“The Shards” de Masha Chernaya Vence o Grande Prémio do DocLisboa: Uma Perspectiva Íntima da Guerra na Ucrânia

O prestigiado Grande Prémio Cidade de Lisboa da 22.ª edição do festival de cinema DocLisboa foi atribuído ao filme “The Shards”, da realizadora russa Masha Chernaya. Esta obra, uma produção conjunta da Geórgia e da Alemanha, destacou-se na competição internacional do festival, abordando de forma inovadora e poética o impacto da guerra na Ucrânia. Para o júri do DocLisboa, o filme de Chernaya vai além da simples documentação de uma realidade trágica, ao buscar um sentido mais profundo através da “poética organizada das suas imagens”.

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“The Shards” retrata a trajetória de Masha, uma jovem russa que decide abandonar o seu país em 2022, no início do conflito ucraniano. A narrativa desenvolve-se como um diário fragmentado, onde a protagonista regista a sua nova realidade longe do país natal, recusando a violência e lidando com a perda de uma vida que nunca poderá recuperar. É através deste olhar íntimo e introspectivo que o filme capta o impacto da guerra, transformando a experiência pessoal de Masha num testemunho universal sobre os dilemas enfrentados por aqueles que se opõem à guerra.

Para Chernaya, a intenção não era apenas relatar os factos, mas também transmitir o desespero e a vulnerabilidade da protagonista, criando uma conexão emocional com o espectador. A escolha de um estilo visual fragmentado e sensível permite ao público experienciar o filme como uma colagem de memórias e emoções que refletem a desorientação e a dor de deixar para trás o seu lar e cultura.

Destaques e Prémios no DocLisboa

Além do prémio máximo atribuído a “The Shards”, a competição internacional do DocLisboa deste ano destacou outros filmes que se destacaram pela originalidade e profundidade emocional. Entre os premiados, incluem-se “Fire Supply” de Lucía Seles e “The Anchor” de Jen Debauche, ambos galardoados com o Prémio Cupra. “Fire Supply” foi elogiado como um “folhetim urbano cómico e triste” que explora a disfunção das grandes cidades modernas, enquanto “The Anchor”, protagonizado pela renomada atriz Charlotte Rampling, é uma viagem introspectiva pela alma de uma psicoterapeuta que revisita gravações de sessões com antigos pacientes. Este último foi ainda distinguido com o Prémio Revelação Canais TVCine, garantindo exibição televisiva em Portugal.

A competição portuguesa também trouxe ao público obras de grande valor cultural e social, com o Prémio MAX para melhor filme a ser atribuído a “O Palácio de Cidadãos” de Rui Pires, um retrato minucioso sobre a Assembleia da República. Em menção honrosa, “As noites ainda cheiram a pólvora”, de Inadelso Cossa, recebeu o Prémio Sociedade Portuguesa de Autores, enquanto “Estou aqui”, de Zsófia Paczolay e Dorian Rivière, foi distinguido com o Prémio Escola pela sua abordagem inovadora.

O Valor Cultural e Político do DocLisboa

O DocLisboa é conhecido pela sua curadoria criteriosa e pelo foco em temas sociais e políticos relevantes, com especial atenção para contextos de opressão, resistência e identidade. A escolha de filmes como “The Shards” reflete o compromisso do festival em destacar narrativas que exploram a humanidade em situações de crise. O evento, que se tornou um ponto de referência para o cinema documental, oferece uma plataforma importante para vozes emergentes e cineastas que abordam realidades complexas de forma criativa e reflexiva.

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A vitória de “The Shards” no DocLisboa representa um reconhecimento internacional à jovem realizadora Masha Chernaya e ao seu talento em transformar uma experiência pessoal de perda e exílio numa reflexão sobre a fragilidade e a resiliência humana perante a guerra. O filme, já aclamado pela crítica, poderá alcançar ainda mais audiências e consolidar o seu lugar como uma obra marcante no cinema documental contemporâneo.

Gérard Depardieu Vai a Tribunal: As Acusações de Violência Sexual e a Queda de um Ícone do Cinema Francês

O ator francês Gérard Depardieu, conhecido por papéis icónicos em filmes como “Cyrano de Bergerac” e “Asterix & Obelix”, enfrentará o tribunal em Paris na próxima segunda-feira, num julgamento que promete abalar o cinema francês. Depardieu, de 75 anos, será julgado por alegações de violação e agressão sexual feitas por duas mulheres, relacionadas com factos ocorridos durante a rodagem do filme “Les Volets Verts”, em 2021. As acusações, no entanto, não se limitam a estes casos, com várias outras mulheres a acusarem o ator de comportamentos inapropriados e abusivos, numa série de incidentes que remonta a várias décadas.

O Caso e as Alegações das Vítimas

Uma das acusações contra Depardieu parte de uma decoradora de cinema, que em fevereiro de 2024 apresentou uma queixa por assédio e agressão sexual, além de comentários sexistas que alega terem ocorrido durante as filmagens de “Les Volets Verts”, do realizador Jean Becker. A mulher descreve um ambiente de trabalho tenso e inapropriado, onde Depardieu teria feito observações degradantes e avançado fisicamente sobre ela numa mansão no 16.º bairro de Paris. Ela recorda, por exemplo, um episódio em que o ator, aparentemente em estado alterado, terá exigido um “ventilador” enquanto gritava que o calor não o deixava “ficar duro”.

Noutra alegação, uma assistente de realização acusa Depardieu de assédio físico e psicológico. As descrições são perturbadoras, com a assistente a relatar um incidente em que o ator a terá forçado numa posição constrangedora e feito avanços físicos contra a sua vontade. Estes relatos revelam um padrão de comportamento que, segundo a advogada de uma das queixosas, Carine Durrieu-Diebolt, evidencia “uma história de abuso continuado e impune”. A advogada espera que a justiça “não conceda tratamento preferencial” ao ator, sublinhando a necessidade de igualdade perante a lei.

Outras Acusações e o Movimento #MeToo no Cinema Francês

Depardieu tem sido alvo de acusações de violência sexual de várias outras mulheres ao longo dos anos, incluindo a atriz francesa Charlotte Arnould, que foi a primeira a denunciar o ator ao Ministério Público de Paris. A sua queixa levou as autoridades a considerar um julgamento por violação e agressão sexual, uma decisão que evidenciou o impacto do movimento #MeToo em França, que tem vindo a desmascarar comportamentos abusivos de várias figuras do cinema francês.

Entre as novas acusações surgem relatos da atriz Anouk Grinberg, que descreveu os “piropos” frequentes e os comentários sexuais de Depardieu no set. Grinberg, que também participou em “Les Volets Verts”, refere que a postura do ator era já conhecida na indústria, mas que o seu comportamento se agravou ao longo dos anos, protegido pela indústria cinematográfica que “tapa os crimes e financia a sua impunidade”.

O movimento #MeToo em França tem revelado histórias de abuso e comportamento inapropriado de várias figuras públicas, desde o produtor Harvey Weinstein até realizadores franceses como Jacques Doillon e Benoît Jacquot. Estas denúncias trouxeram à tona uma cultura de silêncio e encobrimento dentro da indústria cinematográfica, que, segundo críticos, continua a oferecer oportunidades a figuras acusadas de abusos, como Depardieu.

A Defesa de Depardieu e a Sua Visão Pública

Depardieu, por sua vez, nega categoricamente todas as acusações. Em outubro de 2023, publicou uma carta aberta no jornal Le Figaro, onde afirmava: “Nunca, nunca abusei de uma mulher”. A carta, no entanto, não pareceu apaziguar as controvérsias, especialmente depois de uma reportagem transmitida pelo programa “Complément d’Enquête” no canal France 2, onde o ator fez uma série de comentários misóginos e insultuosos. Esta postura tem sido criticada não só pelas vítimas e ativistas, mas também por figuras da política e do meio artístico.

