Lionsgate Assume o Comando de Rambo e Os Mercenários: Novo Acordo com a Millennium Abre Caminho para Prequela e Expansão do Universo de Ação

O estúdio responsável por franquias como John Wick e The Hunger Games reforça o seu império de ação ao adquirir os direitos de Os Mercenários e liderar a produção de John Rambo, a aguardada prequela da saga imortalizada por Sylvester Stallone.

O músculo cinematográfico da Lionsgate acaba de ganhar novos reforços de peso. O estúdio fechou um acordo estratégico com a Millennium Films que lhe garante os direitos para desenvolver e produzir todos os derivados de Os Mercenários (The Expendables), além de assegurar a distribuição mundial de John Rambo — o sexto capítulo da lendária saga criada por Sylvester Stallone.

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O acordo, confirmado esta semana, consolida a Lionsgate como estúdio líder e parceira principal da Millennium em todos os futuros projetos relacionados com Rambo — tanto no cinema como na televisão — e inclui ainda o direito de criar novas séries, videojogos e experiências imersivas inspiradas no universo de Os Mercenários.

Com esta jogada, a Lionsgate reforça a sua presença num género que domina há anos: a ação com ADN de blockbuster.


“John Rambo”: o passado antes da guerra

O primeiro fruto deste acordo é John Rambo, uma prequela que promete mostrar a origem do herói mais icónico dos anos 80.

Segundo o Deadline, o protagonista será Noah Centineo, conhecido por Black Adam e To All the Boys I’ve Loved Before, que está em negociações finais para assumir o papel do jovem Rambo. O realizador será Jalmari Helander, o cineasta finlandês responsável por Sisu, uma das surpresas mais brutais e estilizadas do cinema recente.

As filmagens estão previstas para 2026 na Tailândia, e o argumento é assinado por Rory Haines e Sohrab Noshirvani(The MauritanianBlack Adam). A produção ficará a cargo da Millennium Media e Templeton Media, com Kevin King TempletonLes Weldon e Jonathan Yunger à frente do projeto.


Uma jogada estratégica de milhões

O acordo dá à Lionsgate os direitos de distribuição global não só da nova prequela, mas também de todos os futuros projetos televisivos baseados em Rambo. O estúdio já detinha a distribuição dos filmes anteriores nos EUA, Canadá e Reino Unido, além de vários territórios na América Latina e no Sudeste Asiático — agora, assume o controlo total da marca.

No caso de Os Mercenários, a Lionsgate torna-se responsável pelo desenvolvimento de filmes e séries derivados, videojogos e extensões digitais da saga que, ao longo de quatro filmes, já arrecadou quase 700 milhões de dólares em bilheteira mundial.

Entre as possibilidades em cima da mesa estão spin-offs focados em personagens secundárias, séries limitadas e até experiências interativas inspiradas nos explosivos mercenários liderados por Stallone e Jason Statham.


Um novo ciclo para dois clássicos da ação

O acordo, negociado por Charlotte Koh e Christopher Davis (Lionsgate) e Trevor Short e Jonathan Yunger(Millennium Media), simboliza um novo fôlego para duas das franquias mais rentáveis do cinema de ação moderno.

Com John Wick e Os Jogos da Fome a garantirem uma base sólida de fãs, a Lionsgate posiciona-se agora como a principal guardiã dos mitos musculados de Hollywood — e prepara-se para reintroduzir Rambo e os Mercenários a uma nova geração de espectadores.

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Se o plano correr bem, podemos estar prestes a assistir à fusão de duas eras do cinema de ação: a dos heróis clássicos e a dos novos rostos que prometem continuar a luta… e as explosões.

As 18 Mentiras de Trump no 60 Minutes: CBS Paga para Reconciliar-se com o Ex-Presidente, que Transforma o Regresso num Festival de Falsidades

Depois de um acordo milionário entre a CBS e a equipa de Donald Trump, o ex-presidente voltou ontem ao 60 Minutes— e respondeu com 90 minutos de distorções, números inventados e ataques às instituições. Hoje, a imprensa independente contabiliza pelo menos 18 mentiras ditas em direto.

60 Minutes voltou ontem a receber Donald Trump, quatro anos depois do confronto tenso com Lesley Stahl, que terminou com o então presidente a abandonar a entrevista a meio. Desta vez, porém, o ambiente foi bem diferente — e não por acaso.

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Em 2024, a CBS celebrou um acordo judicial confidencial com a equipa de Trump, resolvendo um processo movido pelo ex-presidente que acusava o canal de difusão enganosa e “corte manipulativo” da sua entrevista de 2020. O settlement, segundo fontes citadas por vários meios americanos, envolveu uma compensação financeira substancial e o compromisso da CBS em conceder uma nova entrevista “sem interferências editoriais”.

Ontem à noite, essa entrevista foi finalmente para o ar — e o resultado foi, no mínimo, paradoxal: o programa histórico de jornalismo de investigação converteu-se num palco de desinformação televisiva, com Trump a repetir pelo menos 18 afirmações falsas ou enganosas, segundo as análises publicadas esta manhã por CNN, BBC, The Guardian, PolitiFact e Associated Press.

O regresso da desinformação em horário nobre

Durante cerca de 90 minutos de conversa (dos quais 28 foram emitidos em antena), Norah O’Donnell tentou manter o tom cordial e seguir o guião de uma entrevista “neutra”. Trump, por sua vez, aproveitou a ocasião para repetir narrativas falsas e teorias conspiratórias já desmentidas há anos.

Logo no arranque, afirmou que:

  • “A eleição de 2020 foi roubada”, sem apresentar provas;
  • “A inflação desapareceu”, embora os dados oficiais mostrem uma taxa homóloga de 3%;
  • “Os preços das compras estão a descer”, quando o índice de preços dos alimentos subiu 2,7% no último ano;
  • e que “17 biliões de dólares” estariam a ser investidos nos EUA, o dobro do número publicado pela própria Casa Branca.

Em poucas frases, Trump conseguiu distorcer a economia, a política externa e a história recente — e fez tudo isso sem interrupções significativas.

O momento mais surreal: “Cada barco abatido mata 25 mil americanos”

Entre as pérolas mais notórias, o ex-presidente declarou que cada barco de tráfico de droga destruído pelo exército norte-americano equivalia a “25 mil mortes americanas”.

CNN Fact Check classificou a frase como “absurda”: em 2024, os EUA registaram 82 mil mortes por overdose, e os barcos visados nas operações não transportavam fentanil (nem são essa a rota habitual). Como resumiu um professor da Johns Hopkins University:

“É como dizer que quatro barcos equivalem a resolver quatro anos de crise de opioides. Não tem qualquer ligação com a realidade.”

Guerras imaginárias e factos reinventados

Trump afirmou também que “acabou com oito guerras” — listando conflitos que nunca existiram, como “Egipto e Etiópia”, ou que continuam ativos, como “Israel e Hamas”.

Outras declarações falsas incluíram:

  • Que “Joe Biden deu 350 mil milhões à Ucrânia” (quando o total auditado é inferior a 100 mil milhões).
  • Que “25 milhões de migrantes” entraram nos EUA sob Biden (o número real é menos de 11 milhões de encontros, muitos com expulsão imediata).
  • Que “os democratas querem 1,5 biliões de dólares para apoiar imigrantes ilegais”, confundindo um pacote orçamental geral com programas de imigração que nem sequer abrangem indocumentados.

Também garantiu que quase “50% dos presidentes” invocaram o Insurrection Act, quando o Brennan Center for Justice confirma que apenas 17 em 45 o fizeram — e que a Presidential Records Act lhe permitiria guardar documentos da Casa Branca, o que é legalmente falso.

A CBS entre a diplomacia e o dano reputacional

A emissão de ontem foi, em teoria, parte de um esforço da CBS para “normalizar relações” com Trump — mas acabou por gerar críticas severas à postura da estação.

