicar os filmes anteriores. Em vez disso, tira partido das novas tendências do entretenimento criminal para criar uma sátira adaptada aos tempos actuais. Shaffer confirmou que a inspiração vem agora de franquias modernas como Law & OrderNCISMissão: ImpossívelJohn Wick e 007. Até a própria carreira de Liam Neeson em Taken servirá de fonte para piadas — uma deliciosa metalinguagem que promete momentos de puro delírio cómico.

Apesar da modernização, a equipa de argumentistas (Shaffer, Dan Gregor e Doug Mand) mergulhou profundamente nos filmes originais para perceber o que os tornava tão eficazes. O resultado será um equilíbrio entre homenagem e reinvenção. O estilo noir clássico, com referências a títulos como Double Indemnity e The Big Sleep, também estará presente, o que poderá agradar tanto aos nostálgicos como a novas audiências.

Uma Nova Geração de Spoofs?

Durante décadas, nomes como Mel Brooks e o trio Zucker-Abrahams-Zucker (ZAZ) dominaram a arte da paródia com clássicos como Frankenstein JúniorBalbúrdia no OesteAeroplano! e claro, The Naked Gun. Mas o género entrou em declínio nos anos 2000, depois do sucesso de Scary Movie ter gerado uma avalanche de imitações de qualidade duvidosa (Date MovieEpic MovieDisaster Movie… o pesadelo continua).

No entanto, projectos como Walk Hard: The Dewey Cox Story ou They Came Together provaram que, com o talento certo, ainda há espaço para a paródia inteligente. Este reboot de The Naked Gun poderá muito bem ser o momento de viragem — especialmente numa era em que as grandes comédias estão cada vez mais ausentes dos cinemas.

Liam Neeson: De Herói de Acção a Ícone da Comédia?

Liam Neeson já nos habituou a vê-lo perseguir criminosos implacáveis, salvar famílias e usar o seu “conjunto muito específico de habilidades” para castigar vilões. Mas nos últimos anos, tem mostrado um apetite inesperado para o humor. A sua participação em Ted 2 e A Million Ways to Die in the West revelaram um lado auto-paródico que poderá agora brilhar a tempo inteiro neste novo The Naked Gun.

A escolha de Neeson é, por isso, simultaneamente surpreendente e perfeita. Com o seu ar sério e presença imponente, ele será o contraponto ideal para o absurdo total que caracteriza esta saga — à imagem do que Leslie Nielsen fez nos anos 80 e 90, quando transformou o seu background dramático numa arma cómica devastadora.

ver também : A Comédia Francesa Mais Explosiva do Verão: Christian Clavier Torna-se o Sogro dos Pesadelos em Terapia de Família

Se há algo que The Naked Gun nos ensinou, é que o crime pode ser resolvido… com muito pouco bom senso e um monte de piadas físicas. Em 2025, a fórmula mantém-se — mas com novo fôlego, novos alvos e, espera-se, muitas gargalhadas em sala cheia. Preparem-se: o detective mais inepto do mundo está de volta, e promete tropeçar nos próprios pés… outra vez.

“Uma Noite no Museu” Está de Volta: Novo Filme Vai Reimaginar a Saga com Novas Personagens e Histórias

🦖 Depois de fazer história ao dar vida… à própria História, a saga Uma Noite no Museu prepara-se para um novo capítulo. A 20th Century Studios está oficialmente a desenvolver um reboot cinematográfico da icónica comédia de aventuras, com Shawn Levy — o realizador dos três primeiros filmes — a regressar, desta vez como produtor.

ver também: Superman, o Imigrante: Entre a Esperança de James Gunn e a Polémica

Segundo a Entertainment Weekly, a nova versão contará com um argumento de Tripper Clancy (StuberDie Hart) e será produzida por Levy e Dan Levine através da sua produtora 21 Laps Entertainment. Emily Morris produzirá em nome do estúdio. Ainda não foi confirmado quem será o realizador nem os membros do elenco, mas uma coisa é certa: este novo filme não será uma continuação directa das aventuras de Larry Daley (Ben Stiller), mas sim uma história completamente nova, com um conjunto fresco de personagens e figuras históricas a ganhar vida depois do fecho do museu.

Um regresso inesperado… mas muito bem-vindo

Lançado em 2006, Uma Noite no Museu conquistou públicos de todas as idades ao mostrar um guarda nocturno atrapalhado (Stiller) a descobrir que, graças a uma antiga maldição egípcia, as exposições do Museu de História Natural ganham vida todas as noites. Ao longo de três filmes e uma animação, o público conheceu figuras icónicas como Teddy Roosevelt (Robin Williams), Attila, o Huno (Patrick Gallagher), Ahkmenrah (Rami Malek), Jedediah (Owen Wilson) e até Amelia Earhart (Amy Adams).

A saga arrecadou mais de 1,3 mil milhões de dólares em receitas globais e marcou uma geração com o seu humor acessível, imaginação visual e um toque emocional inesperado — especialmente no terceiro capítulo, Night at the Museum: Secret of the Tomb, que serviu como despedida simbólica para Robin Williams, falecido pouco tempo antes da estreia.

Agora, mais de uma década depois, o regresso ao museu surge como uma oportunidade de reimaginar o conceito com novos protagonistas e uma nova abordagem àquilo que tornou a franquia tão popular: a combinação de aventura, comédia e uma pitada de lição de História.

Shawn Levy: de comédias familiares à Marvel

Este novo reboot surge numa altura em que Shawn Levy se encontra num dos pontos altos da sua carreira. Depois do sucesso inicial com comédias como Doze é DemaisA Mentira (Big Fat Liar) e A Pantera Cor-de-Rosa, Levy tornou-se numa figura incontornável da indústria com os seus trabalhos mais recentes, incluindo Free Guy e The Adam Project, ambos protagonizados por Ryan Reynolds, e, mais recentemente, Deadpool & Wolverine, um dos maiores sucessos da temporada.

Em declarações à SyFy em 2022, Levy revelou que Uma Noite no Museu foi “uma oportunidade assustadora” no início da sua carreira, dado o desafio técnico e narrativo envolvido. “Mas mudou a minha vida. Penetrou a cultura global de uma forma que nunca tinha experienciado. Esta franquia está muito próxima do meu coração”, confessou.

O que esperar do reboot?

