Taron Egerton diz não a James Bond: “Sou muito trapalhão para isso” 🎬🍸

Apesar dos rumores, o ator britânico descarta a hipótese de vestir o icónico smoking do espião 007… e explica porquê.

Desde que Daniel Craig entregou oficialmente a sua licença para matar, que o nome de Taron Egerton surge regularmente nas listas dos possíveis herdeiros do trono de James Bond. O ator britânico, conhecido pela sua energia em Kingsman, até parecia uma escolha lógica. Mas… desengane-se quem já o imaginava de Martini na mão e Aston Martin à porta.

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Numa entrevista recente ao Collider, enquanto promovia o seu novo filme independente She Rides Shotgun, Taron não fugiu à questão: estaria interessado em ser o próximo Bond? A resposta foi clara — e surpreendente pela honestidade.

“Não. E não acho que seria uma boa escolha. Acho que sou muito trapalhão para isso”, afirmou com um sorriso.

Uma recusa com classe

Mas antes que alguém o acuse de falsa modéstia, Egerton deixou claro o carinho que sente pela personagem:

“Adoro James Bond e principalmente o período do Daniel Craig. Mas acho que não seria bom naquilo e há tantos atores bons e mais jovens que seriam ótimos no papel. Acho que seria desperdiçado em mim, provavelmente.”

Com 35 anos, o ator parece estar mais interessado em seguir caminhos menos previsíveis. Depois da ação cómica de Kingsman, tem apostado em projectos mais intimistas e independentes — embora diga que continua disponível para “coisas mais comerciais”. Mas o compromisso que um papel como Bond exige parece ser demasiado:

“James Bond é um grande empreendimento e acho que, tanto quanto sei, ninguém me está a pedir para fazê-lo. [risos] Mas também, possivelmente, não é exatamente a coisa que me faria mais feliz.”

O futuro de 007 já está a ser traçado

Enquanto Taron Egerton se afasta do volante do Aston Martin, outros nomes ganham força nos bastidores de Hollywood. Segundo a Variety, os favoritos da Amazon — agora com controlo criativo da saga — são Jacob Elordi (Euphoria), Tom Holland (Spider-Man) e Harris Dickinson (Triangle of Sadness). Todos britânicos, todos com menos de 30 anos, todos com a juventude e a elasticidade necessárias para correr por telhados e saltar de helicópteros.

Com Denis Villeneuve confirmado como realizador de Bond 26, a produção só deverá arrancar em 2027 — depois de Villeneuve concluir Dune: Parte 3. A estreia, segundo a mesma publicação, está prevista para 2028. Ou seja, sete anos depois de 007 – Sem Tempo Para Morrer, o mais longo intervalo entre filmes na história da saga.

A licença para matar pode esperar

Seja qual for o escolhido, está claro que os novos produtores Amy Pascal e David Heyman querem um renascimento total da personagem, de preferência com um novo rosto capaz de aguentar uma década de espionagem cinematográfica.

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Quanto a Taron Egerton? Talvez prefira continuar a explorar as suas rotas menos convencionais. Afinal, como o próprio reconhece, há papéis que não são para todos. E talvez Bond precise de alguém… menos trapalhão.

“O Pátio da Saudade”: Leonel Vieira Regressa à Comédia com um Toque de Revista e Muito Coração

🎭 Sara Matos lidera um elenco de luxo nesta nova comédia dramática sobre sonhos, memórias e… teatro de revista.

Leonel Vieira está de volta com O Pátio da Saudade, uma comédia dramática com laivos musicais que promete conquistar os espectadores portugueses já a partir de 14 de agosto. A nova longa-metragem é descrita pelo próprio realizador como “entretenimento puro” — mas com substância. Porque ninguém quer sair do cinema com a sensação de ter visto “uma tontice”, pois não?

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Protagonizado por Sara Matos, o filme segue a história de uma jovem atriz que herda um velho teatro de uma tia distante, com uma condição peculiar: para ficar com o palacete, terá de recuperar o espaço e montar uma nova revista à portuguesa. Mais do que um desafio artístico, é uma missão emocional com impacto na comunidade e na sua própria identidade.

Uma homenagem ao passado (com um olho no presente)

Para Leonel Vieira, este novo “pátio” não é um remake, mas sim uma evocação afectiva — e artística — daquilo que se fazia no tempo de ouro do cinema português. Tal como fizera com O Pátio das Cantigas (2015), O Leão da Estrela e A Canção de Lisboa, o cineasta volta a piscar o olho ao cinema dos anos 40, agora com um olhar contemporâneo sobre o teatro de revista.

“Este é um filme sobre amizade, sobre pessoas que se unem por uma causa. E isso é algo que, nos dias que correm, parece estar em risco”, afirmou o realizador durante a apresentação do filme. O Pátio da Saudade fala da importância de preservar o que é nosso, de respeitar as raízes e de lutar por aquilo em que acreditamos.

Um elenco de primeira linha

Além de Sara Matos, o filme conta com interpretações de nomes bem conhecidos do público português: José Raposo, Alexandra Lencastre, José Pedro Vasconcelos, José Pedro Gomes, Ana Guiomar e Gilmário Vemba, entre outros. Uma verdadeira constelação da comédia nacional, ao serviço de uma história que mistura emoção, música e muito humor.

O argumento é assinado por Aldo Lima, Manuel Prates, Alexandre N. Rodrigues e Leonel Vieira, enquanto a banda sonora fica a cargo de Manuel Palha e Tiago Perestrelo — elementos essenciais para dar alma a um filme que vive também da energia dos palcos e dos bastidores do teatro.

Expectativas altas, mas com os pés no chão

Depois do enorme sucesso de O Pátio das Cantigas, que se mantém como o filme português mais visto desde 2004, Leonel Vieira prefere manter as expectativas moderadas. “Foi um fenómeno pontual, que às vezes acontece”, disse, sobre o êxito anterior. Ainda assim, espera que o novo filme encontre o seu público.

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Em setembro, o realizador volta à carga com uma nova série para a HBO Max — também protagonizada por Sara Matos — e tem ainda em pós-produção a série Vitória, com Daniela Ruah no elenco. Um calendário cheio para quem, claramente, não sabe estar parado.

John Malkovich Cortado de Quarteto Fantástico: As Cenas Que Nunca Veremos e o Final Que Mudou Tudo

Depois de ter criticado a Marvel, Malkovich foi mesmo removido da nova aposta do estúdio… e com ele foi-se também parte da história original.

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Há apenas alguns meses, John Malkovich causou sensação ao revelar que tinha recusado várias propostas da Marvel devido às condições de trabalho pouco apelativas. “Se vou ficar pendurado numa grua durante seis meses, paguem-me”, disse, numa frase que se tornou viral e que na altura explorámos aqui no Clube de Cinema ver artigo.

Mas, como agora sabemos, Malkovich acabou mesmo por aceitar um papel no novo filme O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, embora a história não tenha terminado como o esperado — literalmente.

Cortado da versão final 🧤

No teaser inicial do filme, John Malkovich surgia como um dos vilões: o misterioso Red Ghost. No entanto, quando o filme estreou, o seu nome não constava nos créditos… e as suas cenas tinham desaparecido.

Segundo o site CBR, que teve acesso a detalhes do processo de edição, Malkovich teve de facto um papel relevante nas versões iniciais da história. Nessa versão, era o seu Red Ghost que surgia na fase final do enredo para travar Reed Richards (Pedro Pascal) numa tentativa desesperada de salvar a Terra de Galactus.

