Jacques Demy Encanta as Noites de Verão no TVCine Edition com Ciclo Imperdível de Clássicos Musicais

Entre 12 de Julho e 16 de Agosto, os sábados à noite vão ganhar uma nova melodia no TVCine Edition, com a exibição de seis obras fundamentais do universo encantado de Jacques Demy. O canal celebra o legado do cineasta francês com um ciclo intitulado Especial Realizado por Jacques Demy, onde será possível revisitar os seus filmes mais emblemáticos — verdadeiras pérolas do cinema europeu, onde o real e o fabuloso se cruzam num bailado de cor, música e emoção.

ver também : Butkus, o Melhor Amigo de Rocky: A Incrível História do Cão que Viveu o Sonho Americano com Stallone

Jacques Demy (1931–1990), um dos nomes maiores da Nouvelle Vague, distingue-se pela sua visão romântica do mundo e pelas colaborações inesquecíveis com o compositor Michel Legrand, que resultaram em musicais tão distintos quanto marcantes. O ciclo agora apresentado é uma rara oportunidade para redescobrir, em televisão, uma filmografia onde o quotidiano se transforma em poesia, os sentimentos se cantam, e a estética pop dos anos 60 ganha um charme eterno.

Um universo de encontros, desencontros e encantamento

O ciclo começa a 12 de Julho com Lola (1961), a primeira longa-metragem de Demy. Um filme profundamente lírico, passado em Nantes, onde uma dançarina de cabaré vive à espera do seu grande amor enquanto um amigo de infância regressa à sua vida. Com Anouk Aimée no papel principal, Lola antecipa já a geografia emocional que marcará toda a obra do realizador.

Segue-se, a 19 de Julho, A Baía dos Anjos (1963), um mergulho no fascínio do jogo e das relações tóxicas, protagonizado pela lendária Jeanne Moreau. Em Os Chapéus de Chuva de Cherburgo (1964), a 26 de Julho, Demy assina o seu musical mais célebre: uma história de amor e separação, inteiramente cantada, com Catherine Deneuve e Nino Castelnuovo, e uma paleta cromática inesquecível. É um clássico absoluto que continua a comover gerações.

As Donzelas de Rochefort (1967), a 2 de Agosto, junta novamente Catherine Deneuve à sua irmã Françoise Dorléac num caleidoscópio musical onde o amor surge por entre feiras, dançarinos e músicos — com Gene Kelly num papel especial. Já em A Princesa com Pele de Burro (1970), previsto para 9 de Agosto, Demy entrega-nos uma excêntrica adaptação de um conto de fadas com uma estética barroca e surreal, onde Catherine Deneuve volta a brilhar.

O ciclo termina a 16 de Agosto com O Tocador de Flauta (1972), uma alegoria política disfarçada de conto popular, passada numa Europa medieval assolada pela peste negra, onde o misticismo e a crítica social convivem em perfeita harmonia.

Uma oportunidade rara para descobrir — ou redescobrir — Jacques Demy

Estes seis filmes formam um retrato coeso da obra de Jacques Demy, marcada por uma estética inconfundível, onde o cinema musical ganha uma nova dimensão — mais melancólica, mais política e sempre profundamente humana. Em vez de grandes coreografias ou números espectaculares à Hollywood, Demy aposta na intimidade, na repetição de temas e personagens, e numa delicadeza emocional que toca fundo.

Este ciclo do TVCine Edition é particularmente relevante por dar continuidade a um movimento de redescoberta de Jacques Demy, que já passou por salas de cinema e agora se estende ao pequeno ecrã. Para os espectadores portugueses, trata-se de um convite irrecusável para mergulhar num universo mágico, que nos recorda que o cinema pode ser uma canção, uma dança ou simplesmente um sonho projectado em technicolor.

ver também: James Brolin, o Bond Que Quase Foi: Quando Roger Moore Mudou de Ideia à Última Hora

A não perder, todos os sábados às 22h, entre 12 de Julho e 16 de Agosto, no TVCine Edition e também no TVCine+.

“Better Man”: O Biopic Mais Surpreendente do Ano Traz Robbie Williams em Versão Chimpanzé (Literalmente!)

Preparem-se para uma das experiências televisivas mais bizarras, emocionantes e inesperadas do ano: Better Man, o filme biográfico sobre Robbie Williams que ninguém viu a chegar — literalmente. Estreia já este sábado, 12 de julho, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+, e promete deixar qualquer fã do cantor (ou de biopics em geral) com o queixo no chão.

ver também: A Comédia Francesa Mais Explosiva do Verão: Christian Clavier Torna-se o Sogro dos Pesadelos em Terapia de Família

Realizado por Michael Gracey, o mesmo responsável por O Grande Showman, este é tudo menos um biopic convencional. Em vez de seguirmos o típico percurso ascensão-quebra-redenção com actores parecidos ou transformações físicas premiáveis, Better Man opta por uma abordagem completamente fora da caixa: o protagonista é um chimpanzé digital, animado com tal mestria que o filme foi nomeado para o Óscar de Melhores Efeitos Visuais. E sim, esse chimpanzé canta, dança e sente – como se tivesse nascido para os palcos.

Robbie Williams Como Nunca o Vimos (e Isso Diz Muito)

Baseado na vida do cantor britânico mais irreverente da sua geração, Better Man acompanha Robbie Williams desde a infância em Stoke-on-Trent, passando pelo estrelato juvenil com os Take That, até à sua gigantesca carreira a solo — marcada por sucessos planetários como AngelsLet Me Entertain You ou Feel. Mas por trás das luzes e das multidões, o filme mergulha nas crises de ansiedade, nos vícios, nas inseguranças e na permanente luta pela reinvenção pessoal.

Gracey opta por narrar a história sob o ponto de vista interno do próprio Robbie, o que confere ao filme uma sensibilidade rara – e uma honestidade brutal. A escolha do chimpanzé como avatar de Williams simboliza a dicotomia entre o espectáculo exterior e o caos interior, de forma tão inusitada quanto eficaz. O resultado é um biopic que oscila entre o delírio visual e o retrato emocional cru.

Nomeações, Humor Negro e Uma Canção que Fica no Ouvido

Para além do reconhecimento pela ousadia técnica, Better Man arrecadou também uma nomeação para o Globo de Ouro de Melhor Canção Original com Forbidden Road, uma balada melancólica que resume bem a essência do filme: o caminho sinuoso de um homem em busca de si próprio, sempre entre o amor do público e o vazio dos bastidores.

O elenco conta com Jonno Davies no papel de Robbie (ou pelo menos da sua versão humana), Steve Pemberton, Alison Steadman, Kate Mulvany, e uma breve – mas saborosa – participação do verdadeiro Williams. A mistura de drama, humor negro e musicalidade fazem deste um título impossível de classificar, mas também impossível de ignorar.

Uma Experiência Única, Só no TVCine Top

Com estreia marcada para sábado, Better Man é um daqueles filmes que dividem opiniões, mas não deixam ninguém indiferente. É provocador, comovente, estranho, e por vezes desconcertante — como o próprio Robbie Williams. E a julgar pela criatividade aqui demonstrada, o futuro dos biopics pode muito bem passar por territórios que nem sequer sabíamos existir.

ver também:

Se procura algo diferente, arrojado e emocionalmente honesto, então marque já na agenda: Better Man, dia 12 de julho, às 21h30, só no TVCine Top e no TVCine+. E se alguma vez se perguntou como seria ver um chimpanzé a cantar Rock DJ, a resposta está aqui.

Kraven Está Solto! O Mais Selvagem dos Vilões da Marvel Estreia em Portugal

Uma história de vingança, sangue… e muita caça

Atenção, fãs da Marvel: ele não é herói, nem tenta ser. Kraven – O Caçador, o novo filme do universo do Homem-Aranha da Sony, estreia em exclusivo nos Canais TVCine esta sexta-feira, 11 de julho, às 21h30. E sim, é tão brutal quanto promete.

ver também : Peter Jackson Quer Ressuscitar o Moa — e Sim, Estamos a Falar Mesmo de um Pássaro Extinto

Interpretado por Aaron Taylor-Johnson, Kraven – O Caçador mergulha a fundo nas origens de um dos vilões mais temidos da banda desenhada. Neste sexto capítulo do universo partilhado da Sony, vemos como Sergei Kravinoff se transforma num caçador implacável, movido por uma relação doentia com o pai e por uma sede de vingança sem limites.

