Realizador de “The Naked Gun” revela o momento que o fez mudar de ideias sobre o regresso da saga

Durante anos, Akiva Schaffer achou que uma nova versão de The Naked Gun seria um erro. Para o realizador e argumentista, conhecido pelo seu trabalho em Saturday Night Live e pelo colectivo The Lonely Island, a ideia de mexer num dos maiores clássicos da comédia era, nas suas palavras, “um disparate”. Mas tudo mudou com uma simples frase: “Liam Neeson está interessado”.

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Em entrevista ao Filmmaker Toolkit Podcast da IndieWire, Schaffer explicou a sua resistência inicial: “Achei mesmo que era uma má ideia. O primeiro filme é perfeito. É quase um truque de magia.” Segundo o realizador, a originalidade da saga criada pelo trio Zucker-Abrahams-Zucker residia precisamente na forma como quebrava as próprias regras da comédia, cena após cena, sem nunca perder o público.

A magia de Nielsen… e o risco de imitá-lo

Entre 1988 e 1994, a trilogia The Naked Gun imortalizou Leslie Nielsen no papel do desastrado detective Frank Drebin. Para Schaffer, é impensável tentar replicar aquilo que Nielsen fez: “Ele é insubstituível. Qualquer actor que tentasse imitá-lo estaria condenado ao fracasso.” No entanto, o que despertou o entusiasmo de Schaffer não foi a tentativa de encontrar outro Nielsen — foi o potencial de fazer algo diferente, mas com o mesmo espírito.

Foi nesse contexto que surgiu o nome de Liam Neeson, e mais concretamente, um momento específico da carreira do actor: uma participação memorável de quatro minutos na série britânica Life’s Too Short (2011), criada por Ricky GervaisStephen Merchant e Warwick Davis. No sketch, Neeson interpreta uma versão exageradamente séria de si próprio a tentar fazer comédia… com temas como SIDA, cancro e fome. O resultado? Um desastre hilariante,

Schaffer, que já tinha visto o segmento inúmeras vezes, reconheceu ali algo de especial: “Ele não está a tentar ser engraçado — está a ser genuíno. E é isso que faz funcionar.” Segundo o realizador, esta capacidade de Neeson para interpretar situações absurdas com absoluta seriedade foi precisamente o que tornou o casting tão promissor.

Para quem domina o inglês pode ver o semento aqui

Um regresso com respeito pelo original

Apesar da mudança de opinião, Schaffer não se aproxima do projecto com ligeireza. Descreve o novo The Naked Guncomo uma homenagem ao espírito do original, mas sem cair na armadilha da imitação. Para isso, aposta numa regra fundamental herdada dos criadores da saga: escolher actores dramáticos para interpretar situações cómicas com total convicção.

“O segredo não é fazer o papel com seriedade — é fazê-lo com verdade. O actor tem de acreditar genuinamente naquilo que diz, por mais absurdo que seja.”

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A nova versão de The Naked Gun, com Liam Neeson no papel principal, tem estreia prevista para 2025. Até lá, a expectativa cresce em torno de um reboot que começou por parecer impossível — mas que poderá surpreender tanto como o original.

Justin Baldoni Processa Seguradoras por Recusa em Cobrir Custos Jurídicos em Disputa com Blake Lively

Co-fundador da Wayfarer Studios quer obrigar seguradoras a pagar defesa legal em caso de assédio e difamação envolvendo o filme It Ends With Us

O realizador e actor Justin Baldoni, conhecido por Jane the Virgin e por ter realizado a adaptação cinematográfica de It Ends With Us, avançou com um novo processo judicial na Califórnia. A acção visa algumas das maiores seguradoras do mundo, depois de estas se terem recusado a cobrir os custos legais da sua defesa e da de vários colaboradores da sua produtora Wayfarer Studios, num caso judicial movido por Blake Lively, protagonista do filme.

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O processo foi interposto a 30 de Julho no Tribunal Superior de Los Angeles, tendo como co-queixosos, além de Baldoni, o bilionário Steve Sarowitz (co-fundador da Wayfarer), o CEO Jamey Heath, a empresa It Ends With Us Movie LLC e a própria Wayfarer Studios. Os réus incluem a New York Marine and General Insurance Company, a QBE Insurance Corporation, seguradoras associadas ao grupo Lloyd’s of London, entre outras.

Uma disputa milionária com múltiplas frentes

A acção judicial surge num contexto de litígios já complexos. Em Dezembro de 2024, Blake Lively intentou um processo por assédio sexual, difamação e retaliação contra Baldoni e elementos ligados à produção do filme It Ends With Us. Em resposta, Baldoni apresentou um contra-processo de 400 milhões de dólares contra Lively, o seu marido Ryan Reynolds, a assessoria do casal e até o New York Times. Esse processo foi arquivado em Junho.

Apesar de, alegadamente, Sarowitz ter afirmado que estaria disposto a gastar “100 milhões de dólares para arruinar” Lively, os novos documentos judiciais indicam que o produtor procura agora que as seguradoras assumam os encargos da sua defesa.

As seguradoras, por sua vez, argumentam que a Wayfarer violou os termos das apólices ao não informar previamente que existiam queixas formais de assédio durante a pré-produção e produção do filme — uma alegação que está também a ser avaliada num processo federal separado movido pela Harco National Insurance Company, igualmente contra a Wayfarer.

Pedido de reembolso de honorários legais

Segundo a acção apresentada, a defesa de Baldoni e restantes co-réus no processo de Lively está a ser paga pela Wayfarer e pela It Ends With Us Movie LLC, algo que os autores consideram injusto. “Os segurados têm direito a ser reembolsados por todas as despesas e honorários de defesa que pagaram”, lê-se no processo.

O pedido foi formalmente endereçado à New York Marine no dia 28 de Julho, numa resposta detalhada à recusa de cobertura comunicada pela seguradora em Maio. Até à data, a empresa seguradora “não assumiu o seu dever de defesa”, segundo o documento judicial.

Processo principal segue para julgamento em 2026

Enquanto este novo litígio contra as seguradoras se desenrola nos tribunais da Califórnia, o processo principal — movido por Blake Lively — tem data de julgamento marcada para 9 de Março de 2026 em Nova Iorque, sob responsabilidade do juiz Lewis Liman.

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Nem os representantes de Baldoni e da Wayfarer Studios, nem as seguradoras envolvidas, prestaram declarações até ao momento. Também os porta-vozes de Blake Lively e da sua equipa legal recusaram comentar a nova acção.

Netflix Cancela “Fubar” Após Duas Temporadas — Série de Arnold Schwarzenegger Fica Sem Desfecho

Audiências em queda e longo intervalo entre temporadas ditaram o fim da série de espionagem

A série de acção Fubar, protagonizada por Arnold Schwarzenegger, não regressará para uma terceira temporada. A decisão da Netflix foi avançada em exclusivo pelo site Deadline e surge cerca de mês e meio após a estreia da segunda temporada, que chegou à plataforma a 12 de Junho.

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Criada e escrita por Nick SantoraFubar marcou a primeira série televisiva da carreira de Schwarzenegger, colocando-o no papel de Luke Brunner, um agente da CIA prestes a reformar-se que descobre um segredo familiar e vê-se obrigado a regressar ao terreno para uma última missão. O elenco contou também com Monica Barbaro, que se destacou entre temporadas com uma nomeação aos Óscares pelo filme A Complete Unknown.

