Kate Winslet Faz Estreia na Realização com Goodbye June! 🎬✨

Kate Winslet, uma das atrizes mais aclamadas de Hollywood, está pronta para dar um novo passo na sua carreira: a realização! A estrela de Titanic e Eternal Sunshine of the Spotless Mind fará a sua estreia como realizadora com Goodbye June, um drama original da Netflix. Para além de dirigir, Winslet também protagonizará o filme ao lado de um elenco de luxo! 🌟

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O Que Sabemos Sobre Goodbye June? 🎭

A Netflix descreve o filme como um drama fictício contemporâneo, situado em Inglaterra. Segundo a sinopse oficial:

📝 “Uma história emocionante, mas com toques de humor, onde um grupo de irmãos, anteriormente afastados, precisa de se unir devido a circunstâncias inesperadas e desafiadoras.”

O argumento foi escrito por Joe Anders e a produção ficará a cargo de Kate Solomon e da própria Winslet. A plataforma de streaming revelou que as filmagens começarão em breve. ⏳🎥

Um Elenco de Peso!

Winslet não estará sozinha nesta jornada cinematográfica! O elenco conta com grandes nomes:

  • Toni Collette (Hereditary, The Sixth Sense)
  • Johnny Flynn (Emma., Stardust)
  • Andrea Riseborough (To Leslie, Birdman)
  • Timothy Spall (Mr. Turner, Harry Potter)
  • Helen Mirren (The Queen, Red)

Com um grupo destes, podemos esperar atuações arrebatadoras! 🔥

Kate Winslet Atrás das Câmaras 🎬

Embora esta seja a sua estreia como realizadora, Winslet já tem uma carreira impressionante como atriz e produtora. O seu último trabalho foi Lee (2023), onde interpretou Elizabeth ‘Lee’ Miller, uma modelo que se tornou fotógrafa de guerra. O filme teve estreia mundial no Toronto Film Festival.

Winslet soma sete nomeações ao Óscar e levou para casa a estatueta de Melhor Atriz por The Reader (2008). Agora, com Goodbye June, veremos como a sua visão única se traduz atrás das câmaras! 👏

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Será que Kate Winslet nos vai surpreender como realizadora? O que esperas deste novo projeto? Conta-nos nos comentários! 🎥✨

O Filme Tão “Mau” Que Fez Ethan Hawke Desistir da Representação 😱🎭

Ethan Hawke é hoje um dos atores mais respeitados de Hollywood, conhecido pelo seu percurso eclético, oscilando entre indies introspectivos e apostas comerciais arrojadas. No entanto, a sua carreira podia ter sido interrompida antes mesmo de arrancar. O motivo? Um filme tão dececionante que o fez jurar nunca mais atuar. 😲

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O Começo (Turbulento) de Uma Lenda 🎬

Hawke fez a sua estreia no cinema aos 14 anos em Explorers (1985), um filme de ficção científica realizado por Joe Dante, onde contracenou com River Phoenix. A história seguia dois rapazes que constroem uma nave espacial e partem numa aventura intergaláctica. No entanto, o sonho rapidamente se transformou em pesadelo… 🛸🔥

Apesar de ser um grande acontecimento na sua cidade natal, Explorers foi um fracasso estrondoso nas bilheteiras e recebeu críticas frias. Segundo o realizador, o desastre deveu-se, em grande parte, à pressa da produtora para terminar o filme antes mesmo de o guião estar concluído. Como resultado, a produção foi caótica — havia cenas gravadas enquanto o cimento dos cenários ainda estava fresco! 😅

Hawke ficou tão abalado com a receção do filme que decidiu abandonar a representação. Em entrevista ao The New York Times em 2002, revelou:

🗣️ “Foi um grande acontecimento na minha cidade. Depois o filme saiu… e foi um desastre. Parei de atuar depois disso. Nunca recomendaria que uma criança fosse atriz.”

O Regresso Triunfal com O Clube dos Poetas Mortos 📖✨

Convencido de que a representação não era o seu destino, Hawke focou-se no teatro e até chegou a frequentar a universidade. Mas algo não parecia certo. Então, quase por impulso, decidiu tentar a sua sorte mais uma vez e fez audições para O Clube dos Poetas Mortos (1989). E ainda bem que o fez! 🙌

O impacto foi completamente oposto ao de Explorers. Enquanto este teve um orçamento de 25 milhões de dólares e arrecadou apenas 9 milhões, O Clube dos Poetas Mortos custou cerca de 16,5 milhões e faturou uns incríveis 236 milhões de dólares. 💰💥

Este sucesso lançou Hawke numa carreira sólida e imprevisível, levando-o a trabalhos memoráveis como Before Sunrise, Gattaca, First Reformed, Sinister e The Black Phone. Desde então, somou quatro nomeações para os Óscares e nunca mais olhou para trás. 🔥

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Moral da história? Às vezes, um fracasso pode ser o empurrão necessário para encontrar o verdadeiro caminho. Se Hawke tivesse desistido de vez, teríamos perdido um dos maiores talentos da sua geração. E tu, já viste Explorers? Achas que merecia uma segunda oportunidade? 🤔🎥

Asteroid City: Wes Anderson leva-nos ao deserto americano numa comédia visualmente deslumbrante

Os apreciadores do cinema de Wes Anderson têm um encontro marcado com a sua mais recente obra, Asteroid City, que estreia a 16 de fevereiro, às 21h20, no TVCine Top e no TVCine+. Com um elenco de luxo e a inconfundível estética meticulosamente trabalhada do realizador, o filme promete uma viagem às paisagens do deserto americano de 1955, onde eventos inesperados vão transformar uma celebração anual em algo verdadeiramente extraordinário.

Uma cidade fictícia, um evento especial e uma reviravolta inesperada 🌵

A história decorre em Asteroid City, uma pequena localidade americana que acolhe a celebração do Dia do Asteroide, um evento concebido para reunir jovens observadores de estrelas e cadetes espaciais de todo o país. Durante esta festividade, estudantes e pais encontram-se para participar numa competição escolar com oferta de bolsas de estudo. No entanto, o que deveria ser um encontro académico e inspirador transforma-se num episódio repleto de acontecimentos inesperados, alterando o destino de todos os envolvidos.

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Um elenco estelar sob a direção de um mestre 🎥✨

Como já é hábito nos filmes de Wes Anderson, Asteroid City conta com um elenco recheado de estrelas de Hollywood. Entre os protagonistas estão Jason Schwartzman, Scarlett Johansson, Tom Hanks, Jeffrey Wright, Tilda Swinton, Bryan Cranston, Edward Norton, Adrien Brody, Liev Schreiber, Hope Davis, Stephen Park, Rupert Friend, Maya Hawke, Steve Carell, Matt Dillon, Hong Chau, Willem Dafoe, Margot Robbie, Tony Revolori, Jake Ryan e Jeff Goldblum.

Um olhar sobre o luto, o desconhecido e a absurdidade da existência 🌠

Para além do seu estilo visual inconfundível e das performances brilhantes do elenco, o filme aborda temas profundos como o luto, o medo do desconhecido e o absurdo da existência humana. Como sempre, Anderson combina o humor peculiar com momentos de reflexão, criando uma narrativa que tanto diverte como emociona.

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Onde e quando ver? 🗓️

Asteroid City estreia no TVCine Top e TVCine+ no dia 16 de fevereiro, às 21h20. Se é fã do realizador ou simplesmente gosta de filmes visualmente arrebatadores com um toque de surrealismo, esta é uma experiência cinematográfica a não perder!