Nem todos nascem monstros… mas alguns são criados assim

Com realização de J.C. Chandor (O Dia Antes do FimUm Ano Muito Violento), o filme assume desde o início um tom sombrio e visceral. Aqui não há lugar para piadas ou leveza: há ferocidade, conflitos familiares e decisões que traçam o destino de um homem à beira da loucura.

Aaron Taylor-Johnson entrega-se de corpo e alma (literalmente) à personagem, numa performance física e emocionalmente intensa. Ao seu lado, temos Russell Crowe como Nikolai Kravinoff, o pai cruel cuja presença paira como uma sombra, Ariana DeBose, Fred Hechinger e Alessandro Nivola a completarem o elenco.

Marvel à moda antiga: violência sem filtros

Kraven – O Caçador marca um desvio do tom habitual dos filmes Marvel mais leves e humorísticos. É um filme mais adulto, mais violento e mais trágico, que procura compreender o que transforma um homem num monstro – e se há volta possível quando se cruza essa linha.

A estreia exclusiva nos Canais TVCine (e também no serviço TVCine+) promete aquecer a noite de sexta-feira com muita ação, sangue e… garras afiadas.

ver também : Johnny Depp Quebra o Silêncio: “Fui Cancelado. Mas Não Me Derrubam Assim Tão Facilmente”

Por isso, prepara-te: este não é um conto de super-heróis. É uma história de sobrevivência, obsessão e destruição. E Kraven não veio para brincar.

📺 Estreia: sexta-feira, 11 de julho, às 21h30 no TVCine Top e TVCine+

“Pequenas Coisas Como Estas”: Cillian Murphy Confronta os Segredos da Igreja no Novo Drama a Estrear no TVCine Top

Filme de abertura do Festival de Berlim estreia este domingo, 6 de julho, às 21h45, em exclusivo nos Canais TVCine

ver também : “A História de Souleymane”: Um Retrato Cru e Humano da Realidade Migrante em Paris

Um grito abafado, uma vila em silêncio, e um homem que já não pode ignorar a verdade.

É assim que começa Pequenas Coisas Como Estas, um drama comovente e perturbador protagonizado por Cillian Murphy, que regressa à representação após vencer o Óscar de Melhor Ator por Oppenheimer. A estreia acontece este domingo, 6 de julho, às 21h45, no TVCine Top — e promete ser uma das mais intensas experiências cinematográficas do verão.


Irlanda, 1985: a culpa, o silêncio e os segredos da Igreja

Na pequena vila irlandesa de Wexford, Bill Furlong (Murphy) vive uma vida simples. É vendedor de carvão, trabalhador incansável e pai dedicado. Mas tudo muda numa manhã fria, quando presencia uma mãe a forçar a filha a entrar no convento local — enquanto esta grita, aterrorizada. O que poderia ser apenas um momento perturbador desperta em Bill memórias de infância e obriga-o a confrontar os horrores encobertos pela conivência coletiva da comunidade e pelo poder da Igreja Católica.

Baseado num conto de realismo social profundamente enraizado na história recente da Irlanda, o filme explora o peso do silêncio, a moralidade individual e o custo de dizer a verdade quando todos preferem não a ouvir.


Elenco de luxo, produção de prestígio

Além de Murphy num dos seus papéis mais intensos e contidos, o filme conta com a poderosa Emily Watson, que conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim pela sua performance. A realização é de Tim Mielants (PatrickPeaky Blinders), e a produção reúne nomes de peso como Ben Affleck, Matt Damon, o próprio Cillian Murphy e Alan Moloney.

Com estreia mundial no Festival de Berlim, onde foi o filme de abertura, Pequenas Coisas Como Estas conquistou a crítica internacional graças ao seu retrato nu e cru de uma realidade sombria, contada com sobriedade e humanidade.


Um filme que dói — porque é real

Mais do que uma história sobre abusos e encobrimentos, este é um filme sobre coragem moral. Bill Furlong é o homem comum que decide fazer perguntas quando todos já desistiram de ouvir respostas. E Cillian Murphy dá-lhe corpo com uma contenção e uma profundidade emocional que só um ator no auge da sua maturidade artística consegue alcançar.


Para ver, sentir e refletir.

Pequenas Coisas Como Estas estreia a 6 de julho, às 21h45, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+. Prepare-se para um filme que não grita, mas ecoa — com o poder de mudar a forma como olhamos para o passado e para o presente.

ver também : Morreu Michael Madsen: A Alma Rebelde dos Filmes de Tarantino Tinha 67 Anos

“A História de Souleymane”: Um Retrato Cru e Humano da Realidade Migrante em Paris

Vencedor em Cannes e premiado nos César, o novo filme de Boris Lojkine estreia a 6 de julho no TVCine Edition

ver também : “Corações Partidos”: O Filme Que Conquistou França Chega Finalmente aos Cinemas Portugueses

Quando o tempo corre contra ti, até a tua história se torna uma prova.

Souleymane não é herói de blockbuster. Não salva o mundo. Nem sequer sabe se vai poder ficar no país onde vive. É apenas um homem a pedalar pelas ruas de Paris, entregando refeições enquanto tenta manter-se invisível. Mas em A História de Souleymane, o novo e multipremiado filme de Boris Lojkine, a sua história torna-se o centro de uma narrativa poderosa, íntima e brutalmente honesta sobre o que é ser imigrante hoje.

A estreia está marcada para domingo, 6 de julho, às 22h, no TVCine Edition — e é uma daquelas sessões que vale a pena marcar no calendário.

Uma corrida contra o tempo… e contra o sistema

Souleymane (interpretado com intensidade por Abou Sangare, num papel de estreia absolutamente notável) é um jovem africano a viver em Paris sem documentos. Passa os dias como estafeta de comida, as noites em abrigos, e tem apenas dois dias até à entrevista que poderá decidir o seu futuro: o pedido de asilo.

Mas como se conta uma vida, um passado, uma identidade… em poucas palavras e sob pressão? É esta urgência — silenciosa, constante, cortante — que Boris Lojkine transforma em cinema de excelência.

Realismo cru, empatia total

O que distingue A História de Souleymane de tantas outras histórias sobre imigração é a sua abordagem humanista e hiper-realista. Lojkine filma a cidade não como postal turístico, mas como labirinto indiferente. E Abou Sangare, ator não-profissional, carrega cada plano com a exaustão e dignidade de quem vive entre margens.

Não há grandes discursos. Há o peso das pequenas coisas: o cansaço acumulado, o medo de não ser ouvido, a esperança que teima em não morrer. E há a tensão insuportável da entrevista iminente — uma espécie de tribunal da identidade onde qualquer hesitação pode significar a deportação.

Reconhecimento internacional

La Histoire de Souleymane foi duplamente premiado em Cannes na secção Un Certain Regard, onde venceu os prémios do Júri e de Melhor Ator. Conquistou ainda quatro Césars (o equivalente francês aos Óscares), entre oito nomeações — uma prova clara de que este é um dos filmes franceses mais relevantes do ano.

Boris Lojkine, já conhecido por obras como Hope e Camille, volta aqui a mergulhar no cinema social com uma linguagem que recusa o melodrama fácil e opta antes por um retrato empático, mas nunca condescendente, de uma realidade tão próxima quanto invisível.

A não perder

Se gosta de cinema com urgência social, com performances cruas e uma realização que observa sem julgar, A História de Souleymane é um filme obrigatório. Estreia este domingo, 6 de julho, às 22h, no TVCine Edition e no TVCine+.

ver também : Morreu Michael Madsen: A Alma Rebelde dos Filmes de Tarantino Tinha 67 Anos

E mesmo que não traga soluções, traz uma certeza: por trás de cada bicicleta a circular por uma app, há um nome, uma vida, uma história. E esta merece ser ouvida.

“Law & Order: Organized Crime” Está de Volta — E Stabler Não Vai Parar por Nada

A quinta temporada estreia a 2 de julho no TVCine Emotion, e promete ação, conspiração e vingança com selo de qualidade Dick Wolf

ver também : Antes da Estreia em Novembro, “O Agente Secreto” Chega a Lisboa e Porto com Sessões Especiais e Wagner Moura em Alta

Nova Iorque treme… porque Elliot Stabler está de volta

A cidade que nunca dorme vai voltar a ser o palco de mais uma intensa temporada de Law & Order: Organized Crime, o spin-off que conquistou os fãs de thrillers policiais com uma abordagem mais sombria e pessoal da justiça criminal. A quinta temporada estreia já esta quarta-feira, 2 de julho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion — e promete fazer muito mais do que apenas seguir pistas.

