De Garfield a Elordi: A Transformação Relâmpago de Frankenstein nas Mãos de Guillermo del Toro

Com apenas nove semanas para refazer tudo, del Toro trocou Andrew Garfield por Jacob Elordi e criou um monstro… inesperadamente perfeito

🧟‍♂️ Nove meses de trabalho, nove semanas para começar do zero. É este o desafio quase sobre-humano que Guillermo del Toro enfrentou na produção do seu muito aguardado Frankenstein — depois de Andrew Garfield abandonar o papel principal em cima da hora, devido a conflitos de agenda.

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O realizador revelou os bastidores desta reviravolta numa entrevista recente à Vanity Fair, onde explicou como foi obrigado a descartar todo o design e caracterização feitos com Garfield… para começar do zero com Jacob Elordi. E ainda assim, as coisas não só correram bem — correram melhor do que o esperado.

“O Andrew saiu e o Jacob entrou. E, sinceramente, ele é o actor perfeito para a Criatura,” confessou del Toro. “Temos uma ligação quase sobrenatural. Digo-lhe muito pouco, e ele simplesmente faz.”

Do pânico à epifania: o corpo certo, o olhar certo, o tempo errado

Mike Hill, colaborador habitual de del Toro na caracterização e maquilhagem (The Shape of WaterNightmare Alley), já tinha passado nove meses a trabalhar o visual de Garfield como monstro de Frankenstein. Mas assim que Elordi entrou em cena, viu imediatamente que tinha algo especial entre mãos.

“O que me atraiu nele foi a sua postura. Aquelas mãos, os pulsos, o ar desengonçado. E depois, o olhar: profundo, observador, pestanas longas, pálpebras pesadas, à la Boris Karloff”, revelou Hill. “Tem uma inocência impressionante… mas num corpo com quase dois metros que podia causar estragos se quisesse.”

A pressão era imensa: apenas nove semanas para repensar o monstro e preparar Elordi para um papel icónico. E no entanto, o resultado final foi tão forte que parece ter sido sempre esta a escolha.

Garfield: “Foi decepcionante, mas… talvez ele precisasse mais disto do que eu”

Andrew Garfield, por sua vez, revelou à Deadline que ficou magoado por ter de sair do projecto, mas ficou em paz depois de conhecer o seu substituto.

“Foi decepcionante sair de Frankenstein, mas quando conheci o Jacob senti que era tudo muito… certo. Como se ele precisasse mais desta experiência do que eu. Isso foi bonito de ver.”

A estreia já tem data marcada — e a fasquia está altíssima

Frankenstein, realizado por Guillermo del Toro e produzido pela Netflix, vai ter estreia mundial no Festival de Veneza, onde estará em competição pelo Leão de Ouro. Um palco bem conhecido do realizador mexicano, que já venceu o prémio máximo em 2017 com The Shape of Water.

Após a exibição em Veneza, o filme terá uma estreia limitada em sala antes de chegar à plataforma de streaming em Novembro.

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Entre mudanças de última hora, pressão extrema e uma nova interpretação do clássico de Mary Shelley, tudo indica que esta será uma das estreias mais intensas e aguardadas do ano.

Gremlins 3 Está Mais Perto do Que Nunca — Falta Só Spielberg Dizer “Sim”

🐲 Gizmo pode estar prestes a regressar — e não é numa série animada!

Depois de mais de três décadas de rumores, falsas partidas e especulação nostálgica, Gremlins 3 pode finalmente tornar-se realidade. Segundo Zach Galligan, o eterno Billy Peltzer dos filmes originais, o projecto está em desenvolvimento ativo e aguarda apenas a aprovação final de Steven Spielberg. O ator revelou a novidade durante uma sessão de perguntas e respostas na Comic-Con de Manchester, deixando os fãs em êxtase.

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“Depois de 35 anos, finalmente têm um argumento”, revelou Galligan. “A Warner Bros. está incrivelmente interessada em avançar, aparentemente está agora nas mãos do Sr. Spielberg — só falta ele ler e aprovar.”

🎬 Um clássico dos anos 80 pronto para a nova geração

O primeiro Gremlins estreou em 1984, tornando-se de imediato num fenómeno de culto. Produzido por Steven Spielberg e realizado por Joe Dante, o filme equilibrou com mestria o terror e a comédia, apresentando ao mundo os adoráveis (e perigosos) Mogwai. O sucesso foi tal que acabou por contribuir para a criação da classificação PG-13, tal como Indiana Jones e o Templo Perdido.

