O Filme Que Está a Dividir Críticos: A Estranha Odisseia de Hamnet

Quando Shakespeare Inspira um Drama Fantástico… e Umas Quantas Gripezinhas Criativas

Hamnet chega envolto numa onda de entusiasmo que quase parece maior do que o próprio filme. Depois de conquistar o People’s Choice Award no Festival de Toronto — um prémio que, curiosamente, tem o dom quase místico de irritar sempre os mesmos críticos — o novo trabalho de Chloé Zhao aterra nas salas com a confiança própria de quem já foi proclamado “o melhor filme de sempre” numa citação publicitária tão hiperbolizada que nem o site que a supostamente escreveu parece saber onde ela está. Convenhamos: é um começo… peculiar.

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Adaptado do romance de Maggie O’Farrell, Hamnet reinventa a história por detrás da criação de Hamlet, imaginando um Shakespeare em modo devaneio espiritual, a transformar a morte real do filho de onze anos numa catarse literária. O problema é que, segundo o texto original que inspirou este artigo, esta transformação cinematográfica não só exige um salto de fé, como um salto ornamental completo — daqueles dignos de competição olímpica.

Zhao anuncia desde o primeiro plano que não está interessada no rigor histórico. Jessie Buckley surge enrolada no chão da floresta, vestida de vermelho vivo, quase como uma divindade pagã caída num postal ilustrado de Terrence Malick. A sua Agnes (o nome pelo qual Anne Hathaway, mulher de Shakespeare, é aqui chamada) é apresentada como uma espécie de criatura mística que conversa com aves de rapina, tem poderes telúricos e transforma um parto numa cheia bíblica. Buckley, sempre impecável, tenta dar humanidade a esta figura mitológica, mas nem o seu talento evita que a personagem oscile entre o excêntrico e o involuntariamente cómico.

Depois temos Shakespeare, interpretado por Paul Mescal num registo tão trapalhão e desarticulado que o espectador fica a pensar se a ausência de eloquência será uma piada interna. A decisão artística é ousada, sem dúvida, mas acaba por ser estranha numa narrativa que gira à volta de um dos maiores escritores da História. Mescal — brilhante em Aftersun — vê-se aqui preso a um papel que insiste em transformá-lo num bobalhão melancólico perseguido por ravinas simbólicas que gritam “DESTINO TRÁGICO” com letras gigantes.

Quando chega a morte da criança, Zhao puxa do manual de melodrama com tanta intensidade que qualquer comparação com E.T. passa a parecer elogio moderado. A encenação do sacrifício do pequeno Hamnet, que supostamente “engana” a doença para salvar a irmã, estica o conceito de realismo mágico para lá da elasticidade possível. Buckley entrega uma performance visceral, repleta de gritos, lágrimas e toda a carga emocional possível, mas o filme parece mais interessado em provocar soluços do que em explorar a dor com subtileza.

O luto dá depois lugar ao ressentimento: Agnes transforma Shakespeare no saco de pancada emocional da casa, acusando-o de estar ausente em Londres, ocupado a escrever algumas das maiores obras da literatura, enquanto devia… assistir à tragédia em directo. A tensão culmina numa cena no Globe Theatre que desafia qualquer lógica histórica e que apresenta Agnes como alguém que, ao ver uma peça pela primeira vez, encontra redenção espiritual no exacto momento em que o argumento o exige.

O texto fornecido afirma ainda que Hamnet adopta uma visão quase simplista do processo criativo, atribuindo a génese de Hamlet a um momento de dor tão imediato que ignora completamente o trabalho, reescrita e complexidade inerentes à criação artística. Shakespeare, tal como aqui apresentado, praticamente tropeça no famoso “Ser ou não ser” entre um abismo e outro, como se as palavras lhe caíssem do céu. É um retrato algo redutor, por mais poético que Zhao o tente tornar.

Também há ecos de Nomadland, com os mesmos enquadramentos poético-rústicos ao pôr-do-sol e um uso intensivo da música de Max Richter — incluindo “On the Nature of Daylight”, peça recorrente em tantas produções que já rivaliza com “Carmina Burana” na categoria “banda sonora incontornável, mas desgastada”.

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No fim, Hamnet pode ser visto como uma tentativa ambiciosa de transformar Shakespeare em mito e dor em fantasia. Mas, segundo a crítica que esteve na base deste texto, é uma obra que procura lágrimas antes de procurar verdade, preferindo adornar a emoção em vez de a explorar. O resultado é um filme que divide, que provoca reacções fortes — nem sempre pelas razões pretendidas — e que deixa no ar uma pergunta: será este épico emocional um poema visual ou apenas um truque dramático à procura de prémios?

Steven Spielberg Surpreende na Estreia de Hamnet e Elogia Chloé Zhao: “Ela Está Ligada ao Batimento Sísmico da Terra” 🌍🎬

O lendário realizador apareceu de surpresa no Festival de Londres e emocionou o público com palavras de admiração pela cineasta de Nomadland

O público presente na estreia europeia de Hamnet, o novo filme de Chloé Zhao, não estava preparado para isto: Steven Spielberg subiu inesperadamente ao palco do Royal Festival Hall, em Londres, para prestar uma homenagem sentida à realizadora. O momento arrancou aplausos entusiasmados e deu o tom emocional de uma noite já especial para o cinema.

Spielberg, que é produtor do filme, descreveu Hamnet como “uma poderosa história de amor e perda que inspirou a criação da obra-prima intemporal de Shakespeare, Hamlet”. No filme, Paul Mescal interpreta William Shakespeare e Jessie Buckley dá vida à sua esposa, Agnes, numa narrativa que mistura dor, inspiração e o poder da arte para transformar o sofrimento em eternidade.