As declarações de apoio do presidente francês Emmanuel Macron a Depardieu, descrevendo-o como um “grande ator que deixa a França orgulhosa”, causaram indignação entre associações feministas, que interpretaram as palavras de Macron como uma minimização dos relatos das vítimas. Para muitos, este caso simboliza a resistência que ainda existe em certos círculos em enfrentar de frente a cultura de abuso e de proteção de figuras poderosas na indústria.

O Futuro do Caso e o Impacto na Carreira de Depardieu

O julgamento de Gérard Depardieu representa um marco na tentativa de responsabilizar figuras públicas por alegados abusos de poder. Para as vítimas, é uma oportunidade de verem as suas queixas finalmente ouvidas em tribunal, numa altura em que as discussões sobre ética e abuso em Hollywood e no cinema europeu estão mais presentes do que nunca. Se condenado, este poderá ser o fim de uma longa carreira marcada por sucessos e controvérsias. Independentemente do veredito, o julgamento será acompanhado de perto por todos os que defendem uma mudança na forma como a indústria encara o comportamento dos seus artistas.

Edge of Tomorrow: O Filme de Tom Cruise que Surpreendeu e Marcou uma Década

Para muitos fãs e críticos de cinema, Tom Cruise representa um dos nomes mais sólidos no género de ação, especialmente com o seu trabalho na saga Missão Impossível. No entanto, ao longo da última década, as suas escolhas de projetos fora da franquia têm sido bastante inconsistentes, variando entre sucessos como “Valkyrie” e filmes menos memoráveis, como “Knight and Day”“Rock of Ages” e “Oblivion”. Esse histórico criou uma espécie de expetativa baixa em torno de “Edge of Tomorrow”, que muitos encararam como mais uma produção mediana de ficção científica. Mas o filme, lançado em 2014, acabou por surpreender de uma forma que poucos esperavam, revelando-se uma das melhores surpresas do género na última década.

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“Edge of Tomorrow” explora uma premissa que à primeira vista poderia parecer repetitiva: um soldado, o Major William Cage (interpretado por Cruise), encontra-se preso num ciclo temporal, revivendo o mesmo dia e a mesma batalha mortífera contra uma força alienígena. Para muitos, este conceito foi reminiscente do clássico “Groundhog Day”, levando a alguma hesitação, especialmente após o fracasso comercial de “Oblivion”, outro sci-fi protagonizado por Cruise. Contudo, “Edge of Tomorrow” trouxe uma abordagem inovadora, que soube utilizar a repetição como um recurso para criar tensão, humor e uma progressão narrativa empolgante.

A personagem de Cage é uma das grandes surpresas do filme, contrastando fortemente com o arquétipo do “herói invencível” que Cruise popularizou. Aqui, Cage começa como um militar cobarde e arrogante, forçado a enfrentar uma realidade que o obriga a evoluir a cada “morte” e repetição. Esta transformação gradual é um dos pontos altos da interpretação de Cruise, que traz camadas de vulnerabilidade e coragem ao papel, mostrando que é muito mais versátil do que geralmente se lhe atribui crédito.

Emily Blunt, por outro lado, assume o papel da corajosa e poderosa Rita Vrataski, conhecida como a “Anjo de Verdun”. Blunt brilha intensamente, trazendo complexidade à personagem, que, apesar da sua força e perícia em combate, carrega uma profundidade emocional palpável. A sua personagem é o guia de Cage neste novo mundo de batalhas e morte contínua, e a química entre Blunt e Cruise é cativante, tornando cada interação significativa.

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O design dos alienígenas é outro ponto de destaque, conferindo uma estética visual distinta ao filme. As criaturas, com movimentos serpenteantes e padrões de ataque imprevisíveis, aumentam a sensação de urgência em cada cena de ação. Estes detalhes, aliados a uma execução de efeitos visuais bem trabalhada, fazem com que cada batalha seja emocionante e visualmente impressionante.

No entanto, o verdadeiro mérito de “Edge of Tomorrow” reside na sua capacidade de evitar a sensação de repetição. Apesar da premissa, a narrativa é habilmente construída para manter o ritmo e a originalidade em cada sequência, tornando-o não apenas repleto de ação, mas também altamente re-assistível. Este equilíbrio entre ação e uma narrativa bem delineada fez do filme uma experiência divertida e inteligente, um blockbuster que desafia o público a pensar enquanto os mantém imersos.

Apesar das qualidades, “Edge of Tomorrow” não teve o desempenho esperado nas bilheteiras, talvez por causa das baixas expetativas geradas por projetos anteriores de Cruise no género de ficção científica. Mesmo assim, o filme acumulou um culto de seguidores ao longo dos anos e uma base de fãs que reconhece o seu valor. Esta popularidade crescente levou à confirmação de uma sequela, intitulada “Live Die Repeat and Repeat”, atualmente em desenvolvimento.

Agora, os fãs aguardam ansiosamente pela continuação, sabendo que desta vez, a mediocridade não faz parte das expetativas. “Edge of Tomorrow” é mais do que um filme de ação; é uma prova de que Hollywood ainda pode criar blockbusters inovadores e inteligentes, e para muitos, é a joia escondida da carreira de Tom Cruise nos últimos anos.

Liam Neeson Prepara Despedida dos Filmes de Ação: 2025 Pode Ser o Ano Final

Liam Neeson, o icónico ator de “Taken – Busca Implacável”, anunciou que o fim da sua carreira em filmes de ação está próximo. Aos 72 anos, Neeson explicou que, embora ainda adore o género, sente que é tempo de deixar o público lembrar-se dele em papéis que não exigem duplos e acrobacias perigosas. “A certa altura, tem de parar,” afirmou Neeson numa entrevista recente à revista People. “Não se pode enganar o público. Quero que as pessoas saibam que fui eu a fazer as cenas.”

Neeson conquistou o público de ação em 2008 com o filme “Taken”, que apresentou uma nova faceta na carreira do ator, até então conhecido sobretudo por papéis dramáticos como em “A Lista de Schindler”. O sucesso de “Taken” deu origem a duas sequelas e estabeleceu Neeson como uma figura de ação improvável, levando-o a protagonizar quase 20 filmes de ação desde então, incluindo o intenso “The Grey” (2011). Agora, o ator está pronto para deixar os filmes de ação, possivelmente com o lançamento do seu próximo projeto, “Absolution”.

Para Neeson, esta é uma decisão que reflete a sua relação com o público e com a sua própria credibilidade enquanto ator. Embora ainda não tenha especificado uma data exata, ele indicou que 2025 poderá marcar a sua saída oficial do género, permitindo-lhe focar-se noutros papéis que exijam menos fisicalidade. A despedida de Neeson dos filmes de ação representa o fim de uma era que redefiniu a sua carreira e encantou milhões de fãs.

Steven Knight Sai de “Star Wars”: Novo Filme com Daisy Ridley Enfrenta Mais Atrasos

A saga Star Wars sofre mais um revés com a saída do argumentista Steven Knight do próximo projeto que deveria seguir a história de Rey, interpretada por Daisy Ridley. Este filme, que seria uma continuação após os eventos de “Star Wars: A Ascensão de Skywalker” (2019), já havia passado por várias mudanças de argumentistas, com Knight a substituir Damon Lindelof e Justin Britt-Gibson em março de 2023. Contudo, o abandono de Knight implica novos atrasos, e a produção poderá ser adiada até 2025 ou mais.