Mas na versão final que chegou aos cinemas, é Silver Surfer (Julia Garner) quem assume esse papel de antagonista moral, mudando por completo a dinâmica do clímax do filme.

O realizador confirma: “Era um desempenho incrível”

Matt Shakman, realizador do filme, confirmou estas alterações e lamentou o corte das cenas de Malkovich. O actor tinha direito a uma sequência inicial com o Quarteto, numa batalha que, segundo Shakman, mostrava um “desempenho incrível”.

Mas a razão do corte foi pragmática: o ritmo da narrativa. “Sentimos que era necessário chegar mais rapidamente à história principal”, explicou. Uma decisão editorial compreensível… mas que deixa um certo travo amargo para quem esperava ver Malkovich finalmente num filme da Marvel.

Uma personagem que se perdeu no espaço (e no tempo)

O Red Ghost é uma figura dos primórdios da Marvel, um cientista soviético com um trio de macacos superpoderosos (sim, é tão peculiar quanto parece). A escolha de Malkovich para o papel prometia algo especial: um vilão com carisma, intensidade e uma pitada de excentricidade — exactamente aquilo que o actor sabe fazer melhor.

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No entanto, parece que o seu conflito com a casa das ideias não ficou totalmente resolvido. Ainda que o tenha feito em nome da arte (e do ritmo narrativo), o corte das suas cenas acabou por o excluir de forma definitiva do filme. Um cameo descartado… ou talvez uma oportunidade futura adiada?

Gremlins 3 Está Mais Perto do Que Nunca — Falta Só Spielberg Dizer “Sim”

🐲 Gizmo pode estar prestes a regressar — e não é numa série animada!

Depois de mais de três décadas de rumores, falsas partidas e especulação nostálgica, Gremlins 3 pode finalmente tornar-se realidade. Segundo Zach Galligan, o eterno Billy Peltzer dos filmes originais, o projecto está em desenvolvimento ativo e aguarda apenas a aprovação final de Steven Spielberg. O ator revelou a novidade durante uma sessão de perguntas e respostas na Comic-Con de Manchester, deixando os fãs em êxtase.

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“Depois de 35 anos, finalmente têm um argumento”, revelou Galligan. “A Warner Bros. está incrivelmente interessada em avançar, aparentemente está agora nas mãos do Sr. Spielberg — só falta ele ler e aprovar.”

🎬 Um clássico dos anos 80 pronto para a nova geração

O primeiro Gremlins estreou em 1984, tornando-se de imediato num fenómeno de culto. Produzido por Steven Spielberg e realizado por Joe Dante, o filme equilibrou com mestria o terror e a comédia, apresentando ao mundo os adoráveis (e perigosos) Mogwai. O sucesso foi tal que acabou por contribuir para a criação da classificação PG-13, tal como Indiana Jones e o Templo Perdido.

Já a sequela, Gremlins 2: The New Batch (1990), foi uma sátira caótica ao próprio conceito de sequelas e à cultura pop da altura — embora não tenha sido um sucesso de bilheteira (ficou-se pelos 41 milhões de dólares), tornou-se com o tempo numa obra de culto, com fãs tão fiéis como o Gizmo é à sua água potável.

📺 Gremlins no século XXI

Nos últimos anos, a saga teve direito a uma prequela animada, Gremlins: Secrets of the Mogwai, que estreou na HBO Max em 2023. Galligan participou com uma voz convidada, provando que continua ligado à criatura mais fofa (e mortal) do cinema.

Mas agora, ao que tudo indica, Gremlins 3 poderá mesmo chegar ao grande ecrã — e em imagem real.

🧃 O “efeito Beetlejuice” e o regresso da nostalgia

Zach Galligan não hesitou em apontar o dedo ao filme responsável por desbloquear o projeto: Beetlejuice Beetlejuice. O sucesso inesperado da sequela de Tim Burton, com mais de 450 milhões de dólares em bilheteira mundial, reacendeu o entusiasmo por franquias oitentistas com ADN cinematográfico — e a Warner Bros. está apostada em repetir o feito com os Gremlins e até com Os Goonies, que também têm continuação em desenvolvimento.

Neste momento, o argumento de Gremlins 3 está concluído, mas ainda não se conhece o nome do realizador ou do argumentista. Também não há confirmação oficial da Warner, embora a própria co-diretora do estúdio, Pam Abdy, tenha confirmado à Deadline em Abril que estavam a trabalhar com a Amblin Entertainment (de Spielberg) em novas entradas para ambas as sagas.

✨ Gizmo Forever

Se Spielberg der luz verde ao projecto, Gremlins 3 poderá ser mais do que um mero exercício de nostalgia: poderá trazer os Mogwai a uma nova geração, com o mesmo charme anárquico e as mesmas regras sagradas (não os molhar, não os expor à luz e nunca — NUNCA — os alimentar depois da meia-noite).

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Por agora, os fãs têm apenas uma missão: cruzar os dedos e esperar que Spielberg leia o guião… e o aprove com um sorriso.

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🖤 Eyes Wide Shut encontra A Mosca nesta intensa viagem emocional e física que estreia a 14 de Agosto em Portugal.

Preparem-se para um dos filmes mais inquietantes, íntimos e surpreendentes do ano. Juntos (Together, no original) chega aos cinemas portugueses a 14 de Agosto com distribuição da NOS Audiovisuais, trazendo consigo uma combinação explosiva de romance, body horror e realismo psicológico protagonizado por um casal real: Alison Brie e Dave Franco.

Realizado por Michael Shanks, na sua estreia em longa-metragem, Juntos acompanha a história de Tim e Millie, um casal à beira da ruptura que decide isolar-se numa casa remota no campo em busca de recomeço. Mas este refúgio transforma-se rapidamente num pesadelo visceral quando uma presença misteriosa começa a manifestar-se, afetando não só a mente mas também o corpo dos protagonistas.

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🎬 Terror na pele (literalmente)

Mais do que um filme de sustos fáceis, Juntos mergulha profundamente no body horror — um género imortalizado por David Cronenberg, que Alison Brie e Dave Franco admitem ter redescoberto durante a pandemia. As influências de A Mosca são claras, mas a dupla leva este conceito mais além ao incorporar dinâmicas relacionais reais, e a transformação física dos personagens torna-se uma metáfora crua para o desgaste emocional da relação.

Apesar da intensidade do argumento, Brie e Franco revelaram numa entrevista recente à IndieWire que trabalhar juntos neste projecto foi não só uma experiência enriquecedora, como surpreendentemente divertida. A química entre ambos — casados na vida real — é palpável, e o facto de viverem juntos permitiu-lhes ensaiar exaustivamente, chegando ao set com uma preparação rara no cinema independente.

🧟‍♀️ Monstros do quotidiano

Com um orçamento contido, filmagens apressadas em 21 dias e o recurso extensivo a próteses físicas e efeitos visuais práticos, Juntos brilha pela ousadia. Não há espaço para overthinking: os atores entregam-se de corpo e alma — literalmente — a uma narrativa que desafia a lógica e desconstrói a ideia de que os maiores monstros vivem fora de nós. Neste filme, o horror vem de dentro.

Além do seu impacto visual, o filme foi já aclamado pela crítica internacional. Após a estreia no Festival de Sundance, Juntos conquistou uma rara pontuação de 100% no Rotten Tomatoes, com muitos a considerarem-no “um dos melhores filmes de terror do ano”.