Jornalistas e académicos consideraram que a entrevista “decorreu num tom quase deferente”, sem o habitual contraponto incisivo do 60 Minutes, e que o canal “subestimou a capacidade de Trump em usar o palco mediático como megafone político”.

Apesar disso, a CBS publicou a transcrição integral e 73 minutos de vídeo não editado no seu site, num gesto de transparência que procura mitigar a controvérsia. Norah O’Donnell, por sua vez, descreveu o encontro como “intenso, imprevisível e exaustivo”.

A lição do dia seguinte

Hoje, praticamente toda a imprensa independente nos EUA fala da mesma coisa: as 18 mentiras de Trump em horário nobre. Não é apenas uma contagem simbólica — é um retrato do estado atual da política americana, onde o discurso factual disputa espaço com o espetáculo e a retórica.

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A ironia é que, num programa célebre por entrevistas históricas, Trump conseguiu transformar o 60 Minutes num exercício de fact-checking em tempo real — e a CBS, talvez sem querer, num palco de desinformação supervisionada.

James Cameron Presta Tributo a Adam Greenberg: “Não Poderia Ter Feito Terminator Sem Ele”

O realizador de Avatar e Titanic homenageou o lendário diretor de fotografia Adam Greenberg, falecido aos 88 anos, recordando-o como “um mestre” e “uma inspiração que iluminou toda uma geração de cineastas”.

O cinema perdeu uma das suas grandes luzes. O diretor de fotografia Adam Greenberg, nomeado para o Óscar por Terminator 2: Judgment Day, morreu aos 88 anos, e James Cameron — o homem que o dirigiu em dois dos filmes mais icónicos do século XX — prestou-lhe uma sentida homenagem.

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Num comunicado divulgado à Deadline, Cameron descreveu Greenberg como “um mestre da luz e da cor” e confessou que aprendeu com ele lições que ainda hoje o acompanham:

“Aprendi tanto com o Adam — não apenas sobre cinematografia, mas sobre o espírito de fazer cinema de forma independente. Ele nunca deixou que as limitações orçamentais o impedissem de criar arte. Tinha uma energia lutadora, um espírito prático e criativo que me inspirou desde o primeiro dia.”

De The Terminator à perfeição técnica de Judgment Day

Greenberg, nascido em Israel, começou a sua carreira a filmar produções locais antes de se mudar para os Estados Unidos, onde se tornaria diretor de fotografia de The Terminator (1984) — o filme que lançou James Cameron para a ribalta e redefiniu a ficção científica moderna.

Sete anos mais tarde, o reencontro entre os dois em Terminator 2: Judgment Day elevou o patamar técnico e estético da saga, valendo a Greenberg uma nomeação ao Óscar de Melhor Fotografia. Cameron recorda-o como “um perfeccionista da luz e da precisão cromática”:

“Estávamos a rever a versão 3D de T2 e eu discutia com o colorista porque achava que os azuis estavam demasiado roxos. O Adam chegou, olhou e disse: ‘Jim, não achas que precisa de um ponto de ciano?’ — vinte anos depois, ele lembrava-se da cor exacta de uma cena noturna. Isso é precisão. Hoje, vejo cores com os olhos dele.”

O mestre da luz e da noite

Cameron acrescentou que Greenberg o ensinou a usar a cor como narrativa visual e que ninguém filmava cenas noturnas com tanta mestria:

“Ninguém fazia fotografia nocturna como o Adam. Eu orgulho-me da minha câmara de mão, mas aprendi tudo isso sentado ao lado dele. Ele era o mestre.”

O realizador de Avatar e Titanic destacou ainda que Greenberg inspirou toda uma geração de cineastas:

“Houve uma geração inteira que foi influenciada por ele, e um pequeno grupo de nós teve o privilégio de aprender diretamente ao seu lado. O seu talento e espírito farão muita falta.”

Um legado de luz

Ao longo da carreira, Adam Greenberg trabalhou em dezenas de filmes, sempre com a mesma dedicação artesanal. Do cinema israelita à Hollywood dos anos 80 e 90, foi um dos responsáveis por traduzir o olhar de realizadores como Cameron, J. Lee Thompson e Kathryn Bigelow em imagens inesquecíveis.

O também diretor de fotografia Avraham Karpick, que trabalhou com Greenberg em The Ambassador (1984), confirmou a sua morte e lembrou-o como “um artista meticuloso, generoso e apaixonado pela imagem”.

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A sua partida deixa uma sombra profunda — mas, como bem diria James Cameron, a luz de Adam Greenberg continuará a brilhar em cada fotograma que ajudou a criar.

John Oliver Arrasa Trump Pelo Baile “Great Gatsby” Enquanto Milhões Ficam Sem Apoio Alimentar

O apresentador de Last Week Tonight criticou o ex-presidente por organizar uma festa luxuosa em Mar-a-Lago no mesmo dia em que o seu governo suspendeu os benefícios alimentares para 42 milhões de americanos.

Enquanto milhões de famílias norte-americanas ficaram sem apoio alimentar, Donald Trump decidiu vestir o fato de Jay Gatsby e dar uma festa de Halloween em Mar-a-Lago. O contraste — entre a opulência dourada da festa e o desespero de quem depende do programa SNAP (Supplemental Nutrition Assistance Program) — não passou despercebido a John Oliver, que dedicou boa parte do episódio deste domingo de Last Week Tonight a desmontar o absurdo da situação.

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O comediante britânico, conhecido por misturar sátira e indignação em doses precisas, não poupou palavras:

“Não é só insultuoso”, começou Oliver, “é também um murro no estômago para qualquer aluno do secundário que acabou de escrever um ensaio de 4.000 palavras sobre O Grande Gatsby como uma reflexão sobre o colapso do Sonho Americano — e depois liga a CNN e vê que afinal é apenas um livro sobre ricos a fazerem festas.”

“A Little Party Never Killed Nobody”?

O tema da festa, revelou Oliver, era “A Little Party Never Killed Nobody” — “Uma pequena festa nunca matou ninguém”. A ironia, claro, não lhe escapou:

“Pois, é verdade. Uma pequena festa pode não matar ninguém. Mas um Grand Old Party [jogo de palavras com GOP, o Partido Republicano] é perfeitamente capaz de destruir milhões de vidas — e, infelizmente, eles não parecem dar uma única porcaria de mármore e ouro sobre isso.”

A crítica de Oliver surge após o governo Trump ter suspenso os benefícios alimentares do SNAP a mais de 42 milhões de americanos, alegando restrições legais sobre o uso de fundos de contingência do Departamento da Agricultura.

Um país dividido entre champanhe e filas no banco alimentar

A medida gerou indignação e múltiplas ações judiciais de estados e cidades, tentando forçar a administração a desbloquear os 6 mil milhões de dólares reservados para emergências. Dois juízes federais já ordenaram a utilização desses fundos, mas o governo insiste que “precisa de mais orientação jurídica” — um processo que poderá atrasar os pagamentos por várias semanas, mesmo no melhor cenário.

Entretanto, bancos alimentares em todo o país registam um aumento drástico de procura, enquanto Trump continua a culpar os democratas pelo impasse orçamental que levou ao encerramento parcial do governo.

Na sua rede Truth Social, o ex-presidente chegou a afirmar que seria “uma honra fornecer o financiamento, tal como fiz com os militares e a polícia” — uma frase que, para John Oliver, resume perfeitamente o cinismo da administração: “Grande Gatsby, versão MAGA: um império de ouro e espelhos que ignora a fome à sua volta.”

A sátira como resistência

Com o seu humor ácido e lucidez desconcertante, Oliver voltou a transformar o noticiário em crítica social — lembrando que, por detrás das festas de luxo e das manchetes políticas, há milhões de pessoas a lutar apenas por um prato de comida.

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E enquanto Trump dança entre colunas douradas ao som de “A Little Party Never Killed Nobody”, o resto da América pergunta-se quem paga a conta dessa festa.