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A realizadora Sharmeen Obaid-Chinoy permanece ligada ao projeto, sendo uma das primeiras mulheres de origem não americana a comandar uma longa-metragem do universo Star Wars. Conhecida pelos seus documentários premiados, Obaid-Chinoy já tinha partilhado o seu entusiasmo por contar a história de Rey enquanto Jedi, destacando a importância de uma perspetiva feminina na saga.

Apesar da saída de Knight, Lucasfilm anunciou que continua ativamente a procurar novos argumentistas para desenvolver o guião, mantendo o plano de expandir o universo de Rey. Este filme está previsto para explorar a tentativa da personagem em fundar uma nova academia Jedi, um conceito que poderá atrair tanto novos fãs quanto os mais antigos da saga. Para já, ainda não há detalhes sobre o enredo, mas espera-se que seja uma adição significativa ao universo pós-Skywalker.

Entretanto, outros filmes de Star Wars continuam a avançar, com estreias previstas de projetos como o filme de Jon Favreau sobre Mandalorian e Grogu, agendado para maio de 2026. No horizonte estão também novas produções de James Mangold e Dave Filoni, que procuram explorar outras eras e temas dentro do vasto universo Star Wars. No entanto, a saída de Knight representa mais um desafio para a nova direção criativa da franquia.

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Helen Mirren: Reflexões sobre Kurt Cobain, GPS e o Futuro da Era Digital

Helen Mirren, a lendária atriz britânica, continua a surpreender com as suas reflexões curiosas sobre o tempo, a tecnologia e o envelhecimento. Numa recente entrevista ao Evening Standard, Mirren fez uma observação inesperada sobre Kurt Cobain, o vocalista dos Nirvana, expressando a sua tristeza pelo facto de o músico nunca ter conhecido algo tão “mágico” como o GPS. “É uma pena que Kurt Cobain tenha morrido quando morreu, porque nunca viu o GPS,” disse Mirren, descrevendo como esta tecnologia, que mostra um “pontinho azul” a mover-se num mapa, a fascina até hoje.

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O comentário de Mirren surgiu no contexto de uma conversa mais ampla sobre o envelhecimento e a forma como a tecnologia se tornou uma parte essencial da vida moderna. Para a atriz de 79 anos, envelhecer é um privilégio, uma oportunidade de testemunhar mudanças que o passado não poderia prever. “Se tivermos sorte, envelhecemos,” disse ela. “E, então, de repente, percebemos: estou com 79 anos! Nunca pensei chegar até aqui.”

Mirren tem sido uma defensora entusiasta da tecnologia e mencionou várias vezes o impacto de Cobain nas suas reflexões sobre o que significa envelhecer. Em entrevistas passadas, a atriz referiu-se ao músico como uma figura que viveu numa era sem Internet, computadores modernos ou redes sociais, o que a leva a questionar como ele teria lidado com a era digital. Para Mirren, é fascinante pensar que alguém como Cobain, que simboliza a rebeldia dos anos 90, nunca conheceu o poder de comunicação global da Internet ou a capacidade de localização em tempo real do GPS.

O fascínio de Mirren pela tecnologia reflete-se também no seu próprio interesse pelo que o futuro trará. Ela considera-se sortuda por poder assistir à evolução tecnológica e espera ver ainda mais avanços durante os anos vindouros. Esta curiosidade constante torna Mirren uma das vozes mais únicas e cativantes de Hollywood quando se trata de envelhecimento, tempo e a relação com o progresso digital.

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Robert Downey Jr. Fala Sobre Elon Musk e Critica o Seu “Cosplay” de Tony Stark

Robert Downey Jr. e Elon Musk são duas personalidades que, embora de esferas diferentes, se cruzaram no imaginário popular devido às suas semelhanças com Tony Stark, o icónico personagem de Iron Man. Em 2010, Musk e Downey até partilharam uma breve cena em “Iron Man 2”, onde Tony Stark e Musk se encontram num luxuoso evento do Grande Prémio de Mónaco. Para Downey Jr., no entanto, as semelhanças entre Musk e Stark vão além da tela, mas com algumas reservas.

Em entrevista ao podcast “On with Kara Swisher”, Downey foi questionado sobre o comportamento de Musk, e a resposta foi sincera e um pouco crítica. “Eu gostaria que ele controlasse o seu comportamento um pouco mais,” disse Downey, referindo-se a Musk como “um homem branco americano de quase 60 anos que se está a recuperar” das suas escolhas de vida. Embora reconheça o valor das contribuições de Musk para a tecnologia e o transporte espacial, Downey afirmou não estar convencido com a ideia de que “tudo é aceitável desde que o objetivo seja chegar a Marte”.

A comparação entre Musk e Tony Stark não é casual. O argumentista de “Iron Man”Mark Fergus, já tinha revelado que a versão cinematográfica de Stark foi inspirada em parte na personalidade audaciosa e inovadora de Musk, misturando as qualidades de Donald Trump e Steve Jobs para criar um personagem que é simultaneamente carismático, excêntrico e um génio tecnológico. Essa combinação tornou-se icónica e, apesar da hesitação de Downey, Musk continua a manter a sua reputação de “Tony Stark da vida real”.

Atualmente, Musk é conhecido pelo seu trabalho como CEO da Tesla, fundador da SpaceX e proprietário da plataforma X (antiga Twitter). Mas o seu comportamento público, especialmente nas redes sociais, gera controvérsia e críticas, algo que outras figuras de Hollywood, como Michael Keaton, não hesitaram em criticar. Keaton chegou mesmo a afirmar que figuras como Musk e Trump “riem-se das pessoas que os apoiam” e que são desrespeitosos para com os seus seguidores.

A vida de Musk em breve será também explorada em formato de filme, com uma biografia autorizada a caminho, baseada no livro de Walter Isaacson e realizada por Darren Aronofsky. Entre os nomes sugeridos para o papel de Musk, Variety mencionou o próprio Robert Downey Jr., completando assim o círculo entre realidade e ficção. Para já, Downey mostra-se cauteloso, mas certamente curioso com o que o filme poderá trazer à luz.


“Dupla Obsessão”: Jessica Chastain e Anne Hathaway Enfrentam o Lado Negro do Instinto Maternal

A não perder no TVCine Top no próximo domingo, 27 de outubro, às 21h30, “Dupla Obsessão” promete captar a atenção dos amantes de thrillers psicológicos. Este filme conta com a presença magnética de Jessica Chastain e Anne Hathaway nos papéis principais, explorando uma história de amizade, tragédia e traição. Inspirado no filme belga “Duelle”, de Olivier Masset-Depasse, e baseado no romance “Derrière la haine”, de Barbara Abel, o remake, realizado pelo respeitado diretor de fotografia Benoît Delhomme, marca a estreia do cineasta na realização.

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Sinopse
A trama decorre no início dos anos 60, onde Alice (Jessica Chastain) e Celine (Anne Hathaway), duas melhores amigas e vizinhas, vivem uma vida aparentemente perfeita e tranquila. Com maridos bem-sucedidos e filhos da mesma idade, as suas rotinas idílicas são subitamente devastadas por um acidente que vitima um dos seus filhos. A partir desse momento, culpa, suspeitas e uma crescente paranoia começam a corroer a amizade de longa data entre Alice e Celine, levando-as a uma intensa batalha psicológica. Enquanto ambas lutam para lidar com a dor, as suas ações revelam o lado mais sombrio do instinto maternal, transformando o sofrimento em ressentimento e criando um ambiente de tensão permanente.

O confronto entre Chastain e Hathaway é o ponto alto de “Dupla Obsessão”, com ambas as atrizes a interpretarem personagens complexas, marcadas pelo amor, pela culpa e pelo desespero. Com uma tensão crescente que domina o enredo, o filme aborda questões profundas sobre a maternidade, a perda e os limites da confiança entre amigas.