Embora os detalhes da história estejam a ser mantidos em segredo, sabe-se que o filme apostará num elenco e contexto inteiramente novos, deixando para trás as personagens originais que conquistaram o público. A ideia é manter a essência mágica da saga, mas com um olhar renovado, à imagem do que tem acontecido com outras propriedades clássicas reimaginadas nos últimos anos.

Trata-se, acima de tudo, de uma nova oportunidade para revisitar aquele sentimento de encantamento que o primeiro filme proporcionou: o fascínio de ver a História ganhar vida — literalmente — perante os nossos olhos.

ver também: “Better Man”: O Biopic Mais Surpreendente do Ano Traz Robbie Williams em Versão Chimpanzé (Literalmente!)

E sim, também nos perguntamos se haverá novamente um Tiranossauro a brincar com ossos como se fossem paus de estimação.

A Comédia Francesa Mais Explosiva do Verão: Christian Clavier Torna-se o Sogro dos Pesadelos em Terapia de Família

Preparem-se para rir, suspirar… e talvez repensar a vossa relação com os sogros. A partir de 7 de agosto, chega às salas de cinema portuguesas a comédia francesa Terapia de Família, um filme onde a psicanálise, o amor e o caos familiar colidem com consequências hilariantes. O grande destaque vai para Christian Clavier, uma lenda viva da comédia francesa, que encarna aqui um terapeuta com uma missão clara: impedir o casamento da própria filha, sabotando o genro… que em tempos foi seu paciente!

ver também: Kraven Está Solto! O Mais Selvagem dos Vilões da Marvel Estreia em Portugal

Realizado por Arnaud Lemort, Terapia de Família junta dois pesos pesados da comédia francesa actual: Clavier, eterno “Godefroy” de Os Visitantes, e Baptiste Lecaplain, um dos rostos mais populares do novo humor gaulês. Ao seu lado, um elenco sólido que inclui Claire Chust, Cristiana Reali e Rayane Bensetti, garantindo que o humor, o embaraço e as tensões familiares não faltam neste filme ambientado num cenário idílico — os Alpes franceses, com o Lago Léman como pano de fundo.

Uma Terapia que Correu Muito Mal

Damien (Lecaplain) é um jovem cronicamente ansioso que passou cinco anos em sessões de psicoterapia com o Dr. Beranger (Clavier), sem grandes progressos. No momento de frustração, o terapeuta lança-lhe um desafio peculiar: encontrar o amor da sua vida. Contra todas as expectativas, Damien consegue. Mas o que parecia ser uma vitória emocional transforma-se rapidamente num pesadelo psicológico quando descobre que o pai da sua noiva é… o próprio Dr. Beranger!

O reencontro entre os dois decorre num fim-de-semana familiar aparentemente inocente, mas rapidamente se transforma num campo de batalha emocional. Determinado a afastar Damien da filha, Beranger recorre a sabotagens, manipulações e uma série de estratégias tão duvidosas quanto hilariantes. O resultado? Uma sucessão de mal-entendidos, desabafos reprimidos e verdades inconvenientes que prometem arrancar gargalhadas ao público.

Comédia de Situação com Sotaque Francês

Arnaud Lemort — também responsável por títulos como L’Amour c’est mieux que la vie — volta a mostrar talento na arte da comédia relacional, onde o humor nasce do embaraço, das pequenas vinganças familiares e do eterno confronto entre gerações. Ao colocar um ex-terapeuta no papel de sogro vingativo, Lemort cria uma situação de comédia perfeita: é impossível fugir ao passado… mesmo quando ele está sentado à mesa do jantar a cortar o assado.

O filme aposta no ritmo rápido, nos diálogos certeiros e numa realização luminosa, aproveitando a paisagem alpina para contrastar com a tensão crescente dentro de casa. O Lago Léman, símbolo de paz e serenidade, serve assim de pano de fundo para uma história onde tudo menos paz se encontra à mesa.

Christian Clavier em Forma Vintage

O grande trunfo de Terapia de Família está no regresso de Christian Clavier ao tipo de papel que o tornou uma estrela: o homem obstinado, ligeiramente arrogante e absolutamente determinado a ter razão, mesmo que para isso tenha de destruir a vida de todos à sua volta. A sua química com Baptiste Lecaplain é palpável, e a dinâmica entre os dois proporciona alguns dos momentos mais memoráveis do filme.

Para os fãs de Clavier, esta é uma oportunidade imperdível de o ver em plena forma, num papel que mistura sarcasmo, ternura (muito escondida) e aquele humor tipicamente francês onde os limites são sempre testados.

ver também: Peter Jackson Quer Ressuscitar o Moa — e Sim, Estamos a Falar Mesmo de um Pássaro Extinto

Terapia de Família estreia a 7 de agosto, com distribuição da NOS Audiovisuais. Se procura uma comédia de verão com charme europeu, elenco de luxo e gargalhadas garantidas, marque já na agenda. Afinal, todos temos alguém na família que podia muito bem ser este terapeuta…

Garfield Vai Voltar ao Cinema: Chris Pratt Confirma Regresso Como a Voz do Gato Mais Preguiçoso do Mundo

Depois do sucesso de bilheteira, Alcon Entertainment anuncia nova aventura felina com data por confirmar

Pelos vistos, as lasanhas não chegaram para uma só aventura. Garfield está de volta ao grande ecrã! Chris Pratt vai regressar como a voz do famoso gato laranja na sequela do filme de animação The Garfield Movie, que em 2024 arrecadou mais de 260 milhões de dólares em receitas mundiais. A confirmação foi feita pela Alcon Entertainment, com distribuição novamente a cargo da Sony Pictures (excepto na China).

ver também : Brendan Fraser Enfia o Sarcófago à Versão de Tom Cruise de The Mummy 

O filme original, realizado por Mark Dindal, contou com um elenco vocal recheado de estrelas como Samuel L. Jackson, Hannah Waddingham, Ving Rhames, Nicholas Hoult, Cecily Strong, Harvey Guillén e até Snoop Dogg. Para já, ainda não há confirmação de quem regressa ao lado de Pratt, mas os produtores prometem novidades em breve — estão neste momento em negociações com realizadores e argumentistas.

A sequela será novamente produzida por John Cohen (Despicable Me), Steven P. Wegner, e pelos fundadores da Alcon, Andrew Kosove e Broderick Johnson. Pratt, para além de dar voz ao protagonista, também assume agora o papel de produtor.

