🎬 A Canção que Quentin Tarantino Disse Ser a Melhor Música de Abertura para um Filme… Que Nunca Foi Feito 🎶

Quentin Tarantino é um mestre da integração da música no cinema. Desde o icónico início de Reservoir Dogs com ‘Little Green Bag’ até ao uso marcante de ‘Girl, You’ll Be A Woman Soon’ em Pulp Fiction, a sua filmografia está repleta de momentos onde a música não é apenas um elemento sonoro – é parte da narrativa.

ver também: “Blade Runner”: O Discurso Imortal que Rutger Hauer Escreveu na Véspera da Cena 🎥✨

Mas, surpreendentemente, uma das suas músicas favoritas usadas no cinema não foi uma escolha sua. E, ainda mais inesperado, foi um filme contemporâneo que a utilizou de forma brilhante.

🎞 De “Red Light Area” a “Last Night in Soho”

Edgar Wright, realizador britânico de Baby Driver e Shaun of the Dead, lançou em 2021 o thriller psicológico Last Night in Soho, uma homenagem ao giallo italiano e ao glamour sombrio dos anos 1960 em Londres.

A história segue Eloise (Thomasin McKenzie), uma estudante de moda que viaja misteriosamente para os anos 60 e fica obcecada por Sandie (Anya Taylor-Joy), uma aspirante a cantora que se vê enredada no lado obscuro da cidade.

🎵 A banda sonora de Last Night in Soho é recheada de clássicos da época, incluindo Dusty Springfield, The Kinks e Petula Clark. Mas a canção mais importante do filme veio de uma sugestão inesperada…

🗣 O Conselho de Tarantino: “Esta é a Melhor Música de Abertura para um Filme Nunca Feito”

Antes de começar as filmagens, Edgar Wright conversava com Tarantino sobre as músicas que pensava usar. Foi então que o realizador de Pulp Fiction perguntou:

👉 “Já ouviste ‘Last Night in Soho’, dos Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick & Tich?”

Ele próprio já tinha usado uma música da banda – ‘Hold Tight’ – na sua homenagem ao grindhouse, Death Proof. Mas para Tarantino, ‘Last Night in Soho’ tinha algo especial:

🗨 “Esta é a melhor música de abertura para um filme que nunca foi feito.”

💡 Edgar Wright percebeu imediatamente o potencial e decidiu que esse seria o título do seu filme.

🎶 Uma Canção dos Anos 60 que Ganhou Nova Vida

O tema, lançado em 1968, tinha um tom misterioso e vibrante, perfeito para a atmosfera noir e nostálgica que Wright queria criar.

Ao contrário do que Tarantino sugeriu, ele não usou a música no início do filme, mas sim no final – como um fecho eletrizante logo no início dos créditos.

📀 O toque final? Allison Anders, realizadora e amiga de Tarantino, que lhe tinha dado a ideia de usar a canção, enviou a Wright um vinil da música após a estreia do filme.

🎥 Conclusão: A Visão de Tarantino e a Execução de Wright

Tarantino pode não ter feito um filme com ‘Last Night in Soho’, mas a sua intuição não falhou. Edgar Wright pegou na sugestão e criou um dos momentos musicais mais marcantes do cinema recente.

ver também : Rooney e Kate Mara Juntas no Novo Filme de Werner Herzog! 🎥✨

🎼 Mais do que uma simples recomendação, foi uma lição sobre como a música certa pode transformar completamente um filme.

🔹 E tu, achas que Tarantino deveria ter usado esta música num dos seus filmes? Comenta abaixo! 👇🎬

Cinema Batalha celebra Alice Rohrwacher e recebe matinés do Cineclube do Porto

Cinema Batalha, no Porto, anunciou uma programação diversificada para dezembro e janeiro, com destaque para uma retrospetiva da obra da realizadora italiana Alice Rohrwacher, sessões do Cineclube do Porto e uma exposição inédita do artista norte-americano Tony Cokes.