Christopher Meloni regressa ao icónico papel de Elliot Stabler, detetive implacável e emocionalmente ferido, que continua a travar a sua guerra contra o crime organizado em Nova Iorque. Depois de uma década no estrangeiro a tentar reconstruir a vida após uma perda devastadora, Stabler está de volta — mais determinado do que nunca.


Novas ameaças, velhos fantasmas

Nesta nova temporada, a série mergulha em três frentes perigosas: o contrabando transfronteiriço, o terrorismo doméstico com alta tecnologia e… uma vingança familiar que atravessa continentes. Sim, uma família criminosa com contas a ajustar pretende fazer a Stabler pagar por acontecimentos passados em Roma — o que transforma o jogo numa questão pessoal.

A equipa do Gabinete de Controlo do Crime Organizado, liderada pela sargento Ayanna Bell (Danielle Moné Truitt), conta com o especialista infiltrado Bobby Reyes (Rick Gonzalez) e a genial hacker Jet Slootmaekers (Ainsley Seiger). E, este ano, Stabler vai ter o apoio do irmão Randall (Dean Norris) — sim, o Hank Schrader de Breaking Bad — para proteger o que mais importa: a família.


Policial, mas com coração (e fúria)

O que diferencia Organized Crime dos restantes capítulos do universo Law & Order é o seu foco narrativo contínuo. Em vez do clássico “caso da semana”, seguimos investigações mais longas, com arcos complexos e dilemas morais reais. Aqui, o perigo não termina no interrogatório — ele vai para casa com os protagonistas.

Stabler é um anti-herói à antiga: justo, mas violento quando precisa; inteligente, mas emocionalmente instável. E é essa tensão entre o bem e o mal que torna a série tão envolvente. Aliás, o próprio lema deste regresso podia muito bem ser: “Em Stabler confiamos.”

ver também : True Crime, TikTok e Assassinatos: A Última Temporada de Based On A True Story Está de Regresso – e Mais Mortal do que Nunca

Todas as quartas, a partir de 2 de julho, às 22h10, só no TVCine Emotion

Se gosta de séries policiais intensas, personagens com camadas e vilões à altura, Law & Order: Organized Crime T5 é paragem obrigatória este verão. Prepare-se para perseguições, conspirações internacionais e decisões difíceis — porque quando o caos bate à porta… Stabler responde.

True Crime, TikTok e Assassinatos: A Última Temporada de Based On A True Story Está de Regresso – e Mais Mortal do que Nunca

🕵️‍♀️🎾 O fascínio pelo crime real continua a seduzir mentes — mesmo quando essas mentes já têm fraldas para mudar, rotinas domésticas e uma vida aparentemente tranquila. Mas quem disse que se pode fugir assim tão facilmente de um assassino?

ver também: “Fatal Attraction” com Robôs? Vem aí SOULM8TE, o Spinoff Mais Maduro do Universo M3GAN

A série Based On A True Story, a comédia negra que nos agarrou com uma mistura de sangue e gargalhadas, está de volta para a sua última temporada. A partir de 1 de julho, todas as terças-feiras às 22h10, no TVCine Emotion (e também disponível no TVCine+), podemos reencontrar Kaley Cuoco e Chris Messina nos papéis de Ava e Nathan, agora pais de um bebé de três meses… e, aparentemente, reformados do universo macabro dos podcasts sobre homicídios.

Ou será que não?

De fraldas sujas a pistas ensanguentadas

Quando os conhecemos, Ava e Nathan eram um casal comum que se deixou arrastar pelo mundo dos podcasts true crime — e pelos crimes propriamente ditos. Agora, com um bebé nos braços e uma vida nova a tentar começar, prometem largar os crimes… mas sabemos como isso costuma correr.

Ava tenta focar-se na sua carreira de agente imobiliária, enquanto Nathan dá aulas de ténis e tenta manter os amigos. Mas a normalidade é interrompida por uma nova vaga de homicídios. Matt (Tom Bateman) estará envolvido? E Tory, a irmã de Ava, que agora namora com ele, estará em perigo? As pistas apontam em direções perigosas, e o passado parece recusar-se a ficar enterrado.

E como se tudo isto não bastasse, Ava começa a criar um certo hábito no TikTok — nada como um pouco de scroll noturno para evitar pensar em cadáveres — e conhece um novo amigo chamado Drew. Mas nem isso a distrai do mais óbvio: há sangue fresco, e ela quer (precisa?) de o cheirar.

Uma despedida entre o crime e o riso

Criada por Craig Rosenberg (The Boys), esta série consegue o impossível: fazer-nos rir enquanto alguém leva com uma faca nas costas. Based On A True Story destaca-se pela sua escrita ácida, personagens deliciosamente ambíguas e um olhar mordaz sobre a obsessão contemporânea pelo true crime.

Kaley Cuoco mostra mais uma vez a sua versatilidade, entre a neurose parental e o instinto de investigadora amadora. Chris Messina é o contraponto perfeito — e, sejamos honestos, adoramos vê-lo a tentar manter a compostura enquanto o mundo à sua volta colapsa com estilo e sangue.

Tom Bateman regressa para nos dar mais uma dose de charme duvidoso, enquanto Liana Liberato e Priscilla Quintana prometem agitar ainda mais este cocktail de tensão e humor.

O fim está mesmo à porta… com um cutelo?

A contagem decrescente já começou. São apenas oito episódios — o suficiente para nos deixar colados ao ecrã, a rir, a suspeitar de todos e a pensar: “mas será que também eu sou obcecado com crimes reais?”.

Se és fã de Only Murders in the BuildingYou ou até Dexter, prepara-te: esta última temporada de Based On A True Storyé a despedida perfeita para um verão com corpos escondidos e piadas certeiras.

ver também: Missão (Ainda) Possível: Porque É Que Ethan Hunt Sobreviveu à Sua Última Missão?

E lembra-te: a curiosidade matou o gato… mas também dá boas audiências.


Estreia: 1 de julho

Onde: TVCine Emotion (22h10) e TVCine+

Episódios: 8 (um por semana, todas as terças)

Saltburn: Desejo, Privilégio e uma Espiral de Loucura na Alta Sociedade

O filme escandaloso de Emerald Fennell chega finalmente à televisão portuguesa

Preparem-se para perder a cabeça. Literalmente, se possível. Saltburn, o filme que incendiou os festivais, o X (ex-Twitter) e os salões da crítica internacional, estreia-se nos Canais TVCine este sábado, 28 de junho, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+. A realizadora Emerald Fennell, vencedora de um Óscar por Uma Miúda com Potencial (Promising Young Woman), volta a desconstruir os códigos da sociedade — desta vez com humor negro, decadência aristocrática e uma dose generosa de perversidade.

ver também : As 10 Mortes Mais Ridículas em Filmes Dramáticos – Classificadas do “Isto É a Sério?” ao “Não Acredito Que Isto Está a Acontecer” 💀🎬

Um verão, uma mansão e muitos segredos

A história gira em torno de Oliver Quick (Barry Keoghan), um estudante outsider de Oxford que, ao contrário dos seus colegas, não tem fortuna nem estatuto — apenas uma inteligência afiada e uma ambição silenciosa. Quando é convidado por Felix Catton (Jacob Elordi), um colega sedutor e herdeiro milionário, para passar o verão na propriedade da sua excêntrica família, Oliver mergulha num mundo de luxo, excentricidade e vícios muito bem disfarçados.

Saltburn — o nome da propriedade — transforma-se num palco de tensões sociais, fantasias reprimidas e manipulações subtis. Aquilo que parece ser apenas um conto de fadas com cocktails, campos de croquet e festas temáticas transforma-se rapidamente numa dança macabra entre desejo, inveja e poder.

Uma crítica mordaz embalada em estilo

Fennell volta a provar que sabe construir universos desconfortáveis com requinte estético e inteligência dramática. Saltburn é um verdadeiro banquete visual, onde cada plano parece saído de uma pintura barroca embebida em ácido. Mas não se deixem enganar pelo brilho: por trás da fachada aristocrática, a realizadora arranca, camada a camada, a hipocrisia das classes privilegiadas e o fascínio que exercem sobre quem vive fora dessas bolhas douradas.

O filme gerou furor nas redes sociais, com algumas cenas classificadas como “escandalosas” — e com razão. Mas o que verdadeiramente incomoda em Saltburn não é o choque fácil, é a maneira como o choque é usado para desmontar as ilusões do espectador. Esta é uma história de obsessão, de sedução e de autoengano, contada com humor negro e uma elegância venenosa.

