Ted Está de Volta! E Traz a Voz do Mark Wahlberg na Bagagem 🧸🍻

A nova série de animação do urso mais malcriado do cinema vai juntar-se ao elenco original dos filmes — e promete muita parvoíce de qualidade

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Preparem a cerveja, escondam os bongos e avisem os vizinhos: o Ted está de volta! 🎉 O urso de peluche com a boca mais suja da televisão vai regressar numa série de animação — e sim, há boas notícias para os fãs mais nostálgicos. Segundo confirmou o criador Seth MacFarlane, a nova temporada vai contar com o regresso de várias vozes conhecidas dos filmes, incluindo… Mark Wahlberg! Ou melhor, uma versão animada de Wahlberg. Mas vamos por partes.

Um regresso com cheiro a nostalgia e… charros

A série, lançada este ano na plataforma Peacock, funciona como uma prequela dos dois filmes de sucesso (Ted de 2012 e Ted 2 de 2015), explorando os tempos de adolescência de John Bennett (interpretado originalmente por Wahlberg) e a amizade com o seu urso falante que, apesar do aspecto fofo, tem o vocabulário de um camionista e os hábitos de um universitário em semana de praxes.

A primeira temporada teve sete episódios e funcionou como uma espécie de origem mitológica do ursinho rebelde. Agora, a Peacock confirmou uma nova temporada — e MacFarlane, que dá voz ao Ted (e também é o cérebro por trás de Family Guy e American Dad!), revelou que esta nova fornada de episódios vai trazer de volta personagens dos filmes originais.

Mark Wahlberg de volta? Sim… e não

Embora ainda não esteja confirmada a participação direta de Mark Wahlberg na dobragem, MacFarlane prometeu que “alguns actores dos filmes vão regressar”, deixando no ar a possibilidade de Wahlberg pelo menos emprestar a sua voz em algum momento. Também Mila Kunis poderá voltar a surgir — tudo depende de como a narrativa irá ligar os pontos entre a série animada e os filmes em imagem real.

Uma coisa é certa: a equipa criativa quer mesmo construir uma ponte sólida entre o universo televisivo e o cinematográfico. “Estamos a preparar terreno para algo muito divertido. A ideia é fazer com que os fãs sintam que isto é o mesmo universo, apenas com mais liberdade para a loucura animada”, disse MacFarlane.

Ted, o herói que ninguém pediu… mas todos adoram

Criado originalmente como uma sátira absurda ao clássico conto do brinquedo mágico, Ted rapidamente se tornou um fenómeno cultural. Mistura de comédia adulta, amizade improvável e gags passados dos limites, o filme foi um sucesso imediato — e a sequela, apesar de menos fresca, manteve o tom irreverente.

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A série animada vem prolongar esse legado, oferecendo aos fãs mais episódios cheios de referências pop, piadas politicamente incorretas e momentos de puro delírio à la MacFarlane. E agora, com o reforço de vozes conhecidas, a fasquia subiu. Resta saber se os criadores vão conseguir equilibrar a nostalgia com inovação ou se estaremos apenas a assistir ao urso a repetir piadas de há dez anos. Mas uma coisa é certa: vai ser divertido.

DiCaprio Brilha em Cannes — Mas Foi Vittoria Ceretti que Rouba Todas as Objectivas ✨🎥

O actor continua a evitar os flashes, mas a sua companheira, a modelo italiana Vittoria Ceretti, deslumbrou no tapete vermelho com um look transparente que está a incendiar a internet.

Leonardo DiCaprio já nos habituou à sua postura discreta nos eventos públicos — raramente pousa para fotos com companheiras, evita declarações e prefere deixar o protagonismo para os filmes. Mas, em Cannes 2025, quem acabou por monopolizar as atenções foi mesmo Vittoria Ceretti, a modelo italiana de 25 anos com quem o actor mantém uma relação desde 2023.

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Durante uma das noites mais glamorosas do festival, Ceretti aparece no tapete vermelho com um vestido preto de tule transparente e cortes estratégicos, misturando elegância com ousadia. Resultado? Olhares captados, câmaras apontadas — e o nome nos trending topics mundiais.

A musa que não precisa de apresentações

Vittoria Ceretti é já um nome firmemente estabelecido no mundo da moda. Desfilou para marcas como Chanel, Dior, Versace e Valentino, e é considerada uma das modelos italianas mais influentes da sua geração. A sua presença em Cannes marca não só o seu estatuto na moda, como também a sua entrada oficial no circuito mais mediático do cinema.

Apesar de DiCaprio ter evitado o tapete vermelho ao seu lado, os dois foram vistos juntos em momentos mais reservados do festival, confirmando que continuam juntos — e mais discretos do que nunca.


Cannes continua a ser palco de estrelas… e de estilo

O look de Ceretti foi desenhado por uma casa de moda ainda por confirmar (mas tudo aponta para Saint Laurent ou Schiaparelli), e segue a tendência actual de transparências sofisticadas, tecidos fluídos e cortes assimétricos. Um equilíbrio entre provocação e refinamento — fórmula que parece ter encantado críticos e fãs.

Enquanto isso, DiCaprio, sem filme em competição este ano, tem mantido um perfil discreto, aparecendo apenas em festas privadas e jantares de bastidores. Mas com Ceretti ao lado, a sua presença continua a ser notícia.


Amor, cinema e moda sob as luzes da Croisette

O casal tem gerado interesse mediático desde os primeiros rumores, mas recusa dar espaço ao voyeurismo gratuito. E com aparições como esta, Vittoria Ceretti não precisa de ser “namorada de” para brilhar com luz própria. Em Cannes, tudo se vê — e tudo se amplifica. Mas, neste caso, a transparência foi tanto no tecido como na confiança.

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The Materialists: A A24 Volta a Reinventar a Comédia Romântica — Agora com Luxo, Ironia e Um Triângulo Amoroso 💎💘

Depois do sucesso intimista de Past Lives, Celine Song está de regresso com uma comédia romântica elegante e provocadora — e o primeiro trailer promete estilo e sarcasmo de sobra.

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A realizadora de Past LivesCeline Song, está de volta. Mas se o filme anterior era um drama delicado sobre amor e destino, a sua nova longa-metragem, The Materialists, aposta numa comédia romântica contemporânea com muito estilo, glamour e ironia social. O primeiro trailer já foi revelado — e não esconde a assinatura da A24: diálogos afiados, estética cuidada e personagens com dilemas existenciais disfarçados de escolhas românticas.


Um triângulo amoroso em Nova Iorque… mas com twist

A história gira em torno de Lucy, uma assistente de galeria de arte em Manhattan (interpretada por Dakota Johnson), que navega entre dois amores improváveis: um actor ambicioso e um milionário discreto. Mas ao contrário da típica comédia romântica, The Materialists promete explorar as dinâmicas de poder, dinheiro e desejo com um toque pós-moderno e provocador.

