Yorgos Lanthimos vs. Acrópole: A Grécia Diz “Não” à Nova Cena de Emma Stone ⛔🏛️

Nem o realizador mais aclamado da Grécia, nem uma Emma Stone premiada com dois Óscares conseguiram conquistar o favor das autoridades helénicas: o Ministério da Cultura da Grécia rejeitou oficialmente o pedido de Yorgos Lanthimos para filmar cenas do seu novo filme Bugonia na icónica Acrópole. E a razão? Vamos apenas dizer que envolveria corpos espalhados por locais sagrados… nada a ver com “uma caminhada turística ao pôr-do-sol”.

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Quando a ficção científica choca com a arqueologia

A intenção do cineasta grego era filmar no sítio arqueológico mais emblemático do país, no dia 10 de abril. Contudo, o ministério foi peremptório na sua decisão:

“As cenas propostas são incompatíveis com o simbolismo (…) e os valores que a Acrópole representa.”

Segundo avança a imprensa grega, uma das cenas do filme exigia a presença de corpos aparentemente sem vida espalhados pela rocha da Acrópole — algo que, diga-se, poderá ter levantado algumas sobrancelhas… e escudos culturais.

O Ministério da Cultura até ofereceu alternativas, sugerindo locais exteriores nos arredores da Acrópole, mas o recado foi claro: “Podes ser génio, Yorgos, mas na rocha sagrada… não vais filmar.”

O trio que já conquistou Hollywood

Lanthimos regressa à comédia negra e à ficção científica com Bugonia, que promete ser um dos filmes mais esperados de 2024. Com Emma Stone no elenco — a mesma que brilhou em Pobres Criaturas e A Favorita, ambos realizados por Lanthimos — este novo projecto tem estreia programada para novembro e conta também com Jesse Plemons (Killers of the Flower Moon) e Willem Dafoe, outro habitué do universo do realizador.

A recusa grega em permitir a filmagem pode ter criado um contratempo, mas tendo em conta o historial do cineasta, é de esperar que a solução encontrada acabe por ser… estranhamente brilhante. Afinal, falamos do homem que transformou colónias balneares em distopias românticas e clínicas de fertilidade em templos de absurdismo filosófico.

Acrópole: palco de História, não de histeria

A Grécia, diga-se em abono da verdade, é particularmente cuidadosa com o uso do seu património histórico. A Acrópole — que recebeu de braços abertos figuras como Beyoncé, Tom Hanks ou J.J. Abrams — tem uma política apertada no que diz respeito à sua representação no cinema. E quando a proposta é encher o Parténon com figurantes estatelados no chão, a resposta será previsivelmente: “Nem pensar.”

O conflito entre liberdade artística e preservação cultural não é novo, mas continua a levantar questões pertinentes. Pode um realizador usar os símbolos nacionais como pano de fundo para contar histórias de ficção? Ou há limites, mesmo para os autores que, como Lanthimos, elevaram o cinema grego a um patamar global?

Final alternativo?

No final, não sabemos se Yorgos Lanthimos terá reescrito a cena, mudado de localização ou apenas murmurado um “efcharistó” resignado. Mas uma coisa é certa: a Grécia pode ter dito “não”, mas o mundo do cinema continua a dizer “sim” a tudo o que venha da mente irreverente e provocadora do autor de The Lobster.

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Bugonia tem estreia marcada para novembro — com ou sem vista para a Acrópole.

Modelo Original de E.T. – O Extraterrestre Fica Sem Lar… Pelo Menos Para Já 👽📦

Nem todos os ícones de Hollywood encontram um novo lar à primeira tentativa — e o mais famoso extraterrestre dos anos 80 parece estar a viver, literalmente, uma cena de rejeição. O modelo original de E.T. – O Extraterrestre, utilizado no clássico de Steven Spielberg, foi a leilão esta semana… mas ninguém lhe quis pegar. Nem mesmo com o dedo iluminado.

Um Clássico de Ficção Científica… sem licitadores?

Criado em 1981 pelo lendário artista de efeitos especiais Carlo Rambaldi — sim, o mesmo que ajudou a dar vida ao Aliende Ridley Scott — este modelo específico de E.T. foi um dos três utilizados na rodagem do filme de 1982. É também aquele que surge na icónica “cena do armário”, onde o pequeno extraterrestre se esconde entre peluches, disfarçando-se de brinquedo com a subtileza de um mestre do esconde-esconde intergaláctico.

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Com pouco mais de um metro de altura e com um currículo que inclui um dos maiores sucessos de bilheteira da história do cinema, esperava-se que o modelo atingisse um valor entre os 550.000 e os 831.000 euros. Mas, apesar do prestígio, ninguém subiu a parada. O leilão, promovido pela Sotheby’s em Nova Iorque, terminou sem qualquer lance vencedor.

“Phone home”, mas sem roaming

Cassandra Hatton, vice-presidente da Sotheby’s, mostrou-se diplomática e otimista:

“O querido modelo do E.T. de Rambaldi é uma peça extraordinária da história do cinema (…). Embora não tenha encontrado comprador no leilão de hoje, a sua importância não diminuiu. Confiamos que este precioso ícone encontrará em breve o seu lar.”

A verdade é que o extraterrestre mais adorável do cinema já provou ser valioso no mercado de colecionismo. Em 2022, um boneco animatrónico de E.T., com esqueleto de metal, também utilizado nas filmagens, foi vendido por uns impressionantes 2,56 milhões de dólares (cerca de 2,45 milhões de euros). Desta vez, talvez a timidez do modelo — ou da carteira dos licitadores — tenha sido mais forte.

E.T., casa quer-se!

Apesar deste pequeno percalço, o modelo continua a ser uma peça histórica rara. Além de ser feito à mão por Rambaldi — artista três vezes vencedor do Óscar — este E.T. representa uma época dourada dos efeitos práticos no cinema, muito antes dos tempos do CGI e das criaturas digitais hiper-realistas.

O filme E.T. – O Extraterrestre é uma das mais ternurentas fábulas de amizade já vistas no grande ecrã, e o boneco protagonista, com os seus olhos tristes e dedos luminosos, entrou para a memória colectiva de milhões de espectadores.

Não é difícil imaginar um coleccionador apaixonado (ou mesmo um museu de cinema) a abrir os braços — ou as finanças — para dar finalmente um lar ao pequeno alienígena que conquistou corações em 1982.

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E se não acontecer… bem, talvez ele ligue para casa e peça boleia de regresso.

Monty Python and the Holy Grail: 50 Anos Depois, Ainda Estamos Todos a Fugir do Coelho Assassino 🐰⚔️

Em 1975, um grupo de comediantes britânicos resolveu pegar numa das maiores lendas da história europeia — a demanda pelo Santo Graal — e transformá-la numa paródia absurda, ridícula e, acima de tudo, absolutamente genial. Meio século depois, Monty Python and the Holy Grail não só continua a ser citado por milhões de fãs em todo o mundo, como parece estar mais vivo do que nunca. Literalmente, no caso de alguns castelos e… pubs.

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50 Anos a Fartar-se de Rir (e de “Fartar” em geral)

Se é verdade que a sátira envelhece mal, os Monty Python parecem ser uma das gloriosas excepções à regra. Lançado em 1975, o filme marcou a estreia do grupo britânico — composto por Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin — no grande ecrã com argumento original. Com orçamentos mínimos e imaginação máxima, Holy Grail levou-nos por uma versão medieval onde cavaleiros não tinham cavalos, mas sim cocos; reis eram reconhecidos por não estarem cobertos de estrume; e coelhos fofinhos eram mais letais do que exércitos inteiros.

Frases como “It’s just a flesh wound!”, “We are the knights who say… ‘Ni!’” ou “I fart in your general direction!” tornaram-se parte do vocabulário universal de qualquer fã de comédia. Há quem diga que não se passa uma semana sem que um geek, um cinéfilo ou um professor de História diga “Well, she turned me into a newt… I got better.”

O Castelo do Graal (Sim, Existe Mesmo)

Se pensa que os cenários do filme foram criados num estúdio obscuro qualquer, desengane-se: grande parte das cenas foi filmada em Doune Castle, na Escócia — que, graças aos cortes de orçamento, teve de interpretar múltiplos castelos no filme (incluindo Camelot, claro).

Hoje, Doune Castle é praticamente um lugar de culto para fãs dos Monty Python. Além de vender cocos (sim, cocos!) na loja de lembranças para os visitantes recriarem o icónico som de cascos, também há guiões à venda e visitas áudio narradas pelos próprios Terry Jones e Terry Gilliam, repletas de anedotas sobre a produção e, presume-se, algumas gargalhadas embaraçosas.

Aliás, estima-se que cerca de um terço dos visitantes do castelo são fãs de Monty Python and the Holy Grail. O impacto cultural foi tal que inspirou a criação de um “Monty Python Day” oficial no local. Para os menos convencidos, basta olhar para o facto de que nem o filme Ivanhoe (1952), com Elizabeth Taylor, nem as séries Outlander ou Game of Thrones, conseguiram tal honra… apesar de também lá terem filmado.