Paul Rudd e Tim Robinson tentam forçar uma amizade no trailer da comédia “Friendship” da A24 🎭

A nova comédia da A24Friendship, promete momentos de puro constrangimento e risadas descontroladas. O trailer oficial acaba de ser lançado e apresenta Paul Rudd e Tim Robinson numa relação… complicada.

Uma amizade impossível?

Escrito e realizado por Andrew DeYoungFriendship acompanha Craig (Tim Robinson), um homem solitário que se esforça para se aproximar do seu vizinho Austin (Paul Rudd). No entanto, a tentativa de criar laços rapidamente se transforma numa espiral de desconforto e caos absoluto.

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No trailer, Rudd tenta gentilmente afastar Robinson:

💬 “Tivemos alguns bons momentos juntos, mas acho melhor seguirmos caminhos separados.”

Mas Craig, visivelmente frustrado, responde:

💬 “Vocês aceitaram-me demasiado rápido. Isso não se faz.”

O que começa como um esforço para socializar transforma-se numa obsessão cada vez mais intensa, com consequências imprevisíveis.

Estreia nos cinemas em maio

A longa-metragem chega aos cinemas em maio, depois de uma bem-sucedida estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), onde fez parte da seleção Midnight Madness. O elenco inclui ainda Kate Mara, Jack Dylan Grazer, Josh Segarra e Billy Bryk.

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Produzido por Johnny Holland, J.D. Lifshitz, Raphael Margules e Nick WeidenfeldFriendship já gerou reações entusiasmadas. O crítico Michael Rechtshaffen, do The Hollywood Reporter, elogiou o filme como um dos grandes sucessos de comédia cringeworthy deste ano.

🎬 Prepare-se para rir e sentir aquela vergonha alheia com “Friendship” nos cinemas!

“Kill Your Darlings”: Julia Roberts e James Gray juntos num thriller de mistério e crime

🔎 Um novo thriller com uma equipa de peso

A estrela Julia Roberts continua a apostar em projetos de prestígio e acaba de se juntar a um novo filme repleto de mistério e crime, intitulado “Kill Your Darlings”. A atriz não só será a protagonista como também integrará a equipa de produtores deste aguardado thriller, que será realizado por James Gray e contará com a produção de Scott Stuber, responsável pelo sucesso “Deixar o Mundo Para Trás”, da Netflix.

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A confirmação foi dada pela The Hollywood Reporter, que revelou que este é um projeto dos estúdios United Artists e Amazon MGM Studios, baseado num livro que ainda nem foi publicado, mas que já gera grande expectativa.

📖 Uma história de crime contada ao contrário

“Kill Your Darlings” é uma adaptação do próximo romance de Peter Swanson, autor norte-americano conhecido pelos seus best-sellers de suspense. O livro será lançado em junho deste ano nos EUA, e a sua história promete prender os espectadores ao longo de uma narrativa intrigante.

A trama desvenda um assassinato de trás para a frente, levando-nos a viajar pelo passado de um casal com mais de 25 anos de relação aparentemente perfeita. No entanto, por trás da fachada de felicidade, esconde-se um segredo obscuroque os une – e que poderá explicar o crime que desencadeia toda a ação do filme.

🎬 James Gray na realização

A direção do filme ficará a cargo de James Gray, cineasta norte-americano conhecido pelo seu trabalho no cinema independente e por filmes aclamados como:

✔ “Viver e Morrer em Little Odessa” (1994)

✔ “Nas Teias da Corrupção” (2000)

✔ “Nós Controlamos a Noite” (2007)

✔ “Armageddon Time” (2022)

Gray é um realizador com uma abordagem intimista e emocional ao cinema, muitas vezes explorando temas de crime, família e moralidade. Com Julia Roberts à frente do elenco e um argumento baseado numa narrativa de suspense inovadora, “Kill Your Darlings” tem todos os ingredientes para se tornar um dos thrillers mais esperados dos próximos anos.

⏳ A expectativa aumenta

Ainda sem data de estreia confirmada, o projeto promete atrair fãs de thrillers psicológicos, especialmente aqueles que apreciam histórias de crime bem construídas e personagens complexas. Com Julia Roberts no papel principal e um dos cineastas mais respeitados do circuito independente na realização, “Kill Your Darlings” pode muito bem tornar-se um dos grandes destaques do cinema dos próximos tempos.

🎭 Julia Roberts continua imparável

Após o sucesso de “Deixar o Mundo Para Trás”, onde contracenou com Mahershala Ali e Ethan Hawke, Julia Roberts tem estado em alta no mundo do streaming e do cinema. O novo filme reforça a sua aposta em projetos ambiciosos e de grande impacto, mostrando que continua a ser uma das estrelas mais relevantes de Hollywood.

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Fica a questão: será “Kill Your Darlings” um novo clássico do thriller moderno?

🎬 Rooney e Kate Mara Juntas no Novo Filme de Werner Herzog! 🎥✨

A lendária carreira de Werner Herzog vai ganhar um novo capítulo com um projeto inédito e surpreendente! O realizador alemão escolheu as irmãs Rooney e Kate Mara para protagonizarem o seu próximo filme, “Bucking Fastard”, um drama baseado numa história verídica.

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🔹 Será a primeira vez que as atrizes trabalham juntas num filme.

🎭 O Que Sabemos Sobre “Bucking Fastard”?

📌 O filme será realizado e escrito por Werner Herzog, conhecido pelos seus retratos de personagens à margem da sociedade e pelo seu estilo documental único.

📌 A história é baseada na vida real de duas irmãs gémeas inseparáveis, Joan e Jean, que vivem à margem da sociedade.

📌 A produção arranca na primavera de 2025, com filmagens na Irlanda e na Eslovénia.

📌 Produção a cargo de:

✅ Ariel Leon Isacovitch

✅ Agnes Chu

✅ Andrea Bucko

✅ Emanuele Moretti (Cobalt Sky Motion Picture Group)

✅ Clara Wu Tsai

🏆 O Regresso de Rooney Mara e Kate Mara ao Cinema

🔹 Rooney Mara, nomeada duas vezes ao Óscar, foi recentemente vista no drama Women Talking, de Sarah Polley, um dos filmes mais aclamados de 2022.

🔹 Kate Mara, por sua vez, brilhou na minissérie da FX Class of ’09 e regressará ao grande ecrã com o thriller sci-fi The Astronaut.

👀 Ambas as irmãs são conhecidas por escolher papéis desafiantes e por trabalharem com realizadores visionários. A união entre elas e Werner Herzog promete uma das colaborações mais intrigantes dos últimos tempos!

🎥 Por Que Este Projeto Gera Tanta Expectativa?

🔹 Werner Herzog é um dos realizadores mais respeitados da história do cinema, com filmes icónicos como Aguirre, a Cólera dos Deuses (1972) e Fitzcarraldo (1982).

🔹 O cineasta tem uma fascinação por histórias de personagens marginalizados, e a escolha das irmãs Mara para interpretar duas mulheres que vivem fora da sociedade encaixa perfeitamente no seu estilo.

🔹 Será também um marco na carreira das atrizes, que nunca haviam trabalhado juntas no mesmo filme.

📢 “Bucking Fastard” tem tudo para ser um dos filmes mais esperados do próximo ano!

📅 Quando Estreia?

❌ Ainda não há uma data oficial de lançamento, mas com a produção a arrancar na primavera, o filme poderá estrear em 2026, possivelmente com passagem por festivais como Cannes ou Veneza.