Trump Chama Seth Meyers de “Lunático Sem Talento” — e os Comediantes Agradecem o Material

O ex-presidente dos Estados Unidos voltou a atacar o humorista Seth Meyers, desta vez por piadas sobre… catapultas navais. A saga Trump vs. Comediantes ganha mais um episódio, digno de “Saturday Night Live”.

Donald Trump está em plena forma — pelo menos no que toca a insultos nas redes sociais. Desta vez, o alvo é Seth Meyers, apresentador do Late Night da NBC, que ousou gozar com o seu mais recente discurso sobre… catapultas em porta-aviões.

Num longo desabafo publicado na sua rede Truth Social, Trump chamou Meyers de “a pessoa menos talentosa da história da televisão”, acrescentando que ele seria “o pior intérprete, ao vivo ou gravado”.

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O motivo da fúria? Uma sequência de piadas que o comediante fez sobre o fascínio de Trump por catapultas elétricas e a sua promessa de restaurar o uso de catapultas a vapor nos navios da marinha norte-americana.

“Catapultas a vapor para salvar a América”

Durante uma visita às tropas no Japão, Trump afirmou saber “muito sobre estes navios” e prometeu um decreto presidencial para “voltar às catapultas a vapor, porque as elétricas são uma estupidez cara”.

Meyers, naturalmente, não resistiu:

“O homem passa mais tempo a pensar em catapultas do que o Wile E. Coyote!” — brincou o apresentador, numa referência ao personagem dos Looney Tunes.

E foi mais longe, imitando a voz de Trump:

“Nós costumávamos amarrar os nossos soldados aos foguetes, e eles adoravam. Mas depois tudo ficou woke, e disseram que já não se pode amarrar uma pessoa a um foguete. Vamos trazer esses tempos de volta!”

O público riu. Trump, claro, não.

“Um lunático sem talento”

Na sua publicação, o ex-presidente respondeu sem qualquer sentido de humor:

“Vi o programa pela primeira vez em anos, e o tipo é um lunático verdadeiramente perturbado. Por que é que a NBC desperdiça dinheiro num tipo destes?”

Trump acrescentou ainda que Meyers “não tem talento”, “não tem audiências” e é “100% anti-Trump, o que provavelmente é ilegal” — uma observação que, ironicamente, gerou ainda mais gargalhadas entre os comediantes americanos.

A eterna guerra com os “late nights”

Esta não é a primeira vez que Trump entra em guerra com o mundo da comédia televisiva. Em Agosto, já tinha atacado Meyers depois de saber que a NBC renovara o contrato do apresentador, chamando-lhe “criança insegura com a personalidade de uma almofada molhada”.

Mas Seth Meyers não está sozinho. A lista de humoristas que fazem de Trump o seu tema favorito inclui Jimmy Kimmel, Stephen Colbert, Jon Stewart e John Oliver, todos alvos recorrentes da fúria presidencial.

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E, de certa forma, Trump parece estar a cumprir o seu papel — porque, tal como os melhores punchlines, ele nunca desilude em entregar material.

Episódio seguinte: “A Vingança das Catapultas”?

Entre insultos e promessas absurdas de política naval, a saga Comediantes vs. Trump continua a ser uma das séries mais duradouras da televisão americana — com novos capítulos semanais, transmitidos em direto e, claro, sem qualquer sinal de fim à vista.

Godzilla Minus Zero: O Monstro Japonês Regressa com Sequela e Novo Logótipo

Depois do sucesso colossal de Godzilla Minus One, que conquistou o público e os Óscares, Takashi Yamazaki regressa para realizar, escrever e criar os efeitos visuais da sequela — agora oficialmente intitulada Godzilla Minus Zero.:

O rugido mais famoso do cinema voltou a ecoar — e com ele, uma nova era para o mítico kaiju. Dois anos depois do êxito global de Godzilla Minus One, o realizador Takashi Yamazaki confirmou oficialmente o regresso da criatura com a sequela intitulada Godzilla Minus Zero, revelada durante o Godzilla Fest 2025, em Tóquio.

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O anúncio foi acompanhado pela apresentação do primeiro logótipo oficial, desenhado à mão pelo próprio Yamazaki — um detalhe que sublinha a assinatura pessoal e artística do cineasta, que volta a acumular as funções de realizador, argumentista e supervisor de efeitos visuais.

Um sucesso que redefiniu o monstro

Lançado em 2023, Godzilla Minus One tornou-se um fenómeno inesperado. Com um orçamento modesto (entre 10 e 15 milhões de dólares), o filme rendeu 113 milhões de dólares em todo o mundo, conquistando crítica e público.

Com 99% de aprovação crítica e 98% de aprovação do público no Rotten Tomatoes, o filme foi considerado uma das melhores entradas de sempre na franquia, elevando o monstro japonês a um novo patamar emocional e cinematográfico.

Além disso, Minus One fez história ao tornar-se o primeiro filme asiático a vencer o Óscar de Melhores Efeitos Visuais, um feito que consolidou o nome de Yamazaki e da Toho Studios como forças criativas de referência no cinema de género.

Yamazaki regressa com ambição e liberdade criativa

O realizador já tinha deixado pistas em Fevereiro de 2025, revelando que estava “a escrever o argumento e a trabalhar nos storyboards” de um novo filme sobre Godzilla. Agora, com o título e o logótipo revelados, a expectativa cresce: Godzilla Minus Zero será uma continuação direta de Minus One?

Tudo indica que sim, embora a Toho ainda não tenha confirmado oficialmente. Sabe-se, contudo, que Yamazaki terá um orçamento maior e total liberdade criativa para expandir o universo introduzido no filme anterior — uma abordagem mais intimista e devastadora da criatura, que simbolizava a reconstrução do Japão pós-guerra.

O império Godzilla não abranda

O anúncio de Godzilla Minus Zero surge num momento de efervescência para o monstro mais icónico do cinema. Além do novo filme da Toho, o MonsterVerse ocidental regressará em 2027 com Godzilla x Kong: Supernova, produzido pela Legendary, que promete continuar a exploração do confronto entre os dois titãs.

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Mas, para muitos fãs, é o universo japonês que continua a capturar o verdadeiro espírito do kaiju: uma metáfora sobre trauma, destruição e renascimento.

Por enquanto, a Toho mantém segredo absoluto sobre a história e a data de estreia — mas, com o título e o logótipo já revelados, não deverá demorar muito até que o primeiro trailer nos mostre o rugido de Godzilla a ecoar novamente.

Famke Janssen Revela: “A Marvel Nunca Me Pediu Para Voltar Como Jean Grey”

A estrela da trilogia original de X-Men confirma que nunca foi contactada para regressar ao papel que a tornou icónica — mesmo com vários colegas a caminho de Avengers: Doomsday.

Famke Janssen, a inesquecível Jean Grey dos filmes originais de X-Men, voltou a falar sobre o papel que marcou a sua carreira — e deixou claro que, até hoje, a Marvel nunca a convidou para regressar ao universo mutante.

Em entrevista à Entertainment Weekly, a actriz de 60 anos afirmou que “nunca, nunca, jamais” recebeu qualquer contacto do estúdio. “É curioso, porque todas as entrevistas que faço acabam por tocar nesse assunto. Parece que é o único tema que sobrevive, independentemente do que eu diga”, explicou, entre risos.

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Janssen está actualmente a promover a série Amsterdam Empire, disponível na Netflix, mas reconhece que o público continua a associá-la à poderosa telepata dos X-Men. “Devo sentir-me lisonjeada, suponho. É bom perceber que a personagem ainda ressoa nas pessoas, mesmo tantos anos depois”, acrescentou.