Um Pub, um Nome e uma Cerveja à Moda de Terry Jones

Lá mais para sul, em Herefordshire, um pub celebra a memória do falecido Terry Jones com um nome à altura: The Python’s Arms. Localizado no terreno de uma antiga microcervejaria fundada pelo próprio Jones nos anos 70, o espaço foi inaugurado há cerca de 18 meses e serve como tributo discreto — mas bem humorado — ao génio do humor britânico.

O proprietário Mark Bentham teve o cuidado de evitar uma decoração temática exagerada, mas os detalhes estão lá: desde fotografias de Jones em poses “Pythonescas” até aos candeeiros em forma de chapéus de coco. Afinal, se um pub homenageia Terry Jones e não há uma referência visual ao Holy Grail, está a fazer alguma coisa mal.

Uma Comédia que Ainda Diz Coisas Sérias

Apesar do humor nonsense, Monty Python and the Holy Grail continua a ser uma obra surpreendentemente subversiva. Da sátira à autoridade (“Listen, strange women lyin’ in ponds distributin’ swords is no basis for a system of government”) à desconstrução da própria narrativa heróica, o filme carrega um espírito anárquico que ainda hoje parece incrivelmente fresco. A verdade é que muitos dos temas — institucionalização do poder, manipulação histórica, religiosidade cega — continuam a soar tão relevantes como em 1975.

Conclusão: “On second thought, let’s not go to Camelot. It is a silly place.”

O tempo passou, os atores envelheceram (e alguns já nos deixaram), mas a lenda — ou melhor, a anedota — do Santo Graal dos Monty Python permanece. E como qualquer culto que se preze, continua a atrair novos seguidores. Quer seja por um castelo na Escócia, por um pub na zona rural inglesa ou por uma simples citação partilhada entre amigos, o filme continua a dar-nos uma das maiores alegrias da vida: rir de coisas verdadeiramente absurdas.

Cinco décadas depois, ainda há um coelho assassino à solta — e ninguém parece interessado em fugir dele. Muito pelo contrário.

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🎮 “A Minecraft Movie” Pode Ser o Bloco de Sucesso Que Hollywood Andava a Procurar

Num mundo de bilheteiras tropeçantes e expectativas partidas em mil cubos… eis que chega A Minecraft Movie com potencial para colocar os estúdios de Hollywood a dançar o “Creeper Shuffle” da alegria. E não, não estamos a exagerar.

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Na noite de ante-estreia, o filme baseado no popular videojogo da Mojang (que já vendeu 300 milhões de cópias e conta com 140 milhões de jogadores mensais ativos) encaixou mais de 7 milhões de dólares só nas sessões de quinta-feira — o que deixou toda a indústria em modo diamante encontrado! 💎

Finalmente, um “BOOM” nas bilheteiras de 2025?

Com um ano que vai 11% atrás em receitas comparado com 2024, A Minecraft Movie pode ser o tal empurrão que os cinemas americanos estavam desesperadamente à espera. As projeções mais conservadoras já apontam para um fim de semana de estreia acima dos 75 milhões de dólares… mas os números estão a ser revistos para cima. Muito para cima.

Para dar contexto: só um fim de semana este ano ultrapassou os 100 milhões de dólares de receita nos EUA — o de 14 a 16 de fevereiro — quando Captain America: Brave New World deu o peito às balas com 88,8 milhões de dólares em três dias.

Com estes 7 milhões já garantidos nas ante-estreias (iniciadas às 15h), A Minecraft Movie superou os três filmes Sonic the Hedgehog, cujo recorde de preview era 6,5 milhões. E sim, está a poucos blocos de distância dos impressionantes 10,3 milhões que Five Nights at Freddy’s conseguiu em 2023.

Críticas? Who cares. Os fãs é que mandam.

Apesar de uma receção crítica morna — 51% no Rotten Tomatoes — os fãs de Minecraft não se deixam afetar. Afinal, este é o tipo de filme feito para agradar às massas cúbicas, aos jogadores nostálgicos, aos miúdos de 8 anos e até aos pais que decoraram as paredes lá de casa com pixel art em cartolina.

A julgar pelo comportamento do público com Five Nights at Freddy’s (que teve 32% no Rotten mas 86% no “popcorn meter”), a receita é clara: a opinião da crítica é, neste caso, apenas… decoração de caverna.

Momoa, Black, Coolidge… e muita nostalgia em blocos

Realizado por Jared Hess (Napoleon Dynamite), o elenco conta com Jason Momoa, Jack Black, Danielle Brooks e Jennifer Coolidge. Esta mistura improvável poderá ser o combustível que faltava para fazer da adaptação um daqueles eventos familiares que se tornam obrigatórios nas primeiras semanas de exibição.

Se o marketing continuar com a força que já demonstrou e o boca-a-boca for tão viral como um creeper em modo explosão, A Minecraft Movie poderá não só ser um sucesso, mas também inaugurar mais um universo cinematográfico baseado em videojogos. (Super Smash Bros.: O Filme alguém? 🤫)


Conclusão: Um fim de semana com craft e lucro

Ainda estamos no arranque da aventura, mas os primeiros números indicam que A Minecraft Movie pode mesmo ser o maior sucesso da primavera e o bloco que faltava para reconstruir a confiança nas bilheteiras. Resta saber se o resto do mapa também tem tesouros escondidos… ou só mais zombies à espreita.

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Para já, vamos encher os baldes de pipocas e aproveitar esta rara pepita de entusiasmo — porque parece que o cinema, tal como no jogo, ainda pode ser uma aventura em construção contínua.

Pierce Brosnan Não Desiste de Bond: “Eles Sabem Onde Me Encontrar”

Actor de 71 anos mostra abertura para regressar como 007 e dá a sua bênção a Aaron Taylor-Johnson como possível sucessor

Pode um espião reformado voltar ao ativo? Segundo Pierce Brosnan, tudo é possível… até em nome de Sua Majestade. O ator irlandês que interpretou James Bond entre 1995 e 2002 reacendeu a discussão sobre o futuro da icónica personagem e, com elegância digna do fato de gala do MI6, admitiu que não exclui um regresso.

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“Acho que ainda me safava no papel, em caso de necessidade. Vamos ver o que o futuro reserva. Eles sabem onde me encontrar”, disse Brosnan durante uma entrevista recente no programa Today. Apesar da idade, o charme continua intacto e a postura diplomática também: “Porquê não?”

Contudo, o próprio reconhece que a ideia é mais romântica do que realista. Em entrevista anterior à GQ, classificou a hipótese como uma “situação delicada” e defendeu que talvez seja melhor “deixar os cães adormecidos em paz”: “Tudo muda, tudo se desfaz. Talvez deva mesmo ser entregue a outro homem. Sangue novo.”

Aaron Taylor-Johnson: o novo nome que entusiasma Brosnan

Se Brosnan pode regressar, o mais provável é que não o faça como protagonista. E nessa frente, já tem um favorito: Aaron Taylor-Johnson. O ator de 34 anos, conhecido por filmes como Kick-Ass, Animais Noturnos e Bullet Train, está a ser apontado como um dos principais candidatos ao papel de Bond. Brosnan, que trabalhou com ele no drama The Greatest (2009), não tem dúvidas:

“Acho que ele seria ótimo. Foi eu quem o escolheu para esse filme. Ele entrou no set e ocupou o espaço com paixão e energia”, recorda. “Se ele o quiser e o conseguir, seria uma excelente escolha.”

Uma nova era Bond em preparação

A especulação sobre o futuro de 007 intensificou-se desde que a Amazon assumiu o controlo criativo da saga, através da Amazon MGM Studios. A parceria com os históricos produtores Barbara Broccoli e Michael G. Wilson permanece, mas agora junta-se ao leque de produção Amy Pascal (Spider-Man: No Way Home) e David Heyman (Harry Potter, Barbie).

Durante a CinemaCon, os responsáveis da Amazon confirmaram que Pascal e Heyman estão já em Londres a trabalhar no novo capítulo. A promessa é clara: “Respeitar o legado da personagem e trazer um novo e emocionante capítulo para audiências de todo o mundo.”

Bond, James Bond… e Inteligência Artificial?

Num tom mais descontraído, Brosnan ainda lançou uma piada curiosa sobre os tempos modernos: “Há grandes coisas que se podem fazer com Inteligência Artificial… portanto, aí está.” A ideia de um Bond digital pode parecer remota, mas num universo cinematográfico em constante evolução, nunca se sabe.

Enquanto isso, a herança de Brosnan como Bond permanece intacta. GoldenEye (1995), O Amanhã Nunca Morre (1997), O Mundo Não É Suficiente (1999) e Die Another Day (2002) são vistos como marcos do 007 entre o classicismo de Connery e o realismo cru de Daniel Craig.

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E se o futuro de Bond está por decidir, uma coisa é certa: Pierce Brosnan não se retirou completamente da mesa de jogo. “Eles sabem onde me encontrar”, repete. E nós também.

