Os Simpsons Estão de Volta ao Cinema: Sequela Chega em 2027

Homer prepara-se para a segunda dose

Foram precisos vinte anos, mas a espera terminou. A 20th Century Studios confirmou oficialmente que a família mais caótica de Springfield regressa ao grande ecrã com Os Simpsons – O Filme 2, marcado para 23 de julho de 2027. O anúncio surgiu no X (antigo Twitter) com uma imagem simples e uma frase à altura de Homer: “Homer’s coming back for seconds.”

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O legado do primeiro filme

O primeiro filme dos Simpsons estreou em 2007 e tornou-se num fenómeno mundial, arrecadando mais de 500 milhões de dólares em bilheteira. Desde então, a questão “vai haver continuação?” acompanhou durante anos os fãs e a própria equipa criativa da série. Agora, a resposta é clara: sim.

O que se sabe (e o que não se sabe)

Para já, a informação é escassa: apenas a data de estreia e a confirmação de que o projeto está em produção. Ainda não há guião revelado, elenco confirmado ou sequer um teaser. No entanto, com a série a entrar na sua 37.ª temporada e ainda a manter uma base sólida de fãs, a aposta num segundo filme parece inevitável.

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A expectativa dos fãs

Seja para ver novas loucuras de Homer, a acidez crítica de Lisa ou as desventuras de Bart, a sequela promete ser um dos eventos cinematográficos de 2027. Resta agora aguardar para perceber se o filme manterá o tom irreverente do original ou se arriscará novos caminhos para a família mais famosa da televisão.

O Fabuloso Destino de Amélie Regressa em 4K à 26.ª Festa do Cinema Francês: Um Antídoto Contra o “Scroll” Infinito

Amélie volta a Montmartre

Vinte e quatro anos depois da estreia, O Fabuloso Destino de Amélie regressa às salas portuguesas no dia 2 de outubro, em cópia restaurada 4K, como parte da programação da 26.ª Festa do Cinema Francês. A obra-prima de Jean-Pierre Jeunet, protagonizada por Audrey Tautou, ganha assim nova vida e novas cores, devolvendo ao grande ecrã o bairro de Montmartre como memória poética e crítica social.

O restauro que nos ensina a olhar

Não se trata apenas de afinar pixels: o 4K devolve intensidade às cores e à textura do mundo de Amélie. O vermelho das framboesas, o verde dos candeeiros e o amarelo nostálgico das paredes parecem agora mais vivos, quase como se saíssem do interior de uma lembrança. Mas a verdadeira diferença sente-se numa sala cheia: o riso cúmplice, o suspiro sincronizado ou o silêncio antes do quebrar do caramelo no crème brûlée.

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Amélie no tempo das redes

O regresso de Amélie ganha ainda mais força em 2025, quando a ingenuidade doce da personagem parece incompatível com a lógica frenética das redes sociais. A sua missão mínima — melhorar discretamente a vida dos outros — hoje seria facilmente confundida com “marketing de influência” ou ironizada num feed. Mas é precisamente essa ingenuidade que funciona como antídoto num mundo saturado de métricas, curtidas e notificações.

Uma obra maior do cinema francês

Jean-Pierre Jeunet assinou aqui a sua obra definitiva, Audrey Tautou não interpreta: habita. E Yann Tiersen não apenas compôs uma banda sonora: respirou com o filme. O resultado é um hino às pequenas coisas, à cortesia e à resistência contra a pressa.

Um convite à partilha

Rever O Fabuloso Destino de Amélie é, hoje, um ato de higiene sensorial. Não é nostalgia, mas um lembrete de que a felicidade pode estar no detalhe — no gesto simples que muda um dia ou numa ternura sem ironia.

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O conselho é simples: levem quem nunca viu Amélie em sala de cinema. Levem quem pensa que já chega o streaming. Levem quem precisa de reaprender a ver com calma. Depois, sim, brindem ao filme — não porque agora é mais nítido, mas porque nos devolve algo raro: a capacidade de olhar com atenção e sentir com o espírito.

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Uma homenagem animada em Sines

A cidade de Sines prepara-se para celebrar o seu filho mais ilustre com a estreia de Vasco da Gama — O Mar Infinito, um filme de animação inédito que junta história, cultura e pedagogia. Integrado nas comemorações dos cinco séculos da morte do navegador, o projeto é produzido pela KotoStudios, com realização de Cláudio Jordão e argumento de Bruno Martins Soares, em colaboração com especialistas da História dos Descobrimentos.

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Muito além da epopeia marítima

O filme revisita a mítica viagem de 1497, mas procura ir além da gesta heroica dos Descobrimentos. Para lá das conquistas náuticas, a narrativa dá espaço ao lado humano de Vasco da Gama e da sua tripulação. Entre os episódios, destacam-se a relação fraterna com Paulo da Gama e passagens menos conhecidas, como a célebre “aguilhada”, aproximando o navegador da condição das pessoas comuns.

Um visual inspirado no azulejo

Um dos pontos mais originais da obra é a sua estética visual. Inspirada no azulejo português, a animação recorre a cores e padrões que evocam tanto a tradição artística nacional como a diversidade cultural encontrada ao longo da rota marítima. O resultado é uma identidade única, onde o património se cruza com a linguagem contemporânea da animação.

Cinema, memória e pedagogia

Pensado para todos os públicos, O Mar Infinito tem também uma forte vocação pedagógica. Estão previstas sessões escolares, exibições em festivais internacionais, conferências académicas e difusão digital, tornando-o um recurso de ensino e reflexão sobre os Descobrimentos.

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Mais do que uma obra artística, o filme reforça o papel de Sines como guardião da memória de Vasco da Gama, projetando a cidade e o legado do navegador além-fronteiras, com a animação como veículo universal de conhecimento e cultura.