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“Chloé Zhao está ligada ao coração da Terra”

O realizador de E.T.A Lista de Schindler e Os Fabelmans começou por recordar o momento em que conheceu Zhao, em 2022, num jantar para realizadores nomeados aos Óscares, logo após a vitória dela com Nomadland.

“Tornámo-nos amigos, e passámos a almoçar juntos na Amblin. Fico sempre maravilhado com ela”, contou Spielberg. “Acredito que a Terra tem um batimento cardíaco — um ciclo sísmico constante, 24 horas por dia — e que todos estamos ligados a esse batimento. Mas a Chloé está ligada a ele de uma forma profunda, porque é daí que vem a sua arte.”

Com a eloquência de quem reconhece um talento raro, Spielberg acrescentou:

“É isso que ela leva para o set todos os dias, é o que partilha com os atores. Quando virem Hamnet, vão sentir o batimento sísmico da Terra — por causa de Chloé Zhao.”

Paul Mescal chama-lhe “uma das grandes bruxas do nosso tempo”

O protagonista Paul Mescal, que dá corpo ao jovem Shakespeare, também não poupou elogios à realizadora, descrevendo-a como “uma das grandes bruxas do nosso tempo”. O ator explicou que o ambiente criado por Zhao durante as filmagens foi “mágico” e “um dos principais motivos pelos quais o público está a reagir tão fortemente ao filme”.

A sua parceira em cena, Jessie Buckley, emocionou-se visivelmente durante a apresentação, tal como a própria Zhao, que confessou sentir uma “imensa gratidão” por finalmente poder mostrar o filme na terra onde ele nasceu — literalmente.

“Trouxemos Hamnet para casa”

Chloé Zhao, visivelmente comovida, dirigiu-se ao público com uma humildade que já se tornou a sua marca:

“Sinto uma enorme gratidão, porque hoje trouxemos Hamnet para casa. Fazer este filme nesta ilha e com esta comunidade deu-me um profundo sentimento de pertença e segurança que nunca tinha experimentado. Ajudou-me a ultrapassar um período muito difícil da minha vida.”

Antes da projeção, a realizadora conduziu a plateia num breve exercício de respiração, pedindo que “todas as emoções fossem bem-vindas” durante o visionamento do filme — um gesto simples, mas profundamente simbólico do tipo de cinema espiritual e humano que Zhao continua a cultivar.

Um dos grandes candidatos à temporada de prémios

Depois de vencer o People’s Choice Award em Toronto, Hamnet chega agora à Europa com estatuto de favorito aos Óscares 2025. O filme terá estreia limitada nos EUA e Canadá a 27 de novembro, pela Focus Features, e chega ao Reino Unido a 9 de janeiro, através da Universal Pictures.

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Com a bênção de Spielberg e a assinatura sensível de Zhao, Hamnet promete ser muito mais do que um drama histórico — é uma experiência emocional, quase espiritual, sobre amor, perda e a pulsação invisível que nos liga a todos.

Hamnet”: O Filme Que Está a Partir Corações e a Rumo aos Óscares 💔🎭

Chloé Zhao regressa com Paul Mescal e Jessie Buckley num drama sobre Shakespeare, a perda e o poder do amor que sobrevive à morte

Prepare os lenços: o novo filme de Chloé Zhao, Hamnet, está a ser descrito como “o melhor filme do ano” — e o trailer agora divulgado confirma que vem aí uma verdadeira torrente de emoções. Depois de conquistar o público com Nomadland (que lhe valeu o Óscar de Melhor Realização), Zhao volta a mergulhar na dor humana com uma história de amor, perda e inspiração, centrada na figura do filho de William Shakespeare.

Antes de Hamlet, houve Hamnet

Baseado no romance homónimo de Maggie O’Farrell, Hamnet leva-nos à Inglaterra do século XVI, onde William Shakespeare (Paul Mescal) ainda luta por afirmar-se enquanto dramaturgo. Quando o seu filho Hamnet morre aos 11 anos, a tragédia transforma-se num ponto de viragem na vida do autor — um trauma que muitos acreditam ter dado origem à escrita de Hamlet, uma das maiores obras da literatura mundial.

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Mas a verdadeira alma do filme é Agnes (interpretada por Jessie Buckley), a esposa de Shakespeare, retratada como uma mulher intuitiva, ligada à natureza e consumida pelo luto. A relação entre ambos, filmada com a sensibilidade que Zhao já nos habituou, promete ser o coração emocional da narrativa.

Uma dor que ilumina

Apontado como um dos grandes candidatos à temporada de prémios, Hamnet já conquistou o People’s Choice Award no Festival de Toronto — distinção que, nos últimos anos, antecipou vários vencedores do Óscar de Melhor Filme. A estreia mundial deu-se em Telluride, onde foi recebido com aplausos de pé e críticas entusiasmadas.

A fotografia de Łukasz Żal (IdaCold War) envolve o filme numa aura etérea: campos verdejantes do País de Gales banhados por luz dourada, contrastando com o peso da dor e a serenidade de quem aprende a aceitar a perda.

Paul Mescal e Jessie Buckley: química e devastação

Depois de Aftersun, Paul Mescal confirma-se como um dos atores mais intensos da sua geração. Aqui, o seu Shakespeare é um homem dividido entre o génio criativo e a culpa pela ausência. Jessie Buckley, por sua vez, oferece uma performance descrita pela crítica como “mística e arrebatadora”, tornando Agnes numa das personagens femininas mais comoventes do cinema recente.

