Justin Baldoni vs. Ryan Reynolds — “Isto Acaba Aqui”, Parece que ainda não!

A disputa que envolve It Ends With Us deixou há muito de ser apenas uma batalha jurídica. Tornou-se um enredo paralelo ao próprio filme, trazendo à superfície tensões profundas entre Justin BaldoniBlake Lively e Ryan Reynolds. Agora, com a revelação de mensagens privadas enviadas por Baldoni, o caso ganhou uma dimensão ainda mais intensa — quase literária, quase cinematográfica.

Segundo os documentos judiciais divulgados, Baldoni descreve um encontro absolutamente devastador que aconteceu em janeiro de 2024, na cobertura do casal Reynolds/Lively, em Nova Iorque. Ele fala de um momento “traumático”, de uma conversa conduzida com a frieza e a autoridade de alguém que sente estar a defender quem ama, e de uma sensação de paralisia emocional que não experimentava há anos. A noite anterior ao regresso às filmagens do filme deveria ter sido rotineira; em vez disso, tornou-se um ponto de ruptura.

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Nas mensagens dirigidas ao actor Rainn Wilson, Baldoni afirma que foi recebido com um tom paternalista que o deixou desconcertado, descrevendo Reynolds a falar com ele “como se fosse uma criança de cinco anos”, lendo, a partir do telemóvel, uma lista de acusações que o apanhou completamente desprevenido. Não eram acusações surgidas do nada: eram queixas que Blake Lively teria partilhado sobre comportamentos que considerou inapropriados no set. Baldoni reconhece que alguns dos episódios descritos tinham correspondência com a realidade, mas diz que tudo foi retirado do contexto e amplificado até parecer uma figura monstruosa.

Entre as acusações, estariam termos como “creepy” e “abuso”, expressões que o deixaram, segundo as suas próprias palavras, “emocionalmente paralisado”. Baldoni descreve ainda o momento em que lhe foi pedido que lesse um pedido de desculpas escrito, ali mesmo, perante Blake e Reynolds, algo que simplesmente não conseguiu fazer. Ele escreve que desejou fugir, explodir o filme inteiro, mas que a única saída real era reconhecer os sentimentos da actriz e do marido, mesmo que acreditasse que todo o cenário era injusto. Sente, até hoje, que nesse instante procurou palavras e não as encontrou — que a sua mente o abandonou, que até Deus permaneceu em silêncio naquela sala.

A origem de tudo, de acordo com Baldoni, é quase absurda na sua simplicidade. O actor afirma ter perguntado ao treinador da produção quanto pesava Blake Lively, porque teria de levantá-la numa cena e sofria de problemas de costas. A pergunta chegou à actriz, que a interpretou como inadequada, e daí escalou para Reynolds, que entendeu a situação como um desrespeito profundo. O encontro de janeiro, segundo Baldoni, foi a erupção final dessa tensão acumulada.

Do lado de Lively, a narrativa segue noutra direcção. Os seus advogados afirmam que a presença de Reynolds foi pedida por ela, que o encontro não foi uma emboscada mas sim uma conversa útil e necessária para abordar comportamentos que várias pessoas tinham percepcionado como perturbadores. A defesa da actriz garante que membros do elenco e da equipa técnica também mencionaram situações desconfortáveis envolvendo Baldoni e o produtor Jamey Heath. Nada disto, asseguram, foi fruto de mal-entendidos; foi um padrão.

Reynolds, por sua vez, não nega que esteve emocionalmente envolvido, nem esconde que falou com dureza. O seu advogado chega a admitir que o actor estava “zangado, firme e impetuoso”, mas recusa a ideia de que tenha “gritado agressivamente” a Baldoni. Afirma simplesmente que um marido zangado não é o mesmo que uma agressão verbal.