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O “namoro” falhado com o público

Na longa e aplaudida carreira de Quentin Tarantino, há um título que continua a ser lembrado como a sua maior pedra no sapato: Death Proof (2007). Parte do projeto duplo Grindhouse, em parceria com Robert Rodriguez, o filme foi pensado como homenagem ao cinema de exploração dos anos 70. Mas a aposta não resultou. Com um orçamento de 67 milhões de dólares, o projeto abriu apenas em quarto lugar na bilheteira norte-americana, arrecadando 11,5 milhões no fim de semana de estreia.

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No Festival de Cinema de Burbank, onde recebeu o Vanguard Award, Tarantino confessou que esse fracasso “abalou a sua confiança”:

“Na altura senti que a audiência era a minha namorada… e que tinha acabado comigo.”

Conselhos de gigantes

O realizador contou que procurou conforto junto de dois mentores: Tony Scott e Steven Spielberg. Ambos o tranquilizaram, lembrando-lhe que o essencial era ter feito o filme que queria fazer. Spielberg deixou-lhe ainda uma lição que Tarantino nunca esqueceu:

“Agora que sabes o que é ter um flop, o próximo sucesso vais saboreá-lo mais do que todos os anteriores.”

O regresso triunfal

A profecia cumpriu-se em 2009. Dois anos após Death Proof, Tarantino lançou Inglourious Basterds, que se tornou num sucesso global: 321 milhões de dólares em bilheteira mundial, superando até o fenómeno Pulp Fiction. Três anos depois, com Django Unchained (2012), bateu todos os recordes da sua carreira, atingindo 426 milhões a nível global.

O futuro em aberto

Questionado em Burbank sobre o mítico “10º e último filme”, Tarantino reiterou: “Esse é o plano, vamos ver.” Depois de cancelar o projeto The Critic em 2024, o realizador admite estar a escrever uma peça de teatro, que poderá ou não ser adaptada ao cinema.

Um legado celebrado

A conversa no festival percorreu a sua carreira, desde os dias em que trabalhava num videoclube até ao apoio decisivo de Harvey Keitel em Reservoir Dogs, passando por curiosidades como a insistência de Bruce Willis para entrar em Pulp Fiction.

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No final, a cidade de El Segundo, onde Tarantino viveu parte da infância, declarou oficialmente 28 de setembro como o “Dia de Quentin Tarantino” — mais uma homenagem a um cineasta que, mesmo após um tropeço, voltou a erguer-se e cimentou o estatuto de lenda viva de Hollywood.

Trump Quer Impor Tarifas de 100% a Filmes Estrangeiros: Hollywood em Alerta

Uma medida inédita e polémica

Donald Trump voltou a lançar faíscas na indústria do entretenimento. O presidente norte-americano anunciou, na sua rede Truth Social, a intenção de impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos EUA. Caso se confirme, será a primeira vez que uma taxa deste género será aplicada ao setor audiovisual.

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Sem indicar prazos ou mecanismos concretos, Trump justificou a medida acusando outros países de “roubarem” a indústria cinematográfica americana:

“Foi como roubar doces a um bebé. A nossa indústria de cinema foi saqueada por outros países. Vou resolver este problema com uma tarifa de 100% sobre todo e qualquer filme feito fora dos EUA.”

A ofensiva contra a concorrência internacional

A proposta não surge do nada. Já em maio, Trump tinha avisado que pretendia combater os incentivos fiscais oferecidos por outros países para atrair produções de Hollywood. Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Hungria, Canadá — e até Portugal, em menor escala — têm-se tornado destinos populares para grandes produções, desde Missão Impossível a Velocidade Furiosa, passando por Avatar e James Bond.

Marvel, por exemplo, rodou grande parte dos seus filmes em Atlanta, mas transferiu o próximo Avengers para os estúdios Pinewood, em Londres, além de filmagens no Bahrain.

Uma indústria fragilizada

O anúncio surge num momento delicado. Hollywood ainda tenta recuperar de cinco anos turbulentos: pandemia, mudanças no consumo devido ao streaming e greves de atores e argumentistas em 2023 que paralisaram a produção.

Hoje, menos de um em cada cinco filmes ou séries exibidos nos EUA é produzido na Califórnia, segundo dados da FilmLA.

Reações de Hollywood e pedidos de alternativa

A primeira vez que Trump lançou a ideia, em maio, gerou reuniões de emergência e uma carta conjunta da Motion Picture Association (que representa os cinco maiores estúdios), sindicatos e até atores como Jon Voight e Sylvester Stallone — dois aliados do presidente.

O apelo foi claro: em vez de tarifas, pediam um plano federal de benefícios fiscais para manter a produção no país. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, chegou a admitir colaboração com Trump para um pacote de 7,5 mil milhões de dólares em créditos fiscais.

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O que está em jogo

A medida, se avançar, poderá provocar uma rutura no mercado global, encarecendo o acesso a produções estrangeiras e levantando dúvidas sobre a exibição de filmes não americanos nos EUA. Para Trump, é uma questão de “segurança nacional”. Para Hollywood, o receio é que a indústria fique ainda mais isolada e menos competitiva a nível mundial.

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A vitória espanhola

Festival de Cinema de San Sebastián 2025 terminou com o triunfo de Los domingos, da realizadora Alauda Ruiz de Azúa, que conquistou a Concha de Ouro. A obra retrata o despertar religioso de Ainara, uma adolescente de 17 anos interpretada pela estreante Blanca Soroa, cuja decisão de entrar para um convento de clausura abala profundamente a sua família.

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A realizadora, que já tinha sido distinguida com o Goya de Melhor Realizadora Revelação por Cinco Lobitos (2022), sublinhou:

“Não creio que tentar compreender algo signifique validá-lo ou legitimá-lo, mas acredito que vivemos num mundo onde há sempre pessoas diferentes.”

Conchas de Prata e grandes interpretações

O belga Joachim Lafosse conquistou a Concha de Prata de Melhor Realização por Six jours ce printemps-là, recebendo também o prémio de Melhor Argumento. Não é a primeira vez que o cineasta brilha no certame: em 2015 já tinha levado o mesmo galardão com Les chevaliers blancs.