Já a sequela, Gremlins 2: The New Batch (1990), foi uma sátira caótica ao próprio conceito de sequelas e à cultura pop da altura — embora não tenha sido um sucesso de bilheteira (ficou-se pelos 41 milhões de dólares), tornou-se com o tempo numa obra de culto, com fãs tão fiéis como o Gizmo é à sua água potável.

📺 Gremlins no século XXI

Nos últimos anos, a saga teve direito a uma prequela animada, Gremlins: Secrets of the Mogwai, que estreou na HBO Max em 2023. Galligan participou com uma voz convidada, provando que continua ligado à criatura mais fofa (e mortal) do cinema.

Mas agora, ao que tudo indica, Gremlins 3 poderá mesmo chegar ao grande ecrã — e em imagem real.

🧃 O “efeito Beetlejuice” e o regresso da nostalgia

Zach Galligan não hesitou em apontar o dedo ao filme responsável por desbloquear o projeto: Beetlejuice Beetlejuice. O sucesso inesperado da sequela de Tim Burton, com mais de 450 milhões de dólares em bilheteira mundial, reacendeu o entusiasmo por franquias oitentistas com ADN cinematográfico — e a Warner Bros. está apostada em repetir o feito com os Gremlins e até com Os Goonies, que também têm continuação em desenvolvimento.

Neste momento, o argumento de Gremlins 3 está concluído, mas ainda não se conhece o nome do realizador ou do argumentista. Também não há confirmação oficial da Warner, embora a própria co-diretora do estúdio, Pam Abdy, tenha confirmado à Deadline em Abril que estavam a trabalhar com a Amblin Entertainment (de Spielberg) em novas entradas para ambas as sagas.

✨ Gizmo Forever

Se Spielberg der luz verde ao projecto, Gremlins 3 poderá ser mais do que um mero exercício de nostalgia: poderá trazer os Mogwai a uma nova geração, com o mesmo charme anárquico e as mesmas regras sagradas (não os molhar, não os expor à luz e nunca — NUNCA — os alimentar depois da meia-noite).

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Por agora, os fãs têm apenas uma missão: cruzar os dedos e esperar que Spielberg leia o guião… e o aprove com um sorriso.

🎭 Fantasporto 2024: Dollhouse vence Grande Prémio e Japão domina festival 🎬🏆

Fantasporto – Festival Internacional de Cinema Fantástico voltou a afirmar-se como um dos eventos de referência do cinema de género, destacando-se este ano pelo forte domínio do cinema asiático e norte-americano. O grande vencedor da edição de 2024 foi o filme japonês “Dollhouse”, realizado por Shinobu Yaguchi, que arrecadou o prestigiado Grande Prémio Cinema Fantástico.

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Segundo a diretora do festival, Beatriz Pacheco Pereira, a produção japonesa teve a sua estreia mundial no Fantasporto e irá chegar em breve às salas de cinema de toda a Ásia.

Mas Dollhouse não foi o único destaque. O festival premiou também produções vindas da Europa, América do Norte e outros países asiáticos, numa competição repleta de estreias e surpresas.

🏅 Os grandes vencedores do Fantasporto 2024

Além de Dollhouse, outras produções foram distinguidas nas principais secções do festival:

• 🏆 Prémio Especial do Júri (Cinema Fantástico): Cielo (Reino Unido), de Alberto Sciamma

• 🎥 Prémio do Público (ex-aequo): Cielo e Mister.K (Países Baixos/Noruega/Bélgica), de Tallulah H. Schwalb

• 🎬 Semana dos Realizadores – Grande Prémio: Zero (EUA), de Jean Luc Herbulot

• 🎭 Semana dos Realizadores – Prémio Especial do Júri: Welcome to the Village (Japão), de Hideo Jôjô

• 🎞️ Oriente Express – Grande Prémio: River Returns (Japão), de Masakasu Kaneko

• 🎥 Oriente Express – Prémio Especial: Sana: Let Me Hear (Japão), de Takashi Shimizu

• 🇵🇹 Prémio de Cinema Português: Criador de Ídolos, de Luís Diogo

• 🇺🇸 Prémio da Crítica: Cold Wallet (EUA), produzido por Steven Soderbergh

🎭 Destaques para os melhores realizadores e atores

Na categoria de Melhor Realizador, os premiados foram:

• 🏆 Sam Quah (A Placed Called Silence, China)