Liam Neeson Entra em Cena como Tenente Tresloucado no Reboot de “The Naked Gun”

Preparem-se para um novo festival de disparates: Liam Neeson está pronto para envergar a farda mais absurda do cinema em “The Naked Gun”, o reboot da icónica saga de comédia protagonizada por Leslie Nielsen. Desta vez, o ator de “Taken” troca os sequestros dramáticos por pastelões hilariantes ao encarnar Frank Drebin Jr., o filho do lendário detetive da série original.

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O filme, que estreia nos cinemas a 1 de agosto, é realizado por Akiva Schaffer, conhecido pelo seu trabalho em “Saturday Night Live” e pelo coletivo de comédia musical The Lonely Island. O argumento foi coescrito pelo próprio Schaffer, em parceria com Dan Gregor e Doug Mand, prometendo manter o espírito nonsense e anarquicamente brilhante da saga original.

Segundo a sinopse oficial, apenas um homem tem o conjunto de competências peculiar o suficiente para liderar a Police Squad e salvar o mundo: o tenente Frank Drebin Jr., interpretado por Neeson, segue as pisadas do pai, metendo-se numa série de investigações que, como seria de esperar, descambam rapidamente em comédia do mais absurdo.

O elenco conta ainda com Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, CCH Pounder, Kevin Durand, Cody Rhodes, Liza Koshy, Eddie Yu e Danny Huston, compondo um conjunto diversificado de personagens para contracenar com o detetive mais trapalhão do cinema.

Pamela Anderson não poupou elogios ao colega: “Liam é histérico. Você não está à espera, mas ele é mesmo muito engraçado. Foi difícil manter a cara séria durante as filmagens.”

Já Neeson admitiu sentir-se um pouco nervoso com o desafio de liderar uma comédia tão emblemática, mas acredita no potencial do guião e no talento da equipa criativa: “É um bom argumento. Tem momentos de riso em voz alta. Agora é esperar para ver.”

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Com um tom que promete ser fiel aos filmes originais e uma nova geração de talentos a acompanhar Neeson, “The Naked Gun” pode mesmo ser a comédia surpresa do verão.

“The Pirate Bay”: Minissérie Baseada em Factos Reais Chega ao TVCine Edition — E é Tão Revolucionária Quanto a Internet que Mudou o Mundo 💻⚓

Estocolmo, início dos anos 2000. Três jovens nerds conhecem-se online e, entre fóruns e linhas de código, criam uma das plataformas mais controversas e impactantes da era digital: o infame The Pirate Bay. Agora, essa história real é contada como deve ser: em modo thriller. A nova minissérie sueca The Pirate Bay, com seis episódios, estreia-se em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+ já no dia 8 de abril, terça-feira, às 22h10.

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🎬 Hackers ou Heróis? A História Real por Trás do Ícone da Partilha Digital

A série acompanha Peter (aka brokep), Fredrik (aka TiAMO) e Gottfrid (aka anakata), fundadores do The Pirate Bay, que surge como resposta rebelde ao controlo crescente da internet pelas grandes corporações. O trio, animado por uma visão libertária da web, não faz ideia de que está prestes a desencadear uma revolução global que permitiria a milhões de utilizadores partilhar livremente filmes e música.

Com o serviço a tornar-se um fenómeno mundial, os gigantes da indústria do entretenimento rapidamente entram em cena. A Agência Sueca Anti-Pirataria inicia uma caça implacável, e as grandes empresas de Hollywood chegam à Suécia com o objetivo de esmagar os “piratas”. Mas como travar algo que parece ser um fantasma digital? Começa então um verdadeiro jogo de gato e rato, repleto de rusgas, salas de servidores secretas, perseguições internacionais e um movimento social que ameaça o próprio modelo de negócio dos media.

📺 Do Fórum à Fuga: Um Thriller Cibernético em Estado Puro

Com realização de Piotr Marciniak e protagonizada por Simon Gregor Carlsson, Arvid Swedrup, Willjam Lempling, Robin Stegmar e Helena Bergström, The Pirate Bay apresenta-se como um thriller eletrizante com todos os ingredientes certos: idealismo juvenil, poder corporativo, justiça obscura e perseguições que vão desde Estocolmo até às selvas do Camboja.

A minissérie não só retrata a génese de um dos sites mais lendários (e odiados) da internet, como oferece uma reflexão pertinente sobre os limites da liberdade digital, o impacto do ativismo online e as fronteiras entre legalidade e moralidade no novo mundo tecnológico.

📡 Porque é que deves ver esta série?

Se viveste os tempos dos downloads no LimeWire, do Napster ou se já te perguntaste de onde veio o magnet link do filme que alguém te enviou, então esta série é para ti. Mas mesmo que não tenhas sido “pirata digital”, The Pirate Bay é obrigatório para todos os que se interessam por histórias reais que abalaram a cultura pop e a indústria do entretenimento tal como a conhecemos.

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🗓️ Marca na agenda: todas as terças-feiras, a partir de 8 de abril, às 22h10, no TVCine Edition e no TVCine+.

⚖️ “O que é justo, afinal?” — é uma das perguntas que esta minissérie levanta. E quem sabe se, depois de a veres, a tua opinião sobre pirataria não fique… um bocadinho mais ambígua.

“Fantastic Four: First Steps” Traz Bebé, Batalhas e Uma Surfista Prateada que Vai Dar Que Falar! 🍼🪐

Depois de meses em que a Marvel andava a tropeçar nos próprios superpoderes, a apresentação de Fantastic Four: First Steps na CinemaCon 2025 foi como uma lufada de ar cósmico. O novo trailer da próxima grande aposta do estúdio arrancou aplausos e gritos em Las Vegas — com direito a barriga de grávida, estrelas da televisão e… uma Surfista Prateada que é tudo menos o que estávamos à espera.

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Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach: A Nova Família Mais Fantástica do Universo

Num cenário retrofuturista e com o charme de um velho episódio de Twilight Zone misturado com Jetsons, a Marvel apresenta-nos uma nova versão dos Quatro Fantásticos. Desta vez temos Pedro Pascal como o elástico Reed Richards, Vanessa Kirby como Sue Storm (visivelmente grávida!), Joseph Quinn a incendiar tudo como Johnny Storm e Ebon Moss-Bachrach a dar corpo (e pedra) ao melancólico Ben Grimm, aka The Thing.

Sim, leram bem: Sue Storm está grávida. Pela primeira vez num filme da Marvel, temos uma super-heroína que combate o mal e gere o stress da maternidade ao mesmo tempo — finalmente uma representação mais fiel do que é ser mãe moderna.

Celebridades com Superpoderes

Neste universo alternativo da Terra, os Quatro Fantásticos são uma espécie de estrelas de reality show misturadas com ícones da cultura pop. Aparecem em talk shows, recebem vídeos de agradecimento de crianças e bombeiros, e toda a gente parece conhecê-los. É um novo tom, mais leve e familiar, que promete atrair públicos de todas as idades — mesmo aqueles já saturados de multiversos e variantes infinitas.

A Surfista Prateada (Sim, No Feminino) Chega para Arrasar

Mas nem tudo são fraldas e palminhas nas costas. A grande surpresa do trailer — e da apresentação na CinemaCon — foi a revelação da Silver Surfer… que aqui é uma mulher imponente, enigmática e com intenções nada simpáticas. A personagem avisa que o planeta Terra foi marcado para aniquilação por uma força alienígena superior. E não parece estar a brincar.

A reacção na sala foi imediata: aplausos, gritos e até umas exclamações do tipo “finalmente algo novo!”. Se o objectivo era surpreender, conseguiram.

A Marvel Quer Voltar ao Topo — E Este Pode Ser o Bilhete de Regresso

Depois de desaires como Ant-Man and the Wasp: Quantumania e The Marvels, a Marvel tem andado à procura da sua própria “fonte da juventude cinematográfica”. E embora Deadpool & Wolverine tenha sido um sucesso brutal em 2024 (1,3 mil milhões de dólares não se ignoram), a casa das ideias precisava de uma aposta forte e renovada.

Fantastic Four: First Steps pode ser precisamente isso. Uma combinação de acção, coração e humor — as três armas secretas da Marvel em tempos de glória.

O actor Paul Walter Hauser, que integra o elenco, não tem dúvidas: “Acredito que este filme vai entrar para a história como o início de uma nova maré de sucesso para a Marvel, à semelhança do que aconteceu com Black Panther ou Guardians of the Galaxy.”

Quando Estreia?

A data de estreia ainda está a ser mantida em segredo como se fosse o código do cofre do Doutor Destino, mas com este tipo de buzz, é garantido que será um dos filmes mais aguardados de 2026. Até lá, resta-nos rever os trailers, analisar cada frame com olhar de falcão e começar a preparar as teorias sobre o novo bebé da Marvel.