Um tributo à realizadora Alice Rohrwacher
A retrospetiva dedicada a Alice Rohrwacher inicia-se em dezembro e prolonga-se até fevereiro, destacando o trabalho da realizadora conhecido por explorar temas como a infância, a ancestralidade e a relação entre o rural e o moderno. Entre os filmes exibidos estão “Corpo Celeste” (2011) e “O País das Maravilhas” (2014), ambos reconhecidos pela crítica e premiados em festivais internacionais.

ver também :

Matinés históricas com o Cineclube do Porto
O Batalha retoma ainda a colaboração histórica com o Cineclube do Porto, ativo desde os anos 1940. As matinés quinzenais, aos domingos, começarão a 8 de dezembro com a exibição de “Os Domingos de Cybele” (1962), filme vencedor de um Óscar, que aborda a amizade entre um veterano de guerra e uma criança órfã. Estas sessões são uma oportunidade para revisitar momentos-chave da vida cultural do mais antigo cineclube português.

Uma exposição inédita de Tony Cokes
Além do cinema, o espaço acolherá a primeira exposição individual em Portugal de Tony Cokes, cujo trabalho combina texto, imagem e som para refletir sobre temas como o capitalismo, o consumo e a colonialidade. A exposição inclui uma peça inédita criada especialmente para o evento no Porto.

Outros destaques na programação
O ciclo “Mitologias: Lugares Sagrados, Tempos Míticos” traz filmes emblemáticos como “Cavalgada Heróica” (1939), de John Ford, e “Veredas” (1978), de João César Monteiro. Além disso, o cinema celebra o centenário do poeta Alexandre O’Neill com a exibição de “Um Filme em Forma de Assim” (2022), seguida de uma conversa com o realizador João Botelho.

Toda a programação pode ser consultada em www.batalhacentrodecinema.pt, uma oportunidade para os amantes da sétima arte aproveitarem uma oferta cultural única.


Kate Winslet Deslumbra no Zurich Film Festival e Recebe o Golden Icon Award

No dia 7 de outubro de 2024, Kate Winslet brilhou na 20.ª edição do Zurich Film Festival, na Suíça, onde recebeu o prestigiado Golden Icon Award, um reconhecimento pela sua notável carreira e contribuição para o cinema. Winslet não apenas captou a atenção pelo seu prémio, mas também pelo seu look deslumbrante: a atriz usou um elegante macacão vermelho com um cinto preto e o cabelo apanhado, mostrando uma elegância clássica que refletia a sua postura de estrela do cinema.

Antes da entrega do prémio, o festival exibiu o filme “Lee Miller: Na Linha da Frente”, protagonizado por Winslet. Neste filme, a atriz interpreta Lee Miller, uma modelo que se tornou fotógrafa e correspondente de guerra durante a Segunda Guerra Mundial, num retrato emocionante de uma mulher forte que enfrentou os horrores da guerra com uma lente única. A obra é descrita por Winslet como um “trabalho de amor”, e o reconhecimento do festival reforça a sua dedicação a papéis desafiadores e transformadores.

ver também : Os 11 Melhores Filmes de Crime de Martin Scorsese segundo o site “Collider”

Em seu discurso, Winslet agradeceu ao Zurich Film Festival pelo prémio e por reconhecer o seu trabalho em “Lee”, uma produção que, segundo ela, exigiu grande dedicação e da qual se sente extremamente orgulhosa. A atriz referiu-se ao filme como um projeto especial, não apenas pela história de vida de Miller, mas também pelo impacto que essa história pode ter sobre o público.

