Titan: The OceanGate Disaster — O documentário da Netflix que mergulha no abismo de uma tragédia anunciada

A implosão do submersível Titan, em 2023, é agora explorada num documentário que expõe ambição desmedida, falhas técnicas e uma liderança cega ao risco

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A Netflix revelou o trailer de Titan: The OceanGate Disaster, um documentário que investiga a catastrófica implosão do submersível Titan durante uma expedição ao naufrágio do Titanic, em junho de 2023. O filme estreia a 11 de junho na plataforma, após a sua apresentação no Festival de Tribeca a 6 de junho . 


⚠️ Uma tragédia evitável?

Dirigido por Mark Monroe (Jim Henson: Idea Man), o documentário analisa as decisões controversas do CEO da OceanGate, Stockton Rush, que também pereceu na tragédia. Rush é retratado como um visionário obcecado por fama, ignorando alertas de segurança e tomando decisões questionáveis, como designar uma contabilista para pilotar o submersível e utilizar um comando de videojogo para navegação . 


🧠 Testemunhos reveladores

O filme apresenta depoimentos de antigos funcionários e especialistas, incluindo Bonnie Carl, ex-diretora financeira da OceanGate, que expressou preocupações sobre a segurança do Titan. David Lochridge, ex-diretor de operações, também alertou para falhas estruturais antes da viagem fatal . 

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📅 Estreia e impacto

Titan: The OceanGate Disaster estreia na Netflix a 11 de junho, prometendo uma análise profunda sobre os eventos que levaram à tragédia e as lições a extrair sobre inovação, segurança e responsabilidade. 

Evil Dead Burn: Novo capítulo da saga promete terror visceral em 2026

Hunter Doohan, Luciane Buchanan e Tandi Wright juntam-se ao elenco do próximo filme da franquia, que será realizado por Sébastien Vaniček

A saga Evil Dead prepara-se para regressar aos cinemas com Evil Dead Burn, um novo filme que promete levar o terror a novos patamares. Com estreia marcada para 24 de julho de 2026, o projeto conta com a realização de Sébastien Vaniček, conhecido pelo seu trabalho em Infested (2023), e um elenco que inclui Hunter Doohan (Wednesday), Luciane Buchanan (The Night Agent) e Tandi Wright (Pearl) . 

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Uma nova abordagem ao universo Evil Dead

Vaniček, que coescreveu o argumento com Florent Bernard, descreve o filme como “um filme desagradável, um filme que dói, do qual se sai testado” . Esta nova entrada na franquia será produzida por Sam Raimi e Robert Tapert, com Bruce Campbell e Lee Cronin como produtores executivos . 


🧟‍♂️ O que esperar de Evil Dead Burn

Embora os detalhes do enredo permaneçam em segredo, espera-se que o filme continue a tradição da franquia de explorar o terror sobrenatural, possivelmente introduzindo novos elementos e personagens. A produção está a decorrer na Nova Zelândia, com distribuição a cargo da Warner Bros. Pictures e New Line Cinema .


🎭 Elenco promissor

  • Hunter Doohan: Conhecido pelo seu papel em Wednesday, Doohan traz uma nova energia à franquia.
  • Luciane Buchanan: Após o sucesso em The Night Agent, Buchanan junta-se ao elenco para enfrentar os horrores do Necronomicon.
  • Tandi Wright: Com experiência em filmes de terror como Pearl, Wright promete uma performance memorável. 

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🔮 O futuro da franquia

Além de Evil Dead Burn, está em desenvolvimento outro projeto da franquia, liderado por Francis Galluppi, embora ainda não tenham sido divulgados detalhes adicionais . 

🎬 Tom Cruise quer filmar até aos 100 anos — e não vai parar por aqui

Aos 62, o ator recusa a reforma e promete continuar a fazer cinema — ação, drama, comédia e, quem sabe, até musicais

Tom Cruise não tem planos para abrandar. Aos 62 anos, o ator declarou recentemente que pretende continuar a fazer filmes até aos 100 anos, afirmando:

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“Nunca vou parar. Nunca vou deixar de fazer ação, nunca vou deixar de fazer drama, filmes de comédia — estou entusiasmado” . 

Estas declarações foram feitas durante a estreia de Missão: Impossível – O Acerto Final em Nova Iorque, onde Cruise enfatizou a sua paixão contínua pelo cinema. 


🏃‍♂️ O segredo da longevidade cinematográfica

Conhecido por realizar as suas próprias acrobacias, Cruise mantém uma rotina rigorosa de treino físico e dieta equilibrada, o que lhe permite continuar a desempenhar papéis exigentes fisicamente. Atualmente, está envolvido em vários projetos, incluindo possíveis sequelas de Top GunDias de Tempestade e No Limite do Amanhã, bem como uma colaboração com o realizador Alejandro G. Iñárritu . 

🎭 Mais do que um herói de ação

Embora seja amplamente reconhecido pelos seus papéis em filmes de ação, Cruise expressou interesse em explorar outros géneros, incluindo musicais. Em 2012, demonstrou as suas capacidades vocais em Rock of Ages, e recentemente manifestou vontade de voltar a esse tipo de projetos . 

🌟 Inspirado, mas não insubstituível

Apesar de ser uma das últimas grandes estrelas de cinema, Cruise rejeita essa designação, afirmando:

“Há tantos outros atores talentosos por aí, e quero vê-los brilhar” . 

Demonstrando apoio a colegas mais jovens, expressou entusiasmo por trabalhar com talentos emergentes como Michael B. Jordan e o realizador Ryan Coogler. 

🎥 O legado continua

Com Missão: Impossível – O Acerto Final a estrear nos cinemas a 23 de maio de 2025, Cruise encerra uma era, mas não a sua carreira. O filme, que marca o seu último desempenho como Ethan Hunt, é apenas mais um capítulo na sua trajetória cinematográfica . 