O regresso do gato que detesta segundas-feiras (mas adora sequências)

Criado por Jim Davis em 1978, Garfield tornou-se um fenómeno cultural, conhecido pelo seu humor sarcástico, pela preguiça épica e, claro, pelo ódio visceral a segundas-feiras. O autor da tira cómica regressa também como produtor executivo nesta nova incursão cinematográfica, acompanhado por Bridget McMeel da Amuse.

A sequela volta a contar com a DNEG Animation como parceira de animação, depois do trabalho aclamado no primeiro filme, e será co-produzida pela Prime Focus Studios de Namit Malhotra.

Ainda sem título ou data de estreia, o novo filme deverá dar continuidade à dinâmica entre Garfield, o seu dono Jon Arbuckle, e o inseparável (e muito menos cínico) cão Odie. Mas espera-se que traga também novos personagens e aventuras — ou desventuras, já se sabe que Garfield prefere o sofá à acção.

Chris Pratt: A nova voz das personagens animadas?

Com esta confirmação, Chris Pratt continua a reforçar o seu domínio na animação. Depois de dar voz a Mario em The Super Mario Bros. Movie e de voltar a ser Star-Lord em Guardians of the Galaxy Vol. 3, o actor tornou-se presença habitual em grandes produções animadas. No futuro, será ainda protagonista em Mercy (Amazon MGM) e Way of the Warrior Kid (Apple/Skydance).

ver também: Dune: Part Three Já Tem Título Oficial — e Denis Villeneuve Vai Levar Paul Atreides ao Fim da Linha

Para já, os fãs de Garfield só têm uma certeza: há mais uma ronda de preguiça, sarcasmo e lasanha a caminho dos cinemas.

“Superwoke”? James Gunn Responde à Polémica: Superman é uma História de Bondade — e de Imigração

Director enfrenta críticas de comentadores conservadores nos EUA por dizer que Superman “é um imigrante” — e não recua

ver também: James Gunn Confirma: Argumento de The Batman Part II Está Pronto — e É “Óptimo”

James Gunn voltou a dar nas vistas. Mas desta vez, o realizador de Superman não está a ser falado pelos efeitos especiais nem pelas escolhas de elenco. Está a ser alvo de críticas por… lembrar algo que qualquer fã dos comics sabe desde sempre: Superman é, literalmente, um imigrante de Krypton.

No entanto, após uma entrevista ao The Times of London, onde Gunn descreveu Superman como “a história de um imigrante que veio de outro lugar”, o realizador viu-se no meio de uma tempestade mediática vinda da ala conservadora dos Estados Unidos. Canais como a Fox News apressaram-se a acusar o filme de ser “Superwoke”, com comentários inflamados que compararam o herói a membros de gangues ou criticaram o suposto “tom moralista”.

Gunn mantém-se firme: “Este é um filme sobre bondade”

Na passadeira vermelha da estreia mundial de Superman, em Los Angeles, James Gunn recusou alimentar a polémica. “Não tenho nada a dizer a quem espalha ódio”, afirmou. “Este é um filme sobre bondade, e acho que isso é algo com que toda a gente se pode identificar.”

Para Gunn, o filme reflecte não apenas os ideais do herói, mas também uma visão sobre a América enquanto país formado por imigrantes. “Superman é a história da América”, disse. “Para mim, é sobretudo uma história que diz que a bondade humana é um valor — e é algo que temos vindo a perder.”

Elenco defende visão do realizador

A defesa do filme não veio só de James Gunn. Nathan Fillion, que interpreta o Lanterna Verde Guy Gardner, respondeu com sarcasmo à indignação nas redes sociais: “Alguém precisa de um abraço. É só um filme, pessoal.”

Já Sean Gunn, irmão do realizador e intérprete de Maxwell Lord, foi mais direto: “O filme é exactamente sobre isto. Amamos os nossos imigrantes. Se não gostas disso, então não és americano. Dizer não aos imigrantes é ir contra o ideal americano.”

A declaração provocou ainda mais reacções — o que, ironicamente, apenas reforça o ponto de vista do próprio filme: vivemos tempos em que a bondade, o acolhimento e a empatia se tornaram ideologias polémicas.

Um super-herói para todos

Com estreia marcada para 11 de Julho, Superman é o primeiro grande capítulo do novo DCU de James Gunn e Peter Safran, na fase intitulada Gods and Monsters. O elenco inclui David Corenswet como Clark Kent, Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nicholas Hoult como Lex Luthor, e nomes como María Gabriela de Faría, Skyler Gisondo, Sara Sampaio, Sean Gunn, Edi Gathegi, Isabel Merced e Nathan Fillion.

ver também : James Gunn Promete um Superman Mais Colorido e Optimista: “Quero Trazer de Volta a Alegria”

A visão de Gunn pode não agradar a todos, mas uma coisa é certa: o seu Superman veio com uma missão clara — não apenas salvar o mundo, mas lembrar-nos que a bondade e o acolhimento são, também eles, superpoderes.

James Gunn Confirma: Argumento de The Batman Part II Está Pronto — e É “Óptimo”

A sombra do Cavaleiro das Trevas volta a crescer enquanto o novo DCU se ergue nos céus com o Superman de James Gunn

Enquanto Superman prepara a sua aterragem triunfal nas salas de cinema a 11 de Julho, James Gunn aproveitou a passadeira vermelha da estreia mundial para lançar uma bomba no universo paralelo de Gotham: o argumento de The Batman Part II já está terminado — e, nas palavras do próprio, “é óptimo”.

ver também : James Gunn Promete um Superman Mais Colorido e Optimista: “Quero Trazer de Volta a Alegria”

O anúncio foi curto e directo, mas mais do que suficiente para incendiar o entusiasmo dos fãs da visão noir de Matt Reeves. Recorde-se que o realizador de The Batman (2022) partilhou no mês passado a fotografia da capa do argumento terminado, com o icónico símbolo do morcego em destaque — um gesto silencioso que deixou os seguidores atentos a adivinhar novidades.

Duas visões, dois mundos, um universo em expansão

Gunn, agora à frente dos destinos da DC Studios ao lado de Peter Safran, tem sido claro quanto à separação entre o seu novo DCU — que arranca oficialmente com Superman, na fase intitulada Gods and Monsters — e o universo de Matt Reeves, a que chamam internamente Batman Epic Crime Saga.