Queda nas audiências e estreia tardia

Apesar do sucesso inicial em 2023 — impulsionado pelo peso mediático de Schwarzenegger — a segunda temporada teve um desempenho mais discreto. Fubar regressou com um intervalo superior a dois anos desde a primeira temporada e entrou apenas na 10.ª posição do top semanal da Netflix para séries em inglês, com 2,2 milhões de visualizações nos primeiros quatro dias. Em comparação, a estreia da temporada inaugural registara cerca de 11 milhões de visualizações no mesmo período.

Na semana seguinte, Fubar subiu ao 7.º lugar com 3,3 milhões de visualizações, mas voltou a descer na terceira semana, ocupando novamente a última posição do top, antes de desaparecer completamente da lista.

Um dos raros cancelamentos da Netflix em 2025

A decisão de cancelar Fubar insere-se num contexto em que a Netflix tem renovado a maioria das suas séries — mais de 20 desde o início do ano. Ainda assim, Fubar junta-se agora a outras produções canceladas em 2025, como os dramas The RecruitPulse e The Residence.

A segunda temporada contou com Carrie-Anne Moss no papel de Greta Nelso, uma ex-espiã da Alemanha de Leste com um passado romântico atribulado com Luke Brunner. O elenco incluiu ainda Milan CarterFortune FeimsterTravis Van WinkleFabiana UdenioAparna BrielleGuy BurnetAndy BuckleyJay BaruchelBarbara Eve Harris e Scott Thompson.

Além de Nick Santora, a produção executiva esteve a cargo de Schwarzenegger e de nomes como Adam HiggsScott SullivanPhil AbrahamAmy PochaSeth Cohen, e pelos representantes da Skydance: David EllisonDana GoldbergMatt 

Thunell.

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Com o cancelamento agora confirmado, os fãs da série ficam sem saber o desfecho final da história de Luke Brunner e companhia.

Christopher Nolan Envolto em Polémica por Filmar no Saara Ocidental: Festival Acusa-o de Legitimar a Ocupação

Rodagem de “A Odisseia” em território disputado levanta críticas de activistas e cineastas sarauís

Christopher Nolan, o prestigiado realizador que dominou a temporada de prémios com Oppenheimer, está agora a enfrentar uma onda de críticas por ter escolhido o Saara Ocidental — território em larga medida controlado por Marrocos — como cenário para o seu novo filme, A Odisseia. O alerta foi lançado pelo Festival Internacional de Cinema do Saara (FiSahara), que pede publicamente ao cineasta que não volte a filmar na região e que exclua as imagens já captadas.

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O apelo foi feito por Maria Carrion, directora executiva do festival, numa declaração à agência AFP: “Pedimos a Nolan que se solidarize com o povo sarauí.” Segundo Carrion, ao filmar em Dakhla, Nolan corre o risco de contribuir para a legitimação da ocupação marroquina do Saara Ocidental, território que as Nações Unidas consideram “não autónomo” e onde o conflito entre Marrocos e a Frente Polisário se arrasta há mais de 50 anos.

Uma produção de estrelas, uma escolha polémica

Com estreia marcada para 2026, A Odisseia promete ser mais uma superprodução com assinatura de Nolan, contando com um elenco estelar que inclui Matt Damon, Zendaya, Tom Holland, Robert Pattinson, Lupita Nyong’o e Charlize Theron. A escolha de Dakhla como uma das localizações foi elogiada pelas autoridades marroquinas, com o ministro da Cultura, Mehdi Bensaid, a garantir ao site Médias 24 que a rodagem “dará a Dakhla maior visibilidade cinematográfica como destino de filmagens”.

Mas essa “visibilidade” não é vista com bons olhos pelo FiSahara. “Ter Nolan a filmar numa duna de areia — quando há tantas outras dunas pelo mundo fora que não se situam em território ocupado — equivaleu a reforçar o colonialismo no Saara Ocidental”, afirmou Carrion. O festival, que se realiza nos campos de refugiados sarauís na Argélia, tem uma forte componente activista e há anos denuncia a ocupação marroquina.

O apelo à consciência artística

O pedido mais incisivo do festival é que Nolan não utilize as imagens filmadas em Dakhla. Para Carrion, “ele não obteve a autorização dos sarauís para filmar ou usar essas imagens. Obteve a autorização de uma potência ocupante, o que não constitui um acordo genuíno.” A directora executiva acrescenta que acredita que Nolan e a sua equipa não estavam devidamente informados sobre o contexto geopolítico da região.

Esta situação levanta uma vez mais o debate sobre a responsabilidade ética dos artistas e produtores de cinema na escolha das suas localizações. Quando um território está em disputa há décadas, ignorar a dimensão política da paisagem pode ter implicações sérias, mesmo para um realizador tão respeitado como Nolan.

Território em disputa, história em aberto

Saara Ocidental foi uma colónia espanhola até 1975. Desde então, Marrocos ocupa grande parte do território, enfrentando a resistência da Frente Polisário, que exige um referendo de autodeterminação com apoio da Argélia. A proposta de Rabat, por outro lado, passa por um plano de autonomia sob soberania marroquina — um impasse que se mantém há décadas e que tem dificultado qualquer resolução definitiva.

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A polémica em torno de Nolan expõe, mais uma vez, as tensões entre arte, indústria cinematográfica e geopolítica. Enquanto A Odisseia continua a ser um dos projectos mais aguardados dos próximos anos, a sua produção deixa agora uma sombra de debate ético que promete acompanhar a narrativa muito para lá do grande ecrã.

Michael Peña Junta-se a Chris Hemsworth e Lily James no Thriller Submarino “Subversion”

Novo filme de acção da Amazon MGM aposta em elenco de luxo e intriga subaquática digna de Hollywood

Michael Peña, conhecido pelos seus papéis em End of WatchThe Martian e American Hustle, é a mais recente adição ao elenco de Subversion, o novo filme de acção da Amazon MGM Studios passado maioritariamente… debaixo de água. A informação foi revelada em exclusivo pelo Deadline, mas os detalhes sobre o papel de Peña permanecem tão secretos como os compartimentos de um submarino nuclear.

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Intriga, crime e perseguições debaixo de água

Com Chris Hemsworth no papel principal e Lily James como antagonista (ou talvez heroína, dependendo do ponto de vista), Subversion promete ser um thriller tenso e claustrofóbico, ambientado nos confins do oceano. A história centra-se num antigo comandante naval (Hemsworth), caído em desgraça, que é chantageado por uma organização com contornos de cartel para pilotar um submarino cheio de carga ilegal por águas internacionais. Do outro lado da linha, uma determinada agente da guarda costeira (James) lidera a perseguição.

O filme é realizado por Patrick Vollrath, que já nos mostrou como criar tensão em espaços apertados com o filme 7500(protagonizado por Joseph Gordon-Levitt a bordo de um avião). O argumento é assinado por Andrew Ferguson, e a produção está a cargo de Lorenzo di Bonaventura, conhecido por blockbusters como Transformers e SaltStephen Shafer e Greg Cohen assumem a produção executiva pela Di Bonaventura Pictures.

Peña continua imparável

A carreira de Michael Peña continua a navegar em velocidade de cruzeiro. Além deste novo projecto subaquático, o actor vai contracenar com Sarah Snook (Succession) na minissérie All Her Fault, baseada no romance de Andrea Mara, com estreia marcada para este ano na plataforma Peacock. Está também confirmado no elenco de Good Luck, Have Fun, Don’t Die, o próximo filme de acção e aventura realizado por Gore Verbinski, ao lado de Sam Rockwell.

