🎬 Kristen Stewart Estreia-se na Realização com The Chronology of Water em Cannes

A atriz apresenta a sua primeira longa-metragem na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2025

Kristen Stewart, conhecida por papéis em filmes como Crepúsculo e Spencer, deu um novo passo na sua carreira ao estrear-se como realizadora com The Chronology of Water, apresentado na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2025.  

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Uma adaptação intensa e pessoal

O filme é uma adaptação das memórias de Lidia Yuknavitch, explorando temas como trauma, identidade e expressão artística. Stewart descreveu o processo de realização como uma experiência intensa, comparando-o a “um parto e a recuperar de um naufrágio”.  

Estilo visual marcante

The Chronology of Water destaca-se pelo seu estilo visual arrojado, utilizando película de 16mm e uma montagem não linear para transmitir a desordem psicológica e a intensidade emocional da protagonista, interpretada por Imogen Poots.  

Receção positiva em Cannes

A estreia do filme em Cannes foi recebida com entusiasmo, tendo sido aplaudido de pé. Críticos destacaram a abordagem corajosa de Stewart e a performance poderosa de Poots.  

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Prequela centrada no jovem John Rambo durante a Guerra do Vietname começa a ser filmada em outubro

John Rambo prepara-se para regressar ao grande ecrã, mas desta vez sem a presença de Sylvester Stallone. Seis anos após o último filme, a personagem icónica do cinema de ação dos anos 80 vai ganhar uma nova vida numa prequela que explorará as origens do veterano de guerra. 

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Uma nova abordagem à lenda

O novo projeto, intitulado John Rambo, será uma prequela do clássico A Fúria do Herói (1982), centrando-se no jovem Rambo durante a Guerra do Vietname. A produção está a cargo da Millennium Media, estúdio conhecido por sagas como Os Mercenários e Assalto à Casa Branca. A realização ficará nas mãos de Jalmari Helander, cineasta finlandês responsável pelo aclamado Sisu (2022). 

O processo de casting encontra-se numa fase inicial, com a rodagem prevista para começar em outubro na Tailândia. O projeto será apresentado a potenciais investidores no “Mercado do Filme”, uma área do Festival de Cannes dedicada a estabelecer relações diretas com distribuidores e produtores de todo o mundo. 

Stallone fora do projeto, mas com conhecimento

Segundo informações divulgadas pelo Deadline, Sylvester Stallone está ciente da existência do projeto, mas não está envolvido. Os produtores deixam em aberto a possibilidade de participação do ator, caso surja um papel adequado. 

Uma personagem com legado

John Rambo nasceu para o cinema com A Fúria do Herói (1982), baseado no livro de David Morrell. O sucesso do filme originou duas sequelas nos anos 80: Rambo II – A Vingança do Herói (1985) e Rambo III (1988). Após um hiato, a personagem regressou em John Rambo (2008) e, mais recentemente, em Rambo – A Última Batalha (2019), que recebeu críticas negativas e teve um desempenho fraco nas bilheteiras. 

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🎭 Michael J. Fox Regressa à Televisão em “Terapia Sem Filtros”

Após cinco anos de pausa, o ator junta-se a Jason Segel e Harrison Ford na terceira temporada da série da Apple TV+

Michael J. Fox está de volta à representação. Cinco anos após anunciar a sua retirada devido ao agravamento dos sintomas da doença de Parkinson, o ator canadiano regressa ao pequeno ecrã com um papel de destaque na terceira temporada de “Terapia Sem Filtros” (Shrinking), série da Apple TV+ protagonizada por Jason Segel e Harrison Ford . 

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Um regresso simbólico e emotivo

Diagnosticado com Parkinson em 1991, Fox tornou-se uma das figuras mais proeminentes na sensibilização para a doença, tendo fundado a Michael J. Fox Foundation em 2000. A sua decisão de regressar à representação é vista como um gesto de perseverança e inspiração, especialmente considerando que a série aborda temas relacionados com a saúde mental e doenças neurodegenerativas . 

Uma série que reflete a realidade

Em “Terapia Sem Filtros”, Harrison Ford interpreta Paul Rhoades, um terapeuta que lida com o diagnóstico de Parkinson. A inclusão de Fox no elenco adiciona uma camada de autenticidade à narrativa, proporcionando uma representação mais profunda e realista da experiência de viver com a doença . 

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Detalhes ainda por revelar

Embora o papel específico de Fox na série ainda não tenha sido divulgado, a sua participação é aguardada com grande expectativa. A terceira temporada de “Terapia Sem Filtros” encontra-se atualmente em produção, sem data de estreia confirmada .

☠️ Final Destination: Bloodlines Rebenta com a Bilheteira — A Morte Está Mais Popular do que Nunca

O sexto filme da saga estreia com recordes, mortes criativas e o regresso de um velho conhecido. E sim… o público está a adorar sofrer.

Quem pensava que a fórmula estava gasta, enganou-se redondamente. Final Destination: Bloodlines, o novo capítulo da longeva e macabra saga de terror, estreou com um estrondo nas bilheteiras — e tornou-se a maior estreia da história da franquia.

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Só nos Estados Unidos, o filme arrecadou 21 milhões de dólares no primeiro dia, incluindo 5,5 milhões em sessões de pré-estreia, e prevê-se que o total do fim de semana atinja 48 milhões, ultrapassando largamente os 27,4 milhões de The Final Destination (2009), que detinha o recorde anterior.

A morte dá sempre jeito à bilheteira

Lançado internacionalmente a 16 de maio, Bloodlines já soma mais de 26 milhões de dólares fora dos EUA, com um total global a rondar os 47,4 milhões — números impressionantes para uma saga que estava ausente dos cinemas há mais de uma década.

Com realização de Zach Lipovsky e Adam B. Stein, o novo capítulo aposta no que a saga sempre soube fazer melhor: mortes rebuscadas, tensão milimétrica e aquele momento em que o público se contorce na cadeira… antes de soltar uma gargalhada nervosa.