Na categoria de interpretação, o júri optou por uma atribuição ex aequo:

  • Zhao Xiaohong, pela sua poderosa atuação em Jianyu laide mama, onde interpreta uma mulher que tenta reconstruir a vida após cumprir pena por homicídio.
  • José Ramón Soroiz, pelo papel em Maspalomas, como um idoso homossexual que regressa à terra natal conservadora.

Já a argentina Camila Plaate venceu a Concha de Prata de Melhor Interpretação Secundária pela sua prestação em Belén, filme de Dolores Fonzi inspirado numa história real de injustiça ligada ao aborto em Tucumán. Plaate dedicou o prémio ao movimento de mulheres da Argentina e do mundo.

Gaza e o peso da atualidade

O contexto político também marcou a cerimónia. O filme tunisino A Voz de Hind Rajab, de Kaouther Ben Hania, venceu o Prémio do Público Cidade de Donostia. A obra relata a morte de uma menina palestiniana às mãos do exército israelita e foi recebida com forte carga emocional.

“Dedicamos este prémio de todo o coração à família de Hind Rajab, que mantém viva a sua memória no meio de uma dor insuportável”, afirmou o ator Motaz Malhees ao receber o galardão.

Horizontes Latinos

O prémio Horizontes Latinos distinguiu Un poeta, do colombiano Simón Mesa Soto, um retrato de um escritor fracassado que descobre uma jovem promissora. Mesa Soto, que em 2014 venceu a Palma de Ouro para Melhor Curta-Metragem com Leidi, dedicou o galardão “a todos os que lutam para fazer cinema na América Latina”.

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Uma edição intensa

Presidido por J.A. Bayona e com nomes como Mark Strong e Gia Coppola no júri, o festival mostrou mais uma vez a sua relevância cultural, ao unir o melhor do cinema mundial com debates urgentes da atualidade.

O Corvo e a Coroa: O Épico Histórico Que Chega ao TVCine Edition


Uma luta pelo futuro da Europa

O século XV foi palco de guerras, conspirações e alianças que moldaram a História. É nesse cenário que se desenrola O Corvo e a Coroa, a superprodução húngaro-austríaca que estreia a 1 de outubro, às 22h10, em exclusivo no TVCine Edition e TVCine+.

A série centra-se na figura de János Hunyadi, comandante militar húngaro que, de origens humildes, se ergueu como um dos maiores heróis europeus. Visionário e estratega brilhante, Hunyadi liderou a resistência cristã contra o avanço do Império Otomano, ao mesmo tempo que enfrentava intrigas palacianas e conspirações internas que ameaçavam o seu próprio poder.

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Personagens marcantes e dilemas intensos

No coração do enredo estão não só as batalhas épicas, mas também os dilemas pessoais de Hunyadi. Ao seu lado surge Erzsébet Szilágyi, a esposa leal que assume um papel político de destaque, e Mara Branković, o seu primeiro amor, envolvida numa teia de alianças e traições.

Das cortes de Viena, Roma, Belgrado e Varsóvia até ao impressionante Cerco de Belgrado, a série retrata as escolhas entre a ambição e o sacrifício, explorando como a luta pelo poder e pela sobrevivência moldou destinos individuais e coletivos.

Uma produção de grande escala

Criada por Balázs LengyelO Corvo e a Coroa inspira-se nos romances históricos Hunyadi, de Mór Bán, recriando com detalhe os momentos decisivos que traçaram o rumo da Europa. A produção distingue-se pelo rigor histórico, cenários grandiosos e um cuidado visual que a coloca ao lado das grandes séries históricas da atualidade.

Um drama histórico imperdível

Combinando ação, intriga política e dilemas humanos, O Corvo e a Coroa promete conquistar os fãs de narrativas épicas. Mais do que um retrato de guerras passadas, é uma reflexão sobre lealdade, resistência e poder num tempo em que o futuro do continente esteve por um fio.

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A primeira temporada estreia a 1 de outubro, às 22h10, com novos episódios todas as quartas-feiras, em exclusivo nos canais TVCine.

Rabo de Peixe: A Verdadeira História — A CMTV Reconstitui o Escândalo Que Marcou os Açores

Do livro ao grande documentário

Depois de inspirar uma série de ficção da Netflix, a história de Rabo de Peixe chega agora em versão documental. Rabo de Peixe: A Verdadeira História estreia a 12 de outubro de 2025 na CMTV, numa produção de cinco episódios (cerca de 25 minutos cada), criada por Rúben Pacheco Correia e realizada por Rúben Lopes, Luís Silva e Nuno Martins.

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A série é baseada no livro Rabo de Peixe – Toda a Verdade (Contraponto Editores), também da autoria de Correia, e promete oferecer o que ainda faltava: o retrato cru e sem filtros de um dos episódios mais marcantes da história recente portuguesa — a chegada de centenas de quilos de cocaína à pequena vila açoriana de São Miguel.

O escândalo contado por quem lá esteve

O documentário distingue-se pelo acesso a testemunhos inéditos, incluindo uma entrevista exclusiva com o dono do veleiro que transportava a droga, atualmente preso no Brasil. Segundo o autor, “encontrar os protagonistas e convencê-los a falar foi o maior desafio”, mas também o passo necessário para repor a verdade sobre o que aconteceu.

Para Carlos Rodrigues, Diretor-Geral Editorial da Medialivre e Diretor da CMTV, trata-se de um marco:

“É o primeiro grande documentário da CMTV. Rabo de Peixe foi uma realidade dura e crua, que tem de ser contada. O que aconteceu ali foi uma tragédia humana, muito para lá da lógica ficcional que embelezou os acontecimentos.”