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🤖 Visão Branco regressa aos quadradinhos — e a Feiticeira Escarlate está por trás disso

A nova série da Marvel Comics aproxima-se do MCU e reacende a ligação entre Wanda e Visão

A Marvel Comics acaba de lançar The Vision & The Scarlet Witch #1, e os fãs do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) vão reconhecer algo familiar: o Visão Branco está de volta — e desta vez, nos quadradinhos. A série, escrita por Steve Orlando e ilustrada por Lorenzo Tammetta, traz uma reinterpretação emocionante da relação entre Wanda Maximoff e Visão, com ecos diretos da série WandaVision da Disney+. 

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🧟‍♂️ A morte (e renascimento) de Visão

Na nova história, Visão é mortalmente ferido pelo vilão Grim Reaper. Nos seus últimos momentos, pede a Wanda que cuide dos seus filhos, Wiccan e Speed. Mas a Feiticeira Escarlate recusa-se a aceitar a perda e, com um sussurro — “Recuso este momento” —, utiliza a sua magia do caos para ressuscitar Visão. O resultado? Um Visão com aparência branca, semelhante ao que vimos no MCU, mas com todas as memórias e emoções restauradas.  


🔄 MCU e quadradinhos: uma dança sincronizada

Esta transformação de Visão nos quadradinhos reflete a sua evolução no MCU. Em WandaVision, vimos a criação do Visão Branco pela S.W.O.R.D., sem memórias ou emoções, até que uma versão “Hex” de Visão lhe devolve as lembranças, levando-o a desaparecer para parte incerta.  

Agora, nos quadradinhos, Wanda não só restaura Visão, como também reacende a esperança de reconciliação entre os dois. Este desenvolvimento pode ser um prenúncio do que veremos na próxima série da Disney+, Vision Quest, centrada no Visão Branco e com estreia prevista para 2026.  


🧙‍♀️ Wanda: a Feiticeira do destino

A nova série também destaca o poder e a complexidade de Wanda Maximoff. Ao recusar a morte de Visão e utilizar a sua magia para o ressuscitar, Wanda demonstra uma vez mais a profundidade dos seus poderes e a intensidade das suas emoções. Esta narrativa reforça o papel central de Wanda no universo Marvel, tanto nos quadradinhos quanto no ecrã. 


📚 O que esperar nos próximos capítulos?

Com The Vision & The Scarlet Witch #1, a Marvel oferece uma história que entrelaça habilmente os quadradinhos e o MCU, proporcionando uma experiência enriquecedora para os fãs de ambas as mídias. À medida que a série avança, será interessante ver como esta nova dinâmica entre Wanda e Visão se desenvolve e como influenciará futuras histórias, tanto nos quadradinhos quanto no ecrã. 

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Marvel Adia Avengers: Doomsday e Secret Wars: O Multiverso Vai Esperar

Robert Downey Jr. regressa como Doutor Destino, mas só em dezembro de 2026. E a conclusão épica? Só em 2027.

Os fãs da Marvel terão de aguardar um pouco mais para testemunhar o próximo grande evento do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). A Disney anunciou o adiamento das estreias de Avengers: Doomsday e Avengers: Secret Wars. Inicialmente previstas para maio de 2026 e 2027, respetivamente, as novas datas são 18 de dezembro de 2026 para Doomsday e 17 de dezembro de 2027 para Secret Wars . 


🎬 Uma Nova Ameaça: Doutor Destino

Um dos destaques destas produções é o regresso de Robert Downey Jr. ao MCU, não como Tony Stark, mas sim como o icónico vilão Doutor Destino. Esta escolha marca uma reviravolta significativa na narrativa, introduzindo um dos antagonistas mais complexos e poderosos do universo Marvel . 


🧑‍🤝‍🧑 Um Elenco Estelar

Além de Downey Jr., os filmes contarão com a participação de Chris Hemsworth, Paul Rudd e membros do elenco original dos X-Men, como Patrick Stewart e Ian McKellen. Esta reunião de personagens de diferentes franquias promete uma experiência cinematográfica sem precedentes . 


🎥 Produção em Grande Escala

As filmagens de Avengers: Doomsday começaram em abril de 2025 no Pinewood Studios, em Inglaterra, sob a direção dos irmãos Russo. A produção está prevista para durar cerca de seis meses, com Secret Wars a iniciar as gravações em meados de 2026 . 


🎶 Música e Efeitos Visuais

Alan Silvestri, conhecido pelo seu trabalho em Infinity War e Endgame, regressa como compositor para ambos os filmes, garantindo uma trilha sonora épica à altura das expectativas . 


🗓️ Calendário Atualizado do MCU

  • 25 de julho de 2025The Fantastic Four: First Steps
  • 31 de julho de 2026Spider-Man: Brand New Day
  • 18 de dezembro de 2026Avengers: Doomsday
  • 17 de dezembro de 2027Avengers: Secret Wars

Este adiamento permite à Marvel Studios dedicar mais tempo ao desenvolvimento das histórias e à produção, visando entregar filmes que satisfaçam as altas expectativas dos fãs . 

“Actuar é uma profissão inútil”: Marlon Brando, o Génio que Desprezava o Cinema

Em 1976, o actor mais influente da sua geração desdenhava do ofício que o imortalizou. Brando odiava Hollywood — e nunca teve pudor em dizê-lo.

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Poucos nomes têm tanto peso na história do cinema como Marlon Brando. Revolucionou a arte da interpretação com Um Elétrico Chamado Desejo, redefiniu o poder do silêncio em O Padrinho e marcou para sempre o cinema com Apocalypse Now. E, no entanto, Brando odiava tudo isto.

Numa entrevista memorável à TIME, publicada a 24 de maio de 1976, o actor descreveu a profissão que o tornou mito como “vazia e inútil”, declarando que só atuava “pelo dinheiro”. Para muitos, foram palavras chocantes. Para quem conhecia o homem por detrás da lenda, foi apenas mais uma prova da sua frustração com um sistema que o aprisionava criativamente — mesmo enquanto o celebrava.


🎬 O artista que desprezava a indústria

“Estou convencido de que quanto maior for a bilheteira, pior é o filme”, afirmou Brando. Para ele, a indústria cinematográfica era uma máquina de fazer “glop” — entretenimento processado e sem valor artístico.