Ao que tudo indica, as escolhas da protagonista estão menos ligadas ao coração e mais ao pragmatismo da vida urbana contemporânea. E a própria Celine Song já descreveu o filme como “uma comédia romântica para quem já sabe que o amor não paga a renda.”


Elenco de luxo com sotaques diversos

Além de Dakota Johnson, o filme conta com Pedro PascalChris Evans e Zoë Chao em papéis secundários — todos eles com destaque no trailer, que mistura referências visuais à Nova Iorque de Woody Allen, à moda de Sex and the City e a toques subtis de sátira à classe artística privilegiada.

É, ao mesmo tempo, um retrato do amor nos tempos do capitalismo emocional e uma homenagem aos clássicos do género — com consciência crítica e sentido de humor.


A24 + Celine Song: novo casamento de prestígio

Depois do sucesso crítico e emocional de Past Lives, que foi nomeado ao Óscar de Melhor Filme, Celine Song reafirma-se aqui como uma autora com voz própria — agora com vontade de rir (e fazer rir), sem abdicar da complexidade emocional que define o seu cinema.

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Com estreia mundial prevista para o final de 2025The Materialists posiciona-se como uma das grandes apostas da A24 no género da comédia romântica — que tem vindo a recuperar fôlego, especialmente entre o público adulto que procura histórias com mais subtileza e ironia.

Jumbo: O Elefante Voador da Indonésia Que Está a Deixar a Disney a Ver Navios 🐘✈️

Uma produção independente, uma história com alma e uma bilheteira a rebentar — Jumbo tornou-se o maior sucesso de animação da história da Indonésia e está pronto para voar mais alto.

Em tempos em que os grandes estúdios de animação parecem ter perdido o encanto, surge da Indonésia uma surpresa calorosa e inesperada: Jumbo, um filme sobre um jovem elefante que quer voar — e que está, literalmente, a voar nas bilheteiras. Lançado discretamente, o filme tornou-se a maior estreia de sempre para um filme de animação no país, ultrapassando até os gigantes da Disney e da Pixar.

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Com mais de 2 milhões de espectadores e cerca de 10 milhões de euros arrecadadosJumbo tornou-se um fenómeno local e um caso sério de sucesso internacional emergente.


Uma história de superação com sabor local

A narrativa é simples mas eficaz: Jumbo é um pequeno elefante que nasce diferente e é alvo de zombarias por parte dos outros animais. Mas com o apoio de uma amiga improvável e muita força interior, descobre que pode voar — e que o que o torna diferente, afinal, é a sua maior força.

Apesar das comparações inevitáveis com DumboJumbo tem identidade própria. A estética, os sons, a atmosfera tropical e os ritmos narrativos respeitam a tradição cultural do sudeste asiático, e isso faz toda a diferença.


Animação “made in Indonésia” com qualidade internacional

Produzido pelo estúdio indonésio Skylar PicturesJumbo é uma prova de que a animação de qualidade já não é exclusiva de Hollywood ou do Japão. A direcção artística, a fluidez da animação e a banda sonora original foram amplamente elogiadas — e já há quem aposte que poderá entrar no circuito internacional de festivais.

Segundo fontes próximas da produção, negociações estão em curso para levar o filme a outros países, incluindo Portugal e Brasil, através de serviços de streaming ou distribuidoras independentes.


Uma bilheteira que abana o mercado global

O mais surpreendente é que Jumbo não foi apoiado por uma mega campanha promocional. O sucesso foi, literalmente, boca-a-boca. Famílias, escolas e comunidades locais abraçaram o filme — e a autenticidade da história parece ter tocado todos.

Para um mercado como o indonésio, onde as produções locais raramente ultrapassam blockbusters americanos, Jumborepresenta uma mudança de paradigma — e uma nova confiança na produção nacional.

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Jumbo está a ganhar asas — e o mundo começa a reparar

Ainda sem data de estreia internacional confirmada, Jumbo já entrou no radar de festivais e distribuidoras que procuram histórias originais, emotivas e universais. E se há justiça no mundo da animação, este pequeno elefante vai voar bem mais alto do que o previsto.

José Condessa Junta-se à Netflix em El Problema Final  — Um Thriller com Sotaque Espanhol e Alma Lusa 🔍🎬

O actor português dá mais um passo na internacionalização da carreira com um papel de destaque na nova minissérie espanhola da Netflix. Mistério, conspiração e drama estão garantidos.

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José Condessa continua a conquistar terreno fora de Portugal e prepara-se para brilhar na nova minissérie espanhola da Netflix, intitulada El Problema Final. A série, actualmente em fase de rodagem, conta com seis episódios e combina thriller psicológico, investigação criminal e elementos de drama histórico, num formato que tem feito sucesso na plataforma.

É mais um marco para o jovem actor português, que se junta assim a um projecto internacional com potencial para chegar a audiências globais — e que confirma o crescente interesse das produções espanholas por talentos lusos.


Uma série com assinatura ibérica

Produzida por Corte y Confección de Películas, a mesma equipa responsável por séries como Santo e El InocenteEl Problema Final promete mergulhar os espectadores num enredo denso, onde o passado e o presente colidem através de uma investigação com ramificações pessoais e políticas.

José Condessa interpreta um dos protagonistas masculinos — ainda sem muitos detalhes revelados, mas tudo indica que será uma personagem com peso emocional e ligação directa ao mistério central da trama.


Um elenco ibérico de luxo

Além de Condessa, o elenco inclui Marta Etura (Celda 211), Luis Zahera (As Bestas, vencedor do Goya), Aitor Luna e Bárbara Goenaga, todos nomes sólidos do cinema e televisão espanhola. A realização está a cargo de David Ulloa e David Orea, conhecidos por manterem um tom visual intenso e uma direcção de actores focada na tensão psicológica.

A minissérie vai alternar entre flashbacks históricos e uma investigação contemporânea, num tom que faz lembrar produções como La Casa de Papel ou O Corpo em Chamas, mas com uma identidade mais sóbria e atmosférica.


Portugal com cada vez mais presença no ecrã global

A presença de José Condessa neste projecto reforça a crescente visibilidade internacional dos actores portugueses, cada vez mais chamados a integrar produções ibéricas e internacionais. Depois de passagens por telenovelas, cinema nacional e participações em coproduções, o actor afirma-se agora como um nome a seguir na nova geração de intérpretes europeus.


Estreia prevista para 2025

El Problema Final deverá chegar à Netflix em 2025, com estreia simultânea em vários países. A expectativa é grande, especialmente entre os fãs de thrillers intensos e narrativas em camadas — e, claro, entre os portugueses atentos à carreira dos seus talentos além-fronteiras.

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Happy Face: A Série Inspirada na Filha de um Assassino em Série que Está a Chocar o Público 🧠🔪

Ele era um assassino em série. Ela era a filha dele. E só descobriu a verdade anos depois.
Happy Face  é a nova série de true crime inspirada numa história real — e é arrepiante.