Um regresso às origens — literalmente

O título não é inocente: Bloodlines funciona como uma prequela, explorando as raízes do conceito de “morte inevitável” e aprofundando o passado do enigmático agente funerário William Bludworth, novamente interpretado por Tony Todd, presença icónica desde o primeiro filme.

O argumento aposta num novo grupo de jovens condenados, que escapam a um acidente grotesco (neste caso, uma implosão em cadeia num parque temático abandonado) — e claro, descobrem que a morte não gosta de ser contrariada.

O fascínio do desastre (bem encenado)

Ao fim de seis filmes, a saga Final Destination continua a atrair multidões. Parte do segredo está na forma como reinventa o mesmo conceito com variações criativas: o jogo visual de “causas e consequências”, o efeito dominó, o suspense do “vai ou não vai” antes de cada tragédia.

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E, no fundo, há um certo prazer perverso em ver o destino transformar o quotidiano num campo minado de morte estilizada. Um prazer que, ao que parece, continua a render milhões.

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Adaptação do romance de Ariana Harwicz estreia no Festival de Cannes com aclamação da crítica e uma ovação de nove minutos

Jennifer Lawrence regressa em grande ao drama com Die, My Love, uma intensa adaptação do romance de Ariana Harwicz, que teve a sua estreia mundial no Festival de Cannes de 2025. O filme, realizado por Lynne Ramsay e produzido por Martin Scorsese, recebeu uma ovação de pé de nove minutos, destacando-se como um dos momentos mais marcantes do festival . 

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Uma História de Maternidade e Psicose

Em Die, My Love, Lawrence interpreta Grace, uma jovem mãe que enfrenta uma profunda depressão pós-parto e psicose, isolada numa zona rural de Montana. O filme explora os limites da sanidade e os desafios da maternidade, oferecendo uma visão crua e visceral da saúde mental feminina . 

Produção e Elenco de Peso

O projeto foi impulsionado por Martin Scorsese, que, após ler o livro de Harwicz no seu clube de leitura, enviou-o para a produtora de Lawrence, Excellent Cadaver, insistindo que ela era a escolha perfeita para o papel principal . O elenco inclui ainda Robert Pattinson como Jackson, o marido de Grace, LaKeith Stanfield, Sissy Spacek e Nick Nolte . 

Estilo Visual e Narrativa

A realização de Ramsay é marcada por uma estética intensa e simbólica, com influências de filmes como Repulsion e Rosemary’s Baby. A cinematografia de Seamus McGarvey e a banda sonora evocativa contribuem para uma atmosfera onírica e perturbadora, refletindo o estado mental fragmentado da protagonista . 

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Receção Crítica

A performance de Lawrence foi amplamente elogiada, sendo descrita como “assombrosamente poderosa” e uma das melhores da sua carreira . Críticos destacaram a forma como o filme aborda temas complexos como a depressão pós-parto e a identidade maternal, oferecendo uma narrativa provocadora e emocionalmente carregada .

🤖 Star Wars: Field Guide — Lucasfilm Explora o Futuro da IA no Cinema com Curta-Metragem Gerada por Inteligência Artificial

Uma incursão experimental da Lucasfilm e ILM no uso de IA para criação de conteúdo visual

A Lucasfilm, em colaboração com a Industrial Light & Magic (ILM), lançou recentemente Star Wars: Field Guide, uma curta-metragem de dois minutos gerada por inteligência artificial. Apresentada durante uma palestra TED por Rob Bredow, vice-presidente sénior de inovação criativa da Lucasfilm, a obra visa demonstrar o potencial da IA na produção cinematográfica . 

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Uma exploração visual de um novo planeta no universo Star Wars

O filme simula a perspectiva de um droide sonda explorando um planeta desconhecido no universo Star Wars. Utilizando modelos generativos de IA, a curta apresenta uma série de criaturas híbridas, como um pavão com concha de caracol e um chimpanzé com listras de zebra, acompanhadas por uma banda sonora evocativa . 

Receção crítica e debate sobre o uso de IA na criatividade

Apesar da inovação tecnológica, Star Wars: Field Guide recebeu críticas mistas. Alguns espectadores consideraram a curta visualmente pouco inspiradora, apontando que as criaturas apresentadas se assemelham demasiado a animais terrestres com alterações mínimas . Comentários online questionaram a originalidade do conteúdo, sugerindo que resultados semelhantes poderiam ser alcançados por utilizadores comuns com acesso a ferramentas de IA . 

O papel da IA no futuro da produção cinematográfica

Rob Bredow destacou que a curta serve como um experimento para avaliar como a IA pode ser integrada no processo criativo cinematográfico. A ILM já utilizou técnicas de IA em projetos anteriores, como na recriação digital da voz de Darth Vader, originalmente interpretada por James Earl Jones, para a série Obi-Wan Kenobi . 

Este projeto levanta questões sobre o equilíbrio entre inovação tecnológica e criatividade humana no cinema. Enquanto a IA oferece novas ferramentas para os criadores, a autenticidade e originalidade continuam a ser elementos cruciais na narrativa cinematográfica.

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🎬 Ana de Armas e Tom Cruise: Parceria Profissional ou Romance em Ascensão?

Os dois atores têm sido vistos juntos com frequência, alimentando rumores sobre a natureza da sua relação

Ana de Armas e Tom Cruise têm sido o centro das atenções nos últimos meses, com múltiplas aparições públicas que levantaram questões sobre a natureza da sua relação. Desde jantares em Londres até passeios de helicóptero, os dois atores têm sido fotografados juntos em diversas ocasiões.

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Em entrevista ao programa “Good Morning America”, Ana de Armas referiu-se à colaboração com Cruise como “muito divertida”, mencionando que estão a trabalhar em vários projetos juntos, incluindo com os realizadores Doug Liman e Christopher McQuarrie . 