O actor não poupava críticas: ridicularizava os papéis que aceitava (“Brando faz de índio que ataca uma diligência”), desvalorizava os autores contemporâneos e lamentava a inexistência de verdadeiros clássicos modernos. Só Bergman e Buñuel escapavam à sua ira. “São visionários, artesãos maravilhosos”, disse. “Mas quantas pessoas no mundo já viram um filme deles?”


🎥 Último Tango em Paris e o trauma do impacto forçado

Ao falar de Último Tango em Paris, um dos seus papéis mais controversos, Brando foi claro: não gostava do filme. Achava-o “calculado, feito para chocar e não para dizer algo verdadeiro”. A relação com o realizador Bernardo Bertolucci foi tensa, especialmente quando este sugeriu uma cena de sexo real entre Brando e Maria Schneider.

Brando recusou:

“Disse-lhe: ‘Se fizermos isso, os nossos órgãos sexuais tornam-se o centro do filme’. Ele nunca concordou comigo.”

Décadas depois, Maria Schneider denunciaria a violência emocional que sofreu no set — uma revelação que lançou uma nova sombra sobre o filme e a sua receção crítica.


🕴️ O Padrinho… sem saber o que fazia

E quanto ao papel que lhe valeu um Óscar e o consagrou junto do público? Para Brando, Don Vito Corleone era uma figura estranha, distante.

“O que raio sei eu sobre um italiano de 65 anos que fuma charutos enrolados com merda de cabra?”, disse, com o desdém de quem nunca se importou em construir ídolos — nem mesmo a sua própria imagem.


💭 Rebelde até ao fim

A entrevista de Brando em 1976 não foi apenas um desabafo. Foi o reflexo de um artista atormentado pela distância entre o potencial transformador da arte e a sua banalização comercial. Foi também um grito contra o sistema que o consagrou — e o destruiu lentamente.

“Atuar é uma profissão inútil. Não me dá prazer”, disse.

E mesmo assim, ninguém a fez como ele.

Reality Bites: O Manifesto Romântico e Irónico da Geração X

Winona Ryder e Ethan Hawke encarnam os dilemas de crescer nos anos 90 — entre autenticidade, ambição e um coração partido ao som de Lisa Loeb

Em 1994, Reality Bites chegava às salas de cinema como uma espécie de diário íntimo da geração que cresceu a ouvir Nirvana, a gravar VHS com mensagens existenciais e a sentir-se perdida entre um idealismo teimoso e a tentação do sucesso fácil. Realizado por Ben Stiller, na sua estreia como cineasta, o filme é um retrato agridoce e inesperadamente atual sobre os (des)encantos da juventude pós-universitária.

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🎬 O retrato sem filtros de uma geração em suspenso

A ação decorre em plena era Clinton, e acompanha um grupo de recém-licenciados que tenta dar sentido à vida adulta. No centro está Lelaina (Winona Ryder), aspirante a documentarista, cheia de ideias mas sem mapa. Com a sua câmara sempre em punho, ela grava os dias e desilusões dos amigos, numa espécie de reality show muito antes dos reality shows.

Troy (Ethan Hawke), o eterno descomprometido existencialista, surge como o anti-herói romântico: culto, frustrado, charmoso e emocionalmente inacessível. O terceiro vértice do triângulo amoroso é Michael (o próprio Stiller), um produtor televisivo bem-intencionado mas já contaminado pelo sistema. A escolha entre eles — entre a segurança e a autenticidade — é também a grande escolha da vida adulta.


💔 Amor, cinismo e a câmara a tremer

A química entre Ryder e Hawke é a alma do filme. A tensão emocional entre Lelaina e Troy não é daquelas de conto de fadas, mas daquelas que nos dizem: “estás a crescer e isso vai doer”. O argumento joga com dilemas reais — vender-se ou resistir? Romper com o sistema ou encontrar um lugar dentro dele?

Não há moral da história, mas há um retrato honesto da insegurança crónica de uma geração ensinada a sonhar alto e empurrada para a realidade de estágios mal pagos, empregos precários e relações desconcertantes.


🎶 Pop, vintage e um hino que ficou

Ao som de “Stay (I Missed You)”, de Lisa Loeb — canção que ficou gravada para sempre nos créditos finais da juventude dos anos 90 — Reality Bites constrói-se como uma cápsula do tempo. O guarda-roupa, as referências a The Real World, os cigarros omnipresentes, os cafés boémios, tudo respira uma década em que o “cool” era parecer que não se estava a tentar.

Mas apesar da roupagem nostálgica, os temas continuam a bater certo: medo do fracasso, desejo de autenticidade, a procura de um espaço onde ser adulto não signifique trair o que se é.


🎞️ De fracasso crítico a clássico de culto

À época, a crítica dividiu-se — muitos não sabiam bem o que fazer com um filme que recusava as fórmulas românticas e não oferecia finais felizes. Mas com o tempo, Reality Bites tornou-se um clássico de culto. Hoje, é celebrado não só pela sua estética, mas pela sua coragem em não romantizar o caos que é tornar-se adulto.

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Deixamos aqui o single de Lisa Loeb que na altura inundou os nossos ouvidos :

🎬 Mr. Scorsese: O Mestre do Cinema Torna-se Protagonista no Novo Documentário da Apple TV+

Rebecca Miller dirige série documental de cinco partes que mergulha na vida e obra de Martin Scorsese

Após décadas a documentar ícones da cultura e a redefinir o cinema, Martin Scorsese torna-se agora o centro das atenções em Mr. Scorsese, uma série documental de cinco episódios produzida pela Apple TV+. Dirigida por Rebecca Miller, a produção promete uma viagem íntima e abrangente pela carreira do lendário cineasta. 

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🎥 Uma Vida Dedicada ao Cinema

Rebecca Miller, filha do dramaturgo Arthur Miller e esposa do ator Daniel Day-Lewis, lidera este projeto que se desenvolveu ao longo de cinco anos. A série explora desde os primeiros trabalhos de Scorsese, como Italianamerican e Street Scenes 1970, até aos seus clássicos como Taxi DriverGoodfellasThe Departed e Killers of the Flower Moon

O documentário destaca as colaborações de Scorsese com figuras como Robert De Niro, Leonardo DiCaprio e Mick Jagger, além de explorar temas recorrentes na sua obra, como moralidade e a natureza humana. 