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Parece ficção, mas é tudo verdade: Happy Face, a nova série de crime psicológico que está a chegar ao streaming, baseia-se na história verídica de Melissa Moore, filha de um dos mais notórios assassinos em série dos EUA, conhecido como Happy Face Killer. A série promete misturar drama íntimo com o horror da realidade — e já está a ser descrita como um dos projectos mais perturbadores do ano.


Uma história de terror… dentro de casa

Melissa Moore cresceu a achar que o seu pai era um homem normal. Até ao dia em que descobriu que ele era, afinal, Keith Jesperson — o “Happy Face Killer”, responsável por pelo menos oito homicídios nos anos 90. O apelido veio dos sorrisos desenhados que ele deixava como assinatura nos seus confissões.

A série, produzida pela Paramount+, acompanha Melissa (interpretada por Annaleigh Ashford) enquanto tenta reconciliar-se com a verdade, reconstruir a sua identidade e proteger a sua própria filha dos fantasmas que herdou.


“Não é sobre o assassino. É sobre quem sobreviveu a ele.”

Ao contrário de outras séries do género, Happy Face não coloca o foco no criminoso, mas na dor silenciosa da família que ficou para trás — neste caso, a filha, que viveu anos a lidar com o peso de um nome manchado de sangue. A história é contada com base no testemunho real de Melissa Moore, que também é produtora da série.

“Não é só uma série sobre crime — é sobre o trauma intergeracional, o peso da herança e a luta para nos libertarmos do passado,” afirmou Moore numa entrevista.


A série estreou ontem no SkyShowtime!


Mais do que true crime — é um drama humano

Happy Face junta-se a uma nova vaga de séries baseadas em histórias reais onde as vítimas e sobreviventes são protagonistas. A sensibilidade com que a narrativa é construída (sem glorificar o assassino) e a performance intensa de Annaleigh Ashford tornam este projecto um destaque dentro do género.

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Uma série desconfortável, mas necessária — que nos faz pensar em como o mal pode estar mesmo ao nosso lado. Ou dentro de casa.

5 Filmes Essenciais de James Foley — Do Teatro Filmado à Sedução Mainstream 🎥🖤

Muito antes de filmar as famosas (e polémicas) Cinquenta Sombras, James Foley já tinha assinado alguns dos dramas mais intensos e subvalorizados das últimas décadas. Aqui ficam cinco filmes que ajudam a perceber o verdadeiro calibre do realizador.

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1. Glengarry Glen Ross (1992)

O seu filme mais respeitado. Adaptado da peça de David Mamet, é um clássico do cinema verbal, tenso, claustrofóbico e carregado de interpretações inesquecíveis — de Al Pacino, Jack Lemmon, Ed Harris, Alec Baldwin e Kevin Spacey. Uma aula de direcção de actores e ritmo narrativo. Uma obra-prima sem acção, onde as palavras são as balas.

“Coffee’s for closers only.” — uma das falas mais citadas do cinema dos anos 90 nasceu aqui.

2. At Close Range / Perigo Perto (1986)

Um thriller criminal sombrio e denso, com Sean Penn e Christopher Walken em estado de graça. Baseado num caso verídico, o filme explora relações familiares tóxicas, traições e heranças perigosas. Visualmente contido mas emocionalmente brutal, é um dos primeiros grandes momentos da carreira de Foley.

Um daqueles filmes que merecia mais atenção e que hoje é visto como um cult classic.

3. Fear / Medo (1996)

Antes de Gone Girl e dos thrillers teen dos anos 2000, Foley já andava a explorar a obsessão adolescente e o perigo por trás do romance aparente. Com Mark Wahlberg e Reese Witherspoon, este é um thriller psicológico com vibração de série B, mas que ficou na memória de muita gente por… bem, pela cena da montanha-russa.

Um exemplo de como Foley sabia criar tensão mesmo em tramas aparentemente banais.

4. Reckless (1984)

A estreia na longa-metragem foi com este romance rebelde entre um jovem marginalizado e uma rapariga da alta sociedade. Com Aidan Quinn e Daryl Hannah, o filme capta bem o espírito inquieto dos anos 80 — e já revela o gosto de Foley pela tensão entre classes, ambientes fechados e emoção contida.

Um ponto de partida sólido e esquecida pérola do início da década.

5. Fifty Shades Darker & Fifty Shades Freed (2017–2018)

Sim, não têm o peso artístico dos títulos anteriores — mas marcaram um regresso mediático para Foley e mostram a sua capacidade de se adaptar ao universo do cinema comercial, com orçamentos milionários e expectativas altíssimas. Apesar das críticas, os filmes foram sucessos de bilheteira globais.

Foley trouxe uma realização mais clássica e “limpa” ao universo Cinquenta Sombras — algo que, no meio de tanto exagero, foi até refrescante.

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O estilo Foley: tensão contida, olhar teatral, actores em primeiro plano

James Foley nunca foi um realizador de pirotecnia visual. O seu foco estava quase sempre no actor, no texto e na tensão entre personagens. Foi um director que sabia ouvir e observar — e isso tornou-o respeitado entre os seus pares e actores, mesmo quando não era uma estrela do circuito mediático.

#MeToo Regressa às Origens: Modelo Polaca Testemunha Pela Primeira Vez Contra Harvey Weinstein ⚖️💔

Kaja Sokola, uma das primeiras mulheres a acusar o ex-produtor de abuso sexual, depôs finalmente em tribunal. O movimento #MeToo volta a ganhar força — e memória.

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Quase sete anos depois de a primeira reportagem sobre Harvey Weinstein ter lançado o movimento #MeToo, uma das vozes mais importantes do início desta história finalmente falou em tribunal. A modelo e psicóloga Kaja Sokola, de origem polaca, prestou depoimento na passada terça-feira, 7 de maio, num processo civil em Nova Iorque contra o ex-produtor, atualmente preso por múltiplos crimes sexuais.

Sokola foi uma das primeiras mulheres a denunciar publicamente Weinstein, mas o seu caso — de 2002, quando tinha apenas 16 anos — nunca tinha sido ouvido judicialmente em pormenor. Agora, com coragem e voz firme, deu o seu testemunho perante um júri, relembrando um episódio que, segundo ela, marcou profundamente o resto da sua vida.


“Este é um momento de libertação”

Sokola descreveu em tribunal a forma como Weinstein a abordou, manipulou e violentou quando era ainda adolescente e sonhava com uma carreira na representação. O relato, segundo fontes presentes na audiência, foi chocante mas sereno, com a modelo a afirmar que “só agora me sinto realmente livre para falar, sabendo que ele já não tem o poder de me silenciar”.

“Não estou aqui apenas por mim. Estou aqui por todas as que ainda têm medo de falar,” afirmou Sokola perante o juiz.


Um julgamento simbólico num pós-Weinstein que ainda está por definir

Embora Weinstein já tenha sido condenado em Nova Iorque e em Los Angeles — acumulando mais de 30 anos de prisão —, este processo civil traz de volta um caso que precede todas as condenações anteriores. É, de certa forma, um regresso às origens do #MeToo, movimento que começou precisamente com denúncias contra o outrora todo-poderoso produtor de Hollywood.