A guerra legal, entretanto, avança por terrenos densos. A justiça já rejeitou o contra-processo de 400 milhões de dólares que Baldoni moveu contra Lively, Reynolds e a sua equipa de comunicação, assim como o processo de 250 milhões contra o New York Times. Mas a batalha principal está longe de terminar: a acção movida por Blake Lively contra Baldoni seguirá para julgamento em março de 2026, prometendo meses — e talvez anos — de testemunhos, versões contraditórias e revelações desconfortáveis.

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Hollywood observa tudo como quem assiste a uma tragédia moderna, feita de mágoas reais e reputações em risco. Não é apenas um conflito entre artistas; é um choque entre percepções, vulnerabilidades, erros de comunicação, responsabilidades profissionais e dores pessoais. No meio disto, fica uma pergunta que ecoa entre advogados, fãs e observadores atentos: o que é verdade? O que é exagero? O que é medo? E quem, no final, sairá deste turbilhão com a história do seu lado?

Russel Brand Comparece em Londres para responder a alelgações de crimes sexuais

O ator e comediante britânico Russell Brand, de 49 anos, compareceu esta sexta-feira, 2 de maio de 2025, ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, para responder a cinco acusações de crimes sexuais alegadamente cometidos entre 1999 e 2005. Após uma audiência de 12 minutos, foi-lhe concedida liberdade condicional, com a obrigação de manter o tribunal informado sobre os seus locais de residência no Reino Unido e nos Estados Unidos. A próxima audiência está marcada para 30 de maio no Tribunal Criminal Central de Londres, conhecido como Old Bailey . 

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Detalhes das acusações

As acusações incluem dois crimes de violação, um de violação oral, um de atentado ao pudor e dois de agressão sexual. Os incidentes alegadamente ocorreram em Bournemouth e Londres, envolvendo quatro mulheres. Uma das alegações refere-se à violação de uma mulher num hotel em Bournemouth em 1999, após uma conferência do Partido Trabalhista. Outras alegações incluem agressões sexuais em locais de trabalho na indústria televisiva e radiofónica . 

Contexto da investigação

As investigações começaram em setembro de 2023, após um documentário do Channel 4 e reportagens do The Times e The Sunday Times, que apresentaram alegações de várias mulheres sobre abusos sexuais cometidos por Brand entre 2006 e 2013. Brand negou todas as acusações, afirmando que todas as suas relações foram consensuais. Em vídeos publicados nas redes sociais, expressou gratidão pela oportunidade de se defender em tribunal e criticou o que considera ser uma tentativa de censura por parte dos meios de comunicação . 

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Repercussões e próximos passos

Desde que as acusações vieram a público, Brand enfrentou várias consequências, incluindo a suspensão da monetização do seu canal no YouTube e o término de contratos com agências de representação. O caso continua a ser acompanhado de perto pela opinião pública e pelos meios de comunicação, com a próxima audiência agendada para o final de maio.

“Coyote vs. Acme”: Depois de Ser Cancelado por Ganância Fiscal, Filme de $70 Milhões Vai Finalmente Chegar aos Cinemas 🎬💥

🎯 Boas notícias para quem sempre torceu pelo eterno azarado do deserto: Wile E. Coyote vai, afinal, ter a sua merecida estreia no grande ecrã. O filme Coyote vs. Acme, uma comédia em live-action que junta animação à boa maneira Looney Tunes com os atores Will Forte e John Cena, foi salvo da gaveta por um novo estúdio e tem agora data marcada para 2026.

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E pensar que este projeto milionário esteve a um triz de ser permanentemente destruído por uma bigorna fiscal…

Cancelado Para Ser Esmagado (Fiscalmente)

Produzido com um orçamento estimado de 72 milhões de dólares, Coyote vs. Acme era um dos três filmes completos que a Warner Bros. decidiu arquivar para beneficiar de um abate fiscal de 30 milhões de dólares. A decisão, que surgiu após uma mudança de liderança e de estratégia no estúdio, foi duramente criticada por criadores, fãs e até por membros do elenco.

O ator Will Forte foi directo ao assunto: “É uma tremenda estupidez. É um filme delicioso. Merecia muito mais.” Já o argumentista e realizador Brian Duffield foi ainda mais certeiro (e cartunesco): “Espero que múltiplas bigornas lhes caiam na cabeça.”