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📺 Enquanto esperamos, que outro projeto de Werner Herzog ou das irmãs Mara recomendarias? Deixa a tua opinião nos comentários! 👇🎬

Sundance 2024: Os destaques e o futuro do festival

Sundance Film Festival 2024 chegou ao fim e, como sempre, trouxe consigo novos talentos, filmes inovadores e muitas discussões dentro e fora do grande ecrã. No entanto, este ano, o festival não foi apenas sobre cinema – houve também grandes temas paralelos a dominar as conversas em Park City, desde os incêndios na Califórnia até à iminente mudança de cidade do festival em 2027.

Mas o cinema, claro, continuou a ser o grande protagonista, e a edição deste ano deixou-nos com várias surpresas e novas apostas que devem marcar o panorama cinematográfico nos próximos meses.

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O futuro incerto de Sundance: adeus a Park City?

Uma das conversas mais frequentes entre críticos, cineastas e público foi o futuro do festival. Sundance, que desde os anos 80 tem sido realizado em Park City, Utah, está prestes a mudar de cidade. 2025 será o último ano em que o evento terá Park City como sede, e as cidades finalistas para o futuro do festival incluem Salt Lake City (Utah), Boulder (Colorado) e Cincinnati (Ohio).

A mudança gera muitas incertezas e dúvidas, mas também oportunidades. Tessa Thompson, atriz e membro da direção do festival, destacou que o espírito de Sundance vai além da sua localização geográfica:

“Acredito que Sundance tem a ver com a sua comunidade e a sua essência, e isso é algo intemporal.”

Resta saber como será o festival num novo local e como essa transição afetará a sua identidade.

Cinema político: menos protestos, mais reflexão

Se em 2017 Sundance foi palco de marchas e protestos durante a tomada de posse de Donald Trump, este ano a política esteve mais presente nos filmes do que nas ruas. Algumas produções abordaram temas urgentes e polémicos, como os direitos das pessoas trans nos EUA (Heightened Scrutiny), os abusos no sistema prisional do Alabama (The Alabama Solution) e a guerra na Ucrânia (2000 Meters to Andriivka).

A política também esteve presente de forma mais subtil. Durante a exibição do seu novo filme, Bill Condon, realizador de Kiss of the Spider Woman, referiu-se às declarações de Trump sobre a existência de apenas “dois géneros”, deixando claro que o seu filme tem um ponto de vista bem diferente.

Um mercado mais lento, mas com grandes apostas

Em termos de negócios, Sundance 2024 registou menos vendas imediatas, mas isso não significa que os filmes não tenham futuro garantido. Netflix adquiriu Train Dreams, um drama estrelado por Joel Edgerton e Felicity Jones, enquanto Neon comprou Together, um thriller de terror protagonizado por Dave Franco e Alison Brie.

Muitos outros filmes já tinham distribuição garantida antes do festival, incluindo The Ballad of Wallis Island (Focus Features), The Wedding Banquet (Bleecker Street), Magic Farm (MUBI) e Deaf President Now! (Apple).

Entre os filmes mais caros, a adaptação de Kiss of the Spider Woman, estrelada por Jennifer Lopez, foi apontada como uma produção muito dispendiosa para um estúdio tradicional e, por isso, poderá acabar nas mãos de uma plataforma de streaming.

Os grandes destaques do festival

Entre as surpresas do ano, “Sorry, Baby”, de Eva Victor, foi o grande destaque. Este drama cómico sobre o impacto psicológico da violência sexual foi comparado ao trabalho de Greta Gerwig e Phoebe Waller-Bridge, estabelecendo Victor como uma realizadora promissora.

Outro sucesso foi “Twinless”, de James Sweeney, que venceu o prémio de melhor filme dramático do público e recebeu um prémio especial para Dylan O’Brien, que brilha na história de dois homens que se ligam num grupo de apoio a pessoas que perderam gémeos.

No campo dos documentários, “André Is an Idiot”, que segue um “idiota brilhante” a viver os seus últimos dias após não ter tratado um problema de saúde, foi um dos mais comentados do festival.

O grande vencedor do prémio do júri foi “Atropia”, um filme satírico de guerra realizado por Hailey Gates. Apesar das críticas mistas, o público nas exibições presenciais mostrou entusiasmo, consolidando o filme como um dos mais comentados do festival.

Entre os outros filmes que tiveram uma receção positiva, destacam-se:

• If I Had Legs I’d Kick You

• DJ Ahmet

• Cactus Pears

• The Stringer

• Prime Minister

• East of Wall

• Folktales

• Selena y Los Dinos

Conclusão: Sundance continua a definir tendências

Mesmo com as incertezas sobre a sua localização futura e as dificuldades do mercado, Sundance 2024 provou que continua a ser um dos festivais mais importantes do mundo para a descoberta de novas vozes no cinema. Muitos dos filmes que estrearam em Park City devem marcar presença ao longo do ano, tanto nos festivais internacionais como nas plataformas de streaming.

Agora, resta acompanhar os próximos meses para ver quais filmes conquistam público e crítica e quais se tornarão sucessos duradouros.

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E vocês, caros associados, ficaram com vontade de ver algum destes filmes? Contem-nos nas redes sociais do Clube de Cinema!

John Lithgow Envia Foto Nua à Realizadora de Jimpa: ‘O Que Foi Que Eu Fiz?’

John Lithgow, ator veterano e vencedor de múltiplos prémios, provou mais uma vez que está disposto a tudo em nome da arte. Durante a preparação para o filme Jimpa, estreado no Festival de Sundance, Lithgow surpreendeu a realizadora Sophie Hyde ao enviar-lhe uma foto nua de si próprio.

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Um Papel Que Exige Tudo 🎥

Em Jimpa, Lithgow interpreta o protagonista, um homem gay vivaz e sexualmente livre que vive em Amesterdão. A narrativa, inspirada na vida pessoal da realizadora australiana Sophie Hyde, explora as dinâmicas familiares entre Jim, a sua filha Hannah (interpretada por Olivia Colman) e o neto não-binário Frances (Aud Mason-Hyde).

O filme, comovente e repleto de nuances, exige coragem dos seus atores, incluindo cenas de nudez completa. Quando a realizadora mencionou esta exigência a Lithgow numa chamada via Zoom, o ator não hesitou em partilhar a sua experiência com papéis que incluíram nudez no passado:

“Já apareci nu na televisão, no cinema e no teatro cinco vezes, e em todas elas ganhei um prémio importante,” brincou Lithgow no tapete vermelho de Sundance.

A Foto Que Fez História 📸

Durante a conversa com Hyde, Lithgow lembrou-se de uma fotografia antiga de uma atuação no teatro em The Changing Room (1973), uma peça que se passa num balneário masculino e exigia realismo nas cenas de nudez. Decidido a demonstrar que estava confortável com a ideia, mostrou a foto durante a chamada e, de seguida, enviou-a por mensagem.

“Achei que ela precisava saber com o que estava a lidar. Mas assim que enviei, pensei: ‘O que foi que eu fiz?’”

Apesar do momento de dúvida, Lithgow garantiu que tudo foi feito em nome do trabalho:

“Era sobre o filme, sobre a personagem. Não tenho quaisquer arrependimentos.”

Uma História Comovente Sobre Família e Identidade 🌈✨

Jimpa é mais do que um filme sobre um homem gay; é uma reflexão profunda sobre as complexidades das relações familiares, identidade de género e sexualidade. Inspirado pela própria vivência de Sophie Hyde, o filme promete emocionar e desafiar os espectadores com a sua honestidade e humanidade.

Lithgow destacou que o projeto foi uma aventura desde o início:

“Sabia imediatamente que ia ser algo muito especial e um grande desafio.”