Este “Bat-verso” paralelo inclui não só o aclamado filme de 2022, protagonizado por Robert Pattinson, como também a série The Penguin, centrada na personagem interpretada por Colin Farrell e lançada em 2024 na Max.

Um regresso esperado… mas adiado

O regresso do morcego ao grande ecrã sofreu um adiamento considerável: The Batman Part II tem agora estreia marcada para 1 de Outubro de 2027. Apesar da frustração de alguns fãs, Gunn já apelou publicamente para que deixem Matt Reeves trabalhar em paz — literalmente pedindo para que “saiam de cima do homem” (com uma linguagem ligeiramente mais colorida).

Matt Reeves, por sua vez, garantiu em declarações anteriores que a história vai dar continuidade aos acontecimentos do primeiro filme, mas espera surpreender os espectadores: “Estamos a fazer algo que continua a narrativa, mas que espero que surpreenda as pessoas.”

ver também: O Mundo Continua Louco, 40 Anos Depois: Brazil, de Terry Gilliam, Ainda Nos Persegue

Com o argumento fechado e as filmagens previstas ainda para este ano, o caminho está traçado. Resta agora esperar pacientemente que o detective mais sombrio da DC volte a Gotham — e ao grande ecrã.

Fantásticos, Retro e Prontos para o Combate: Os Novos Posters de Fantastic Four  Mostram Tudo (até o H.E.R.B.I.E.)

A nova encarnação da Primeira Família da Marvel já tem data marcada, posters revelados e um Galactus à espreita

🌀 O Quarteto Fantástico regressa — mas não como os conhecíamos! A Marvel Studios revelou os primeiros posters internacionais de The Fantastic Four: First Steps, o filme que dará início à tão esperada Fase 6 do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). E que posters! Cada um deles mostra não só os poderes dos heróis como também o novo visual, retro-futurista, da família mais famosa da Marvel.

ver também : E o Óscar vai para… só um filme? O balanço surpreendente dos primeiros seis meses de 2025

A estreia está marcada para 25 de julho de 2025, mas os motores da máquina promocional já estão a aquecer… e com estilo dos anos 60!

Uma equipa nova com rostos familiares

O novo Quarteto Fantástico será interpretado por um elenco de luxo:

  • Pedro Pascal como Reed Richards / Mr. Fantástico
  • Vanessa Kirby como Sue Storm / Mulher-Invisível
  • Joseph Quinn como Johnny Storm / Tocha Humana
  • Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm / Coisa

Ah, e claro — os posters também trazem o adorável e confiável H.E.R.B.I.E., o robot assistente que faz parte do imaginário mais profundo dos fãs dos comics.

A imagem da equipa foi actualizada com uma estética vibrante e elegante, inspirada numa visão retro-futurista dos anos 60, que promete misturar nostalgia com inovação visual. É o MCU a brincar aos Jetsons, mas com superpoderes e dramas cósmicos.

Galactus está faminto. E não vem sozinho.

A sinopse oficial é clara: os Fantásticos vão enfrentar o seu maior desafio até agora, e ele vem do espaço. O planeta está ameaçado por Galactus — interpretado pelo sempre imponente Ralph Ineson — e pelo seu enigmático arauto, Silver Surfer, numa versão feminina interpretada por Julia Garner (Ozark). O toque cósmico está garantido, e com Matt Shakman (o cérebro por trás de WandaVision) a realizar, podemos esperar emoção, humor e reviravoltas a condizer.

A luta não será apenas física — o maior desafio talvez esteja no equilíbrio entre os laços familiares e a responsabilidade heróica. E como se salvar o mundo não bastasse, as coisas tornam-se muito pessoais

Um reboot com pedigree (e muita pressão)

Antes desta nova abordagem da Marvel Studios, o Quarteto Fantástico já tinha sido adaptado para o grande ecrã por duas vezes sob a alçada da 20th Century Fox. Quem não se lembra de Chris Evans a incendiar o ecrã como o Tocha Humana? Pois é, tempos antes de se tornar o Capitão América…

Agora, com a equipa criativa do MCU ao comando e um elenco renovado, as expectativas estão nas nuvens (ou no espaço, já que falamos de Galactus)

ver também : 6 Filmes Imperdíveis para Ver em casa este fim-de-semana!

✨ O Quarteto está de volta, e ao que tudo indica, mais fantástico do que nunca. Agora só nos resta esperar para ver se esta nova aventura vai conquistar os fãs… ou se será engolida por um certo deus cósmico esfomeado.

“Corações Partidos”: O Filme Que Conquistou França Chega Finalmente aos Cinemas Portugueses

Romance, crime e redenção cruzam-se num dos grandes fenómenos do cinema francês de 2024. Estreia a 17 de julho.

ver também: Portugal em Destaque no Festival Ibérico de Cinema de Badajoz com “Revolução (sem) Sangue” e Sete Curtas em Competição

E se o amor fosse mais forte do que a vingança?

É com esta pergunta que se apresenta Corações Partidos, o novo filme de Gilles Lellouche (Le Grand Bain), que se tornou um verdadeiro fenómeno de bilheteira em França e chega agora às salas portuguesas no dia 17 de julho, com distribuição da NOS Audiovisuais. Aclamado como “o filme de uma geração”, a obra foi apresentada no ano passado na Festa do Cinema Francês, esgotando uma sessão no Cinema São Jorge — um prenúncio do impacto que agora promete repetir em solo nacional.

Um Amor Perdido (e Talvez Encontrado)

A história segue Clotaire e Jackie, dois jovens unidos por um primeiro amor intenso, mas abruptamente separados por um crime que ele não cometeu. Criados num bairro periférico de Paris, crescem marcados por contextos difíceis, e reencontram-se anos depois, com feridas por sarar e vidas irreversivelmente alteradas. Ele, ex-recluso, com uma sede de justiça e mágoa mal digerida. Ela, mulher feita, com um percurso muito diferente — mas ainda com o passado bem vivo.

Será o reencontro uma segunda oportunidade ou uma reabertura de tudo o que ficou por resolver?