💔 Amor em decomposição… ou renascimento?

Mais do que um filme de género, Juntos é uma reflexão sobre intimidade, codependência e a natureza transformadora — por vezes corrosiva — do amor. Como Alison Brie descreveu: “Este é um verdadeiro filme de monstros… onde o monstro vive dentro de nós”.

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Se gosta de terror com substância, de personagens que sangram — por dentro e por fora — e de cinema que desafia convenções, Juntos é a proposta obrigatória deste verão.

James Cameron Quer Levar o Mundo de Avatar para a Animação — e Está a Reunir Histórias Para Isso

🌍🎬 Do fundo dos oceanos de Pandora para as séries de animação? O criador de Avatar tem planos ambiciosos para o futuro do seu universo épico.

Depois de conquistar os cinemas, os videojogos e até os parques temáticos da Disney, o universo de Avatar pode estar prestes a expandir-se para o mundo da animação — pelo menos se depender de James Cameron.

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Em entrevista à revista Empire, o realizador de Titanic e O Exterminador Implacável revelou estar a trabalhar numa série de antologia animada passada no mundo dos Na’vi, com histórias paralelas e inesperadas que não foram abordadas nos filmes. E, sim, até uma longa-metragem animada está em cima da mesa.

“Quero fazer uma série de antologia animada que decorra no mundo de Avatar, mas com histórias que ninguém está à espera”, explicou Cameron. “Pode até haver um filme animado no meio disto — talvez para streaming, talvez para os cinemas.”

Inspirado por The Animatrix

Cameron cita como inspiração directa The Animatrix — a coleção de curtas-metragens animadas que expandiram o universo de The Matrix com histórias paralelas e visões estilizadas de vários realizadores. “São excelentes exemplos de como se pode adicionar textura e detalhe barroco a um mundo ficcional já existente”, disse.

As novas histórias de Avatar poderão explorar elementos como as primeiras expedições humanas a Pandora, personagens secundárias dos filmes, ou até momentos que aconteceram fora de cena nas longas-metragens. Em suma, material rico e inexplorado, ideal para o formato de antologia.

Tudo ainda em fase inicial

Mas atenção: os projectos ainda estão em fase de desenvolvimento muito precoce. Cameron confessou que o seu foco tem estado na continuação da saga cinematográfica — com Avatar: Fire and Ash, o próximo capítulo, agendado para estrear a 19 de Dezembro — e que ainda está à procura dos criadores certos para levar a ideia para a frente.

“Ainda não fizemos muito em relação a isso. Estamos a recolher histórias e tenho de encontrar os cineastas e animadores ideais que queiram embarcar nisto”, afirmou.

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Um império em crescimento

Com um total de 5,24 mil milhões de dólares de receita acumulada entre os filmes já lançados, e o primeiro Avatar (2009) ainda a manter o recorde de maior bilheteira da história com 2,92 mil milhões, o universo criado por James Cameron mostra que está longe de esgotar o seu potencial. A série de animação poderá ser a próxima grande etapa — e uma nova porta de entrada para os fãs regressarem a Pandora de uma forma diferente.

O Último Videoclube: Diogo Morgado Celebra o Cinema em “O Lugar dos Sonhos”

🎬 Uma homenagem tocante ao poder do cinema para unir gerações

Numa era de streaming compulsivo, inteligência artificial e redes sociais omnipresentes, há ainda espaço para nos deixarmos guiar por uma velha bobina de filme? O Lugar dos Sonhos, o novo filme realizado e escrito por Diogo Morgado, responde com um sonoro “sim”. Estreia nos cinemas a 28 de agosto e promete ser uma carta de amor ao cinema — daquelas escritas com caneta de feltro, num postal amarelado pelo tempo, mas com emoção bem fresca.

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Um verão, um videoclube e o renascer de uma ligação perdida

No centro desta história está João, um miúdo de 10 anos, típico representante da Geração Z — viciado em videojogos, TikTok e (claro) pouco dado a conversas com adultos. Mas tudo muda quando é levado contra vontade pela mãe para passar uns dias com o avô Júlio, um ex-projecionista de cinema teimoso e dono de “O Lugar dos Sonhos”, o último videoclube do país. Entre prateleiras poeirentas, VHS antigos e posters de clássicos como TitanicMatrix ou Regresso ao Futuro, os dois começam a encontrar terreno comum.

O que começa por ser um verão aborrecido transforma-se numa jornada emotiva de descoberta, perdão e reencontro, onde o cinema funciona como ponte entre gerações, tempo e experiências.

Diogo Morgado ao leme de uma viagem nostálgica

Depois de se afirmar como ator e realizar projetos como Malapata e Solum, Diogo Morgado assina aqui aquele que poderá ser o seu filme mais pessoal até à data. Além de realizar, escreve o argumento, num tom que mistura nostalgia com reflexão contemporânea. É um filme que olha para trás com carinho, mas também para a frente com esperança — sem nunca esquecer o presente.

Com uma estética visual cuidada, entre Lisboa e a vila alentejana de Cabeço de Vide, O Lugar dos Sonhos equilibra-se entre o urbano e o rural, o analógico e o digital, o silêncio da memória e o som de um projetor a ganhar vida.

Elenco intergeracional com sabor português

No elenco brilham Carlos Areia como o avô Júlio, a cantora Áurea num papel surpreendente, José Fidalgo, e jovens talentos como Gonçalo Menino. Há ainda espaço para nomes como Maria Viralhada, Carmen Santos, Guilherme Filipe, Ricardo de Sá, Pedro Lacerda, José Pompeu e Mário Oliveira. O cruzamento de gerações é, afinal, também feito em frente à câmara.

A produção é da Cinemate e SLX Productions (dos irmãos Diogo e Pedro Morgado), com o apoio da TVI e distribuição pela NOS Audiovisuais.

Uma história sobre perdão, herança e o poder de sonhar

A mensagem é clara: mesmo num mundo dominado pelo imediatismo digital, há ainda espaço para sonhar — e os sonhos, por vezes, vivem nas histórias que outros já contaram. O Lugar dos Sonhos é sobre memórias, mas também sobre possibilidades. Sobre como o passado pode ensinar o futuro, e como, entre netos apressados e avôs teimosos, pode nascer uma amizade improvável.

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Se gosta de cinema que emociona sem ser piegas, que recorda sem moralizar, esta pode ser a sua próxima paragem obrigatória na sala escura. Traga lenços. E um coração pronto para lembrar o que já esqueceu.

📅 Estreia a 28 de agosto, só nos cinemas.

Adeus, França. Olá, Espanha: The Walking Dead: Daryl Dixon chega ao fim com 4.ª temporada 💀🇪🇸

Última temporada da série spin-off foi confirmada na Comic-Con, com filmagens a arrancar em Espanha — e um trailer épico já disponível

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A aventura europeia de Daryl Dixon aproxima-se do fim, mas promete sair em grande estilo. Durante a San Diego Comic-Con, foi anunciada a renovação (e despedida) de The Walking Dead: Daryl Dixon, spin-off da eterna saga zumbi criada por Robert Kirkman, que chegará à sua quarta e última temporada.