Apesar das especulações, fontes próximas afirmam que a relação entre os dois é estritamente profissional. No entanto, a frequência das suas aparições conjuntas, incluindo a celebração do 37.º aniversário de Ana de Armas em Londres, continua a alimentar os rumores . 

Enquanto os fãs aguardam por confirmações oficiais, Ana de Armas prepara-se para o lançamento do seu próximo filme, “Ballerina”, um spin-off do universo “John Wick”, previsto para estrear a 6 de junho. Já Tom Cruise regressa aos cinemas com “Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final”, com estreia marcada para 23 de maio. 

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🤖 Inteligência Artificial em Cannes: Entre a Inovação e o Medo no Cinema

A IA invade o Festival de Cannes, gerando entusiasmo e apreensão entre cineastas e profissionais da indústria

A edição de 2025 do Festival de Cannes está marcada por uma presença notável: a Inteligência Artificial (IA). Enquanto alguns veem nesta tecnologia uma ferramenta revolucionária para a criação cinematográfica, outros expressam preocupações sobre o seu impacto na criatividade e na autenticidade artística.

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IA como protagonista e vilã no grande ecrã

Filmes exibidos no festival exploram a IA tanto como tema central quanto como ferramenta de produção. Em Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final, apresentado fora da competição, o agente Ethan Hunt enfrenta uma IA descontrolada com intenções maléficas. Já em Dolloway, de Yann Gozlan, uma escritora recorre a uma IA generativa para superar o bloqueio criativo, apenas para se ver dominada por ela, levantando questões sobre dependência tecnológica e perda de autonomia criativa. 

O debate no Marché du Film

No Mercado do Filme, empresas como a Largo.ai oferecem soluções baseadas em IA para otimizar processos de produção, desde a análise de roteiros até sugestões de elenco. Sami Arpa, cofundador da empresa, afirma que a IA pode “melhorar a criatividade”, proporcionando insights valiosos para cineastas. No entanto, esta visão não é unânime. Cineastas como Gozlan alertam para o risco de a IA substituir a intuição humana, essencial na arte de contar histórias.

Uma ferramenta ou uma ameaça?

A discussão sobre o papel da IA no cinema está longe de ser consensual. Enquanto alguns argumentam que a tecnologia pode ser uma aliada na superação de desafios criativos, outros temem que a sua utilização excessiva possa comprometer a originalidade e a autenticidade das obras. A presença da IA em Cannes reflete esta dualidade, servindo tanto como inspiração para novas narrativas quanto como catalisador de debates sobre o futuro da sétima arte.

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Morreu o Jacaré de Happy Gilmore 🐊💔

Adam Sandler despede-se do verdadeiro “vilão” do golfe mais divertido do cinema

Nem todos os vilões mordem… mas este mordeu mesmo. O lendário jacaré que roubava bolas, dedos e protagonismo em Happy Gilmore, comédia de culto de 1996, morreu aos 38 anos — e Adam Sandler não deixou passar a despedida em branco.

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O actor publicou uma sentida homenagem nas redes sociais, despedindo-se da “besta lendária” que se tornou um dos momentos mais memoráveis do filme. Para quem não se lembra: era este jacaré que arrancava a mão ao treinador de Happy (interpretado por Carl Weathers) e voltava mais tarde para um confronto épico… e escorregadio.

“Descanse em paz, velho amigo. Obrigado pelas risadas e pelo susto. Ninguém mordia como tu”, escreveu Sandler, provando que até os vilões répteis têm lugar no coração dos comediantes.

Um ícone… com escamas

O jacaré, que respondia pelo nome “Chubbs Gator” nos bastidores (em homenagem ao personagem de Weathers, Chubbs Peterson), era um dos animais mais treinados e experientes de Hollywood. Tinha participado em várias produções, mas foi em Happy Gilmore que se tornou verdadeiramente… imortal.

Aos 38 anos, viveu uma longa vida para um animal da sua espécie. Segundo o treinador responsável, morreu de causas naturais, num santuário para animais de cinema reformados. Sim, isso existe — e sim, também achámos adorável.

O legado de uma mordidela

Happy Gilmore é um daqueles filmes que envelheceu como um bom taco de golfe vintage: meio absurdo, meio paródico, completamente delicioso. O jacaré fazia parte do universo caótico de um jogador de hóquei transformado em golfista, com um temperamento explosivo e uma pancada fenomenal. A cena em que enfrenta o jacaré para recuperar a bola (e vingar o mentor) tornou-se um clássico imediato — tanto pela coreografia absurda como pela cara de puro terror de Sandler.

Agora, com a morte do jacaré, perde-se mais um pedaço do cinema físico, antes dos efeitos digitais tomarem conta de tudo. Era um tempo em que os animais no set eram reais, imprevisíveis… e com dentição afiada.

Adeus, Chubbs Gator. E obrigado pelas dentadas

A internet, claro, não deixou passar o momento. Memes, homenagens e vídeos da icónica cena inundaram o TikTok e o Instagram, com fãs a recordarem a importância deste improvável “actor secundário” na comédia dos anos 90.

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No fundo, é mais do que um jacaré: é um símbolo de uma era em que até os filmes de golfe tinham monstros memoráveis. E agora, descansa finalmente num lago tranquilo… longe de bolas de golfe e actores nervosos.

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De ovação a vaias, de lágrimas a saídas a meio: quando Cannes vira campo de batalha entre público e cinema

Cannes é o berço da cinefilia sofisticada… mas também um dos maiores palcos de polémica cinematográfica do mundo. Todos os anos, há filmes que fazem o público levantar-se para aplaudir durante dez minutos — ou sair a meio, encolhido de desconforto. Eddington, de Ari Aster, é só o mais recente exemplo de uma longa tradição de cinema que arrisca, que provoca — e que muitas vezes divide.