Drama, Romance e Realismo Social

Filmado nos arredores de Paris, Corações Partidos mergulha no quotidiano de uma juventude à margem, cruzando violência urbana, dilemas morais e pulsões emocionais num registo cru, mas profundamente sensível. A banda sonora mistura hip hop e pop francês clássicos, criando uma atmosfera que é tanto nostálgica quanto moderna.

A realização de Gilles Lellouche é segura, íntima e sem filtros — e a seleção do filme para a competição oficial do Festival de Cannes 2024 comprova a sua relevância artística e social. Há ecos de La Haine e de Romeu e Julieta, mas com um pé assente na atualidade.

“Corações Partidos” é para quem já amou e se perdeu. Ou se reencontrou.

Mais do que um simples drama romântico, o filme é um retrato de como o amor e o ressentimento podem coexistir — e de como o tempo pode curar, mas também alimentar as feridas. A linha entre o que fomos e o que nos tornámos é ténue, e Corações Partidos explora essa tensão com autenticidade, humanidade e uma dose certa de melancolia.

ver também : Paolo Sorrentino Regressa a Veneza com “La Grazia”, Filme de Abertura do Festival de 2025

Nos cinemas a 17 de julho.

Se gosta de cinema francês contemporâneo, de histórias de amor imperfeitas e de personagens que não se encaixam nos moldes fáceis, Corações Partidos é obrigatório. Leve lenços. E prepare-se para escolher um lado… ou ambos.

Paolo Sorrentino Regressa a Veneza com “La Grazia”, Filme de Abertura do Festival de 2025

Com Toni Servillo no papel principal, a nova obra do realizador de “A Grande Beleza” promete marcar o arranque da 82.ª edição do prestigiado festival italiano

ver também:Morreu Michael Madsen: A Alma Rebelde dos Filmes de Tarantino Tinha 67 Anos

De volta ao ponto de partida — com mais maturidade e ambição

O cinema italiano estará em destaque na abertura do 82.º Festival Internacional de Cinema de Veneza com La Grazia, o novo filme de Paolo Sorrentino. O realizador napolitano regressa assim ao certame que viu nascer a sua carreira em longas-metragens, há mais de duas décadas, com L’uomo in più (2001).

O anúncio foi feito oficialmente esta segunda-feira pela organização do festival, que decorre de 27 de agosto a 6 de setembro. E, nas palavras do diretor do evento, Alberto Barbera, não podia haver melhor forma de dar início à edição de 2025:

“O regresso de Paolo Sorrentino à competição chega com um filme destinado a deixar a sua marca pela grande originalidade e poderosa relevância para o tempo presente.”

Uma nova história de amor à italiana

La Grazia, escrito e realizado por Sorrentino, é descrito como “uma história de amor passada em Itália” — o que, conhecendo o autor, pode significar tudo menos uma abordagem convencional ao género. Com Toni Servillo no papel principal, o ator-fétiche do cineasta volta a estar no centro de uma narrativa que, à partida, conjuga o existencial com o poético, o grotesco com o sublime — tal como em A Grande Beleza ou Foi a Mão de Deus.

Ainda não há muitos detalhes sobre o enredo, mas sabe-se que o filme foi adquirido para distribuição global pela plataforma Mubi, que se tem destacado nos últimos anos como casa para o cinema de autor mais aclamado.

Sorrentino, o esteta da decadência e da redenção

Nascido em Nápoles em 1970, Paolo Sorrentino é um dos nomes maiores do cinema europeu contemporâneo. Venceu o Óscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira em 2014 com A Grande Beleza, uma espécie de atualização moderna de La Dolce Vita de Fellini, e tem marcado presença regular nos grandes festivais, incluindo Cannes, onde estreou títulos como Youth e The Hand of God.

O seu estilo visual inconfundível, a escrita melancólica e irónica, e a constante interrogação sobre o papel do indivíduo numa sociedade saturada fazem dele um autor reverenciado — e La Grazia promete continuar essa tradição.

ver também: Rumor em Alta: Lucasfilm Pode Estar a Preparar um Reboot de Indiana Jones

Veneza 2025 começa com alma italiana

Com La Grazia, o Festival de Veneza começa com uma declaração de intenções clara: cinema com assinatura, identidade nacional forte, mas com alcance universal. A escolha de Sorrentino para abrir a edição deste ano não é apenas simbólica — é uma aposta segura de que o festival quer começar em grande.

Rumor em Alta: Lucasfilm Pode Estar a Preparar um Reboot de Indiana Jones

Harrison Ford poderá não ser o último Indy — e um anúncio pode estar a caminho do D23 Expo de 2026.

ver também : Adrian Grenier Fica de Fora de “O Diabo Veste Prada 2” — Mas o Resto da Realeza da Moda Está de Volta

O Chapéu Pode Voltar a Voar… Mas Com Outra Cabeça Por Baixo

Depois de Indiana Jones e o Marcador do Destino (Dial of Destiny) ter deixado a desejar nas bilheteiras, muitos pensaram que a Disney ia encostar o chapéu e o chicote de Indy de vez. Mas, segundo o site The DisInsider — o mesmo que previu The Incredibles 3 meses antes da confirmação oficial —, Lucasfilm já está discretamente a preparar um reboot da saga. A revelação oficial poderá acontecer já no próximo D23 Expo, em 2026.

Embora ainda não haja confirmação da Disney ou da Lucasfilm, a especulação começa a ganhar força, especialmente porque Indiana Jones continua a ser uma das propriedades mais icónicas do cinema de aventura. E numa altura em que o estúdio procura revitalizar marcas fortes, deixar morrer a saga do arqueólogo mais famoso do mundo parece… pouco provável.

Novo Indy, Novos Tempos… Mas Mesmo Espírito?

O maior desafio, claro, é substituir Harrison Ford. O actor encarnou Indiana Jones de forma tão definitiva que qualquer tentativa de reboot vai ter de enfrentar a inevitável comparação. Ainda assim, o momento pode ser ideal para introduzir uma nova visão — talvez mais jovem, talvez mais sombria, talvez mais ancorada nas raízes dos seriados pulp dos anos 30 e 40 que inspiraram o original.

As dúvidas são muitas:

  • O reboot irá voltar à origem da personagem?
  • Veremos um Indy nos seus anos intermédios, já com alguma bagagem e cicatrizes?
  • O tom será mais aventureiro como Os Salteadores da Arca Perdida, ou mais introspectivo como A Última Cruzada?