Um Legado Que Continua a Ser Recordado

Famke Janssen foi uma das protagonistas da trilogia original de X-Men produzida pela 20th Century Fox, interpretando Jean Grey — e mais tarde a sua alter ego destrutiva, Fénix Negra — em cinco filmes entre 2000 e 2014. A sua última aparição aconteceu em X-Men: Days of Future Past, num cameo que encerrou simbolicamente uma era.

A personagem viria a ser reinterpretada por Sophie Turner (Game of Thrones) em X-Men: Apocalypse (2016) e Dark Phoenix (2019), mostrando uma versão mais jovem da heroína.

Desde que a Disney adquiriu a 21st Century Fox, em 2017, os direitos dos X-Men passaram para a Marvel Studios. No entanto, Kevin Feige, presidente do estúdio, já indicou que o elenco será completamente renovado quando o universo mutante for oficialmente integrado no MCU.

Colegas de Volta, Mas Jean Grey Fica de Fora

Apesar da ausência de Janssen, vários dos seus antigos colegas vão regressar em Avengers: Doomsday, previsto para estrear a 18 de Dezembro de 2026. Patrick Stewart e Ian McKellen (Professor X e Magneto) estão confirmados, assim como Alan Cumming (Nightcrawler), Rebecca Romijn (Mystique), James Marsden (Cyclops) e Kelsey Grammer (Beast).

Stewart já regressara brevemente como Professor X em Doctor Strange in the Multiverse of Madness (2022), e Grammer fez um cameo como Beast em The Marvels (2023). Halle Berry, que interpretou Storm, também não faz parte do elenco de Doomsday, embora tenha revelado que Blake Lively a abordou em 2024 sobre a possibilidade de uma aparição em Deadpool & Wolverine — convite que acabou por não se concretizar.

De Fénix a Nova Fase

Enquanto a Marvel se prepara para reinventar os X-Men no grande ecrã, Famke Janssen parece seguir um caminho diferente, focada em novos projectos televisivos e cinematográficos. A actriz holandesa, que começou como modelo antes de se afirmar em Hollywood com papéis em filmes como GoldenEye e Taken, mantém uma carreira sólida e discreta, longe dos holofotes do universo dos super-heróis.

E, embora o seu telefone da Marvel nunca tenha tocado, a sua Jean Grey continua gravada na memória colectiva dos fãs — como a primeira, e talvez mais enigmática, Fénix do cinema.

Tulsa King Sofre Abalo com Saída de 26 Membros da Equipa — Incluindo o Duplo de Sylvester Stallone

As mudanças internas na Paramount continuam a causar ondas em Hollywood. A série de Taylor Sheridan perde elementos-chave — e até o lendário duplo de Stallone — a poucas semanas do início das filmagens da nova temporada.

A poderosa máquina televisiva da Paramount atravessa tempos turbulentos — e o impacto chegou agora a Tulsa King, uma das séries mais populares do estúdio. De acordo com informações exclusivas do Deadline, cerca de 26 membros da equipa técnica foram dispensados antes do início das filmagens da quarta temporada, incluindo Freddie Poole, o duplo e coordenador de acrobacias de Sylvester Stallone.

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O corte faz parte de uma vaga mais ampla de despedimentos e saídas voluntárias que têm afectado vários departamentos da empresa, desde operadores de câmara a profissionais de caracterização, transporte e elenco. Segundo fontes próximas da produção, os trabalhadores tinham sido previamente informados de que os seus cargos estavam garantidos, depois de Tulsa King ter sido renovada para mais duas temporadas — o que tornou o choque ainda maior.

O Duplo de Stallone Fica de Fora

Freddie Poole, nomeado aos Emmy e conhecido por mais de uma década de colaboração com Stallone, foi surpreendido pela decisão poucas semanas antes do início das gravações. Oficialmente, foi-lhe comunicado que a saída se devia a “razões criativas”.

A Paramount terá proposto a Poole um novo cargo como “duplo fotográfico”, mas o veterano acabou por recusar. “Estou neste negócio há 30 anos e nunca vi uma rotatividade assim”, comentou, lamentando o estado actual da indústria.

Poole tem uma longa relação profissional com Stallone, tendo trabalhado em produções como Rambo: Last BloodThe Expendables 3 e Tulsa King, onde era responsável por coordenar as cenas de acção e substituir o actor nas sequências mais arriscadas.

Turbulência na Casa Sheridan

As mudanças em Tulsa King ocorrem num momento particularmente delicado para a Paramount. O criador da série, Taylor Sheridan — também responsável por sucessos como Yellowstone1883 e Mayor of Kingstown — anunciou recentemente que deixará o estúdio quando o seu contrato expirar, tendo já assinado um acordo multimilionário com a NBCUniversal.

A incerteza em torno da direcção criativa da série preocupa os fãs, especialmente porque Tulsa King é uma das apostas mais fortes do estúdio no género criminal televisivo, com Stallone no papel de Dwight “The General” Manfredi, um mafioso que tenta reconstruir a sua vida em Tulsa, Oklahoma, após anos de prisão.

Com as filmagens da nova temporada prestes a começar e parte da equipa técnica afastada, resta saber como estas mudanças irão afectar a produção e o futuro da série.

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Por agora, Tulsa King continua confirmada para uma quarta temporada — mas com menos rostos atrás das câmaras e um clima de incerteza que nem o próprio “Rei de Tulsa” pode controlar.

Ballad of a Small Player — Estilizado, Hipnotizante… Mas Um Oásis com Falhas no Deserto de Macau

O novo filme de Edward Berger com Colin Farrell arrisca alto: casino de luxo, lutador em queda livre, visuais estridentes — os elogios são visíveis, mas tantas críticas também se acumulam.

Quando um realizador vindo de triunfos como All Quiet on the Western Front e Conclave decide mergulhar no mundo decadente dos casinos de Macau, o resultado só podia ser visualmente arrebatador. Em Ballad of a Small Player, Edward Berger cria um universo de néons, espelhos e vício, onde o glamour se mistura com a ruína. A premissa é sedutora: um homem à beira da falência, preso entre a culpa e o desejo de redenção, joga literalmente a sua vida numa mesa de baccarat.

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O protagonista é Lord Freddy Doyle, interpretado por Colin Farrell num registo de exaustão elegante e decadência trágica. Doyle é o típico jogador de alto risco que acredita que “a próxima mão” o salvará — e Berger filma essa crença com um esplendor que beira o alucinatório. Os corredores intermináveis de hotel, as luzes a pulsar sobre o vazio e o reflexo de Doyle no vidro são quase metáforas visuais de um homem que já não distingue sorte de ilusão.

Mas se há quem veja neste filme uma hipnose visual digna de aplauso, outros olham e só veem um oásis no deserto — belo, mas vazio.

🎲 O que entusiasma

O desempenho de Colin Farrell é, unanimemente, o ponto mais elogiado. Para o Gold Derby, trata-se de “uma das interpretações mais contidas e fascinantes” da carreira do actor. Farrell dá corpo a um homem perdido, sem redenção nem esperança, e fá-lo com um olhar que vale mais do que qualquer diálogo.

A fotografia de James Friend é outro trunfo: Macau nunca pareceu tão cinematográfico — um palco de luz e sombra, onde o luxo e a solidão coexistem. As cores saturadas, os planos amplos e os reflexos infinitos criam um ambiente de sonho febril.

E há mérito na ambição de Berger. Depois de explorar o horror da guerra e os bastidores do Vaticano, o realizador aposta agora numa reflexão sobre o vício e a identidade — um “estrangeiro” perdido num Oriente que o engole, preso entre o estatuto e a autodestruição. É, como nota o The Guardian, “uma tentativa corajosa de filmar a espiritualidade do desespero”.

⚠️ O que compromete

O entusiasmo visual, contudo, não esconde as fragilidades narrativas. O Time classificou o filme como “mais estilo do que substância”, chamando-o “moderadamente interessante, mas emocionalmente distante”.