Um elenco de luxo e duas estrelas a brilhar

Barry Keoghan entrega aqui uma das suas performances mais perturbantes e fascinantes — um misto de inocência e calculismo, vulnerabilidade e predador silencioso. Jacob Elordi, por sua vez, assume com naturalidade o papel do jovem rico encantador, mas sempre com uma sombra por detrás do sorriso. O elenco secundário é igualmente brilhante: Rosamund Pike como mãe fútil e espirituosa, Richard E. Grant como o patriarca boémio, e Carey Mulligan num papel breve mas memorável.

Uma estreia imperdível

Depois de ter gerado debate e fascínio no circuito internacional, Saltburn estreia finalmente em televisão portuguesa — e com toda a pompa e circunstância. Para quem gosta de filmes que não têm medo de provocar, que misturam sátira, erotismo, tensão psicológica e uma boa dose de loucura aristocrática, esta é uma estreia imperdível.

ver também : Mel Brooks Faz 99 Anos: Os Melhores Filmes do Mestre da Comédia – Classificados do Menos ao Mais Genial

Apareçam no Saltburn — mas não digam que não foram avisados. O verão pode ser longo… e letal.

📺 Estreia: sábado, 28 de junho, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

“Mentes Brilhantes”: A Viagem à Mente Humana Que Vai Marcar o Verão dos TVCine

Zachary Quinto dá vida ao excêntrico e genial Dr. Oliver Wolfson, numa série inspirada na vida e obra de Oliver Sacks.

ver também : Depois do Wolf Man, A Nova Aposta da Blumhouse é… The Mummy.

Preparem-se para mergulhar nas profundezas do cérebro humano com “Mentes Brilhantes” (Brilliant Minds), a nova série médica que promete ser uma das grandes apostas televisivas deste verão. Protagonizada por Zachary Quinto (Star TrekHeroes), a produção estreia-se em exclusivo nos TVCine Emotion, esta segunda-feira, 1 de julho, às 22h10, com novos episódios todas as segundas-feiras à mesma hora.

Com um elenco de luxo e uma premissa arrebatadora, a série parte da vida e trabalho de Oliver Sacks, o célebre neurologista e escritor britânico que revolucionou a forma como o público olha para as doenças neurológicas. Em “Mentes Brilhantes”, o nome da personagem muda para Dr. Oliver Wolfson, mas o espírito provocador, curioso e profundamente humano de Sacks está todo lá — e Zachary Quinto assume esse legado com uma intensidade e sensibilidade notáveis.

Uma Nova Visão Sobre a Medicina e a Condição Humana

Dr. Oliver Wolfson é tudo menos um médico convencional: excêntrico, intuitivo e apaixonado pelos seus pacientes, Wolfson acredita que os sintomas neurológicos não são apenas falhas, mas portas para o entendimento mais profundo da mente humana. E é essa filosofia que o guia, mesmo quando a comunidade médica tradicional o vê como um risco ou uma anomalia.

A narrativa da série desenrola-se dentro do hospital onde Wolfson trabalha, mas cada episódio leva-nos para fora das fronteiras do convencional. Aqui, a neurologia cruza-se com a poesia, a música, a memória e os recantos mais insólitos da identidade pessoal. O resultado? Uma série que tanto emociona como fascina.

Um Elenco de Primeira Linha

Além de Zachary Quinto no papel principal, a série conta ainda com interpretações de Tamara Podemski (Three Pines), Sammy Fourlas (Unstable), Ashleigh LaThrop (The Handmaid’s Tale) e Spencer Rashad, entre outros. Um conjunto de atores com presença carismática e versatilidade dramática que garantem densidade emocional e autenticidade à série.

Realidade, Ficção e Emoção

Com produção da Universal TelevisionBrilliant Minds é mais do que uma série médica — é uma reflexão sobre o que significa viver com a diferença, sobre como a ciência pode coexistir com a empatia e, sobretudo, sobre como o cérebro humano continua a ser o maior dos mistérios.

A série promete comover, desafiar e abrir conversas sobre temas que muitas vezes são deixados à margem da televisão generalista: desde síndromes raras e traumas cerebrais até à importância da escuta ativa na medicina.

“Mentes Brilhantes” estreia segunda-feira, 1 de julho, às 22h10 no TVCine Emotion.

ver também : Top Gun 3 Pode Ser o “Último Voo” de Tom Cruise como Maverick 🎖️

Não percas esta viagem fascinante ao coração da neurologia… e da humanidade.

“Five Nights At Freddy’s – O Filme” Assombra os Canais TVCine com Estreia Imperdível

Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

Ver também : F1 – O Filme”: Brad Pitt a 300 à hora numa corrida patrocinada pela Apple

Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

O filme, com selo da Blumhouse (a produtora responsável por sucessos como M3GAN e The Black Phone), foi um autêntico terramoto nas bilheteiras: só no primeiro fim de semana arrecadou 130 milhões de dólares a nível mundial, tornando-se instantaneamente num dos maiores êxitos do cinema de terror da década. Um feito notável para uma obra baseada num jogo de computador criado em 2014 por Scott Cawthon.

Uma história de pesadelo (literalmente)

Em Five Nights At Freddy’s: O Filme, seguimos Mike (interpretado por Josh Hutcherson), um jovem perturbado que aceita o emprego de segurança noturno no restaurante Freddy Fazbear’s Pizza — um espaço há muito encerrado e envolto em rumores sinistros. Acontece que, durante a noite, os animatrónicos do restaurante parecem ter vida própria… e intenções assassinas. O que começa como um simples turno noturno rapidamente se transforma numa luta aterradora pela sobrevivência.

O elenco conta ainda com Matthew Lillard (Scream), Elizabeth Lail (You), Piper Rubio e Mary Stuart Masterson. A realização está a cargo de Emma Tammi, que conduz esta descida ao inferno com atmosfera densa e tensão crescente, fiel ao espírito do jogo original.

Terror para toda uma geração

Five Nights At Freddy’s é mais do que um filme: é um fenómeno geracional. O jogo original captou a imaginação (e os gritos) de milhões, com a sua premissa simples mas altamente eficaz: sobreviver cinco noites num local assombrado por bonecos animatrónicos assassinos. A adaptação para o grande ecrã mantém o ADN do jogo, mas oferece uma narrativa mais rica, expandindo o universo de Freddy Fazbear com novos sustos e revelações.

Para os fãs do jogo, é uma oportunidade de ver os seus pesadelos favoritos ganharem vida com efeitos práticos impressionantes e cenários arrepios na espinha. Para os que chegam agora ao universo de Freddy’s… boa sorte.

Marcação obrigatória com o medo

A não perder: Five Nights At Freddy’s: O Filme, dia 27 de junho, sexta-feira, às 21h30 no TVCine Top. Depois, disponível no TVCine+, para que ninguém escape ao susto. Recomendado para quem gosta de terror, nostalgia de videojogos… ou precisa de um bom motivo para deixar a luz acesa durante a noite.

Ver também : Pedro Pascal responde às críticas sobre ser o novo Mister Fantastic: “Ele precisa de fazer a barba…”


📺 Estreia: 27 de junho | 21h30 | TVCine Top

“Cardo”: O Vazio, a Rebeldia e o Grito Silencioso de uma Geração Perdida

🎬 Cardo não é uma série confortável. E ainda bem.

ver também: “Weapons”: Josh Brolin Quer Respostas no Novo Pesadelo de Zach Cregger

A aclamada produção espanhola criada por Claudia Costafreda e Ana Rujas — também protagonista — chega finalmente a Portugal com estreia marcada para 26 de junho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+. Depois do sucesso de Veneno e da ousada A Messias, os produtores executivos Javier Ambrossi e Javier Calvo (Los Javis) voltam a entregar-nos uma série intensa, dolorosa e necessária.

A história de María, uma ferida aberta

María é uma mulher madrilena com quase 30 anos que vive num limbo existencial. Sem rumo, presa em ciclos de autodestruição, vícios e relações tóxicas, odeia o próprio corpo e usa-o como moeda de troca em busca de algo que nunca encontra: sentido. Quando decide ajudar Puri, uma florista septuagenária prestes a fechar o seu negócio de bairro, parece encontrar um fio de redenção. Mas tudo muda — e intensifica-se — após um acidente que a obriga a confrontar o maior dos seus fantasmas: ela própria.