A Warner Bros. defendeu-se na altura com um polido “foi uma decisão difícil”, mas isso pouco aliviou a indignação generalizada.

A Redenção Chega com… Ketchup

Mas agora, tal como o Coyote que nunca desiste, o filme está de volta ao jogo. A distribuidora independente Ketchup Entertainment — que só por ter este nome já merece aplausos — adquiriu os direitos globais do filme, alegadamente por cerca de 50 milhões de dólares, e confirmou uma estreia em sala para 2026.

Gareth West, CEO da Ketchup, diz que estão “entusiasmados por dar vida a um filme que é a combinação perfeita entre nostalgia e uma narrativa moderna, capturando o espírito dos Looney Tunes e apresentando-o a uma nova geração.”

Um Julgamento Inesperado no Universo Looney Tunes ⚖️

Inspirado num artigo da New Yorker de 1990, Coyote vs. Acme centra-se numa ideia genial: farto dos produtos defeituosos que o deixam constantemente à beira da morte (e nunca apanham o Road Runner), Wile E. Coyote decide processar a Acme Corporation.

Will Forte interpreta o seu improvável advogado de cartaz, Kevin Avery, que vai enfrentar em tribunal o imponente advogado da Acme, interpretado por John Cena — que, para apimentar o drama, é também o ex-patrão do nosso herói de terno e gravata.

O realizador Dave Green (de As Tartarugas Ninja: Heróis Mutantes) dirige o filme, que foi descrito por quem o viu como “divertido, encantador e surpreendentemente comovente”. O par de realizadores Phil Lord e Christopher Miller, vencedores de Óscares e especialistas em humor inteligente, também elogiaram o projeto, dizendo que esperavam que “o mundo pudesse ver o incrível trabalho ali feito”.

O Fim da Era das Bigornas Fiscais?

O caso de Coyote vs. Acme torna-se simbólico num momento em que Hollywood debate o equilíbrio entre criatividade e rentabilidade. Entre 2022 e 2023, a Warner Bros. já tinha cancelado o filme da Batgirl (com um orçamento de 90 milhões de dólares!) e um outro projeto animado de Scooby-Doo, tudo em nome de cortes e otimizações fiscais.

Mas o resgate deste filme — e o facto de The Day the Earth Blew Up: A Looney Tunes Movie, outro projeto anteriormente abandonado, ter feito mais de 8 milhões em bilheteira — pode ser um sinal de que há ainda esperança para filmes que “não servem” os algoritmos mas fazem rir miúdos e graúdos.

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E nós, claro, cá estaremos em 2026 para ver o julgamento mais animado do século — com foguetes, molas gigantes, explosivos e muito humor ao estilo ACME.

Blake Lively vs. Justin Baldoni: Escândalo em Hollywood promete ser longo e polémico 🎭🔥

A batalha legal entre Blake Lively e Justin Baldoni continua a aquecer em Hollywood, com novas revelações sobre os bastidores do filme It Ends With Us. A atriz acusa o realizador e colega de elenco de assédio sexual no set, bem como de orquestrar uma campanha difamatória contra ela. Baldoni, por sua vez, revidou com um processo de 400 milhões de dólares por extorsão e difamação, alegando que tudo não passa de uma tentativa de destruir a sua carreira.

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Agora, surgem testemunhos de insiders que trabalharam no filme, lançando mais dúvidas sobre os acontecimentos nos bastidores.

🤔 “Blake ficou claramente incomodada” – O que aconteceu no set?

Num artigo publicado pela The Hollywood Reporter, algumas fontes que trabalharam em It Ends With Us descreveram a dinâmica entre Baldoni e Lively como tensa e desconfortável.

🗣 “O Justin que eu conheço não é capaz de fazer as coisas de que está a ser acusado, porque ele realmente vê-se como um feminista. Mas a Blake ficou claramente incomodada. Honestamente, acho que foi um choque de personalidades opostas,” afirmou uma das fontes.