O cinema como elegia

Com argumento coescrito por Zhao e Maggie O’Farrell, Hamnet promete uma reflexão profunda sobre o amor, a morte e a arte como forma de eternizar a dor. Não é apenas um filme sobre Shakespeare — é sobre o que nos resta quando perdemos tudo.

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E se o trailer é alguma indicação, prepare-se: Hamnet não será apenas um dos filmes mais belos do ano — será também um dos mais tristes.

Sam Mendes Vai Lançar Quatro Filmes dos Beatles no Mesmo Mês: Uma Revolução no Cinema

🎬 O mundo do cinema prepara-se para um evento inédito e absolutamente ambicioso: Sam Mendes, realizador vencedor de Óscares, vai estrear quatro filmes sobre os Beatles no mesmo mês. Cada filme focar-se-á num membro diferente da banda, com o objectivo de contar a história do quarteto de Liverpool como nunca antes foi feita.

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Os filmes chegarão às salas de cinema em abril de 2028 e têm já um elenco de luxo confirmado: Paul Mescal interpretará Paul McCartney, Barry Keoghan dará vida a Ringo Starr, Harris Dickinson será John Lennon e Joseph Quinnencarnará George Harrison.

Cada filme será contado a partir da perspectiva de um dos Beatles, criando uma experiência cinematográfica “compulsiva e interligada”. Mendes, conhecido por filmes como Beleza Americana1917 e 007: Spectre, explicou que este formato a quatro partes foi a solução para contornar a dificuldade de condensar a história da maior banda de todos os tempos num único filme. “Uma minissérie não parecia certo. Mas quatro filmes, cada um com a sua voz, pareceu perfeito.”

Aposta de Risco ou Golpe de Génio?

🎥 O projecto foi revelado na CinemaCon em Las Vegas, uma convenção anual onde os estúdios de Hollywood tentam entusiasmar os exibidores com os seus projectos futuros. E este ano, bem precisam. Com um início de 2025 desastroso para as bilheteiras (e com bombas como Branca de Neve ou Mickey 17 a arrastarem os números para baixo), as salas de cinema vivem tempos difíceis.

A frase de ordem que ecoa entre os estúdios é clara: “Sobrevive até 2025”. A esperança é que os grandes lançamentos anunciados tragam de volta o público. E se há algo que pode despertar paixões intergeracionais, são os Beatles.

A execução deste projecto é de uma escala impressionante. A rodagem vai durar mais de um ano e promete ser um dos maiores empreendimentos logísticos e criativos da década. Cada filme terá um tom e ritmo diferente, reflectindo a personalidade e a visão do Beatle em foco. Uma obra monumental? É cedo para dizer. Mas que vai dar que falar, vai.

Beatles, Aranhas e Apocalipses

🎸 Para além do mega-projecto de Mendes, a Sony apresentou mais trunfos na CinemaCon, incluindo o novo filme de acção de Tom HollandSpider-Man: Brand New Day, com estreia marcada para 31 de Julho de 2026, e a sequela animada Spider-Man: Beyond the Spider-Verse, agendada para 4 de Junho de 2027.

Outro destaque da apresentação foi 28 Anos Depois, sequela de 28 Dias Depois, realizada por Danny Boyle e com Jodie ComerAaron Taylor-Johnson e Ralph Fiennes no elenco. Boyle brincou com os rumores em torno do próximo James Bond, insinuando que Taylor-Johnson “pode ou não ser o novo 007”.

Expectativas em Alta para o Cinema de 2028

Com os grandes estúdios a tentar recuperar do caos provocado pelas greves de 2023 e pelo abrandamento pós-pandemia, há um sentimento de expectativa redobrada em relação ao futuro do cinema. A estreia conjunta dos quatro filmes dos Beatles pode ser o téssera que a indústria precisa: nostalgia, música icónica, grandes actores e um conceito inovador.

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O desafio de Mendes não é pequeno. Mas se resultar, pode ser um marco histórico no cinema contemporâneo.

Daisy Edgar-Jones elogia os seus parceiros de cena: “Trabalhei com todos os namorados da internet… e tive muita sorte!”

🎬 A atriz britânica fala sobre Paul Mescal, Glen Powell e outros colegas de elenco – e o que torna estas colaborações especiais.

Daisy Edgar-Jones está prestes a regressar ao grande ecrã com Indomáveis (The Sweet East), ao lado de Jacob Elordi, mas antes disso concedeu uma entrevista à revista Elle que tem dado que falar – e não foi (só) pela roupa de luxo. Numa conversa descontraída, a atriz britânica, que se tornou um fenómeno global com Normal People, elogiou os atores com quem tem trabalhado e brincou com o facto de já ter contracenado com quase todos os “namorados da internet”.

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“Só faltam o Timothée Chalamet e o Austin Butler”, disse entre risos. “Trabalhei com basicamente todos os namorados da internet.”

Apesar do tom bem-humorado, Edgar-Jones não deixou de partilhar uma reflexão mais profunda sobre a sorte que teve no percurso: todos os seus parceiros de cena – de Paul Mescal e Andrew Garfield a Glen Powell – sempre apoiaram o facto de ela ser a verdadeira protagonista das histórias que contaram juntos.

“Glen, Sebastian, Paul… todos eles. Acho que é por isso que são tão bem-sucedidos, tão amados e tão bons: são generosos e realmente servem a história – não o próprio ego.”

A atriz sublinha o privilégio que tem sido trabalhar com atores que não sentem necessidade de disputar o protagonismo, especialmente numa indústria ainda marcada por desequilíbrios de poder. Em Tornados (2024), por exemplo, Glen Powell poderia ter roubado facilmente os holofotes, mas cedeu espaço para que Daisy liderasse a ação. Já em Fresh (2022), com Sebastian Stan, foi ela quem guiou o thriller psicológico. E com Paul Mescal, claro, dividiu o ecrã de forma tão intensa e harmoniosa em Normal People que ambos foram catapultados para o estrelato.