Cardo mergulha sem filtros no vazio que assola a geração nascida nos anos 90 — uma geração toldada por incertezas, saturada de promessas falhadas e consumida por uma necessidade desesperada de ser amada e validada.

Uma série que nos desafia a olhar de frente

Não há romantização no retrato de María. O guião afasta-se de fórmulas fáceis e aposta na autenticidade crua, quase documental. A câmara aproxima-se demais, não para chocar, mas para revelar a humanidade ferida por trás da alienação.

Estreada no Festival de San Sebastián, Cardo foi amplamente aplaudida por críticos espanhóis e rapidamente se tornou um fenómeno de culto. A primeira temporada — agora exibida pela primeira vez em Portugal — é o início de uma narrativa dividida em dois blocos intensos, com atuações memoráveis de Clara Sans, Diego Ibáñez, Pilar Gómez e Nur Olabarria.

Um espelho que muitos evitam

Ao contrário de tantas séries que pintam a juventude como algo leve ou aspiracional, Cardo é um espelho de altos contrastes. Mostra-nos o que preferimos ignorar: a banalidade do sofrimento, a busca constante por dopamina, e o isolamento emocional num mundo onde estamos todos “conectados”.

Mas também há luz. Há momentos de ternura, pequenos gestos de humanidade e beleza no caos. A florista Puri, por exemplo, torna-se uma figura de resistência — não só à gentrificação do bairro, mas à ideia de que a velhice é invisível.

Um retrato geracional que vai incomodar — e ainda bem

Se és fã de séries como EuphoriaSkins ou Veneno, prepara-te para algo ainda mais cru, mais europeu e, por isso mesmo, mais próximo. Cardo não te dá respostas. Mas obriga-te a fazer perguntas — e a sentir.

ver também :Michael B. Jordan em Dose Dupla: “Pecadores” Chega à Max e É o Primeiro Grande Candidato aos Óscares

A série estreia todas as quintas-feiras no TVCine Edition e está também disponível on-demand no TVCine+. Uma proposta imperdível para quem procura mais do que entretenimento: para quem procura verdade.

Santuário: A Série Distópica Que Vai Deixar os Espectadores a Arfar por Respostas

📺 Estreia a 25 de junho, às 22h10, no TVCine Edition e TVCine+

Num futuro em que o ar já não é respirável e o medo é disfarçado de cuidado, a nova série espanhola Santuário promete agarrar os espectadores ao ecrã com uma proposta inquietante que mistura a opressão silenciosa de The Handmaid’s Talecom a estética e inteligência de Westworld. Produzida por Álex de la Iglesia (30 MonedasA Casa de Papel), esta distopia climática é uma das grandes estreias do mês nos Canais TVCine — e já nasceu com selo de prestígio, tendo feito parte da seleção oficial da Berlinale.

ver também : José Martins Conquista Prémio de Melhor Ator em Xangai

Bem-vindo ao Santuário — onde tudo é perfeito… ou não

A premissa é simples e, talvez por isso, ainda mais arrepiante: após uma catástrofe ambiental, as mulheres grávidas são levadas para viver numa instalação futurista chamada Santuário. A promessa? Um ambiente controlado, livre da poluição que assola o mundo exterior. Um lugar de serenidade, onde tudo é feito “pelo bem do bebé”.

Mas, como é habitual em histórias que cheiram a utopia higienizada, a fachada depressa começa a rachar.

É quando Pilar (Lucía Guerrero), grávida de três meses, chega ao Santuário, que as primeiras suspeitas surgem. E é com Valle (Aura Garrido), uma engenheira de Inteligência Artificial que aceita um emprego nas instalações, que começamos a perceber que este paraíso tem regras… e consequências.

Maternidade, controlo e inteligência artificial

Baseada num podcast de culto criado por Manuel Bartual e Carmen Pacheco, Santuário é muito mais do que uma simples série de ficção científica. É uma reflexão séria (e bastante atual) sobre o corpo feminino, a maternidade como espaço político, o uso da tecnologia como ferramenta de poder e a desigualdade social num mundo cada vez mais desigual — e tóxico, literalmente.

Com apenas 8 episódios, esta produção da Atresmedia é uma bomba em forma de série: envolvente, tensa e provocadora. E sim, há inteligência artificial, mas não do tipo que ajuda a fazer listas de compras. Esta IA observa, analisa… e manipula.

Uma estética fria para um futuro demasiado próximo

O visual da série reforça o desconforto. A cúpula onde vivem as grávidas é asséptica, branca, impecavelmente calma — e profundamente inquietante. O mundo lá fora está destruído, mas será que o verdadeiro perigo não mora mesmo dentro do Santuário?

Com interpretações poderosas de Aura Garrido (O Ministério do Tempo) e Lucía Guerrero (Caminantes), Santuário está pronta para provocar debate e gerar teorias semana após semana. Afinal, quantas vezes é que um lugar seguro se transforma numa prisão?

Conclusão: Um thriller para quem gosta de pensar (e desconfiar)

Santuário estreia a 25 de junho no TVCine Edition, e será exibida semanalmente às quartas-feiras. Para quem gosta de thrillers psicológicos, distopias que parecem demasiado plausíveis e ficção científica com substância, esta é uma aposta obrigatória.

ver também : Sunshine: O Filme de Ficção Científica Que Antecipou o Futuro (E Que o Público Ignorou)

E a pergunta fica no ar: será mesmo pelo bem do bebé?

“Ironheart”: A Nova Série da Marvel Que Vai Derreter o Aço do Disney+ 🦾🔥

A partir de 25 de junho de 2025, o universo Marvel ganha nova protagonista no Disney+ com a estreia de “Coração de Ferro” (Ironheart) — uma série que promete trazer de volta a vibração tecnológica de Iron Man, mas com uma alma nova, jovem e desafiadora. E não, isto não é só mais uma série da Marvel. É uma afirmação. Um grito de independência revestido de ferro… e coração.

ver também : “Days of Thunder 2” Acelera com Tom Cruise ao Volante: O Regresso da NASCAR em Alta Velocidade 🏁🚗💨

Quem é Ironheart?

Para os mais distraídos, Riri Williams é uma jovem prodígio da engenharia, apresentada pela primeira vez nos comics em 2016. Com apenas 15 anos, frequentava o MIT e, claro, construiu a sua própria armadura à imagem de Tony Stark. Mas Riri não é apenas “a sucessora de Iron Man” — é uma protagonista com força própria, num mundo que, por vezes, teima em não a levar a sério.

O público conheceu-a no grande ecrã em Black Panther: Wakanda Para Sempre (2022), onde roubou boa parte das cenas com carisma e inteligência — e agora chega à sua série a solo, pronta para conquistar o ecrã e levantar questões sérias sobre poder, responsabilidade e identidade.

O que esperar da série?

“Ironheart” começa com Riri de regresso a Chicago depois dos acontecimentos em Wakanda. Está mais madura, mais confiante… mas também mais exposta. Entre lidar com as expectativas do mundo e os demónios que não se vencem com uma armadura, Riri vai enfrentar um novo e inquietante vilão: O Capuz (The Hood).

Interpretado por Anthony Ramos, O Capuz não é apenas um vilão clássico. Ele representa a colisão entre tecnologia e misticismo — um tema que promete ser o coração temático da série. Numa Marvel que tantas vezes se baseia em ciência e super-soldados, Ironheart traz a dicotomia entre o racional e o inexplicável. O que acontece quando a lógica da engenharia colide com o sobrenatural?

Diversidade e poder: um novo olhar para a Marvel

A Marvel tem apostado cada vez mais em expandir o seu universo para novas vozes e perspetivas. Depois do impacto cultural de Ms. Marvel ou Moon Knight“Ironheart” posiciona-se como uma das séries mais socialmente relevantes da nova fase do MCU. Não apenas pela representatividade — com uma jovem protagonista negra e superdotada — mas pela forma como confronta temas como desigualdade, racismo estrutural e o acesso à tecnologia.

A série é produzida pela Marvel Television e mantém o padrão de qualidade elevado a que os fãs do estúdio já estão habituados. Mas é no coração da narrativa, e não no CGI, que reside a sua maior força.

Iron Man ficaria orgulhoso

Ao mesmo tempo que presta homenagem a Tony Stark — o mentor ausente — “Ironheart” não se limita a seguir os seus passos. Riri traça o seu próprio caminho, com falhas, dúvidas, humor e muita humanidade. Há ação, claro. Mas também há pensamento, crescimento e — tal como o nome indica — muito coração.

