🎬 Joe Pesci recusou participar no documentário sobre Martin Scorsese — e a realizadora explica porquêTítulo:

Apesar de uma das parcerias mais lendárias da história do cinema, o actor de Tudo Bons Rapazes foi o único a dizer “não” à série documental sobre o amigo e colaborador de décadas.

Poucos pares são tão icónicos no cinema como Joe Pesci e Martin Scorsese. Juntos, deram-nos alguns dos maiores clássicos de sempre: Touro Enraivecido (Raging Bull, 1980), Tudo Bons Rapazes (Goodfellas, 1990), Casino (1995) e, mais recentemente, O Irlandês (The Irishman, 2019).

Pesci venceu o Óscar de Melhor Actor Secundário em 1991 pelo papel de Tommy DeVito em Tudo Bons Rapazes — e foi nomeado duas vezes mais, por Touro Enraivecido e O Irlandês. Uma relação profissional tão duradoura e celebrada que, à partida, ninguém imaginaria vê-lo ausente de um documentário sobre o realizador.

Mas foi precisamente isso que aconteceu.

O único que disse “não”

A nova série documental Mr. Scorsese — que explora a vida e carreira do lendário realizador — reúne depoimentos de algumas das figuras mais próximas de Martin Scorsese: Robert De NiroLeonardo DiCaprioJodie FosterSteven SpielbergSpike Lee, entre muitos outros.

No entanto, Joe Pesci recusou o convite para participar. Segundo revelou a própria realizadora do documentário, a ausência não se deve a qualquer desentendimento entre ambos, mas sim à natureza reservada do actor.

“O Joe sempre foi uma pessoa extremamente discreta”, explicou a cineasta. “Ele sente que o trabalho fala por si — e, sinceramente, não gosta de entrevistas. Não houve tensão, apenas uma escolha muito à maneira dele: silenciosa e firme.”

Uma amizade que dispensa palavras 🎥

A decisão não surpreende quem conhece o temperamento de Pesci, conhecido pela aversão à fama e pela preferência por uma vida longe das câmaras. Desde O Irlandês, o actor tem mantido um perfil discreto, escolhendo com cuidado os projectos em que participa — e, aparentemente, não sentiu necessidade de revisitar o passado diante das câmaras.

Ainda assim, a sua ausência não passa despercebida, tendo em conta que foi precisamente com Scorsese que Pesci assinou alguns dos papéis mais memoráveis da sua carreira. Juntos, criaram personagens brutais, intensas e inesquecíveis — o tipo de performances que definem gerações.

Mr. Scorsese: um retrato de uma lenda viva

O documentário promete uma visão íntima sobre a vida e obra do realizador nova-iorquino, analisando mais de meio século de carreira e explorando o seu impacto em Hollywood e na cultura popular.

Mesmo sem a presença de Joe Pesci, o retrato de Martin Scorsese mantém-se completo — afinal, poucas parcerias precisam de palavras quando o cinema já disse tudo.

Joe Pesci Acidentalmente Mordeu Macaulay Culkin Durante as Filmagens de “Sozinho em Casa”

O icónico filme natalício “Sozinho em Casa” (Home Alone, 1990) continua a ser uma fonte inesgotável de histórias hilariantes dos bastidores. Uma das mais curiosas foi recentemente relembrada pelo ator Daniel Stern, que revelou que Joe Pesci, no papel do ladrão Harry, acidentalmente mordeu o dedo de Macaulay Culkin durante as filmagens.

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Um Acidente Inesquecível

Em entrevista ao Entertainment Tonight, Stern, que interpretou o atrapalhado Marv, relembrou o incidente com Pesci:

“Joe é maravilhoso, eu adoro-o, mas ele é um tipo assustador. Estava muito imerso na personagem. No início, tentávamos ser realmente assustadores antes de os nossos personagens se tornarem uns idiotas.”

A cena em questão acontece quando Harry ameaça morder os dedos de Kevin (Culkin). Pesci, comprometido com a intensidade da sua performance, acabou por exagerar no gesto e mordeu Culkin de verdade.

“Ele mordeu mesmo o dedo, e lembro-me dele dizer, ‘Ah, desculpa, eu não queria fazer isso.’ Foi um dos raros momentos em que vi o Joe Pesci realmente assustado,” contou Stern com humor.

A Perspetiva de Macaulay Culkin

Culkin também falou sobre o incidente, revelando ao New York Times que ainda tem uma cicatriz do momento:

“Ele estava a tentar assustar-me. Pesci queria ser ameaçador. Mas, quando mordeu, a sua expressão mudou completamente — ele ficou aterrorizado porque tinha acabado de morder uma criança!”

Embora Pesci tenha preferido não comentar o episódio, o incidente é agora uma parte divertida do legado do filme, evidenciando o nível de imersão dos atores nas suas personagens.

O Clássico que Nunca Envelhece

Escrito e produzido por John Hughes, “Sozinho em Casa” segue Kevin, um menino de 8 anos que precisa defender a sua casa em Chicago de dois ladrões desastrados depois de ser acidentalmente deixado para trás pela família durante as férias de Natal em Paris.

Mesmo após quase 35 anos desde a sua estreia, o filme continua a encantar gerações. Questionado sobre o motivo do seu sucesso duradouro, Daniel Stern explicou:

“Tem muito coração. É engraçado e tem aquela magia natalícia. Mas, acima de tudo, é um filme sobre o empoderamento infantil. Toda a gente quer que o Kevin vença. É impossível não torcer por ele.”

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O Legado de “Sozinho em Casa”

Além das gargalhadas e momentos comoventes, o filme também deixou marcas no mundo real. A famosa casa onde a história decorre, localizada em Illinois, foi vendida recentemente por mais de 5 milhões de dólares, com Culkin a brincar que considerou comprá-la “só pela piada”.

Com histórias como a de Pesci e Culkin e um equilíbrio perfeito entre comédia e emoção, “Sozinho em Casa” mantém-se como um dos filmes mais queridos do Natal, provando que algumas histórias são intemporais.