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Aqui ficam 7 filmes que incendiaram o Festival de Cannes, pelas melhores (ou piores) razões:


🎞️ Irreversível(2002), de Gaspar Noé

O filme começa ao contrário e contém uma das cenas mais violentas e perturbadoras de sempre. Protagonizado por Monica Bellucci e Vincent Cassel, Irreversível levou centenas de pessoas a abandonar a sala. Gritos, desmaios e protestos marcaram a sessão.


Está disponível para streaming no Filmin e para aluguer no Prime Video

🎞️ The House That Jack Built (2018), de Lars von Trier

Depois de anos banido de Cannes, Von Trier regressou… e trouxe consigo um serial killer que decapita, tortura e ri-se disso tudo. Algumas pessoas saíram a meio em protesto. Outras ficaram… para aplaudir de pé. Cannes puro.

🎞️ 

The Neon Demon (2016), de Nicolas Winding Refn

Estética obsessiva, canibalismo metafórico e a vacuidade do mundo da moda. Refn, que já dividira opiniões com Only God Forgives, levou Cannes ao limite com esta fábula sombria onde Elle Fanning brilha… e sangra.

🎞️ Titane (2021), de Julia Ducournau

Uma mulher engravida de um automóvel. E isto é só o começo. Titane levou a Palma de Ouro, mas houve quem saísse em choque. Outros viram nela uma revolução estética, brutal e corporal. Amor ou ódio, não há meio-termo.

🎞️Enter the Void (2009), de Gaspar Noé

Sim, ele de novo. Uma viagem psicadélica pela vida e morte em Tóquio, do ponto de vista de uma alma fora do corpo. Imagens estroboscópicas, câmaras flutuantes e um público a sair zonado — literal e emocionalmente.

🎞️ Holy Motors (2012), de Leos Carax

Denis Lavant muda de personagem como quem muda de camisa — de banqueiro a mendigo, de criatura CGI a assassino. Um exercício surrealista, enigmático, que deixou críticos maravilhados… e espectadores a perguntar “o que é que eu acabei de ver?”.

🎞️ Climax (2018), de Gaspar Noé (sim, outra vez)

Começa como um musical… e acaba como um pesadelo ácido. Um grupo de bailarinos numa festa que descamba em terror colectivo. Foi aplaudido, vaiado e, claro, abandonado por alguns.


Eddington está em boa companhia

Ari Aster junta-se agora a este panteão de realizadores que não jogam pelo seguro. Com Eddington, trouxe para Cannes uma mistura explosiva de sátira política, drama social e estética de western contemporâneo. E como todos os anteriores, foi aplaudido de pé… e também abandonado a meio.

Porque no fim, é isso que faz de Cannes o que é: um festival onde o cinema é levado até ao limite, onde os cineastas ousam — e onde o público responde, sem filtros.

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O western político de Ari Aster, com Phoenix e Pedro Pascal, arranca aplausos, críticas divididas e gente a abandonar a sala — tudo num só filme

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Joaquin Phoenix em lágrimas. Ari Aster a pedir desculpa. O público dividido. Eddington, o novo filme do realizador de Hereditário e Midsommar, teve a sua estreia mundial em Cannes esta sexta-feira, 17 de maio — e, como se esperava, não deixou ninguém indiferente.

Com um elenco de luxo — PhoenixEmma StonePedro Pascal e Austin Butler — o filme teve uma ovação de cinco minutos no Palais des Festivals. Phoenix, emocionado, não conteve as lágrimas, enquanto Aster, visivelmente nervoso, reagia com o seu habitual humor autodepreciativo:

“Não sei o que dizer. Não sei o que pensam. Desculpem, acho eu? Obrigado, acho eu?”

Um western MAGA? Um estudo sobre o caos? Uma sátira política?

Eddington é tudo isso — e talvez demasiado disso. A história, passada em maio de 2020, em plena pandemia, acompanha o conflito crescente entre um xerife de província (Phoenix) e um presidente da câmara em campanha (Pascal), numa pequena localidade do Novo México. À medida que vizinho se vira contra vizinho, instala-se uma tensão que ecoa as divisões ideológicas da América moderna — especialmente sob a sombra do movimento MAGA (Make America Great Again).

O filme tem sido descrito como uma sátira política com estrutura de western contemporâneo, onde a ameaça não vem do exterior, mas de dentro da própria comunidade. A realização de Aster mistura simbolismo, violência e crítica social, numa obra que muitos já apelidaram de “experiência”. E nem todos ficaram para ver o fim: pelo menos 20 pessoas abandonaram a sala durante a projeção, especialmente nos lugares superiores do Palais.

Um elenco de peso a confrontar o colapso social

Para além dos nomes principais, o elenco inclui ainda Luke GrimesDeirdre O’ConnellMicheal Ward e Clifton Collins Jr.. Emma Stone interpreta a esposa do xerife, Louise Cross, num registo menos excêntrico do que o habitual — mas igualmente intenso.

A banda sonora, os planos longos e os diálogos carregados de subtexto político tornam Eddington num filme denso e provocador. Uma crítica ao tribalismo ideológico, ao medo do “outro” e às cicatrizes abertas pela pandemia — com ecos de western clássico, mas temperado com paranoia contemporânea.

A estreia de Aster em Cannes — e uma resposta… complexa

Esta foi a primeira vez que Ari Aster estreou um filme em Cannes. Hereditary passou por Sundance, Midsommar e Beau Is Afraid foram directamente para os cinemas. O regresso de Phoenix ao festival foi também simbólico: já tinha vencido o prémio de Melhor Ator em 2017, por You Were Never Really Here, de Lynne Ramsay. Já Emma Stone esteve presente em 2023 com Kinds of Kindness, de Yorgos Lanthimos.

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Eddington tem estreia marcada nos cinemas a 18 de julho de 2025, com distribuição da A24. O que nos resta agora é ver se o público fora do Palais vai aplaudir… ou sair a meio.