Protagonizada pelo incansável Norman Reedus, a série receberá mais oito episódios para fechar com chave de ferro (ou talvez de machado). As filmagens arrancam já este mês em solo espanhol, com direito a elenco local de luxo e paisagens cinematográficas entre Madrid, Bilbao, Galiza, Andaluzia, Segóvia e Toledo. Apocalipse zumbi, sim — mas com tapas e arquitetura medieval à mistura.

Uma despedida com sabor a celebração

“Daryl Dixon foi uma viagem incrível”, confessou Norman Reedus, visivelmente grato no comunicado oficial. “O vosso carinho e apoio fizeram com que cada momento valesse a pena. Este final não é apenas uma despedida; é uma celebração de tudo o que partilhámos juntos.”

Ao seu lado estará novamente Melissa McBride como Carol Peletier, cuja presença tem sido essencial nesta nova fase da série. “Ainda há muita história por contar e muito para os fãs descobrirem”, revelou a atriz. “Estou entusiasmada para que vejam no que temos estado a trabalhar nestes locais incríveis.” Daryl e Carol juntos, a percorrer a Europa pós-apocalíptica? Já merecia uma comédia romântica de zombies — ou pelo menos um vinho tinto à beira de um Walker.

Terceira temporada estreia já em Setembro

Enquanto os fãs se preparam para o capítulo final, a terceira temporada já tem data marcada: 8 de Setembro em exclusivo na plataforma AMC SELEKT, com trailer oficial lançado para o mundo inteiro. O novo capítulo acompanha Carol e Daryl na sua longa (e cada vez mais atribulada) tentativa de regressar a casa. Mas quanto mais tentam reencontrar as suas raízes, mais se perdem — geográfica e emocionalmente.

Segundo a sinopse, os dois atravessam “terras distantes com condições em constante mudança e muitas vezes desconhecidas”, testemunhando os diferentes efeitos do apocalipse Walkers em diversos cantos da Europa.

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Da Louisiana para França e agora para Espanha, a odisseia de Daryl Dixon foi uma das mais arrojadas do universo The Walking Dead — e está prestes a encerrar com sangue, suor e uma boa dose de emoção.

Ex-Executivo da Marvel Culpa a Disney Pelo Declínio do MCU — E James Gunn Concorda

Discussão acesa na Comic-Con confirma o que muitos fãs já suspeitavam: foi a obsessão pelo “conteúdo” que deitou tudo a perder

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Na Comic-Con deste ano, no meio de painéis, trailers e cosplay, ouviu-se uma conversa mais acesa do que qualquer batalha final de Vingadores. Um ex-executivo da Marvel e um conceituado artista de efeitos visuais de Hollywood partilharam críticas duras — e totalmente alinhadas — contra um inimigo em comum: a Disney.

Segundo relatos no local, ambos responsabilizaram diretamente a casa-mãe da Marvel pelo estado atual do MCU, apontando que não foram os criativos nem os produtores da Marvel que falharam, mas sim a própria máquina corporativa da Disney, que teria imposto um modelo de produção insustentável.

James Gunn: “O sistema matou-os”

Estas críticas alinham-se com declarações recentes de James Gunn, atual responsável pela nova fase do DC Studios, que numa entrevista à Rolling Stone não teve papas na língua ao falar sobre o desgaste do universo Marvel.

“O Louis D’Esposito [produtor executivo de longa data da Marvel] disse-me isso em privado… Não foi justo. Não foi certo. E matou-os”, afirmou Gunn.

A que se refere? À avalanche de conteúdos — filmes, séries, especiais — que a Disney exigiu da Marvel durante a chamada “fase de ouro” do streaming. O resultado: quantidade a mais, qualidade a menos.

“A loucura do streaming sacrificou tudo”

Mais tarde, Gunn clarificou no Threads que não estava a declarar a morte da Marvel, mas sim a denunciar o sistema que a sufocou.

“A loucura de sacrificar tudo pelo streaming matou muitas boas coisas, ao exigir ‘conteúdo’ a uma velocidade impossível de manter.”

E embora admita que a Marvel esteja agora a tentar recuperar o fôlego, os danos estão feitos — e o público, cada vez mais exigente, já não engole tudo o que leva o selo MCU.

O plano para a DC: menos é mais

Gunn não perdeu tempo a sublinhar que, no novo universo DC que está a construir, não haverá quotas nem pressões de calendário.

“Não temos um número obrigatório de filmes ou séries por ano. Cada projeto tem de justificar a sua existência.”

Mais ainda:

“Nada avança sem que eu esteja pessoalmente satisfeito com o guião.”

Com este modelo mais seletivo, Gunn espera evitar os erros que, segundo ele, precipitaram o desgaste do MCU: falta de foco, excesso de produção e o famoso “encher chouriços” de conteúdo.

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E agora?

As palavras de Gunn ganham ainda mais peso quando são ecoadas por insiders da própria Marvel. Há um reconhecimento interno de que algo correu mal — e de que a visão artística foi sacrificada à pressa e ao lucro imediato.

Resta saber se a Marvel conseguirá recuperar o seu equilíbrio… e se a DC, sob a liderança de Gunn, conseguirá cumprir a promessa de fazer diferente.

Eddie Murphy Vai Ser o Novo Inspector Clouseau em The Pink Panther — E a Pantera Cor-de-Rosa Nunca Teve Tanto Estilo

O actor confirma o papel icónico e promete uma nova versão… “definitivamente negra” do detective mais trapalhão da história do cinema

Zut alors! Está confirmado: Eddie Murphy será o novo Inspector Clouseau no próximo filme da saga The Pink Panther. Depois de muita especulação, o próprio actor confirmou a notícia durante uma entrevista ao Today Show, surpreendendo até o apresentador Al Roker com a revelação.

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“Estou a preparar-me para fazer o biopic de George Clinton, já comecei o Shrek 5… e sim, vou ser o Inspector Clouseau no próximo Pink Panther”, disse Murphy, com um sorriso maroto.

Quando questionado sobre se a personagem continuaria a ser francesa, Murphy respondeu:

“Talvez. Tem de ser francês… mas também pode ser haitiano. Digo-vos uma coisa: ele é negro, com certeza.”

De Peter Sellers a Eddie Murphy: uma herança cheia de gargalhadas

O Inspector Clouseau é uma das personagens mais icónicas da comédia no cinema. Criado por Blake Edwards em 1963 e imortalizado por Peter Sellers, o detective francês absolutamente incompetente tornou-se sinónimo de desastres hilariantes, sotaques forçados e uma comédia física à antiga. Ao longo das décadas, foi interpretado também por Alan ArkinRoger Moore e, mais recentemente, por Steve Martin nos reboots de 2006 e 2009.

Agora, Eddie Murphy — que não é estranho a reboots ou personagens múltiplas — vai assumir o chapéu e o sobretudo, trazendo a sua energia única para o papel. A escolha promete dar nova vida (e uma nova cor) a uma personagem que há muito merecia uma reinvenção.

Um regresso em grande à comédia

Depois do sucesso recente de You PeopleBeverly Hills Cop 4 a caminho, Shrek 5 em produção e um biopic de George Clinton no horizonte, Eddie Murphy está oficialmente de volta em força.

A escolha de Murphy para o papel de Clouseau aponta para uma abordagem renovada à saga, possivelmente mais ligada às raízes animadas da franquia (a Pantera Cor-de-Rosa original era, afinal, um desenho animado) — e abre espaço para um humor mais ousado, mais contemporâneo… e mais diverso.