🎤 Testemunhos de Lendas do Cinema

A série conta com entrevistas de nomes como Steven Spielberg, Sharon Stone, Cate Blanchett, Jodie Foster, Paul Schrader e membros da família de Scorsese. Estes depoimentos oferecem uma visão única sobre o impacto e a influência do realizador na indústria cinematográfica. 


🎞️ Uma Homenagem ao Documentarista

Conhecido pelos seus documentários sobre Bob Dylan, George Harrison e Fran Lebowitz, Scorsese vê agora a sua própria história contada através de imagens raras e arquivos pessoais. A série promete revelar facetas desconhecidas do cineasta, oferecendo aos fãs uma oportunidade única de conhecer o homem por trás das câmaras. 


🗓️ Estreia Prevista

Embora a Apple TV+ ainda não tenha anunciado uma data oficial de estreia, especula-se que Mr. Scorsese possa ser lançado durante o Festival de Cinema de Nova Iorque, no final de setembro. Este evento seria o palco ideal para celebrar a carreira de um dos maiores nomes do cinema contemporâneo.

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🎬 Scarlett Johansson estreia-se na realização com Eleanor the Great em Cannes

June Squibb brilha aos 95 anos num filme sobre amizade, perda e reinvenção

Scarlett Johansson apresentou a sua estreia como realizadora no Festival de Cannes com Eleanor the Great, um drama que explora temas de identidade, luto e perdão. O filme, exibido na secção Un Certain Regard, foi calorosamente recebido, culminando numa ovação de seis minutos para a protagonista June Squibb, de 95 anos.  

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👵 Uma história de reconexão e empatia

Eleanor the Great segue Eleanor Morgenstein, uma viúva judia de 94 anos que, após a morte da sua melhor amiga, muda-se para Nova Iorque para se reaproximar da família. Lá, por engano, junta-se a um grupo de apoio para sobreviventes do Holocausto e, numa tentativa de se integrar, assume a identidade da amiga falecida. Este ato leva-a a formar uma ligação inesperada com Nina, uma estudante de jornalismo de 19 anos, interpretada por Erin Kellyman.  


🎭 June Squibb: uma performance memorável

A atuação de June Squibb foi amplamente elogiada pela crítica, destacando-se pela complexidade e profundidade emocional. A sua interpretação de Eleanor equilibra humor e vulnerabilidade, tornando-a uma personagem cativante e autêntica. A performance de Squibb é considerada um dos pontos altos do filme, consolidando ainda mais a sua carreira notável.  


🎥 Johansson: uma estreia promissora na realização

Scarlett Johansson, conhecida pelos seus papéis em filmes como Marriage Story e Jojo Rabbit, revelou que a decisão de dirigir surgiu do desejo de contar histórias significativas. Em Eleanor the Great, ela procurou explorar a importância da empatia e do perdão, temas que considera especialmente relevantes na sociedade atual. Apesar de algumas críticas apontarem inconsistências tonais no filme, a estreia de Johansson na realização foi considerada um passo promissor na sua carreira.  


🏆 Receção crítica e expectativas futuras

Embora Eleanor the Great tenha recebido críticas mistas, com alguns apontamentos sobre a abordagem de temas sensíveis, o filme foi amplamente apreciado pelo público em Cannes. A ovação calorosa e a performance de Squibb aumentam as expectativas para possíveis reconhecimentos em futuras premiações. A estreia de Johansson como realizadora também abre portas para novos projetos e colaborações no mundo do cinema.  

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🎬 Julian Assange Reaparece em Cannes com Documentário-Choque: 

The Six Billion Dollar Man
O fundador do WikiLeaks marca presença no Festival de Cannes, promovendo um documentário que retrata a sua saga judicial e reacende o debate sobre a liberdade de imprensa

Julian Assange, figura central na luta pela liberdade de informação, fez uma aparição pública no Festival de Cannes para a estreia de The Six Billion Dollar Man, documentário realizado por Eugene Jarecki. O filme, apresentado na secção de Sessões Especiais, oferece uma visão intensa sobre a batalha legal de Assange contra a extradição e o seu papel como símbolo da liberdade de imprensa.  

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🎥 Um Thriller Documental de Alta Tensão

Dirigido pelo premiado cineasta Eugene Jarecki, The Six Billion Dollar Man adota o estilo de um thriller tecnológico para narrar a trajetória de Assange. Com acesso exclusivo a arquivos do WikiLeaks e material inédito, o documentário destaca a importância de Assange como um “canário na mina de carvão” para os direitos da imprensa, alertando para os perigos que ameaçam a liberdade de informação global.  

🧑‍⚖️ Assange: Do Isolamento à Reativação Política

Após um acordo judicial com autoridades norte-americanas, Assange, de 53 anos, retornou à Austrália, encerrando um período de cinco anos de encarceramento no Reino Unido. Sua esposa, Stella Assange, revelou que ele está em processo de recuperação e considera retomar atividades políticas, motivado por preocupações com o estado atual do mundo.  

🧥 Uma Mensagem no Vestuário

Durante o festival, Assange foi visto usando uma t-shirt com os nomes de crianças palestinianas falecidas em Gaza, demonstrando solidariedade com as vítimas do conflito. Embora não tenha concedido entrevistas, sua presença silenciosa transmitiu uma mensagem poderosa sobre seu contínuo compromisso com causas humanitárias.  

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🎞️ Um Filme Necessário para os Tempos Atuais

The Six Billion Dollar Man não apenas documenta a vida de Assange, mas também serve como um alerta sobre os desafios enfrentados pela liberdade de imprensa. Ao destacar a importância de proteger o direito à informação, o documentário convida o público a refletir sobre o papel crucial do jornalismo independente na sociedade contemporânea. 