Ver também : Ironheart Disney+, Coração de Ferro série Marvel, Riri Williams Marvel, estreia Ironheart Disney+, O Capuz vilão Marvel, Ironheart 2025, série Marvel protagonizada por jovem negra, Ironheart MCU, sucessora do Iron Man, série Marvel Disney+ estreia junho

“Ironheart” estreia a 25 de junho no Disney+, com episódios semanais que prometem fazer barulho. Porque o ferro pode ser frio, mas quando moldado com alma… transforma-se em algo imparável.

“Absolvição”: Liam Neeson Regressa ao Crime e ao Coração Num Thriller de Vingança com Emoção à Flor da Pele 🔫❤️

Há atores que parecem ter nascido para carregar a culpa às costas e empunhar uma pistola em simultâneo. Liam Neeson é um desses. Em Absolvição (Thug, no original), o ator irlandês volta a vestir a pele de um homem quebrado, duro por fora, mas com feridas profundas por sarar — e fá-lo com uma melancolia contida que encaixa perfeitamente nesta história de redenção com cheiro a pólvora.

ver também: TROLLS 3 – TODOS JUNTOS! Estreia nos TVCine a 20 e 21 de Junho

O filme estreia no TVCine Top no sábado, 21 de junho, às 21h30, e é daqueles thrillers que, mais do que tiros e perseguições, oferece um retrato sombrio de um homem a lutar contra o tempo, os seus fantasmas e um passado demasiado violento para ser ignorado.

Quando o passado bate à porta… com luvas de boxe

Neeson interpreta Thug, um ex-pugilista endurecido pela vida e pelos anos ao serviço do submundo do crime. Agora, envelhecido e com uma doença degenerativa a roubar-lhe a memória, Thug percebe que a única coisa que ainda pode tentar salvar é a relação com a filha, Daisy, e com o neto, Dre — duas presenças que abandonou demasiado cedo, mas que nunca deixou de amar.

Mas claro, como seria de esperar num filme com Liam Neeson, o passado não larga facilmente os seus protagonistas. E neste caso, o submundo a que Thug pertenceu não está disposto a deixá-lo sair em paz. O resultado? Um regresso inevitável à violência — mas agora com um propósito maior do que a sobrevivência: a absolvição.

Um thriller de ação com alma — e peso

Realizado por Hans Petter Moland, cineasta norueguês que já tinha colaborado com Neeson em Cold PursuitAbsolviçãodistingue-se da média dos filmes de ação pelo seu tom grave, quase contemplativo. Sim, há perseguições, confrontos e ameaças de morte, mas o que realmente está em jogo aqui é a redenção de um homem que sabe que está a perder a cabeça… e que já perdeu demasiado tempo.

É uma espécie de Taken envelhecido, mais lento e mais emocional, com a violência a servir como pano de fundo para uma história sobre paternidade falhada, oportunidades perdidas e a urgência de fazer as pazes antes que a memória apague tudo.

Neeson em modo crepúsculo, com elenco de peso

A presença de Neeson domina o ecrã, com aquele olhar cansado e voz grave que dizem tudo mesmo quando o guião se cala. Mas o elenco que o acompanha não fica atrás: Ron Perlman surge como um antagonista à altura, Yolanda Ross dá corpo a uma Daisy complexa, dividida entre o rancor e a ternura, e Daniel Diemer, Javier Molina e Jimmy Gonzales ajudam a compor este retrato de laços frágeis e violência à espreita.

Absolvição não é só para Thug — é também para o espetador

O filme não reinventa o género, mas oferece algo que raramente se vê neste tipo de narrativa: espaço para respirar, para reflectir e, acima de tudo, para sentir. É um thriller maduro, com o coração bem no centro da mira.

Se gosta de cinema de ação que não dispensa a emoção, se aprecia Neeson em modo silencioso mas letal, e se procura uma história que fala sobre perdas reais — as emocionais, as familiares, as que o tempo não perdoa — então Absolviçãomerece a sua atenção.

ver também : “Idade da Pedra”: A Pré-História à Portuguesa com Telemóveis, Tribos Rivais e Muito Humor na TVCine Top

“Idade da Pedra”: A Pré-História à Portuguesa com Telemóveis, Tribos Rivais e Muito Humor na TVCine Top

E se o primeiro grande conflito da história da humanidade tivesse começado… por causa de um telemóvel? Idade da Pedra, a nova comédia portuguesa que estreia no TVCine Top este domingo, dia 22 de junho, às 21h35, leva-nos até à pré-história, mas com um twist muito moderno — e deliciosamente absurdo.

ver também: TROLLS 3 – TODOS JUNTOS! Estreia nos TVCine a 20 e 21 de Junho

Faz-Coisas, um génio incompreendido… com azar na cabeça

O protagonista desta aventura é Faz-Coisas, um inventor pré-histórico constantemente ignorado pela sua própria tribo de nortenhos — incluindo pela mulher, Manda-Vir, e pelo irmão Faz-Faísca, que é celebrado como o “pai do fogo”. Só que, um dia, tudo muda. E como? Com um bom e velho golpe de sorte (ou azar): um telemóvel vindo sabe-se lá de onde (talvez do futuro, talvez de Chelas) cai-lhe em cheio na cabeça.

A partir daí, começa a confusão: Galo da Praia, o Ancião da tribo do Norte, ouve os sons do telemóvel e convence-se de que se trata da “voz dos deuses”. Naturalmente, o objeto torna-se sagrado, gerando inveja e cobiça na tribo rival — os alentejanos liderados pelo folclórico Bóina-Chaparro, que envia dois espiões muito pouco discretos, Azeite Virgem e Abuínha do Monte, para o roubar.

Resultado? Uma guerra tribal iminente, muita parvoíce e uma corrida contra o tempo, em que o pacato (mas engenhoso) Faz-Coisas tenta impedir que o primeiro telemóvel da História acabe por destruir a paz entre povos.

Uma comédia com sotaques, sarcasmo e uma pontinha de crítica

Idade da Pedra não pretende reinventar a roda — aliás, provavelmente ainda nem foi inventada no universo do filme. Mas o que faz, faz com graça, ironia e um espírito profundamente português. A rivalidade entre nortenhos e alentejanos é aqui explorada com todos os estereótipos possíveis… mas sempre com carinho e sentido de humor. O filme brinca com os hábitos, os tiques e as manias regionais, e junta-lhes um enredo onde o sagrado e o tecnológico colidem de forma deliciosamente anacrónica.

Há também uma piscadela de olho ao mundo moderno — do fanatismo em torno da tecnologia à facilidade com que se erguem mitos à volta de gadgets que ninguém entende. Faz-Coisas é, nesse sentido, uma personagem quase trágica: um visionário a quem ninguém liga até que um objeto externo lhe dá “autoridade divina”. E como acontece tantas vezes, o que começa por ser admiração rapidamente se transforma em ganância coletiva.

Um elenco afinado com o disparate

Realizado por Gonçalo Oliveira, com argumento de André Mateus, o filme conta com um elenco português cheio de ritmo cómico e muita vontade de se divertir. Dinarte Freitas lidera como Faz-Coisas, com João Seabra, João Dantas, Miro Uemba, Pedro Neves e… Ana Malhoa (!), todos a contribuírem para um registo que mistura o humor físico de desenho animado com o disparate verbal tipicamente tuga.

O resultado? Uma hora e meia de gargalhadas, referências improváveis, expressões deliciosamente trogloditas e diálogos que, com sorte, se tornam memes nacionais. E tudo isto sem esquecer que, no fundo, estamos a assistir a uma história sobre comunicação — e sobre o que acontece quando essa comunicação é mal interpretada… mesmo que venha com rede 5G.

ver também : “Jurassic World: Rebirth” — Scarlett Johansson, Dinossauros Mutantes e o Retorno ao Horror Original da Saga 🦖🔥

Uma estreia para ver em família — e rir da nossa própria “evolução”

Depois da sua passagem pelas salas de cinema, Idade da Pedra chega agora à televisão portuguesa com estreia exclusiva no TVCine Top e no TVCine+, já este domingo, 22 de junho, às 21h35. É uma proposta leve, escancaradamente divertida, perfeita para fechar o fim de semana com um sorriso — e talvez um grunhido pré-histórico.

TROLLS 3 – TODOS JUNTOS! Estreia nos TVCine a 20 e 21 de Junho

Preparem as vossas vozes, os vossos penteados (coloridos, de preferência!) e a vossa melhor disposição: os Trolls estão de regresso com mais música, mais brilho e, claro, mais surpresas no novo capítulo da saga, Trolls 3 – Todos Juntos! A estreia acontece no TVCine Top nos dias 20 (versão original) e 21 de junho (versão portuguesa), com uma programação dupla irresistível para fãs de todas as idades.

ver também :

De namorico a resgate familiar… com muito pop à mistura!