Elenco e Produção
Além das atuações de Chastain e Hathaway, o elenco conta ainda com Anders Danielsen LieJosh Charles e Caroline Lagerfelt, que ajudam a dar forma a esta história de intriga e emoções intensas. Benoît Delhomme, na sua primeira incursão como realizador, traz a experiência visual de uma carreira como diretor de fotografia, criando uma atmosfera densa e envolvente que prende o espectador desde o primeiro momento.

Estreia Exclusiva no TVCine Top
“Dupla Obsessão” é uma estreia exclusiva do TVCine Top e estará também disponível no TVCine+ para quem quiser assistir em streaming. Este filme é uma recomendação ideal para os que apreciam thrillers psicológicos onde os limites entre a amizade e a rivalidade se desmoronam, e onde as emoções mais obscuras emergem com uma intensidade avassaladora.

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“Being John Malkovich”: A Odisseia Que Quase Não Contou Com John Malkovich

“Being John Malkovich” (1999) é um dos filmes mais originais e bizarros da história do cinema, um marco na carreira do argumentista Charlie Kaufman e do realizador Spike Jonze. Contudo, poucos sabem que o próprio John Malkovich, a peça central desta narrativa surreal, resistiu fortemente à ideia de protagonizar o filme. Kaufman, com uma visão clara e irredutível, recusou-se a conceber o projeto sem Malkovich no papel principal, mesmo quando o próprio ator tentou convencer o realizador a escolher outra pessoa.

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A génese deste filme único começou quando Kaufman escreveu um argumento que se centrava num portal para a mente de John Malkovich, onde as pessoas podiam literalmente “ser” o ator durante alguns minutos. No entanto, a viagem até à sua concretização foi tudo menos simples. Kaufman nunca tinha considerado outro ator para o papel, mas várias ofertas de produção vinham com uma condição: trocar Malkovich por outro ator. Até o próprio Malkovich, ao ser abordado com o projeto, ofereceu-se para ajudar na produção e colaborar com Jonze, mas insistiu que um outro ator deveria desempenhar o papel de “John Malkovich”.

A resistência de Malkovich deveu-se ao desconforto de ver o seu nome no título e à ideia de ser eternamente associado a esta representação excêntrica de si próprio. Segundo Jonze, Malkovich sentia que, se o filme fosse um fracasso, a sua carreira poderia sofrer danos irreparáveis. Por outro lado, se o filme tivesse sucesso, ele ficaria para sempre ligado a esta versão absurda de si mesmo. De facto, esta foi uma preocupação recorrente entre Malkovich e o seu grupo de produção, que pensaram que um ator como Tom Cruise poderia ser uma escolha mais segura e comercial. Não por coincidência, o presidente da New Line Cinema, Robert Shaye, rejeitou o projeto com uma pergunta que ficou na história: “Porque raio não pode ser ‘Being Tom Cruise’?”

Apesar de todas estas barreiras, Kaufman manteve-se firme. Ele não tinha um plano B. A visão sempre foi clara para o argumentista: ou o filme era sobre John Malkovich, ou não havia filme. Este comprometimento com a sua visão artística acabou por ganhar a batalha e, após alguns anos de persuasão, Malkovich finalmente cedeu. O ator aceitou o desafio, abordando o papel como faria com qualquer outro personagem ficcional. Em entrevistas, Malkovich referiu que, embora interpretasse a si mesmo, tratou o papel como se fosse qualquer outra personagem, separando a realidade da ficção, com a única exceção de que o seu guarda-roupa no filme era de facto o seu guarda-roupa real.

A jornada até à luz verde para o projeto foi repleta de momentos inusitados. Kaufman recorda que, durante as negociações, foi informado pelos representantes de Malkovich que o ator vivia num apartamento numerado 7-1/2 em Manhattan, um detalhe que refletia diretamente a estranheza do enredo do filme, onde os personagens encontram um portal para a mente de Malkovich num andar de escritório igualmente peculiar, o . Este pequeno detalhe quase fez com que os representantes de Malkovich suspeitassem que Kaufman fosse um stalker, tal era a coincidência.

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O filme acabaria por ser um sucesso tanto crítico quanto comercial, aplaudido pela sua originalidade e pela performance corajosa de John Malkovich. Olhando para trás, Spike Jonze admitiu não ter percebido na altura o quão ousada foi a decisão de Malkovich em aceitar o papel. Hoje, “Being John Malkovich” é lembrado como um exemplo brilhante de meta-cinema, onde a linha entre a realidade e a ficção é habilmente distorcida, e a coragem de Malkovich em representar esta versão distorcida de si mesmo é um dos principais motivos do seu sucesso.

John Turturro Recusa Papel na Série ‘The Penguin’ Devido à Violência Contra Mulheres

O talentoso ator John Turturro, conhecido por papéis icónicos em filmes como “O Grande Lebowski” e “Miller’s Crossing”, voltou a estar em destaque ao recusar uma oportunidade no spin-off de “The Batman”, a série “The Penguin”, citando preocupações com a forma como a violência contra mulheres seria representada na produção. Esta decisão do ator de 67 anos surpreendeu muitos, já que Turturro tinha interpretado o papel de Carmine Falcone no filme “The Batman” (2022), mas a personagem será agora interpretada por Mark Strong na série.

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Em entrevista, Turturro explicou que a sua recusa foi motivada pela quantidade de violência explícita contra mulheres que estaria presente na nova série. “Não é a minha cena”, declarou o ator, referindo-se à direção violenta que a história de Carmine Falcone tomaria em “The Penguin”. Embora Falcone seja uma figura de grande brutalidade no universo de Gotham, Turturro mencionou que preferiu distanciar-se deste projeto devido à maneira como a violência seria tratada, especialmente em relação às personagens femininas.

Esta decisão é consistente com a abordagem de Turturro em relação aos papéis que escolhe. O ator tem uma longa carreira marcada por performances que, muitas vezes, destacam-se pela sua profundidade emocional e pela exploração de questões humanas complexas, como demonstrou no seu mais recente papel no filme de Pedro Almodóvar“The Room Next Door”. Neste drama, Turturro interpreta Damian, um académico que ajuda a sua amante, Ingrid (interpretada por Julianne Moore), a cuidar da sua amiga terminalmente doente, Martha (interpretada por Tilda Swinton), que decidiu acabar com a própria vida. A personagem de Turturro, embora bem-intencionada, revela-se pomposa e desligada da realidade, o que permite ao ator mostrar o seu talento para papéis multifacetados.

Durante a promoção de “The Room Next Door”, Turturro falou sobre a experiência pessoal que o ajudou a preparar-se para o papel. O ator perdeu o seu irmão Ralph em 2022, após uma longa batalha contra o cancro, e a dor e a luta emocional que viveu enquanto cuidava do irmão acabaram por influenciar a sua interpretação de Damian. “Quando se envelhece, a dor e a perda tornam-se mais frequentes,” refletiu Turturro, recordando como a sua relação com Ralph o preparou emocionalmente para o papel.

Além de “The Room Next Door”, Turturro tem outros projetos ambiciosos em andamento. O ator revelou que está a trabalhar para trazer ao cinema a adaptação de “Sabbath’s Theater”, uma obra de Philip Roth que Turturro já interpretou nos palcos. Outro projeto que o entusiasma é a adaptação do livro “Is There No Place on Earth for Me?”, uma história intensa sobre uma mulher esquizofrénica, vencedora do Prémio Pulitzer.