De facto, o argumento de Rowan Joffé, baseado no romance de Lawrence Osborne, salta etapas fundamentais: há pouco tempo para conhecer Doyle antes de o ver em colapso, e quase nenhuma construção emocional que justifique a sua queda. O resultado é um filme que deslumbra, mas raramente comove.

Alguns críticos, como o Financial Times, foram ainda mais duros: “É uma aposta visual com retorno emocional negativo.” O filme aspira a ser um estudo de personagem, mas acaba preso num ciclo de repetição e vazio existencial que pouco acrescenta ao género.

🧭 Em resumo

Ballad of a Small Player não é um erro — longe disso. É uma obra esteticamente poderosa, que confirma Edward Berger como um realizador de olhar sofisticado e domínio técnico. E é também um veículo sólido para Colin Farrell, que reafirma aqui o seu estatuto de actor camaleónico e magnético.

Mas o filme também exige mais do que dá: a promessa de profundidade dissolve-se no luxo das imagens, e a emoção que se espera de uma história sobre ruína e redenção nunca chega a emergir por completo.

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Para quem aprecia cinema de atmosfera, feito de textura, ritmo e mistério, há muito para admirar. Para quem procura uma história com pulso, emoção e consistência dramática, a jogada de Berger talvez deixe a sensação de uma vitória moral, mas uma perda artística.

Um belo risco, uma mão visualmente brilhante — mas, no fim, talvez Doyle (e Berger) fiquem a perder para a casa.

Ethan Hawke Recorda a Maior Lição Que Aprendeu com Robin Williams em Dead Poets Society

O actor de Before Sunrise lembra-se do momento em que percebeu que o verdadeiro talento está na liberdade de criar — sem pedir permissão.

Há lições que não vêm dos livros — e Ethan Hawke aprendeu uma delas com Robin Williams. O actor recordou recentemente as filmagens de O Clube dos Poetas Mortos (Dead Poets Society, 1989), um dos marcos do cinema dos anos 80, e revelou o impacto que o colega de elenco teve na sua formação artística.

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Em entrevista retrospectiva sobre a sua carreira, Hawke contou que, durante as filmagens do clássico de Peter Weir, ficou impressionado com a forma livre e espontânea com que Williams abordava o trabalho:

“Robin Williams não seguia o guião. E eu não sabia que isso era possível. Se ele tinha uma ideia, simplesmente fazia. Não pedia permissão. Foi como abrir uma nova porta na minha cabeça.”

Improvisar é uma forma de pensar

Para Hawke, a experiência foi uma revelação: a constatação de que a criatividade não precisa de regras fixas. O jovem actor, então com 18 anos, viu Williams transformar cada cena num momento vivo, muitas vezes reinventando o texto e desafiando o próprio realizador.

Mas, longe de se criar tensão, Peter Weir — o cineasta australiano responsável também por Witness e The Mosquito Coast— aceitava e até encorajava essa liberdade.

“Peter gostava, desde que alcançássemos os mesmos objectivos do guião”, explicou Hawke. “Tinham formas de trabalhar muito diferentes, mas respeitavam-se. Não resistiam um ao outro. E isso era empolgante.”

Para Hawke, essa colaboração entre dois artistas tão distintos foi uma verdadeira aula sobre o poder da criação colectiva:

“É assim que surgem as grandes colaborações — quando não precisas de ser igual ao outro, nem de o odiar por ser diferente. O filme torna-se maior do que a visão de uma só pessoa.”

Uma dupla improvável, mas mágica

Hawke descreve Peter Weir como “um verdadeiro mestre artesão”, alguém com uma disciplina quase espiritual no modo de filmar. E sublinha o desafio que foi dirigir Robin Williams — um génio da comédia a dar os primeiros passos no drama.

“Ver o Peter dirigir o Robin… isso não se esquece. Eu estava ali, a quatro passos de distância, a vê-los discutir sobre performance. Foi uma daquelas experiências que te ficam gravadas para sempre.”

O resultado todos conhecem: O Clube dos Poetas Mortos tornou-se um fenómeno cultural, rendendo 95 milhões de dólares nas bilheteiras dos EUA e conquistando quatro nomeações aos Óscares — incluindo Melhor Filme, Realizador e Actor (Williams). O argumento de Tom Schulman venceu a estatueta de Melhor Argumento Original.

“Carpe diem”, 35 anos depois

Décadas mais tarde, Ethan Hawke continua a carregar a lição do mestre improvável que o ensinou a “não pedir permissão” para criar.

É essa mesma ousadia que o actor — hoje estrela de filmes como Boyhood e Black Phone 2 — leva consigo, quer no cinema, quer na televisão (The Lowdown, na FX em Portugal chegará provavelmente em Dezembro).

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Tal como na célebre cena em que os alunos sobem às carteiras para homenagear o professor Keating, Hawke continua a erguer-se para celebrar o poder transformador da arte — e a liberdade que Robin Williams lhe ensinou a abraçar.

Charlize Theron Prepara Novo Thriller “Tyrant” com a Amazon MGM Studios

A actriz sul-africana vai protagonizar e produzir o novo filme de David Weil, um thriller intenso passado no competitivo mundo da alta gastronomia de Nova Iorque.

Charlize Theron está prestes a regressar ao grande ecrã com um novo papel que promete combinar ambição, poder e tensão psicológica. A actriz vencedora de um Óscar está em negociações finais para protagonizar Tyrant, o novo thriller da Amazon MGM Studios, escrito e realizado por David Weil — criador da série Hunters e argumentista de Citadel.

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Segundo o Deadline, o projecto ganhou forma rapidamente após uma disputa acesa entre estúdios por um dos guiões mais cobiçados do ano. Assim que Theron demonstrou interesse, o filme entrou em modo de produção acelerada. A actriz não só será a protagonista, como também irá produzir através da sua produtora Secret Menu, ao lado de Beth Kono e A.J. Dix.

Um thriller à la Wall Street e Whiplash

Os detalhes da história permanecem envoltos em mistério, mas sabe-se que Tyrant terá “tons de Wall Street e Whiplash”, transportando essa energia competitiva e obsessiva para o universo da alta cozinha nova-iorquina. O filme promete explorar as dinâmicas de poder, ambição e rivalidade num dos meios mais implacáveis e perfeccionistas do mundo moderno — o da gastronomia de luxo.

Fontes próximas do projecto revelam ainda que há um segundo papel feminino de grande destaque a ser escalado, o que sugere que o filme contará com duas interpretações de peso no centro da trama.

Uma agenda recheada para Charlize Theron

O novo projecto junta-se a uma lista impressionante de produções da Secret Menu, entre elas o thriller Apex da Netflix (com Theron e Taron Egerton, realizado por Baltasar Kormákur), a série limitada The Quiet Tenant com a Blumhouse, e Jane, um thriller psicológico inspirado na vida de Philip K. Dick, que será realizado por Alfonso Cuarón.

Theron também vai protagonizar Two for the Money, realizado por Justin Lin, e tem presença confirmada no épico The Odyssey, de Christopher Nolan, previsto para o próximo verão.

David Weil: o novo nome quente de Hollywood

David Weil, conhecido pelo seu olhar cinematográfico sobre temas de poder e moralidade, tem vindo a consolidar o seu estatuto em Hollywood. Além de Tyrant, o argumentista está a escrever Extraction 3 para a Netflix e desenvolve um filme sobre o jornalista do Wall Street Journal Evan Gershkovich, em colaboração com o realizador Edward Berger (Conclave).

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Com Tyrant, Weil e Theron parecem apostar numa mistura explosiva de drama psicológico, crítica social e suspense estilizado — uma receita perfeita para mais um sucesso de bilheteira e, quem sabe, de prémios.

Neve Campbell Está de Volta em “Scream 7” — Sidney Prescott Enfrenta o Seu Fantasma Mais Pessoal

O novo capítulo da icónica saga de terror estreia em Portugal a 26 de Fevereiro, com Kevin Williamson a regressar à realização e um novo Ghostface à solta.