Com um talento versátil que tanto brilha no drama como na comédia e na acção, Peña poderá trazer um toque humano (ou talvez humorístico?) a Subversion, um filme que, à primeira vista, promete momentos de cortar a respiração — e não só pela profundidade das águas.

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Quando estreia?

Ainda sem data de estreia confirmada, Subversion está em fase de produção e deverá ser uma das grandes apostas da Amazon MGM para o grande ecrã — ou para o streaming, dependendo da estratégia da distribuidora. Com este trio no elenco (Hemsworth, James e Peña) e um enredo que mistura tensão geopolítica, crime organizado e perseguições marítimas, o filme tem tudo para fazer ondas no panorama dos thrillers de acção.

“Spider-Man: Brand New Day” Apresenta Primeiro Teaser do Novo Fato de Tom Holland

Sony revela imagem preliminar do novo visual de Peter Parker no regresso ao grande ecrã

A Sony Pictures divulgou nas redes sociais o primeiro teaser do novo fato de Spider-Man para o filme Spider-Man: Brand New Day, marcando oficialmente o início da campanha de promoção da próxima longa-metragem protagonizada por Tom Holland. A partilha foi feita no dia 1 de Agosto, data que assinala o Spider-Man Day, em homenagem à primeira aparição do super-herói nos quadradinhos da Marvel, em Amazing Fantasy #15, lançado em 1962.

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O vídeo publicado pela produtora sugere alterações no icónico traje do herói, embora sem revelar todos os detalhes. “Something brand new is coming… #SpiderManDay” lê-se na publicação, alimentando o entusiasmo dos fãs em torno do novo capítulo da saga.

Tom Holland regressa com entusiasmo à personagem

Em declarações recentes à série do YouTube Flip Your Wig, Tom Holland manifestou entusiasmo por regressar ao universo cinematográfico da Marvel (MCU) e voltar a vestir a pele de Peter Parker.

“Estou absolutamente entusiasmado. Voltar a interpretar o Spider-Man é como reencontrar um velho amigo”, afirmou. O actor explicou ainda que o novo filme será marcado por uma abordagem mais próxima da “velha escola”, com filmagens em cenários reais, uma diferença em relação ao anterior título da saga, rodado quase inteiramente em estúdio devido às restrições da pandemia.

“Vamos começar em Glasgow, onde vamos transformar as ruas da cidade num grande cenário para uma sequência de acção. Vai lembrar muito o que fizemos no primeiro filme em 2017. Estou com vontade de voltar a esse tipo de cinema.”

Estreia marcada para 2026

Spider-Man: Brand New Day tem estreia internacional prevista para 31 de Julho de 2026 e será realizado por Destin Daniel Cretton, responsável por Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings (2021). Este novo capítulo deverá explorar novas fases na vida de Peter Parker, numa altura em que o universo Marvel continua a expandir-se para o cinema e televisão.

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Mais informações sobre o enredo e o restante elenco deverão ser divulgadas ao longo dos próximos meses, mas o lançamento do teaser do fato já serviu para confirmar que a produção está em andamento e que o entusiasmo à volta do super-herói continua vivo junto do público.

Tom Holland e os Rumores de James Bond: “Há Especulação” — Mas Nada Confirmado

Enquanto regressa ao universo Marvel, o actor britânico evita confirmar (ou negar) ligação ao novo 007

Será Tom Holland o próximo James Bond? É a pergunta que paira no ar há meses — e que o próprio ator decidiu manter no limbo. Numa recente entrevista no canal de YouTube de Gordon Ramsay, Holland reagiu com um sorriso enigmático aos rumores de que poderá vestir o icónico smoking do agente secreto mais famoso do mundo.

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“Há especulação neste momento. Vamos mantê-la no mínimo, por agora”, disse o actor britânico. E acrescentou com humildade: “Todos os jovens actores britânicos sonham com esse papel. É o pináculo da nossa indústria. Já me considero o miúdo mais sortudo do mundo — nunca teria sonhado com a carreira que tenho.”

Um novo Bond, um novo realizador

A especulação em torno de Tom Holland surge no contexto da revitalização da saga Bond, agora com Denis Villeneuve(realizador de Dune e Arrival) ao leme da nova versão. A produção estará a cargo de Amy Pascal (Spider-Man) e David Heyman (Harry Potter), o que, curiosamente, estabelece uma ligação directa com o passado de Holland, já que trabalhou com Pascal no universo Spider-Man.

A confirmação de Villeneuve como realizador foi oficializada em Junho pela Amazon MGM Studios. Mais recentemente, Steven Knight (Peaky BlindersSpencer) foi anunciado como o argumentista encarregado de dar nova vida ao espião britânico. Os produtores de longa data, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, permanecem associados ao projecto, garantindo alguma continuidade à herança da franquia.

Bond 26 já mexe… mas quem será o novo 007?

Após a era de Daniel Craig, que deu corpo a Bond entre 2006 (Casino Royale) e 2021 (No Time to Die), os fãs estão ansiosos por saber quem será o próximo actor a carregar a licença para matar. Craig sucedeu a nomes como Sean ConneryRoger Moore e Pierce Brosnan, cada um com a sua marca inconfundível. A tarefa de encontrar um sucessor à altura é, por isso, monumental.

Com o novo filme já em pré-produção e com a equipa criativa a trabalhar em Londres, como confirmou a Amazon MGM durante a CinemaCon, o mistério em torno do novo protagonista está a tornar-se numa verdadeira campanha de suspense. Segundo Courtenay Valenti, responsável pela divisão de cinema da Amazon, a nova fase da saga vai “honrar o legado da personagem, ao mesmo tempo que apresenta um novo capítulo empolgante ao público mundial”.

Tom Holland: preparado para o espião mais famoso do mundo?

A juventude de Holland (28 anos), o seu carisma e a sua familiaridade com grandes produções fazem dele um candidato plausível, mesmo que pouco ortodoxo. Seria, de longe, o Bond mais novo desde Sean Connery em Dr. No. A sua interpretação emocional e física como Peter Parker mostrou que consegue equilibrar acção com fragilidade — mas será isso suficiente para um Bond moderno?

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Por agora, o actor opta por jogar pelo seguro. Mas a sua resposta cuidadosamente vaga — “Vamos manter isto no mínimo, por agora” — pode muito bem ser o tipo de não-desmentido que alimenta os rumores. E convenhamos: ninguém se torna espião revelando os segredos todos, pois não?

“Pecados Inconfessáveis”: Série Mexicana Sobe ao Topo da Netflix em Portugal

Produção combina suspense, erotismo e drama num enredo de traição e vingança

A série mexicana Pecados Inconfessáveis está a captar a atenção dos espectadores portugueses. Disponível na Netflix, a produção atingiu esta sexta-feira, 1 de Agosto, o segundo lugar no top de visualizações em Portugal, consolidando-se como um dos títulos mais populares da plataforma de streaming no início do mês.

Classificada como uma série de suspense com elementos eróticos, Pecados Inconfessáveis acompanha a história de Helena Rivas (interpretada por Zuria Vega), uma empresária bem-sucedida presa a um casamento abusivo com Claudio (Erik Hayser), um homem influente e manipulador. Determinada a recuperar o controlo da sua vida, Helena envolve-se com Iván (Andres Baida), um jovem acompanhante de luxo. Juntos, planeiam uma forma de expor Claudio através de uma gravação íntima.

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Segundo a sinopse oficial da Netflix, “presa num casamento abusivo, uma mulher apaixona-se por um homem carismático e engendra um plano para fugir do controlo do marido. Até que tudo se complica.”