O artigo também explora a influência da religião de Baldoni, a fé Baha’i, na sua forma de trabalhar. Segundo o testemunho de pessoas que colaboraram com ele no filme Five Feet Apart (2019), Baldoni tentava promover um ambiente de “comunidade” no set, onde todos se sentissem valorizados.

👉 No entanto, este estilo de liderança parece não ter funcionado com Blake Lively, que demonstrou desconforto com o comportamento do realizador.

💥 Processo milionário e apoio de pesos-pesados de Hollywood

A guerra judicial começou em dezembro de 2024, quando Blake Lively apresentou a queixa contra Baldoni, levando à sua demissão pela agência de talentos WME. Desde então, o caso ganhou proporções gigantescas, com processos e contra-processos a envolver até Ryan Reynolds, marido de Lively.

Apoiando a atriz, Ari Emanuel, CEO da WME, referiu-se a Baldoni como “bologna” e declarou que está “com Blake e Ryan até ao fim”. Até mesmo o icónico produtor do Saturday Night LiveLorne Michaels, parece estar obcecado pelo escândalo, comentando-o constantemente nos bastidores do especial de 50 anos do SNL.

Entretanto, um advogado especializado em disputas de alto nível, Gregory Doll, alertou que “o caso ficará ainda mais feio”, pois ambas as partes estão dispostas a gastar tempo e dinheiro nesta batalha.

📅 O julgamento está marcado para 9 de março de 2026, o que significa que esta história ainda terá muitos capítulos pela frente.

🤯 Hollywood em choque: mais testemunhos a caminho?

À medida que o caso avança, cresce a expectativa sobre se outras pessoas que trabalharam com Baldoni ou Lively irão falar. O escândalo está a dividir Hollywood, com alguns a defenderem o realizador e outros a apoiarem Lively incondicionalmente.

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Será que novas revelações vão virar o jogo? O tempo dirá. ⏳🎥

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Harvey Weinstein Pede Adiamento do Novo Julgamento Alegando Saúde Frágil

O ex-produtor de Hollywood, Harvey Weinstein, solicitou ao tribunal de Nova Iorque um adiantamento da data do seu novo julgamento, argumentando que o seu estado de saúde se tem deteriorado e que as condições no estabelecimento prisional onde se encontra são extremamente difíceis.

Na audiência que decorreu esta quarta-feira no Tribunal Criminal de Manhattan, o juiz Curtis Faber marcou o início do julgamento para 15 de abril. No entanto, Weinstein, de 72 anos, afirmou que poderá não resistir até essa data.

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“Não consigo aguentar mais. Estou a lutar porque quero justiça para mim e quero que isto termine”, disse em tribunal.

Weinstein compareceu na audiência de cadeira de rodas e vestindo um fato azul-escuro. O ex-produtor enfrenta várias complicações de saúde, incluindo cancro e diabetes, tendo sido submetido a uma cirurgia ao coração em setembro. Durante a sua detenção, passou períodos numa unidade hospitalar de segurança devido ao seu estado clínico.

Na audiência, Weinstein descreveu o seu dia a dia como uma luta constante, alegando que a situação era uma “emergência séria”. A sua equipa de defesa tem contestado as condições da unidade prisional onde está detido, referindo falta de higiene e acesso limitado a cuidados médicos adequados.

Além disso, o próprio Weinstein declarou que, no dia da audiência, uma enfermeira lhe teria dado a medicação errada, tendo sido ele próprio a detetar o erro a tempo.

O juiz Curtis Faber reconheceu as preocupações de Weinstein, mas afirmou que já tinha outro julgamento de homicídio agendado antes do dele. Apesar disso, aceitou considerar um possível ajuste da data, podendo antecipar o início do julgamento em uma semana.

Reversão da Condenação e Novas Acusações

O novo julgamento acontece após a anulação da condenação de 2020, em que Weinstein foi considerado culpado em Nova Iorque. O tribunal de apelação do estado decidiu que o ex-produtor não teve um julgamento justo, uma vez que foram admitidos testemunhos de mulheres cujas acusações não estavam diretamente relacionadas com o caso em questão.