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Ainda não há data oficial de estreia nem confirmação do resto do elenco, mas uma coisa é certa: o mundo do crime nunca esteve tão impreparado para ser resolvido.

Focker-in-Law: Está Oficialmente a Caminho o Novo Filme da Saga Meet the Parents

Robert De Niro, Ben Stiller e companhia estão de volta — com Ariana Grande a juntar-se à família mais disfuncional do cinema

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Preparem-se para mais uma dose de constrangimento familiar de alto nível: a Universal Pictures anunciou oficialmente o título do novo capítulo da saga Meet the Parents — e chama-se Focker-in-Law.

Sim, leu bem. E sim, a família Focker está de volta.

Com estreia marcada para 25 de Novembro de 2026, o filme será realizado por John Hamburg, que também assina o argumento e que já esteve envolvido nos três filmes anteriores da saga. E, como cereja no topo da tensão familiar, o elenco original está todo de regresso.

Elenco original confirmado… e novos elementos na família

Robert De NiroBen StillerTeri PoloBlythe Danner e Owen Wilson voltam aos seus icónicos papéis, agora acompanhados por Ariana GrandeSkyler Gisondo (Licorice Pizza) e Beanie Feldstein (Booksmart), cujos papéis estão ainda envoltos em mistério.

O argumento do filme continua por revelar, mas é seguro assumir que a dinâmica entre Greg Focker (Stiller) e Jack Byrnes (De Niro), o sogro mais paranoico e intimidante do mundo, será novamente o centro da narrativa — agora, com mais in-laws, mais confusões e, provavelmente, ainda mais detectores de mentiras.

Uma comédia que se tornou fenómeno

O primeiro Meet the Parents (2000) arrecadou mais de 330 milhões de dólares, tornando-se num dos maiores sucessos do ano e numa referência imediata da comédia moderna. A fórmula — um genro atrapalhado e um sogro impiedoso — conquistou o público e gerou duas sequelas: Meet the Fockers (2004) e Little Fockers (2010), que juntas elevaram o total da franquia para mais de 1,1 mil milhões de dólares em box office mundial.

“You can milk anything with nipples.”

Se leu esta frase com a voz de Ben Stiller a suar em frente a De Niro, é porque também nunca esqueceu.

Produção de peso — e em boa forma

Focker-in-Law será produzido por Jane Rosenthal e Robert De Niro (via Tribeca Productions), Jay Roach (Austin PowersMeet the Parents), Ben StillerJohn Lesher e o próprio John Hamburg. A Universal Pictures lidera a produção com a Paramount Pictures a assegurar a distribuição internacional.

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Com tantos nomes fortes, a expectativa é clara: não apenas repetir o sucesso da trilogia original, mas talvez trazer uma nova geração de Fockers (e Byrnes) para o caos.

A Hora do Desaparecimento: Filme de Terror com Josh Brolin Estreia a 7 de Agosto e Já Tem 100% no Rotten Tomatoes

O novo filme do realizador de Barbarian está a ser descrito como “a melhor obra de terror do ano”

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Prepare-se para um dos filmes mais inquietantes do verão: A Hora do Desaparecimento, o novo thriller de terror psicológico do realizador Zach Cregger, estreia já a 7 de Agosto nos cinemas portugueses. E está a chegar com tudo: o filme arrancou com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, numa recepção crítica que promete fazer deste um dos títulos obrigatórios do ano.

Protagonizado por Josh Brolin (DuneVingadores) e Julia Garner (Ozark), o filme já foi apelidado de “clássico instantâneo do terror” por vários meios especializados.

“É cruel, surpreendente, brutalmente divertido e 100% amaldiçoado… A Hora do Desaparecimento é uma prenda para o cinema,” escreve Josh Korngut do Dread Central.

O mistério: 17 crianças desaparecem às 2h17 da manhã

A história decorre na pequena e fictícia cidade de Maybrook, que acorda em choque quando 17 crianças saem voluntariamente de casa no mesmo momento durante a madrugada — e nunca mais regressam.

As autoridades estão sem explicações. Os vídeos de vigilância mostram apenas as crianças a sair calmamente de casa, uma após outra, às 2h17 da manhã. Não há sinais de força ou sequestro. E o silêncio começa a consumir a comunidade.

À medida que a tensão aumenta, pais, professores e autoridades confrontam-se com um vazio insuportável — e com perguntas que ninguém consegue responder.

Um elenco de luxo para um pesadelo moderno

O filme conta com um elenco de peso liderado por:

  • Josh Brolin como um dos pais em busca de respostas
  • Julia Garner como uma professora envolvida no mistério
  • Alden Ehrenreich (Oppenheimer)
  • Benedict Wong (Doctor Strange)
  • Austin Abrams (Euphoria)
  • Amy Madigan (Field of Dreams)
  • Charles Dance (Game of Thrones)

Segundo os críticos, o argumento e a realização de Zach Cregger (que já nos deu Barbarian) elevam A Hora do Desaparecimento a outro patamar.

“É um daqueles filmes que te faz rir, gritar, tapar os olhos… e pensar,” afirma Germain Lussier do Gizmodo.

“O final é devastador e dá um novo significado ao título. Vais sair da sala em silêncio absoluto.”

Terror com identidade

Com uma classificação norte-americana de Rated R (violência sangrenta e imagens macabras), A Hora do Desaparecimento não é apenas mais um filme de sustos. É um puzzle emocional, visualmente ousado, que mistura suspense psicológicoterror existencial e uma crítica subtil ao medo coletivo.

“Zach Cregger pode ter feito o filme mais ‘WTF?!’ do ano. Mas é isso que o torna tão bom,” escreveu Edward Douglas do The Weekend Warrior.

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Se Barbarian já tinha deixado marca como um dos filmes de terror mais inesperados da década, A Hora do Desaparecimento parece pronto para fazer ainda mais barulho — ou silêncio.

Looney Tunes: Daffy & Porky Salvam o Mundo Chega aos Cinemas a 21 de Agosto

Nuno Markl dá voz ao vilão na nova comédia animada que promete salvar o planeta… à moda dos Looney Tunes

Atenção, fãs de trapalhadas intergalácticas: os Looney Tunes estão de volta ao grande ecrã! E desta vez, a missão é salvar o mundo… com muitas explosões, confusões e, claro, pastilhas elásticas contaminadas por uma substância alienígena.

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Looney Tunes: Daffy & Porky Salvam o Mundo estreia nos cinemas portugueses no dia 21 de agosto, e marca a primeira longa-metragem totalmente animada em 2D do universo Looney Tunes. O resultado? Uma homenagem caótica (como deve ser) à animação clássica, agora com escala de blockbuster.

Zombies, alienígenas e… pastilhas elásticas?

A história arranca com uma misteriosa substância verde vinda do espaço que contamina uma fábrica de pastilhas elásticas — transformando os humanos em zombies! Cabe a Porky PigDaffy Duck e a nova recruta Petúnia impedirem uma invasão alienígena e salvarem o planeta… enquanto tentam sobreviver uns aos outros.

A dobragem portuguesa traz uma surpresa deliciosa: o humorista Nuno Markl dá voz ao grande vilão alienígena. Uma escolha que, só por si, já promete momentos hilariantes para quem for ver a versão dobrada.

Animação clássica com ADN moderno

Realizado por Pete Browngardt (criador dos premiados Looney Tunes Cartoons) e com argumento de Darrick Bachman, o filme recupera o espírito original dos desenhos animados mais anárquicos de sempre, mantendo o traço 2D tradicional — mas com produção de luxo e ritmo alucinante.