Entre a investigação e a memória coletiva

Com uma vasta equipa técnica envolvida — desde operadores de câmara e drones a sonoplastia e grafismo —, a produção aposta numa abordagem jornalística e cinematográfica, cruzando depoimentos com recriações dramáticas. O objetivo é duplo: esclarecer o que se passou e honrar a memória de uma comunidade marcada por um episódio que rapidamente extravasou para o imaginário nacional.

Uma carta de amor aos Açores

Rúben Pacheco Correia, nascido nos Açores em 1997, descreve o projeto como “uma carta de amor à minha terra e a Rabo de Peixe”. Além de autor do livro e cocriador da série, é também um dos rostos mais ativos da nova geração açoriana, tendo recebido em 2023 o prémio de Empreendedor do Ano.

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Onde ver

Rabo de Peixe: A Verdadeira História estreia em exclusivo na CMTV a 12 de outubro de 2025, com episódios semanais que prometem prender o público não apenas pela dimensão do escândalo, mas também pela forma como este marcou uma comunidade e um país inteiro.

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O peso dos nomes em Hollywood

Leonardo DiCaprio pode hoje ser um dos nomes mais reconhecidos e respeitados do mundo, mas o início da sua carreira esteve longe de ser assim tão fácil. Numa recente entrevista no podcast New Heights, apresentado por Jason e Travis Kelce, o ator revelou que o seu primeiro agente lhe disse que nunca conseguiria trabalho em Hollywood por ter um nome “demasiado étnico”.

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A “solução” proposta foi radical: abandonar o apelido DiCaprio e adotar o nome artístico “Lenny Williams”. Segundo o próprio ator, o agente explicou:

“O teu nome é demasiado étnico, nunca vais ser contratado.”

O apoio decisivo do pai

A história podia ter tomado outro rumo se não fosse o pai do ator, George DiCaprio, que rejeitou imediatamente a ideia. Ao ver um headshot do filho já com o novo nome, rasgou a fotografia e disse:

“Por cima do meu cadáver.”

Esse gesto acabou por ser determinante. Poucos anos depois, Leonardo conquistava o público em Growing Pains, recebia a sua primeira nomeação ao Óscar aos 19 anos com What’s Eating Gilbert Grape e tornava-se estrela mundial com Romeo + Juliet e Titanic.

Um problema estrutural

DiCaprio sublinhou que não foi o único a enfrentar pressões para “americanizar” o seu nome. O ator Benicio Del Toro, seu colega no novo filme de Paul Thomas AndersonOne Battle After Another, contou que também lhe sugeriram mudar para “Benny Del”. Ambos rejeitaram.

Este tipo de recomendações reflete uma prática antiga em Hollywood, onde nomes considerados “difíceis” ou “étnicos” eram muitas vezes vistos como obstáculos. Daí surgiram inúmeros nomes artísticos — de Whoopi Goldberg a Jamie Foxx e Lady Gaga — escolhidos como estratégias de sobrevivência num sistema marcado por preconceitos.

Uma lição de persistência

Hoje, com uma carreira que inclui sucessos de bilheteira e um Óscar de Melhor Ator por The Revenant, Leonardo DiCaprio é prova de que o talento falou mais alto do que qualquer conselho de marketing. Ao recusar ser “Lenny Williams”, manteve a sua identidade e construiu um nome que é, ironicamente, impossível de esquecer.

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O gesto de Emma Watson

Numa recente entrevista ao podcast On Purpose with Jay ShettyEmma Watson abordou a sua relação com J.K. Rowling, autora de Harry Potter, com quem tem estado afastada devido às polémicas declarações da escritora sobre pessoas transgénero.

A atriz, que deu vida a Hermione Granger na saga, disse que, apesar das divergências, continua a valorizar os momentos que partilhou com Rowling:

“Acredito que o facto de ter o amor e o apoio que tenho pelas pessoas transgénero não significa que não possa também guardar carinho pela Jo e pelas experiências pessoais que tive com ela.”

Foi uma espécie de “ramo de oliveira”, uma tentativa de mostrar que, mesmo discordando profundamente, ainda é possível reconhecer o que viveram juntas durante os anos de Harry Potter.

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A resposta irónica de Rowling

Rowling, que desde 2019 tem feito várias publicações consideradas transfóbicas, não demorou a reagir. No X (antigo Twitter), a autora escreveu:

“Estou aqui para todos os ‘spoofs’.”

A resposta foi vista como sarcástica, mantendo o tom desafiante que tem marcado a sua postura pública sobre o tema.

Uma relação cada vez mais distante

As tensões entre Rowling e o elenco de Harry Potter não são novidade. Muitos dos atores, incluindo Watson e Daniel Radcliffe, manifestaram publicamente apoio à comunidade trans, distanciando-se das opiniões da autora. Em 2020, Watson escreveu: “As pessoas trans são quem dizem ser e merecem viver as suas vidas sem serem constantemente questionadas ou deslegitimadas.”

Na altura, Rowling chegou a afirmar que “nunca perdoaria” os atores que a criticaram.

Entre a nostalgia e a polémica

A troca recente mostra que, mesmo anos após o fim da saga cinematográfica, Harry Potter continua envolto em debates que vão para lá da magia dos livros. Para Watson, a memória dos tempos de filmagens mantém-se intocável. Para Rowling, a resposta sugere que a reconciliação está longe de ser uma realidade.

Molly Guinness Critica House of Guinness: “Transformaram a minha família em tolos”

Uma série, duas reações

A nova série da Netflix, House of Guinness, inspirada na vida da família que construiu o império da famosa cerveja irlandesa, está a dividir opiniões dentro… da própria família Guinness. Enquanto vários descendentes marcaram presença entusiasmada na antestreia em Londres, Molly Guinness, trineta de Sir Benjamin Guinness, mostrou-se indignada com a forma como os seus antepassados foram retratados.

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Num artigo publicado no The Times, Molly afirmou que, embora tenha inicialmente rido com as recriações, depressa ficou frustrada:

“Quanto mais via, mais indignada ficava. Parece-me injusto transformá-los em patifes e tolos.”