O Estilo e a Elegância de Winslet

Winslet, conhecida pela sua elegância tanto em eventos de passadeira vermelha como no grande ecrã, usou um visual que foi amplamente comentado nos meios de comunicação. O macacão vermelho foi uma escolha ousada, complementado por um cinto preto que destacou a sua silhueta. O look foi minimalista, mas poderoso, refletindo a sua confiança e presença que há muito cativa audiências no mundo do cinema. Esta foi mais uma prova do seu estatuto de ícone, não só pelas suas capacidades artísticas, mas também pela forma como se apresenta ao público.

Uma Atriz de Impacto Global

Kate Winslet tem sido uma presença constante no cinema internacional, desde os seus primeiros papéis em filmes como Titanic, até às suas mais recentes interpretações em obras como Mare of Easttown, onde ganhou aclamação crítica pela sua performance intensa. O Golden Icon Award surge como mais uma confirmação do seu estatuto de lenda do cinema, num evento que destacou não só o seu talento, mas também a sua versatilidade como atriz.

ver também : Val Kilmer Reflete Sobre o Desgaste de Interpretar Jim Morrison em “The Doors”

E vocês, o que acham da carreira de Kate Winslet? Qual é o vosso papel favorito da atriz? Deixem os vossos comentários e vamos discutir este ícone do cinema!

Os 10 Piores Filmes de Super-Heróis de Todos os Tempos

Ao longo das últimas duas décadas, os filmes de super-heróis tornaram-se uma presença dominante no cinema. Este género, que inicialmente atraía os fãs dos quadrinhos, rapidamente conquistou um vasto público, e alguns dos melhores exemplos de filmes de super-heróis, como Black Panther ou Vingadores: Endgame, quebraram recordes de bilheteira e receberam elogios da crítica. Contudo, nem todas as tentativas de levar super-heróis ao grande ecrã foram bem-sucedidas, e há verdadeiros desastres cinematográficos que merecem ser lembrados… pelas piores razões.

No clube de cinema, é importante não apenas celebrar os clássicos, mas também analisar os fracassos, porque muitas vezes estes contêm lições valiosas sobre o que não fazer numa produção cinematográfica. Abaixo, apresentamos os 10 piores filmes de super-heróis de todos os tempos, com base no artigo do Collider.

ver também : Destin Daniel Cretton Dirige “Spider-Man 4”

1. Jonah Hex (2010)

Este western de super-heróis, baseado na banda desenhada da DC Comics, tinha todos os ingredientes para ser bem-sucedido. Com um elenco de luxo, incluindo Josh Brolin, John Malkovich, e até Michael Fassbender, e uma premissa interessante que envolvia um caçador de recompensas atormentado com o poder de falar com os mortos, esperava-se algo memorável. Contudo, o resultado final foi um filme confuso, com uma narrativa errática e diálogos medíocres. Os realizadores não conseguiram decidir se queriam fazer um filme de comédia, ação, ou um drama sombrio, e o resultado foi um fracasso total.

2. Supergirl (1984)

Quando foi anunciado que o universo do Superman se iria expandir com a introdução da sua prima, Kara Zor-El, havia expectativas elevadas. No entanto, Supergirl falhou em quase todos os níveis. A história, que segue Kara na sua busca por um artefacto perdido, é recheada de clichés e subtramas irrelevantes. Embora Helen Slater tenha feito um esforço no papel principal, o argumento fraco e os efeitos especiais pobres condenaram o filme ao fracasso. A personagem, tão rica nos quadrinhos, merecia muito mais, algo que os fãs ainda esperam ver numa adaptação futura.

3. The Spirit (2008)

Baseado na famosa banda desenhada de Will Eisner, The Spirit foi um desastre visual e narrativo. Com Frank Miller no leme, conhecido pelo seu trabalho estilizado em Sin City, o filme apostou fortemente no estilo noir, mas esqueceu-se de um enredo coerente e personagens cativantes. Gabriel Macht fez o seu melhor para dar vida ao personagem principal, mas foi impedido por um argumento incoerente e cenas de ação desinspiradas. No geral, o filme foi uma tentativa frustrada de misturar humor e ação num contexto de banda desenhada.

