
A mais recente aposta da Warner Bros., Mickey 17, chega finalmente aos cinemas este fim de semana, prometendo desafiar as bilheteiras globais. O novo filme de Bong Joon-ho, vencedor do Óscar com Parasitas, conta com Robert Pattinson no papel principal e está projetado para arrecadar cerca de 45 milhões de dólares mundialmente no primeiro fim de semana. Mas será isso suficiente para justificar o investimento elevado da produção?
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Uma produção ambiciosa, mas arriscada
Com um orçamento de 118 milhões de dólares, antes dos custos de promoção e distribuição, Mickey 17 precisa de gerar algo entre 240 a 300 milhões de dólares para atingir o ponto de equilíbrio.
O filme é baseado no romance Mickey 7, de Edward Ashton, e segue a história de um “expendable” – um trabalhador que morre repetidamente e é reimpresso através de um processo de clonagem. O tom do filme mistura ficção científica com um forte subtexto filosófico e social, algo característico do cinema de Bong.
Embora o género sci-fi original seja um nicho difícil de atrair um público massivo, a Warner Bros. tem promovido Mickey 17 como uma experiência cinematográfica grandiosa, semelhante a Arrival (2016), de Denis Villeneuve, que estreou com 24 milhões de dólares.
Os primeiros sinais são animadores: o filme tem 85% de críticas positivas no Rotten Tomatoes, e a estreia na Coreia do Sul, no passado fim de semana, foi um sucesso, arrecadando 9 milhões de dólares – a melhor estreia de um filme da Warner Bros. no país desde 2019.
Bilheteiras e impacto global
Mickey 17 estreia em 3.770 cinemas nos Estados Unidos e começa a ser exibido esta quinta-feira em 3.200 salas. O filme terá formatos premium como IMAX, Dolby Cinema e motion seats, o que pode ajudar a impulsionar as receitas.
O lançamento internacional inclui 66 mercados, abrangendo países como França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, China, Austrália e toda a América Latina. A expectativa para a estreia global ronda os 25 milhões de dólares, levando o total do primeiro fim de semana para cerca de 45 milhões de dólares.
A China, onde o filme estreia com grande apoio mediático, pode ser uma incógnita. O país está dominado por Ne Zha 2, mas a resposta positiva dos espectadores chineses ao filme de Bong Joon-ho pode favorecer o desempenho do filme.
Bong Joon-ho e Robert Pattinson: uma aposta forte
Para a Warner Bros., Mickey 17 representa uma tentativa de consolidar Bong Joon-ho como um realizador de sucesso comercial, após o impacto global de Parasitas. Desde a saída de Christopher Nolan do estúdio, a Warner tem investido fortemente em autores como Bong para manter uma linha de cinema de prestígio e sucesso financeiro.
O elenco conta também com Mark Ruffalo, Toni Collette, Steven Yeun e Naomi Ackie, fortalecendo ainda mais o apelo internacional do filme.
Nos últimos meses, a equipa de Mickey 17 tem promovido o filme em grandes eventos, incluindo Seul, Londres, Berlim e Paris, tentando gerar entusiasmo antes da estreia global.
Conseguirá Mickey 17 ser um sucesso?
O mercado recente tem mostrado que filmes de realizadores aclamados podem surpreender. O exemplo mais recente foi Nosferatu, de Robert Eggers, que arrecadou 95,6 milhões de dólares nos EUA e superou todas as expectativas.
A questão agora é se Mickey 17 conseguirá captar um público suficientemente amplo para justificar o investimento ou se será mais um caso de um épico sci-fi que encontra o seu público apenas no streaming e no home video.
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E tu, tens expectativas para este novo filme de Bong Joon-ho? Achas que Mickey 17 tem potencial para se tornar um clássico da ficção científica? Partilha a tua opinião nos comentários! 🎥✨
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