Família entre glamour e sátira

A antestreia em Londres contou com a presença de nomes como Daphne Guinness, Lady Mary Charteris, Lord Ned Iveagh, Ivana Lowell, Jasmine Guinness e Celeste Guinness. As fotografias do grupo chamaram a atenção pelas semelhanças com a Família Addams, algo que até as próprias assumiram com humor nas redes sociais: “Trouble brewing with Guinness Girls”, escreveu Lady Mary no Instagram; já Celeste brincou com “new levels of goth unlocked”.

O que mais incomodou Molly

Entre as críticas apontadas por Molly Guinness estão o excesso de palavrões no guião de Steven Knight (Peaky Blinders), os sotaques dos atores e até a caracterização física de algumas personagens históricas.

Contestou ainda a forma como foram retratados Arthur e Edward Guinness:

  • Arthur surge com “aventuras homossexuais” inventadas, quando na realidade o seu casamento com Lady Olivia Hedges-White, embora sem filhos, não teria tido tal contexto.
  • Edward é mostrado como apaixonado pela fictícia Ellen Cochrane (Niamh McCormack), quando, na vida real, o seu matrimónio com Adelaide teria sido feliz.

Molly também se opôs à cena de uma efígie em chamas de Sir Benjamin e ao retrato do patriarca como um tirano indiferente à fome em Irlanda. Na sua visão, Benjamin foi “um pai carinhoso e um grande filantropo”, cuja missa fúnebre, ao contrário da versão mostrada na série, decorreu com respeito.

Entre a realidade e a ficção

Criada por Steven Knight, a série começa em Dublin, em 1868, após a morte de Sir Benjamin Guinness, acompanhando os seus quatro filhos na luta pelo poder dentro da família. Knight defendeu a liberdade criativa, argumentando que “a história estava pronta para ser contada, com personagens e dinâmicas que são puro dinamite”.

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O debate continua

House of Guinness foi promovida como “ficção inspirada em factos reais”. No entanto, para Molly Guinness, a ficção terá pesado mais do que o respeito pela memória histórica. Já para outros membros da família, a série é uma oportunidade de celebrar o legado, mesmo que envolto em polémica e sátira.

Selena Gomez e Benny Blanco: Casamento de Luxo com Estrelas de Hollywood na Lista de Convidados

O grande dia em Santa Bárbara

Selena Gomez, de 33 anos, prepara-se para dar o “sim” ao produtor musical Benny Blanco, de 37, num casamento que promete ser um dos eventos do ano em Hollywood. A cerimónia decorre na romântica Sea Crest Nursery, uma propriedade privada de 70 hectares em Goleta, Califórnia, rodeada de palmeiras e cicadáceas, criando o cenário perfeito para um enlace digno de cinema.

Um fim de semana recheado de glamour

As celebrações arrancaram na sexta-feira à noite com um jantar de ensaio num palacete em Hope Ranch, uma exclusiva área residencial situada nos contrafortes das montanhas de Santa Ynez. A mansão, com dez quartos e fachada branca, recebeu cerca de 170 convidados que chegaram de Mercedes e SUVs, em grande estilo.

Entre os presentes esteve a inseparável amiga de Selena, Taylor Swift, que entrou discretamente no local acompanhada por um pequeno comboio de três viaturas.

Estrelas de comédia na festa

A lista de convidados também contou com colegas de elenco de Only Murders in the BuildingSteve Martin (80), Martin Short (75) e Paul Rudd (56) foram vistos a conviver animadamente no hotel de luxo El Encanto, em Santa Bárbara, antes de serem levados para o jantar. O resort acolhe a maioria dos convidados, que depois são transportados para os diferentes eventos ao longo do fim de semana.

Um casamento ao estilo de Hollywood

Com a junção de estrelas da música, do cinema e da televisão, o casamento de Selena Gomez e Benny Blanco não é apenas uma celebração romântica, mas também um acontecimento mediático. Entre palmeiras californianas, luxuosos resorts e uma lista de convidados repleta de ícones pop, a união da cantora com o produtor promete entrar diretamente para a galeria dos casamentos mais comentados de Hollywood.

Chad Powers: Glen Powell Transforma uma Partida Num Sucesso Televisivo Hilariante e Comovente

Do grande ecrã para a comédia televisiva

Glen Powell está em todo o lado — de Top Gun: Maverick a Twisters e Hit Man, o ator tem consolidado a imagem de estrela de bilheteira e até já é visto como o “herdeiro natural” de Tom Cruise. Mas, para surpresa geral, o seu novo projeto não é um blockbuster explosivo, mas sim uma série de comédia para televisão: Chad Powers, que chega ao Disney+ a 30 de setembro.

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Aqui, Powell desaparece sob próteses de látex e uma peruca duvidosa para encarnar Chad Powers, um jogador de futebol universitário do sul dos EUA com a inocência de Forrest Gump e uma boa dose de estranheza social.

Da queda à reinvenção

Na verdade, Chad é apenas um disfarce. Por baixo da máscara está Russ Holliday, um atleta em desgraça, arrogante e egocêntrico, que depois de falhar uma final de campeonato de forma humilhante procura uma segunda oportunidade. E assim, escondido sob a identidade de Chad, tenta regressar ao desporto e recuperar a carreira.

O conceito nasceu de uma brincadeira televisiva de Eli Manning, ex-jogador da NFL, que em 2022 se disfarçou com próteses assustadoras para um sketch do seu programa Eli’s Places. Transformar a piada numa série completa parecia absurdo, mas resultou.

Entre a farsa e o coração

Criada por Powell em parceria com Michael Waldron (Rick and MortyLoki), Chad Powers combina humor absurdo com momentos surpreendentemente tocantes.

  • Frankie A. Rodriguez interpreta Danny, um estudante de teatro escondido dentro da mascote da universidade, que se torna cúmplice de Russ/Chad.
  • Steve Zahn surge como o treinador Jake Hudson, sempre à beira de um colapso, e Perry Mattfeld como Ricky, a filha que tenta afirmar-se sem depender do peso do apelido da família.