Se ainda se lembram dos namoricos entre Poppy e Branch nos primeiros dois filmes, preparem-se para a evolução da relação: agora são oficialmente um casal. Mas como em qualquer boa comédia romântica musical com trolls a cantar e dançar, há sempre um passado obscuro (ou pelo menos muito colorido) à espreita.

Eis que ficamos a saber que Branch, o troll mais reservado da aldeia, teve um passado glorioso numa boys band chamada BroZone, ao lado dos seus quatro irmãos: Floyd, John Dory, Spruce e Clay. A banda separou-se quando Branch era ainda bebé, e desde então, ele nunca mais viu os irmãos.

Mas tudo muda quando Floyd é raptado por dois vilões pop-star decadentes e cheios de purpurinas — Velvet e Veneer — que têm planos tão nefastos quanto espalhafatosos. A missão? Salvar Floyd, reunir os irmãos BroZone e, quem sabe, voltar a pôr a banda a tocar (e a cantar) junta.

Música, cor e nostalgia para toda a família

Com realização de Tim Heitz e Walt Dohrn — este último já uma figura conhecida da saga —, Trolls 3 – Todos Juntos!traz novamente para o grande (ou pequeno) ecrã os icónicos “Trolls da sorte”, baseados nos bonecos criados pelo dinamarquês Thomas Dam. A DreamWorks continua assim a alimentar uma das marcas mais queridas do universo infantil, agora com ainda mais ritmo e emoção.

Como bónus especial, antes de cada exibição de Trolls 3 – Todos Juntos!, será transmitido o segundo filme da saga, Trolls: Tour Mundial — porque, convenhamos, nunca é demais ver os nossos trolls favoritos a conquistar palcos e corações.

Onde e quando ver?

  • 20 de junho (quinta-feira):
    • Trolls: Tour Mundial (versão original) – 20h00
    • Trolls 3 – Todos Juntos! (versão original) – 21h30
  • 21 de junho (sexta-feira):
    • Trolls: Tour Mundial (versão portuguesa) – 9h30
    • Trolls 3 – Todos Juntos! (versão portuguesa) – 11h00

Tudo no TVCine Top. E para quem perder, os filmes estarão também disponíveis no TVCine+!


Quer sejam fãs desde o primeiro acorde ou apenas estejam à procura de um filme divertido para ver com os miúdos (ou sozinhos, sem vergonha), Trolls 3 – Todos Juntos! promete gargalhadas, canções contagiantes e uma boa dose de ternura à moda dos trolls. E quem sabe? Talvez também desperte a vontade de reunir a vossa própria banda de irmãos! 🎶✨

Adeus à Justiça: Quinta Temporada de The Equalizer Marca o Fim da Série com Queen Latifah

A vigilante mais carismática da televisão despede-se dos ecrãs com emoção, acção e… um beijo por esclarecer

Preparem os lenços e apertem os cintos, porque The Equalizer está prestes a dizer adeus. A série protagonizada por Queen Latifah chega à sua quinta e última temporada, com estreia marcada para o dia 19 de junho, às 22h10, em exclusivo no TVCine Emotion e no TVCine+, com um episódio duplo que promete abanar os alicerces desta icónica versão moderna da clássica série dos anos 80.

ver também : Hugh Grant Surpreende em “Herege”: O Diabo Veste Tarte de Mirtilo 😈🥧

Relembremos: The Equalizer foi reinventada em 2021, inspirada na série original e nos filmes de ação protagonizados por Denzel Washington. Aqui, Queen Latifah dá vida a Robyn McCall, uma ex-agente da CIA com um passado envolto em mistério e um presente dedicado a proteger os mais vulneráveis. Para o mundo, é apenas uma mãe solteira a criar a sua filha adolescente, Delilah. Mas quando os fracos precisam de justiça, é ela quem responde ao apelo, qual anjo da guarda urbano com muito estilo e ainda mais pontaria.

Última temporada: tudo por resolver

Na quinta temporada, McCall enfrenta novas ameaças e decisões difíceis. Tudo começa com uma missão de alto risco: salvar dois irmãos que, numa tentativa desesperada, acabam por roubar um camião… que transportava armas ilegais. Mas nem só de balas vive a série: também há espaço para sentimentos e traumas. Mel, uma das aliadas mais fiéis de McCall, tenta lidar com as cicatrizes deixadas por um rapto, contando com o apoio de Harry e da jovem Delilah.

E, claro, há o romance que os fãs têm seguido com atenção: e agora, Robyn e Dante? Depois do beijo que incendiou corações no final da quarta temporada, tudo parecia encaminhado para um final feliz — até Dante ser recrutado para um trabalho em Los Angeles. Será que o amor resiste à distância? Ou vai tudo pelo cano abaixo como um plano mal executado?

Um elenco de peso, até ao fim

Queen Latifah volta a liderar um elenco talentoso, com Tory Kittles, Adam Goldberg, Liza Lapira, Lorraine Toussaint e Laya DeLeon Hayes também de regresso. Juntos, prometem levar a série a um final digno da sua reputação: com tensão, coração, tiros bem disparados e, claro, aquele sentido de justiça que sempre definiu The Equalizer.

ver também : Sinners: o fenómeno original que conquistou bilheteiras e corações — e cujo final continua a dar que falar

O adeus começa a 19 de junho e prolonga-se todas as quintas-feiras. Uma despedida em grande, num canal que sabe bem como fechar com chave de ouro.

Hugh Grant Surpreende em “Herege”: O Diabo Veste Tarte de Mirtilo 😈🥧

O ator britânico entrega uma das performances mais inquietantes da sua carreira no novo thriller da A24, em estreia no TVCine Top

ver também : “Lume”: a nova série da RTP e Max que promete incendiar o verão… mas só no ecrã 🔥

Hugh Grant a fazer de vilão? Sim. Hugh Grant a assustar genuinamente? Também. Hugh Grant nomeado para Globos de Ouro e BAFTAs por um papel em terror psicológico? Pode acreditar. Herege (Heretic, no original) é um dos filmes mais inesperados e hipnóticos deste ano — e o mérito é, em grande parte, do homem que costumávamos associar a comédias românticas com cara de quem nunca parte um prato.

A estreia em televisão está marcada para 13 de junho, às 21h30, em noite de Sexta-Feira 13, no TVCine Top e em streaming no TVCine+. E é o filme perfeito para essa data maldita.


De porta em porta até ao inferno

A história começa de forma quase banal: duas jovens missionárias mórmon — Irmã Barnes (Sophie Thatcher) e Irmã Paxton (Chloe East) — andam de porta em porta à procura de fiéis. Quando tudo parece perdido e uma tempestade se aproxima, batem à última porta do dia. São recebidas por um homem afável, simpático, que até oferece tarte de mirtilo.

O nome dele é Sr. Reed. E ele é interpretado, com arrepiante subtileza e intensidade, por Hugh Grant.

Mas rapidamente a hospitalidade dá lugar ao desconforto — e depois ao terror puro. À medida que a casa se transforma num labirinto psicológico e físico, as duas jovens percebem que estão presas num jogo doentio, onde fé, manipulação e sobrevivência se confundem.

Grant: do charme ao abismo

Ver Hugh Grant neste registo é simplesmente fascinante. Conhecido por papéis charmosos, comedidos e até algo caricatos, o ator reinventa-se por completo como o Sr. Reed — uma figura ao mesmo tempo carismática, desconcertante e absolutamente ameaçadora.

Há algo de deliciosamente perverso na forma como nos conquista no início… para depois nos fazer arrepender da confiança. E é exactamente essa transformação que o torna tão eficaz. Não há gritos nem efeitos especiais exagerados — só uma presença sinistra e um controlo absoluto da cena. Nomeações para BAFTA e Globos de Ouro? Merecidíssimas.

Terror com assinatura A24 (e pedigree de “Um Lugar Silencioso”)

Com argumento e realização da dupla Scott Beck e Bryan Woods — os mesmos que assinaram Um Lugar Silencioso — Herege estreou-se no Festival de Toronto e não demorou a conquistar aplausos pela sua tensão meticulosamente construída, pela atmosfera opressiva e, claro, pelo elenco.