• 🎥 Junichi Ishikawa (Honeko Akabane’s Bodyguards, Japão)

Já nas categorias de interpretação, os vencedores foram:

• 🌟 Judy Ann Santos (Scarecrow, Filipinas) – Melhor Atriz (Cinema Fantástico)

• 🎭 Brendan Bradley (Succubus, EUA) – Melhor Ator (Cinema Fantástico)

• 🎭 Yuri Nakamura (Samurai Detetive Onihei: Blood for Blood, Japão) – Melhor Atriz (Semana dos Realizadores)

• 🎬 Tomoki Kimura (Ranshima Bound, Japão) – Melhor Ator (Semana dos Realizadores)

🎬 Curtas-metragens e o impacto crescente do Fantasporto

curta-metragem vencedora foi Happy People (Hungria), recebendo também menção especial o filme português Gosto de te ver dormir, de Hugo Pinto.

Segundo Beatriz Pacheco Pereira, o Japão foi o grande protagonista do festival, enviando algumas das melhores estreias mundiais da edição deste ano. A diretora destacou ainda a presença da atriz filipina Judy Ann Santos, uma das maiores estrelas da Ásia, premiada pelo seu desempenho em Scarecrow.

🎭 Fantasporto em crescimento, mas com desafios pela frente

Com um aumento de público em relação ao ano passado, a organização do Fantasporto já sente a necessidade de mais salas para acolher espectadores, dado que várias sessões esgotaram rapidamente.

Além do crescimento do festival, Beatriz Pacheco Pereira aproveitou a presença do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, na cerimónia de encerramento para alertar para a necessidade de apoios ao setor cultural, nomeadamente para pequenos grupos de teatro, música e cinema.

A responsável também criticou a falta de apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), afirmando que o Fantasporto passou de ser um dos festivais mais apoiados do país para um dos que recebe menos financiamento, devido ao surgimento de novos festivais em Lisboa.

🎟️ Fantasporto: um festival essencial para o cinema fantástico

Mais uma vez, o Fantasporto provou a sua relevância internacional, consolidando-se como um dos festivais de cinema fantástico mais importantes do mundo. O sucesso de Dollhouse e o domínio asiático demonstram a força do cinema oriental, enquanto a crescente adesão do público sugere um futuro promissor para este evento icónico.

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Agora resta esperar para ver os filmes premiados chegarem às salas de cinema e descobrir se Dollhouse conquistará o público tanto quanto conquistou o júri do Fantasporto.

Fantasporto 2024: 45 anos de cinema fantástico com aposta na Inteligência Artificial

O Fantasporto está de regresso para a sua 45.ª edição, trazendo uma seleção de filmes que prometem surpreender e desafiar os limites da imaginação. O festival, um dos mais emblemáticos do panorama cinematográfico nacional e internacional, decorre até ao dia 9 de março e tem como tema central um dos tópicos mais discutidos da atualidade: a Inteligência Artificial.

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A abertura com cinema nacional

A sessão de abertura, que tem lugar no icónico Batalha Centro de Cinema, será marcada pela estreia mundial de Criadores de Ídolos, um thriller do realizador português Luís Diogo. O filme, que estará a competir na secção oficial do festival, conta com um elenco de luxo, incluindo José Fidalgo, Rafaela Sá, Ricardo Carriço, Oceana Basílio e Virgílio Castelo.

Encerramento em tom de homenagem ao cinema

O encerramento do festival acontece a 8 de março com Stealing Pulp Fiction, de Danny Turkiewicz. Descrito como “um verdadeiro e divertido hino à cinefilia”, o filme promete ser uma celebração para os amantes do cinema e uma despedida memorável para esta edição do Fantasporto.

A Inteligência Artificial no centro das atenções

Este ano, o festival destaca a Inteligência Artificial como um dos principais temas, refletindo sobre as suas implicações na indústria cinematográfica. Beatriz Pacheco Pereira, diretora do festival, sublinhou a importância de abordar este tema, uma vez que “toda a gente vai ser afetada pelas potencialidades da Inteligência Artificial”, desde a realização à produção e interpretação.

Dentro deste contexto, destacam-se a curta-metragem Hush Now, de Laen Sanches, inteiramente criada com tecnologias de IA, e ainda Cold Wallet, de Cutter Hodierne, IA: A Revolução no Cinema Digital, de João Moreira, e Succubus, de R.J. Daniel Hanna. Estes filmes irão explorar não só as potencialidades criativas da IA, mas também os desafios que esta tecnologia levanta para a indústria do entretenimento.