As situações variam entre o disparatado — como Chad a fingir uma condição médica para evitar tomar banho — e o emocional, com o treinador a lutar para salvar o casamento enquanto mantém a fé na sua equipa.

O segredo do sucesso

O que distingue Chad Powers é a sua capacidade de equilibrar o ridículo com a emoção genuína. Um momento pode arrancar gargalhadas — como um cão a confundir Chad com um brinquedo de borracha — e logo a seguir surpreender com uma nota de ternura inesperada.

Powell mostra aqui uma versatilidade inesperada, provando que consegue não só liderar blockbusters de ação como também protagonizar uma comédia televisiva repleta de humor físico, sátira social e coração.

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Chad Powers estreia no Disney+ a 30 de setembro, prometendo ser uma das comédias mais insólitas e divertidas do ano.

Bill Murray Surpreende Fãs na Irlanda: Actor Compra Bebidas e Tira Fotografias

Um encontro inesperado em Londonderry

Bill Murray, conhecido por papéis inesquecíveis em GhostbustersLost in Translation e Groundhog Day, mostrou na Irlanda que está longe de ser um verdadeiro “Scrooge”. O ator de 75 anos foi apanhado de surpresa por fãs numa loja em Greysteel, County Londonderry, onde não só aceitou conversar, como ainda posou para fotografias com os funcionários.

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O momento tornou-se ainda mais divertido quando foi o próprio irmão do ator, Joel Murray, quem se ofereceu para tirar a fotografia ao lado dos trabalhadores do balcão da charcutaria.

Uma viagem pela ilha esmeralda

A visita à loja foi apenas mais uma paragem na jornada de Murray pela Irlanda. Nos últimos dias, o ator deslocou-se até ao County Sligo, onde entrou de forma espontânea num pub local e ofereceu bebidas a alguns clientes habituais. Em Ardara, County Donegal, voltou a mostrar a sua simpatia, sempre disposto a conversar e a divertir quem o abordava.

No Beach Bar, em Sligo, Murray esteve acompanhado pelo irmão Joel e pela comediante irlandesa Joanne McNally. O gerente do espaço, Darren McDermott, contou à BBC News NI que já suspeitava da visita:

“Tínhamos ouvido que alguns famosos poderiam aparecer, mas não sabíamos quem. Como sabíamos que o Bill estava pela zona, já desconfiava. Mas só quando entrou é que tivemos a confirmação.”

Sempre bem-disposto e “down to earth”

Segundo o gerente, Murray não desiludiu: comprou rodadas de bebidas, riu-se com os clientes e mostrou-se acessível e humilde. Apesar de não ser a primeira vez que celebridades passam pelo bar — já lá tinham estado Cillian Murphy e Peter Dinklage —, a presença de Bill Murray deixou uma marca especial.

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A lenda continua

A espontaneidade do ator, tanto no grande ecrã como fora dele, parece ser um traço que o acompanha sempre. Para muitos, encontrar Bill Murray é como viver dentro de uma das suas comédias: inesperado, surreal e cheio de charme.

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O calor volta a Pandora

A contagem decrescente para o regresso a Pandora já começou. A menos de três meses da estreia, a Disney divulgou o novo trailer de Avatar: Fire and Ash, o terceiro capítulo da saga épica de James Cameron. E a julgar pelas primeiras imagens, a palavra de ordem é intensidade: batalhas em terra, mar e céu, novos clãs em destaque e uma vilã que promete marcar a franquia.

Varang e os Mangkwan entram em cena

O grande destaque do trailer vai para Varang, interpretada por Oona Chaplin. A personagem lidera o clã Mangkwan, cuja fé em Eywa foi destruída após uma erupção vulcânica devastadora. As suas motivações ganham aqui mais profundidade, posicionando-a como uma antagonista complexa que ameaça não só os Sully, mas todo o equilíbrio de Pandora.

Vemos ainda a família de Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña) confrontada com este novo inimigo, bem como o regresso do clã aquático dos Metkayina, liderado por Ronal (Kate Winslet), agora aliados no conflito.

Fogo, guerra e dilemas familiares

O trailer mostra que Cameron não abdica de explorar os grandes temas que sempre acompanharam Avatar: colonialismo, trauma geracional e a destruição de ecossistemas pela ganância humana. Mas junta-lhes agora uma escala ainda mais grandiosa, com sequências de ação que desafiam a imaginação.

Entre os momentos mais marcantes, destacam-se:

  • O reencontro de Spider (Jack Champion) com o recombinante Quaritch (Stephen Lang), numa relação cada vez mais ambígua entre pai e filho.
  • Confrontos a bordo da nave mercante do capitão Peylak (David Thewlis).
  • O espectro de uma guerra total a incendiar Pandora em todas as frentes.

O desafio do “capítulo do meio”

Se havia receios de que Fire and Ash pudesse sofrer da típica “síndrome do capítulo intermédio”, o trailer trata de os dissipar. Cameron promete um espetáculo visual ao nível de TitanicAliens ou T2, com a mesma mestria em conjugar ação arrebatadora e emoção humana.

Com os dois primeiros filmes a ultrapassarem os 2 mil milhões de dólares cada um, as expectativas para este novo capítulo são altíssimas. Mas, ao que tudo indica, o realizador está pronto para as superar.

Estreia em dezembro

As respostas a muitas das questões — incluindo quem sobreviverá a esta nova guerra — só chegarão no final do ano.

Avatar: Fire and Ash estreia nos cinemas a 19 de dezembro de 2025. Até lá, a ordem é clara: Sivako!

Censura Digital na China: Casamento Gay em Together Transformado em União Heterossexual

Alteração polémica choca espectadores

O filme de terror australiano Together, protagonizado por Dave Franco e Alison Brie, chegou recentemente às salas de cinema na China, mas não sem polémica. Uma cena que retratava o casamento entre dois homens foi digitalmente alterada, com recurso a tecnologia de substituição facial, para transformar um dos noivos numa mulher.

