Realizador de “The Naked Gun” revela o momento que o fez mudar de ideias sobre o regresso da saga

Durante anos, Akiva Schaffer achou que uma nova versão de The Naked Gun seria um erro. Para o realizador e argumentista, conhecido pelo seu trabalho em Saturday Night Live e pelo colectivo The Lonely Island, a ideia de mexer num dos maiores clássicos da comédia era, nas suas palavras, “um disparate”. Mas tudo mudou com uma simples frase: “Liam Neeson está interessado”.

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Em entrevista ao Filmmaker Toolkit Podcast da IndieWire, Schaffer explicou a sua resistência inicial: “Achei mesmo que era uma má ideia. O primeiro filme é perfeito. É quase um truque de magia.” Segundo o realizador, a originalidade da saga criada pelo trio Zucker-Abrahams-Zucker residia precisamente na forma como quebrava as próprias regras da comédia, cena após cena, sem nunca perder o público.

A magia de Nielsen… e o risco de imitá-lo

Entre 1988 e 1994, a trilogia The Naked Gun imortalizou Leslie Nielsen no papel do desastrado detective Frank Drebin. Para Schaffer, é impensável tentar replicar aquilo que Nielsen fez: “Ele é insubstituível. Qualquer actor que tentasse imitá-lo estaria condenado ao fracasso.” No entanto, o que despertou o entusiasmo de Schaffer não foi a tentativa de encontrar outro Nielsen — foi o potencial de fazer algo diferente, mas com o mesmo espírito.

Foi nesse contexto que surgiu o nome de Liam Neeson, e mais concretamente, um momento específico da carreira do actor: uma participação memorável de quatro minutos na série britânica Life’s Too Short (2011), criada por Ricky GervaisStephen Merchant e Warwick Davis. No sketch, Neeson interpreta uma versão exageradamente séria de si próprio a tentar fazer comédia… com temas como SIDA, cancro e fome. O resultado? Um desastre hilariante,

Schaffer, que já tinha visto o segmento inúmeras vezes, reconheceu ali algo de especial: “Ele não está a tentar ser engraçado — está a ser genuíno. E é isso que faz funcionar.” Segundo o realizador, esta capacidade de Neeson para interpretar situações absurdas com absoluta seriedade foi precisamente o que tornou o casting tão promissor.

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Um regresso com respeito pelo original

Apesar da mudança de opinião, Schaffer não se aproxima do projecto com ligeireza. Descreve o novo The Naked Guncomo uma homenagem ao espírito do original, mas sem cair na armadilha da imitação. Para isso, aposta numa regra fundamental herdada dos criadores da saga: escolher actores dramáticos para interpretar situações cómicas com total convicção.

“O segredo não é fazer o papel com seriedade — é fazê-lo com verdade. O actor tem de acreditar genuinamente naquilo que diz, por mais absurdo que seja.”

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A nova versão de The Naked Gun, com Liam Neeson no papel principal, tem estreia prevista para 2025. Até lá, a expectativa cresce em torno de um reboot que começou por parecer impossível — mas que poderá surpreender tanto como o original.

Novo The Naked Gun é Descrito Como “Milagre Cómico” e Deixa Audiências em Lágrimas de Rir

🎬 A comédia mais absurda do ano? Tudo indica que sim. O novo The Naked Gun, reboot da mítica saga policial satírica dos anos 80 e 90, já foi exibido em sessões de antevisão nos Estados Unidos… e os críticos estão rendidos. Há quem diga que é um “milagre” que um filme assim ainda chegue ao grande ecrã em 2025.

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O filme marca o regresso da loucura slapstick que celebrizou Leslie Nielsen como o inigualável Tenente Frank Drebin. Mas desta vez é Liam Neeson que assume a liderança, no papel de Frank Drebin Jr., o filho do inesquecível detetive da Police Squad. Sim, Liam Neeson, o mesmo de TakenSchindler’s List e The Grey — só que agora a tropeçar em cadáveres, atirar-se contra janelas e dizer disparates com cara séria.