A verdade é que Daisy Edgar-Jones tem protagonizado algumas das histórias mais marcantes dos últimos anos, muitas vezes com os chamados “leading men” do momento a apoiá-la, e não a ofuscá-la. No fundo, como ela própria diz, trata-se de contar boas histórias, e todos os seus colegas, até agora, compreenderam isso perfeitamente.

No entanto, Edgar-Jones admite um certo receio para o futuro:

“Estou nervosa com a possibilidade de vir a trabalhar com alguém que talvez não esteja tão confortável com isso. Pode existir muito ego nesta indústria.”

Por agora, a atriz parece estar a navegar estas águas com elegância e talento – e sem naufrágios à vista. Indomáveis, o seu próximo filme ao lado de Jacob Elordi, estreia em Portugal a 15 de maio e promete dar continuidade à sua já impressionante galeria de performances.

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🎥 Curioso? Fica atento ao Clube de Cinema para mais novidades sobre Indomáveis, e espreita já os nossos destaques sobre os melhores filmes de Daisy Edgar-Jones até agora.

Jacob Elordi Assume Protagonismo no Novo Filme de Ridley Scott

O imparável Ridley Scott já tem um novo projeto em mãos e encontrou no australiano Jacob Elordi o protagonista ideal para The Dog Stars, um thriller de ficção científica que se passa num futuro pós-apocalíptico. Elordi, que recentemente brilhou em Saltburn e Priscilla, substituirá Paul Mescal, que teve de abandonar o projeto devido a conflitos de agenda.

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De “Gladiador II” para os Beatles: A Saída de Paul Mescal

Inicialmente, o papel principal de The Dog Stars estava destinado a Paul Mescal, o ator irlandês que será a estrela de Gladiador II, também dirigido por Ridley Scott. No entanto, a sua agenda ficou sobrecarregada com um novo compromisso: a antologia de quatro filmes sobre os Beatles que Sam Mendes está a preparar, onde Mescal interpretará Paul McCartney.

Já em dezembro, Scott havia indicado que isso poderia acontecer, levando à busca de um substituto à altura. E esse nome foi encontrado em Jacob Elordi, um dos rostos mais promissores da nova geração de Hollywood.

Jacob Elordi: De “Euphoria” ao Cinema de Prestígio

Jacob Elordi já conquistou Hollywood. Depois de se tornar um ídolo juvenil com A Banca dos Beijos, o ator australiano surpreendeu em Euphoria (HBO), onde interpreta Nate Jacobs, um dos personagens mais complexos e perturbadores da série.

Nos últimos anos, Elordi tem vindo a afirmar-se no cinema com interpretações aclamadas, como em Priscilla (onde viveu Elvis Presley) e no provocador Saltburn. Além disso, já terminou as filmagens de Frankenstein, dirigido por Guillermo del Toro, e está confirmado para a terceira e última temporada de Euphoria, bem como numa nova adaptação de O Monte dos Vendavais ao lado de Margot Robbie.

Agora, sob a direção de Ridley Scott, Elordi dá mais um passo na sua ascensão meteórica.

O Que Sabemos Sobre The Dog Stars?

Baseado no romance homónimo de Peter Heller, The Dog Stars decorre num futuro próximo, onde uma pandemia dizimou a sociedade americana. A história segue um piloto civil que leva uma vida solitária numa base aérea abandonada no Colorado, acompanhado apenas pelo seu cão e um ex-fuzileiro naval. Apesar de serem completamente incompatíveis, os dois homens precisam de confiar um no outro para sobreviver aos invasores itinerantes que ameaçam a sua existência.

O argumento do filme é de Mark L. Smith, conhecido pelo seu trabalho em The Revenant (2015) e pelo recente Tornados.

Ridley Scott Não Abranda

Aos 87 anos, Ridley Scott continua a demonstrar uma energia inesgotável. Com Gladiador II em fase de pós-produção e The Dog Stars a arrancar filmagens na primavera, o cineasta ainda tem outro projeto em mente: um filme sobre os Bee Gees, que deverá começar a ser produzido no outono.

O realizador britânico, responsável por clássicos como AlienBlade Runner e O Último Duelo, continua a provar que a sua paixão pelo cinema não tem limites.

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Expectativas Elevadas

Com um realizador lendário ao leme, um argumento assinado por um dos melhores roteiristas do género e um ator em ascensão como protagonista, The Dog Stars tem tudo para ser um dos filmes mais aguardados dos próximos anos. Será esta a grande prova de fogo de Jacob Elordi como protagonista de blockbusters? E conseguirá Ridley Scott trazer mais um épico inesquecível para o seu já impressionante currículo?

A resposta chega em breve.

Denzel Washington em “Gladiator II” e a Nova Fase da Sua Carreira

Aos 70 anos, Denzel Washington continua a surpreender e a redefinir os padrões de excelência em Hollywood. Prestes a estrear no épico Gladiator II, dirigido por Ridley Scott, o ator entra numa nova fase da sua carreira, abraçando papéis desafiantes, celebrando a sua família e investindo em um estilo de vida mais saudável.

Um Papel Inédito em “Gladiator II”

Em Gladiator II, Washington interpreta Macrinus, um ex-escravo que se torna um vilão complexo e enigmático. Trabalhar novamente com Ridley Scott, após o sucesso de American Gangster (2007), foi uma experiência marcante para o ator. “Com Ridley, você confia nele para montar o quebra-cabeça. Ele sabe fazer a sopa perfeita”, afirma.