🎬 Cinema com os Pés na Areia: A Magia do Black Cat Cinema Chega à Praia de São João da Caparica

Pela primeira vez em Portugal, sessões de cinema ao ar livre invadem a praia com clássicos épicos e pôr do sol de cortar a respiração

O verão de 2025 traz uma novidade cinematográfica à beira-mar: o Black Cat Cinema instala-se na Praia de São João da Caparica, tornando-se o primeiro cinema ao ar livre numa praia em Portugal. Este projeto, iniciado em 2021, já encantou públicos no Palácio do Grilo e na Igreja da Graça, em Lisboa, e agora promete sessões inesquecíveis com os pés na areia e o som das ondas como banda sonora.  

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🎥 Filmes para Todos os Gostos

Até meados de outubro, o Black Cat Cinema apresenta uma seleção de filmes que vão desde clássicos a sucessos contemporâneos. Entre os títulos confirmados estão Top GunLa La LandLittle Miss Sunshine e O Náufrago. As sessões decorrem no restaurante Bicho d’Água, proporcionando uma vista privilegiada para o mar e uma experiência cinematográfica única. 

🎟️ Bilhetes e Experiências

Os bilhetes estão disponíveis no site oficial do Black Cat Cinema, com preços a partir de 14,50€. Para uma experiência mais completa, há a opção de bilhete com copo de champanhe ou cocktail por 19,99€. É aconselhável reservar com antecedência, pois a procura promete ser elevada. 

🌅 Um Novo Conceito de Cinema

Esta iniciativa não só redefine a experiência de ver filmes, como também valoriza o espaço público e a cultura ao ar livre. Combinando cinema, natureza e convívio, o Black Cat Cinema na Praia de São João da Caparica promete ser um dos eventos mais memoráveis deste verão. 

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🎬 Festival de Cannes 2025: Três Novos Filmes Entram na Corrida pela Palma de Ouro

Carla Simón, Oliver Hermanus e Joachim Trier apresentam obras que exploram memória, amor e reconciliação

O Festival de Cannes continua a surpreender com a adição de três novos filmes à sua mostra competitiva. As obras “Romería”, “The History of Sound” e “Sentimental Value” trazem narrativas profundas e emocionantes, reforçando a diversidade e qualidade da seleção deste ano. 


🇪🇸 “Romería” de Carla Simón: Uma Viagem às Raízes Familiares

A realizadora espanhola Carla Simón apresenta “Romería”, encerrando a sua trilogia sobre memória familiar. O filme segue Marina, uma adolescente que viaja até à Galiza para conhecer os parentes do seu pai, falecido devido à SIDA. Com a ajuda do diário da mãe, também vítima da mesma doença, Marina confronta as lembranças e segredos da família. Simón, que já havia conquistado o Urso de Ouro em Berlim com “Alcarràs”, volta a emocionar com uma narrativa íntima e pessoal. 

🇺🇸 “The History of Sound” de Oliver Hermanus: Amor em Tempos de Guerra

O sul-africano Oliver Hermanus traz “The History of Sound”, protagonizado por Paul Mescal e Josh O’Connor. Ambientado nos Estados Unidos durante a Primeira Guerra Mundial, o filme explora a relação entre dois homens numa área rural, destacando a conexão humana em tempos de conflito. Hermanus, conhecido por “Moffie”, continua a abordar temas complexos com sensibilidade e profundidade. 

🇳🇴 “Sentimental Value” de Joachim Trier: Reconstruindo Laços Familiares

O norueguês Joachim Trier apresenta “Sentimental Value”, sua terceira participação em Cannes. Com um elenco de peso, incluindo Stellan Skarsgård, Elle Fanning e Renate Reinsve, o filme narra a tentativa de um cineasta em reconstruir os laços com as suas filhas. Trier, conhecido por “The Worst Person in the World”, continua a explorar as complexidades das relações humanas com uma abordagem única. 


🏆 A Competição Aquece

Com estas adições, a competição pela Palma de Ouro torna-se ainda mais acirrada. Entre os favoritos da crítica estão o brasileiro “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, o ucraniano “Two Prosecutors”, de Sergei Loznitsa, e “It Was Just an Accident”, do iraniano Jafar Panahi. A diversidade de temas e estilos promete uma decisão difícil para o júri. 

🎬 Kristen Stewart em Cannes: “Ser mulher é uma experiência violenta”

Atriz estreia-se como realizadora com The Chronology of Water, um retrato visceral da sobrevivência feminina

No Festival de Cannes 2025, Kristen Stewart apresentou a sua estreia na realização com The Chronology of Water, uma adaptação das memórias de Lidia Yuknavitch. O filme, exibido na secção Un Certain Regard, aborda temas como abuso, trauma e a busca por identidade, através de uma narrativa sensorial e fragmentada. 

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🎥 Uma estreia audaciosa

Stewart, conhecida por papéis em filmes como Crepúsculo e Spencer, assume agora a cadeira de realizadora, trazendo à tela a história de Yuknavitch, uma nadadora e escritora que enfrentou abusos na infância e encontrou na arte uma forma de redenção. A atriz Imogen Poots interpreta Yuknavitch, oferecendo uma performance intensa e comovente. 

💬 “Ser mulher é uma experiência violenta”

Em entrevista à AFP, Stewart afirmou: 

“Ser mulher é uma experiência realmente violenta (…) mesmo que não se tenha o tipo de experiência extrema que retratamos no filme ou que a Lidia suportou e da qual saiu lindamente.”  

A realizadora destacou que, embora não tenha vivido as mesmas experiências de Yuknavitch, compreende profundamente a sensação de ter a voz silenciada e a luta para recuperar a confiança em si mesma. 


🎞️ Uma narrativa sensorial

The Chronology of Water é descrito como um filme que mergulha o espectador numa experiência sensorial, utilizando imagens oníricas e uma montagem não linear para transmitir as emoções da protagonista. A crítica tem elogiado a abordagem ousada de Stewart, que opta por sugerir em vez de mostrar explicitamente, criando um impacto emocional profundo. 