A primeira temporada conta com 18 episódios, combinando elementos de drama psicológico, tensão emocional e reviravoltas narrativas que têm despertado o interesse de diferentes públicos.

Apesar de se tratar de uma série de ficção, a abordagem ao tema da violência doméstica tem gerado debate sobre a forma como estas temáticas são representadas na televisão. O sucesso da produção, tanto em território mexicano como internacionalmente, confirma a crescente procura por narrativas intensas e centradas em protagonistas femininas com percursos complexos.

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Com uma estética cuidada e interpretações marcantes, Pecados Inconfessáveis reforça a aposta da Netflix em conteúdos originais de produção hispânica, integrando-se num catálogo que tem vindo a conquistar audiências globais.

Sarah Michelle Gellar Regressa ao Papel de Buffy com Nova Caçadora ao Lado — E Já Está em Treinos!

Reboot de Buffy, a Caçadora de Vampiros avança na Hulu com Chloé Zhao a realizar o episódio-piloto

Sarah Michelle Gellar está de volta — e com direito a stake na mão! A eterna Buffy, a Caçadora de Vampiros publicou nas redes sociais um vídeo de treino ao lado da jovem actriz Ryan Kiera Armstrong, a nova escolhida para liderar o reboot da série na Hulu.

“Warrior 1 e 2. Nós não suamos… brilhamos”, escreveu Gellar no Instagram, num tom tão sarcástico quanto familiar para os fãs de longa data da série criada por Joss Whedon nos anos 90.

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O regresso que muitos esperavam… mas com pés bem assentes na terra

O reboot está oficialmente em desenvolvimento e tem Chloé Zhao (NomadlandEternals) como realizadora do episódio-piloto, o que já diz muito sobre a ambição do projecto. Segundo Gellar, a ideia de regressar ao universo de Buffy só se tornou real quando sentiu que era possível fazê-lo com respeito e qualidade.

“Ouço os fãs há anos e percebo o quanto desejam regressar ao mundo de Buffy, mas nunca quis fazê-lo a não ser que estivesse certa de que faríamos justiça à personagem e à sua história”, afirmou. “Esta jornada foi longa, e ainda não terminou. Só faremos esta série se soubermos que será bem feita.”

A nova escolhida: Ryan Kiera Armstrong

A actriz escolhida para herdar o legado de Buffy é Ryan Kiera Armstrong, conhecida por filmes como Firestarter e The Tomorrow War. Descrita nos materiais de casting como uma estudante do secundário introvertida, a nova personagem promete trazer uma abordagem moderna à figura da “Caçadora”.

Gellar não poupou elogios à jovem actriz: “Desde o momento em que vi a audição da Ryan, soube que era ela quem queria ao meu lado. Ter esse nível de inteligência emocional e talento com tão pouca idade é mesmo um dom. E o bónus? O sorriso dela ilumina até a sala mais escura.”

Um reboot com alma de homenagem

A nova versão de Buffy não será um simples “remake”. Pelo que se sabe até agora, vai explorar o legado das Caçadoras e trazer uma nova geração de personagens, mantendo o espírito do original mas adaptado a um novo tempo. E com Gellar a bordo — não só como actriz mas como figura tutelar do universo Buffy — o fandom pode respirar de alívio: o projecto está a ser tratado com carinho e respeito.

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Para os fãs que nunca desistiram de pedir um regresso, este reboot é mais do que nostalgia — é uma nova oportunidade de ver a luta entre bem e mal com olhos renovados. E se depender do entusiasmo de Sarah Michelle Gellar e da força promissora de Armstrong, a próxima Caçadora já está pronta para entrar em acção.

Jeremy Strong pode ser o novo Zuckerberg em A Rede Social: Parte II

Protagonista de Succession é o favorito de Aaron Sorkin para interpretar o fundador da Meta na aguardada continuação

O nome de Jeremy Strong está no topo da lista de Aaron Sorkin para interpretar Mark Zuckerberg em A Rede Social: Parte II. Segundo a Deadline, embora ainda não exista uma proposta oficial, o ator de Succession é o favorito para dar vida ao CEO da Meta na continuação do aclamado filme de 2010.

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Esta notícia surge pouco depois de ser revelado que Jeremy Allen White (The Bear) e Mikey Madison (Anora) são os principais candidatos para os papéis centrais na nova produção — com Strong, agora, a emergir como potencial protagonista.

Uma nova abordagem à história do Facebook

Tal como já foi confirmado, A Rede Social: Parte II não será uma sequela tradicional, mas sim um novo capítulo inspirado na realidade mais recente da gigante tecnológica. O argumento, também assinado por Aaron Sorkin, centra-se nos escândalos revelados pela série de artigos The Facebook Files, publicados pelo Wall Street Journal em 2021 e assinados pelo jornalista Jeff Horowitz.

Neste contexto, Jeremy Allen White deverá interpretar Horowitz, enquanto Mikey Madison encarnará a denunciante que esteve por detrás das revelações.

Jeremy Strong, conhecido pelo seu trabalho meticuloso e emocionalmente intenso na pele de Kendall Roy em Succession, parece ser a escolha ideal para dar vida a um Zuckerberg mais maduro, mais complexo — e muito mais polémico do que na primeira fase da sua carreira.

Produção em andamento, mas sem data

Com produção a cargo de Todd Black, Peter Rice, Stuart Besser e o próprio Sorkin, o filme ainda está em desenvolvimento, sem data de estreia anunciada. A Sony Pictures continua envolvida no projecto, mas nem o estúdio nem os representantes de Jeremy Strong quiseram comentar a possibilidade.

Na versão original de A Rede Social, lançada em 2010 e realizada por David Fincher, Mark Zuckerberg foi interpretado por Jesse Eisenberg — uma performance que lhe valeu uma nomeação ao Óscar. Não se sabe ainda se Eisenberg terá algum tipo de participação neste novo filme.

Sorkin regressa ao território onde brilhou

Depois de muitos anos a ponderar o ângulo certo para continuar a história, Aaron Sorkin decidiu mergulhar nos meandros mais sombrios da Meta, abordando os danos sociais, políticos e pessoais causados pela plataforma. O novo filme pretende ser mais crítico e mais inquietante, focando-se na desinformação, na manipulação dos algoritmos e no impacto do Facebook em acontecimentos como a insurreição do Capitólio, a 6 de janeiro de 2021.

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Com Sorkin a escrever e realizar, e um elenco em formação com nomes como Jeremy Allen White, Mikey Madison e Jeremy Strong, A Rede Social: Parte II começa a ganhar forma como um dos projectos mais ambiciosos — e potencialmente incendiários — dos próximos anos.

Nova Liderança na Academia: Produtora de Assim Nasce Uma Estrela assume presidência dos Óscares 🎬🏆

Lynette Howell Taylor é a nova presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas — e promete reforçar o papel da instituição no cinema global.

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Os Óscares têm uma nova comandante. A britânica Lynette Howell Taylor, conhecida pela produção de Assim Nasce Uma Estrela (2018), foi eleita presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, o grupo responsável pela mais famosa cerimónia de prémios de Hollywood.

A produtora sucede a Janet Yang e torna-se apenas a quinta mulher a liderar a organização em quase 100 anos de história. Membro da Academia desde 2014, Howell Taylor já tinha ocupado cargos de relevo, como vice-presidente e presidente do comité dos prémios. E em 2020, foi responsável pela produção da cerimónia onde Parasitas fez história ao conquistar o Óscar de Melhor Filme — o primeiro para uma obra em língua não inglesa.