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“Fountain of Youth”: John Krasinski e Natalie Portman correm mundo em busca da juventude eterna 💧🌍

Indiana Jones que se cuide: vem aí Fountain of Youth, o novo filme de Guy Ritchie para a Apple TV+ que promete juntar aventura, comédia, pirâmides, pancadaria e magia líquida num só frasco cinematográfico. E quem lidera esta busca épica? John Krasinski, que troca o escritório da The Office por viagens intercontinentais, mapas misteriosos e lendas com milénios.

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O primeiro trailer já foi lançado e deixa no ar uma pergunta essencial: será este o National Treasure desta geração? Spoiler: tem potencial para sê-lo… e talvez com ainda mais charme.

A fórmula mágica: irmãos desavindos, mapas antigos e… U2 🎵

A história gira em torno de Luke Purdue (Krasinski), um tipo brilhante mas socialmente desajeitado, que embarca numa busca global pela mítica Fonte da Juventude. Mas claro, não o faz sozinho: ao seu lado está a irmã afastada Charlotte, interpretada por Natalie Portman, cuja personagem promete equilibrar ceticismo científico com um certo fascínio por “poços mágicos de água”.

A dupla improvável junta-se a uma trupe que inclui Domhnall Gleeson (num registo descontraído que remete para um Sallah dos tempos modernos), Carmen Ejogo e… Stanley Tucci, porque claro que sim — nenhum filme de aventuras está completo sem uma pitada de Tucci.

O tom do trailer é leve e entusiasmante, ao som de uma versão orquestral de Still Haven’t Found What I’m Looking Fordos U2 — subtil como uma esfinge a fazer yoga, mas altamente eficaz.

Guy Ritchie fora da zona de conforto

Conhecido por mergulhos no submundo do crime britânico (SnatchThe GentlemenRocknRolla), Guy Ritchie muda aqui de registo para abraçar o espírito clássico de aventuras à escala global. Nada de gangsters de Londres: agora temos monumentos antigos, corridas contra o tempo e vilões exóticos, incluindo Eiza González como Esme, uma adversária de saltos altos e pontapés certeiros.

A realização promete momentos de acção bem coreografados, piadas espertas e até alguma alma — há quem diga que esta pode ser a versão emocionalmente funcional de Uncharted que nunca tivemos no grande ecrã.

Promessa de blockbuster com sabor a nostalgia

A estreia está marcada para 23 de maio na Apple TV+, e a expectativa já borbulha. As comparações com Indiana JonesA Lenda do Tesouro Perdido, e até A Múmia de Brendan Fraser são inevitáveis — e bem-vindas. Este é o tipo de cinema que faz sonhar com mapas de pergaminho e relicários escondidos debaixo de teatros abandonados.

E sim, há também o lado emocional: os conflitos entre irmãos, as dúvidas sobre envelhecer, o que estamos dispostos a sacrificar pela imortalidade… tudo embrulhado num ritmo popcorn-ready, com um chapéu de aba larga e muita areia pelo caminho.


Conclusão:

Se procuras uma aventura clássica com um toque moderno, Fountain of Youth pode mesmo ser o teu bilhete dourado. Afinal, entre magia, mitos, e John Krasinski com ar de professor carismático em crise existencial, há aqui uma fórmula que já nos conquistou antes — e que, com o toque certo, pode muito bem voltar a fazê-lo.

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Jim Carrey e Ron Howard entre as muitas homenagens a Val Kilmer: “Um talento geracional”

A morte de Val Kilmer abalou Hollywood — e alguns dos seus amigos e colegas de profissão estão agora a partilhar palavras de tributo que ajudam a perceber o impacto que o ator teve tanto dentro como fora do ecrã. Jim Carrey, com quem contracenou no explosivo Batman Forever (1995), e o realizador Ron Howard, que o dirigiu em Willow, estão entre os nomes que prestaram homenagem a este talento que, mesmo com uma carreira cheia de altos e baixos, deixou uma marca inegável no cinema.

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Val Kilmer faleceu na terça-feira, aos 65 anos, vítima de uma pneumonia. A notícia foi confirmada pela filha, Mercedes Kilmer, e rapidamente gerou uma onda de emoção nas redes sociais — de fãs, amigos e antigos colegas.

Jim Carrey, que vestiu a pele do enigmático Riddler (Charada) em Batman Forever, fez questão de expressar publicamente a sua admiração:

“Estou a recordar hoje Val Kilmer com grande admiração, como homem e como um talento geracional que nos deixou um legado invejável de interpretações inesquecíveis”, escreveu o ator.

“As suas maiores conquistas artísticas só foram rivalizadas pela graça e coragem com que enfrentou os momentos mais desafiantes da sua vida. Desejo à sua família muito amor.”

Batman, Riddler e uma química explosiva em Gotham

Lançado em 1995, Batman Forever tornou-se o segundo filme mais rentável do ano nos Estados Unidos, com Val Kilmer a assumir o manto do Cavaleiro das Trevas depois da saída de Michael Keaton. Ao lado de Jim Carrey e Tommy Lee Jones, o filme dividiu a crítica, mas foi um sucesso de bilheteira. Kilmer interpretou Bruce Wayne com um ar mais introspectivo e melancólico, enquanto Carrey dava largas ao seu lado mais maníaco e excêntrico com o Riddler.

A dinâmica entre ambos — tão contrastante como Gotham e o Arkham Asylum — marcou o filme. E embora Kilmer não tenha regressado ao papel, chegou a fazer uma piscadela ao legado do Batman no Jay and Silent Bob Reboot (2019), onde apareceu com um fato muito semelhante ao do Homem-Morcego.

Tributos sentidos… e cheios de história

Ron Howard, que dirigiu Kilmer em Willow (1988), foi outro dos nomes que não quis deixar passar o momento sem agradecer ao ator.

“Tive a sorte incrível de colaborar com o Val várias vezes ao longo dos anos”, escreveu no X (antigo Twitter).

“Desde o espadachim excêntrico Madmartagan em Willow, ao deslumbrante Jim Morrison em The Doors, e ainda a um cameo arrepiante em The Missing, ele surpreendia sempre. A sua arte ia para lá da representação — era poesia, pintura, cinema e forma de viver. Bon voyage, Val, e obrigado.”

Cher, que namorou com o ator nos anos 80, partilhou uma mensagem ternurenta nas redes sociais, chamando-o de “engraçado, louco, um grande amigo e uma dor de cabeça maravilhosa”, relembrando ainda a sua performance em palco na peça Citizen Twain, sobre Mark Twain.

Um legado que vai para lá de Gotham

Val Kilmer foi Jim Morrison, Batman, Madmartagan, Doc Holliday, o tenente Iceman e tantos outros. Foi também um dos atores mais falados — pelos melhores e piores motivos — de uma geração inteira. Lutou contra um cancro na garganta durante anos e acabou por perder a voz. Ainda assim, reapareceu com dignidade e coragem em Top Gun: Maverick(2022), com a sua voz recriada por Inteligência Artificial, mas com a sua presença bem viva no ecrã.

Como diria o próprio Kilmer no documentário Val (2021):

“Comportei-me mal. Comportei-me com coragem. Para alguns, fui bizarro. Não nego nada — e não me arrependo de nada.”

Palavras de quem viveu tudo com intensidade.

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Estúdio Ghibli vs Inteligência Artificial: “O Meu Vizinho é um Algoritmo” Não Vai Acontecer, Diz o Filho de Miyazaki 🎨🤖

O icónico universo do Estúdio Ghibli — povoado por florestas mágicas, criaturas encantadas e personagens com profundidade emocional — está a ser invadido por… computadores. Graças ao mais recente gerador de imagens do ChatGPT, a internet foi subitamente inundada com ilustrações no estilo Ghibli, alimentando debates acesos sobre o futuro da animação e os limites (ou falta deles) da Inteligência Artificial. Mas para Goro Miyazaki, filho do lendário Hayao Miyazaki, a resposta é simples: pode-se tentar imitar, mas substituir Miyazaki? Esqueçam.

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Quando Totoro Conhece o ChatGPT

O novo gerador de imagens da OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, permite criar imagens que imitam o estilo visual de estúdios inteiros. A tecnologia espalhou-se como fogo no campo dos entusiastas de anime, com uma quantidade crescente de “imitações Ghibli” a circular pelas redes sociais. No entanto, a própria OpenAI admite que, embora proíba imitações diretas de artistas vivos, permite “estilos de estúdios” — como quem diz, podes não usar o nome do chef, mas a receita é tua.

Mas Goro Miyazaki, hoje com 58 anos e diretor administrativo do Estúdio Ghibli, não está convencido de que isso seja o futuro da animação. “Não seria surpreendente se, daqui a dois anos, houvesse um filme feito totalmente com IA”, afirmou numa entrevista recente à AFP, no atelier Ghibli em Tóquio. “Mas se o público gostaria de o ver… é outra questão.”

Miyazaki: O Insubstituível

Hayao Miyazaki, o mestre por trás de obras como A Viagem de ChihiroO Castelo Andante ou O Meu Vizinho Totoro, ganhou no ano passado o seu segundo Óscar com O Rapaz e a Garça, provavelmente a sua última longa-metragem. E segundo Goro, o mundo deve começar a preparar-se para a realidade inevitável: quando Miyazaki e o produtor Toshio Suzuki (76 anos) deixarem de poder criar, não haverá substitutos.