Este julgamento também permite revisitar as falhas do sistema que, durante décadas, protegeu homens em posições de poder à custa do silêncio das vítimas.


Harvey Weinstein nega todas as acusações

A equipa legal de Weinstein voltou a negar os factos relatados por Kaja Sokola, argumentando que “as recordações são imprecisas” e que “não existe prova documental” do encontro nos moldes descritos. No entanto, o impacto emocional do testemunho e a visibilidade mediática do caso voltaram a colocar o nome de Weinstein — e o do próprio movimento #MeToo — no centro do debate sobre justiça, trauma e responsabilização.

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O #MeToo está vivo — e ainda há histórias por contar

O depoimento de Kaja Sokola mostra que o #MeToo não foi um momento, mas um processo contínuo, com camadas de verdade e dor que continuam a emergir. Numa indústria que ainda tenta reconstruir-se e restaurar a confiança, cada testemunho como este é um lembrete de que o silêncio não é sinónimo de esquecimento — e que a justiça pode demorar, mas continua a ser necessária.

Anthony Mackie Partilha Vídeo do Set de Avengers: Doomsday — e os Fãs da Marvel Juram que É o Doutor Destino na Sombra 😱🧤🌩️

O novo filme dos Vingadores está em rodagem e, com um simples vídeo de bastidores, Anthony Mackie pode ter acendido o rastilho de uma das teorias mais explosivas do MCU.

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Anthony Mackie, o novo Capitão América do MCU, partilhou um breve vídeo do set de Avengers: Doomsday e, como seria de esperar, a Internet entrou em combustão imediata. Embora o clipe não revele muito, fãs atentos juram ter visto uma figura encapuzada ao fundo da cena, o que está a alimentar a teoria de que o tão aguardado Doutor Destino (Doctor Doom) pode estar prestes a fazer a sua estreia no universo cinematográfico da Marvel.


Um vídeo de bastidores… e uma sombra suspeita

O vídeo, partilhado nas redes sociais de Mackie, mostra uma panorâmica rápida do cenário — aparentemente destruído, cheio de poeira, cabos e estruturas metálicas — com o actor a fazer uma piada sobre “o dia difícil no escritório”.

Mas o que realmente chamou a atenção foi uma figura encapuçada a atravessar o fundo da imagem. Não há qualquer confirmação oficial, mas isso não impediu os fãs de apontar o dedo: é o visual clássico de Victor Von Doom, o arqui-inimigo dos Fantastic Four.


Teoria ou jogada de marketing?

A Marvel, como é habitual, não comentou. Mas o silêncio alimenta ainda mais a especulação. Desde que Avengers: Doomsday foi anunciado, o rumor de que o Doutor Destino poderá surgir como novo “big bad” do MCU tem vindo a crescer, sobretudo após a recepção mista a Kang.

“E se a Marvel estiver a preparar uma transição de vilões, tal como fez de Thanos para Kang — e agora de Kang para Doom?” questionam fãs no Reddit.


Um título apocalíptico e um vilão à altura?

Avengers: Doomsday está a ser descrito como um capítulo de viragem no MCU, e o título por si só já sugere consequências catastróficas. A introdução do Doutor Destino — um dos vilões mais icónicos da Marvel nos comics — faria todo o sentido numa narrativa que se quer mais sombria, política e implacável.

Doom não é apenas um vilão com armadura: é um líder, um cientista, um estratega e uma ameaça de múltiplas frentes — algo que o MCU, depois de Thanos, parece querer recuperar.


Por enquanto, é só uma sombra. Mas que sombra…

O mais provável? O tal encapuçado no fundo do vídeo pode ser um figurante, um técnico com capuz, ou pura coincidência visual. Mas com Avengers: Doomsday ainda longe da estreia e com os segredos do enredo bem guardados, cada frame solto é analisado como se fosse um trailer completo.

A Nova Versão de The Naked Gun Já Tem Imagens — E Pamela Anderson Está de Volta em Grande Estilo 🕶️💋💥

Seja quem for na sombra, o hype está lançado — e o nome “Doom” está de novo nos trending topics.

Lisa Lu Recebe Estrela no Passeio da Fama aos 98 Anos — Uma Lenda Viva do Cinema Asiático e de Hollywood 🌟🎬

Com uma carreira que atravessa sete décadas, Lisa Lu é homenageada em Hollywood — e Ming-Na Wen faz questão de estar presente para celebrar o legado de uma verdadeira pioneira.

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Lisa Lu, actriz sino-americana com uma carreira notável em Hollywood e no cinema chinês, recebeu esta semana a sua estrela no Passeio da Fama de Hollywood — aos 98 anos. A cerimónia, carregada de emoção e simbolismo, contou com a presença de Ming-Na Wen, que fez questão de aplaudir a “rainha” que abriu caminho para tantas actrizes asiático-americanas.

“Estou aqui porque Lisa Lu veio antes de nós. Ela foi — e continua a ser — uma inspiração,” disse Ming-Na Wen emocionada.


Um legado discreto mas poderoso

Embora nem todos conheçam o nome de imediato, Lisa Lu tem um currículo impressionante: trabalhou com realizadores icónicos, participou em produções televisivas e cinematográficas nos EUA e na China, e tornou-se um elo cultural entre dois mundos cinematográficos.

Entre os seus papéis mais conhecidos estão os filmes O Último Imperador e Crazy Rich Asians, onde interpretou a matriarca Ah Ma. Mas a sua carreira remonta aos anos 50, quando era das pouquíssimas actrizes de ascendência chinesa a conseguir papéis em Hollywood, sem cair nos estereótipos da época.

Uma honra tardia, mas justa

A estrela no Passeio da Fama é um reconhecimento mais do que merecido — e, como destacou Ming-Na Wen, chega num momento em que a indústria está (finalmente) a olhar para trás com olhos mais justos.

“Ver uma actriz asiática de quase 100 anos a ser celebrada em pleno coração de Hollywood é algo que há décadas seria impensável. Hoje, é essencial,” sublinhou Wen, conhecida pelos seus papéis em MulanAgents of S.H.I.E.L.D. e The Mandalorian.

Uma ponte entre culturas

Lisa Lu é também reconhecida pelo seu papel na promoção do intercâmbio cultural entre os EUA e a China. Ao longo da sua vida, foi não só actriz mas também embaixadora cultural, participando em festivais, promovendo o cinema asiático no Ocidente e servindo de mentora a várias gerações de artistas.

Uma estrela que já brilhava — agora também no chão de Hollywood

Com 98 anos e um sorriso sereno, Lisa Lu aceitou a homenagem com humildade, agradecendo à família, colegas e público que acompanharam o seu percurso. Entre palmas e lágrimas, ficou a sensação de que esta estrela no chão é apenas um reflexo de uma luz que já iluminava o ecrã há muito tempo.