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A mudança só foi descoberta depois de circularem nas redes sociais imagens comparativas da versão original e da versão exibida na China. A reação foi imediata:

“A troca de rostos por IA é inaceitável — altera completamente a visão criativa original”, escreveu um utilizador nas redes.

Uma nova forma de censura

A censura em filmes estrangeiros lançados na China não é novidade, mas a técnica usada desta vez levanta novas questões. Em vez de cortar a cena, as autoridades optaram por reescrever digitalmente a narrativa, tornando a alteração menos óbvia para os espectadores.

Como escreveu um utilizador do Weibo:

“O que está a acontecer fora do filme é ainda mais assustador do que o que vemos nele.”

Contexto social e político

Embora a homossexualidade esteja descriminalizada na China, continua a ser fortemente estigmatizada. O governo promove relações heterossexuais como o modelo ideal e, em 2021, chegou a proibir a presença de “homens efeminados” na televisão.

Apesar disso, a opinião pública mostra sinais de mudança: um inquérito realizado no ano passado revelou que mais de metade da população considera que as pessoas LGBTQ+ devem ser aceites pela sociedade.

Ainda assim, a decisão de alterar Together provocou acusações de humilhação e desrespeito. Um utilizador da rede RedNote escreveu que esta prática representa uma forma de “humilhar grupos minoritários”.

Exibição suspensa

O filme deveria ter tido estreia alargada na China a 19 de setembro, mas perante a onda de críticas, o distribuidor local suspendeu os planos sem apresentar explicações.

Não é caso isolado

Esta não é a primeira vez que produções ocidentais são modificadas para o público chinês. Em 2018, Bohemian Rhapsodyfoi exibido sem referências à homossexualidade de Freddie Mercury, e até a sitcom Friends sofreu cortes em episódios que incluíam personagens lésbicas.

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No caso de Together, realizado por Michael Shanks, a polémica pode ter posto em causa a sua distribuição no país, mas abriu também um debate mais amplo: até onde pode ir a tecnologia ao serviço da censura?

Gerard Butler Enfrenta Novamente o Fim do Mundo em Greenland 2: Migration

O regresso de John Garrity

Preparem-se: Gerard Butler voltou a envergar a capa de herói do apocalipse. O ator regressa no papel de John Garrityem Greenland 2: Migration, a sequela do surpreendente thriller-catástrofe lançado em 2021. Realizado novamente por Ric Roman Waugh, o filme promete elevar ainda mais a fasquia do caos ambiental e da luta pela sobrevivência.

O primeiro trailer já foi divulgado e mostra que o desastre está longe de ter terminado. Cinco anos depois da queda do cometa Clarke, a família Garrity continua escondida em abrigos subterrâneos, tentando adaptar-se a uma vida sufocante debaixo da terra.

Uma nova esperança no meio da devastação

John tenta convencer a mulher Allison (Morena Baccarin) e o filho Nathan (agora interpretado por Roman Griffin Davis, de Jojo Rabbit) de que a vida confinada é o novo normal. Mas surge um fio de esperança: um gigantesco cratera no sul de França que, segundo rumores, terá sobrevivido à destruição.

Assim começa uma nova e perigosa jornada em busca de refúgio, com os Garrity a liderar um grupo de sobreviventes através de um mundo devastado, onde cada passo fora do bunker pode ser fatal.

Mais destruição, mais adrenalina

Tal como o original, Greenland 2 promete sequências de ação intensas e cenários de catástrofe ambiental que deixam o público colado ao ecrã. Além de Butler e Baccarin, o elenco conta ainda com Amber Rose Revah, Sophie Thompson, Trond Fausa Aurvåg e William Abadie.

Com argumento de Chris Sparling e Mitchell LaFortune, a sequela mantém a mesma equipa criativa que transformou Greenland num sucesso inesperado no streaming.

Estreia marcada

A pergunta que fica no ar é: será desta que Gerard Butler enfrenta diretamente a própria natureza — quem sabe até a “socando”? A resposta chega já no início de 2026.

Greenland 2: Migration tem estreia marcada para 9 de janeiro de 2026, prometendo mais uma viagem épica entre a destruição e a esperança.

Polémica em torno de O Arquiteto: Rui Melo alvo de ataques por interpretar personagem inspirada em Tomás Taveira

Uma estreia envolta em controvérsia

A série O Arquiteto, inspirada no escândalo sexual de Tomás Taveira nos anos 90, estreou-se a 22 de setembro na TVI, com todos os episódios já disponíveis na Amazon Prime Video. Desde o anúncio, a produção tem sido alvo de críticas e debates intensos nas redes sociais, sobretudo pelo receio de que o tema do abuso de mulheres pudesse ser romantizado ou tratado de forma ligeira.

O principal visado foi o ator Rui Melo, que dá vida a Tomé Serpa, a personagem central da trama. Desde a divulgação do projeto, o intérprete tem sido alvo de críticas duras, ameaças e até insultos, algo que rapidamente escalou em polémica pública.

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Nuno Markl sai em defesa do elenco

Entre os que decidiram intervir está Nuno Markl, humorista e locutor de rádio, que recorreu ao Instagram para defender a série, o elenco e, em particular, Rui Melo.

“Assim que a série foi anunciada, choveu fúria instagrâmica sobre ele, a equipa da série e a TVI. Pela razão mais insólita: pessoas que não tinham visto a série meteram na cabeça que ela iria fazer do protagonista um herói”, escreveu Markl.

O comunicador sublinhou ainda que as críticas ignoraram fatores essenciais: o argumento de Patrícia Müller (Madre Paula), a realização de João Maia (Variações) e um elenco de atores reconhecidos pela sua sensibilidade artística.