O elenco de vozes original conta com Eric BauzaCandi Milo e Peter MacNicol, e o filme será exibido em versão dobrada e legendada, com distribuição da NOS Audiovisuais.

Afinal… o que esperar?

✔ Daffy a estragar tudo

✔ Porky a tentar pôr ordem no caos

✔ Um vilão com sotaque português

✔ Explosões, engenhocas, fugas e zombies

✔ Gargalhadas para todas as idades

Em resumo: a receita perfeita para o caos animado que só os Looney Tunes sabem servir.

Tom Cruise Vai Ver os Oasis a Wembley… Mesmo Depois de Ser Chamado de “Criaturazinha Irritante”

O astro de Hollywood ignorou o insulto dos irmãos Gallagher e foi cantarolar “Wonderwall” no estádio

Se Tom Cruise é especialista em missões impossíveis, esta foi, no mínimo, uma das mais curiosas: foi ver os Oasis ao vivo em Wembley — apesar de, há uns anos, ter sido chamado de “criaturazinha irritante” por Noel Gallagher.

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Sim, leu bem. O eterno Ethan Hunt, estrela de Missão: Impossível, foi apanhado em clima de festa no primeiro concerto da reunião dos Oasis no emblemático Estádio de Wembley, em Londres. E como se não bastasse, foi fotografado ao lado de ninguém menos que Goldie, o lendário DJ e produtor de drum n’ bass britânico, que partilhou o momento nas redes sociais, deixando os fãs divididos entre o espanto e o riso.

“Nunca fez um filme bom na vida”, disse Noel…

A relação entre Tom Cruise e os irmãos Gallagher nunca foi propriamente harmoniosa — ou sequer cordial. Num excerto do documentário Lord Don’t Slow Me Down (2007), Noel Gallagher disparou sem filtro:

“Tom Cruise? Uma criaturazinha irritante. Nunca fez um filme bom na vida.”

Como se não bastasse, Liam Gallagher reforçou o desdém:

“Odeio-o. É um sacana.”

Ora, não se pode dizer que os Oasis sejam conhecidos pela subtileza nas palavras — nem pela diplomacia. Mas eis que, quase duas décadas depois, Tom Cruise parece não guardar ressentimentos, e decidiu marcar presença num dos eventos musicais mais aguardados do ano.

Missão: Perdoar

O que levou Tom Cruise a engolir o orgulho e assistir a um concerto de quem o insultou? Terá sido uma paixão secreta por Live Forever? Um guilty pleasure por Champagne Supernova? Ou apenas vontade de ver a mítica banda reunida e fazer parte de um momento histórico da música britânica?

Uma coisa é certa: Cruise não é de fugir a desafios. Afinal, este é o homem que já saltou de aviões, escalou o Burj Khalifa e conduziu motos em precipícios. Ir ver os Oasis? Fácil.

A pergunta agora é: será que os Gallagher sabiam que ele estava lá? E, se sim, será que alguém os convenceu a deixar os insultos de parte, pelo menos por uma noite?

Bend It Like Beckham Vai Ter Continuação 25 Anos Depois — E Está Quase Tudo a Alinhar

Realizadora confirma que a sequela está em desenvolvimento… e está confiante no regresso do elenco original

Foi em 2002 (no Reino Unido) que Bend It Like Beckham encantou o mundo com uma história simples mas poderosa: uma jovem apaixonada por futebol que, entre dribles e tradições familiares, descobre o seu caminho. Agora, 25 anos depois, a realizadora Gurinder Chadha prepara o regresso desta equipa improvável… com direito a jogada de mestre.

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“Tenho quase a certeza de que todos vão querer voltar,” afirmou Chadha ao Deadline. “Tudo depende do guião — e estou a trabalhar muito para garantir que cada personagem tenha uma boa história.”

Um regresso em grande… mas só se houver bom guião

A sequela ainda está na fase de escrita, com Chadha novamente a colaborar com o marido e argumentista Paul Mayeda Berges. A dupla contou ainda com os conselhos de Emma Hayes, treinadora da selecção feminina dos EUA, para moldar o argumento e manter a autenticidade futebolística.

A ideia é que o novo filme estreie em 2027, celebrando os 25 anos da estreia original no Reino Unido. Ainda não se sabe se será uma continuação directa ou uma abordagem mais focada nas novas gerações, mas o envolvimento do elenco original está nos planos.

As actrizes Parminder Nagra (Jess), Keira Knightley (Jules), Archie Panjabi (Pinky) e Juliet Stevenson (Paula) já foram informadas sobre o projecto — mas só assinarão contrato depois de lerem o guião.

Um clássico subestimado… que conquistou o mundo

Com um orçamento de apenas 6 milhões de dólares, Bend It Like Beckham arrecadou 76,6 milhões nas bilheteiras globais, tornando-se um fenómeno inesperado — e um símbolo de empoderamento feminino. Para muitas raparigas (e rapazes) que sonhavam com algo mais do que o que lhes estava “destinado”, o filme tornou-se uma referência.

“As pessoas subestimaram o poder de ver raparigas a serem empoderadas no ecrã,” disse Chadha em entrevista à Entertainment Weeklyem 2018.

“As histórias de underdogs tocam toda a gente,” acrescentou Nagra. “Se trabalhares, se insistes, um dia vale a pena.”

O sucesso foi tão duradouro que até inspirou um musical no West End em 2015. E agora, com o futebol feminino em alta e o interesse por histórias inclusivas mais vivo do que nunca, o campo está aberto para marcar outro golaço.

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Vem aí Avatar: De Fogo e Cinzas — E James Cameron Está Pronto Para Explodir o Box Office Outra Vez

A primeira antevisão do novo Avatar já chegou aos cinemas… e Pandora nunca pareceu tão ameaçadora

Se foi ao cinema ver Fantastic Four: First Steps e apanhou uma surpresa logo antes do filme começar, saiba que não foi o único. Em algumas salas (à discrição dos exibidores), a Disney está a projectar a primeira antevisão de Avatar: De Fogo e Cinzas — o terceiro capítulo da saga épica de James Cameron que regressa aos cinemas a 17 de Dezembro de 2025. E se as primeiras imagens servirem de termómetro, preparem-se: Pandora está prestes a incendiar o box office global.

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Pandora em chamas, Cameron em controlo total

Orquestrado mais uma vez por James Cameron — que acumula os papéis de realizador, co-produtor, co-montador e co-argumentista — Avatar: De Fogo e Cinzas teve um orçamento astronómico de 250 milhões de dólares, e promete elevar a fasquia técnica e emocional da saga ainda mais alto.

Segundo os primeiros relatos, o trailer mostra uma Pandora em plena convulsão: florestas a arder, mares revoltos, Na’vi em desespero… e uma ameaça que parece mais existencial do que nunca. Há vislumbres de novas criaturas, civilizações ocultas e um confronto entre natureza e destruição que remete, mais uma vez, para as preocupações ambientais e filosóficas que sempre estiveram no centro da franquia.

O que revela o primeiro trailer?

O teaser, com pouco mais de dois minutos, aposta forte no impacto visual — como seria de esperar —, mas também insinua um tom mais sombrio e apocalíptico do que nos capítulos anteriores. A frase final dita em voz off — “Tudo o que é sagrado pode ser destruído pelo fogo” — resume bem o peso dramático prometido.