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A Nova Versão de The Naked Gun Já Tem Imagens — E Pamela Anderson Está de Volta em Grande Estilo 🕶️💋💥

A comédia absurda dos anos 80 está de regresso com Liam Neeson no papel principal e Pamela Anderson como a mulher fatal. O primeiro olhar promete tiros, tropeções e gargalhadas garantidas.

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Sim, é mesmo verdade: The Naked Gun está de volta. E o primeiro olhar oficial ao reboot da icónica comédia policial dos anos 80 já circula online, com Liam Neeson de pistola na mão e cara séria (como sempre), e Pamela Anderson a dar o toque glamouroso e perigoso à mistura.

O filme, com estreia marcada para 18 de julho de 2025, é realizado por Akiva Schaffer (Popstar: Never Stop Never Stopping) e pretende trazer de volta o humor físico, o absurdo narrativo e o caos visual que tornaram o original num clássico instantâneo.


Liam Neeson como… o filho de Frank Drebin

Liam Neeson interpreta o filho do lendário tenente Frank Drebin, personagem que foi eternizado por Leslie Nielsen em três filmes originais entre 1988 e 1994. Segundo os produtores, a ideia foi honrar o espírito do original sem tentar copiar o impossível — e para isso, nada melhor do que Neeson: um actor conhecido pelo seu ar sério, que aqui é usado como arma cómica.

Sim, Neeson continua a ter aquela postura de “salvador de última hora” — só que agora os obstáculos incluem… bananas no chão e portas que se abrem para o lado errado.


Pamela Anderson: o regresso da loira fatal

Pamela Anderson junta-se ao elenco como a nova protagonista feminina — uma personagem que mistura sedução, sarcasmo e uma boa dose de auto-paródia, em linha com os clássicos papéis de femme fatale dos anos 80 e 90.

Segundo Akiva Schaffer, “Pamela tem uma presença icónica, mas também um excelente timing cómico, algo que muitas pessoas esquecem. Ela está absolutamente hilariante no filme.”


Humor à moda antiga… e com actualizações

The Naked Gun (1988), realizado por David Zucker, foi um marco do humor “nonsense”, herdeiro directo de Airplane! e cheio de piadas visuais, trocadilhos e sequências que ridicularizavam todos os clichés policiais.

A nova versão vai manter esse ADN, mas com uma roupagem mais contemporânea. A equipa de produção inclui nomes ligados à Saturday Night Live e à comédia moderna americana, o que indica uma combinação entre nostalgia e renovação.


Expectativas altas (e tropeções planeados)

A grande questão é: o público de 2025 vai rir-se com o mesmo tipo de humor que fazia sucesso há 30 anos? Tudo indica que sim — sobretudo se o filme for inteligente na forma como recupera os códigos do passado para brincar com os absurdos do presente.

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Se o teaser servir de barómetro, preparem-se para perseguições ridículas, tiroteios coreografados ao contrário e frases que ninguém devia dizer em voz alta… mas ainda bem que o fazem.

Lilo & Stitch Pode Ser o Próximo Sucesso da Disney — Mas Há Motivos para Cautela 🐾🌺

O live-action da Disney estreia a 24 de maio e as vendas antecipadas de bilhetes indicam uma forte abertura. Ainda assim, os especialistas estão a medir bem as expectativas.

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A Disney prepara-se para mais um teste ao seu modelo de adaptações em imagem real. Desta vez, o foco está em Lilo & Stitch, a nova versão do clássico de animação de 2002, que estreia nos cinemas a 24 de maio. Segundo dados avançados pela Deadline, as vendas antecipadas de bilhetes estão a correr surpreendentemente bem, com valores que colocam o filme acima de produções recentes do estúdio como Peter Pan & Wendy ou Pinocchio.

Ainda assim, o entusiasmo é moderado — até porque, nos últimos tempos, os remakes da Disney têm oscilado entre êxitos estrondosos (O Rei LeãoAladino) e fracassos discretos (A Pequena SereiaMulan em plena pandemia).


Vendas antecipadas com cheiro a verão

Os primeiros dados revelam que Lilo & Stitch está a registar uma procura sólida, principalmente entre famílias e fãs nostálgicos da animação original. A personagem Stitch, meio cão, meio extraterrestre caótico, continua a ser um dos ícones de merchandising mais lucrativos da Disney — e isso pode ajudar a converter curiosidade em bilhetes vendidos.

A previsão actual aponta para uma estreia entre os 35 e os 45 milhões de dólares no primeiro fim de semana, um número considerado bastante saudável para um filme que não se insere no espectro dos “grandes eventos” tipo Frozen ou Encanto.


Um desafio de tom e de público

Lilo & Stitch é, curiosamente, um dos filmes mais invulgares do catálogo da Disney. Com humor destrambelhado, toques de melancolia e uma abordagem centrada na família não convencional, o abandono e o trauma emocional, é uma história muito mais densa do que parece à primeira vista.

A grande questão é: será que o live-action consegue capturar essa magia sem cair no sentimentalismo fácil ou nos clichés visuais?


O factor Stitch… e os riscos do CGI

Uma das maiores apostas do filme é o design de Stitch em CGI, que tem gerado reacções mistas desde a divulgação das primeiras imagens. Para os fãs mais acérrimos, o personagem parece “menos adorável e mais bicho do mato”; para outros, a recriação funciona bem e mantém o carisma da criatura original.

O sucesso do filme poderá depender, em grande parte, de como o público reage a esta versão de Stitch, agora mais realista, mas ainda profundamente caótica — como manda a tradição.


A Disney precisa de um sucesso

Depois de um 2024 instável, com receitas abaixo do esperado em várias frentes, a Disney procura recuperar a sua posição no verão de 2025, e Lilo & Stitch pode ser uma peça-chave nessa estratégia.

Se o filme se mantiver estável após a estreia e conseguir manter um bom word-of-mouth, poderá ultrapassar os 150 milhões de dólares na bilheteira doméstica — e isso seria suficiente para o estúdio cantar “ohana means family” com mais alívio.

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Nicole Kidman e Sandra Bullock Vão Voltar em Sequela de Magia e Sedução  — Sim, Está Mesmo a Acontecer 🧙‍♀️✨

Passaram mais de 25 anos desde que as duas atrizes encantaram o mundo como bruxas carismáticas e imperfeitas. Agora, a Warner Bros. prepara o feitiço da sequela — com o elenco original.

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Sim, é verdade: Nicole Kidman e Sandra Bullock estão de volta ao mundo encantado de Magia e Sedução (Practical Magic, 1998). A Warner Bros. confirmou que está a desenvolver uma sequela do filme de culto, e as duas estrelas dos anos 90 (e ainda hoje) estão oficialmente envolvidas no projeto, tanto como protagonistas como produtoras.