O grito mais famoso do cinema está de volta. 🩸 A Paramount e a Spyglass divulgaram o primeiro trailer de Scream 7, o aguardado novo capítulo da saga que marca o regresso triunfal de Neve Campbell como Sidney Prescott — a sobrevivente original que há quase três décadas foge (e enfrenta) o assassino mascarado mais famoso de Hollywood.

O filme chega aos cinemas portugueses a 26 de Fevereiro, e promete devolver à série o suspense psicológico e o humor negro que tornaram o original de 1996 num clássico instantâneo.

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Sidney Prescott: um regresso com feridas antigas

Depois de anos afastada, Sidney vive agora uma vida tranquila com a filha (interpretada por Isabel May) numa pequena cidade aparentemente pacífica. Mas, como sempre, a paz é breve: um novo Ghostface ressurge, e o pesadelo recomeça. Quando a filha se torna o novo alvo, Sidney vê-se obrigada a enfrentar novamente os demónios do passado — e a proteger aquilo que mais ama.

“Este é o confronto final”, promete o trailer, que deixa antever uma mistura de nostalgia e brutalidade moderna, com ecos diretos do primeiro Scream.

Kevin Williamson assume o comando

O grande trunfo de Scream 7 está atrás das câmaras: Kevin Williamson, o argumentista que criou a saga original, regressa não só como guionista, mas também como realizador.

Williamson co-escreveu o guião com Guy Busick, a partir de uma história de Busick e James Vanderbilt, dupla responsável por Scream VI (2023), que arrecadou 166,6 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais.

O elenco promete agradar tanto aos fãs de longa data como às novas gerações: Courteney Cox volta como Gale Weathers, acompanhada de Jasmin Savoy BrownMason GoodingAnna CampMckenna GraceJoel McHaleMichelle RandolphCeleste O’ConnorEthan Embry e Mark Consuelos, entre outros.

Um novo grito para uma nova geração

Com Scream 7, a saga que reinventou o slasher nos anos 90 promete voltar a provar que o terror pode ser inteligente, auto-referencial e, acima de tudo, divertido.

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E com Neve Campbell de volta — agora como mãe e guerreira —, a emoção e o medo ganham uma nova camada: a de uma mulher que já viu o pior… mas ainda não o suficiente.

A contagem decrescente já começou. O grito, esse, nunca passou de moda.

Cinco Detidos Pela Morte do Neto de Robert De Niro e da Filha do Músico dos Blondie

A tragédia que abalou Hollywood ganha novos contornos: os suspeitos faziam parte de uma rede que distribuía comprimidos falsificados com fentanil em Nova Iorque.

Um ano depois da morte de Leandro De Niro-Rodriguez, neto do lendário actor Robert De Niro, e de Akira Stein, filha de Chris Stein — o co-fundador da icónica banda Blondie —, a investigação deu um passo decisivo. As autoridades norte-americanas anunciaram a detenção de cinco pessoas suspeitas de pertencerem a uma rede criminosa responsável pela distribuição de comprimidos falsificados de opioides, misturados com fentanil, uma droga sintética de potência letal.

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Segundo a ABC News, os detidos — Grant McIver, Bruce Epperson, Eddie Barreto, John Nicolas e Roy Nicolas — são acusados de integrar um esquema de tráfico que fazia circular milhares de comprimidos falsos de medicamentos como o Percocet por toda a cidade de Nova Iorque, aliciando sobretudo adolescentes e jovens adultos.

Fentanil: a epidemia invisível que continua a matar

De acordo com a acusação, as pílulas vendidas pelo grupo resultaram na morte de três jovens de 19 anos, entre eles Leandro De Niro-Rodriguez e Akira Stein. Ambos morreram em 2023, vítimas de overdose, após consumirem o que acreditavam ser analgésicos comuns. As autoridades confirmaram as identidades das vítimas, ainda que o processo judicial tenha omitido os nomes.

O caso remete para uma figura já conhecida das investigações: Sofia Marks, apelidada pela imprensa norte-americana de Percocet Princess. Marks tinha sido detida em 2023, acusada de vender as drogas que levaram à morte do neto de Robert De Niro.

O fentanil, substância cem vezes mais potente do que a morfina, continua a ser uma das principais causas de morte por overdose nos Estados Unidos. Misturado em comprimidos falsificados, é praticamente impossível de detectar — e fatal em doses minúsculas.

Tragédias com rosto

Leandro, filho da actriz Drena De Niro (filha de Robert De Niro) e do artista Carlos Rodriguez, era um jovem actor com um futuro promissor, tendo participado no filme A Star Is Born. Já Akira Stein era filha de Chris Stein, guitarrista e co-fundador dos Blondie, e de Barbara Sicuranza.

As duas mortes, que abalaram o mundo do cinema e da música, simbolizam uma crise muito maior: a banalização do consumo de comprimidos falsificados entre jovens.

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Com estas novas detenções, as autoridades esperam desmantelar parte de uma rede responsável por múltiplas mortes. Mas a dor das famílias — e o alerta sobre o fentanil — continuam mais vivos do que nunca.

Charlie Sheen Revela Como Soube Que Tom Cruise “lhe Roubou” o Papel em Nascido a 4 de Julho

O actor conta que o irmão Emilio Estevez o avisou para se sentar antes de dar a notícia — e explica por que ainda considera o trabalho de Cruise “brilhante”.

Há feridas que o tempo cura, e há outras que ficam guardadas como boas histórias para contar num talk show. Charlie Sheen reviveu recentemente uma dessas memórias ao recordar o momento em que descobriu que não seria ele, mas sim Tom Cruise, o protagonista de Nascido a 4 de Julho (Born on the Fourth of July, 1989), o filme de Oliver Stone que acabou por render a Cruise uma nomeação ao Óscar.

Na altura, Sheen vinha de dois sucessos consecutivos com Stone — Platoon e Wall Street — e acreditava que o próximo passo seria natural. “Pensei que já tínhamos acordado que eu faria o filme”, recordou o actor no programa In Depth with Graham Bensinger. O choque veio através do irmão, Emilio Estevez. “Ele liga-me e diz: ‘Estás sentado?’ Pensei que alguém tivesse morrido”, contou Sheen. “Depois ele diz: ‘Cruise vai fazer Born on the Fourth.’”

“O factor traição”

Sheen descreve o episódio com ironia, mas admite que sentiu uma pontada de desilusão. “Era o factor da traição. O Oliver tinha sido claro comigo — tivemos reuniões, jantámos com o próprio Ron Kovic. Depois deixei de ter notícias. E quando tento falar com ele, dizem-me que está em Cuba”, explicou.

Apesar da surpresa, Sheen não guardou rancor. “Não podes perder algo que nunca tiveste. Nunca assinei contrato, foi só um aperto de mão”, reconheceu. Ainda assim, houve um momento em que confrontou o realizador num bar — ambos, segundo o actor, “com uns copos a mais”. “Ele disse-me que achava que eu tinha perdido o entusiasmo pelo projecto. E eu respondi: ‘Como sabes isso, se nunca mais falámos sobre o assunto?’”

“Cruise transformou o papel”

O episódio podia ter terminado em azedume, mas Sheen optou por elogiar o trabalho de Cruise. “Quando vês o filme, percebes. Ele transformou aquilo. Não dá para dizer ‘eu teria feito melhor’. Vai à fava. Ele devia ter ganho o Óscar”, admitiu com franqueza.

O actor ainda brincou com o destino: “Se tivesse feito Nascido a 4 de Julho, talvez Major League nunca tivesse acontecido. E se não for verdade, é essa a versão em que eu acredito.”

Mais do que uma história de bastidores de Hollywood, o relato mostra um Sheen bem-humorado, ciente de que, às vezes, perder um papel pode abrir a porta para outro sucesso. Afinal, em Hollywood, o timing é tudo — e a lealdade, nem sempre.