A decisão representou um revés significativo para o movimento MeToo, que ganhou força após as denúncias contra Weinstein tornadas públicas em 2017.

Weinstein será agora novamente julgado por dois casos:

✔️ Jessica Mann, que alega ter sido agredida em 2013;

✔️ Mimi Haley, que acusa Weinstein de um episódio ocorrido em 2006.

Adicionalmente, enfrenta uma nova acusação, relacionada com um terceiro caso de 2006 num hotel em Manhattan. O juiz Faber recusou o pedido da defesa para que essa acusação fosse retirada.

Situação Atual de Weinstein

Apesar do novo julgamento em Nova Iorque, Weinstein permanece detido devido a uma condenação separada na Califórnia, onde foi sentenciado a 16 anos de prisão.

O desfecho deste novo processo será decisivo para o futuro do ex-produtor, que continua a negar qualquer irregularidade.

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Jonathan Majors: Acusações Retiradas e uma Possível Segunda Oportunidade

Jonathan Majors, que ganhou destaque no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) ao interpretar o vilão Kang, enfrenta agora uma reviravolta inesperada na sua vida pessoal e profissional. A ex-namorada do ator retirou recentemente as acusações de agressão e difamação que o tinham colocado no centro de uma intensa polémica. Este desfecho, fruto de um acordo entre as partes, traz uma nova perspectiva sobre o futuro da sua carreira.

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O Caso que Abalou a Carreira

Em 2023, Majors foi condenado por agressão a Grace Jabbari, numa acusação que detalhava um incidente violento ocorrido em 2022. Alegações adicionais surgiram ao longo do processo, envolvendo relatos de comportamentos agressivos que remontavam ao início da relação. As consequências foram severas: Majors viu a sua reputação manchada, foi afastado de vários projectos e despedido do MCU, onde desempenhava um papel crucial como Kang.

No entanto, a 21 de Novembro, foi emitida uma notificação conjunta ao tribunal, declarando que todas as reivindicações contra o ator foram retiradas com prejuízo, ou seja, não poderão ser reapresentadas. Embora os advogados de ambas as partes tenham optado por não comentar o caso, esta resolução marcou um ponto de viragem.

O Impacto no Futuro de Majors

Apesar do alívio judicial, a carreira de Jonathan Majors continua num terreno instável. O MCU, que já havia iniciado o processo de reestruturação das suas narrativas, não anunciou qualquer intenção de reintegrar o ator nos seus futuros projectos. Adicionalmente, a imagem pública de Majors foi fortemente afectada, com outras alegações a virem a público durante o processo inicial.

Ainda assim, Hollywood já testemunhou vários casos de atores que conseguiram recuperar de situações controversas. Com talento comprovado e um currículo impressionante, Majors poderá encontrar no tempo e em novos papéis uma oportunidade para reconstruir a sua reputação.

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Harvey Weinstein diagnosticado com leucemia: produtor enfrenta novo desafio de saúde

O ex-produtor de cinema Harvey Weinstein, que atualmente cumpre pena de prisão após ser condenado por crimes sexuais, foi diagnosticado com leucemia mieloide crónica, um tipo de cancro da medula óssea. A notícia foi confirmada pela sua equipa jurídica, que expressou desagrado com o que consideram ser uma violação da privacidade de Weinstein, dado que a informação foi amplamente divulgada pela imprensa.

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Weinstein, que tem enfrentado uma série de problemas de saúde desde que foi preso, foi visto pela última vez em público em setembro, quando compareceu em tribunal em Manhattan após uma cirurgia cardíaca de emergência. Durante essa aparição, foi notório o seu estado de fragilidade, tendo sido transportado numa cadeira de rodas.