A novidade foi revelada durante uma campanha promocional inesperada no TikTok da Warner Bros., onde excertos do filme original foram partilhados com a promessa: “Está a chegar…”

Um feitiço que resistiu ao tempo

Magia e Sedução pode não ter sido um sucesso imediato de bilheteira, mas com o tempo ganhou estatuto de filme de culto, especialmente entre fãs de cinema feminino, histórias sobrenaturais e heranças familiares amaldiçoadas com uma pitada de romance gótico.

O filme original, realizado por Griffin Dunne e baseado no livro de Alice Hoffman, contava a história das irmãs Sally (Bullock) e Gillian Owens (Kidman), descendentes de uma linhagem de bruxas marcada por uma maldição: qualquer homem que se apaixonasse por uma mulher da família Owens estava condenado a morrer.

Entre poções, feitiços e margaritas à meia-noite, o filme misturava comédia, drama e fantasia com um charme que conquistou gerações

O que sabemos (e não sabemos) da sequela

Ainda não há sinopse oficial, nem realizador confirmado, mas sabe-se que Akiva Goldsman (argumentista de Uma Mente Brilhante e produtor prolífico em Hollywood) está a cargo do guião da sequela. A expectativa é que a narrativa avance no tempo e possivelmente siga a nova geração da família Owens — quem sabe, filhas ou sobrinhas com dons mágicos e dilemas modernos.

Bullock e Kidman, ambas com papéis activos na produção, deverão ter influência direta no tom e direção criativa do filme — o que faz antever uma abordagem cuidadosa, nostálgica mas actualizada.

O regresso da magia (em boa hora)

Este regresso surge num momento em que Hollywood tem apostado forte no renascimento de clássicos dos anos 90 e 2000, com um público adulto sedento por reconectar com ícones da sua juventude. E se há fórmula que parece imune ao desgaste, é a de irmãs bruxas com bom coração, feridas antigas e uma biblioteca de feitiços por abrir.

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A pergunta agora é: trarão de volta também as margaritas?

Se Magia e Sedução 2 repetir o carisma do original, misturado com um olhar contemporâneo sobre o feminino, a hereditariedade e o amor, é bem possível que venha aí mais um feitiço para as bilheteiras.

Trump Quer Taxar Filmes Estrangeiros — e os Produtores Canadianos Estão em Alerta Vermelho 🎬🇨🇦💸

As tarifas propostas por Donald Trump sobre filmes produzidos fora dos EUA estão a causar alarme na indústria canadiana. E não é só o Canadá que está preocupado.

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As tarifas alfandegárias de 100% sobre filmes estrangeiros, recentemente anunciadas por Donald Trump, continuam a fazer ondas — e esta semana, o alerta soou alto e claro a norte da fronteira. Produtores canadenses vieram a público alertar que estas medidas podem ter um impacto devastador para a indústria audiovisual do país, especialmente tendo em conta o histórico de cooperação intensa com estúdios norte-americanos.

A proposta de Trump, anunciada no contexto da sua campanha presidencial, visa taxar qualquer filme “produzido em terras estrangeiras” que entre no mercado dos EUA — uma medida descrita como protecionista e unilateral, e que apanhou o sector global do entretenimento de surpresa.


O Canadá como “Hollywood do Norte” — em risco?

Durante décadas, o Canadá tem sido um dos destinos preferidos para filmagens de produções norte-americanas, graças aos incentivos fiscais, à qualidade técnica das equipas locais e à proximidade geográfica com os EUA. Cidades como Vancouver, Toronto e Montreal acolhem regularmente filmagens de grandes séries e blockbusters.

Com a imposição destas tarifas, muitos projectos filmados em solo canadiano — mesmo que com financiamento americano — podem ser classificados como “estrangeiros” e sofrer penalizações pesadas para serem exibidos no mercado dos EUA.


Um golpe para a colaboração cultural

A associação Canadian Media Producers Association (CMPA) já se pronunciou oficialmente, sublinhando que esta política ameaça romper décadas de cooperação frutífera entre os dois países. Além de afectar directamente a economia canadiana, estas tarifas colocam em causa coproduções internacionais e a circulação normal de conteúdos entre vizinhos que, até agora, funcionavam quase como um só mercado.

“Estas tarifas vão prejudicar os trabalhadores do sector, limitar a criatividade transfronteiriça e tornar os conteúdos mais caros para os consumidores,” afirmou um porta-voz da CMPA.


Mais um episódio na batalha cultural de Trump

Este é apenas o mais recente capítulo da campanha cultural de Donald Trump, que já provocou polémica com a proposta de tarifas generalizadas sobre cinema estrangeiro e com declarações contra determinadas produções que considera “antiamericanas”. A proposta surgiu apenas um dia depois de se reunir com o actor Jon Voight, que tinha sugerido um plano bem mais moderado e específico.

A reacção da Casa Branca tem sido ambígua: apesar do anúncio bombástico, foi entretanto dito que “nenhuma decisão final foi tomada”.


Um cenário com impacto global

Embora o foco esteja no Canadá, esta medida poderá afectar gravemente toda a indústria cinematográfica internacional — incluindo Portugal, que participa em várias coproduções com parceiros americanos e europeus.

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Num mundo onde a produção audiovisual é cada vez mais descentralizada e colaborativa, fechar fronteiras criativas pode ser um erro tão político quanto económico.

The Studio Vai Ter Segunda Temporada — e Hollywood Continua a Rir-se de Si Própria 🎬😅

A comédia criada por Seth Rogen, Evan Goldberg e Peter Huyck conquistou a crítica e o público e já tem luz verde para mais uma temporada de caos, ego e risos nos bastidores de um estúdio

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The Studio, a série que mergulha nos bastidores absurdos de Hollywood com uma boa dose de sátira e uma pitada de caos criativo, foi renovada para uma segunda temporada pela Lionsgate TV e a Point Grey Pictures, produtora de Seth Rogen e Evan Goldberg. A notícia foi confirmada esta semana e vem reforçar o sucesso da comédia junto do público e da crítica.


Rir da indústria… dentro da indústria

Criada por Rogen, Goldberg e Peter Huyck (Veep), The Studio centra-se no dia-a-dia frenético (e profundamente ridículo) de um estúdio de cinema fictício, onde os egos são maiores do que os orçamentos, e onde cada decisão criativa parece ser feita com base em caprichos, modas ou, claro, PowerPoint.

Com um tom reminiscente de séries como 30 Rock ou Extras, mas com o olhar cáustico de quem conhece bem os bastidores, The Studio é, acima de tudo, uma carta de amor torta ao negócio do entretenimento.


Uma primeira temporada bem recebida

A série estreou em 2024 com uma recepção entusiástica: elogios à escrita ágil, ao elenco afiado e à forma como mistura sátira com situações surpreendentemente humanas. Embora ainda não tenha data confirmada para estreia em Portugal, The Studio já se tornou um pequeno fenómeno entre quem vive (ou viveu) a realidade dos bastidores criativos — e entre os que gostam de rir de quem se leva demasiado a sério.