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Um Ator Que Não Se Esconde 🎭🌟

John Lithgow continua a demonstrar a sua dedicação inabalável à arte da interpretação, seja em papéis dramáticos, cómicos ou controversos. A sua entrega total a Jimpa e a ousadia com que aborda temas sensíveis são prova de que, mesmo após décadas de carreira, Lithgow ainda é um dos atores mais versáteis e corajosos da sua geração.

Jimpa destaca-se como um dos filmes mais marcantes de Sundance, prometendo ser uma experiência inesquecível tanto para o público como para o elenco.

Uma Noite com Adela: Um Thriller Imperdível no Ciclo Night Edition by TVCine 🎥✨

O ciclo Night Edition by TVCine regressa com uma nova e emocionante antestreia. No dia 1 de fevereiro, o Cinema Fernando Lopes, em Lisboa, recebe Uma Noite com Adela, o thriller de vingança de Hugo Ruiz que promete conquistar os fãs de cinema independente. A sessão começa às 21h30 e inclui uma conversa virtual com o realizador e convidados especiais.

Adela: Uma Protagonista Marcante Num Thriller Audacioso 🌃

Realizado em plano-sequência, Uma Noite com Adela acompanha a história de Adela (Laura Galán), uma trabalhadora noturna na recolha de lixo em Madrid, que enfrenta um misto de vazio, frustração e perturbação emocional. Durante uma noite, após terminar o turno, Adela decide ajustar contas com aqueles que considera responsáveis pela sua vida desmoronada. Este thriller, que mistura tensão psicológica e emoções intensas, recebeu o prémio de Melhor Novo Realizador de Narração no Festival de Tribeca e foi apresentado no festival português MOTELX.

Ciclo Night Edition: Uma Celebração do Cinema Independente 🎬

O ciclo Night Edition, promovido pela TVCine, traz ao público português uma curadoria de filmes ousados e inovadores. As sessões decorrem no primeiro sábado de cada mês, no Cinema Fernando Lopes, e incluem antestreias exclusivas seguidas de conversas com realizadores e outros convidados. Os filmes estreados no ciclo têm lançamento nos cinemas na quinta-feira seguinte e, um mês depois, chegam em exclusivo ao canal TVCine Edition.

Após Uma Noite com Adela, outros títulos aguardados incluem:

• Enea: Um filme de gangster sem gangsters de Pietro Castellitto (1 de março).

• Sister Midnight: Uma comédia punk feminista de Karan Kandhari (5 de abril).

Informações Práticas e Destaques da Sessão 🎟️

• Data e Hora: 1 de fevereiro, às 21h30.

• Local: Cinema Fernando Lopes, Lisboa.

• Sessão Especial: Conversa virtual com Hugo Ruiz, a programadora Anette Dujisin e o coletivo Os Bons Malandros.

• Estreia nos Cinemas: 6 de fevereiro.

• Estreia na TVCine Edition: 9 de março.

Os bilhetes já estão disponíveis e mais informações podem ser consultadas no site oficial do ciclo: tvcine.pt/nightedition.

Sobre os Parceiros e o Cinema Fernando Lopes 🌟

Cinema Fernando Lopes, inaugurado em 2022, destaca-se pela sua programação alternativa e sessões especiais que promovem debates e reflexões. Já o TVCine Edition, canal dedicado ao cinema independente e de culto, é o destino ideal para os amantes da sétima arte.

O ciclo conta também com o apoio do coletivo Os Bons Malandros, um grupo apaixonado pelo cinema que procura aproximar a cinefilia do público.

Benedict Cumberbatch: Entre o Universo Marvel, Sundance e a Busca por Novos Horizontes no Cinema

Benedict Cumberbatch, uma das estrelas mais brilhantes da sua geração, revelou detalhes intrigantes sobre o futuro da sua carreira numa entrevista recente à revista Variety. Entre projetos no Universo Cinematográfico Marvel (MCU), estreias em Sundance e ambições de expandir sua influência no cinema independente, o ator britânico demonstrou que está longe de se acomodar nos papéis que já o tornaram um ícone global.

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Doutor Estranho: Um Futuro Promissor e Um Hiato Planeado

Cumberbatch, que deu vida ao icónico Doutor Estranho em seis filmes da Marvel, revelou à Variety que o personagem estará ausente de Avengers: Doomsday (2026). No entanto, o ator confirmou que o Feiticeiro Supremo terá um papel central em Avengers: Secret Wars(2027), além de indícios de um terceiro filme solo em desenvolvimento.

A saída temporária do personagem deve-se, segundo o ator, ao alinhamento das histórias: “O Doutor Estranho não se encaixa nesta parte da narrativa.” Apesar disso, ele garante que Marvel continua a valorizar a colaboração criativa, permitindo-lhe explorar novas camadas do personagem. “Strange é um personagem rico e cheio de contradições. Há muito material para trabalhar, e Marvel está disposta a ouvir”, acrescentou.

Da Marvel ao Cinema Indie: A Missão de Contar Histórias

Enquanto os filmes da Marvel ocupam grande parte do seu tempo, Cumberbatch tem demonstrado uma profunda dedicação ao cinema independente, usando sua produtora SunnyMarch para desenvolver narrativas arrojadas. Durante a entrevista, ele destacou The Thing With Feathers, um drama emocional que estreia no Sundance Film Festival. O filme aborda o luto masculino e promete ser uma das suas performances mais intensas.

“Quero contar histórias urgentes e desafiadoras”, explicou o ator. The Thing With Feathers, dirigido por Dylan Southern, é um exemplo perfeito disso, oferecendo um olhar íntimo sobre um pai que enfrenta o luto enquanto tenta proteger os seus filhos. “É raro ver o luto masculino explorado no cinema, e isso tornou este projeto ainda mais importante para mim.”

A Fama e o Desejo de Reiventar-se

Cumberbatch também refletiu sobre o impacto da fama na sua vida pessoal e profissional. Ele destacou como o estrelato, impulsionado pelo sucesso global de Sherlock e do MCU, pode limitar as perceções sobre o seu trabalho. “Não sou Brad Pitt ou Leonardo DiCaprio. Há sempre essa expectativa de me encaixar num molde, mas prefiro surpreender e explorar novas direções”, afirmou.

Ele também revelou à Variety como as experiências pessoais moldaram sua abordagem artística, desde perdas pessoais até desafios enfrentados ao longo da carreira. “A paternidade trouxe-me uma nova noção de tempo e prioridades. Agora, cada projeto precisa de justificar o tempo que passo longe da minha família.”

Colaborações e o Futuro

Entre os seus próximos projetos, destacam-se Roses, uma reinterpretação de The War of the Roses, e uma parceria contínua com Wes Anderson, que começou em The Wonderful Story of Henry Sugar. Cumberbatch descreveu a colaboração com Anderson como “transformadora”, elogiando o diretor por expandir os seus horizontes criativos.

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Por fim, o ator reiterou à Variety o seu compromisso em continuar a desafiar-se: “Ainda há muito a explorar, tanto em grandes produções como em projetos mais intimistas. O que realmente importa é contar histórias que ressoem.”

Armie Hammer Regressa ao Cinema com o “Pior Realizador Vivo do Planeta”

Armie Hammer continua a reconstruir a sua carreira em Hollywood depois de anos de escândalos e afastamento da indústria. O ator de Chama-me Pelo Teu Nome e A Rede Social acaba de ser anunciado como protagonista de The Dark Knight, um novo filme de ação que nada tem a ver com o clássico de Christopher Nolan. O projeto marca o regresso de Hammer às grandes produções e será realizado por Uwe Boll, o cineasta alemão conhecido pelo infame título de “Pior Realizador Vivo do Planeta”, atribuído pelos Razzie Awards.