Assédio nas Artes: Profissionais da Cultura Exigem Canais de Denúncia Urgentes 🎭

Manifesto de dezenas de artistas e técnicos quer quebrar o silêncio e combater um problema estrutural no sector

O mundo da cultura portuguesa vive dias de inquietação – e, ao que parece, também de coragem. Um grupo de mais de 70 profissionais da área, entre artistas, técnicos e activistas, assinou um manifesto onde exigem a criação urgente de canais de denúncia seguros e eficazes para combater o assédio sexual, moral e o abuso de poder no sector cultural e artístico.

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Esta iniciativa surge no rescaldo das denúncias recentes contra o encenador Bruno Bravo, e assume um tom claro: o problema é estrutural, antigo e está longe de ser resolvido com medidas pontuais ou silêncios cúmplices.

Um grito colectivo contra a impunidade

O manifesto foi divulgado na segunda-feira e conta com signatários de várias áreas, incluindo figuras reconhecidas do teatro, cinema e música. O objectivo é simples, mas ambicioso: garantir que as instituições culturais – sejam públicas ou privadas – criem mecanismos reais para proteger vítimas e responsabilizar agressores.

Entre as exigências estão a implementação de canais de denúncia independentes, estruturas que ofereçam apoio legal e psicológico às vítimas, e, sobretudo, o compromisso de que estas denúncias não sejam ignoradas ou abafadas.

Não é um caso isolado – é um padrão

Os profissionais alertam para o facto de os casos de assédio no meio artístico não serem eventos esporádicos, mas sim parte de um padrão sistémico sustentado por relações de poder desequilibradas, precariedade laboral e uma cultura de silêncio.

Num meio onde os vínculos profissionais são muitas vezes informais, onde há uma hierarquia tácita marcada por relações de confiança pessoal e onde os projectos dependem frequentemente de “favores”, muitos optam por calar-se com medo de represálias ou ostracização.

O que está (ou não está) a ser feito?

Apesar de algumas instituições culturais começarem a adoptar códigos de conduta e planos para a igualdade, o manifesto considera essas medidas “insuficientes” e “meramente formais”. Reforça que é necessário ir mais longe, criando canais com independência, anonimato e capacidade de actuação – não apenas para registar queixas, mas para as acompanhar e resolver com transparência.

Os signatários defendem ainda que deve existir formação específica para dirigentes e responsáveis institucionais sobre assédio e violência em contexto laboral e artístico. É preciso, dizem, deixar de tratar o tema como um tabu e assumi-lo como uma prioridade.

Cultura sim, mas com dignidade

Num sector tantas vezes romantizado como espaço de liberdade criativa, a verdade é que a ausência de regulação e a precariedade crónica deixaram brechas onde o abuso floresce. O manifesto é, por isso, um passo importante para mudar o rumo das coisas.

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O sector cultural sempre teve a capacidade de se reinventar e provocar reflexão. Está na hora de usar essa mesma energia para olhar para dentro e fazer limpeza. Não basta aplaudir no fim – é preciso garantir que todos os que sobem ao palco, trabalham atrás das câmaras ou dirigem projectos o fazem com dignidade, segurança e respeito.

“Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final” chega aos cinemas com sessões especiais este fim de semana 💥🎬

Antes da grande estreia, Ethan Hunt entra em acção com antestreias imperdíveis a 17 e 18 de Maio

A contagem decrescente chegou ao fim. Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final estreia oficialmente a 22 de Maio, mas os fãs mais impacientes vão poder ver o novo capítulo da saga já este fim de semana, em sessões especiais nos dias 17 e 18, por todo o país. E sim, há oferta 2 por 1 — como a própria IMF (Impossible Mission Force) aprovaria.

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Esta nova entrada marca o derradeiro capítulo de uma das sagas de acção mais icónicas de sempre, com Tom Cruise a regressar como o incansável Ethan Hunt — agora mais determinado do que nunca a cumprir a sua missão final. Depois da estreia mundial no Festival de Cannes, onde arrancou elogios da crítica internacional, o filme prepara-se para dominar os ecrãs portugueses. E não é para menos.

A missão começa com a NOS… e com estilo

A operadora NOS junta-se ao lançamento com uma campanha especial que aproxima os fãs do universo Missão: Impossível. Através de passatempos nas redes sociais e da app my NOS, os espectadores podem garantir acesso exclusivo às sessões antecipadas. E, para os clientes com Cartão NOS, há ainda a possibilidade de adquirir dois bilhetes pelo preço de um — porque, sejamos honestos, estas missões sabem melhor acompanhadas.

Esta parceria celebra o cinema como lugar de entretenimento épico, com a promessa de que “para quem quer sempre mais, não há impossíveis”. Uma filosofia que casa na perfeição com o espírito de Ethan Hunt.

Um final “de proporções bíblicas”

Realizado por Christopher McQuarrie, que já se tornou cúmplice habitual de Cruise nesta saga, O Ajuste de Contas Finalfoi descrito pelo The Guardian como “uma experiência cinematográfica imperdível”, recebendo nota máxima. Já o The Telegraph elogia o filme como “um final deslumbrantemente ambicioso”, onde o agente Hunt enfrenta um desafio “de proporções bíblicas”.

A acção, claro, promete ser de tirar o fôlego — e poderá ser vivida em todos os formatos possíveis: IMAX, 4DX, ScreenX, D-Box e Dolby Atmos. Nada foi deixado ao acaso. Esta é, literalmente, a missão final.

Uma saga que redefine o impossível

A saga Missão: Impossível começou em 1996, com Tom Cruise a adaptar para o cinema a clássica série de televisão criada por Bruce Geller. Quase três décadas depois, Ethan Hunt continua a desafiar leis da física, expectativas do público e a idade do próprio Cruise — que insiste em dispensar duplos e filmar as suas próprias acrobacias.