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No entanto, Turturro decidiu que não irá regressar ao universo de “The Batman”, preferindo focar-se em projetos que ressoem mais com os seus valores e interesses criativos. Embora seja conhecido por interpretar personagens impetuosas e muitas vezes explosivas, o ator parece determinado a manter um equilíbrio entre o conteúdo que explora no ecrã e as suas convicções pessoais. “Há tantos papéis que gostaria de fazer, mas não se pode fazer tudo,” admitiu Turturro, sublinhando a necessidade de escolher cuidadosamente os projetos em que se envolve.

Com o seu regresso à segunda temporada de “Severance”, uma das séries mais aclamadas dos últimos anos, e os seus projetos cinematográficos em desenvolvimento, John Turturro continua a mostrar porque é considerado um dos atores mais versáteis e respeitados da sua geração.

Carrie Está de Volta! Nova Adaptação de Stephen King a Caminho da Amazon Prime Video

Preparem-se, fãs de terror! A icónica história de Carrie, a famosa personagem do escritor Stephen King, vai ganhar uma nova vida no ecrã, desta vez numa minissérie de oito episódios, que será lançada pela Amazon Prime Video. Depois de duas adaptações cinematográficas — uma em 1976, dirigida por Brian De Palma, e outra em 2013, com Chloë Grace Moretz —, Carrie promete mais uma vez arrepiar os espectadores, com uma nova abordagem desenvolvida por Mike Flanagan, um realizador já bem conhecido por adaptar o universo de King para o cinema.

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Flanagan, que anteriormente dirigiu adaptações de King como “Doutor Sono” (2019) e “Jogo Perigoso” (2017), é a mente por trás desta nova versão da clássica história de terror. Embora os detalhes sobre o elenco e a data de lançamento ainda sejam mantidos em segredo, a simples confirmação de que o projeto já está em desenvolvimento faz crescer a expetativa em torno desta produção. A escolha de Flanagan como showrunner parece ser um casamento perfeito, dado o seu sucesso em trabalhar com o material de King e em criar atmosferas aterradoras, como demonstrado nas suas séries da Netflix“A Maldição de Hill House” e “A Maldição de Bly Manor”.

Para aqueles que não estão familiarizados com a história, Carrie foi publicada pela primeira vez em 1974 e foi a obra que colocou Stephen King no mapa literário. A trama gira em torno de Carrie White, uma adolescente socialmente marginalizada que vive sob o jugo da sua mãe fanática religiosa. Com o despertar dos seus poderes telecinéticos, Carrie acaba por se vingar cruelmente dos colegas que a humilham de forma brutal no liceu, culminando num dos finais mais explosivos e memoráveis da história do terror.

A primeira adaptação cinematográfica, de 1976, foi um grande sucesso e tornou-se um clássico do género, com Sissy Spacek no papel principal e John Travolta num dos seus primeiros papéis importantes. O filme é amplamente reconhecido como uma das melhores adaptações de Stephen King, sendo responsável por catapultar a carreira tanto de Spacek como do realizador Brian De Palma. No entanto, as tentativas subsequentes de reviver a história de Carrie, incluindo uma sequela de 1999 e um remake televisivo de 2002, não conseguiram alcançar o mesmo impacto.

Agora, com Mike Flanagan ao leme, os fãs têm razões para acreditar que esta nova adaptação pode capturar novamente a essência aterradora e emocional da história original. Flanagan tem provado ser um mestre em explorar o horror psicológico e a profundidade emocional dos seus personagens, o que faz dele a escolha ideal para retratar a luta de Carrie com os seus demónios internos e com a crueldade do mundo à sua volta.

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Ainda não existem datas de estreia confirmadas para Carrie na Amazon Prime Video, mas o desenvolvimento do projeto parece ser uma prioridade, com o grupo de argumentistas a ser rapidamente reunido. Para os fãs de Stephen King e dos clássicos do terror, esta é uma excelente notícia, e promete uma nova oportunidade de ver Carrie White a libertar todo o seu poder numa nova geração de espectadores.

Chris Hemsworth em Negociações para Interpretar o Príncipe Encantado no Próximo Filme da Disney

A Disney continua a expandir o seu catálogo de histórias clássicas reinventadas, e desta vez o foco está em uma das personagens mais icónicas dos contos de fadas: o Príncipe Encantado. Chris Hemsworth, conhecido mundialmente pelo seu papel como Thor no universo cinematográfico da Marvel, está em negociações com a Disney para interpretar o protagonista no próximo filme “Prince Charming”, de acordo com uma notícia avançada pelo Deadline.

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Embora o título possa sugerir uma ligação à história da Cinderela, fontes próximas ao projeto indicam que este novo filme não terá qualquer relação direta com a famosa história da Gata Borralheira. Em vez disso, o filme pretende explorar um novo ângulo da figura clássica do Príncipe Encantado, uma personagem que, apesar de ser presença constante em vários contos de fadas, nunca foi profundamente explorada no cinema. Os detalhes da narrativa ainda estão sob sigilo, mas tudo aponta para uma abordagem original que pode vir a redefinir a imagem do Príncipe no imaginário popular.

O projeto está a ser desenvolvido com a colaboração de Paul King, realizador dos filmes Paddington e do mais recente sucesso “Wonka”, protagonizado por Timothée Chalamet. King está encarregue da realização e está também a co-escrever o argumento ao lado de Simon Farnaby e Jon Croker, com quem trabalhou nos seus filmes anteriores. O envolvimento desta equipa criativa é um bom presságio, considerando o seu historial de sucesso em misturar humor e coração nas suas histórias.

A decisão de escalar Chris Hemsworth como o Príncipe Encantado é interessante, visto que o ator australiano de 41 anos é mais conhecido pelos seus papéis em filmes de ação e aventura. No entanto, Hemsworth já demonstrou versatilidade em várias ocasiões, nomeadamente na comédia “Thor: Ragnarok” e no reboot de “Ghostbusters”. Esta pode ser uma oportunidade para o ator explorar um lado mais romântico e encantador, enquanto ainda mantém a sua presença carismática no ecrã.

O filme encontra-se ainda em fase de desenvolvimento, sem datas de produção ou de estreia confirmadas. No entanto, a expetativa já é elevada, tanto por parte dos fãs de Hemsworth como pelos admiradores da Disney, que têm acompanhado a tendência de recriações live-action dos seus clássicos de animação. Ainda que este projeto não seja um remake, é possível que a Disney esteja a apostar na fórmula de sucesso que tem trazido novos públicos aos cinemas, com filmes como “A Bela e o Monstro”“Aladdin” e “O Rei Leão”.

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Para já, os detalhes do enredo permanecem envoltos em mistério, mas com a equipa criativa por trás de Paddington ao leme e Hemsworth potencialmente à frente do elenco, o projeto “Prince Charming” promete trazer uma nova perspetiva a uma personagem que, até agora, tem sido retratada como uma figura relativamente estática nos contos de fadas.

Sabia que Eva Longoria Salvou secretamente John Wick?

Quem diria que, por trás do sucesso massivo da saga John Wick, existe uma história de bastidores surpreendente envolvendo uma das estrelas mais improváveis? Se não fosse por Eva Longoria, a icónica franquia de ação, protagonizada por Keanu Reeves, poderia nunca ter chegado às salas de cinema. O primeiro filme da série, que abriu portas para uma saga de sucesso global, esteve muito perto de ser cancelado poucos dias antes das filmagens, e foi Longoria quem entrou em cena para evitar o desastre financeiro.

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Segundo uma recente entrevista dos realizadores Chad Stahelski e David Leitch, a produção de John Wick enfrentava um sério obstáculo financeiro apenas uma semana antes de as câmaras começarem a rodar. Com cerca de 6 milhões de dólares em falta devido a um investidor que não conseguiu levantar o dinheiro a tempo, a produção estava a apenas 24 horas de ser encerrada. Numa tentativa desesperada de salvar o filme, a CAA (Creative Artists Agency) ofereceu a alguns dos seus atores a oportunidade de investir no projeto. Foi então que Eva Longoria, mais conhecida pelo seu trabalho em televisão e filmes de comédia, entrou em cena.