4. Ghost Rider: Spirit of Vengeance (2011)

Com Nicolas Cage no papel do motoqueiro fantasma, esperava-se que a continuação de Ghost Rider trouxesse mais ação e espetáculo. Contudo, o resultado foi um filme que parecia mais uma sequência de videojogos do que uma narrativa cinematográfica. A trama, que envolve Johnny Blaze a tentar salvar um jovem de ser possuído pelo diabo, foi criticada pela falta de lógica e pela dependência em CGI de baixa qualidade. O filme até teve algum sucesso de bilheteira, mas foi amplamente desprezado pela crítica e pelos fãs.

5. Fant4stic (2015)

O reboot do Quarteto Fantástico foi uma das maiores desilusões dos últimos anos. Apesar de ter um elenco promissor, incluindo Miles Teller e Michael B. Jordan, o filme falhou em capturar a essência divertida e dinâmica dos quadrinhos. Em vez de focar nas interações carismáticas entre os personagens, o filme enveredou por uma abordagem séria e aborrecida, onde a maior parte da ação envolve os heróis a construir máquinas e a lidar com problemas científicos. Para piorar, o vilão, Doutor Destino, foi reduzido a uma caricatura sem profundidade.

ver também : Scarlett Johansson no Set de “Jurassic World 4”

6. Batman & Robin (1997)

Este filme infame, dirigido por Joel Schumacher, é lembrado pelos seus excessos visuais e diálogos absurdos. Com George Clooney no papel de Batman e Arnold Schwarzenegger como Mr. Freeze, Batman & Robin é um exemplo de como o excesso de estilo pode destruir um filme. Desde os fatos com mamilos até às one-liners ridículas, o filme tornou-se rapidamente uma piada. Curiosamente, foi tão mau que acabou por influenciar a indústria, levando a uma abordagem mais séria aos filmes de super-heróis nos anos seguintes.

7. Superman IV: The Quest for Peace (1987)

Depois de dois sucessos com Superman, esta quarta entrada na saga de Christopher Reeve foi uma verdadeira desgraça. Tentando capitalizar o debate sobre desarmamento nuclear, o filme traz um enredo inverosímil e cenas de ação sem brilho. Até os atores pareciam desmotivados, o que fez com que este filme fosse considerado um dos piores do género.

8. Catwoman (2004)

Esta adaptação, com Halle Berry no papel principal, desviou-se radicalmente da fonte original dos quadrinhos, e os fãs notaram. O enredo, que gira em torno de uma funcionária de uma empresa de cosméticos que ganha poderes felinos, foi amplamente ridicularizado por ser absurdo. A atuação de Berry, embora elogiada, não foi suficiente para salvar o filme de se tornar num verdadeiro desastre cinematográfico.

9. Son of the Mask (2005)

Se The Mask de 1994 foi um sucesso, a sua sequela, Son of the Mask, foi o oposto. Sem Jim Carrey no papel principal, o filme perdeu o charme e a energia do original. As tentativas de humor falharam miseravelmente, resultando num filme que não agradou a adultos nem a crianças.

10. Steel (1997)

Steel, protagonizado pelo famoso jogador de basquetebol Shaquille O’Neal, é um dos filmes de super-heróis mais esquecíveis de sempre. A história, sobre um engenheiro que se transforma num herói para combater o crime, foi ridicularizada pela sua falta de originalidade e pelos fracos efeitos especiais. O filme também falhou nas bilheteiras, arrecadando apenas uma pequena fração do seu orçamento.

Reflexão para o Clube de Cinema

Estes exemplos demonstram que, mesmo com bons atores ou fontes inspiradoras, um filme de super-heróis pode falhar se o argumento e a execução não estiverem à altura. No clube de cinema, discutir estes filmes permite-nos compreender os desafios de adaptar quadrinhos para o cinema e as decisões criativas que podem transformar um projeto promissor num fracasso.