O diagnóstico de leucemia é o mais recente de uma série de problemas médicos enfrentados pelo antigo produtor de cinema, que também sofreu de diabetes e contraiu COVID-19 enquanto estava internado. O advogado de Weinstein, Arthur Aidala, afirmou recentemente que o seu cliente “quase morreu” após a cirurgia e que a sua condição de saúde continua a ser delicada.

A equipa de defesa de Weinstein pediu respeito pela privacidade do seu cliente, mas o interesse público em torno do seu estado de saúde é inegável, tendo em conta o seu envolvimento no escândalo que deu origem ao movimento #MeToo. Weinstein, que foi um dos nomes mais poderosos de Hollywood, continua a negar todas as acusações de violação e agressão sexual, apesar das condenações.

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O diagnóstico de cancro poderá influenciar os futuros processos legais contra o ex-produtor, sendo que um novo julgamento está agendado para 2025, após a revogação de uma das suas condenações em abril de 2024.

Ex-polícia Condenada Rosa Peral Pede 30 Milhões de Euros à Netflix

A ex-polícia espanhola Rosa Peral, condenada a 25 anos de prisão pelo homicídio do seu parceiro, entrou com uma ação judicial contra a Netflix e a produtora Arcadia, exigindo uma indemnização de 30 milhões de euros por alegada violação dos seus direitos de imagem e privacidade, bem como os da sua filha. O motivo prende-se com a série “O Corpo em Fogo”, exibida na plataforma de streaming, que retrata o crime pelo qual Peral foi condenada.

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Ação Judicial e Reclamações

A advogada de Peral, Núria González, apresentou a queixa no tribunal de primeira instância de Vilanova i la Geltrú, alegando que a série ultrapassa os factos comprovados na sentença e explora elementos que ferem a honra e a privacidade de Rosa Peral e da sua filha. Peral pede 265 milhões de euros em nome da filha, a título de compensação pelo número de horas de exibição da série, e 2,6 milhões de euros por si própria, calculados em 10 cêntimos por hora de exibição. A advogada justifica estes valores argumentando que a série afeta diretamente a vida de ambas, ao retratá-las de forma indevida e sem consentimento.

Decisão do Tribunal

Tribunal de Barcelona deu provimento ao recurso apresentado por Peral, após o tribunal de Vilanova i la Geltrú ter inicialmente indeferido a ação. Este indeferimento foi justificado pelo facto de Peral não ter apresentado o depósito necessário para ações deste tipo, algo que a sua defesa refutou, argumentando que a cliente estava impossibilitada de pagar o valor, uma vez que se encontra presa e enfrenta o pagamento de uma indemnização de 800 mil euros à família da vítima.

O tribunal de Barcelona considerou que o pedido de Peral não deveria ser recusado em casos excecionais e que a providência cautelar sobre a exibição da série na Netflix deveria ter sido aceite, pelo menos, para debater a adoção das medidas adequadas antes da sua decisão final. Agora, ambas as partes irão a julgamento para discutir o mérito da reclamação e os valores exigidos.

O Corpo em Fogo: Uma Série Baseada em Fatos Reais?

A série “O Corpo em Fogo” é inspirada no homicídio de Pedro Rodríguez, um caso que chocou Espanha, onde Rosa Peral foi condenada por ter cometido o crime juntamente com Albert López, seu colega e amante, formando um triângulo amoroso. Embora a série seja apresentada como baseada em fatos reais, os advogados de Peral argumentam que vários aspetos dramatizados ultrapassam o que foi provado judicialmente, criando uma versão ficcional que mancha a reputação da ex-polícia e, sobretudo, a sua imagem perante o público.

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Este caso traz à tona questões delicadas sobre a linha ténue entre o direito à privacidade e a liberdade artística, algo que deverá ser amplamente discutido no tribunal. Se o veredicto for favorável a Peral, pode criar um precedente importante para futuras produções que pretendam dramatizar casos judiciais reais.

E vocês, o que acham deste caso? Deveria a Netflix ser responsabilizada por usar a imagem de Rosa Peral sem o seu consentimento? Deixem a vossa opinião nos comentários!