Sydney Sweeney sobre rumores de ser a nova “Bond Girl”: “Depende do argumento”

A estrela de Euphoria não fecha a porta ao universo 007 — e até admite que preferia ser o próprio Bond

Poderá Sydney Sweeney ser a próxima “Bond Girl”? A atriz de Euphoria e Anyone But You não confirma… mas também não nega.

Em entrevista à Variety durante o Festival de Toronto (TIFF), Sweeney reagiu aos rumores que a colocam como forte candidata para o elenco do próximo filme da saga James Bond, deixando tudo em aberto:

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Não posso dizer… não sei”, respondeu, entre risos. “Para ser sincera, não conheço todos esses rumores. Mas depende do argumento.”

Uma fã confessa de 007

A atriz de 27 anos revelou ser uma grande fã da franquia, nascida em 1953 com o romance Casino Royale de Ian Fleming, e eternizada no cinema por nomes como Sean ConneryRoger Moore e, mais recentemente, Daniel Craig.

Desde o final da era Craig, com No Time to Die (2021), a Amazon MGM Studios tem trabalhado na reinvenção do agente 007, procurando um novo protagonista e, ao que tudo indica, um elenco mais contemporâneo e diversificado.

Sweeney diz estar “entusiasmada e curiosa para ver o que vão fazer com a saga”, e admite que o papel a fascina — embora, curiosamente, com uma pequena reviravolta:

Acho que me divertiria mais a interpretar o próprio James Bond”, confessou, mostrando o seu humor característico e um toque de irreverência que os fãs adoram.

Rumores e possíveis candidatos

As especulações sobre o futuro da franquia têm sido intensas. Nas redes sociais, fãs sugeriram nomes como Idris ElbaAaron Taylor-Johnson e até Dwayne “The Rock” Johnson para assumir o papel principal — mas a produtora Barbara Broccoli mantém silêncio absoluto sobre o assunto.

Entretanto, o nome de Sydney Sweeney surgiu em julho como uma das possíveis escolhas para o elenco feminino do próximo capítulo da saga, reforçando a ideia de que o universo Bond poderá estar prestes a receber uma nova geração de estrelas.

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Por agora, a atriz prefere concentrar-se em projetos como Christy, exibido em Toronto, mas não fecha portas. Afinal, quem melhor do que ela para provar que o charme letal de 007 também pode ser… feminino?

Ruben Alves regressa à comédia com Santo António, o Casamenteiro de Lisboa — uma carta de amor à cidade e à tradição

Treze anos depois de A Gaiola Dourada, o realizador filma em Lisboa uma nova comédia romântica protagonizada por Rita Blanco e Joaquim Monchique.

Lisboa volta a ser o palco principal de uma grande história de amor. Santo António, o Casamenteiro de Lisboa é o novo filme de Ruben Alves, o realizador de A Gaiola Dourada, e já está em rodagem nas ruas da capital. A comédia romântica promete misturar tradição, humor e ternura, celebrando o espírito lisboeta com o charme e a leveza que o cineasta tão bem domina.

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Nos papéis principais, Rita Blanco e Joaquim Monchique interpretam os guardiões dos Casamentos de Santo António, determinados a manter viva uma tradição secular que ameaça desaparecer — até que o improvável amor volta a mostrar o seu poder de transformar tudo. O elenco completo, que incluirá nomes do cinema português e internacional, será anunciado em breve.

O argumento foi co-escrito por Ruben Alves e pelo argumentista espanhol Fer Pérez (Kiki, o Amor Faz-seArde Madrid), numa colaboração que promete combinar o humor ibérico com o romantismo de Lisboa. Segundo Alves, esta nova comédia é “uma celebração da cidade em constante mudança, onde o caricato se entrelaça com a ternura, e o amor surge nos lugares mais inesperados”.

O regresso de Ruben Alves à comédia

Treze anos após o fenómeno de bilheteira que foi A Gaiola Dourada, o realizador regressa ao género que o tornou um nome incontornável do cinema português contemporâneo. Produzido pela Blablabla Media e Comba Films, o filme conta com o apoio do Disney+Turismo de LisboaICAEuropa Criativa – Programa MEDIAFundo de Apoio ao Turismo e ao CinemaCâmara Municipal de Lisboa e NOS Audiovisuais.

A estreia nos cinemas nacionais está prevista para o verão de 2026, com distribuição pela NOS Audiovisuais, e será o primeiro filme português a estrear em exclusivo no Disney+ após a exibição no grande ecrã — um marco importante na relação entre o cinema português e as grandes plataformas internacionais.

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Entre santos, casamentos e uma cidade que nunca perde o encanto, Santo António, o Casamenteiro de Lisboa promete ser uma comédia romântica feita com o coração — e uma homenagem luminosa a Lisboa, ao amor e à tradição que continua a unir os lisboetas.

Stallone Garante: Este Velho Filme de Ficção Científica Tinha Razão o Tempo Todo

O actor de Tulsa King recorda o clássico de ficção científica dos anos 90 — e diz que o futuro “demasiado educado” do filme está mais perto do que nunca.

Sylvester Stallone é sinónimo de cinema de acção. Mas, entre os seus papéis lendários em Rocky e Rambo, há um filme que o próprio actor considera ter envelhecido melhor do que todos os outros: Demolition Man (1993).

Em entrevista para a série Iconic Characters da revista GQ, Stallone surpreendeu ao escolher o seu thriller de ficção científica dos anos 90 como um dos momentos altos da sua carreira — e um dos poucos filmes que, nas suas palavras, “realmente se mantêm actuais”.

“Acho que foi um grande filme. É um dos poucos que realmente resistem ao tempo. E está quase a acontecer. Há uma certa maneira de estar… chamamos-lhe a ‘gentilização da sociedade’. Era muito contemporâneo. Achei que estava muito bem feito”, explicou o actor.

O futuro era (quase) agora

Demolition Man imagina uma Los Angeles futurista onde o crime praticamente desapareceu — não por causa da polícia, mas porque toda a gente é demasiado educada para cometer delitos. Stallone interpreta John Spartan, um polícia congelado após uma missão falhada que é descongelado décadas depois para capturar Simon Phoenix, o vilão interpretado por Wesley Snipes. A seu lado, Sandra Bullock dá vida à oficial Lenina Huxley, uma mulher fascinada pelos “brutais” anos 90.

O filme foi um sucesso comercial — arrecadou 159 milhões de dólares em bilheteira mundial — e tornou-se um clássico de culto para os fãs de acção e ficção científica. Ainda assim, o actor lembra que as filmagens não foram nada fáceis.

“Não foi um filme fácil de fazer. O argumento passou por várias versões, e eu nem sequer era a primeira escolha — o Steven Seagal foi o primeiro nome em cima da mesa”, revelou Stallone.

Entre perigos reais e ideias visionárias

O actor recordou ainda dois dos momentos mais perigosos da rodagem:

“Os dois duplos mais arriscados que fiz foram aquele com a garra gigante — às vezes o sistema hidráulico falhava, e aquelas garras de metal podiam rasgar-te — e a cena da congelação. Puseram-me num tubo de plexiglas tão espesso que nem com uma marreta se partia. Começaram a encher aquilo com óleo quente, e se demorasse mais de 30 segundos, subia até à boca… e eu não tinha como sair.”

Hoje, Demolition Man é muitas vezes apontado como um filme profético, antecipando fenómenos como a “cancel culture”, a hiper-regulação da linguagem e a crescente aversão ao confronto na sociedade moderna.

Stallone, entre passado e futuro

Actualmente, Stallone continua ativo aos 79 anos, protagonizando a série Tulsa King, da Paramount+, onde interpreta um mafioso de Nova Iorque que tenta reconstruir o império no coração de Oklahoma. Produziu ainda o thriller A Working Man (2025), com Jason Statham, e mantém-se envolvido nos derivados de Creed, como produtor e mentor.