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O Que Esperar de The Dark Knight?

Com rodagem marcada para arrancar a 27 de janeiro na Croácia, The Dark Knight segue a história de um homem que decide fazer justiça pelas próprias mãos, tornando-se um caçador de criminosos. A sua jornada transforma-o num fenómeno das redes sociais e num herói aos olhos do público, mas ao mesmo tempo, torna-se alvo do chefe da polícia local, que o considera uma ameaça à sociedade.

O argumento e a realização estão a cargo de Uwe Boll, um cineasta que se tornou uma figura de culto pelo seu estilo excêntrico e pelas inúmeras críticas negativas que os seus filmes receberam ao longo dos anos. Entre os seus trabalhos mais conhecidos estão Em Nome do Rei (2007), com Jason Statham, Postal (2007) e Assalto em Wall Street (2013). No entanto, um dos seus projetos mais recentes, First Shift, surpreendeu ao obter um bom desempenho na Paramount+.

O Regresso Controverso de Armie Hammer

A escolha de Hammer para este filme marca um novo capítulo na sua carreira após os escândalos que o afastaram de Hollywood. Em 2021, mensagens privadas atribuídas ao ator contendo fantasias sexuais controversas, incluindo temas de canibalismo, vieram a público. Várias mulheres fizeram alegações contra ele, incluindo acusações de violação, mas após uma longa investigação, o Ministério Público de Los Angeles decidiu não avançar com acusações formais devido à falta de provas concretas.

Desde então, Hammer tem tentado regressar ao cinema. O ator garantiu que todas as suas relações foram consensuais, mas viu-se afastado pela sua agência e perdeu projetos de alto perfil, chegando a vender ‘timesharing’ nas Ilhas Cayman para se sustentar. No início deste ano, Hammer revelou num podcast que a perceção da indústria sobre ele estava a mudar. “Agora a conversa quando o meu nome surge entre as pessoas da indústria é: ‘Lixaram aquele tipo’. E isso sabe mesmo bem. É realmente encorajador”, disse no programa Your Mom’s House.

Um Novo Capítulo ou Apenas uma Tentativa de Regresso?

Hammer já terminou a rodagem de Frontier Crucible, um western independente, e tem outro projeto previsto para filmagens nas Filipinas na primavera. Além disso, está em negociações para uma potencial série de TV, onde o seu envolvimento já teria sido aceite pelo responsável de um grande estúdio.

A grande questão agora é: conseguirá Armie Hammer reabilitar a sua carreira e recuperar o seu estatuto em Hollywood? Ou este será apenas mais um passo numa jornada marcada por polémicas e produções de menor perfil?

A única certeza, para já, é que The Dark Knight promete ser um filme que dará muito que falar – não apenas pelo regresso de Hammer, mas também pela assinatura do infame Uwe Boll.

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Morte de Jeff Baena: Aubrey Plaza Enfrenta Tragédia Inimaginável

A atriz Aubrey Plaza quebrou o silêncio sobre a morte do seu marido, o argumentista e realizador Jeff Baena, que foi encontrado sem vida em sua casa em Los Angeles no dia 3 de janeiro. O cineasta, conhecido pelo seu trabalho no cinema independente, tinha 47 anos e, segundo o Gabinete do Médico Legista do Condado de Los Angeles, a causa da morte foi suicídio.

Num comunicado conjunto divulgado pela atriz e pelas famílias Baena e Stern, a estrela de The White Lotus expressou a dor imensurável desta perda:

“Esta é uma tragédia inimaginável. Estamos profundamente gratos a todos que nos ofereceram apoio. Pedimos que respeitem a nossa privacidade neste momento difícil.”

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A notícia chocou Hollywood e o meio cinematográfico independente, onde Jeff Baena era uma figura respeitada. Além de ser argumentista de I Heart Huckabees (2004), Baena escreveu e realizou filmes como Life After Beth (2014), Joshy (2016), The Little Hours (2017) e Spin Me Round (2022), muitos dos quais protagonizados por Aubrey Plaza.

Um Casamento Baseado na Arte e no Respeito

A relação de Aubrey Plaza e Jeff Baena começou em 2011, e os dois mantiveram uma parceria tanto no plano pessoal quanto no profissional. Casaram-se em maio de 2021 e colaboraram em vários projetos, incluindo a série experimental Cinema Toast (2021), que marcou a estreia de Plaza na realização.

Num mundo onde relações em Hollywood são muitas vezes efémeras, a ligação entre os dois era vista como genuína e equilibrada. Em entrevista à People, em 2019, Plaza comentou sobre os desafios e as vantagens de trabalhar com o marido:

“Obviamente, poder apoiar-se mutuamente e compreender a jornada de cada um é algo especial. Mas trabalhar com o parceiro também pode ser desafiador. Acho que o segredo está no equilíbrio. Passamos tempo juntos, mas também respeitamos os momentos de independência e os projetos individuais.”

O amor e respeito entre os dois eram evidentes, o que torna a perda ainda mais dolorosa para a atriz.

O Impacto na Comunidade Cinematográfica

A morte de Jeff Baena levanta questões sobre saúde mental e o impacto do stress na indústria do entretenimento. O cineasta era um nome de peso no cinema independente, sendo conhecido pelo seu humor ácido e narrativa única. O seu trabalho em filmes como Life After Beth e The Little Hours trouxe um estilo fresco ao género da comédia, frequentemente mesclando o absurdo com o existencialismo.

A notícia da sua morte gerou uma onda de homenagens de amigos e colegas da indústria, que destacaram o seu talento, inteligência e sensibilidade artística. Muitos também expressaram apoio a Aubrey Plaza, que sempre descreveu Baena como o seu maior confidente e colaborador.

Hollywood e a Discussão Sobre Saúde Mental

A tragédia de Jeff Baena junta-se a uma longa lista de perdas no meio artístico que evidenciam a importância de discutir saúde mental. Nos últimos anos, Hollywood tem começado a abordar com mais seriedade o impacto que a pressão da indústria pode ter sobre realizadores, argumentistas e atores.

Se há algo que a perda de Baena nos ensina, é a necessidade de cuidar da saúde mental e estar atento aos sinais de sofrimento, especialmente em meios onde a criatividade e a pressão pelo sucesso muitas vezes levam a um desgaste emocional intenso.

O Legado de Jeff Baena

Embora tenha partido cedo demais, Jeff Baena deixa um legado significativo no cinema independente. O seu humor irreverente e visão única da comédia marcaram uma geração de cinéfilos e atores que tiveram o privilégio de trabalhar com ele.

Aubrey Plaza, que tem uma agenda cheia para 2024 com projetos como Megalopolis, de Francis Ford Coppola, e Olé, Olé, Olé!, de Guy Ritchie, enfrentará agora uma nova fase da sua vida sem o seu maior companheiro.

Neste momento difícil, fãs e amigos enviam-lhe mensagens de força, na esperança de que encontre consolo nas memórias e no impacto duradouro que Jeff Baena deixou no mundo do cinema.

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As Polaroids de Gus Van Saint

Gus Van Sant, reconhecido cineasta norte-americano, é amplamente celebrado por obras como “O Bom Rebelde” e “O Meu Idaho Privado”. Para além da sua carreira cinematográfica, Van Sant cultivou uma paixão pela fotografia, especialmente através de uma câmara Polaroid adquirida nos anos 70, após concluir os estudos na Rhode Island School of Design. 