Sophie Thatcher (Yellowjackets) e Chloe East (The Fabelmans) brilham como protagonistas ingénuas mas resilientes, e a química (ou a ausência dela) com Grant mantém-nos colados ao ecrã. O jogo psicológico que se desenrola é tão desconcertante quanto envolvente.

Um “filme de terror religioso”? Sim, mas com cérebro

Herege insere-se numa linhagem cada vez mais rica de thrillers com temas religiosos, mas evita o óbvio. Mais do que uma crítica à fé ou ao fanatismo, o filme convida-nos a reflectir sobre a manipulação, a culpa e os limites da devoção. E fá-lo com tensão constante, sem recorrer ao susto fácil.

Conclusão: Hugh Grant está possuído (no melhor sentido possível)

Herege é uma prova de que o terror não precisa de monstros para nos assombrar — basta um homem com um sorriso, uma casa demasiado silenciosa e uma tarte de mirtilo que nunca parece inocente.

ver também : “O Exorcista: Crente” chega ao TVCine — o regresso arrepiante de um clássico absoluto

Se ainda tinhas dúvidas sobre o talento de Hugh Grant fora da sua zona de conforto, este filme trata de dissipá-las. E se estavas à procura de uma boa razão para passar a Sexta-Feira 13 em casa… acabaste de encontrar.

 Génio do Mal: O Início — O Diabo também tem uma origem… e começa em Roma 🕍👶😈

A prequela do clássico The Omen chega ao TVCine Top a 14 de junho e promete ser uma das noites mais assustadoras do ano

ver também : “O Exorcista: Crente” chega ao TVCine — o regresso arrepiante de um clássico absoluto

No sexto dia, do sexto mês, à sexta hora… ele nascerá. Esta é a premissa de O Génio do Mal: O Início, a prequela do icónico The Omen, que estreia sábado, 14 de junho, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+. A escolha da data — bem no fim de semana seguinte à sexta-feira 13 — não é inocente. O mal está a chegar… e é melhor deixar as luzes acesas.

De Roma com terror

A protagonista desta nova entrada na saga é Margaret, uma jovem americana enviada para Roma para servir a Igreja. Mas em vez de encontrar paz e vocação, depara-se com uma conspiração sinistra no seio do Vaticano — um plano meticuloso que visa preparar o nascimento do próprio Anticristo.

O cenário, entre criptas, arquivos secretos e corredores sombrios do Vaticano, é o palco perfeito para um filme de terror clássico com atmosfera pesada, fé abalada e o eterno confronto entre luz e trevas.

Uma saga que já faz parte da história do terror

Tudo começou em 1976 com o filme original de Richard Donner, onde conhecemos o pequeno Damien, a criança marcada com o número da besta. Seguiram-se sequelas, uma adaptação para televisão nos anos 90, um remake em 2006 e uma série em 2016. Agora, com O Génio do Mal: O Iníciorecuamos até ao momento zero — o plano para trazer Damien ao mundo.

É um regresso ao terror satânico clássico, feito com respeito pela mitologia original, mas com um toque moderno de tensão e realização eficaz.

Um elenco possuído de talento

Dirigido por Arkasha Stevenson, o filme conta com um elenco de luxo:

  • Nell Tiger Free (de Servant), no papel principal
  • Bill Nighy, sempre inquietante e carismático
  • Ralph Ineson (The WitchThe Green Knight) com a sua voz arrepiante
  • Charles Dance (Game of Thrones)
  • E até Sônia Braga, numa presença que promete deixar marca

Todos contribuem para uma narrativa intensa, que prefere o suspense à facilidade dos sustos, e que vai lentamente enroscando-se como uma serpente em redor do espectador.

Porque gostamos tanto de ver o mal nascer?

Prequelas são, por natureza, trágicas: sabemos sempre como acabam. Mas O Génio do Mal: O Início não pretende apenas explicar o passado — quer dar-lhe um novo peso emocional. A queda de Margaret, os dilemas espirituais e a sensação de inevitabilidade tornam esta entrada na saga uma experiência tensa e envolvente, com espaço para reflexões sobre fé, culpa e o eterno fascínio pelo lado negro.

Especial Dia de Portugal no TVCine Edition: seis estreias para celebrar o cinema português

De Frederico Serpa a Sérgio Graciano, um 10 de Junho recheado de grandes estreias

O Dia de Portugal vai ser celebrado com uma maratona de cinema 100% português nos canais TVCine, que assinalam a data com seis estreias televisivas absolutas. A programação, transmitida a 10 de Junho no TVCine Edition, arranca às 11h e prolonga-se até ao início da noite, oferecendo uma amostra diversificada e rica do que se faz (e imagina) no cinema nacional. São filmes que percorrem géneros, geografias e visões, sempre com o talento português em primeiro plano.

ver também : “Maria Montessori”: O Filme Que Vai Dar Voz à Mulher que Mudou o Mundo da Educação

11h00 – Arrabalde, de Frederico Serpa

A jornada começa com Arrabalde, uma estreia na realização para Frederico Serpa, que também protagoniza este filme-poema urbano. Dois amigos percorrem de bicicleta uma cidade que tanto pode ser Lisboa como qualquer outra. À medida que o dia avança e a noite se instala, os episódios que testemunham põem em causa as suas bússolas morais. Com participações de Martim Guerreiro, Alexandra Freudenthal, Luís Miguel Cintra e Manuel João Vieira, esta é uma ode inquieta à cidade contemporânea.

12h20 – Na Mata dos Medos, de António Borges Correia

Segue-se Na Mata dos Medos, uma obra que mistura o real e o imaginado numa estrutura metacinematográfica. Alice, uma realizadora viúva, investe-se num projecto de filme-ensaio sobre os primeiros amores. Aos poucos, o espectador mergulha nesse mesmo filme idealizado, atravessando camadas de ficção e memória. Vencedor do Prémio do Público no FESTin, o filme conta com Anabela Brígida, Joana Bárcia e Cláudio da Silva.

13h50 – Nome, de Sana Na N’Hada

Diretamente da secção ACID do Festival de Cannes, Nome retrata a Guiné-Bissau de 1969, em plena guerra de libertação. O protagonista, um jovem que se junta ao movimento de resistência Maquis, regressa anos depois como herói — mas encontra uma realidade amarga e desiludida. Esta coprodução entre Guiné-Bissau, Portugal, França e Angola é assinada pelo veterano Sana Na N’Hada e tem no elenco Marcelino António Ingira, Binete Undonque e Marta Dabo.

15h50 – O Melhor dos Mundos, de Rita Nunes

Num cenário de ficção científica em Lisboa, no ano de 2027, O Melhor dos Mundos aborda dilemas éticos, científicos e emocionais entre um casal de investigadores que se vê dividido perante a iminência de um possível sismo devastador. Sara Barros Leitão e Miguel Nunes lideram o elenco desta proposta ambiciosa de Rita Nunes, que mistura ciência, drama e introspecção.

17h05 – Mãos no Fogo, de Margarida Gil

Inspirado livremente em A Volta do Parafuso de Henry James, este filme mergulha numa atmosfera de mistério e inquietação. Uma jovem estudante de cinema descobre que a mansão duriense que filma para um documentário tem muito mais para revelar do que se imagina. Margarida Gil assina aqui o seu nono filme, com um elenco onde brilham Carolina Campanela, Rita Durão e Marcello Urgeghe.

18h55 – Os Papéis do Inglês, de Sérgio Graciano

A maratona encerra com um épico luso-angolano que cruza literatura, mistério e identidade. Inspirado na obra de Ruy Duarte de Carvalho, o filme acompanha a busca de um homem pelos enigmas deixados pelo seu pai no deserto do Namibe, atravessando décadas de história. Com argumento de José Eduardo Agualusa, Os Papéis do Inglês conta com João Pedro Vaz, Miguel Borges, Joana Ribeiro e Délcio Rodrigues.

ver também: Robert De Niro e Whoopi Goldberg rendem-se a Portugal no Festival Tribeca: “Segurança, diversidade e talento”

Um retrato plural do cinema português

Este Especial Dia de Portugal nos TVCine é mais do que uma maratona cinematográfica: é um retrato caleidoscópico da criatividade portuguesa, com espaço para a memória colonial, a ficção científica, o realismo poético, a crítica social e a adaptação literária. Um verdadeiro mergulho na diversidade estética e temática que marca o nosso cinema, e uma excelente oportunidade para descobrir — ou redescobrir — o talento que se filma em português.

A não perder, a 10 de Junho, a partir das 11h, em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+.