Mais do que um festival de cinema

Para além das exibições de filmes, o Fantasporto 2024 contará com diversos “Movie Talks”, onde especialistas e realizadores debaterão o futuro do cinema e a sua relação com novas tecnologias. O festival também será palco da apresentação de sete livros recentemente publicados, que são “hipotéticos argumentos de cinema”, trazendo assim uma nova dimensão à criação cinematográfica.

Com uma programação diversificada e uma aposta na inovação, o Fantasporto continua a ser um dos festivais mais importantes do género, mantendo-se fiel à sua identidade e ao seu compromisso com o cinema de qualidade. O espetáculo está garantido!

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Para saber mais veja o site oficial : https://fantasporto.com/pt-pt/

“In a Violent Nature” Conquista o Grande Prémio do Festival de Terror de Gérardmer 🎬🩸

O terror voltou a reinar no Festival Internacional de Cinema Fantástico de Gérardmer, em França, e o grande vencedor da 32.ª edição foi “In a Violent Nature”, do realizador canadiano Chris Nash. O filme, que mergulha na essência mais visceral do género slasher, levou para casa o Grande Prémio do festival, que é um dos mais prestigiados eventos dedicados ao cinema fantástico, de ficção científica e de terror.

O júri deste ano foi presidido pela atriz francesa Vimala Pons, e destacou a obra de Nash pelo seu tom inquietante e abordagem inovadora ao terror, inspirada em nomes como Gus Van Sant e Terrence Malick.

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Mas “In a Violent Nature” não foi o único filme a brilhar no festival – houve espaço para várias produções surpreendentes que também foram premiadas. Vamos conhecer os grandes vencedores desta edição! 🏆✨

“In a Violent Nature” – Um Novo Clássico do Terror? 🔪🎭

O filme vencedor, “In a Violent Nature”, marca a estreia de Chris Nash na realização de uma longa-metragem. No entanto, o seu trabalho anterior em curtas-metragens já deixava indícios do seu talento para o gore e horror psicológico.

A história acompanha um assassino em série que regressa do mundo dos mortos para continuar a sua matança. Mas, ao contrário dos típicos slashers, Nash opta por um ritmo contemplativo e uma estética visual que lembra Malick e Van Sant, trazendo um toque artístico inesperado ao género.

Os Outros Grandes Vencedores do Festival 🏅

Além do prémio principal, outros filmes também se destacaram nesta edição do Festival de Gérardmer.

🔹 Prémio do Júri: “Rumors”, de Guy Maddin e dos irmãos Evan e Galen Johnson, partilhou o troféu com “Exhuma”, um thriller de terror do sul-coreano Jang Jae-Huyn.

🔹 Prémio da Crítica: Foi atribuído a “The Wailing”, do realizador espanhol Pedro Martin Calero, conhecido anteriormente pelos seus vídeos para The Weeknd.

🔹 Prémio do Público: “Oddity”, do irlandês Damian McCarthy, conquistou o coração dos espectadores com uma abordagem aterradora e hipnotizante ao sobrenatural.

🔹 Grande Prémio de Melhor Curta-Metragem: “Blood Ties”, do realizador francês Hakim Atoui, arrecadou o prémio máximo na categoria de curtas, consolidando-se como uma promessa do terror europeu.

Gérardmer – Um Festival de Referência Para o Cinema Fantástico 🌙🔮

Festival Internacional de Cinema Fantástico de Gérardmer já se tornou uma referência global para os amantes do terror e do fantástico. Criado em 1994, o evento sucede ao Festival de Avoriaz e foca-se exclusivamente nos géneros terror, fantasia e ficção científica, premiando filmes inovadores e desafiadores.

Ao longo dos anos, Gérardmer foi responsável por lançar obras icónicas do terror, incluindo títulos como “The Babadook”“It Follows”“The Witch”“Hereditary” e “The Lodge”.

Com a vitória de “In a Violent Nature”, Chris Nash junta-se agora à lista de realizadores a ter em conta no futuro do terror moderno.

Conclusão: Um Novo Slasher Para a História? 🔥🎥

O impacto de “In a Violent Nature” no circuito de festivais já está a gerar grandes expectativas para o seu lançamento mundial. O filme resgata o espírito dos slashers clássicos, mas com uma abordagem mais poética e atmosférica, prometendo ser uma experiência única para os fãs do género.

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Agora fica a questão: será que este será o próximo grande marco do terror moderno?

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