Num panorama cinematográfico cada vez mais cauteloso, a forma como Lucasfilm abordará estas questões será decisiva para o sucesso (ou fracasso) de um novo Indiana Jones.


Mas o Nome “Indiana Jones” Ainda Vende? Sim.

Apesar do último filme ter ficado aquém das expectativas, o interesse por Indy mantém-se. O videojogo Indiana Jones and the Great Circle, da MachineGames, lançado para Xbox Series X/S, PlayStation 5 e PC, foi um sucesso crítico, com uma pontuação sólida de 87 no OpenCritic. A narrativa — situada entre Os Salteadores da Arca Perdida e A Última Cruzada — levou o herói a locais como o Vaticano, Egito, Tailândia e China, num regresso entusiasmante às grandes aventuras globais.

Esse entusiasmo mostra que a marca ainda tem força. Só precisa de um bom plano.

Quem Pode Ser o Novo Indiana Jones?

Eis a grande questão que já está a fazer correr tinta (e posts nas redes sociais). O reboot deve apostar num jovem desconhecido com carisma bruto, ou numa estrela já estabelecida? Seria possível recriar o charme bruto, o humor seco e a fisicalidade de Ford com alguém como Glen Powell? Aaron Taylor-Johnson? Jacob Elordi? Chris Pratt? Ou é melhor apostar em alguém completamente novo, sem bagagem de franchise?

ver também : “Alien: Earth” – A Nova Série da FX Onde Todos Te Ouvem Gritar (E Talvez Não Sejam Humanos a Salvar-nos)

Seja quem for, terá de conquistar uma geração inteira… com um simples levantar de sobrancelha.

Adrian Grenier Fica de Fora de “O Diabo Veste Prada 2” — Mas o Resto da Realeza da Moda Está de Volta

Sequela entra oficialmente em produção com Anne Hathaway, Meryl Streep, Emily Blunt e Stanley Tucci, mas sem o controverso namorado Nate.

ver também : “Alien: Earth” – A Nova Série da FX Onde Todos Te Ouvem Gritar (E Talvez Não Sejam Humanos a Salvar-nos)

O Diabo está de volta. Mas o ex-namorado ficou pelo caminho.

A sequela de O Diabo Veste Prada está oficialmente em andamento — com filmagens a decorrer entre Nova Iorque e Itália — e já tem data de estreia marcada para 1 de maio de 2026. Anne Hathaway, Meryl Streep, Emily Blunt e Stanley Tucci estão de regresso para retomar os papéis que se tornaram icónicos. Mas há uma ausência notória: Adrian Grenier, o ator que interpretou Nate, o namorado de Andy, não regressa nesta continuação.

A informação foi confirmada pela The Hollywood Reporter, que adianta que o ator de Entourage não fará parte do elenco do novo filme, apesar da especulação dos fãs, que aguardavam um possível reencontro amoroso — ou, pelo menos, uma resolução definitiva.

Relembrar Nate: o namorado que gerou debates infindáveis

Para quem precisa de refrescar a memória, Nate era o namorado de Andy Sachs (Anne Hathaway), que a criticava constantemente por se dedicar ao trabalho exigente na revista Runway. Muitos fãs apontaram Nate como um símbolo de falta de apoio e compreensão — e o debate sobre quem era o verdadeiro vilão do filme continua até hoje.

Embora o primeiro filme tenha terminado com uma reconciliação amistosa entre Andy e Nate, parece que a sequela vai seguir em frente sem ele — e possivelmente sem olhar para trás.

Miranda, Emily e Nigel: os ícones regressam com novos dramas

Nesta nova história, Miranda Priestly (Meryl Streep) enfrenta a crise das revistas em papel, enquanto Emily (Emily Blunt), a antiga assistente sarcástica, se tornou uma executiva de publicidade poderosa que agora colabora com a Runway. Kenneth Branagh junta-se ao elenco como o marido de Miranda, e Stanley Tucci volta como o inesquecível Nigel, diretor de arte da revista.

Com esta configuração, tudo indica que o foco estará mais nas dinâmicas de poder dentro do mundo editorial e da publicidade, deixando os romances do passado — e os ex-namorados sem visão de futuro — fora da passerelle.


A Moda Passa, Miranda é Eterna

Com um elenco de luxo, localizações glamorosas e um argumento que toca na luta pela sobrevivência dos media tradicionais, O Diabo Veste Prada 2 promete ser mais do que uma sequela nostálgica — será uma reflexão mordaz e divertida sobre um mundo que mudou (mas onde Miranda continua a reinar).

enna Davis Está a Dominar 2025: De Boneca Assassina a Estrela Country — e Sempre com Spunk

Quanto a Nate? Pode ficar a queixar-se do tiramisù em off-screen.

“Jurassic World: Rebirth” Prepara-se Para Rugir Forte com Estreia Global de 260 Milhões de Dólares

Novo capítulo da saga estreia esta semana e pode tornar-se o maior sucesso do Verão antes da chegada de “Superman

DinoMania Está de Volta — e Mais Barulhenta do que Nunca

Preparem-se: os dinossauros estão prestes a invadir os cinemas… outra vez. Jurassic World: Rebirth, o reboot da lendária franquia iniciada por Steven Spielberg em 1993, estreia esta semana em 82 mercados globais e tudo aponta para um arranque colossal: $260 milhões em receitas mundiais até domingo, com $130 milhões esperados só fora dos EUA.

Nos Estados Unidos, o filme estreia a 4 de Julho, com previsão de $120 a $130 milhões em cinco dias — o suficiente para se tornar no maior lançamento do feriado da Independência desde Minions: The Rise of Gru (2022). A estreia acontece em 4.000 salas na quarta-feira, aumentando para 4.300 até sexta-feira.

ver também : Glen Powell em Fuga Desesperada no Trailer Alucinante de “The Running Man”

Reboot com Sangue Novo e Velhas Garras

Depois de Jurassic World: Dominion (2022), que apesar de ter ultrapassado os mil milhões de dólares de bilheteira foi criticado pela falta de frescura (e de lógica), a Universal decidiu reiniciar o motor. Para isso chamou pesos-pesados: o argumentista David Koepp, que adaptou os dois primeiros romances de Michael Crichton para o cinema, e o realizador Gareth Edwards, conhecido por Godzilla (2014) e Rogue One: A Star Wars Story.

