Kevin Hart e John Cena vão salvar o mundo (e fazer rir) em nova comédia de acção da Netflix 🎬💥

Dupla improvável, missão impossível

A Netflix garantiu os direitos para The Leading Man, uma comédia de acção baseada na banda desenhada de Jeremy Haun e B. Clay Moore, que vai juntar — e colocar em apuros — Kevin Hart e John Cena. Além de protagonizarem, ambos serão também produtores do projecto, escrito por Jon e Erich Hoeber, argumentistas responsáveis por sucessos como RED e The Meg.

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Do ecrã para o perigo real

A premissa promete gargalhadas: um astro de cinema egocêntrico (Cena) descobre que o seu parceiro no filme e “homem na cadeira” (Hart) é, na realidade, um agente secreto. Resultado? É obrigado a engolir o orgulho e a perceber que estrelas de acção não são necessariamente heróis de verdade… tudo isto enquanto tentam salvar o mundo.

Produção recheada de nomes de peso

Hart vai produzir através da sua empresa Hartbeat, com Luke Kelly-Clyne e Bryan Smiley, no âmbito de um acordo de vários filmes com a Netflix. Também estão envolvidos Joe Roth e Jeff Kirschenbaum (RK Films), Eric Gitter e Peter Schwerin (Ignition Productions), além do próprio Cena e Dan Baime.

Carreiras ao rubro

Kevin Hart está actualmente a trabalhar em 72 Hours, comédia realizada por Tim Story para a Netflix, onde contracena com Marcello Hernández e Mason Gooding. O actor já colaborou várias vezes com o gigante do streaming em títulos como FatherhoodMe TimeThe Man from TorontoLift e a minissérie True Story.

John Cena, por sua vez, acabou de protagonizar Heads of State ao lado de Idris Elba para a Amazon MGM, filme que se tornou um dos mais vistos da plataforma. No futuro próximo, tem na agenda Coyote vs. Acme, o filme live-action de Matchbox, e a segunda temporada de Peacemaker na HBO Max.

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Uma aposta segura para a Netflix

Ainda em fase inicial de desenvolvimento, The Leading Man promete reunir acção, humor e química entre dois dos actores mais carismáticos do género. E, se a premissa cumprir o que promete, os fãs podem esperar tanto cenas de adrenalina como diálogos rápidos e sarcásticos.

The Pickup: Eddie Murphy volta à comédia de acção… mas a crítica não está a rir

Prime Video estreia a 6 de Agosto uma nova aposta no género comédia de acção, protagonizada por Eddie Murphy e Pete Davidson. Mas os primeiros críticos dizem que o único roubo aqui foi o nosso tempo.

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Depois de décadas a fazer rir — e de alguns altos e baixos pelo caminho — Eddie Murphy regressa em The Pickup, uma comédia de acção realizada por Tim Story (Ride AlongBarbershop), que o junta ao irreverente Pete Davidson. Com um argumento que promete assaltos, perseguições e piadas à velocidade de balas, o filme parecia reunir todos os ingredientes para um sucesso. Mas se os críticos fossem os assaltados… então levaram um belo balde de água fria.

Screenshot

36% no Rotten Tomatoes: “splat” em vez de “splash”

Com apenas 14 críticas publicadas até agora, The Pickup estreou com um modesto (e nada promissor) 36% no Rotten Tomatoes, o temido “splat” que sinaliza que a maioria dos especialistas ficou mais entediada do que empolgada. Embora este valor possa oscilar com a chegada do público e mais críticas, a recepção inicial aponta para um filme que falha tanto na acção como no humor.

O veredicto geral? Uma comédia de acção que se esquece de ser divertida e não tem novidades suficientes para o género — nem sequer com um elenco que inclui uma das maiores estrelas de sempre da comédia americana.

O enredo: um assalto, um desastre e um dia péssimo

The Pickup conta a história de dois motoristas de carros blindados (Murphy e Davidson) que, durante um serviço de rotina, são apanhados por uma quadrilha liderada pela “mestra do crime” Zoe, interpretada por Keke Palmer. O que começa como um assalto a dinheiro transforma-se rapidamente numa sucessão de situações caóticas — e nem todas pelas melhores razões.

A química entre os protagonistas devia ser o motor da narrativa, mas segundo o crítico Julian Roman (MovieWeb), o resultado é “mediano e esquecível”, com “cenas de perseguição que cumprem os requisitos de tiros e explosões, mas com diálogos arrastados e uma suspensão da descrença a ser levada ao limite.”

Guy Ritchie, és tu?