“Não é como se eles pudessem ser substituídos”, disse Goro. E com razão: os filmes Ghibli têm algo que nenhuma IA consegue replicar — alma. Um “cheiro de morte”, como lhe chama Goro, que permeia mesmo os filmes mais doces. “Totoro é, de certa forma, um filme assustador”, disse ele. “Explora o medo de perder uma mãe doente.”

A geração dos fundadores da Ghibli é marcada por memórias de guerra e experiências duras, elementos que informam a profundidade emocional dos seus filmes. Goro afirma que “é impossível criar algo com a mesma sensação e abordagem se não se viveu essa realidade”.

Arte vs Algoritmo

A polémica não é nova. Um vídeo de 2016 voltou a circular recentemente, onde Hayao Miyazaki reage a uma criatura digital animada por IA com total repulsa: “Isto é um insulto à própria vida.” A frase ficou célebre e, para muitos, resume o espírito do estúdio: a criação deve vir de um lugar humano, imperfeito, mas genuíno.

Curiosamente, a indústria de animação japonesa enfrenta uma escassez de animadores qualificados, em parte porque os salários baixos e as longas horas de trabalho tornam a carreira desmotivante para as novas gerações. A Geração Z, mais digital e menos disposta a passar anos a desenhar manualmente, poderá ver na IA uma ferramenta… ou uma tentação.

Mesmo assim, Goro vê algum potencial: “A nova tecnologia pode trazer talentos inesperados.” Mas deixa bem claro que não é por aí que o Ghibli vai seguir.

De Pai para Filho (com Resistência)

Goro entrou no Estúdio Ghibli em 1998, mas sempre carregou o peso do legado do pai. Dirigiu filmes como Contos de Terramar (2006) e A Colina das Papoilas (2011), além de ter supervisionado o Museu Ghibli e o recém-inaugurado Parque Ghibli no Japão. Apesar do respeito pelo percurso do pai, Goro admite que a sua mãe, também designer, o desaconselhou a seguir esta carreira: “É um trabalho difícil e muito preenchido.”

Ainda assim, há algo de inevitável na relação de Goro com o estúdio: “Sempre quis fazer algo criativo.”

E talvez seja essa a maior lição que o Ghibli deixa a todos nós — que o verdadeiro motor da arte não é um algoritmo, mas a necessidade humana de criar, de comunicar, de contar histórias com emoção, com falhas, com alma.

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Nanni Moretti em Cuidados Intensivos

O cinema europeu está em sobressalto. Nanni Moretti, o realizador italiano que nos habituou a pensar (e rir) com filmes de uma ternura provocadora, sofreu um ataque cardíaco e encontra-se internado nos cuidados intensivos em Roma, com prognóstico reservado. A notícia, avançada pelos media italianos, caiu como um balde de água fria no meio cinematográfico.

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Com 71 anos, Moretti foi levado de urgência na quarta-feira para o Hospital San Camillo, onde foi submetido de imediato a uma cirurgia de emergência. Segundo as primeiras informações, encontra-se estabilizado, mas continua em estado delicado.

Um cineasta com coração nas imagens… e agora o coração à prova

O incidente não é totalmente inesperado: em outubro de 2023, o autor de Querido Diário já tinha sofrido um pequeno enfarte, que o obrigou a cancelar uma apresentação em Nápoles. Foi também tratado no mesmo hospital onde agora permanece internado. Na altura, a situação foi encarada como um susto. Desta vez, porém, o silêncio à volta do seu estado de saúde é mais preocupante.

Moretti, frequentemente comparado a Woody Allen (com sotaque romano e scooter Vespa), construiu uma filmografia que é um verdadeiro espelho crítico da sociedade italiana — e não só. Do íntimo O Quarto do Filho (Palma de Ouro em Cannes, 2001) ao mordaz Habemus Papam, passando pelo frontalíssimo O Caimão, sobre o fenómeno Berlusconi, Nanni sempre foi uma voz desconcertante, subtilmente hilariante e com um faro extraordinário para o desconforto moderno.

O homem que filmava o mundo como quem escreve um diário

A sua carreira começou com uma câmara Super 8 e uma comédia minimalista chamada Io sono un autarchico (1976), que já prometia aquilo que se viria a confirmar: um talento único para usar o humor como arma e escudo. Mas foi com Querido Diário (1993) que Moretti conquistou definitivamente o público internacional — e o coração dos cinéfilos. A sua deambulação pela Roma vazia, a bordo de uma Vespa, enquanto reflecte sobre a vida, a arte e a condição humana, é hoje um clássico moderno e um hino à introspecção urbana.

Esse filme valeu-lhe o Prémio de Melhor Realização em Cannes, em 1994. E seria apenas o início de um percurso que se manteria coerente, surpreendente e, acima de tudo, pessoal. Moretti nunca teve medo de se colocar diante da câmara — fosse como alter ego neurótico, pai enlutado, cineasta em crise ou cidadão indignado. Sempre com uma estética depurada e um olhar clínico sobre o mundo que o rodeia.

Um realizador que não poupa ninguém (nem o Vaticano)

Ao longo das décadas, foi construindo uma carreira sem concessões ao facilitismo comercial. Filmes como O Caimão(2006), onde expôs com coragem o impacto do populismo mediático de Berlusconi, ou Habemus Papam (2011), uma reflexão delicada e provocadora sobre os bastidores da Santa Sé, confirmaram a sua reputação de criador independente e inconformado.

Mesmo O Sol do Futuro (2023), o seu filme mais recente e uma espécie de metanarrativa sobre um realizador em busca de sentido num mundo em transformação, competiu em Cannes e mostrou que, apesar da idade, Moretti continua a questionar tudo — a si próprio incluído.

Uma pausa indesejada… mas não definitiva?

Ainda não há actualizações oficiais sobre a evolução do seu estado de saúde, mas o meio cinematográfico — em Itália e no mundo — já reagiu com mensagens de solidariedade. A esperança é que este seja apenas mais um capítulo na sua longa narrativa pessoal, e que Nanni volte a fazer aquilo que melhor sabe: filmar o mundo com um misto de amor, ironia e coragem.

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“Lavagante” Chega em Outubro e Junta Três Gigantes da Cultura Portuguesa 🎬🦞

Uma história de amor intemporal, marcada pela repressão brutal do Estado Novo e escrita por um dos maiores nomes da literatura portuguesa: “Lavagante” tem estreia marcada para 2 de outubro, assinalando os 100 anos do nascimento de José Cardoso Pires. Mas este não é um filme qualquer — é o culminar de uma jornada artística de décadas, onde se cruzam os nomes de António-Pedro Vasconcelos, Mário Barroso e Paulo Branco.

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Preparem os corações e as consciências, porque vem aí cinema com “C” maiúsculo.

Uma viagem à Lisboa de 1962, com amor e brutalidade

Adaptado da obra Lavagante, Encontro Desabitado, publicada postumamente em 2008, o filme mergulha numa Lisboa marcada pelas revoltas estudantis e pela mão pesada do regime de Salazar. É neste ambiente sufocante, onde a PIDE espreita em cada esquina e o medo é quase uma segunda pele, que nasce a relação entre Cecília (Júlia Palha), estudante de Arquitetura, e Daniel (Francisco Froes), um jovem médico opositor ao regime.

O pano de fundo é a repressão violenta das manifestações estudantis na Cidade Universitária em 1962 — um dos episódios mais negros do salazarismo, e que José Cardoso Pires, com o seu estilo depurado e corrosivo, registou com a precisão de quem sabia exactamente onde o silêncio do medo começava a gritar.

Uma promessa cumprida — e um tributo a António-Pedro Vasconcelos

Este era um projeto muito querido a António-Pedro Vasconcelos, que chegou a adaptar o argumento e teve a bênção da família de Cardoso Pires para levar o conto ao ecrã. Anunciado há anos como um telefilme para a RTP, o projeto acabou por não avançar — até que Paulo Branco, com o habitual instinto de produtor irredutível, decidiu resgatá-lo e dar-lhe nova vida.

Infelizmente, Vasconcelos viria a falecer em março de 2024, sem ver o seu sonho concluído. Mas o cinema, quando é feito com amor, tem um dom especial para cumprir promessas.

Em sua homenagem, Mário Barroso assumiu a realização e também a direção de fotografia. E se há alguém que compreende a linguagem visual da memória, da dor e da resistência, é Barroso, com o seu olhar sempre atento ao detalhe e à verdade dos corpos em conflito.

Um elenco de peso para um país em convulsão

Além de Júlia Palha e Francisco Froes, o elenco de Lavagante conta com Nuno Lopes, Diogo Infante, Leonor Alecrim e outros nomes que têm dado voz e corpo ao melhor do cinema português.