A história decorre cinco anos após os acontecimentos de Dominion. O planeta tornou-se inóspito para dinossauros, forçando-os a viver em regiões tropicais confinadas ao redor do Equador. Mas há um problema: os três maiores predadores da Terra, do mar e do ar, transportam no ADN a chave para uma droga milagrosa com potencial para salvar milhões de vidas humanas. E, claro, há quem queira explorá-la — à força.

Scarlett Johansson em Modo Ação, Mahershala Ali com Barco

Scarlett Johansson lidera a trama como uma especialista em bioengenharia com intenções nem sempre altruístas. Ao seu lado está Mahershala Ali (duas vezes vencedor do Óscar), Rupert Friend como o vilão da história, e Jonathan Bailey como um médico que ainda acredita em ética. A família Delgado, apanhada no meio do caos, é interpretada por Manuel Garcia-Rulfo, Luna Blaise, David Iacono e Audrina Miranda.

O filme aposta numa abordagem mais “contenida”, focando-se num grupo reduzido de personagens, mas não se engane: os dinossauros continuam gigantes, mortais e gloriosamente assustadores.

Expectativas em Alta — Mas o Verão Está Quente Demais para Arriscar

Embora as expectativas sejam altíssimas, há fatores que podem afetar o box office: vagas de calor na Europa, o feriado nos EUA (sinónimo de churrascos e praias), e a chegada iminente de Superman, de James Gunn, na próxima semana. Ainda assim, o entusiasmo nas redes e nas sessões de pré-estreia — incluindo uma recepção calorosa em CineEurope — apontam para uma grande estreia.

A Universal tem investido forte: além da antestreia mundial em Londres, houve eventos em Berlim, Paris (com Gareth Edwards e o compositor Alexandre Desplat) e até em Xangai — algo cada vez mais raro nas campanhas promocionais ocidentais.

O Regresso dos Reis da Bilheteira?

A última trilogia Jurassic World arrecadou mais de 1 mil milhão de dólares por filme, com destaque para Jurassic World(2015), que ainda é o maior sucesso da saga com $1,67 mil milhões. A China foi um mercado decisivo nesse sucesso — e Rebirth lidera as pré-vendas por lá até domingo, embora o cenário atual seja mais incerto.

ver também: Ryan Gosling Vai Voltar ao Espaço… e Só Ele Pode Salvar a Humanidade: Já Há Trailer de “Projeto Hail Mary”

Se conseguir cumprir o seu potencial, Jurassic World: Rebirth pode não só dominar o verão cinematográfico, como dar um novo fôlego a uma franquia que muitos julgavam extinta.

Divórcio, Mudança e Despedidas: “Downton Abbey: Grand Finale” Lança Trailer e Promete Abalar a Aristocracia

Último capítulo da saga Crawley estreia a 11 de Setembro com drama, modernidade… e um adeus a Lady Violet

Uma Última Noite em Downton

Os sinos já dobram para Downton Abbey. Com a estreia marcada para 11 de Setembro, Downton Abbey: Grand Finaleacaba de lançar um novo trailer que deixa claro: esta despedida será tudo menos discreta. Entre escândalos, mudanças sociais e o sempre omnipresente peso da tradição, a família Crawley prepara-se para uma última dança — e parece que será uma verdadeira noite que “abalou o mundo”.

O trailer promete o que os fãs adoram: grandes vestidos, grandes dilemas e grandes frases mordazes. Mas há um novo ingrediente nesta receita de drama aristocrático — um divórcio. E não é qualquer separação: trata-se de uma afronta suficiente para abalar as colunas da alta sociedade britânica e fazer tremer as paredes da propriedade de Downton.


Adeus aos Anos 20, Olá à Modernidade

À medida que a narrativa entra na década de 1930, Downton está em transição — e não só em termos de arquitetura ou etiqueta. O filme promete mostrar como os Crawley lidam com um mundo em mudança, onde as tradições já não são sagradas e o futuro exige adaptação. A propriedade que outrora simbolizava o imutável espírito britânico enfrenta agora novas ideias, novas gerações… e novas dores de cabeça.

Julian Fellowes, criador da série e argumentista dos filmes anteriores, volta a assinar esta despedida. E não é apenas mais um capítulo — é um verdadeiro encerramento de ciclo, emocionalmente carregado e com direito a homenagens sentidas.

Maggie Smith, Sempre Lady Violet

A icónica Maggie Smith, falecida em setembro de 2023, será homenageada neste filme final. A actriz que deu vida à inesquecível condessa de Grantham, com o seu sarcasmo devastador e uma alma surpreendentemente ternurenta, conquistou fãs em todo o mundo. Embora a personagem já tivesse uma despedida simbólica no segundo filme, o “Grand Finale” parece querer prestar-lhe a homenagem definitiva.

Elenco Reunido, com Estreias de Peso

Praticamente todo o elenco original está de volta para esta última ronda: Hugh Bonneville, Michelle Dockery, Elizabeth McGovern, Jim Carter, Phyllis Logan, Laura Carmichael, Joanne Froggatt, Penelope Wilton, entre muitos outros. Simon Curtis, que realizou Downton Abbey: A New Era (2022), regressa também à cadeira da realização.

Entre as novidades, destaca-se Paul Giamatti (recentemente nomeado ao Óscar por Os Excluídos), que volta ao papel de Harold Levinson, irmão da condessa de Grantham. Dominic West também regressa como a estrela de cinema Guy Dexter, enquanto Joely Richardson, Alessandro Nivola, Simon Russell Beale e Arty Froushan entram pela primeira vez neste universo com sotaque e chá às cinco.

O Último Chá em Downton

A julgar pelo tom do trailer e pelas palavras de Fellowes, este é mesmo o fim. Depois de seis temporadas televisivas, dois filmes e mais de uma década a acompanhar as alegrias e agruras dos Crawley e seus criados, Downton Abbey: Grand Finale promete ser uma despedida emocional, recheada de reviravoltas, humor britânico seco e, claro, classe — mesmo quando tudo está prestes a ruir.

Preparem os lenços, os scones e o coração: em Setembro, a aristocracia fecha as cortinas com pompa, drama e um inevitável sabor a nostalgia.