De Blue Valentine a Capitão Fantástico: uma carreira sólida e eclética

Lynette Howell Taylor é muito mais do que Assim Nasce Uma Estrela. Ao longo da sua carreira, produziu filmes marcantes como Half Nelson – Encurralados (2006), Blue Valentine – Só Tu e Eu (2010), Capitão Fantástico (2016) e a saga The Accountant – Acerto de Contas. Esta combinação de cinema independente com sucesso comercial reflecte o tipo de equilíbrio que muitos esperam que leve agora para a liderança da Academia.

A sua eleição foi acompanhada pela escolha de outros nomes de peso para cargos de vice-presidência: Lesley Barber (música), Jennifer Fox (produção), Lou Diamond Phillips (actores) e Howard A. Rodman (argumentistas).

Uma nova era para os Óscares?

O presidente executivo do conselho de governadores da Academia, Bill Kramer, elogiou a nova liderança e destacou o “grupo excecional” agora eleito. Em comunicado, garantiu que este será um mandato com capacidade para “promover a missão da Academia, apoiar os seus membros em todo o mundo, garantir a estabilidade financeira a longo prazo e celebrar as conquistas da comunidade cinematográfica global”.

Kramer não poupou elogios a Howell Taylor, sublinhando o seu papel em “revitalizar o trabalho da Academia nos prémios” ao longo dos últimos anos.

Audiências a recuperar (mas ainda longe dos tempos de ouro)

A cerimónia dos Óscares tem vindo a recuperar algum fôlego após o duro golpe da pandemia. A edição de 2024 atraiu cerca de 20 milhões de telespectadores — um número muito mais saudável do que os 10,4 milhões registados em 2021. Ainda assim, continua longe dos tempos áureos: há apenas uma década, a gala atraía mais de 40 milhões de pessoas.

A 98.ª edição dos Óscares já tem datas definidas: as nomeações serão anunciadas a 22 de Janeiro de 2026, e os vencedores serão revelados na noite de 15 de Março do mesmo ano.

Sob a liderança de Lynette Howell Taylor, a expectativa é que a Academia continue o seu caminho de adaptação aos novos tempos — sem esquecer o prestígio que a tornou sinónimo de excelência no cinema mundial.

Do chapéu de Peaky Blinders ao smoking de Bond: Steven Knight vai escrever o próximo 007 🕵️‍♂️🍸

Amazon MGM aposta forte: criador da série de culto junta-se a Denis Villeneuve para reinventar James Bond no cinema

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Steven Knight, o cérebro por detrás de Peaky Blinders, foi oficialmente anunciado como o argumentista do novo filme de James Bond, numa jogada de alto calibre da Amazon MGM. O anúncio foi feito na passada quinta-feira e marca mais um passo decisivo para o muito aguardado regresso do espião britânico ao grande ecrã — agora com um novo tom, nova visão… e uma equipa criativa de luxo.

Knight irá trabalhar ao lado do já confirmado realizador Denis Villeneuve (Dune), numa colaboração que promete trazer sofisticação, tensão e um toque noir à saga de espionagem mais lucrativa de sempre. O projeto será o 26.º filme da série, mas ainda não tem título nem data de estreia definida.

Amazon com licença para reinventar

Desde Fevereiro que a Amazon MGM detém o controlo criativo da saga Bond, e tem sido célere em marcar a sua posição. A escolha de Villeneuve já era arrojada. Agora, com Steven Knight a bordo, fica claro que a nova era de Bond será tudo menos previsível.

O último filme, 007 – Sem Tempo Para Morrer (2021), encerrou o capítulo de Daniel Craig com pompa, lágrimas e explosões, deixando em aberto quem seria o próximo a vestir o smoking. Desde então, os fãs vivem em permanente especulação.

Nomes como Aaron Taylor-Johnson, Tom Holland, Harris Dickinson, Jacob Elordi e Kingsley Ben-Adir têm circulado como possíveis sucessores, mas até agora a Amazon MGM mantém o segredo mais bem guardado da indústria cinematográfica.

De Birmingham para o mundo: o percurso de Steven Knight

Nascido em Birmingham, Steven Knight conquistou o mundo com Peaky Blinders, uma série que combinou estilo, violência e drama familiar com um universo visual marcante. A história dos Shelby — com Cillian Murphy à cabeça — tornou-se um fenómeno global, com seis temporadas e um filme em desenvolvimento para a Netflix.

Mas o talento de Knight não se limita aos gangsters industriais. O britânico é também o criador de séries como TabooSeeThis Town e a recente Toda a Luz Que Não Podemos Ver. Além disso, tem no currículo a co-criação do famoso Quem Quer Ser Milionário?, quatro romances publicados, e créditos como produtor e realizador.

Agora, tem nas mãos uma missão digna de Bond: reinventar a personagem para uma nova geração, ao lado de um dos cineastas mais respeitados da actualidade.

Uma saga com sete mil milhões de razões para continuar

Desde a estreia de Dr. No em 1962, os filmes de James Bond baseados nos romances de Ian Fleming já renderam mais de 7 mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais. Poucas franquias têm este nível de reconhecimento e longevidade — e é por isso que cada passo na produção de um novo filme é seguido com atenção quase religiosa.

Com Steven Knight e Denis Villeneuve ao leme, a fasquia está elevadíssima. Resta saber quem terá a ousadia (e o carisma) de se tornar o novo 007. Uma coisa é certa: este Bond vai ser tudo menos convencional.

“Grand Tour”, de Miguel Gomes, conquista o Prémio Grande Otelo no Brasil 🎥🌏

Filme português vence na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano e reforça o seu percurso internacional de prestígio

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Grand Tour, o mais recente filme de Miguel Gomes, continua a somar distinções internacionais. Depois de ter vencido o prémio de Melhor Realização em Cannes, a obra foi agora distinguida com o Prémio Grande Otelo da Academia Brasileira de Cinema, na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano.

A cerimónia decorreu na noite de quarta-feira, no Rio de Janeiro, e celebrou o melhor do cinema estreado e exibido no Brasil. Grand Tour, que representava Portugal, impôs-se face a concorrentes oriundos da Argentina, Colômbia, Espanha e México — entre eles os filmes El JockeyEstimados SeñoresLa Infiltrada e Sujo.

Uma viagem pelo tempo… e pela Ásia

Protagonizado por Gonçalo Waddington e Crista Alfaiate, Grand Tour parte de uma ideia tão romântica quanto absurda: um funcionário público britânico foge da noiva no exato dia da chegada dela para o casamento, em 1918. Ela, determinada, recusa-se a aceitar a fuga e parte numa perseguição implacável pelo continente asiático.

A origem do filme está, segundo Miguel Gomes, num “percurso” e numa ideia simples: “um homem que fugia da sua futura mulher; e uma mulher que se recusava a acreditar que o noivo estivesse a fugir dela e que o perseguia estoicamente”, contou à agência Lusa, aquando da estreia.

Rodado entre paisagens reais da Ásia — Myanmar, Vietname, Filipinas, Tailândia, Japão — e estúdios construídos em Roma e Lisboa, o filme entrelaça imagens documentais com uma história de ficção a preto e branco, num exercício visual arrojado e poético, característico do realizador.

Um percurso internacional notável

Grand Tour é uma coprodução entre Portugal, França e Itália, e foi o candidato português aos Óscares e aos prémios Goya. Desde a estreia, tem passado por mais de 40 festivais de cinema um pouco por todo o mundo, reforçando a reputação de Miguel Gomes como um dos cineastas mais ousados e reconhecidos da nova geração do cinema europeu.