A sequela seguirá a história da família Sully, liderada por Jake e Neytiri, agora com os seus filhos a enfrentarem o conflito entre as tribos Na’vi e os humanos invasores, mas desta vez num cenário onde a própria Pandora parece estar a perder a guerra.

O império Cameron continua imparável?

Com Avatar: O Caminho da Água a ultrapassar os 2 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, as expectativas para este terceiro capítulo são imensas. James Cameron já provou ser um mestre em criar experiências cinematográficas de grande escala e grande coração — e, se depender da recepção ao primeiro teaser, De Fogo e Cinzas poderá mesmo tornar-se mais um fenómeno global.

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Resta saber se o público, que já demonstrou fidelidade à saga, continuará a acorrer em massa às salas de cinema — ou se a fadiga dos grandes épicos começa a dar sinais. Mas, conhecendo Cameron, é mais provável que esteja a preparar o próximo marco do cinema digital.

Dracula: A Love Tale — Luc Besson Morde Bram Stoker com Estilo…

O novo filme do realizador de O Quinto Elemento aposta na estética gótica e no erotismo, mas perde-se numa história de amor tão superficial quanto estereotipada

Luc Besson está de volta ao cinema fantástico com Dracula: A Love Tale, uma ambiciosa adaptação (romântica, segundo o próprio) do clássico de Bram Stoker. Estreia a 30 de Julho em Portugal e promete mergulhar o espectador num ambiente gótico, sensual e visualmente exuberante — tudo ao estilo característico do realizador francês.

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Mas se a promessa era reinventar a lenda do mais célebre dos vampiros, o resultado é mais uma incursão nos terrenos batidos do cliché, com muito fogo-de-artifício visual e pouca substância emocional.

Um amor que atravessa os séculos… mas sem grande alma

A narrativa segue os passos do príncipe Vladimir e da princesa Elisabeta, cuja paixão trágica no coração da Transilvânia medieval acaba em maldição. O príncipe, desesperado pela morte da sua amada, blasfema contra Deus e é condenado à vida eterna como o temível Conde Drácula. Séculos depois, em plena Paris de 1889 (com a recém-erigida Torre Eiffel como pano de fundo), encontra uma jovem que acredita ser a reencarnação de Elisabeta: Mina.

Se esta premissa soa familiar, é porque o filme pisa exactamente os mesmos terrenos de Bram Stoker’s Dracula de Coppola, mas com menos profundidade e mais efeitos visuais.

Visualmente exuberante, narrativamente frouxo

Com um orçamento de 45 milhões de euros, Besson não poupou na produção: figurinos detalhados, cenários sumptuosos, planos rápidos como videoclipes e uma banda sonora arrebatadora de Danny Elfman, o compositor habitual de Tim Burton.

O elenco é igualmente ecléctico: Caleb Landry Jones (num Drácula perturbador e magnético), Zoë Bleu (filha de Rosanna Arquette, aqui numa prestação surpreendente e intensa como Elisabeta/Mina), Christoph Waltz como um enigmático padre e Guillaume de Tonquédec como médico. A diversidade do elenco é louvável, mas nem sempre serve a coerência do enredo.

E é justamente no coração emocional do filme — a tal “história de amor” — que tudo vacila.

Uma paixão de plástico

Besson explora abertamente o erotismo da lenda de Drácula, mas fá-lo de forma superficial e quase adolescente. O filme começa com uma cena sexual marcada por uma representação algo inquietante de dominação, e avança com uma sucessão de momentos que parecem saídos de um catálogo de paixões teen mal escritas. A ausência de diálogo real entre os protagonistas impede qualquer desenvolvimento emocional significativo.

Pior: a personagem feminina é reduzida a um espelho do desejo masculino. Elisabeta/Mina, apesar do talento de Zoë Bleu, vive eternamente sob o olhar e o capricho de Drácula, nunca sendo verdadeiramente agente da sua própria história. É uma musa sacrificada, passiva, silenciada — e esse é talvez o verdadeiro horror do filme.

Um regresso às origens… ou um passo atrás?

Besson volta a mergulhar no fantástico como fez em O Quinto Elemento, mas desta vez sem a ousadia que o caracterizou. Em vez de reinventar ou desafiar o texto original de Stoker, opta por uma leitura convencional e datada, onde a estética prevalece sobre a emoção, e o romantismo sobrevive à custa de lugares-comuns.

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Sim, há momentos visuais deslumbrantes. Sim, Caleb Landry Jones tem uma presença hipnótica. E sim, Zoë Bleu dá humanidade a uma personagem mal escrita. Mas Dracula: A Love Tale não consegue justificar a sua existência num panorama cinematográfico onde tantos outros já beberam (e melhor) do mesmo sangue literário.

Comic-Con 2025 Ficou Animada: Coyote vs. Acme, Bad Guys 2  e Até Episódio com Fantoches em Star Trek

Cena épica com o Coiote em tribunal, animais criminosos com novas recrutas e… o regresso de Johnny Cash? Tudo aconteceu no Hall H

A manhã de sábado da Comic-Con 2025 começou com um estouro — literalmente. O Hall H, o maior palco da convenção, encheu-se de gargalhadas, personagens animadas e foguetes desgovernados. E não estamos a falar de ficção científica ou super-heróis — foi a vez da animação brilhar.

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Entre os destaques: um vislumbre emocionante (e hilariantemente destrutivo) de Coyote vs. Acme, novidades sobre Bad Guys 2, e até um episódio futuro de Star Trek: Strange New Worlds onde… todos viram fantoches.

Coyote vs. Acme: do cancelamento ao júri popular

O filme híbrido de acção real e animação, Coyote vs. Acme, esteve quase perdido para sempre. Após ter sido cancelado pela Warner Bros. por razões orçamentais, foi agora oficialmente resgatado — com estreia marcada para 28 de Agosto de 2026.

E sim, o Coiote vai finalmente levar a Acme a tribunal!

Inspirado por um artigo satírico publicado na New Yorker em 1990, o filme mostra o icónico Wile E. Coyote a processar a empresa cujos produtos o têm, há décadas, deixado em chamas, espalmado ou em queda livre.

Num dos momentos mais divertidos do painel, os fãs assistiram a um clipe onde o advogado do Coiote, interpretado por Will Forte, lança acidentalmente um patim-foguete dentro da sala de audiências, incendiando o juiz.

John Cena surge como o advogado da Acme, confiante e manipulador, que encanta o júri… que inclui uma personagem de cartoon.

“Pensava mesmo que este filme nunca veria a luz do dia,” disse Forte, visivelmente emocionado.

Entre explosões ao som de “Hurt” na voz de Johnny Cash, cameos de Bugs Bunny, Tweety e Galo Gugu, e até um actor a interromper o painel com uma ordem de cessar e desistir em nome da Acme, ficou claro: Coyote vs. Acme vai ser uma homenagem aos Looney Tunes como há muito não víamos.

Bad Guys 2: mais criminosos… e agora com as Bad Girls

O elenco de Bad Guys 2 também subiu ao palco para apresentar novas imagens do filme e partilhar histórias de bastidores. Marc Maron, que dá voz à Cobra, revelou (em tom de brincadeira) que gravou algumas falas amarrado no chão:

“Achei que o personagem precisava de mais profundidade.”