O filme também reúne Washington com uma nova geração de talentos, como Paul Mescal e Fred Hechinger. “A energia deles é contagiante”, comenta. Washington acredita que parte do seu papel agora é reconhecer e apoiar jovens atores, passando o bastão para a próxima geração.

Um Orgulho Paternal e o Futuro como Realizador

Além de brilhar no ecrã, Washington tem explorado o seu talento como realizador, tendo recebido aclamação crítica por filmes como Fences (2016). Recentemente, ele tem acompanhado com entusiasmo a carreira do seu filho Malcolm Washington, que dirigiu a adaptação de The Piano Lesson. “Ver o crescimento dele como cineasta é incrível. É um dos maiores desafios adaptar essa peça, e ele superou as expectativas.”

Durante uma conversa, Washington não escondeu o orgulho ao mostrar o trailer do filme, editado pelo próprio Malcolm. “Olhar para o trabalho dele dá-me uma enorme satisfação como pai,” disse, destacando o talento emergente do seu filho.

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Parcerias e Projetos Promissores

Washington mantém-se ativo em projetos de alto perfil. Além de Gladiator II, ele volta a colaborar com Spike Lee em High and Low Man, uma reinvenção do clássico de Kurosawa. “Spike é um visionário. Confio completamente na sua visão,” comentou o ator.

Embora tenha sido discreto sobre rumores de uma colaboração com Ryan Coogler em Black Panther 3, Washington expressou admiração pelo realizador. “Ryan é um génio. Eu chamei-o para me desculpar por falar sobre o projeto antes do tempo, mas a sua humildade e criatividade são inspiradoras.”

Um Olhar para o Futuro e a Reflexão sobre o Passado

Apesar de ser o ator negro mais nomeado na história dos Óscares, com nove indicações e duas vitórias, Washington evita olhar para trás com arrependimento. “No início, os papéis para nós [pessoas negras] eram limitados, mas conseguimos abrir portas,” reflete. Ele continua comprometido em contar histórias que importam e trabalhar com realizadores que desafiem as normas.

À medida que se aproxima do seu 70.º aniversário, Washington adota uma abordagem mais minimalista e saudável. “Passei dois anos a cuidar de mim. Treinei, comi melhor e esvaziei 40 anos de coisas do meu armário. É libertador,” partilha. Para ele, a família e a simplicidade são agora as maiores prioridades.

Um Legado que Continua a Crescer

Com uma carreira que inclui marcos como Malcolm X (1992), Training Day (2001) e agora Gladiator II, Washington permanece um dos talentos mais influentes e inspiradores de Hollywood. O seu compromisso com a excelência e o seu apoio a novos talentos garantem que o seu legado continuará a influenciar gerações.

Paul Mescal, Barry Keoghan e Joseph Quinn Confirmados nos Novos Filmes Sobre os Beatles por Sam Mendes

Os Beatles estão prestes a ganhar nova vida no grande ecrã, e o elenco para este ambicioso projeto tem causado frenesim entre fãs e críticos. Sob a direção de Sam Mendes, quatro filmes vão dramatizar a história individual de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Previsto para 2027, o projeto já está envolto em mistério e antecipação, com nomes de peso a serem associados aos papéis principais.

Paul Mescal como Paul McCartney?

Ridley Scott, em recente conversa com Christopher Nolan, revelou que Paul Mescal, o protagonista de Gladiador II e nomeado para os Óscares por Aftersun, estará envolvido nos filmes dos Beatles. Embora Scott tenha tentado corrigir-se, ficou claro que Mescal é um dos rostos principais deste projeto. Há semanas que rumores apontam para a sua escolha como Paul McCartney, e, apesar de o próprio ator ter evitado confirmar, os sinais tornam-se cada vez mais claros.

Mescal já havia expressado entusiasmo pelo envolvimento de Mendes no projeto, considerando-o uma oportunidade extraordinária. Contudo, manteve-se reservado quanto ao papel específico, alimentando ainda mais as especulações.

Barry Keoghan como Ringo Starr e Joseph Quinn como George Harrison

Outro nome confirmado é Barry Keoghan, o ator irlandês nomeado aos Óscares por Os Espíritos de Inisherin. Segundo o próprio Ringo Starr, Keoghan irá interpretá-lo no grande ecrã, continuando a ascensão meteórica de um dos talentos mais promissores da sua geração.

Joseph Quinn, conhecido pelo sucesso em Stranger Things e que também integra o elenco de Gladiador II, foi apontado como George Harrison. O ator, que tem impressionado com a sua versatilidade, parece ser uma escolha acertada para captar a complexidade do “Beatle silencioso”.

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Um Projeto Ambicioso e Inovador

Os filmes, com a bênção da Apple Corps Limited e dos membros remanescentes da banda, prometem ser uma abordagem única à história dos Beatles. A Sony, responsável pela produção, aposta exclusivamente no cinema, planeando uma estratégia de lançamento inovadora para os quatro filmes, que chegarão simultaneamente em 2027.

Esta é a primeira vez que os Beatles dão o seu apoio oficial a filmes de ficção sobre as suas vidas. Embora a banda tenha sido retratada em documentários como Let It Be e Get Back, e tenha inspirado ficções como Across the Universe, este projeto marca uma nova era ao explorar as histórias individuais de cada membro da banda.

Os Beatles e o Cinema: Uma Relação Histórica

Não é a primeira incursão dos Beatles na sétima arte. Durante a sua carreira, protagonizaram filmes icónicos como A Hard Day’s Night (1964) e Yellow Submarine (1968). Contudo, as dramatizações das suas histórias têm sido raras e menos marcantes, com exemplos como Backbeat (1994) e Nowhere Boy (2009).