A crítica destacou a capacidade da série de “rir com” Hollywood, e não apenas de “rir de” Hollywood, o que lhe dá um tom mais maduro e irónico, sem nunca perder o lado nonsense.


Segunda temporada a caminho

Com a renovação, espera-se que a segunda temporada mantenha o tom irreverente e acrescente ainda mais camadas de loucura ao microcosmo de decisões absurdas, crises de identidade artística e tentativas desesperadas de criar “o próximo sucesso viral”.

Seth Rogen continua também a liderar os bastidores, tanto na produção como possivelmente com aparições surpresa no ecrã — como é habitual nas suas criações.

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Hollywood é um estúdio… com muito drama e ainda mais piada

The Studio mostra-nos um lado da indústria onde o drama é real, mas as reacções são, muitas vezes, dignas de sitcom. Se há algo que Seth Rogen sabe fazer, é transformar a disfuncionalidade em comédia — e fazer-nos sentir que, afinal, todos os escritórios são um bocadinho assim.

Friendship, com Paul Rudd, Chega aos Cinemas — Mas a Crítica Está Dividida 🤝🍿

A nova comédia dramática com o eterno “bom rapaz” de Hollywood já tem pontuação no Rotten Tomatoes — e não está a ser o sucesso que se esperava.

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Paul Rudd está de volta ao grande ecrã com Friendship, um filme que prometia ser uma comédia sensível sobre afecto, crescimento e desilusões entre amigos de longa data. Mas apesar do charme habitual do actor e do elenco promissor, as primeiras reacções da crítica estão longe de ser entusiásticas.

No Rotten Tomatoes, a pontuação ronda os 54%, colocando o filme abaixo da média para as comédias dramáticas que habitualmente tentam conquistar o coração (e as lágrimas) do público.


Paul Rudd: carismático como sempre, mas…

Rudd, como sempre, entrega uma performance calorosa e simpática, no papel de um homem em crise emocional que reencontra um velho amigo, interpretado por Tim Robinson (I Think You Should Leave), numa tentativa de reconectar com o passado e com ele próprio. O problema, segundo a crítica, é que o guião não acompanha o talento dos protagonistas.

“Paul Rudd consegue iluminar qualquer cena, mas Friendship não sabe o que fazer com ele,” escreve o Collider.


Drama? Comédia? Nenhum dos dois em pleno

Parte da crítica aponta a indecisão tonal como o maior problema do filme: não é suficientemente engraçado para ser uma comédia sólida, nem emocionalmente profundo para ser um drama memorável. O resultado, dizem, é um filme morno, com boas intenções mas sem grande impacto.

Apesar disso, há quem defenda que a simplicidade do argumento é precisamente o que o torna honesto — e que os momentos mais discretos entre Rudd e Robinson têm autenticidade.


Público poderá ser mais generoso?

Com a estreia ainda fresca e as sessões limitadas a mercados seleccionados, resta ver como o público vai reagir ao filme. Em produções mais intimistas como esta, a diferença entre crítica e audiência pode ser significativa, e há sempre espaço para uma redescoberta futura — quem sabe, até no streaming.

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Uma lição sobre expectativas

Friendship não é um desastre, mas também não é a comédia emocional que poderia ter sido. Com um título tão directo e um protagonista tão carismático, a expectativa era de algo mais memorável.

Resta saber se a amizade entre o público e Paul Rudd continuará intacta — mesmo com um tropeço pelo caminho.

Charlie Cox Revela Qual Foi o Episódio que Menos Gostou em Daredevil: Born Again

O actor britânico não tem papas na língua: episódio 5 da nova série da Marvel foi, segundo ele, um dos pontos mais fracos — e ele explica porquê.

Charlie Cox, o rosto de Matt Murdock/Demolidor, continua a ser o favorito dos fãs mesmo numa série que já teve os seus altos e baixos. Agora, com Daredevil: Born Again a meio da sua temporada, o actor britânico revelou à Variety qual foi o momento que menos o entusiasmou — e apontou directamente para o episódio 5.

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“É o que menos gostei. Senti que a narrativa saiu um pouco dos trilhos.”

Um episódio que “quebra o ritmo”

Segundo Cox, o episódio em questão “quebra o ritmo que a série estava a construir”, afastando-se do tom mais denso e urbano que tem caracterizado esta nova fase de Daredevil. Embora não tenha criticado directamente os argumentistas ou a realização, o actor sublinhou que o foco e a intensidade narrativa diminuem visivelmente.

Ainda assim, foi diplomático:

“Às vezes precisamos de um episódio que respire. Mas talvez tenha respirado de mais.”

Uma temporada irregular, mas com momentos fortes

Daredevil: Born Again tem sido recebida com sentimentos mistos: alguns fãs elogiam o regresso ao tom mais sério, próximo da série da Netflix, enquanto outros apontam inconsistências e um arranque demasiado lento. O próprio Charlie Cox admitiu que nem sempre é fácil equilibrar a identidade Marvel com a profundidade que os fãs do Demolidor esperam.

O lado bom? Os melhores momentos ainda estão para vir

Apesar da crítica ao episódio 5, Cox não perdeu o entusiasmo:

“Do episódio 6 para a frente, a coisa acelera a sério. Há sequências que me deixaram orgulhoso de fazer parte disto.”

O actor destaca que os próximos episódios vão explorar com mais intensidade o conflito moral de Matt Murdock e trazer de volta cenas de acção “à antiga”.

Honestidade rara num universo cheio de filtros

Num panorama onde os actores geralmente se limitam a elogiar cada detalhe dos seus projectos, a franqueza de Charlie Cox é refrescante. E provavelmente é também por isso que continua a ser tão acarinhado pelo público — ele não veste apenas o fato do Demolidor, veste a camisola com autenticidade.

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Al Pacino e Dan Stevens Envolvidos em Segredos Sombrios no Thriller The Ritual🔥🕯️

O primeiro trailer do novo filme revela um confronto entre fé, poder e mistério, com Al Pacino como um homem à beira do abismo — e Dan Stevens como um enigma prestes a ser desvendado.

Quando Al Pacino aparece no ecrã com voz grave e olhar em fogo lento, sabemos que algo intenso vai acontecer. No trailer agora revelado de The Ritual, o lendário actor contracena com Dan Stevens (The GuestBeauty and the Beast) num thriller psicológico que promete mexer com os nervos — e com a fé.

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Realizado por David Midell, o filme mergulha nas águas turvas do fanatismo, da manipulação espiritual e de uma tradição ancestral com ecos perigosamente modernos.

A história: quando o ritual esconde um passado

Pacino interpreta um homem religioso envelhecido e perturbado, que se vê envolvido numa série de eventos sombrios ligados a práticas antigas e secretas. Dan Stevens surge como um visitante com motivações ambíguas, cuja chegada desencadeia uma espiral de desconfiança, revelações e tensão crescente.

A atmosfera do trailer faz lembrar obras como Hereditary ou The Ninth Gate, com ambientes carregados, simbolismo religioso e um crescendo psicológico opressivo.