🌊 Um projeto pessoal

Stewart revelou que lutou durante anos para concretizar este projeto, enfrentando dificuldades em obter financiamento devido à natureza do tema e à sua falta de experiência como realizadora. Apesar dos obstáculos, ela manteve-se fiel à sua visão, resultando num filme que é tanto uma obra de arte quanto um ato de resistência. 

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Schwarzenegger e Carrie-Anne Moss: Espionagem, Sedução e Dança em FUBAR T2 

A série de ação e comédia da Netflix regressa a 12 de junho com novos inimigos, velhos amores e uma dança que promete incendiar o ecrã

A Netflix divulgou o trailer da segunda temporada de FUBAR, que promete Arnold Schwarzenegger numa dança cheia de sedução e perigo com Carrie-Anne Moss, outro ícone do cinema de ação.  

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Na segunda temporada, “o agente veterano da CIA Luke Brunner tencionava reformar-se, mas a sua última missão, em que teria de salvar outra agente (que, por acaso, era a própria filha), levou-o a mudar de ideias. E cá está ele, de volta, a enfrentar novos vilões, como uma antiga paixão sua, que ameaça destruir o mundo… se não destruir primeiro a vida dele”, resume a apresentação oficial.  


🕺 Uma Dança com História

O trailer revela uma cena onde Schwarzenegger e Carrie-Anne Moss protagonizam uma dança repleta de tensão e sedução, reminiscente de momentos icónicos do cinema de ação. Este encontro promete ser um dos pontos altos da temporada, misturando nostalgia e novidade. 


🎭 Elenco Estelar

Além de Schwarzenegger e Moss, regressam Monica Barbaro (Emma Brunner), Milan Carter, Fortune Feimster, Travis Van Winkle, Fabiana Udenio, Aparna Brielle, Andy Buckley, Barbara Eve Harris e Scott Thompson. As novas adições incluem Guy Burnet e Jay Baruchel, prometendo dinamizar ainda mais a narrativa.  


🗓️ Estreia e Expectativas

A segunda temporada de FUBAR estreia a 12 de junho na Netflix, coincidindo com o fim de semana do Dia do Pai em vários países anglo-saxónicos. Com uma mistura de ação, comédia e drama familiar, a série promete cativar tanto os fãs da primeira temporada quanto novos espectadores.

🌌 Como James Gunn Transformou Guardiões da Galáxia num Fenómeno com Play-Doh, Jackson 5 e… um Pratt com ou sem barriga

Chris Pratt podia ter entrado sem abdómen definido, havia Play-Doh como prémios no set, e a música dos anos 70 ditava o ritmo de filmagens. Eis os bastidores mais inesperados do sucesso cósmico da Marvel.

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Em 2014, poucos esperavam que um grupo de super-heróis desconhecidos, que incluía um guaxinim falante e uma árvore de vocabulário limitado, viesse a redefinir o cinema de ação da Marvel. Mas foi exatamente isso que Guardiões da Galáxia fez — e em grande parte graças ao génio excêntrico do realizador James Gunn.

Num misto de irreverência, bom gosto musical e liderança criativa… com cheirinho a infância, Gunn criou um ambiente tão peculiar quanto o filme em si. E os bastidores são tão deliciosos que dariam um spin-off só por si.


🍔 Chris Pratt: de barriga cheia para barriga lisa (ou não)

Segundo James Gunn, o papel de Peter Quill / Star-Lord estava praticamente garantido para Chris Pratt desde a audição. O desempenho foi tão bom que o realizador chegou a dizer que o contrataria mesmo que o ator não perdesse peso — e, se fosse preciso, usaria efeitos especiais para criar um six-pack digital.

Mas Pratt não quis facilitar. Pediu seis meses para perder cinquenta libras (cerca de 23 kg)… e acabou por perder sessenta. Um verdadeiro superpoder.


🎵 A banda sonora que moldou o guião

Um dos grandes trunfos da saga é, sem dúvida, a sua banda sonora. Gunn revelou que fez uma seleção criteriosa de canções dos anos 70 a partir das tabelas da Billboard. O realizador começou com 120 faixas, das quais surgiram os hinos que deram alma ao filme — com destaque para o seu favorito: “I Want You Back”, dos Jackson 5.

Mais do que decorativa, a música foi inspiradora: cenas inteiras foram escritas ou filmadas ao som das faixas escolhidas, criando momentos inesquecíveis como a introdução dançante de Star-Lord ou o combate final com um “Dance-Off” intergaláctico.


🦝 O irmão multifunções: Sean Gunn como Rocket e Kraglin

O irmão de James, Sean Gunn, teve papel fundamental nas filmagens, mesmo que muitos não se tenham apercebido. Além de interpretar o pirata espacial Kraglin, Sean foi stand-in para Rocket Raccoon — permitindo aos atores contracenar com uma presença real antes da personagem ser criada digitalmente.

A escolha foi estratégica e emocional: “Sabia que podia confiar nele enquanto não tínhamos a versão final de Rocket”, explicou James Gunn. Só mais tarde é que Bradley Cooper foi escolhido para dar voz ao guaxinim.


🧸 Play-Doh, prémios e espírito de equipa

Quem trabalhou com Gunn sabe que criatividade e bom ambiente são parte do seu ADN. Durante os 85 dias de filmagem, o realizador manteve um hábito peculiar: distribuía potes de Play-Doh a quem tivesse feito algo verdadeiramente incrível — fosse ator, assistente ou técnico de som.

“O cheiro do Play-Doh põe-me num estado criativo e infantil”, confessou Gunn.

Resultado: foram distribuídos 40 potes entre uma equipa de 200 pessoas.


🥊 Presentes de campeões galácticos

A boa disposição não acabou nas filmagens. No final da produção:

  • Gunn ofereceu a Dave Bautista um lunchbox de Drax para juntar à sua coleção vintage;
  • Bautista retribuiu com um gesto à altura: belts de campeão da WWE personalizados para Pratt e Zoe Saldaña.

🌠 Resultado? Um Clássico Moderno da Marvel

Entre escolhas musicais improváveis, amizades reais, homenagens discretas e um potinho de Play-Doh como símbolo de reconhecimento, James Gunn criou muito mais do que um blockbuster — criou uma família de personagens (e atores) que continua a conquistar gerações de fãs.