A sequela vai introduzir uma nova equipa de criminosas: as Bad Girls, com vozes de Danielle Brooks, Natasha Lyonne e Maria Bakalova. Baseado nas novelas gráficas de Aaron Blabey, o filme continua a combinar humor afiado, acção e animais antropomórficos em grande estilo.

Star Trek com… marionetas?

Sim, leu bem. A terceira temporada de Strange New Worlds vai ter um episódio onde toda a tripulação da USS Enterprise é transformada em… fantoches. A revelação foi feita pela Paramount, com direito a um teaser da colaboração com a lendária Jim Henson Creature Shop.

Ainda não se sabe como ou porquê, mas uma coisa é certa: o universo Star Trek está a tornar-se cada vez mais imprevisível — e divertido.

Bónus cósmico: o que mais já se viu na Comic-Con 2025?

A edição deste ano promete ser uma das maiores de sempre, com mais de 135 mil visitantes esperados. Até agora, os fãs já assistiram a:

  • Five Nights at Freddy’s 2
  • Predator: Badlands
  • A nova série Alien: Earth
  • E uma prévia de Project Hail Mary, com Ryan Gosling e um alien de pedra chamado Rocky.

A animação pode ter dominado o sábado, mas o fim-de-semana ainda promete mais surpresas cósmicas, sangrentas e, quem sabe, até musicais.

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Kiyoshi Kurosawa Vai Fazer um Filme de Samurais — Mas Esqueçam as Lutas de Espada

O mestre do terror japonês promete uma incursão arrepiante ao género jidaigeki… passada inteiramente dentro de um castelo

O nome Kurosawa é sagrado no cinema japonês — mas neste caso não estamos a falar de Akira, o realizador de Os Sete Samurais. Estamos a falar de Kiyoshi Kurosawa, mestre do terror psicológico moderno, responsável por obras tão inquietantes como Cure (1997) ou Pulse (2001). E agora, após 40 anos de carreira, o realizador prepara-se para entrar num território novo: o cinema de samurais. Mas, como seria de esperar, à sua maneira.

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“Quero mesmo fazê-lo uma vez na vida”, confessou à Associated Press. “E parece que está mesmo a acontecer — embora ainda haja muitas incertezas.”

Samurais sim, chanbara não

Não esperem duelos épicos ao pôr-do-sol, nem heróis a brandir katanas ao som de tambores. O filme de Kurosawa será passado quase inteiramente dentro de um castelo, num ambiente claustrofóbico e silencioso, típico da sua abordagem ao horror — onde o que não se vê é tão ou mais perturbador do que o que está em frente à câmara.

“Será uma narrativa inquietante, como nas minhas outras obras, só que no período samurai,” explicou.

É o tipo de conceito que faz os cinéfilos salivar: um jidaigeki minimalista, soturno, e emocionalmente opressivo. Um filme de época sem floreados — mas cheio de tensão.

O realismo como mentira cinematográfica

Apesar da sua fama como realizador de terror, Kurosawa insiste na importância do realismo como base.

“Talvez seja uma fraqueza minha,” diz. “Mas preciso de contar histórias num cenário que pareça real. E depois… invento uma mentira por cima disso.”

Mesmo os seus elementos mais grotescos são sempre enquadrados com verosimilhança — um truque herdado do seu ídolo, Alfred Hitchcock.

Em filmes como Cure, sobre um detective que investiga uma série de homicídios inexplicáveis, Kurosawa utiliza planos longos e estáticos para acentuar o desconforto e a frieza emocional. Em Cloud, o seu thriller mais recente, um jovem tenta lucrar com esquemas de revenda online — até que as suas vítimas regressam para o confrontar. Simples, mas perturbador. Como sempre.

“Não acredito que tudo possa ser feliz num Japão realista,” afirma. “Há sempre tensão. Sempre algo inquietante.”

Uma estreia aguardada… mas sem pressa

A nova incursão no cinema de época ainda está envolta em mistério — o realizador prefere não revelar datas, nomes ou pormenores. Mas sabe-se que não terá grandes batalhas, nem multidões. Terá, em vez disso, a habitual atmosfera carregada, personagens assombradas, e uma arquitectura emocional que Kurosawa domina como poucos.

O realizador foi recentemente homenageado no festival Japan Cuts, em Nova Iorque, onde recebeu o prémio Cut Above, distinguindo uma carreira marcada pela consistência, ousadia e mestria técnica. Recorde-se também que em 2020 venceu o Leão de Prata no Festival de Veneza com Wife of a Spy, um drama conjugal com espionagem à mistura, passado durante a Segunda Guerra Mundial.

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Kiyoshi Kurosawa não quer fazer ficção científica, nem filmes de acção. Quer apenas continuar a mentir — de forma meticulosa, elegante e assustadoramente realista. E se isso envolver samurais fechados num castelo, tanto melhor.

Filho de Jason Momoa Entra em “Dune 3”… Sem Ajuda do Pai!


Nakoa-Wolf Momoa vai interpretar o filho de Paul Atreides, e Jason garante: “Fez tudo sozinho”

Jason Momoa pode ser um guerreiro feroz no ecrã — e um dos rostos mais carismáticos de Hollywood —, mas quando se trata de paternidade, o seu lema é simples: nada de cunhas. O actor, que regressa como Duncan Idaho em Dune: Part Three, revelou que o seu filho, Nakoa-Wolf, conseguiu um dos papéis principais da nova sequela de Denis Villeneuve… totalmente por mérito próprio.

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Durante a antestreia da série da Apple TV+ Chief of War, no Havai, Momoa partilhou o orgulho (e surpresa) com que recebeu a notícia:

“Ele conseguiu por si. Eu não quero ajudá-lo. Ele fez tudo sozinho — e ainda bem.”

De “Baywatch” para o deserto de Arrakis

Com apenas 16 anos, Nakoa-Wolf Momoa vai interpretar Leto II, um dos filhos gémeos de Paul Atreides (Timothée Chalamet) e Chani (Zendaya), ao lado da jovem actriz Ida Brooke, que interpretará Ghanima. A história será baseada em Dune Messiah, o segundo romance de Frank Herbert, e promete mergulhar nas consequências do reinado messiânico de Paul, agora Imperador galáctico.

Jason, que começou a carreira em Baywatch aos 19, não esconde a admiração:

“Queres sempre que os teus filhos sejam melhores do que tu, e eu acredito mesmo que ele é. Eu não conseguia fazer o que ele está a fazer àquela idade. Não havia hipótese de me sentar numa sala com o Denis Villeneuve e manter a postura. Ele tem 16 anos e está a segurar aquilo tudo com o Denis.”

Duncan Idaho: uma morte, uma possível ressurreição?

O papel de Momoa como Duncan Idaho é um dos favoritos dos fãs, e apesar de o personagem ter morrido no primeiro filme, o actor confirmou o regresso para Dune: Part Three. Quem conhece os livros sabe porquê: Duncan volta sob a forma de um ghola (clone), numa das reviravoltas mais icónicas da saga literária. Resta saber se Villeneuve seguirá por esse caminho.

“Criámos um filho maravilhoso,” acrescentou Momoa. “Criámos os nossos filhos com amor, com confiança. E é isso que ele é: muito confiante.”

A nova fase da saga Dune será, assim, uma verdadeira história de família — com o pai e o filho a partilharem o universo criado por Frank Herbert, lado a lado com um elenco de luxo que inclui nomes como Chalamet, Zendaya e, agora, uma nova geração de actores prontos para carregar o legado de Arrakis.

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