O Ajuste de Contas Final reúne um elenco de luxo: Hayley Atwell, Ving Rhames, Simon Pegg, Esai Morales, Pom Klementieff, Henry Czerny, Angela Bassett, Nick Offerman, Hannah Waddingham, entre outros. É uma despedida épica e cheia de adrenalina.

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Portanto, se ouvir alguém a gritar “esta mensagem autodestruir-se-á em cinco segundos”… corra para o cinema. A missão começa já este fim de semana.

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Alice Rohrwacher assina um filme mágico sobre aquilo que todos procuramos mas nunca encontramos

Há filmes que se vêem com os olhos, outros com o coração. La Chimera, da realizadora italiana Alice Rohrwacher, pertence ao segundo grupo — uma obra melancólica, terrosa e encantada sobre perdas, luto, beleza e a eterna procura de algo que talvez não exista. Josh O’Connor, o actor britânico que brilhou recentemente em Challengers, dá corpo (e alma) a um salteador arqueológico que escava muito mais do que túmulos. Escava o passado. E a sua própria dor.

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Um arqueólogo fora da lei, mas dentro da poesia

O filme situa-se na Itália dos anos 80, onde Arthur (O’Connor), um arqueólogo britânico de passado misterioso, junta-se a um grupo de “tombaroli” — saqueadores de túmulos etruscos — que procuram artefactos para vender no mercado negro. Mas o que move Arthur não é apenas ganância. É a ausência. A perda de Beniamina, o grande amor da sua vida. A sua quimera.

Enquanto os companheiros de crime procuram objectos de valor, Arthur parece escavar obsessivamente na esperança de encontrar algo intangível: um vestígio, um sinal, uma ligação ao que perdeu. A câmara de Rohrwacher, sempre sensível ao mundo rural, às tradições e à fantasia do quotidiano, capta tudo com uma leveza quase mágica, como se estivéssemos num sonho filmado em película desgastada pelo tempo.

Um filme que flutua entre o real e o imaginário

Alice Rohrwacher — autora de As Maravilhas e Lazzaro Felice — volta a mostrar que ninguém filma como ela as margens da Itália: as casas em ruínas, as festas populares, os rostos marcados e os rituais perdidos. Mas aqui vai mais longe, misturando elementos mitológicos com um tom quase de fábula — sem nunca perder o pé no mundo real.

Há humor (muito, aliás), mas também uma tristeza profunda, quase mineral, que atravessa o filme como uma corrente subterrânea. As personagens secundárias — entre elas uma velhinha encantadora interpretada por Isabella Rossellini — ajudam a criar um universo excêntrico, mas de uma humanidade desarmante.

Josh O’Connor: um actor com alma antiga

É impossível falar de La Chimera sem destacar a interpretação de Josh O’Connor. O seu Arthur é contido, ferido, distante — e, ainda assim, magnético. Há nele algo de santo e de ladrão, de arqueólogo e de fantasma. Com um sotaque italiano vacilante (propositado), o actor parece sempre deslocado, como alguém que vive entre dois mundos — o dos vivos e o dos mortos, o do presente e o da memória.

Depois de papéis marcantes em The Crown e no recente sucesso Challengers, esta é talvez a sua interpretação mais delicada e madura. Um homem a quem falta algo — e que decide procurar esse algo nos lugares mais improváveis.

A quimera somos todos nós

O título do filme, claro, remete para a criatura mitológica feita de partes incompatíveis. Mas também para o conceito de um desejo impossível. E é isso que Rohrwacher nos mostra com mestria: que todos temos uma quimera. Algo que perdemos, algo que queremos, algo que talvez nunca tenha existido.

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La Chimera é uma carta de amor ao que está perdido — no solo, no tempo e no coração. Um filme sobre a beleza da busca, mesmo quando não há nada para encontrar.

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“El Habitante” antecipou em 2017 algo que só aconteceu em 2025 — e agora as redes sociais não falam de outra coisa

Estamos habituados a ver Os Simpsons acertarem no futuro com um à-vontade quase assustador — mas quem diria que um obscuro filme de terror mexicano iria juntar-se ao clube das profecias cinematográficas?

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A longa-metragem El Habitante, realizada por Guillermo Amoedo e lançada em 2017, inclui uma cena aparentemente banal: um noticiário fictício anuncia a morte do “Papa Leão XIV”. Na altura, ninguém ligou. Afinal, não havia nem Papa Leão XIII, quanto mais XIV.

Mas eis que chega 2025… e a realidade ultrapassa a ficção.

Entra em cena o verdadeiro Leão XIV

Com a recente eleição do cardeal norte-americano Robert Prevost como novo pontífice — e a escolha precisamente do nome Leão XIV — a Internet explodiu. O detalhe do filme tornou-se viral no TikTok, no Instagram e em fóruns de cinema e religião. Há quem fale em coincidência sinistra, outros em previsão divina, e os mais desconfiados em puro acaso — mas que é estranho, lá isso é.

Vídeos com excertos do filme e reacções incrédulas somam milhares de visualizações, com utilizadores a perguntar-se: será que El Habitante sabia de algo que o Vaticano ainda não sabia?

Um terror modesto… com eco profético

El Habitante não foi propriamente um sucesso global na altura. Trata-se de um thriller de terror sobre possessões demoníacas e segredos obscuros, com uma narrativa centrada em três mulheres que invadem a casa de um político — apenas para descobrir que o verdadeiro terror está trancado no porão.

A tal cena do noticiário surge logo no início, como pano de fundo, sem qualquer relação directa com a trama. E é precisamente isso que torna tudo mais arrepiante: a referência era meramente decorativa… e acabou por se tornar realidade.

Coincidência? Talvez. Mas os fãs de teorias já estão em modo Dan Brown

Não tardou para que as teorias começassem a circular. Será que o realizador teve uma premonição? Terá sido uma escolha aleatória de nome pontifício que, por um capricho do destino, bateu certo? Ou haverá uma lógica qualquer por trás da escolha de “Leão XIV” como nome simbólico?