Glen Powell em Fuga Desesperada no Trailer Alucinante de “The Running Man”

Edgar Wright adapta Stephen King numa nova versão distópica cheia de adrenalina, crítica social e… Michael Cera!

“Um corre. Milhões caçam. E o mundo assiste.”

É com esta premissa bombástica que chega o trailer de The Running Man, o novo filme de Edgar Wright com estreia marcada para 13 de Novembro em Portugal. Inspirado no romance homónimo de Stephen King (escrito sob o pseudónimo Richard Bachman), esta nova adaptação promete muito mais do que explosões e corridas pela sobrevivência — promete uma crítica feroz à nossa obsessão com o entretenimento e à desumanização mediática.

No papel principal está Glen Powell, cada vez mais em ascensão, a interpretar um homem empurrado para os limites da moral e da resistência. Desempregado, desesperado e com uma filha gravemente doente, decide participar num jogo televisivo letal — The Running Man — onde o prémio é a sobrevivência… e talvez uma réstia de dignidade

30 Dias, Uma Nação a Ver, Zero Chances de Sobrevivência

Neste jogo, não basta correr. É preciso escapar a milhões. Literalmente. Numa América do futuro, onde o entretenimento se tornou o novo coliseu romano, o concorrente é caçado por cidadãos, drones, mercenários e o próprio sistema — tudo transmitido em direto para milhões sedentos de sangue e espetáculo.

A premissa original de Stephen King, publicada em 1982, era já perturbadoramente profética ao antecipar a ascensão da cultura dos reality shows. E Edgar Wright parece não ter medo de mergulhar de cabeça nesta sátira moderna. O trailer não poupa nas cenas intensas de perseguições, confrontos urbanos e uma estética onde Black Mirror encontra Jogos da Fome… com uma pitada de Baby Driver, claro.

Um Elenco de Peso a Correr (e Matar) Contra o Tempo

Para além de Glen Powell, o elenco inclui nomes de luxo como Colman Domingo, Josh Brolin, William H. Macy, Lee Pace, Emilia Jones e, para surpresa de muitos, Michael Cera — de regresso ao universo de Edgar Wright após Scott Pilgrim Contra o Mundo. Um grupo improvável, mas potencialmente explosivo, que promete dar corpo (e alma) a esta distopia frenética.

A realização está nas mãos de Edgar Wright, britânico irreverente e apaixonado pela cultura pop, que nos deu pérolas como Zombies PartyHot Fuzz e Baby Driver. Aqui, Wright volta a colaborar com Michael Bacall, e juntos criaram uma nova leitura do texto original — mais sombria, mais actual e, aparentemente, mais emocional.

De Schwarzenegger a Glen Powell: Um Upgrade com Propósito

Muitos ainda se lembram de O Gladiador (1987), a primeira adaptação da obra de King, protagonizada por Arnold Schwarzenegger. Apesar do charme oitentista, o filme foi uma desilusão comercial e ficou aquém da densidade do livro. Agora, com um novo tom, nova estética e uma sociedade ainda mais colada aos écrans, The Running Man pode finalmente ter a adaptação que merece.

A estreia está marcada para 13 de Novembro, mas o hype já arrancou a toda a velocidade.

Leonel Vieira Regressa com “O Pátio da Saudade”: A Comédia Portuguesa Está Viva e de Boa Saúde

Sara Matos lidera um elenco de luxo na nova aposta do realizador de “O Pátio das Cantigas” — estreia marcada para 14 de Agosto

ver também : “The Devil Wears Prada 2”: Kenneth Branagh junta-se ao elenco e as filmagens já começaram 👠📸

Revista à Portuguesa, Emoção à Antiga e Gargalhadas à Moderna

O cinema nacional prepara-se para mais uma rentrée em tom de festa com O Pátio da Saudade, a nova comédia de Leonel Vieira. O filme chega aos cinemas a 14 de Agosto e promete reviver o espírito da revista à portuguesa, embalado por uma história de heranças, sonhos e rivalidades artísticas.

Depois do estrondoso sucesso de O Pátio das Cantigas (2015), que se tornou o filme português mais visto de sempre com mais de 600 mil espectadores, Leonel Vieira volta a explorar o imaginário popular português com um novo título que, pelo trailer agora divulgado, respira tradição mas com uma roupagem contemporânea — e cómica, claro.

Uma Herança Improvável e Um Teatro em Ruínas

Na trama, Vanessa (Sara Matos), atriz de televisão habituada aos holofotes da modernidade, vê-se confrontada com a morte de uma tia afastada do Porto. A surpresa? Herdou um antigo teatro decadente, palco outrora glorioso da revista à portuguesa. O agente Tozé Leal tenta convencê-la a vender o edifício, mas Vanessa sente o apelo das tábuas e decide reerguer o teatro… à sua maneira.

Com a ajuda dos amigos Joana e Ribeiro, embarca numa missão (quase quixotesca) de montar um novo espetáculo. Mas os obstáculos não tardam a surgir — à cabeça, Armando, dono de um teatro rival, disposto a tudo para travar esta ressurreição cultural. Há romance, sabotagem, melodrama e muito humor — como manda a tradição das boas comédias portuguesas.

Elenco à Grande e à Portuguesa

O filme conta com um verdadeiro desfile de estrelas da televisão, cinema e palco. Para além de Sara Matos, o elenco inclui Ana Guiomar, Manuel Marques, José Pedro Vasconcelos, José Raposo, Gilmário Vemba, José Martins, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes, Aldo Lima e Carlos Cunha.

Rodado em cenários reais de Lisboa, O Pátio da Saudade presta homenagem não só ao espírito da revista, mas também ao próprio espaço urbano lisboeta, num retrato meio nostálgico, meio satírico da nossa identidade colectiva.

ver também : Eles Estão de Volta! Os Smurfs Regressam ao Cinema com Uma Aventura Épica em “Smurfs: O Grande Filme” 🧢💙

Será que Vai Repetir o Sucesso?

A ambição é clara: repetir — ou pelo menos aproximar-se — do êxito de O Pátio das Cantigas. O nome, o tom, o elenco e até a fórmula apontam nessa direcção. Mas O Pátio da Saudade parece querer ir um pouco mais longe, explorando a ideia da memória e do reencontro com as raízes como motor de mudança.

Resta saber se o público está pronto para rir, cantar e bater palmas ao ritmo da saudade… com um cheirinho a revista.