Riso em estéreo: “não se ouviam as piadas de tanto rir”

As primeiras reacções à comédia têm sido verdadeiramente entusiásticas. O crítico David Ehrlich, do IndieWire, confessou no X/Twitter que chorou de tanto rir — “Há umas seis cenas que me fizeram chorar a rir. Até o cartão do título é hilariante. Escrevi ‘TÃO ESTÚPIDO (no bom sentido)’ várias vezes no caderno”.

Dimitri Kraus, da Movie Maker, foi ainda mais longe: considerou que o filme tem a “maior média de piadas por minuto desde Jackass Forever” e chamou-lhe “um pequeno milagre num clima cinematográfico onde já não se fazem filmes destes”.

O youtuber Sean Chandler relatou que perdeu várias piadas porque… a plateia estava a rir-se demasiado alto. E o crítico David Gonzalez definiu o filme como “um sopro de ar fresco na comédia moderna”, elogiando a capacidade de “ser engraçado e sair de cena com estilo”.

Já Drew Magray, no Bluesky, não poupou: “Aquilo deitou a sala toda abaixo”.

O elenco e os cameos inesperados

A nova versão de The Naked Gun conta também com Pamela Anderson, Kevin Durand e Paul Walter Hauser, e inclui aparições especiais do ex-campeão de UFC Michael Bisping e do lutador da WWE Cody Rhodes — porque claro que sim.

Ainda sem data de estreia oficial em Portugal, o filme chega aos cinemas dos EUA a 1 de Agosto e promete reviver a tradição do humor físico, nonsense e escandalosamente exagerado que Leslie Nielsen eternizou com frases como “I am serious… and don’t call me Shirley”.

Um milagre? Talvez. Mas um que nos faz rir até doer

Em tempos de remakes sérios e reboots melancólicos, este The Naked Gun parece ter feito aquilo que muitos pensavam impossível: fazer rir com vontade. E com escândalo.

A crítica está de acordo: a comédia burra, hilariante e cheia de piadas por segundo está de volta — e está em grande forma.

“The Naked Gun” Está de Volta: Liam Neeson Assume o Papel Principal na Comédia Mais Disparatada de 2025

🎬 Preparem-se para o regresso de uma das franquias mais absurdamente hilariantes da história do cinema. The Naked Gun está de volta, desta vez em modo reboot, com estreia marcada para 31 de Julho de 2025. E sim, leu bem: Liam Neeson é o novo Detective Frank Drebin — ou, pelo menos, uma versão actualizada e igualmente trapalhona deste ícone da paródia policial.

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A nova versão é realizada por Akiva Shaffer (Hot RodPopstar: Never Stop Never Stopping), membro do trio The Lonely Island e mestre no humor irreverente. A produção está a cargo de Seth MacFarlane, criador de Family Guy e Ted, que se juntou ao projecto em 2021 e viu em Neeson a escolha perfeita para liderar esta comédia de acção completamente descabelada.

Mas reviver um clássico não é tarefa fácil — e MacFarlane admite que, durante muito tempo, não conseguiam encontrar o “ângulo certo”. “Tínhamos um guião que parecia mais uma banda de covers do original. Não sabíamos justificar porque é que este filme precisava de ser feito”, confessou à Entertainment Weekly. A resposta surgiu quando Akiva Shaffer apresentou uma abordagem que actualizava o universo da comédia, mantendo o espírito de loucura dos filmes originais sem os copiar directamente.

Paródia Moderna com ADN Clássico

O novo The Naked Gun não tenta apenas replicar os filmes anteriores. Em vez disso, tira partido das novas tendências do entretenimento criminal para criar uma sátira adaptada aos tempos actuais. Shaffer confirmou que a inspiração vem agora de franquias modernas como Law & OrderNCISMissão: ImpossívelJohn Wick e 007. Até a própria carreira de Liam Neeson em Taken servirá de fonte para piadas — uma deliciosa metalinguagem que promete momentos de puro delírio cómico.

Apesar da modernização, a equipa de argumentistas (Shaffer, Dan Gregor e Doug Mand) mergulhou profundamente nos filmes originais para perceber o que os tornava tão eficazes. O resultado será um equilíbrio entre homenagem e reinvenção. O estilo noir clássico, com referências a títulos como Double Indemnity e The Big Sleep, também estará presente, o que poderá agradar tanto aos nostálgicos como a novas audiências.

Uma Nova Geração de Spoofs?