O próprio realizador, Guillermo Amoedo, confessou ter ficado surpreendido com a viralização recente do seu filme. Ainda não comentou oficialmente, mas deve estar, no mínimo, a considerar uma sequela: El Habitante 2 — Agora com Profecias Confirmadas.

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O Regresso de Henrique Galvão ao Cinema: “Palácio do Cidadão” Brilha em Cannes com Estreia Mundial 🎬🇵🇹

Filme português que mistura ficção e documentário estreia na prestigiada secção ACID e marca presença inédita

Henrique Galvão está de volta ao grande ecrã com Palácio do Cidadão, um filme que mistura o registo documental com a ficção para reflectir sobre os caminhos da utopia, os fantasmas do passado e as camadas (nem sempre visíveis) da sociedade portuguesa. E não o faz num palco qualquer: a estreia mundial acontece esta semana no prestigiado Festival de Cannes, inserido na secção ACID (Association du Cinéma Indépendant pour sa Diffusion), um espaço dedicado ao cinema independente com olhar autoral.

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A selecção é um feito de peso para o cinema nacional e confirma Henrique Galvão como um nome a seguir com atenção, sobretudo para quem aprecia obras que desafiam fronteiras narrativas e provocam o espectador com mais perguntas do que respostas.

Uma história dentro de um palácio… e muito além

Rodado no Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, o filme coloca frente a frente três personagens que se cruzam com os ecos da História, da Revolução e da luta por uma nova forma de habitar o espaço público. Entre memórias revolucionárias e ruínas que já foram palco de ideias e convicções, Palácio do Cidadão convida-nos a entrar num lugar físico e simbólico, onde se misturam a herança do passado e os projectos do presente.

Henrique Galvão — que além de realizador, é também artista visual — conduz esta viagem com um olhar plástico, rigoroso e inquieto. O resultado é uma obra que não se encaixa em etiquetas fáceis, mas que se apresenta como uma proposta singular no panorama do cinema português contemporâneo.

O cinema português na secção ACID: um reconhecimento raro

A presença de Palácio do Cidadão em Cannes é particularmente significativa porque a secção ACID é conhecida por dar visibilidade a obras que arriscam, inovam e que, muitas vezes, não encontram espaço nas competições principais. Fundada em 1993 por realizadores franceses, a ACID destaca todos os anos cerca de nove filmes, escolhidos directamente por cineastas. A selecção de Galvão representa uma rara conquista para o cinema nacional nesta plataforma de prestígio.

Com uma carreira que passa também pela criação artística e pela reflexão crítica sobre o espaço urbano e social, Henrique Galvão oferece aqui uma peça que dialoga com o cinema, a memória e a utopia — sem nunca perder a dimensão humana dos seus protagonistas.

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Quando o pior adversário está… na bancada

Há pais que levam o desporto dos filhos tão a sério que transformam o campo de futebol num palco pessoal de frustrações. E é precisamente a esses que a nova série da Netflix, Treinadores de Bancada (The Sideline), aponta o dedo – com humor, mas sem deixar ninguém ileso.

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A premissa é deliciosa: pais que acham que são Guardiola em versão júnior são confrontados com imagens suas, gravadas durante os jogos dos filhos, onde gritam, protestam, dão ordens, fazem figuras tristes e — spoiler — acabam por levar uma lição de humildade.

Comédia documental com muito que se lhe diga

Produzida no Reino Unido, esta série documental mistura humor, crítica social e reflexão parental num formato leve e bem editado. Cada episódio acompanha um pai ou mãe que acredita estar a ajudar… mas está, na verdade, a tornar-se o principal obstáculo para a diversão dos filhos no desporto.

Com o apoio de treinadores, psicólogos e dos próprios miúdos — que comentam as atitudes dos pais com uma frontalidade desarmante — Treinadores de Bancada funciona como uma espécie de VAR emocional. O que vemos não são apenas pais descontrolados, mas reflexos de pressões, expectativas e sonhos projectados em pequenos jogadores que, muitas vezes, só querem brincar.

Um espelho com sentido de humor (e um murro no ego)

Ao estilo britânico — irónico, directo, mas sempre com empatia — a série propõe uma mudança de atitude. E fá-lo sem apontar o dedo de forma moralista, preferindo mostrar, rir e convidar à reflexão. Afinal, quem nunca se entusiasmou demais na bancada que atire a primeira garrafa de água.

A certa altura, torna-se evidente que o problema não é só gritar “chuta!” a cada 15 segundos. É o impacto que isso tem na autoestima e liberdade das crianças, obrigadas a jogar com os olhos no treinador e os ouvidos… no pai que não se cala.

Para ver em família (especialmente com os pais)

Mais do que uma série sobre futebol, Treinadores de Bancada é uma série sobre relações humanas, expectativas e amor desajustado. É perfeita para quem gosta de desporto, mas também para quem quer entender melhor os meandros da parentalidade moderna – onde apoiar nem sempre é sinónimo de ajudar.

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E quem sabe… talvez esta série consiga fazer mais pelos jovens atletas do que muitas horas de treino. Porque às vezes, a melhor jogada é mesmo ficar em silêncio e aplaudir.

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Prime Video aposta forte no universo pós-apocalíptico da Bethesda, com mais uma temporada já confirmada antes do regresso da série em dezembro

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Parece que o apocalipse está para durar — e os fãs agradecem. A Prime Video confirmou oficialmente que Fallout, a série inspirada no aclamado franchise de videojogos da Bethesda, vai ter terceira temporada, mesmo antes da estreia da segunda, marcada para dezembro de 2025.

A série, produzida por Jonathan Nolan e Lisa Joy (os mesmos de Westworld), conquistou público e crítica com o seu tom irreverente, violento e absurdamente bizarro — fiel ao espírito dos jogos, mas com personalidade própria.