Este novo projeto surge numa época em que filmes biográficos sobre músicos têm sido sucessos estrondosos. Depois de Bohemian Rhapsody (sobre os Queen) e Rocketman (sobre Elton John), o género tem captado o interesse do público, como mostram os recentes Elvis e Bob Marley: One Love.

Uma Nova Geração de Histórias Musicais

A aposta da Sony e de Sam Mendes nos Beatles é um sinal da vitalidade do género, que continua a atrair multidões. A promessa de explorar a jornada única de cada Beatle, com interpretações de atores aclamados, eleva a fasquia para as futuras produções musicais.

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Os fãs de cinema e música têm agora mais um motivo para ansiar por 2027, um ano que promete ser histórico para a sétima arte.

Ridley Scott desmente alegações de Denzel Washington sobre cena cortada em “Gladiador 2”

Uma controvérsia inesperada surgiu em torno de “Gladiador 2”, com o ator Denzel Washington e o realizador Ridley Scott a discordarem sobre uma cena de beijo entre dois homens que teria sido supostamente cortada do filme. Washington, que interpreta o ambicioso Macrinus na aguardada sequela, afirmou que uma cena breve, mas significativa, foi retirada durante a edição. No entanto, Scott foi enfático ao desmentir a alegação.

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“Nunca aconteceu”, diz Ridley Scott
Washington, em declarações anteriores, afirmou ter filmado uma cena onde o seu personagem beijava outro homem antes de o matar. “Acho que ficaram com medo. Beijei um homem nos lábios e, depois de cinco minutos, matei-o,” explicou o ator, sugerindo que o momento era crucial para a evolução da narrativa do seu personagem.

Contudo, na estreia de “Gladiador 2” em Hollywood, Scott refutou as afirmações, classificando-as como “bull****”. “Nunca aconteceu. Discutimos a cena e ensaiámos, mas não foi filmada ou considerada seriamente para o filme,” disse o realizador à Variety.

Washington minimiza o incidente
Também presente na estreia, Washington minimizou a controvérsia, descrevendo-a como “muito barulho por nada”. O ator esclareceu que o gesto foi mais simbólico, envolvendo apenas um beijo na mão do outro personagem. “Beijei-o na mão, dei-lhe um toque… e depois matei-o,” brincou, sublinhando que o impacto emocional da cena foi talvez exagerado.

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A estreia de “Gladiador 2”
Apesar da polémica, “Gladiador 2” chegou aos cinemas com reações divididas. A história decorre 16 anos após o filme original, seguindo Lucius Verus (Paul Mescal), filho de Maximus, enquanto procura vingar-se do General Marcus Acacius (Pedro Pascal). Envolvido na brutalidade das arenas romanas, Lucius é orientado por Macrinus (Denzel Washington), um ex-escravo com ambições de poder.

Enquanto alguns críticos elogiam a sequela como um sucessor digno do clássico de 2000, outros consideram que fica aquém do impacto cultural e emocional do original.

Uma narrativa de poder e vingança
“Gladiador 2” explora temas de vingança, liberdade e ascensão ao poder, trazendo de volta a grandiosidade visual e as intrigas políticas que definiram o primeiro filme. Com um elenco de peso e direção de Ridley Scott, o filme promete dividir opiniões, mas certamente mantém a relevância da saga.

“Gladiador 2” já está em exibição nos cinemas.

Ridley Scott e Denzel Washington: Gladiador 2 Traz Personagem Inspirado em Trump

O aguardado Gladiador 2 traz um novo capítulo ao épico mundo da Roma Antiga, desta vez com Denzel Washington no papel de Macrinus, uma personagem descrita pelo realizador Ridley Scott como um “gângster esperto”. Scott, numa entrevista recente, comparou o ambicioso mercador a Donald Trump, destacando a forma como ambos prosperam em situações de caos.

Quem é Macrinus?

Baseado numa figura histórica, Macrinus é apresentado como um ex-prisioneiro de guerra que sobreviveu como gladiador antes de construir um império comercial em Roma. Segundo Scott, Macrinus tornou-se fornecedor de bens essenciais, como alimentos e armas, ao exército romano, acumulando uma enorme fortuna. “Era um bilionário da época”, explica o realizador. Com o poder financeiro, surge a ambição: “Porque não eu?”, pergunta Macrinus ao aspirar ao trono. Esta narrativa, segundo Scott, reflete traços da personalidade de Trump, que descreve como um “gângster que prospera no caos”.

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O Elenco de Luxo

Além de Washington, o elenco inclui Paul Mescal, que assume o protagonismo como Lucius, e Pedro Pascal, cujo papel permanece em segredo. Connie Nielsen regressa como Lucilla, numa ligação direta ao filme original. O argumento foi escrito por Peter Craig, responsável pelo sucesso de Top Gun: Maverick, e a direcção continua a cargo de Ridley Scott, que promete expandir a visão épica apresentada em 2000.

Expectativa e Comparações

A inclusão de Washington e a introdução de uma personagem tão complexa como Macrinus elevam as expectativas para esta sequela. Gladiador 2 não só promete revisitar o grandioso universo da Roma Antiga, como também explorar temas de ambição, poder e sobrevivência, que continuam relevantes nos dias de hoje. A comparação com Trump já gerou controvérsia, mas Scott mantém-se firme, defendendo que o paralelismo ajuda a dar profundidade à personagem.