Pode ter deixado o campo de batalha, mas Stallone continua fiel à máxima que o tornou uma lenda: “viver para lutar outra vez”. E talvez Demolition Man — com o seu humor negro e crítica social — tenha sido, afinal, o filme em que o actor viu o futuro chegar primeiro.

Infelizmente em Portugal não encontrámos o filme em nenhum dos serviços de streaming, mas pode ser alugado no YouTube, Amazon Prime e Apple TV

⚔️ “Fiquei em choque!” — Morena Baccarin revela como foi tornar-se a Feiticeira no novo He-Man*

A actriz brasileira volta a trocar os super-heróis por feitiços e revela bastidores curiosos do novo He-Man e os Mestres do Universo, onde Nicholas Galitzine promete músculos e nostalgia em doses épicas.

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Morena Baccarin está prestes a trocar o caos sarcástico de Deadpool por uma boa dose de magia e nostalgia oitentista. A actriz, conhecida pela sua personagem Vanessa nos filmes de Ryan Reynolds, vai encarnar a Feiticeira de Grayskull no novo filme He-Man e os Mestres do Universo — e já começou a dar que falar.

Em entrevista à Variety, Morena contou que ficou absolutamente boquiaberta com a transformação do colega Nicholas Galitzine, que interpreta o herói musculado.

“É insano! Vi-o no set e ele andava a treinar há meses e meses. Fiquei mesmo a pensar: ‘Meu Deus, como é que conseguiste fazer isto?!’”, disse entre risos.


“Cresci a ver He-Man com o meu irmão”

A actriz revelou também que aceitou o papel movida por pura nostalgia.

“Cresci a ver He-Man com o meu irmão, foi uma parte importante da minha infância”, contou.

“Quando cheguei ao set e vi o traje, a peruca e as lentes de contacto… percebi logo que era algo especial. Estou muito curiosa para ver o resultado final, porque sinto que a minha personagem é apenas uma peça num grande puzzle.”

A Feiticeira é, afinal, uma das figuras mais emblemáticas de He-Man: a guardiã do Castelo de Grayskull e a detentora do poder que transforma o Príncipe Adam no herói que todos conhecemos.

Um elenco que parece saído de Eternia

O novo He-Man promete ser uma autêntica superprodução. Além de Nicholas Galitzine, o elenco inclui Camila Mendes(Riverdale) como Teela, Idris Elba como Mentor, Allison Brie como Maligna e Jared Leto no papel do temível Esqueleto. Morena Baccarin junta-se ao grupo como a mística Feiticeira, enquanto Dolph Lundgren, o He-Man original de 1987, terá uma participação surpresa — porque a nostalgia nunca é demais.

A realização está a cargo de Travis Knight (BumblebeeKubo e as Cordas Mágicas), com argumento de Chris Butler, baseado na história original de David Callaham (Homem-Aranha: Através do Aranhaverso).

Nostalgia, músculos e… poder de Grayskull 💪

O filme marca o regresso triunfal de uma das sagas mais queridas da Mattel e promete equilibrar o espírito heróico e colorido dos anos 80 com uma estética moderna e efeitos visuais de peso.

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A estreia está marcada para 4 de Junho de 2026, e tudo indica que será um dos grandes blockbusters do ano. Até lá, Morena Baccarin já conquistou o público com o seu entusiasmo contagiante — e um aviso: há magia no ar, e o Castelo de Grayskull está prestes a abrir-se outra vez.

Road House: Jake Gyllenhaal Assume Lugar de Patrick Swayze no Remake do Clássico de Ação

Um clássico reinventado para uma nova geração

O culto dos anos 80 está de volta. Road House, o icónico filme de ação protagonizado por Patrick Swayze em 1989, ganha agora uma nova vida com Jake Gyllenhaal no papel principal. O filme estreia esta sexta-feira, 26 de setembro, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+, trazendo uma mistura de adrenalina, drama e emoção para animar a noite dos espectadores .

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Dalton: um homem à procura de redenção

Na nova versão, Gyllenhaal interpreta Dalton, um ex-lutador de UFC atormentado por fantasmas do passado. À procura de um recomeço, aceita trabalhar como segurança num bar problemático nas Florida Keys. Mas aquilo que parecia um emprego tranquilo transforma-se rapidamente num campo de batalha contra figuras perigosas e interesses obscuros.

O filme explora o lado mais humano do protagonista, que procura redenção num mundo em que a violência surge quase como inevitável.

Daniela Melchior brilha ao lado de Gyllenhaal

A atriz portuguesa Daniela Melchior tem aqui um papel de destaque, interpretando Ellie, uma enfermeira que se aproxima de Dalton e o ajuda a encontrar o seu caminho. Depois de Hollywood ter rendido aplausos à sua participação em The Suicide Squad, Melchior continua a marcar presença em grandes produções internacionais, mostrando a força do talento português.

Doug Liman no comando da ação

A realização ficou a cargo de Doug Liman, nome associado a títulos como The Bourne Identity e No Limite do Amanhã. Com a sua assinatura, o remake não se limita a copiar o original, mas reinventa-o para o público contemporâneo, equilibrando a homenagem ao filme de culto com uma abordagem fresca e eletrizante.

Uma estreia a não perder

Combinando ação ao mais alto nível, tensão e emoçãoRoad House promete conquistar tanto os nostálgicos que recordam o original como uma nova geração pronta para conhecer Dalton.

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Prepare as pipocas: sexta-feira, 26 de setembro, às 21h30, o ecrã do TVCine Top e do TVCine+ transforma-se no palco de um dos filmes de ação mais aguardados da temporada.

Interstellar: Quando a Física de Kip Thorne Tornou o Impossível em Cinema 🌌🎥

Poucos filmes conseguiram unir a ousadia narrativa de Hollywood ao rigor da ciência como Interstellar (2014). A explicação para esse equilíbrio improvável está no nome de Kip Thorne, astrofísico norte-americano, Nobel da Física e consultor científico de Christopher Nolan durante a produção do épico espacial.

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Numa das suas memórias mais fascinantes, Thorne recorda o momento em que Nolan lhe apresentou a ideia de que, no planeta Miller, uma hora equivaleria a sete anos na nave em órbita do buraco negro Gargantua. O cientista reagiu com ceticismo imediato: “Isso é impossível, o planeta cairia no buraco negro.” Mas Nolan insistiu: “Faça os cálculos de verdade.”

E foi exatamente o que Thorne fez. Recorreu à matemática e à relatividade geral, mergulhando em fórmulas que descrevem o espaço-tempo em condições extremas. O resultado surpreendeu até o físico: se o buraco negro girasse quase na velocidade máxima permitida pela física, a dilatação temporal poderia mesmo atingir tal proporção. “Incrivelmente, esse planeta poderia existir. À beira do colapso, mas possível.” Foi o cinema a pedir uma loucura — e a ciência, quando pressionada, a confirmar que não era tão loucura assim.

A cena final de Interstellar é outro exemplo da simbiose entre poesia visual e solidez científica. Cooper (Matthew McConaughey) não flutua num limbo místico; encontra-se dentro de um tesseracto, uma estrutura construída por uma civilização superior, uma espécie de nave em quatro dimensões espaciais. Essa engenharia hipotética permitiu que o personagem interagisse com o tempo e, no final, regressasse à Terra sem quebrar as leis da física.

Segundo Thorne, parte desse rigor foi fruto de um acordo com Nolan: os conceitos mais complexos seriam abordados no seu livro, The Science of Interstellar, deixando ao filme a beleza da experiência visual e emocional. “Quem quiser entender o filme de verdade… terá de lê-lo”, explicou o cientista, orgulhoso de ter colocado ciência, cinema e curiosidade lado a lado numa mesma história.

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Mais do que um simples consultor, Kip Thorne transformou Interstellar num raro caso em que a ciência não apenas legitima a ficção, mas a eleva a novas dimensões — literalmente.