Com este novo prémio, o filme soma mais uma importante distinção, desta vez atribuída pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, que todos os anos reconhece o melhor da produção cinematográfica em mais de trinta categorias distintas.

A grande noite do cinema brasileiro

Na mesma cerimónia, o grande vencedor foi Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, que arrecadou uma impressionante colecção de estatuetas, incluindo Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Realização, Melhor Atriz (Fernanda Torres) e Melhor Ator (Selton Mello), além de categorias técnicas como Fotografia, Montagem, Som e Banda Sonora.

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Ainda assim, o destaque internacional da noite foi claramente para Portugal, com Grand Tour a afirmar-se como uma das mais vibrantes e originais propostas do cinema ibero-americano recente.

“Memento Mori”: a última temporada estreia já esta sexta-feira na Prime Video 🔪🧠

A série de culto espanhola chega ao fim com apenas quatro episódios… mas promete deixar marcas profundas.

O fim está à vista. A terceira e última temporada de Memento Mori estreia-se esta sexta-feira, 1 de agosto, na Amazon Prime Video — e promete um desfecho intenso para esta história de vingança, obsessão e conspiração. A série, que tem conquistado fãs em Portugal e Espanha, despede-se com apenas quatro episódios, mas tudo indica que serão suficientes para fazer explodir o já complexo jogo psicológico entre Augusto, Sancho e Érika.

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Vingança, amor e cadáveres acumulados

Na nova temporada, Augusto (Yon González) leva avante o seu plano de vingança — mas há uma fraqueza que poderá pôr tudo em causa: Érika (Olivia Baglivi). Ao mesmo tempo, o inspetor Sancho (Francisco Ortiz) consegue penetrar na mente do assassino e tenta antecipar-lhe os passos, numa corrida contra o tempo que se complica a cada nova revelação.

Segundo a Prime Video, esta temporada final mergulha ainda mais fundo nos traumas das personagens, revelando que a morte da mãe de Érika esconde uma conspiração antiga, que ela decide investigar até às últimas consequências.

O elenco volta a contar com Anna Favela, Daniel Muriel, Fernando Soto, Carlota Baró, Rodrigo Poisón e Juan Fernández, entre outros nomes do panorama espanhol.

Um triângulo mortal

A grande força de Memento Mori tem sido sempre o seu jogo psicológico entre caçador e presa — mas nesta temporada final, os papéis baralham-se. Augusto, outrora uma figura misteriosa e distante, surge agora mais vulnerável, enquanto Sancho se torna cada vez mais obsessivo na sua missão. No meio, Érika ganha protagonismo e torna-se o elo instável deste triângulo.

Cada personagem segue a sua própria lógica, os seus segredos e os seus limites — e é precisamente essa ambiguidade moral que torna a série tão viciante.

Quatro episódios, zero misericórdia

A temporada final é composta por apenas quatro episódios de 45 minutos cada, o que significa que não há tempo para encher chouriços: tudo será rápido, denso e, suspeita-se, emocionalmente devastador.

A produção executiva é de Jose Velasco, Sara Fernández-Velasco, Luis Arranz, Marco A. Castillo e Ibón Celaya. A realização está a cargo de Marco A. Castillo e Fran Parra, com argumento de Luis Moreno, Cristina Pons e Luis Arranz.

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Se é fã de thrillers intensos, finais imprevisíveis e personagens que vivem no limite da sanidade, prepare-se: Memento Mori vai fechar o ciclo… com sangue.

Marvel em Modo Poupança: Jovens X-Men, Vingadores em Alta e Blade a Ganhar Pó 🦸‍♂️💸

Estúdio reformula estratégias após desempenho morno de O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos  e coloca o futuro dos super-heróis em novas mãos (e com salários mais baixos).

A era dos super-heróis milionários pode estar a chegar ao fim. Pelo menos, é o que indica o novo plano da Marvel Studios, revelado pela Variety, depois de uma temporada de altos e baixos nas bilheteiras — com Capitão América: Admirável Novo Mundo e Thunderbolts a desiludir, e O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos a deixar um gosto agridoce.

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Com 218 milhões de dólares arrecadados a nível mundial, Quarteto Fantástico ficou ligeiramente abaixo do novo Superman, mas superou as expectativas internas da Disney. Ainda assim, o tempo em que os filmes da Marvel eram sucesso garantido parece ter ficado para trás. Entre um público mais exigente, a saturação de oferta com o Disney+, e a perda de influência no mercado chinês, o estúdio de Kevin Feige está a redefinir prioridades… e orçamentos.

X-Men versão “low cost”: jovens mutantes a caminho

Segundo a Variety, o novo filme dos X-Men vai mesmo avançar — com estreia apontada para 23 de Julho de 2027 — mas com uma estratégia bem diferente do passado: contratar jovens talentos, baratos e ainda longe do estrelato. A ideia é clara: manter os custos baixos e preparar terreno para uma nova geração de fãs.

A realização ficará a cargo de Jake Schreier, o mesmo de Thunderbolts, e o casting deverá começar em breve. “A área está muito em aberto”, diz uma fonte ligada ao projeto. Mas o recado da Marvel às agências foi direto: esqueçam grandes estrelas, queremos miúdos promissores.

Vingadores de luxo e Blade na gaveta

Nem tudo são cortes: os dois próximos filmes dos Vingadores, marcados para Dezembro de 2026 e 2027, continuam a ser as grandes apostas do estúdio — mesmo com orçamentos astronómicos. Robert Downey Jr. está de regresso, mas desta vez como o vilão Doutor Doom, e Chris Hemsworth volta como Thor. Segundo a Variety, nenhum deles ofereceu “desconto”, pelo que estes serão os últimos suspiros do “velho luxo Marvel”.

Já Blade, com Mahershala Ali, continua a marcar passo. Anunciado em 2019, o projeto tem sido um calvário de reescritas, mudanças de realizador e indecisões criativas. E Deadpool 4, apesar do sucesso das anteriores aventuras do mercenário tagarela, também não está no topo da lista de prioridades — talvez porque o humor meta já não chegue para salvar tudo.

Pantera Negra com futuro garantido

Se há um projeto que entusiasma internamente a Marvel é Black Panther 3. Depois do sucesso do recente filme de Ryan Coogler, Pecadores, o realizador deverá regressar para comandar a nova aventura em Wakanda. Ainda não há datas, mas é apontado como o próximo grande filme após a dupla dose de Vingadores.

Para 2026, está ainda marcada a estreia de Spider-Man: Brand New Day, a 31 de Julho, uma nova colaboração com a Sony que promete refrescar o universo do trepador de paredes.

Menos efeitos especiais, mais estratégia

O que está em marcha não é apenas uma mudança de elenco — é uma mudança de filosofia. A Marvel quer manter-se relevante, mas já percebeu que os tempos mudaram. Como resume um agente citado pela Variety:

“Há uma redefinição do que é um sucesso. Já não se atingem mil milhões de dólares como antes — sem a China, com o Disney+, no pós-COVID, e sem megaestrelas.”

Resta saber se o público vai abraçar esta nova vaga de super-heróis “em conta” com o mesmo entusiasmo dos tempos dourados do MCU. Uma coisa é certa: o mundo mudou, e a Marvel sabe que já não basta ter capa, músculos e uma cena pós-créditos para conquistar o mundo.

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Taron Egerton diz não a James Bond: “Sou muito trapalhão para isso” 🎬🍸

Apesar dos rumores, o ator britânico descarta a hipótese de vestir o icónico smoking do espião 007… e explica porquê.