As vítimas em primeiro plano

Segundo Markl, quem assistiu ao primeiro episódio percebeu rapidamente que as vítimas não foram esquecidas nem desvalorizadas. O episódio terminou mesmo com a divulgação do contacto da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, reforçando o enquadramento social e a responsabilidade do projeto.

“Percebo: o tema é delicado, os receios são legítimos. Mas o caso tem pano para mangas para uma boa e útil série de ficção. Disparar primeiro e só perceber depois se a bala foi ou não bem gasta não me parece boa política”, concluiu o humorista.

Debate aberto

A polémica em torno de O Arquiteto mostra como temas sensíveis continuam a dividir opiniões e a gerar reações extremas. Ao mesmo tempo, abre espaço para discutir a forma como a ficção pode revisitar episódios marcantes da história recente portuguesa, sem cair em simplificações ou em discursos perigosos.

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A pressão invisível do sistema de saúde

Depois do sucesso da primeira temporada, Malpractice regressa com novos dilemas éticos e histórias intensas, trazendo novamente para o ecrã o peso insuportável que os profissionais de saúde enfrentam no NHS britânico. Criada por Grace Ofori-Attah, ex-médica do próprio sistema, a série oferece uma visão crua e realista sobre uma profissão que vive constantemente no limite.

A estreia da segunda temporada está marcada para 29 de setembro, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion e no TVCine+.

Um novo protagonista em apuros

Se na primeira temporada acompanhámos a Dra. Lucinda Edwards, agora é a vez do público mergulhar no turbilhão emocional do Dr. James Ford, interpretado por Tom Hughes. Psiquiatra de profissão, Ford vê-se numa noite crucial obrigado a tomar uma decisão impossível: dividir-se entre uma mulher grávida com historial de dependência, que precisa de internamento compulsivo, e uma jovem mãe em estado de psicose pós-parto.

A escolha que faz desencadeia consequências devastadoras, colocando-o sob investigação da Dra. Norma Callahan(Helen Behan) e do Dr. George Adjei (Jordan Kouamé), já familiares aos fãs da primeira temporada.

Entre thriller policial e drama médico

À semelhança da sua estreia, Malpractice continua a cruzar o ritmo intenso de um thriller policial com o drama humano dos bastidores hospitalares. Ao longo de cinco episódios, o espectador é confrontado com as falhas de um sistema à beira da rutura e com a linha ténue que separa a dedicação médica da exaustão e da culpa.

Será Ford apenas uma vítima de circunstâncias impossíveis, ou há algo mais por detrás das suas decisões?

Uma série que mexe com quem vê

Com uma abordagem direta e emocional, Malpractice volta a colocar no centro do debate questões que ecoam também fora do ecrã: até onde pode ir a responsabilidade individual quando o sistema em si já não consegue dar respostas?

Prepare-se para uma temporada intensa, que promete voltar a prender os espectadores todas as segundas-feiras, a partir de 29 de setembro.

Morreu Luís Alberto: Um dos Grandes Senhores do Teatro, Cinema e Televisão Portugueses

Um percurso que começou por acaso e se tornou destino

O teatro português perdeu esta sexta-feira, 26 de setembro, uma das suas figuras mais marcantes: o ator Luís Alberto, que morreu aos 91 anos. A notícia foi confirmada pela Casa do Artista, que destacou o seu legado e a forma como “a todos marcou pelas inúmeras interpretações no teatro, na televisão e no cinema nacional”.

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Curiosamente, Luís Alberto descobriu a representação por acaso, a convite de Varela Silva. Mas o acaso rapidamente se transformou em vocação. Foi no Teatro Nacional, sob a orientação de Amélia Rey Colaço, que deu os primeiros passos, antes mesmo de ingressar no Conservatório Nacional.

Dos palcos às distinções

A sua estreia aconteceu em 1962, com a peça O Morgado de Fafe. Seguiram-se trabalhos que se tornaram referências da cena teatral portuguesa, como Desperta e Canta de Clifford Odets, Todos Eram Meus Filhos de Arthur Miller, O Tempo e a Ira de John Osborne ou O Render dos Heróis de José Cardoso Pires.

Passou por companhias como o Teatro Estúdio de Lisboa, Os Bonecreiros, a Companhia de Teatro de Almada, além das dirigidas por Raul Solnado e Vasco Morgado. Em 1975, foi um dos fundadores do Teatro da Proposta, ao lado de Fernando Gusmão e Augusto Sobral.

O reconhecimento não tardou: em 2003, venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro pela peça Copenhaga, um dos grandes marcos da sua carreira.

Uma presença constante na televisão

Luís Alberto deixou igualmente uma marca profunda na televisão. Estreou-se em 1965, com Os Apaixonados, de Goldoni, e a partir daí tornou-se presença regular em séries e novelas que marcaram gerações. Entre os muitos títulos destacam-se Zé Gato (1979), Retalhos da Vida de um Médico (1980), Duarte & Companhia (1985), Cinzas (1992), Sozinhos em Casa(1993), Camilo & Filho Lda. (1995), Jardins Proibidos (2000 e 2014), Inspector Max (2004), Conta-me Como Foi(2007), Laços de Sangue (2010), Louco Amor (2012), Os Filhos do Rock (2013), Teorias da Conspiração (2019) e mais recentemente Sangue Oculto (2022).

No grande ecrã

Também o cinema contou com o talento de Luís Alberto. A sua estreia foi em 1962, em Dom Roberto, seguindo-se participações em filmes como As Ruínas no Interior (1976), A Santa Aliança (1978), A Fuga (1978), Verde por Fora, Vermelho por Dentro (1980), Longe da Vista (1998) ou A Bomba (2002).

O adeus a um intérprete maior

Mais de seis décadas de carreira, um legado que atravessou três grandes frentes — teatro, televisão e cinema — e uma capacidade rara de marcar cada papel que interpretava. Luís Alberto parte, mas deixa inscrito o seu nome na história da cultura portuguesa como um dos grandes intérpretes da sua geração.

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