Ridley Scott confirma “Gladiador III” após sucesso da sequela

O lendário realizador Ridley Scott confirmou que está a trabalhar no terceiro filme da saga “Gladiador”, após o sucesso de “Gladiador II”. Esta notícia surge dias após a estreia da aguardada sequela, que já arrecadou 87 milhões de dólares em bilheteiras globais e foi amplamente elogiada pela crítica. O entusiasmo entre os fãs da saga épica é evidente, e Scott não perdeu tempo em revelar que já tem ideias para um novo capítulo.

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“Gladiador II” segue Lucius, interpretado por Paul Mescal, o filho de Maximus (papel que catapultou Russell Crowe para a fama em 2000). A história apresenta um jovem enviado para o exílio, que regressa a Roma para enfrentar desafios na arena e além. A introdução de novos elementos e a continuidade das intrigas políticas abriram portas para mais histórias neste universo.

Scott mencionou que “Gladiador III” poderá explorar uma direção diferente, mais centrada na política e nas dinâmicas de poder, comparando com o impacto de “O Padrinho”. A narrativa não irá apenas repetir os confrontos na arena, mas sim aprofundar a evolução do personagem Lucius num mundo complexo e traiçoeiro.

O elenco de “Gladiador II” conta também com Pedro Pascal e Denzel Washington, que interpretam personagens fundamentais para a trama. Washington destacou-se pelo seu papel de Macrinu, que já gerou especulações sobre nomeações aos Óscares. A atriz Connie Nielsen também regressa ao seu papel como Lucilla, completando o elo com o filme original.

Enquanto os fãs aguardam com expectativa por “Gladiador III”, fica claro que Ridley Scott continua a mostrar a sua capacidade de inovar e manter relevantes histórias épicas que capturam a atenção global.

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Beijo Gay Cortado em “Gladiador II”: Denzel Washington e Ridley Scott Abordam a Bissexualidade em Roma

Denzel Washington, que integra o elenco de “Gladiador II”, revelou recentemente que uma cena de beijo entre a sua personagem e outro homem foi removida do filme. O ator, vencedor de dois Óscares, interpreta Macrinus, um ex-escravo que se torna proprietário de gladiadores e mentor do protagonista Lucius, interpretado por Paul Mescal. Segundo Washington, a decisão de cortar a cena foi feita pela produção, com receios de que o público não reagisse bem a esta representação da bissexualidade no contexto romano.

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Numa entrevista ao site Gayety, Washington mencionou que a sua personagem tinha um “momento de intimidade” com outro homem que acabou por ser eliminado. Para muitos, esta revelação é significativa, pois demonstra o interesse de Ridley Scott em representar um Império Romano mais diverso, onde a sexualidade era fluida e menos tabuada. Embora a cena do beijo tenha sido cortada, o realizador confirmou ao New York Times que a personagem de Macrinus mantém uma “centelha” de bissexualidade, expressa em cenas mais subtis.

A narrativa de “Gladiador II” é uma continuação do filme original de 2000, situando-se algumas décadas após a morte do herói Maximus. Lucius, agora adulto, é forçado a entrar no Coliseu após o seu lar ser tomado pelos governantes despóticos de Roma. Na busca pela restauração da glória romana, o personagem de Mescal luta para recuperar a honra do seu povo, inspirado pelos feitos do lendário gladiador.

Além de Washington e Mescal, o elenco inclui Pedro Pascal, Joseph Quinn, Fred Hechinger e Connie Nielsen, que regressa como Lucilla. Derek Jacobi também volta a interpretar o papel de Graco, oferecendo continuidade ao universo criado no primeiro filme. A produção reúne uma equipa técnica de excelência, incluindo o próprio Ridley Scott, que promete um épico visual e emocional à altura do original.

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A decisão de eliminar a cena de beijo gay gerou alguma controvérsia, com críticos e fãs a discutirem se esta opção pode ser vista como uma limitação na representação de personagens LGBTQ+ em grandes produções de Hollywood. Apesar de a orientação sexual de Macrinus ser apenas sugerida, o filme abre uma porta para explorar a diversidade na Antiguidade, um passo relevante para o cinema mainstream.

Ridley Scott e Paul Mescal Juntam-se Novamente em “The Dog Stars”

O lendário realizador Ridley Scott e o ator Paul Mescal voltam a colaborar em “The Dog Stars”, um novo projeto de ficção científica que marca o regresso da dupla após a colaboração no épico sobre o Império Romano. Apesar de muitos fãs aguardarem uma eventual continuação de “Gladiador”, Scott optou por explorar um universo bem diferente, com um enredo pós-apocalíptico que promete cativar os espectadores.

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Com a produção agendada para 2025, Scott e Mescal aproveitaram uma brecha na preenchida agenda do ator, que está atualmente em destaque na Broadway com a peça “Um Elétrico Chamado Desejo”. A decisão de Scott vem também alterar os planos para a sua cinebiografia dos Bee Gees, cuja produção foi adiada para o outono de 2025.

“The Dog Stars” é uma adaptação de um romance de Peter Heller e conta a história de um piloto civil que, após uma pandemia devastadora, vive isolado numa base aérea abandonada no Colorado. Junto a ele, apenas um ex-fuzileiro naval, com quem tem uma relação complicada mas essencial para sobreviverem aos perigos de uma sociedade em colapso. A história promete misturar temas de sobrevivência e esperança num cenário distópico, com o piloto a arriscar tudo após captar uma mensagem no rádio que indica a possibilidade de uma vida melhor além do perímetro controlado.

O argumento foi escrito por Mark L. Smith, conhecido pelo seu trabalho em “The Revenant”, o que levanta ainda mais as expectativas para esta nova aposta de Scott. “The Dog Stars” não será apenas mais um filme de ficção científica, mas uma reflexão profunda sobre a resiliência humana e a busca por um propósito num mundo destruído.