Desde que Daniel Craig entregou oficialmente a sua licença para matar, que o nome de Taron Egerton surge regularmente nas listas dos possíveis herdeiros do trono de James Bond. O ator britânico, conhecido pela sua energia em Kingsman, até parecia uma escolha lógica. Mas… desengane-se quem já o imaginava de Martini na mão e Aston Martin à porta.

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Numa entrevista recente ao Collider, enquanto promovia o seu novo filme independente She Rides Shotgun, Taron não fugiu à questão: estaria interessado em ser o próximo Bond? A resposta foi clara — e surpreendente pela honestidade.

“Não. E não acho que seria uma boa escolha. Acho que sou muito trapalhão para isso”, afirmou com um sorriso.

Uma recusa com classe

Mas antes que alguém o acuse de falsa modéstia, Egerton deixou claro o carinho que sente pela personagem:

“Adoro James Bond e principalmente o período do Daniel Craig. Mas acho que não seria bom naquilo e há tantos atores bons e mais jovens que seriam ótimos no papel. Acho que seria desperdiçado em mim, provavelmente.”

Com 35 anos, o ator parece estar mais interessado em seguir caminhos menos previsíveis. Depois da ação cómica de Kingsman, tem apostado em projectos mais intimistas e independentes — embora diga que continua disponível para “coisas mais comerciais”. Mas o compromisso que um papel como Bond exige parece ser demasiado:

“James Bond é um grande empreendimento e acho que, tanto quanto sei, ninguém me está a pedir para fazê-lo. [risos] Mas também, possivelmente, não é exatamente a coisa que me faria mais feliz.”

O futuro de 007 já está a ser traçado

Enquanto Taron Egerton se afasta do volante do Aston Martin, outros nomes ganham força nos bastidores de Hollywood. Segundo a Variety, os favoritos da Amazon — agora com controlo criativo da saga — são Jacob Elordi (Euphoria), Tom Holland (Spider-Man) e Harris Dickinson (Triangle of Sadness). Todos britânicos, todos com menos de 30 anos, todos com a juventude e a elasticidade necessárias para correr por telhados e saltar de helicópteros.

Com Denis Villeneuve confirmado como realizador de Bond 26, a produção só deverá arrancar em 2027 — depois de Villeneuve concluir Dune: Parte 3. A estreia, segundo a mesma publicação, está prevista para 2028. Ou seja, sete anos depois de 007 – Sem Tempo Para Morrer, o mais longo intervalo entre filmes na história da saga.

A licença para matar pode esperar

Seja qual for o escolhido, está claro que os novos produtores Amy Pascal e David Heyman querem um renascimento total da personagem, de preferência com um novo rosto capaz de aguentar uma década de espionagem cinematográfica.

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Quanto a Taron Egerton? Talvez prefira continuar a explorar as suas rotas menos convencionais. Afinal, como o próprio reconhece, há papéis que não são para todos. E talvez Bond precise de alguém… menos trapalhão.

31 Anos Depois, o Caos Está de Volta: “Aonde É Que Para a Polícia?!” Estreia Hoje nos Cinemas

🕵️‍♂️ Liam Neeson é Frank Drebin Jr. no regresso inesperado e hilariante da saga The Naked Gun

Três décadas depois da última entrada na saga original, The Naked Gun: Aonde É Que Para a Polícia?! estreia finalmente hoje, 31 de julho, nas salas de cinema portuguesas. E sim, está tudo tão disparatado quanto se esperava — talvez até mais.

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Com produção de Seth MacFarlane (Family GuyTed) e realização de Akiva Schaffer (PopstarSaturday Night Live), este novo capítulo não é apenas um reboot: é uma verdadeira carta de amor à comédia nonsense dos anos 80 e 90, agora servida com uma estética atual e um elenco de luxo encabeçado por… Liam Neeson (!).

Liam Neeson em modo sério num mundo absolutamente ridículo

Neeson veste a gabardina de Frank Drebin Jr., filho do icónico tenente Frank Drebin (imortalizado por Leslie Nielsen), num regresso que combina o absurdo total com cenas de ação levadas a sério — como convém numa spoof comedy à moda antiga. O contraste entre a intensidade dramática de Neeson e o mundo caoticamente idiota que o rodeia é, segundo o próprio realizador, o segredo para que tudo funcione.

Ao lado de Neeson brilham Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, Kevin Durand, Danny Huston, CCH Pounder e Liza Koshy — uma mistura improvável mas certeira entre veteranos do drama e estrelas da comédia.

Humor físico, conspirações e bonecos de neve assassinos

Neste novo Naked Gun, Drebin Jr. vê-se forçado a seguir os passos do pai quando um plano de conspiração global ameaça a ordem mundial. Pelo caminho, há carros elétricos que explodem, interrogatórios insanos, e até um boneco de neve com vida própria — tudo regado com piadas visuais, trocadilhos de fazer revirar os olhos e momentos que piscam o olho à trilogia original.

O resultado é um regresso em grande, cheio de momentos de gargalhada incontrolável, como comprovaram já os que assistiram às antestreias internacionais, onde a química inesperada entre Neeson e Pamela Anderson foi amplamente elogiada.

Clássico renovado, espírito intacto

Produzido pela Fuzzy Door Productions e distribuído em Portugal pela NOS Audiovisuais, Aonde É Que Para a Polícia?!promete conquistar tanto os fãs da trilogia original como uma nova geração de espectadores com sede de comédia física, irreverente e, sobretudo, sem pudor de se rir de si própria.

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Este é, afinal, o tipo de filme que pergunta com orgulho: “Para onde vai o bom senso quando tudo o resto é um disparate?”

A resposta está nos cinemas.

The Outrun: O Regresso às Orkneys que Marca a Redenção de Rona (e de Saoirse Ronan)

🎬 Uma história visceral de recuperação pessoal, natureza selvagem e redenção emocional, agora disponível na Netflix e aclamada pela crítica internacional.

🍃 Uma Jornada da Adicção à Esperança

Baseado nas memórias de Amy Liptrot, The Outrun é dirigido por Nora Fingscheidt e é protagonizado por Saoirse Ronan, que também produziu o filme. Nele, Ronan interpreta Rona, uma jovem que regressa à sua terra natal nas ilhas Orkney, na Escócia, após anos de alcoolismo e vida intensa em Londres. O reencontro com a sua origem torna-se o catalisador de uma difícil reconstrução física e emocional  .

Uma Performance que Ecoa

Quase presente em todos os minutos do filme, Ronan entrega uma interpretação poderosa e intimista, retratando com nuance uma alma em recuperação. As expressões mais silenciosas — desde a tensão na boca até o olhar melodramático — falam tanto quanto os diálogos. O filme foi amplamente elogiado em festivais como Sundance e Berlim, e a performance de Ronan já lhe valeu nomeações para vários prémios internacionais  .

Estilo Narrativo e Imersão Sensorial

Com uma narrativa não linear que mistura flashbacks e momentos contemplativos, The Outrun aposta num ritmo sensorial. A fotografia capta a brisa salgada e os céus cinzentos das Orkneys, utilizando o som natural e a música eletrónica para refletir o estado mental de Rona — mostrando o poder curativo da natureza e o peso dos fantasmas do passado  .

Críticas: Beleza e Amplidão com Riscos

A The Guardian descreveu o filme como uma “adaptação delicada e comovente que evita clichés”, destacando o talento contido de Ronan. Já o Los Angeles Times aponta que o filme tende para um estilo mais poético, às vezes perdendo profundidade narrativa com um uso excessivo de montagem e narração  .