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E a verdade é que talvez só alguém que vê superpoderes num brinquedo de plasticina conseguisse transformar os Guardiões numa das sagas mais amadas do MCU.

🖖 Simon Pegg Diz que Star Trek Está “Para Sempre Tocado” Pela Perda de Anton Yelchin

O ator e argumentista de Star Trek Beyond  reflete sobre o legado da saga e a improbabilidade de um regresso à linha temporal Kelvi

O universo de Star Trek sempre foi sobre esperança, união e o desconhecido — mas para Simon Pegg, há um ponto de não retorno. O ator britânico, que deu vida ao engenheiro Montgomery “Scotty” Scott nos filmes da linha temporal Kelvin e co-escreveu Star Trek Beyond (2016), confessou numa recente entrevista que duvida que Star Trek 4 alguma vez venha a acontecer.

E a razão, segundo Pegg, vai além dos obstáculos financeiros e logísticos que têm assombrado o projeto: tem um nome, e um vazio impossível de preencher — Anton Yelchin.


🚀 O Fim da Linha Para a Linha Kelvin?

Star Trek Beyond, realizado por Justin Lin, foi a terceira entrada da chamada linha temporal Kelvin — um reboot jovem e energético iniciado por J.J. Abrams em 2009, com Chris PineZachary QuintoZoe SaldañaKarl UrbanJohn Cho e Anton Yelchin nos papéis dos tripulantes da mítica USS Enterprise. Mas apesar de críticas positivas e do carinho dos fãs, o filme não teve o desempenho comercial que a Paramount esperava. Desde então, Star Trek 4 tornou-se um projeto fantasma: anunciado, adiado, reformulado, cancelado e… adiado novamente.

“Adorava fazer mais. Mas ficou para sempre marcado pela perda do Anton, e isso foi muito duro para todos nós,” confessou Pegg.

“Se acontecer um regresso, seria por amor — não por dinheiro.”


💔 A Ausência de Anton

Anton Yelchin, que interpretava o jovem e brilhante Chekov, faleceu tragicamente em 2016, vítima de um acidente automóvel. Tinha apenas 27 anos. A sua ausência, diz Pegg, “toca para sempre” qualquer tentativa de voltar ao universo Kelvin, onde a camaradagem dos bastidores era tão importante quanto a ficção.

Pegg destaca que adora o elenco e que seria uma alegria reunir-se novamente com os colegas — mas que o espaço vazio de Anton seria impossível de ignorar.


📉 O Cansaço da Franquia

A hesitação da Paramount em avançar com Star Trek 4 também tem raízes mais pragmáticas. Desde a criação da plataforma Paramount+, o estúdio apostou tudo numa overdose de Star Trek: com múltiplas séries a estrearem quase em simultâneo, o franchise passou por um processo de saturação.

Nos últimos anos, no entanto, várias dessas séries foram canceladas e o estúdio está agora a repensar a sua estratégia. A verdade é que Star Trek, enquanto universo, talvez precise de respirar — e de encontrar uma nova forma de existir.


⭐ Uma Galáxia de Memórias

Mesmo sem um novo filme no horizonte, os três filmes da linha Kelvin deixaram uma marca importante: conseguiram reinventar personagens clássicas com frescura, humor e coração — e apresentar o universo de Star Trek a uma nova geração.

Para Pegg, o verdadeiro legado está nesse espírito de descoberta e de amizade, dentro e fora do ecrã. E talvez seja isso que mantém Star Trek vivo: não a promessa de novos filmes, mas a certeza de que — uma vez explorado — o espaço nunca deixa de nos tocar.

🦈 Tubarão Faz 50 Anos: Spielberg e Soderbergh Celebram o Legado do Primeiro Blockbuster

Meio século depois, o clássico de Steven Spielberg continua a influenciar gerações de cineastas e espectadores

Em 2025, o icónico filme Tubarão (Jaws, no original) celebra o seu 50.º aniversário. Para assinalar a data, Steven Spielberg e Steven Soderbergh reuniram-se numa conversa especial, onde refletiram sobre o impacto duradouro do filme que redefiniu o conceito de blockbuster e marcou uma era no cinema. 

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🎬 Uma Produção Turbulenta que Fez História

Lançado em 1975, Tubarão enfrentou inúmeros desafios durante a sua produção. As filmagens no oceano aberto, uma novidade na altura, resultaram em atrasos e problemas técnicos, especialmente com o tubarão mecânico, apelidado de “Bruce”, que frequentemente avariava. Essas dificuldades levaram Spielberg a adotar uma abordagem mais sugestiva, utilizando a música inquietante de John Williams para insinuar a presença do predador, aumentando a tensão e o suspense. 

O resultado foi um sucesso estrondoso: Tubarão tornou-se o filme de maior bilheteira da época, arrecadando mais de 470 milhões de dólares mundialmente, e estabeleceu o padrão para os lançamentos de verão que se seguiram. 

🎥 Soderbergh: Uma Homenagem ao Processo Criativo

Fascinado pelo impacto de Tubarão, Steven Soderbergh revelou estar a trabalhar há 15 anos num livro que analisa detalhadamente o processo de realização do filme. Segundo o cineasta, a obra pretende ser uma ferramenta educativa para aspirantes a realizadores, explorando os desafios e soluções encontradas durante a produção. 

“Este livro não é para consumo geral. É para pessoas interessadas em filmes, seja como espectadores ou como profissionais. Se queres fazer este trabalho, precisas de entender o trabalho”, explicou Soderbergh. 


📺 Documentário Comemorativo: JAWS @ 50

Para celebrar o meio século de Tubarão, a National Geographic, em parceria com a Amblin Documentaries de Spielberg, está a produzir o documentário JAWS @ 50. Previsto para estrear no verão de 2025, o filme contará com imagens de arquivo, entrevistas inéditas e uma análise ao impacto cultural e científico do clássico. O documentário será transmitido na National Geographic e estará disponível nas plataformas Disney+ e Hulu. 