Um regresso denso para Pacino

Depois de papéis mais discretos nos últimos anos, Al Pacino volta aqui com uma personagem carregada de densidade emocional, numa performance que, pelo trailer, promete ser o centro gravitacional do filme.

“Ele acredita piamente… mas no quê, exactamente?” — pergunta uma das personagens, deixando no ar o tom paranoico do enredo.

Produção e estreia

The Ritual tem estreia marcada para agosto de 2025 nos Estados Unidos, com data de lançamento internacional ainda por anunciar. O filme é produzido pela In The Light Studios e já está a ser apontado como uma aposta forte nos circuitos de festivais de género.

Fé, medo e fanatismo: ingredientes para um thriller à antiga

Num tempo em que o terror e o thriller psicológico vivem um novo fôlego criativo, The Ritual parece posicionar-se como uma exploração cerebral e sombria da fé levada ao limite. Com um elenco de peso e uma realização com marca autoral, o filme promete conquistar tanto fãs de suspense clássico como os que procuram algo mais metafísico.

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Sessão especial no Cine-Teatro S. João propõe uma viagem ao universo de David Lynch — com curadoria de Rui Pedro Tendinha e um público convidado a pensar (e a sonhar) em grande

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Palmela vai transformar-se por uma noite num pequeno santuário para fãs de David Lynch. A sessão especial “Lynch para Sempre” decorre esta quinta-feira, 9 de maio, às 21h30, no Cine-Teatro S. João, e promete mais do que um simples visionamento: será uma celebração do cinema como arte enigmática, onírica e, por vezes, profundamente perturbadora — como só David Lynch sabe fazer.

O evento insere-se na rubrica Palmela Desconfina, uma iniciativa cultural da Câmara Municipal que tem trazido ao concelho sessões e encontros cinematográficos de grande qualidade.

Rui Pedro Tendinha assume a curadoria (e a paixão)

A apresentação e curadoria da noite estarão a cargo do crítico e programador Rui Pedro Tendinha, conhecido pela sua paixão pelo cinema fora do óbvio e pela capacidade de comunicar essa paixão ao público. Mais do que um conhecedor da obra de Lynch, Tendinha é um defensor da experiência cinematográfica em sala — e promete contextualizar o realizador de Mulholland DriveEraserhead e Twin Peaks com o entusiasmo e a sensibilidade que lhe são característicos.

Muito mais do que um filme: é Lynch com contexto

Ainda que o filme ou excerto escolhido para exibição não tenha sido anunciado no artigo original, a proposta da sessão “Lynch para Sempre” não se limita à projeção de uma obra. Espera-se uma conversa com o público, um olhar analítico sobre o estilo, os temas e os mistérios que fazem de Lynch uma figura única no panorama do cinema contemporâneo.

Do existencialismo de The Elephant Man à viagem metafísica de Inland Empire, passando pela televisão revolucionária de Twin Peaksa sessão será um mergulho num universo onde nada é literal e tudo é profundamente cinematográfico.

Entrada gratuita — mas com reserva

A entrada é gratuita, mas mediante reserva prévia de bilhete — um detalhe importante, dado o interesse crescente por este tipo de eventos dedicados ao cinema de autor. Palmela reforça assim a sua aposta num programa cultural exigente mas acessível, capaz de atrair tanto os fãs hardcore de Lynch como os curiosos em busca de algo diferente.

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David Lynch: um realizador eterno

Aos 78 anos, David Lynch continua a ser uma referência incontornável para cineastas e cinéfilos. A sua obra desafia convenções, baralha géneros e recusa explicações fáceis. Num tempo em que o algoritmo manda, Lynch continua a ser o artista que nos lembra que o cinema é um espaço para o mistério — e Palmela, esta semana, será o palco ideal para o celebrar.

“Conclave”: O Filme de Ralph Fiennes que os Cardeais Estão a Ver para se Prepararem para o Verdadeiro Conclave 🎬⛪

Parece ficção, mas é realidade: antes de entrarem na Capela Sistina, vários cardeais estão a ver Conclave, o filme de Edward Berger com Ralph Fiennes, como se fosse… manual de instruções.

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O que acontece quando a Igreja Católica precisa de escolher um novo papa e os cardeais que vão entrar na Capela Sistina nunca participaram num conclave? Viram-se para Hollywood. Literalmente.

Segundo avançou o Politicovários dos 133 cardeais que se preparam para o conclave a começar esta quarta-feira no Vaticano recorreram ao filme Conclave — protagonizado por Ralph Fiennes — para compreender melhor o processo e os jogos de bastidores que os aguardam. Aparentemente, a ficção revelou-se mais útil (e próxima da realidade) do que se poderia imaginar.


Um filme, um espelho do Vaticano?

Realizado por Edward Berger, o mesmo de All Quiet on the Western FrontConclave acompanha o Cardeal Thomas Lawrence (Fiennes), decano do Colégio de Cardeais e responsável por orientar a eleição do novo pontífice após a morte do papa. No meio de intrigas, escândalos, rivalidades e um candidato misterioso vindo de uma diocese remota, Lawrence tenta manter a unidade… e a sanidade.

O filme, lançado apenas quatro meses antes da morte de Francisco, antecipou com notável timing o frenesim mediático em torno da sucessão papal. E agora, é visto até por membros do próprio conclave como um retrato bastante fiel da realidade, ainda que com as devidas liberdades dramáticas.


Quando a vida imita a arte… e depois a arte volta a informar a vida

O paralelismo entre filme e realidade não se fica pela estrutura narrativa. Tal como na história de Conclavemuitos dos cardeais presentes nunca participaram em processos semelhantes. Grande parte foi nomeada por Francisco e vem de dioceses mais pequenas e afastadas da elite vaticana, o que lhes dá pouca experiência em navegar o labirinto político da Santa Sé.

No mundo real, como no cinema, o pré-conclave já está envolto em polémica: escândalos de abusos, acusações anónimas na imprensa italiana e até um cardeal afastado devido a uma carta póstuma do próprio Francisco dão corpo ao tipo de intriga que, até há pouco tempo, parecia pura invenção.

Conclave: um “manual de sobrevivência” disfarçado de thriller

Para os espectadores comuns, Conclave é um thriller elegante e cerebral. Para os cardeais, é, ao que tudo indica, um crash course inesperado sobre como lidar com a tensão, a estratégia e o peso das decisões espirituais e políticas.

A ironia não passa despercebida: um filme que retrata os jogos de poder do Vaticano tornou-se ferramenta educativa para quem está prestes a protagonizá-los.

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O poder do cinema… até dentro da Capela Sistina

Entre ficção e realidade, Conclave mostra como o cinema pode ultrapassar o mero entretenimento — e até ajudar a preparar decisões que moldam o rumo de uma religião com 1,3 mil milhões de fiéis. Se vai influenciar o resultado final? Não sabemos. Mas que Hollywood entrou no conclave por uma porta lateral… entrou.