É uma obra que não se limita a contar uma história — quer provocar, lembrar e ensinar. Em tempos de amnésias coletivas e revisionismos perigosos, Lavagante será uma janela necessária para os mais jovens perceberem que a liberdade não foi um dado adquirido. Houve amor, coragem, sofrimento — e também mortos — no caminho para lá chegar.

O regresso do Cardoso Pires político e pungente

Se há escritor que soube captar o cheiro da repressão e a tensão social do Portugal cinzento e abafado, foi José Cardoso Pires. O mesmo que nos deu obras como Balada da Praia dos Cães ou O Delfim, aqui ressurge num texto menos conhecido mas carregado da sua habitual acutilância, a revisitar um país onde amar podia ser um ato de resistência.

Este centenário do seu nascimento será celebrado com um filme que — tudo indica — fará justiça à sua escrita. E quem melhor para fazer essa ponte do que três homens do cinema português que sempre se recusaram a baixar os braços?


🎞 Lavagante estreia nos cinemas portugueses a 2 de outubro de 2025, numa data que promete marcar não apenas o calendário, mas também as consciências.

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Se quiseres, posso criar uma imagem editorial para ilustrar o artigo, talvez algo com uma silhueta de estudantes em protesto fundida com o contorno de um lavagante — uma imagem simbólica, política e cinematográfica. Avanço com isso?

John Wick Está de Volta… Em Triplicado!

 🕶️🔫

Keanu Reeves regressa ao papel do assassino mais elegante do cinema — e traz companhia

Podem guardar os cães e preparar os fatos à prova de bala: John Wick não morreu, está apenas a carregar. E agora traz não um, nem dois, mas três novos filmes consigo.

A Lionsgate revelou na CinemaCon, que decorre esta semana em Las Vegas, que o universo John Wick vai expandir-se oficialmente com três novos títulos — incluindo o tão aguardado John Wick 5, um filme de animação prequela e um spin-off protagonizado (e realizado!) por Donnie Yen. E sim, Keanu Reeves está confirmado para regressar ao centro da ação. Nem a sua idade (terá 61 anos quando começarem as filmagens) impede o homem de regressar ao papel que reinventou o cinema de ação moderno.

John Wick 5

: o regresso do homem, do mito, da lenda

Apesar do final ambíguo (vá, quase fatal) de John Wick: Capítulo 4, a Lionsgate garantiu que John Wick 5 está mesmo em desenvolvimento com Keanu Reeves e o realizador Chad Stahelski de regresso. O argumento está a ser escrito e, segundo o estúdio, “ninguém voltaria se não tivesse algo verdadeiramente fenomenal para dizer com estas personagens”.

Ora, depois de quatro filmes que elevaram as coreografias de luta a um novo patamar, queremos acreditar que esta quinta entrada tem uma cartada especial preparada. Talvez Wick regresse dos mortos com mais estilo do que nunca — não seria a primeira vez.

Wick no passado? Só com animação!

O segundo projeto é uma novidade que nem os fãs mais atentos esperavam: uma prequela em animação, com realização de Shannon Tindle. Esta história levar-nos-á a uma noite fulcral do passado de John Wick, onde o assassino terá de eliminar múltiplos inimigos numa única missão — tudo antes dos acontecimentos do filme original de 2014. Sim, Keanu deverá dar voz ao personagem.

Com esta abordagem, a Lionsgate aposta num novo formato para explorar o lore da franquia, mantendo a estética estilizada e uma liberdade narrativa total. Se funcionar, pode abrir espaço a mais explorações animadas do universo Wick.

Donnie Yen entra em ação — e desta vez, também realiza

O terceiro novo projeto confirmado foca-se em Caine, o assassino cego e mortal interpretado por Donnie Yen em John Wick 4. O ator de Hong Kong, mestre das artes marciais e carisma absoluto, vai protagonizar e realizar este spin-off, com argumento de Mattson Tomlin (de The Batman II e BRZRKR, este último criado por… Keanu Reeves, pois claro).

Segundo a Lionsgate, as filmagens arrancam ainda este ano. Tendo em conta o estilo elegante e brutal de Caine, estamos perante um dos projetos mais entusiasmantes do universo expandido de John Wick.

Mas há mais Wick à vista…

Antes destes três projetos chegarem às salas, os fãs poderão ver Ballerina, protagonizado por Ana de Armas, com estreia já marcada para 6 de junho. Este spin-off decorre antes dos eventos de John Wick 4 e conta com a participação de Keanu Reeves — que, segundo se diz, terá mais do que uma mera aparição simbólica.

Recorde-se que em 2023, The Continental levou-nos de volta a 1975 com uma minissérie centrada no famoso hotel-refúgio dos assassinos. Com três episódios lançados na Amazon Prime Video, a série explorou as origens do submundo onde Wick circula com tanta facilidade (e munição).

De subestimado a fenómeno global

O primeiro John Wick estreou em 2014 com uma modesta bilheteira de 86 milhões de dólares. Mas rapidamente se tornou um fenómeno de culto no mercado doméstico. O resto, como se costuma dizer, é história escrita com sangue e estilo.

  • John Wick 2: 174,3 milhões
  • John Wick 3 – Implacável: 328 milhões
  • John Wick 4: 440,1 milhões (e ainda com fôlego)

Segundo a Lionsgate, apenas nove sagas nos últimos 40 anos conseguiram aumentar a bilheteira em cada novo filme até ao quarto capítulo. Apenas cinco delas mantiveram essa tendência em crescendo como John Wick.

Ou seja, é um caso raro, valioso… e letal.


🎬 Com três novos filmes em marcha, Keanu Reeves de volta e Donnie Yen a assumir as rédeas, o universo Wick mostra estar longe de descansar em paz — mesmo que o próprio John Wick continue a tentar reformar-se a cada filme.

Preparem-se: em breve, vamos todos voltar a ouvir alguém perguntar calmamente…

“Are you back?”

“Yeah… I’m thinking I’m back.”

Rick Dalton Está de Volta! Brad Pitt, Fincher e Tarantino Juntam-se Para Continuação de “Era uma Vez em… Hollywood”

O que parecia ser uma brincadeira de 1 de abril revelou-se tudo menos mentira: Rick Dalton, o carismático duplo interpretado por Brad Pitt em Era Uma Vez em… Hollywood, vai mesmo regressar ao grande ecrã — com argumento de Quentin Tarantino e realização de ninguém menos que David Fincher. Sim, leu bem. Já pode ir buscar o Negroni.

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Segundo a revista The Hollywood Reporter, o projeto está em desenvolvimento avançado na Netflix e poderá arrancar com as filmagens já no final deste verão. Brad Pitt está confirmado e Tarantino entregou a caneta (mas não a alma) a Fincher, que assume a realização daquele que está a ser descrito não como uma sequela, mas como um “derivado” da obra de 2019.

Uma continuação… mas não exatamente

Se está a pensar “mas então não era The Movie Critic o tal décimo e último filme de Tarantino?”, não está errado. O realizador de Pulp Fiction e Kill Bill já tinha anunciado o fim da sua carreira cinematográfica com esse título, que, entretanto, foi abandonado. Este novo projeto, apesar de nascer do mesmo universo, não entra na sua contagem oficial.

Aliás, esta nova produção não será sequer uma sequela directa. É, segundo fontes próximas, uma história que decorre no mesmo universo, focando-se no destino da personagem de Brad Pitt, Cliff Booth, após os acontecimentos do verão de 1969. Será, portanto, um mergulho ainda mais profundo no “Tarantinoverso de Hollywood”, um cocktail agridoce de nostalgia, violência coreografada e metalinguagem cinematográfica.

A génese: tudo começou com… obsessão

Tarantino não é homem de fazer as coisas pela metade. Para escrever o argumento de Era Uma Vez em… Hollywood, criou biografias detalhadas de Rick Dalton e Cliff Booth — as suas carreiras, histórias, fracassos, filmes falsos, casamentos falhados e até talk shows nos quais apareceram. Essa mitologia foi em parte explorada no romance homónimo publicado em 2021, onde o realizador brincou com linhas temporais e desenvolveu ainda mais os bastidores do universo que criou.

Foi desse material que surgiu este novo filme. Segundo o THR, Brad Pitt ficou impressionado com uma parte do argumento que detalhava a vida de Cliff Booth depois dos eventos do filme original. Entusiasmado, perguntou a Tarantino se permitiria que outra pessoa realizasse. O cineasta respondeu algo como “depende de quem for” — e quando Pitt sugeriu David Fincher, Tarantino deu luz verde.

A trindade dos titãs: Tarantino, Fincher e Pitt

Se havia dúvidas sobre o peso deste projeto, elas dissipam-se com esta trindade: Tarantino a escrever, Fincher a realizar e Pitt a protagonizar. Relembre-se que o trio Pitt-Fincher já nos deu obras-primas como Se7en – Sete Pecados MortaisClube de Combate e O Estranho Caso de Benjamin Button.