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Ridley Scott Responde a Tarantino: “Menos Conversa, Mais Filmes!”

Ridley Scott, o realizador lendário de Blade Runner e Alien, decidiu não poupar palavras ao comentar a decisão de Quentin Tarantino de se retirar após o seu décimo filme. Com humor e um toque de sarcasmo, Scott fez questão de sublinhar a sua opinião sobre o tema: “Deixa-te de ideias de reforma e continua a filmar!” Aos 86 anos, Scott é a prova viva de que a idade não é limite para a criatividade, ao contrário do que Tarantino parece sugerir com a sua abordagem de “saída em grande”.

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Tarantino, há muito firme na ideia de limitar a sua filmografia a dez filmes, vê a retirada como uma forma de preservar o seu legado e evitar o que considera o risco de perda de qualidade com o tempo. Mas Scott, que encara o cinema como uma missão de vida, acha esta ideia uma presunção desnecessária, especialmente vindo de alguém com tanto talento. A sua mensagem é clara: “O cinema precisa de trabalho constante, não de ‘datas de validade’ autoimpostas!” Para ele, enquanto houver paixão e histórias por contar, há espaço para fazer cinema, independentemente da idade.

Enquanto Tarantino planeia uma despedida, Scott continua a expandir o seu legado e prepara-se para lançar Gladiador 2, a aguardada sequela que nos leva de volta ao Coliseu. Desta vez, a narrativa centra-se em Lucius, o jovem que Maximus salvou no primeiro filme e que agora será interpretado por Paul Mescal. Com um elenco de peso que inclui Denzel Washington e Pedro Pascal, Scott promete novamente uma experiência épica, reforçando o seu compromisso com histórias intensas e visuais grandiosos.

Entre despedidas e novas estreias, Ridley Scott e Tarantino representam duas visões distintas sobre a longevidade no cinema. Scott, que nunca deixou de se reinventar e explorar novas histórias, encara o cinema como um ofício para a vida inteira. A sua postura deixa um recado claro a Tarantino: talvez seja melhor estar menos preocupado com “legados” e mais empenhado em criar até onde a inspiração o permitir. Afinal, para Scott, contar histórias é uma missão contínua e vital – sempre com novos capítulos a descobrir, enquanto houver paixão e público para ver.

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Ridley Scott Recria Roma Antiga para “Gladiador II”

Ridley Scott, um dos cineastas mais aclamados da história do cinema, está de volta com uma das suas maiores produções até à data: “Gladiador II”. A tão aguardada sequência do épico de 2000, que conquistou cinco Óscares, incluindo o de Melhor Filme, transportará os espectadores de volta à Roma Antiga, uma cidade que Scott está empenhado em recriar com a máxima autenticidade. O novo filme, com estreia prevista para 22 de novembro, está a gerar grande expectativa, especialmente entre os fãs do original.

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“Gladiador II” situar-se-á algumas décadas após os eventos do primeiro filme e centrará a sua narrativa no neto do antigo imperador Marco Aurélio, interpretado por Paul Mescal. A trama segue o jovem enquanto é treinado como gladiador por Macrinus, um ex-escravo com aspirações de conquistar Roma, papel desempenhado por Denzel Washington. O filme também conta com Pedro Pascal no papel do general romano Marcus Acacius, trazendo uma nova dinâmica à história.

Ridley Scott é conhecido por sua atenção meticulosa aos detalhes e pelo seu compromisso com a autenticidade histórica, características que prometem estar presentes em “Gladiador II”. Para recriar a grandiosidade da Roma Antiga, Scott e a sua equipa têm trabalhado arduamente na construção de cenários realistas, utilizando tanto locações autênticas quanto efeitos especiais de última geração. Este compromisso com a verossimilhança histórica é uma das razões pelas quais os seus filmes são tão aclamados, oferecendo uma experiência cinematográfica imersiva que transporta os espectadores diretamente para o coração de cada época retratada.

A escolha de Paul Mescal para o papel principal é particularmente interessante. Conhecido por seu trabalho na série “Normal People”, Mescal é visto como uma das estrelas em ascensão do cinema atual. O seu papel em “Gladiador II” representa uma oportunidade de demonstrar a sua capacidade de liderar uma grande produção de Hollywood, especialmente ao lado de nomes consagrados como Denzel Washington e Pedro Pascal.

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A produção de “Gladiador II” não foi isenta de desafios. A recriação de Roma para o filme exigiu um enorme esforço logístico, com uma equipa de produção extensa trabalhando incansavelmente para garantir que cada detalhe fosse fiel à época. Desde os trajes dos gladiadores até à arquitetura dos edifícios, cada elemento foi cuidadosamente pesquisado e recriado para garantir autenticidade e precisão histórica.

Ridley Scott, aos 86 anos, continua a ser um “rolling stone” de Hollywood, constantemente envolvido em novos projetos. Durante uma entrevista recente, Scott revelou que já está a trabalhar no seu próximo filme, um biopic sobre os Bee Gees, enquanto finaliza os últimos detalhes de “Gladiador II”. Esta energia incansável é uma das marcas registadas de Scott e explica, em parte, a sua longevidade e sucesso na indústria cinematográfica.

“Gladiador II” não é apenas uma tentativa de capitalizar o sucesso do primeiro filme, mas sim uma expansão do universo criado por Scott. A nova narrativa promete explorar temas como a ambição, o poder e a lealdade, mantendo o espírito épico que caracterizou o original. Com um elenco de alto nível e uma produção de grande escala, “Gladiador II” está preparado para ser um dos grandes lançamentos cinematográficos do ano.