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Entre 1983 e 1999, Van Sant utilizou esta câmara para capturar imagens espontâneas de atores emergentes que passavam pelo seu estúdio. Estas fotografias serviam não só como ferramenta de casting numa era pré-fotografia digital, mas também como um meio de documentar momentos autênticos e despretensiosos de futuras estrelas de Hollywood. 

As Polaroids de Van Sant incluem retratos de figuras como Keanu Reeves, Nicole Kidman, Matt Damon e Drew Barrymore, entre outros. Estas imagens destacam-se pela sua simplicidade e autenticidade, oferecendo uma perspetiva íntima de atores antes de alcançarem a fama mundial. 

Em 2016, estas fotografias foram compiladas no livro “Gus Van Sant: Icons”, publicado pela La Cinémathèque Française em colaboração com a Actes Sud. A obra proporciona uma visão aprofundada do processo criativo de Van Sant, incluindo entrevistas, moodboards e diagramas de cenas, além das suas Polaroids. 

As Polaroids de Van Sant evocam a estética dos “Screen Tests” de Andy Warhol, capturando a essência dos sujeitos de forma crua e não ensaiada. Estas imagens não só documentam a evolução de carreiras promissoras, mas também refletem a habilidade de Van Sant em reconhecer e eternizar momentos de vulnerabilidade e autenticidade no mundo do cinema. 

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Para os entusiastas de cinema e fotografia, o trabalho de Gus Van Sant oferece uma fusão única destas duas formas de arte, proporcionando uma compreensão mais profunda da sua visão artística e do panorama cinematográfico das últimas décadas.

MARS EXPRESS: A Nova Odisseia da Animação Futurista Estreia no Ciclo Night Edition by TVCine

O ciclo Night Edition by TVCine regressa com força em 2025, oferecendo aos fãs de cinema uma oportunidade única de assistir à antestreia de MARS EXPRESS, uma das mais premiadas animações futuristas da atualidade. Realizado por Jérémie Périn, este filme promete transportar o público para uma emocionante jornada pelo ano 2200, onde inteligência artificial, corrupção e ação se cruzam de forma envolvente.

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Uma Animação de Prestígio

Estreado mundialmente no Festival de Cinema de Cannes e no Festival de Animação de Annecy, MARS EXPRESS consolidou-se como uma das produções mais aclamadas do género. A sua passagem pelo MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa reforça a conexão do filme com o público português, tornando esta exibição no Cinema Fernando Lopes, em Lisboa, ainda mais especial.

O Enredo: Entre Marte e a Terra

A narrativa segue Aline Ruby, uma detetive privada destemida, e o seu parceiro andróide, Carlos Rivera, numa missão perigosa para capturar uma hacker de renome. Após regressarem a Marte, enfrentam novos desafios ao procurarem Jun Chow, uma estudante de cibernética desaparecida. Ambientado em Noctis, a capital marciana e um símbolo de utopia tecnológica, o filme mergulha em temas como corrupção institucional e os perigos das quintas cerebrais. À medida que a investigação avança, a dupla descobre segredos que podem ameaçar o equilíbrio da sua civilização.

Uma Sessão Imperdível

No dia 4 de janeiro de 2025, pelas 21h30, o Cinema Fernando Lopes acolherá a antestreia de MARS EXPRESS, seguida por uma conversa virtual com o realizador Jérémie Périn, o diretor da MONSTRA Fernando Galrito, e o coletivo Bons Malandros. Será uma oportunidade única para explorar os bastidores desta produção inovadora.

Os bilhetes já estão disponíveis e podem ser adquiridos aqui.

Próximos Destaques do Ciclo Night Edition

Além de MARS EXPRESS, o ciclo Night Edition by TVCine trará outros títulos ambiciosos em 2025:

Uma Noite com Adela (thriller de Hugo Ruiz): Antestreia a 1 de fevereiro.

Enea (gangster drama de Pietro Castellitto): Antestreia a 1 de março.

Sister Midnight (comédia punk feminista de Karan Kandhari): Antestreia a 5 de abril.

Cada filme estreia nos cinemas na quinta-feira seguinte à antestreia e chega aos canais TVCine cerca de um mês depois.

Um Futuro Promissor para o Cinema Alternativo

Com curadoria da Cinema Bold, o ciclo Night Edition reflete o compromisso com produções originais e ousadas, apresentando ao público histórias que desafiam o modelo tradicional de distribuição.

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Não perca a estreia de MARS EXPRESS e os debates enriquecedores que prometem transformar cada sessão numa celebração do cinema. Mais informações disponíveis em tvcine.pt/nightedition.

Roger Corman: O Homem por Trás das Lendas do Cinema e o Rei do Cinema Independente

Roger Corman, uma figura ímpar no panorama cinematográfico, consolidou-se como o rei do cinema independente americano. Com quase 500 créditos no currículo, Corman navegou habilmente pelas marés do cinema durante mais de sete décadas. Ele não só moldou o mundo dos filmes de baixo orçamento, mas também lançou as carreiras de algumas das maiores lendas de Hollywood, como Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, Jack Nicholson e Jonathan Demme.

O Legado de um Mestre dos Filmes de Baixo Orçamento

Corman começou nos anos 1950, numa era em que filmes de baixo e médio orçamento ainda tinham espaço nas salas de cinema em todo o mundo. Ele recorda com nostalgia esses tempos: “Podíamos abrir um pequeno filme e sabíamos que iríamos passar nas principais redes de cinemas nos EUA e em muitos outros países.” Hoje, lamenta a falta de oportunidades para este tipo de produções no circuito comercial, embora reconheça que as plataformas de streaming abriram novas possibilidades.

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Mesmo enfrentando limitações orçamentais, Corman sempre demonstrou uma notável habilidade para maximizar recursos, criando filmes que misturavam criatividade e eficiência. Ele é frequentemente descrito como alguém que poderia “fechar um negócio, filmar e financiar o filme com as moedas de uma cabine telefónica.”

Uma Nova Hollywood: A Geração que Ele Inspirou

Ao longo de sua carreira, Corman tornou-se uma espécie de padrinho da Nova Hollywood, não apenas incentivando jovens realizadores, mas também promovendo a liberdade criativa, desde que respeitassem uma regra de ouro: manter-se dentro do orçamento. Filmes como The Wild Angels (1966) e The Trip (1967) abriram caminho para o movimento contracultural dos anos 60. Sobre esta época, Corman reflete: “Era um tempo excitante. Esses filmes eram uma nova forma de expressão, e eu fazia parte disso.”

Francis Ford Coppola, Martin Scorsese e outros nomes de peso começaram sob a tutela de Corman. Coppola, por exemplo, dirigiu seu primeiro filme com base em material russo modificado para audiências americanas. Scorsese recebeu instruções específicas para adicionar cenas mais apelativas em Boxcar Bertha (1972), embora Corman ria hoje de mitos exagerados sobre as suas exigências.

Explorando o Cinema de Terror e Poe

Corman é talvez mais conhecido por suas adaptações dos contos de Edgar Allan Poe. The Fall of the House of Usher (1960) marcou o início de uma série de filmes góticos que se tornaram clássicos. Vincent Price, que estrelou muitos desses filmes, foi uma escolha óbvia para Corman, que admirava sua inteligência e sensibilidade artística.

Apesar de seu sucesso com Poe, Corman também é lembrado por projetos inusitados, como The Terror (1963), que envolveu uma série de realizadores — incluindo Coppola, Nicholson e o próprio Corman — trabalhando em diferentes partes da produção. “Foi um dos filmes mais estranhos que já fiz. Cada diretor adicionou algo, e tivemos que filmar uma cena final para dar sentido à história.”