Este novo projeto, ainda sem título oficial, será produzido e distribuído pela Netflix, onde Fincher mantém um contrato exclusivo. Tarantino, por seu lado, apesar de Era Uma Vez em… Hollywood ter sido lançado pela Sony, manteve os direitos sobre as personagens — o que lhe permite explorar este universo fora dos estúdios originais.

E Leonardo DiCaprio?

Ainda não se sabe se Leonardo DiCaprio regressará como Rick Dalton — personagem central do filme de 2019. A sua ausência nos anúncios oficiais indica que, para já, o foco está todo em Cliff Booth. Mas se há coisa que aprendemos com Tarantino, é que ele adora surpreender. E no mundo de Hollywood (real ou fictício), nunca se diz nunca.


O que esperar?

🎥 Um filme que aprofunda a mitologia de Era Uma Vez em… Hollywood

🎬 Argumento de Tarantino, realização de Fincher — combinação de sonho

🎭 Brad Pitt no centro da narrativa como Cliff Booth

🕵️‍♂️ Uma história à parte, mas que prolonga o fascínio daquele verão de 1969

🍿 Estreia prevista para 2025 ou 2026 na Netflix (com filmagens ainda este ano)


Depois da morte (ou não) de Booth? Da ascensão (ou não) de Dalton? Este é o tipo de cinema que promete homenagear Hollywood… com um sorriso cínico, uma garrafa de whisky e, provavelmente, uma pancadaria bem coreografada no final.

Bem-vindos de volta ao Velho Oeste dos anos 70. Cliff Booth nunca saiu — só estava à espera que alguém lhe ligasse.

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Cinemas dos EUA Querem 45 Dias de Exclusividade Para Sobreviver ao Streaming

 🎟️🍿

Las Vegas pode ser o palco de muitos jogos de sorte… mas desta vez, os donos dos cinemas não estão a jogar: querem regras claras e justas. Durante a CinemaCon — a convenção anual da indústria cinematográfica que decorre em Las Vegas — os operadores de salas dos EUA fizeram ouvir a sua voz e foram diretos ao assunto: exigem um mínimo de 45 dias de exclusividade nas estreias dos filmes, antes destes seguirem viagem para os serviços de streaming.

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Michael O’Leary, presidente da Cinema United (a associação que representa os proprietários de salas de cinema nos EUA), foi ao palco e disse, com toda a convicção, que sem esse período exclusivo, os cinemas continuarão a definhar. E o auditório respondeu com aplausos — porque ninguém ali está a achar graça ao estado atual da bilheteira.

“Não há cinema sem sala de cinema”

Em tempos não muito distantes, os filmes tinham um período de 90 dias nas salas antes de estarem disponíveis para compra ou aluguer digital. Era uma norma quase sagrada. Mas veio a pandemia, os estúdios entraram em pânico, e as janelas de exclusividade encolheram para 30 dias, 17 dias, ou até menos. Resultado? Os espectadores começaram a pensar: “Vale a pena ir ao cinema, ou espero três semanas e vejo no sofá?”

Ora, é precisamente essa mentalidade que os donos dos cinemas querem inverter. “Deve haver um ponto de referência”, disse O’Leary, defendendo que 45 dias é o mínimo aceitável para proteger a experiência cinematográfica… e os negócios, claro.

Segundo ele, sem um período de exclusividade claro e consistente, não há forma de restabelecer a saúde de toda a indústria. E sejamos francos: por mais amor ao cinema que tenhamos, sem bilhetes vendidos, não há luzes que se apaguem, nem ecrãs que se iluminem.

Um cenário pós-COVID com sequelas nada glamorosas

Antes da pandemia, os cinemas da América do Norte (EUA + Canadá) geravam mais de 11 mil milhões de dólares anuais em receitas de bilheteira. Hoje, mal ultrapassam os 9 mil milhões. Uma quebra séria que reflete não só os tempos pandémicos, mas também a explosão do streaming e a mudança de hábitos do público.

As estreias simultâneas nos cinemas e nas plataformas — lembram-se da HBO Max com Wonder Woman 1984 ou da Disney+ com Black Widow? — foram apelativas na altura, mas deixaram cicatrizes difíceis de sarar nas contas das salas de cinema.

Hoje, a missão é clara: trazer o público de volta à sala escura, recriar o sentido de urgência que um bom filme no grande ecrã sempre teve — aquela sensação de “tenho de ver isto agora”. Porque, convenhamos, um balde de pipocas e um som surround nunca souberam tão bem como depois de meses a ver séries no telemóvel.

Os estúdios vão alinhar?

É aqui que a conversa se complica. Os grandes estúdios têm os seus próprios serviços de streaming. E gostariam de alimentar essas plataformas com estreias recentes, o mais rápido possível. Afinal, cada subscrição conta.

Mas a pressão vinda da CinemaCon — um evento que junta os principais intervenientes da indústria mundial do cinema — pode marcar o início de uma viragem. Já há sinais de vontade por parte de alguns estúdios em negociar janelas mais longas. Resta saber se o “mínimo dos mínimos” de 45 dias será aceite por todos.


Conclusão (com espírito de cinema à moda antiga)

Ver filmes no cinema é mais do que ver filmes. É viver histórias em grande. A luta por 45 dias de exclusividade pode parecer técnica, mas é uma questão existencial para as salas de cinema. Se esta janela não for respeitada, muitas poderão mesmo… fechar a cortina.

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Mas se os estúdios e os exibidores encontrarem um ponto de equilíbrio, talvez voltemos a ver filas à porta das sessões e gente a correr para os lugares do meio. Porque, no fundo, o cinema merece isso — e nós também.

🎭 Shia LaBeouf e a Escola da Discórdia: Documentário Expõe Agressões em Centro de Representação

Shia LaBeouf está novamente no centro da polémica — e desta vez, nem o método mais extremo pode justificar os episódios agora revelados. Um novo documentário mostra o ator norte-americano a agredir e a ameaçar alunos… da sua própria escola de representação.

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Sim, leu bem. A estrela de Transformers e Honey Boy não se limitou a ensinar acting — parece que também treinou algum “contacto físico”, com intensidade a mais e limites éticos a menos. O documentário chama-se Slauson Rec, em referência ao Slauson Recreation Center, onde LaBeouf manteve a sua peculiar escola entre 2018 e 2020.

800 Horas de Registos e Uma Câmera Sempre Ligada 🎥

O filme é realizado por Leo Lewis O’Neil e assenta num vasto arquivo de cerca de 800 horas de filmagens gravadas… com autorização do próprio LaBeouf. Segundo o realizador, o ator encorajou a captação de todos os momentos. Isso inclui, por exemplo, uma cena descrita pela revista Vanity Fair, onde LaBeouf é visto a empurrar um aluno contra a parede, ameaçando-o verbalmente. O aluno em questão ficou com arranhões e marcas pelo corpo.

E não, não foi cortado na sala de edição. O próprio Shia permitiu que a cena ficasse no documentário. “Ele tinha todos os motivos para o impedir. É um dos artistas mais vulneráveis que já vi”, explicou o realizador. Vulnerável… ou perigosamente indulgente?

Um Mestre Inconvencional ou Apenas Mais um Escândalo?

Shia LaBeouf não é estranho à controvérsia. Do estrelato precoce na Disney à carreira oscilante entre grandes produções e cinema indie, tem sido protagonista tanto nos ecrãs como nos tribunais e nas manchetes. Já enfrentou acusações de agressão, comportamento abusivo e má conduta — mas abrir uma escola de representação para depois agredir alunos é, sem dúvida, um novo capítulo sombrio.

Em declarações à Vanity Fair, o ator defendeu-se com o habitual tom de guru artístico fora-da-caixa: “Os meus métodos de ensino podem não ser convencionais, mas estou orgulhoso dos feitos destes miúdos. Transformámos um grupo de teatro numa empresa.”

Ora, a linha entre “não convencional” e “comportamento inaceitável” parece ter sido definitivamente ultrapassada.

A Arte Justifica Tudo?

A pergunta é legítima: até que ponto os métodos extremos — comuns em certos círculos do método de representação — podem ser tolerados em nome da “arte”? Estará Shia LaBeouf a tentar seguir os passos de gurus como Lee Strasberg ou apenas a usar a criatividade como desculpa para justificar abuso?

The Slauson Rec promete ser uma viagem desconfortável ao interior de uma mente artística imprevisível, mas também levanta sérias questões sobre ética, responsabilidade e o papel do artista enquanto mentor.

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Se há lição a tirar deste novo escândalo, é que a paixão pela arte não deve ser um escudo para agressão. E que ensinar, acima de tudo, exige respeito. Algo que, aparentemente, faltou em várias sessões no centro de Shia LaBeouf.


O Jardineiro: Thriller espanhol da Netflix cultiva assassinos… e segredos

Nem tudo o que parece é — e em O Jardineiro, isso é quase uma regra de ouro. A nova série espanhola da Netflix chega a 11 de abril e promete regar o catálogo de thrillers com sangue, tensão e um toque inesperado de romance. 🌹💀

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Protagonizada por Álvaro Rico (Elite), Cecilia Suárez (La Casa de las Flores) e Catalina Sopelana (El Inocente), esta produção original mergulha num universo onde as flores escondem mais do que perfume — e os canteiros podem bem ser túmulos.