A atriz investiu os 6 milhões de dólares em falta, e com isso, permitiu que a produção de John Wick avançasse. Longoria, que acreditava no potencial do filme, mais tarde revelou aos realizadores que não esperava que o projeto tivesse tanto sucesso. No entanto, essa aposta acabou por ser um dos melhores investimentos da sua carreira, dado o sucesso massivo da franquia.

O primeiro John Wick estreou há dez anos e foi um sucesso imediato, abrindo caminho para três sequências que, até à data, já arrecadaram mais de mil milhões de dólares em todo o mundo. O estilo de ação visceral e coreografado do filme, combinado com a performance de Keanu Reeves, conquistou tanto críticos como o público, e transformou a série num fenómeno da cultura pop.

Os realizadores, Stahelski e Leitch, recordam o momento em que souberam que Longoria tinha sido a salvadora do filme. Após o fim das filmagens, Basil Iwanyk, o produtor do filme, levou-os a jantar e contou-lhes a surpreendente história por trás do financiamento. “Ele disse-nos: ‘Sabem quem vos financiou? Eva Longoria.’ Ficámos todos espantados!”, recorda Stahelski. Posteriormente, levaram Longoria a almoçar como forma de agradecimento, onde ela confessou, com um sorriso, que não esperava que o filme funcionasse. No entanto, Longoria admitiu que investir em John Wick acabou por ser “o melhor dinheiro que já gastei”.

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Agora, dez anos após o lançamento do primeiro filme, a saga John Wick está a caminho de expandir ainda mais o seu universo com spin-offs, incluindo “Ballerina”, protagonizado por Ana de Armas, e uma possível série baseada no icónico hotel The Continental, que tem uma importância crucial na narrativa dos filmes. Quanto a Longoria, os realizadores expressaram o desejo de trabalhar com ela num futuro projeto, talvez até numa futura entrada na saga John Wick. “Ela quer fazer ação”, disse Leitch, acrescentando que estão à procura de algo adequado.

Por agora, John Wick continua a ser uma das franquias de ação mais amadas do cinema contemporâneo, mas poucos sabem que tudo isso se deve à intervenção de última hora de Eva Longoria, que salvou o filme da beira do colapso. Esta história de bastidores é apenas mais um exemplo das surpresas que Hollywood tem para oferecer, e de como grandes filmes podem depender de pequenos momentos decisivos.

Lionsgate e a Sua Série de Flops: O Que Está a Correr Mal e O Que Podemos Esperar no Futuro

Lionsgate tem enfrentado um período difícil em 2024, com uma série de sete filmes consecutivos a fracassar nas bilheteiras, resultando em um total de quase dois meses de decepções para o estúdio. Entre os lançamentos que falharam em captar a atenção do público estão “Borderlands”, uma adaptação de videojogo, e o reboot de “The Crow”, entre outros filmes que se provaram financeiramente desapontantes. Estes fracassos têm levantado questões sobre o futuro da Lionsgate, especialmente num mercado dominado por gigantes tecnológicos e estúdios mais poderosos.

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O ano começou com promessas para o estúdio, cuja linha de produção era composta por géneros diversos, desde comédias de assalto até dramas históricos, oferecendo uma alternativa às produções mais convencionais de Hollywood. No entanto, nenhum desses filmes conseguiu ter o impacto esperado nas bilheteiras. “Borderlands”, dirigido por Eli Roth, arrecadou apenas 32 milhões de dólares a nível global, e o muito aguardado reboot de “The Crow” fez apenas 23,7 milhões, valores que ficaram muito abaixo do esperado.

Mesmo com orçamentos controlados, a Lionsgate não conseguiu atrair o público às salas de cinema. “Megalopolis”, o épico de ficção científica de Francis Ford Coppola, foi outra grande desilusão, trazendo apenas 11,2 milhões de dólares em receitas, apesar de Coppola ter financiado pessoalmente uma grande parte do projeto, estimado em 120 milhões de dólares. Este padrão de fracassos levantou questões sobre a capacidade da Lionsgate de competir num mercado onde cada vez mais filmes são relegados diretamente para as plataformas de streaming.

Mas, qual é o motivo para esta queda? De acordo com Matthew Harrigan, analista sénior da Benchmark Co., o problema não é a concorrência interna entre os filmes do estúdio, mas sim o facto de que “nada realmente funcionou”. A Lionsgate tem feito um esforço concertado para apostar em filmes de orçamento médio, mas os sucessivos fracassos sugerem que este modelo pode estar a precisar de uma revisão. Apesar disso, o estúdio tem sido elogiado por tentar preencher nichos do mercado, como o cinema para audiências religiosas e afro-americanas. Um exemplo disso é o sucesso de “Unsung Hero”, um drama cristão de baixo orçamento que arrecadou 21 milhões de dólares.

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Há, no entanto, esperança no horizonte para a Lionsgate. Em 2025, o estúdio planeia lançar novos projetos ambiciosos, incluindo o biopic do Michael Jackson, o spin-off de John Wick, protagonizado por Ana de Armas, intitulado “Ballerina”, e uma nova prequela de The Hunger Games. Estes projetos têm o potencial de reverter a maré para o estúdio e trazer de volta os dias de sucesso que experimentou com filmes como “John Wick: Chapter 4”, que arrecadou 440 milhões de dólares mundialmente, e o prequela de The Hunger Games: The Ballad of Songbirds and Snakes, que também foi um sucesso nas bilheteiras.

Além disso, a Lionsgate está a explorar outras formas de expandir o seu catálogo, transformando os seus filmes mais populares em produções teatrais, como é o caso de “La La Land”“Dirty Dancing” e “The Hunger Games”, que estão a ser adaptados para os palcos. Esta aposta no teatro pode ser uma forma criativa de manter vivos os seus filmes de maior sucesso e atrair novos públicos.

Apesar dos desafios, a Lionsgate não é o único estúdio a enfrentar dificuldades em 2024. Outros estúdios, como a Warner Bros. e a Universal, também viram grandes produções falharem em gerar receitas significativas. Contudo, para um estúdio mais pequeno como a Lionsgate, a margem de erro é muito menor, e o impacto de uma série de fracassos consecutivos pode ser mais devastador.

Com uma lista de filmes mais promissores a caminho e uma aposta na diversificação, resta saber se a Lionsgate conseguirá reverter a sua sorte e voltar a encontrar o seu lugar de destaque em Hollywood. Por enquanto, o estúdio continua a navegar águas incertas, mas com algumas cartas fortes ainda por jogar.

John Williams: O Legado Imortal do Compositor em Destaque no Novo Documentário ‘Music by John Williams’

John Williams é, sem sombra de dúvida, um dos maiores compositores da história do cinema. Aos 92 anos, o autor das bandas sonoras mais reconhecidas do século XX, como Star WarsIndiana Jones e Harry Potter, continua a ser uma referência absoluta no mundo da música cinematográfica. Agora, num novo documentário intitulado “Music by John Williams”, o seu legado é celebrado por amigos, colaboradores e fãs, numa homenagem que promete emocionar tanto os cinéfilos como os melómanos.

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O documentário, realizado por Laurent Bouzereau, apresenta uma série de entrevistas com o próprio Williams e outros gigantes da indústria cinematográfica, como Steven Spielberg e George Lucas, que reconhecem o impacto profundo do compositor nas suas obras. Spielberg, em particular, reforça a importância de Williams na criação da tensão em “Jaws”, cujo famoso “ba-dum” se tornou sinónimo de perigo iminente no imaginário popular. O documentário explora essa colaboração lendária entre o realizador e o compositor, que resultou numa parceria criativa sem igual ao longo de mais de quatro décadas.