Uma Abordagem Singular à Produção

Enquanto produtor, Corman manteve-se profundamente envolvido em todas as fases criativas, desde o desenvolvimento do argumento até a montagem final. No entanto, ele dava espaço aos realizadores durante as filmagens: “Entendo que, nesse ponto, preciso entregar o controlo ao diretor.” Este equilíbrio entre controlo criativo e confiança nos seus colaboradores foi essencial para o seu sucesso.

A Filosofia de Corman sobre o Cinema

Para Corman, o cinema é “a forma de arte contemporânea mais importante” por capturar movimento e envolver equipas criativas inteiras. No entanto, ele reconhece que é uma arte comprometida pela sua ligação inerente ao negócio: “Um realizador precisa de uma equipa, e uma equipa precisa ser paga. É uma combinação de arte e negócios.”

O Legado de uma Vida no Cinema

Mesmo na casa dos 90 anos, Corman continua a ser uma inspiração para realizadores em todo o mundo. Muitos dos filmes que dirigiu ou produziu foram revisitados, mas ele não é um grande fã de remakes, acreditando que “é difícil recriar a química que fez o original funcionar.”

Roger Corman não só moldou a história do cinema com a sua resiliência e engenhosidade, mas também demonstrou que o verdadeiro talento transcende orçamentos e barreiras. Sua obra continua a inspirar novas gerações, garantindo seu lugar como um dos gigantes do cinema.

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Pamela Anderson e Gia Coppola Refletem Sobre “The Last Showgirl” e Recebem Prémio Pioneer no Festival de Sun Valley

Pamela Anderson e Gia Coppola foram homenageadas com o Prémio Pioneer no Festival de Cinema de Sun Valley, a 6 de dezembro de 2024, em reconhecimento pelo seu trabalho colaborativo em “The Last Showgirl”. O prémio, que celebra pioneiros à frente e atrás das câmaras, destacou a abordagem honesta e emocional do filme, que explora o impacto do encerramento de um espetáculo de Las Vegas na vida de uma veterana showgirl.

“The Last Showgirl”: Uma História Pessoal e Universal

No filme, Pamela Anderson interpreta Shelly, uma showgirl de longa data que enfrenta a incerteza sobre o seu futuro após o encerramento da revista em que trabalha. A narrativa combina o glamour nostálgico de Las Vegas com uma história profundamente humana, centrada na relação complicada entre Shelly e a sua filha, Hannah, interpretada por Billie Lourd.

Gia Coppola, que dirigiu o filme, revelou o que a atraiu no guião de Kate Gersten. “Sempre amei Las Vegas, mas o coração da história é a relação mãe-filha, algo com que me identifico profundamente, tanto por ter sido criada por uma mãe solteira como por me ter tornado mãe durante o processo deste filme.”

O Desafio e a Dedicação de Anderson

Para Pamela Anderson, “The Last Showgirl” foi mais do que apenas um papel. Após lançar um documentário, um livro de memórias e um livro de culinária, além de uma performance aclamada em Chicago na Broadway, Anderson sentiu-se pronta para este desafio.

“Eu sempre quis expressar-me como artista,” afirmou. “Nos tempos da Playboy, lia Tennessee Williams e Eugene O’Neill e perguntava-me: ‘Como chego daqui para lá?’ Este filme foi a resposta.”

A produção, que durou apenas 18 dias, exigiu uma preparação intensa. “Preparei-me como se fosse para uma peça de teatro,” explicou Anderson. O papel foi particularmente significativo porque permitiu-lhe explorar temas pessoais, como a maternidade e a reconciliação. “Ser uma mãe trabalhadora na indústria do entretenimento é difícil. Este filme deu-me uma oportunidade de refletir sobre isso.”

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Uma Produção Baseada na Vulnerabilidade

Segundo Coppola, o comprometimento de Anderson foi inspirador para toda a equipa. “[Pamela] elevou a fasquia para sermos honestos, reais e vulneráveis,” afirmou a realizadora. Essa autenticidade foi essencial para criar o ambiente familiar que a história exigia.

Anderson, por sua vez, encarou o projeto com uma urgência única. “Disse às raparigas do elenco: ‘Vocês vão fazer mais cem filmes. Esta pode ser a minha única oportunidade.’”

Uma Conexão Profunda com o Público

Após a exibição, uma espectadora revelou emocionada que estava a viver uma situação semelhante à de Shelly, prestes a abandonar a sua carreira como showgirl. Anderson respondeu com palavras de encorajamento, destacando a importância da reinvenção. “A vida é feita de momentos limitados, e como os usamos é importante. Cumprir os nossos sonhos, em qualquer ponto da vida, é um presente.”

Gia Coppola também se solidarizou, referindo-se à perda de um tipo de beleza e arte que os espetáculos de Las Vegas representam. “O meu objetivo com este filme foi conectar o passado ao presente, prestando homenagem à nostalgia enquanto seguimos novos caminhos.”

Um Tributo à Nostalgia e à Arte

Para Anderson e Coppola, “The Last Showgirl” não é apenas uma história sobre mudança, mas também um tributo à arte, ao esforço humano e às complexas relações que definem as nossas vidas. O filme reflete sobre a capacidade de adaptação, explorando como momentos de transição podem ser oportunidades para crescimento e reinvenção.

“Dias Perfeitos”: O Fenómeno Cinematográfico que Celebra Um Ano em Cartaz no Cinema Trindade

O Cinema Trindade, no Porto, celebra um marco histórico: o filme “Dias Perfeitos”, do realizador alemão Wim Wenders, cumpre um ano em exibição regular, algo extremamente raro no circuito cinematográfico português atual. Estreado a 14 de dezembro de 2023, esta obra intimista conquistou o público e permanece em cartaz graças ao entusiasmo gerado pelo boca-a-boca e pela experiência única que oferece.

Um Filme que Conquista pela Simplicidade

“Dias Perfeitos” retrata a rotina de um homem solitário, interpretado por Kôji Yakusho, que trabalha na limpeza de casas de banho públicas em Tóquio. O filme foca-se nos gestos simples, nos hábitos quotidianos e nos momentos de introspeção, criando uma narrativa que contrasta com a correria dos tempos modernos. Segundo Américo Santos, programador do Cinema Trindade, “Dias Perfeitos” traz uma mensagem “zen” sobre a vida e convida os espectadores a abraçarem um ritmo mais pausado.

“É um filme contra a correria dos nossos tempos. As pessoas saem felizes da sessão e isso tem gerado um boca-a-boca muito favorável ao filme”, comentou Américo. Essa singularidade emocional é uma das razões que explicam o seu sucesso contínuo e a sua capacidade de atrair público, mesmo um ano após a estreia.

Reconhecimento Internacional e Acolhimento Nacional

O filme foi exibido no Festival de Cannes 2023, onde esteve nomeado para a Palma de Ouro, e Kôji Yakusho conquistou o prémio de Melhor Ator. Apesar de ser dirigido por um realizador alemão, o Japão escolheu “Dias Perfeitos” como o seu candidato oficial ao Óscar de Melhor Filme Internacional em 2024, consolidando ainda mais a sua relevância global.

Em Portugal, “Dias Perfeitos” destacou-se no início de 2024, chegando a ser o 12.º filme mais visto em janeiro e mantendo-se na lista dos 20 filmes mais populares até ao final de fevereiro. Desde então, acumulou perto de 35 mil espectadores a nível nacional, com o Cinema Trindade a contribuir significativamente para este número, ao acolher sessões esgotadas ao longo do ano.

