O encontro entre Gwyneth Paltrow e Jacob Elordi para a mais recente edição do “Actors on Actors”, da Variety, podia ter seguido o habitual rito de cortesias profissionais. Mas bastaram poucos segundos para que a actriz transformasse a conversa num momento inesperado – e deliciosamente humano. Com a sinceridade desarmante que a caracteriza, Paltrow contou-lhe que os seus filhos, Apple e Moses, são admiradores do actor australiano. E, sem rodeios, acrescentou: “A minha filha está apaixonada por ti.”
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Jacob Elordi, que já deve ter ouvido variações dessa frase centenas de vezes desde Euphoria e The Kissing Booth, sorriu e respondeu com aquela naturalidade quase automática de quem vive numa tempestade permanente de elogios: “É sempre o mesmo: toda a gente diz ‘a minha mãe adora-te’, ‘a minha filha adora-te’… nunca é ‘eu adoro-te’.” Paltrow não hesitou e devolveu-lhe um simples “Eu adoro-te, Jacob”, como quem oferece um mimo teatral para aliviar a tensão da revelação.
A actriz explicou que conheceu o trabalho de Elordi graças aos filhos, apesar de estes a terem avisado contra ver Euphoria. Ainda assim, ficou impressionada com a performance dele – uma linha comum nas muitas vozes que o têm seguido atentamente. Hoje, com 28 anos, Elordi tornou-se um daqueles actores raros que conseguem cruzar o encanto juvenil com um magnetismo dramático que atrai públicos muito diferentes.
Parte desse magnetismo está em exibição na nova adaptação de Frankenstein realizada por Guillermo del Toro. O filme estreou comercialmente no Brasil em 23 de outubro de 2025 e chegou à Netflix brasileira em 7 de novembro de 2025. Em Portugal, tal como em muitos mercados europeus, a estreia foi exclusivamente via Netflix, onde permanece disponível — uma prática cada vez mais frequente nos títulos de Del Toro. A interpretação de Elordi como a Criatura tem sido descrita como uma das mais intensas da sua carreira, afastando-o ainda mais do rótulo de “galã adolescente”.
Já Gwyneth Paltrow prepara o regresso ao grande ecrã com Marty Supreme, a sua primeira longa-metragem desde Avengers: Endgame. O filme, protagonizado por Timothée Chalamet, leva a actriz a interpretar Kay Stone, uma estrela de Hollywood retirada que ressurge numa história ambientada nos anos 50. Nos Estados Unidos, Marty Supreme estreia a 25 de dezembro de 2025. No Brasil, a data está já confirmada para 8 de janeiro de 2026. Em Portugal, porém, ainda não existe uma data oficial de estreia – a distribuição nacional permanece por anunciar.
A actriz comentou ainda que os filhos reagiram com entusiasmo (ou desconforto, no caso do filho) às imagens que circularam das gravações em Nova Iorque, onde Paltrow e Chalamet foram vistos a filmar uma cena romântica no Central Park. Apple achou “incrível”, enquanto Moses preferiu cobrir os olhos e fingir que nada havia acontecido. São pequenas janelas que revelam não apenas a dinâmica familiar da actriz, mas também a forma descontraída com que encara o regresso ao cinema.
O momento com Elordi, porém, tornou-se viral não pela provocação simpática da filha apaixonada, mas pela naturalidade com que ambos jogaram com a situação. O actor devolveu humor, Paltrow devolveu carinho, e num piscar de olhos criaram um dos clips mais vistos desta edição do programa. Nada encenado, apenas dois actores em plena calma, a descobrir afinidades improváveis.
Hollywood vive desses instantes — de encontros que parecem improváveis até acontecerem, de confissões que surgem num momento de vulnerabilidade e acabam por definir uma temporada inteira de entrevistas. Entre o charme de Elordi, a sinceridade de Paltrow e o entusiasmo desarmado dos filhos da actriz, o episódio tornou-se um lembrete do que ainda podemos encontrar no meio de tanta máquina promocional: humanidade, constrangimento gentil e um pouco de humor no sítio certo.
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E se Apple Martin continua apaixonada pelo actor? Provavelmente sim. Mas, como ficou claro pela conversa, não é a única.



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