Um horto, uma fachada… e um negócio mortal 🌺🔪

A premissa já por si é intrigante: Elmer vive com a mãe, La China Jurado (interpretada com intensidade por Cecilia Suárez), que gere um horto. Mas este não é um simples viveiro de flores e plantas: é a fachada para um próspero negócio de homicídios por encomenda.

Sim, leu bem. Entre regadores e adubos, La China encontrou a fórmula perfeita para gerir um cartel de assassinatos e transformar o próprio filho num eficiente executor. A cereja no topo da estufa? Elmer, devido a um acidente, ficou emocionalmente desligado — não sente medo, culpa… nem amor.

Tudo muda com Violeta 💘

Mas como em todo bom thriller com alma latina, o amor intromete-se — e vira tudo do avesso. Quando Elmer recebe como próximo alvo uma encantadora educadora de infância chamada Violeta (Catalina Sopelana), algo inesperado acontece: ele apaixona-se. E essa pequena centelha de emoção genuína é suficiente para pôr em risco toda a operação.

Com a mãe decidida a eliminar Violeta a todo o custo, Elmer vê-se dividido entre o dever e o coração, entre a fidelidade e a redenção. O jardineiro, que sempre soube matar, vai agora tentar salvar. Mas será tarde demais?

Mistura explosiva de tensão e tragédia

O Jardineiro promete oferecer uma fusão rara: um drama psicológico com estética de thriller sombrio, pontuado por elementos românticos e familiares. A realização, carregada de tensão e com uma paleta visual marcada por verdes escuros e tons terrosos, lembra-nos que estamos num terreno fértil para traições, dilemas morais e reviravoltas emocionais.

O elenco conta ainda com nomes como Jorge Suquet, Ana Álvarez e Violeta Rodríguez, num enredo onde os silêncios falam mais alto do que as palavras e onde até as flores parecem esconder segredos.

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Se a Netflix acertar no tom — e tudo indica que sim — O Jardineiro pode muito bem tornar-se o novo vício ibérico dos assinantes, ao estilo de Quem Matou Sara? ou El Inocente. Com a vantagem de oferecer algo menos previsível e muito mais provocador.

Dexter: Original Sin vai ter segunda temporada — e o “Código de Harry” continua a fazer escola

Se achavam que os instintos assassinos de Dexter Morgan se ficavam pela infância traumática e por uma primeira fornada de episódios, desenganem-se. Dexter: Original Sin, a prequela da série original lançada pela SkyShowtime em janeiro de 2025, vai mesmo regressar para uma segunda temporada! 🔪

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A confirmação chegou oficialmente um mês após o final da primeira temporada, provando que o público continua sedento por mais crimes, enigmas forenses e lições de moral dadas com um sorriso e um bisturi.

Um regresso ao passado… com sangue fresco

Para os menos atentos (ou recém-chegados ao universo Dexteriano), Original Sin leva-nos até ao início dos anos 90, precisamente a Miami em 1991. É lá que encontramos um jovem Dexter Morgan — aqui interpretado por Patrick Gibson — no início da sua peculiar jornada como justiceiro serial killer.

A série acompanha-o na transição de estudante exemplar para assassino metódico, tudo sob a atenta supervisão do seu pai adotivo, o detetive Harry Morgan (interpretado com carisma por Christian Slater). E sim, Debra Morgan também marca presença — ainda como irmã mais nova e cheia de perguntas — interpretada por Molly Brown.

O nascimento do “Código”

Um dos aspetos mais fascinantes da série é o desenvolvimento do famoso Código de Harry, uma espécie de Bíblia ética para assassinos vigilantes, que vai moldar o modus operandi de Dexter para toda a vida. É aqui que vemos como o pai tenta canalizar os impulsos sombrios do filho para “um bem maior” — ou pelo menos, para um mal que sirva o bem.

No meio disto tudo, Dexter começa o seu estágio no Departamento da Polícia de Miami, a aprender ciência forense… e a esconder um lado mais sombrio. E claro, tudo isto antes das famosas análises de sangue e das cenas em que o nosso anti-herói cortava plástico com uma precisão quase artística.

Segunda temporada: o que esperar?

Apesar de ainda não haver muitos detalhes sobre o rumo que a história vai tomar, a renovação da série aponta para mais mergulhos na formação do psicopata favorito da televisão moderna. Será que vamos assistir ao seu primeiro homicídio a solo? Ou talvez a algum deslize com consequências inesperadas? Há todo um Miami ensolarado e corrupto por explorar.

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Com uma estética noventista, argumento eficaz e personagens com carisma — e uma pitada de perturbação —, Dexter: Original Sin conseguiu captar a atenção tanto dos fãs antigos como de um público mais jovem, e isso deve-se muito à performance equilibrada de Patrick Gibson, que não tenta imitar Michael C. Hall, mas cria o seu próprio Dexter com identidade e nuance.

“Coyote vs. Acme”: Depois de Ser Cancelado por Ganância Fiscal, Filme de $70 Milhões Vai Finalmente Chegar aos Cinemas 🎬💥

🎯 Boas notícias para quem sempre torceu pelo eterno azarado do deserto: Wile E. Coyote vai, afinal, ter a sua merecida estreia no grande ecrã. O filme Coyote vs. Acme, uma comédia em live-action que junta animação à boa maneira Looney Tunes com os atores Will Forte e John Cena, foi salvo da gaveta por um novo estúdio e tem agora data marcada para 2026.

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E pensar que este projeto milionário esteve a um triz de ser permanentemente destruído por uma bigorna fiscal…

Cancelado Para Ser Esmagado (Fiscalmente)

Produzido com um orçamento estimado de 72 milhões de dólares, Coyote vs. Acme era um dos três filmes completos que a Warner Bros. decidiu arquivar para beneficiar de um abate fiscal de 30 milhões de dólares. A decisão, que surgiu após uma mudança de liderança e de estratégia no estúdio, foi duramente criticada por criadores, fãs e até por membros do elenco.

O ator Will Forte foi directo ao assunto: “É uma tremenda estupidez. É um filme delicioso. Merecia muito mais.” Já o argumentista e realizador Brian Duffield foi ainda mais certeiro (e cartunesco): “Espero que múltiplas bigornas lhes caiam na cabeça.”

A Warner Bros. defendeu-se na altura com um polido “foi uma decisão difícil”, mas isso pouco aliviou a indignação generalizada.

A Redenção Chega com… Ketchup

Mas agora, tal como o Coyote que nunca desiste, o filme está de volta ao jogo. A distribuidora independente Ketchup Entertainment — que só por ter este nome já merece aplausos — adquiriu os direitos globais do filme, alegadamente por cerca de 50 milhões de dólares, e confirmou uma estreia em sala para 2026.

Gareth West, CEO da Ketchup, diz que estão “entusiasmados por dar vida a um filme que é a combinação perfeita entre nostalgia e uma narrativa moderna, capturando o espírito dos Looney Tunes e apresentando-o a uma nova geração.”

Um Julgamento Inesperado no Universo Looney Tunes ⚖️

Inspirado num artigo da New Yorker de 1990, Coyote vs. Acme centra-se numa ideia genial: farto dos produtos defeituosos que o deixam constantemente à beira da morte (e nunca apanham o Road Runner), Wile E. Coyote decide processar a Acme Corporation.

Will Forte interpreta o seu improvável advogado de cartaz, Kevin Avery, que vai enfrentar em tribunal o imponente advogado da Acme, interpretado por John Cena — que, para apimentar o drama, é também o ex-patrão do nosso herói de terno e gravata.

O realizador Dave Green (de As Tartarugas Ninja: Heróis Mutantes) dirige o filme, que foi descrito por quem o viu como “divertido, encantador e surpreendentemente comovente”. O par de realizadores Phil Lord e Christopher Miller, vencedores de Óscares e especialistas em humor inteligente, também elogiaram o projeto, dizendo que esperavam que “o mundo pudesse ver o incrível trabalho ali feito”.

O Fim da Era das Bigornas Fiscais?

O caso de Coyote vs. Acme torna-se simbólico num momento em que Hollywood debate o equilíbrio entre criatividade e rentabilidade. Entre 2022 e 2023, a Warner Bros. já tinha cancelado o filme da Batgirl (com um orçamento de 90 milhões de dólares!) e um outro projeto animado de Scooby-Doo, tudo em nome de cortes e otimizações fiscais.

Mas o resgate deste filme — e o facto de The Day the Earth Blew Up: A Looney Tunes Movie, outro projeto anteriormente abandonado, ter feito mais de 8 milhões em bilheteira — pode ser um sinal de que há ainda esperança para filmes que “não servem” os algoritmos mas fazem rir miúdos e graúdos.

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E nós, claro, cá estaremos em 2026 para ver o julgamento mais animado do século — com foguetes, molas gigantes, explosivos e muito humor ao estilo ACME.