Um Fenómeno Raro no Circuito Cinematográfico Atual

A longevidade de “Dias Perfeitos” em cartaz no Cinema Trindade remonta aos tempos áureos das décadas de 1970 e 1980, quando os filmes permaneciam longos períodos em exibição. No entanto, no panorama atual, caracterizado por uma elevada rotatividade e pela dependência do número de espectadores, tal fenómeno é praticamente inexistente.

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“Este filme conseguiu esquivar-se à rapidez do circuito comercial e fazer um percurso muito singular, o que é encantador”, sublinhou Américo Santos. Atualmente, a continuidade de um filme em sala depende de atingir uma média de 20 espectadores por sessão, um número que “Dias Perfeitos” superou consistentemente, demonstrando a força do boca-a-boca e a ligação emocional com o público.

Um Ano de Sucesso e o Futuro em Cartaz

Com uma sessão especial marcada para sábado, às 21h30, o Cinema Trindade espera que “Dias Perfeitos” continue a atrair público e ultrapasse a marca dos 10 mil espectadores apenas nesta sala. Histórias de famílias e grupos de amigos que assistem ao filme juntos, ou de pessoas que o veem repetidamente, sublinham o impacto emocional e cultural desta obra única.

O filme prova que, mesmo num mundo acelerado, há espaço para histórias que tocam a alma e convidam à reflexão. Para os amantes de cinema, “Dias Perfeitos” é mais do que uma experiência visual: é uma celebração do poder transformador da simplicidade.

Festival de Sundance 2025: Um Panorama Diversificado do Cinema Independente

O Festival de Cinema de Sundance, uma das celebrações mais importantes do cinema independente mundial, está prestes a regressar com uma programação rica e diversificada. Entre os dias 23 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025, Park City e Salt Lake City, no estado norte-americano do Utah, acolherão esta edição que promete combinar o brilho das estrelas de Hollywood com o talento emergente de cineastas de todo o mundo.

Uma Programação Repleta de Estrelas e Narrativas Inovadoras

A edição de 2025 trará nomes consagrados como Lily Gladstone, Benedict Cumberbatch e Melanie Griffith, que irão partilhar os holofotes com realizadores estreantes e obras de cinema independente de 33 países. Ao todo, o festival apresentará 87 longas-metragens, sendo que mais de 40% são assinadas por realizadores a estrear-se neste formato.

Entre os destaques da categoria de longas-metragens, encontra-se “The Thing with Feathers” (“A Coisa com Penas”, em tradução literal), protagonizado por Benedict Cumberbatch. O filme britânico explora a jornada emocional de um jovem pai a lidar com a perda súbita da esposa. Lily Gladstone, aclamada pelo seu desempenho em “Assassinos da Lua das Flores”, marcará presença em “The Wedding Banquet”, uma história que combina questões de imigração e fertilidade num contexto de casamentos por conveniência. Já Melanie Griffith protagoniza “By Design”, uma narrativa surreal sobre uma mulher que troca de corpo com uma cadeira, levantando questões sobre identidade e aceitação.

Documentários Que Provocam Reflexão

O festival não se limita à ficção, destacando também documentários inovadores que abordam temas sociais prementes. Entre eles, “The Perfect Neighbour” investiga como uma disputa de bairro na Flórida escalou para violência mortal, explorando as consequências da controversa lei de autodefesa “stand your ground”. Já “Predators” analisa a história de um programa televisivo que atraía abusadores de crianças para armadilhas, expondo os dilemas éticos envolvidos.

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Compromisso com o Cinema Independente

Robert Redford, fundador do Sundance Institute, reforçou o compromisso do festival em dar palco a narrativas únicas e urgentes. “O público pode esperar um programa para 2025 que apresente produções cinematográficas variadas e vibrantes de todo o mundo”, afirmou. Esta diversidade reflete-se não apenas nos temas abordados, mas também nas vozes representadas, com realizadores de diferentes origens culturais e artísticas.

Kim Yutani, diretora de programação do festival, destacou ainda que os filmes deste ano convidam o público a confrontar questões críticas do nosso tempo. “Como sempre, estamos entusiasmados por apresentar ao público novas vozes, juntamente com novos trabalhos de nomes conhecidos. Os filmes deste ano prometem desafiar, divertir e comover profundamente”, acrescentou.

Um Festival Imperdível para os Amantes de Cinema

O Festival de Sundance continua a ser uma plataforma essencial para cineastas independentes, oferecendo uma experiência cinematográfica que vai além do entretenimento. Com uma programação eclética e um foco no inesperado, a edição de 2025 promete reafirmar a sua relevância no panorama do cinema mundial.

 “Anora” e “I Saw The TV Glow” Lideram Corrida aos Independent Spirit Awards

Os Independent Spirit Awards de 2024, que celebram o melhor do cinema e da televisão independentes nos Estados Unidos, já têm os seus favoritos. Com seis nomeações cada, os filmes “Anora”, de Sean Baker, e “I Saw The TV Glow”, de Jane Schoenbrun, destacam-se na lista.

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“Anora” é uma comédia dramática que explora a vida de uma trabalhadora sexual envolvida com a família de um oligarca russo. Já “I Saw The TV Glow” mergulha no terror psicológico, narrando a história de dois adolescentes obcecados por um programa de televisão que os faz perder a noção da realidade.

Estes dois filmes não só lideram as nomeações, como também refletem o espírito dos Independent Spirit Awards: celebrar histórias ousadas e inovadoras que muitas vezes escapam às grandes produções de Hollywood.

“Lost in Translation”: Sofia Coppola e Bill Murray na Criação de Um Clássico Moderno

Os outros nomeados para Melhor Filme incluem “Nickel Boys”, de RaMell Ross, “Sing Sing”, de Greg Kwedar, e “A Substância”, de Coralie Fargeat. As categorias de atuação também estão repletas de talento, incluindo nomes como Amy Adams (“Nightbitch”), Colman Domingo (“Sing Sing”) e Demi Moore (“A Substância”).

Os vencedores serão anunciados a 22 de fevereiro, numa cerimónia que marca o início oficial da temporada de prémios, culminando nos Óscares em março de 2025.

Night Edition by TVCine: Antestreia de “O Crepúsculo do Pé Grande”

O ciclo Night Edition by TVCine continua a surpreender com títulos independentes e inovadores. A próxima sessão, marcada para 7 de dezembro às 21h30, no Cinema Fernando Lopes em Lisboa, trará a antestreia de “O Crepúsculo do Pé Grande”, um filme surrealista e hilariante dos realizadores David e Nathan Zellner.

Produzido por Ari Aster (MidsommarBeau Tem Medo), o filme apresenta a jornada épica e absurda de uma família de Pés Grandes em busca de sobrevivência num mundo em constante mudança. Com atuações de Riley Keough e Jesse Eisenberg, esta comédia promete ser uma das mais originais do ano.

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Após a exibição, haverá uma conversa virtual com os realizadores, o diretor do MOTELX Pedro Souto e os Bons Malandros, num momento único de partilha e debate sobre cinema.

Agenda:

  • Antestreia no Cinema Fernando Lopes: 7 de dezembro.
  • Estreia nos cinemas nacionais: 12 de dezembro.
  • Lançamento exclusivo no TVCine Edition: 5 de janeiro.

Bilhetes disponíveis em: Night Edition by TVCine

Não perca esta oportunidade de assistir a um filme que já brilhou nos festivais de Sundance e Berlim, redefinindo o conceito de comédia surrealista no cinema contemporâneo.

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