Um dos momentos mais cativantes do documentário é a história por trás da banda sonora de “Star Wars”, uma obra que Williams quase recusou para compor a música de “A Bridge Too Far”. No entanto, foi com Star Wars que ele alcançou uma das suas mais reconhecíveis criações, um tema que se tornou uma assinatura da própria saga e que é, ainda hoje, inconfundível mesmo para quem nunca viu os filmes. Para além disso, o documentário explora a versatilidade de Williams ao falar da sua capacidade de alternar entre diferentes géneros musicais, como demonstrado em “Schindler’s List”, cuja música profundamente emocional, baseada no violino, contrasta com os ritmos grandiosos de Jurassic Park, ambos lançados no mesmo ano.

Apesar do foco ser predominantemente na obra cinematográfica de Williams, o filme oferece também vislumbres das suas contribuições fora do grande ecrã, incluindo obras sinfónicas e peças de concerto. Contudo, a mensagem clara de “Music by John Williams” é que a sua maior contribuição para o mundo da arte continuará a ser a sua capacidade de elevar o cinema através da música. Yo-Yo Ma, um dos instrumentistas que trabalhou de perto com Williams, elogia a sua habilidade em criar composições que ressoam profundamente no público, uma característica que fez de Williams o salvador das bandas sonoras orquestrais, num momento em que os sintetizadores e a música pop ameaçavam dominar as trilhas sonoras de Hollywood.

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Williams, que iniciou a sua carreira com partituras para programas de televisão e séries B, conquistou 54 nomeações para os Óscares, uma proeza apenas superada por Walt Disney. No entanto, o compositor mantém-se humilde, preferindo deixar que a sua música fale por si. “Music by John Williams” celebra essa humildade e a sua genialidade, ao mesmo tempo que recorda ao mundo que a sua música será, sem dúvida, ouvida e apreciada por muitas gerações vindouras.

Infelizmente, o documentário ainda não tem data de estreia confirmada para Portugal, mas os fãs de cinema e música podem esperar que esta homenagem ao mestre Williams chegue brevemente às nossas salas. Seja para ouvir novamente o arrepio do tubarão em Jaws ou a aventura galáctica de Star Wars, este filme promete ser um verdadeiro presente para os admiradores de John Williams.

Estreia de ‘Os Papéis do Inglês’ Celebra Ruy Duarte de Carvalho e a Paisagem de Angola

O cinema português ganha nova profundidade com a estreia de “Os Papéis do Inglês”, o mais recente filme do realizador Sérgio Graciano. A longa-metragem, que chegou às salas de cinema na última quinta-feira, é uma homenagem ao escritor e antropólogo Ruy Duarte de Carvalho, explorando a sua relação íntima com Angola, um país que marcou profundamente a sua obra e vida.

Produzido por Paulo Branco, um nome incontornável no panorama cinematográfico português, “Os Papéis do Inglês” é descrito como uma “grande história de aventuras”. O filme baseia-se na trilogia “Os Filhos de Próspero” de Ruy Duarte de Carvalho, mais especificamente no volume homónimo “Os Papéis do Inglês” (2000), um dos trabalhos mais celebrados do autor. A narrativa é uma mistura de ficção e realidade, mergulhando nas paisagens áridas do deserto do Namibe, em Angola, onde o protagonista, interpretado por João Pedro Vaz, parte em busca de documentos antigos deixados pelo seu pai.

O projeto é de cariz profundamente pessoal para o produtor Paulo Branco, que mantém uma amizade de longa data com o escritor. Branco sublinha que o filme não é apenas uma adaptação literária, mas também uma reflexão sobre a relação de Duarte de Carvalho com Angola e o impacto do território nas suas criações. Esta é uma viagem de descoberta, tanto geográfica como emocional, que explora a interligação entre o homem e a paisagem.

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Sérgio Graciano, o realizador, passou dez semanas a rodar o filme no deserto do Namibe, capturando a beleza desoladora da paisagem que tanto fascinava Duarte de Carvalho. “O objetivo era transmitir a relação única que Ruy tinha com este espaço extraordinário e com as comunidades locais”, explica Graciano. O filme apresenta também uma série de personagens que habitam o universo literário de Duarte de Carvalho, nomeadamente Severo e Trindade, que podem ser vistos como alter egos do escritor.

Com argumento de José Eduardo Agualusa, o filme apresenta um elenco talentoso, que inclui atores como Miguel BorgesDélcio RodriguesJoana Ribeiro e Carolina Amaral. A obra é descrita pelo realizador como uma rara reflexão sobre a história e o território, algo que não é comum no cinema português atual. O filme tem como objetivo retratar a pluralidade do artista Ruy Duarte de Carvalho, cuja obra nunca se limitou a uma única forma de expressão, abrangendo a literatura, a antropologia, as artes plásticas e o cinema.

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“Os Papéis do Inglês” estreia em cerca de 30 salas de cinema em Portugal e tem já garantida uma estreia em novembro em Angola, terra que tanto influenciou a vida e obra do autor. Além disso, o filme integra a competição do Festival Internacional de Cinema de Tóquio, que começa a 28 de outubro, um sinal da ambição internacional do projeto.

Ruy Duarte de Carvalho, natural de Santarém, Portugal, em 1941, naturalizou-se angolano na década de 1980 e tornou-se uma figura central na cultura de ambos os países. Faleceu em 2010 na Namíbia, onde residia, deixando um legado artístico que continua a inspirar novas gerações. “Os Papéis do Inglês” surge, assim, como uma celebração do seu talento multifacetado e da sua ligação íntima com a vastidão do deserto africano.

“Velhas Traições” estreia a 26 de outubro no TVCine Top

O thriller de espionagem “Velhas Traições”, protagonizado por Chris PineThandiwe NewtonLaurence Fishburne e Jonathan Pryce, estreia em exclusivo no canal TVCine Top no dia 26 de outubro, às 21h30. Adaptado do romance homónimo de Olen Steinhauer, o filme promete uma história repleta de tensão, mistério e dilemas morais que vão desafiar as lealdades e motivações dos seus protagonistas.

A narrativa segue o veterano agente da CIA Henry Pelham (Chris Pine), que é incumbido de investigar uma fuga de informações que, anos antes, resultou na morte de mais de 100 pessoas durante um sequestro de um voo da CIA. Henry, determinado a descobrir o traidor responsável por este desastre, encontra-se com a sua ex-amante e antiga colega, Celia Harrison (Thandiwe Newton), que estava envolvida na operação. À medida que a história se desenrola, as interações entre Henry e Celia tornam-se cada vez mais intensas, com revelações surpreendentes a desafiar as suas perceções de confiança e lealdade.

O filme intercala múltiplas perspetivas e linhas temporais, à medida que os protagonistas relembram o evento catastrófico que os afastou, levando os espectadores numa viagem complexa e cheia de reviravoltas. “Velhas Traições” explora de forma inteligente o impacto das decisões tomadas no calor do momento e as suas repercussões duradouras, enquanto os personagens lutam com as suas próprias consciências e com as realidades sombrias do mundo da espionagem.

Dirigido por Janus Metz Pedersen, o filme recebeu elogios da crítica pela sua abordagem envolvente e pelos diálogos perspicazes, que captam a essência dos personagens e da trama. A química entre Chris Pine e Thandiwe Newton tem sido amplamente elogiada, com ambos os atores a entregar performances cativantes e emocionalmente intensas.