Uma aposta nuclear da Prime Video

“Estamos muito entusiasmados com o facto de os nossos clientes poderem mergulhar ainda mais neste mundo maravilhoso, surreal e fascinante”, declarou Vernon Sanders, responsável máximo pela televisão da Amazon MGM Studios. A decisão de avançar com a terceira temporada antes mesmo da estreia da segunda prova o enorme sucesso da série — e a confiança total da plataforma no seu potencial.

Produção de luxo, elenco de peso

Fallout é protagonizada por:

  • Ella Purnell (Yellowjackets)
  • Aaron Moten (Emancipation)
  • Walton Goggins (The Righteous Gemstones)
  • Kyle MacLachlan (Twin Peaks)
  • Moisés Arias (The King of Staten Island)
  • Frances Turner (The Boys)

A produção mantém-se nas mãos da Amazon MGM Studios, em parceria com a Kilter Films, a Bethesda Game Studios e a Bethesda Softworks. Os showrunners Geneva Robertson-Dworet e Graham Wagner também regressam, agora com ainda mais liberdade para explorar o caos radioativo das Wastelands.

“Sobrevivemos ao apocalipse por mais uma temporada!”

Foi assim que Robertson-Dworet e Wagner celebraram a renovação, num comunicado entusiasmado onde agradeceram à equipa, ao elenco e aos fãs que embarcaram na aventura. Jonathan Nolan e Lisa Joy, por sua vez, garantiram que “as férias chegaram mais cedo este ano” e prometeram “trazer o fim do mundo mais uma vez”.

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Para quem ainda não mergulhou no Vault

Fallout decorre 200 anos após o apocalipse nuclear, e acompanha um grupo de habitantes que viveu toda a vida num abrigo subterrâneo de luxo. Quando são forçados a regressar à superfície, descobrem um mundo grotescamente violento, inesperadamente complexo… e bizarro q.b.

Ou, como descreve a própria Amazon, é a “história dos que têm e dos que não têm, num mundo onde não há quase nada para ter”.

🎬 Halle Berry: “Não sei se o 007 deveria ser uma mulher”

A atriz, que interpretou Jinx em 007 – Die Another Day, partilha a sua opinião sobre a possibilidade de uma versão feminina de James Bond

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Durante uma conferência de imprensa no Festival de Cannes de 2025, Halle Berry, conhecida pelo seu papel como Jinx em 007 – Die Another Day (2002), expressou dúvidas sobre a ideia de uma mulher assumir o papel de James Bond. A atriz afirmou: 

“Não sei se o 007 deveria ser uma mulher. Em 2025, é bonito dizer: ‘Oh, ela deveria ser uma mulher.’ Mas não sei se isso é o certo a fazer.”  

Berry sugeriu que, em vez de transformar personagens existentes, seria mais apropriado criar novas personagens femininas fortes no universo do cinema de ação.

O spin-off de Jinx que nunca aconteceu

Após o sucesso de 007 – Die Another Day, houve planos para um filme centrado na personagem Jinx, interpretada por Berry. No entanto, o projeto foi cancelado. Em entrevistas anteriores, Berry mencionou que a indústria cinematográfica na época não estava pronta para investir numa protagonista negra num filme de ação de grande orçamento.  

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Um debate contínuo sobre o futuro de James Bond

A discussão sobre a possibilidade de uma versão feminina de James Bond tem sido recorrente. Outras atrizes, como Ana de Armas e Helen Mirren, também expressaram opiniões semelhantes às de Berry, defendendo a criação de novas personagens femininas em vez de alterar personagens icónicas existentes.  

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A série de sucesso regressa em agosto com Jenna Ortega, mistérios sombrios e… Steve Buscemi como novo membro do elenco

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Está confirmado: Wednesday está de volta — e não vem sozinha. A Netflix revelou o primeiro retrato oficial da família Addams para a muito aguardada segunda temporada da série, com estreia marcada para 6 de agosto de 2025. A imagem mostra-nos Jenna Ortega de novo no papel da enigmática Wednesday, ao lado de Catherine Zeta-Jones (Morticia), Luis Guzmán (Gomez) e Isaac Ordonez (Pugsley), numa pose digna do clã mais sombrio da televisão.

A temporada será dividida em duas partes, com a segunda a chegar a 3 de setembro de 2025. Uma estratégia que a Netflix tem vindo a adoptar em algumas das suas produções mais populares — e que aqui servirá para manter o mistério no ar por mais algumas semanas.

Novos rostos (e velhos conhecidos)

A nova temporada de Wednesday vai contar com nomes de peso no elenco: Steve BuscemiBillie Piper e… Christopher Lloyd. Sim, o eterno Tio Fester dos filmes dos anos 90 regressa ao universo Addams, embora o seu papel específico ainda esteja envolto em segredo. Um toque de nostalgia que promete agradar tanto aos novos fãs como aos veteranos da família mais excêntrica do ecrã.

As filmagens decorreram na Irlanda e terminaram em dezembro de 2024, mantendo o estilo visual gótico e a atmosfera misteriosa que tornaram a primeira temporada um fenómeno global.

Menos romance, mais mistério

Segundo os criadores Alfred Gough e Miles Millar, a nova temporada irá afastar-se dos triângulos amorosos adolescentes e concentrar-se numa Wednesday mais madura, focada na investigação, no sobrenatural e no seu lugar dentro (e fora) da família Addams.

A ambição é grande: os autores já confessaram ter planos para quatro temporadas, e há até rumores de um spin-off centrado no Tio Fester em desenvolvimento.

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O que esperar?

Com a promessa de temas mais sombrios, intrigas familiares e novas ameaças sobrenaturais, a segunda temporada de Wednesday quer provar que o sucesso da primeira não foi um acaso. O retrato oficial da família Addams dá o mote: unidos, assustadores… e prontos para mais.