🏆 O Legado de Tubarão

Além de redefinir o género de suspense e estabelecer o modelo de blockbuster, Tubarão influenciou inúmeras obras e cineastas ao longo das décadas. O seu impacto é reconhecido não apenas pelo público, mas também por profissionais da indústria, que continuam a estudar e a inspirar-se na sua realização.

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Com estas celebrações, fica claro que, mesmo após 50 anos, Tubarão continua a ser uma referência incontornável no mundo do cinema.

Para mais informações sobre as comemorações do 50.º aniversário de Tubarão, consulte o artigo original na Deadline.

Michelle Williams e Ryan Gosling: A Vida Partilhada por um Filme

Atriz revela como viver com o colega de elenco fortaleceu a autenticidade de Blue Valentine

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Em entrevista recente, Michelle Williams partilhou detalhes sobre o intenso processo de preparação para o filme Blue Valentine (2010), no qual viveu com Ryan Gosling durante um mês para aprofundar a dinâmica do casal que interpretavam. A atriz descreveu essa experiência como fundamental para capturar a essência realista e emocional do relacionamento retratado no ecrã.


🏠 Uma Experiência de Vida Real para um Amor Ficcional

Para dar vida ao casal Dean e Cindy, Williams e Gosling mergulharam num exercício de imersão total: viveram juntos numa casa modesta, decorada com os pertences dos próprios atores, e seguiram uma rotina baseada no orçamento dos personagens. Essa convivência incluiu tarefas domésticas, compras e até discussões improvisadas, tudo com o objetivo de construir uma relação autêntica e palpável.

“Foi uma forma de explorar as nuances do relacionamento deles, entender as tensões e os momentos de ternura que definem um casal ao longo dos anos”, explicou Williams.


🎥 Um Filme que Desafia Convenções

Blue Valentine, realizado por Derek Cianfrance, é conhecido pela sua abordagem crua e honesta sobre o amor e a desilusão. O filme alterna entre os momentos iniciais do romance e o seu eventual declínio, oferecendo uma visão profunda sobre os altos e baixos de uma relação. A performance de Williams foi amplamente elogiada, rendendo-lhe uma nomeação ao Óscar de Melhor Atriz. 

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🌟 Legado e Impacto

A dedicação de Williams e Gosling ao processo criativo de Blue Valentine é frequentemente citada como um exemplo de compromisso artístico. A autenticidade das suas interpretações continua a ser uma referência para atores e cineastas que buscam retratar relações humanas com profundidade e realismo.

🎬 Jodie Foster Brilha em Cannes com Vie Privée: Um Thriller Francês que Encanta o Público

A atriz norte-americana regressa ao cinema francês com uma performance aclamada no Festival de Cannes 2025

Jodie Foster regressa ao cinema francês com Vie Privée, um thriller psicológico realizado por Rebecca Zlotowski, que estreou fora de competição no Festival de Cannes 2025. A atuação de Foster como Lilian Steiner, uma terapeuta americana em Paris que investiga a morte suspeita de uma paciente, foi recebida com entusiasmo, culminando numa ovação de pé de oito minutos.  

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🎭 Um Elenco de Peso e uma Narrativa Intrigante

Além de Foster, o filme conta com Daniel Auteuil, Virginie Efira, Mathieu Amalric, Vincent Lacoste e Luàna Bajrami. A trama explora temas de identidade, privacidade e as complexidades da psique humana, elementos que Zlotowski aborda com maestria. 

🎥 Uma Produção Franco-Americana de Excelência

Vie Privée é uma coprodução entre Les Films Velvet e France 3 Cinéma, com distribuição internacional a cargo da Sony Pictures Classics. O filme foi rodado em Paris e na Normandia entre setembro e novembro de 2024.  

🌟 Um Regresso Triunfal ao Cinema Francês

Esta é a primeira vez em mais de duas décadas que Foster protagoniza um filme em francês, língua que domina fluentemente. A atriz expressou sentir-se “mais livre” ao atuar em francês, destacando a profundidade emocional que a língua lhe permite alcançar.  

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🎥 Amor Cão Regressa em Forma de Arte: Iñárritu Transforma Material Inédito numa Instalação Imersiva

25 anos depois, o realizador mexicano revisita a sua obra-prima com uma instalação artística que promete uma nova perspetiva sobre o filme

No Festival de Cannes de 2025, Alejandro González Iñárritu anunciou um projeto artístico inovador: uma instalação baseada em material inédito de Amor Cão (Amores Perros), o filme que o catapultou para a fama internacional. Esta instalação será apresentada em setembro e outubro na Fundação Prada, em Milão, seguindo-se exibições em Los Angeles e no México.  

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🎬 Uma Viagem ao Passado com Olhar Contemporâneo

Durante a apresentação em Cannes, Iñárritu revelou que, na altura da rodagem de Amor Cão, captou uma quantidade significativa de material que acabou por não ser incluído na versão final do filme. Este material foi cuidadosamente preservado na Cinemateca da Universidade do México durante 25 anos. Agora, o realizador pretende dar-lhe uma nova vida através de uma instalação artística que não seguirá uma narrativa tradicional, mas sim uma experiência sensorial e imersiva.  

🖼️ Uma Instalação que Promete Envolver os Sentidos

A instalação será composta por salas escuras equipadas com projetores de 35 mm e múltiplos ecrãs, oferecendo ao público uma experiência única e envolvente. Iñárritu descreve este projeto como uma forma de explorar o material descartado de uma maneira que vá além do cinema convencional, proporcionando uma nova perspetiva sobre os temas e personagens de Amor Cão.  

🐾 Amor Cão: Um Marco no Cinema Mexicano

Lançado em 2000, Amor Cão é um filme composto por três histórias interligadas por um acidente de carro, explorando temas como o amor, a perda e a redenção. Com interpretações memoráveis de Gael García BernalEmilio EchevarríaGoya Toledo, entre outros, o filme recebeu aclamação crítica e diversos prémios, incluindo o Grande Prémio da Semana da Crítica em Cannes.  

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