Laurence Fishburne e Jonathan Pryce complementam o elenco com interpretações fortes, representando figuras influentes no mundo da espionagem, enquanto o enredo desdobra-se com uma tensão crescente que culmina num clímax de cortar a respiração. A história mistura romance, dever e traição, fazendo de “Velhas Traições” um thriller envolvente que promete manter os espectadores em suspense até ao último minuto.

A estreia de “Velhas Traições” será transmitida no canal TVCine Top, às 21h30 de 26 de outubro, e estará disponível para streaming no TVCine+, para aqueles que quiserem acompanhar o desenrolar deste eletrizante jogo de espionagem.

“Caça-Fantasmas: O Império do Gelo” estreia a 25 de outubro no TVCine Top

A icónica franquia Caça-Fantasmas está de volta com mais uma aventura repleta de humor, ação e ameaças paranormais. “Caça-Fantasmas: O Império do Gelo” estreia em exclusivo no canal TVCine Top no dia 25 de outubro, às 21h30, trazendo de volta os personagens clássicos e novos que cativaram gerações de fãs ao longo dos anos.

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Desta vez, os Caça-Fantasmas enfrentam uma força sobrenatural com potencial para desencadear uma segunda Era do Gelo, colocando o destino da humanidade nas mãos dos intrépidos caçadores de fantasmas. Após os eventos do filme de 2021, a família Spengler regressa ao emblemático quartel de bombeiros de Nova Iorque, onde os Caça-Fantasmas originais desenvolveram novas tecnologias para combater o sobrenatural. No entanto, uma descoberta inesperada de um artefacto antigo liberta uma entidade maligna com poderes gelados, ameaçando mergulhar o mundo num inverno eterno.

O filme reúne novamente o elenco original dos anos 80, com Bill Murray (Peter Venkman), Dan Aykroyd (Ray Stantz), Ernie Hudson (Winston Zeddemore) e Annie Potts (Janine Melnitz) a retomar os seus papéis icónicos. Ao seu lado, o elenco mais jovem que protagonizou o filme anterior também regressa, incluindo Paul Rudd (Mr. Grooberson), Carrie Coon (Callie Spengler), Finn Wolfhard (Trevor Spengler) e Mckenna Grace (Phoebe Spengler). Esta combinação de gerações promete trazer um equilíbrio perfeito entre nostalgia e inovação, enquanto os Caça-Fantasmas tentam salvar o mundo de mais uma catástrofe paranormal.

Realizado por Gil Kenan, o filme mantém o legado dos realizadores Ivan e Jason Reitman, que trabalharam nas produções anteriores da franquia. A história aposta numa mistura de aventura, humor e terror, elementos que fizeram do universo dos Caça-Fantasmas um sucesso duradouro ao longo das décadas. A estreia de “Caça-Fantasmas: O Império do Gelo” no TVCine Top será uma oportunidade para os fãs antigos e novos reviverem o encanto desta franquia lendária, agora com uma nova ameaça gelada a ser combatida com estilo e coragem.

Para quem perder a estreia, o filme estará também disponível em streaming no TVCine+, logo após a sua transmissão no canal.

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Zoe Saldana protagoniza e produz thriller de espionagem “Lioness” para a Paramount+

A atriz Zoe Saldana, conhecida pelos seus papéis em grandes franquias como “Avatar” e “Guardiões da Galáxia”, irá protagonizar e produzir o novo thriller de espionagem intitulado “Lioness” para a plataforma de streaming Paramount+. A série, criada por Taylor Sheridan, o nome por trás de sucessos como “Yellowstone” e “Sicario”, já está a gerar grande expectativa entre os fãs de dramas intensos e histórias de ação.

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“Lioness” é baseada em eventos reais e segue a história de Joe, interpretada por Saldana, uma agente da CIA que lidera um programa de espionagem altamente secreto chamado Lioness. O programa tem como objetivo infiltrar mulheres em organizações terroristas para obter informações valiosas que possam prevenir ataques globais. Saldana não só lidera o elenco, como também assume o papel de produtora executiva da série, o que demonstra o seu envolvimento e compromisso com o projeto.

A série destaca-se pelo seu enredo dinâmico e pela forma como explora o papel das mulheres no combate ao terrorismo, oferecendo uma perspetiva rara sobre a espionagem moderna. Nicole Kidman também faz parte do elenco, desempenhando o papel de uma agente sénior da CIA e supervisora de Saldana, aumentando ainda mais o peso do elenco de estrelas que compõe o projeto.

Taylor Sheridan tem sido amplamente elogiado pela sua capacidade de contar histórias intensas e repletas de ação, com um toque emocional que aprofunda as motivações das personagens. “Lioness” não será exceção, trazendo um enredo que mistura ação, intriga e uma forte carga dramática, onde a moralidade e as escolhas difíceis enfrentadas pelos agentes da CIA serão centrais.

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O papel de Zoe Saldana nesta nova série marca mais um passo importante na sua carreira, onde já provou ser uma das estrelas mais versáteis de Hollywood, equilibrando grandes franquias de ficção científica com papéis dramáticos e desafiadores. A atriz, que é uma das poucas a ter protagonizado três das maiores franquias de todos os tempos (AvatarMarvel, e Star Trek), continua a diversificar o seu portfólio, explorando novas facetas do seu talento.

Com um total de 10 episódios“Lioness” já está em produção e deve estrear na Paramount+ em meados de 2025, sendo uma das grandes apostas da plataforma para o próximo ano. Por cá deverá provavelmente chegar pelo SkyShowTime pouco tempo depois.

Amy Adams protagoniza nova série da Netflix sobre a queda de Elizabeth Holmes

A atriz seis vezes nomeada para os Óscares, Amy Adams, foi escolhida para protagonizar a nova minissérie da Netflixintitulada “Silicon Valley Queen”, baseada na vida e queda da ex-CEO da TheranosElizabeth Holmes. Esta será uma adaptação do livro best-seller “Bad Blood: Secrets and Lies in a Silicon Valley Startup”, escrito pelo jornalista John Carreyrou, que expôs as fraudes de Holmes e da sua empresa de biotecnologia.

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A série contará a história da ascensão meteórica de Elizabeth Holmes, que se apresentava como a próxima grande visionária tecnológica do Vale do Silício, até ao seu espetacular colapso e subsequente condenação por fraude. Amy Adams interpretará Holmes, oferecendo uma visão detalhada da psicologia da jovem empreendedora, cujo charme e carisma atraíram milhões de dólares em investimento de nomes de peso como Rupert Murdoch e o ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger.

Com um orçamento estimado em 100 milhões de dólares, a série será dirigida por Adam McKay, que anteriormente trabalhou com Adams no filme “Vice”, pelo qual ela foi nomeada ao Óscar. McKay é conhecido pelas suas abordagens críticas a figuras controversas e pelo seu estilo narrativo dinâmico, como já demonstrou em filmes como “The Big Short” e “Don’t Look Up”. A série será dividida em seis episódios, e promete explorar tanto o lado público quanto o privado de Elizabeth Holmes, desde a sua ascensão como “a nova Steve Jobs” até ao seu julgamento e condenação em 2022.

Holmes foi condenada por fraude depois de ser provado que a sua empresa Theranos não conseguia realizar os testes sanguíneos revolucionários que prometia. A série será uma das primeiras adaptações dramatizadas da história de Holmes, embora tenha havido recentemente um documentário e uma série da Hulu, protagonizada por Amanda Seyfried, que também recebeu elogios da crítica.

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Amy Adams, que já teve papéis aclamados em filmes como “Arrival”“American Hustle” e “Sharp Objects”, promete trazer uma interpretação poderosa e emocional da personagem, oferecendo ao público uma visão íntima e complexa de uma das figuras mais controversas do mundo dos negócios.