Jim Vorel, da Paste Magazine, descreve The Pickup como uma tentativa de imitar o estilo de Guy Ritchie — com tiroteios estilizados e personagens tagarelas — mas que se esquece do mais importante: fazer rir. Segundo o crítico, “o filme quer ser um cruzamento entre perseguições automóveis e assaltos a casinos, mas perde o humor pelo caminho.”

Há salvação? Alguns acham que sim

Nem tudo foi negativo. A Hollywood Reporter, numa crítica mais benévola, elogia o elenco principal. “Murphy, Davidson e Palmer têm uma química naturalmente divertida, o que ajuda a tornar crível uma situação cada vez mais absurda.” Justin Bower (Loud and Clear Reviews) considerou The Pickup “um filme típico de assaltos, mas com um elenco eléctrico e cenas de acção bem coreografadas — uma viagem hilariante.”

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Portanto, se estás à procura de uma experiência ligeira e não exiges genialidade narrativa, pode ser que The Pickup te arranque umas gargalhadas. Mas se vinhas à procura do regresso triunfal de Eddie Murphy ao topo da comédia de acção, talvez seja melhor gerir expectativas… ou ver novamente Um Príncipe em Nova Iorque.

Idris Elba e John Cena Salvam o Mundo (e o Streaming) em Heads of State : O Filme de Acção que Está a Dominar a Prime Video

Explosões, piadas secas e rivalidades diplomáticas: Heads of State  não reinventa a roda, mas acelera sobre ela como um tanque em fúria.

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Duas cabeças pensam melhor do que uma… mesmo quando uma pertence ao Presidente dos EUA e a outra ao Primeiro-Ministro do Reino Unido. Heads of State, o novo filme de acção da Prime Video, junta Idris Elba e John Cena numa improvável (mas eficaz) aliança diplomática explosiva. E o público parece ter adorado o caos: o filme lidera o top de visualizações global da plataforma e tem surpreendido pela recepção positiva.

Realizado por Ilya Naishuller (Hardcore HenryNobody) e com um elenco recheado de caras conhecidas — Priyanka Chopra Jonas, Jack Quaid, Paddy Considine, Stephen Root e Carla Gugino — Heads of State é um daqueles casos raros em que a fórmula do “buddy action movie” funciona mesmo. À boa maneira de Máquina Mortífera ou Bad Boys, aqui temos um par disfuncional com armas, sarcasmo e problemas diplomáticos para resolver… a tiro.

Um avião presidencial, dois líderes e zero paciência

Na história, Sam Clarke (Idris Elba) é o durão Primeiro-Ministro britânico, veterano do exército e estratega imperturbável. Will Derringer (John Cena) é o Presidente americano em fim de carreira, ex-estrela de acção e egocêntrico profissional. Os dois estão em plena rivalidade política quando são forçados a unir esforços após serem abatidos a bordo do Air Force One.

O que se segue? Um festival de perseguições, tiroteios e piadas secas por meio mundo, enquanto os dois líderes tentam escapar a um inimigo global e salvar aquilo a que se costuma chamar… “o mundo livre”. Nada de novo — mas aqui, feito com ritmo, charme e uma química irresistível entre os protagonistas.

E a crítica… gostou?

Surpreendentemente, sim. Apesar de o filme assumir sem vergonha os tiques de uma action comedy de série B, Heads of State arrecadou uns respeitáveis 82% de aprovação do público no Rotten Tomatoes, com a crítica a ficar-se pelos 68%. O consenso resume bem a coisa:

Heads of State aborda a geopolítica com leveza talvez excessiva, mas a parceria cómica entre Elba e Cena mantém-se firme neste entretenimento cheio de estilo.”

Will Sayre, da MovieWeb, não ficou totalmente convencido, mas não poupou elogios ao humor seco de Elba, considerando-o “o grande trunfo do filme” e sugerindo que da próxima vez o actor merecia um guião “com mais frases matadoras”.

Sequência à vista?

Com o sucesso estrondoso no streaming, a pergunta inevitável é: vamos ter Heads of State 2? A resposta, ao que parece, depende mais da Amazon do que de falta de vontade. O realizador Ilya Naishuller já mostrou interesse em regressar:

“Se as pessoas virem o filme, se gostarem e se a Amazon achar que faz sentido fazer uma sequela… absolutamente!”

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Tendo em conta a recepção calorosa, as probabilidades de vermos Elba e Cena a salvar novamente o mundo parecem bem reais. E honestamente? Que venham mais balas, mais sarilhos diplomáticos e mais piadas sobre protocolos internacionais.