🎟 Onde e Quando Ver?

  • Disponível já em streaming na Netflix (EUA e Reino Unido a partir de fevereiro/março de 2025).
  • Lançamento nos cinemas do Reino Unido em setembro de 2024; EUA em outubro de 2024 pela Sony Pictures Classics  .

✅ Será The Outrun para si?

  • Se gosta de filmes sobre dependência, reconstrução emocional e conexão com a natureza, este é obrigatório.
  • Se procura uma performance marcante e humanamente crua, Ronan satisfaz em cheio.
  • Se prefere narrativas com maior estrutura e menos fragmentação, talvez este formato experimental não agrade tanto.

🌟 Em resumo

  • TítuloThe Outrun
  • Protagonista: Saoirse Ronan como Rona, com destaque para uma performance íntima e poderosa  .
  • Realização: Nora Fingscheidt, adaptando o livro de Amy Liptrot com sensibilidade visual e emocional  .
  • Temas centrais: recuperação após o alcoolismo, reinserção na comunidade, poder da natureza e batalhas internas.
  • Destaques técnicos: fotografia deslumbrante, som imersivo, edição não linear e uso musical que reflete estados emocionais  .

Um filme sobre como o silêncio do vento nas ilhas pode sussurrar verdades difíceis — mas libertadoras.

“O Pátio da Saudade”: Leonel Vieira Regressa à Comédia com um Toque de Revista e Muito Coração

🎭 Sara Matos lidera um elenco de luxo nesta nova comédia dramática sobre sonhos, memórias e… teatro de revista.

Leonel Vieira está de volta com O Pátio da Saudade, uma comédia dramática com laivos musicais que promete conquistar os espectadores portugueses já a partir de 14 de agosto. A nova longa-metragem é descrita pelo próprio realizador como “entretenimento puro” — mas com substância. Porque ninguém quer sair do cinema com a sensação de ter visto “uma tontice”, pois não?

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Protagonizado por Sara Matos, o filme segue a história de uma jovem atriz que herda um velho teatro de uma tia distante, com uma condição peculiar: para ficar com o palacete, terá de recuperar o espaço e montar uma nova revista à portuguesa. Mais do que um desafio artístico, é uma missão emocional com impacto na comunidade e na sua própria identidade.

Uma homenagem ao passado (com um olho no presente)

Para Leonel Vieira, este novo “pátio” não é um remake, mas sim uma evocação afectiva — e artística — daquilo que se fazia no tempo de ouro do cinema português. Tal como fizera com O Pátio das Cantigas (2015), O Leão da Estrela e A Canção de Lisboa, o cineasta volta a piscar o olho ao cinema dos anos 40, agora com um olhar contemporâneo sobre o teatro de revista.

“Este é um filme sobre amizade, sobre pessoas que se unem por uma causa. E isso é algo que, nos dias que correm, parece estar em risco”, afirmou o realizador durante a apresentação do filme. O Pátio da Saudade fala da importância de preservar o que é nosso, de respeitar as raízes e de lutar por aquilo em que acreditamos.

Um elenco de primeira linha

Além de Sara Matos, o filme conta com interpretações de nomes bem conhecidos do público português: José Raposo, Alexandra Lencastre, José Pedro Vasconcelos, José Pedro Gomes, Ana Guiomar e Gilmário Vemba, entre outros. Uma verdadeira constelação da comédia nacional, ao serviço de uma história que mistura emoção, música e muito humor.

O argumento é assinado por Aldo Lima, Manuel Prates, Alexandre N. Rodrigues e Leonel Vieira, enquanto a banda sonora fica a cargo de Manuel Palha e Tiago Perestrelo — elementos essenciais para dar alma a um filme que vive também da energia dos palcos e dos bastidores do teatro.

Expectativas altas, mas com os pés no chão

Depois do enorme sucesso de O Pátio das Cantigas, que se mantém como o filme português mais visto desde 2004, Leonel Vieira prefere manter as expectativas moderadas. “Foi um fenómeno pontual, que às vezes acontece”, disse, sobre o êxito anterior. Ainda assim, espera que o novo filme encontre o seu público.

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Em setembro, o realizador volta à carga com uma nova série para a HBO Max — também protagonizada por Sara Matos — e tem ainda em pós-produção a série Vitória, com Daniela Ruah no elenco. Um calendário cheio para quem, claramente, não sabe estar parado.

Sequela de O Casamento do Meu Melhor Amigo Está Oficialmente em Desenvolvimento 💍🎬

Julia Roberts, Cameron Diaz e… advogados a conversar. A comédia romântica favorita de uma geração pode mesmo estar de regresso.

Preparem os corações — e os casamentos sabotados. O Casamento do Meu Melhor Amigo, uma das comédias românticas mais icónicas dos anos 90, está prestes a ganhar uma sequela. Segundo confirma a imprensa especializada norte-americana, o estúdio Sony Pictures já tem o projeto em desenvolvimento e contratou uma argumentista de luxo: Celine Song.

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Se o nome soa familiar, é porque Song foi nomeada para o Óscar de Melhor Argumento Original por Vidas Passadas, e já este verão brilhou novamente com O Match Perfeito, uma comédia romântica fora da caixa protagonizada por Dakota Johnson, Chris Evans e Pedro Pascal. Uma escolha certeira para dar nova vida a um clássico que conquistou multidões — e provavelmente fez algumas pessoas reverem acordos feitos com “melhores amigos”.

Ainda não há realizador, mas o enredo promete

Os detalhes sobre o argumento estão a ser mantidos em segredo, mas o simples facto de Song estar a bordo já gerou expectativas. A argumentista tem-se destacado por subverter clichés românticos e criar histórias emocionalmente complexas, o que promete uma sequela que não será apenas uma repetição do original.

E, sim, Julia Roberts e Cameron Diaz são os nomes que todos queremos ver de volta. A Sony ainda não confirmou oficialmente o regresso das atrizes (nem de Dermot Mulroney), mas os rumores têm-se intensificado. Aliás, foi o próprio Mulroney quem, na semana passada, incendiou os ânimos ao dizer ao New York Post que “os advogados andavam a conversar” sobre uma sequela.

Recordar é viver: o filme que marcou os anos 90

Para quem precisa de uma rápida viagem ao passado (sem spoilers de 1997, prometemos), o filme original acompanhava Jules (Julia Roberts), que faz um pacto com o seu melhor amigo Michael (Mulroney): se chegassem aos 28 anos solteiros, casariam um com o outro. Mas, pouco antes da data fatídica, Michael anuncia que vai casar… com a radiante Kimberly (Cameron Diaz). E é então que Jules descobre que, afinal, está apaixonada pelo seu melhor amigo. Convidada para ser madrinha, decide sabotar o casamento.

O filme foi um enorme sucesso comercial e crítico, arrecadando mais de 300 milhões de dólares nas bilheteiras e conquistando um lugar permanente no coração dos fãs do género. Ainda hoje é visto como um exemplo brilhante de como uma comédia romântica pode ser divertida, emotiva e… cruelmente realista.

Expectativas em alta (e uma pontinha de nostalgia)

Com a recente onda de sequelas e reboots nostálgicos a invadir Hollywood — de Beetlejuice a Gremlins — a aposta da Sony parece certeira. E se Julia Roberts voltar mesmo a vestir a pele da inesquecível Jules, este poderá ser um dos regressos mais celebrados dos últimos tempos.

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Para já, resta esperar que os “advogados” terminem as conversas — e que Celine Song nos traga uma sequela que honre o original, mas com um toque moderno e talvez… menos sabotagem?