Durante décadas, nomes como Mel Brooks e o trio Zucker-Abrahams-Zucker (ZAZ) dominaram a arte da paródia com clássicos como Frankenstein JúniorBalbúrdia no OesteAeroplano! e claro, The Naked Gun. Mas o género entrou em declínio nos anos 2000, depois do sucesso de Scary Movie ter gerado uma avalanche de imitações de qualidade duvidosa (Date MovieEpic MovieDisaster Movie… o pesadelo continua).

No entanto, projectos como Walk Hard: The Dewey Cox Story ou They Came Together provaram que, com o talento certo, ainda há espaço para a paródia inteligente. Este reboot de The Naked Gun poderá muito bem ser o momento de viragem — especialmente numa era em que as grandes comédias estão cada vez mais ausentes dos cinemas.

Liam Neeson: De Herói de Acção a Ícone da Comédia?

Liam Neeson já nos habituou a vê-lo perseguir criminosos implacáveis, salvar famílias e usar o seu “conjunto muito específico de habilidades” para castigar vilões. Mas nos últimos anos, tem mostrado um apetite inesperado para o humor. A sua participação em Ted 2 e A Million Ways to Die in the West revelaram um lado auto-paródico que poderá agora brilhar a tempo inteiro neste novo The Naked Gun.

A escolha de Neeson é, por isso, simultaneamente surpreendente e perfeita. Com o seu ar sério e presença imponente, ele será o contraponto ideal para o absurdo total que caracteriza esta saga — à imagem do que Leslie Nielsen fez nos anos 80 e 90, quando transformou o seu background dramático numa arma cómica devastadora.

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Se há algo que The Naked Gun nos ensinou, é que o crime pode ser resolvido… com muito pouco bom senso e um monte de piadas físicas. Em 2025, a fórmula mantém-se — mas com novo fôlego, novos alvos e, espera-se, muitas gargalhadas em sala cheia. Preparem-se: o detective mais inepto do mundo está de volta, e promete tropeçar nos próprios pés… outra vez.

A Nova Versão de The Naked Gun Já Tem Imagens — E Pamela Anderson Está de Volta em Grande Estilo 🕶️💋💥

A comédia absurda dos anos 80 está de regresso com Liam Neeson no papel principal e Pamela Anderson como a mulher fatal. O primeiro olhar promete tiros, tropeções e gargalhadas garantidas.

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Sim, é mesmo verdade: The Naked Gun está de volta. E o primeiro olhar oficial ao reboot da icónica comédia policial dos anos 80 já circula online, com Liam Neeson de pistola na mão e cara séria (como sempre), e Pamela Anderson a dar o toque glamouroso e perigoso à mistura.

O filme, com estreia marcada para 18 de julho de 2025, é realizado por Akiva Schaffer (Popstar: Never Stop Never Stopping) e pretende trazer de volta o humor físico, o absurdo narrativo e o caos visual que tornaram o original num clássico instantâneo.


Liam Neeson como… o filho de Frank Drebin

Liam Neeson interpreta o filho do lendário tenente Frank Drebin, personagem que foi eternizado por Leslie Nielsen em três filmes originais entre 1988 e 1994. Segundo os produtores, a ideia foi honrar o espírito do original sem tentar copiar o impossível — e para isso, nada melhor do que Neeson: um actor conhecido pelo seu ar sério, que aqui é usado como arma cómica.

Sim, Neeson continua a ter aquela postura de “salvador de última hora” — só que agora os obstáculos incluem… bananas no chão e portas que se abrem para o lado errado.


Pamela Anderson: o regresso da loira fatal

Pamela Anderson junta-se ao elenco como a nova protagonista feminina — uma personagem que mistura sedução, sarcasmo e uma boa dose de auto-paródia, em linha com os clássicos papéis de femme fatale dos anos 80 e 90.

Segundo Akiva Schaffer, “Pamela tem uma presença icónica, mas também um excelente timing cómico, algo que muitas pessoas esquecem. Ela está absolutamente hilariante no filme.”


Humor à moda antiga… e com actualizações

The Naked Gun (1988), realizado por David Zucker, foi um marco do humor “nonsense”, herdeiro directo de Airplane! e cheio de piadas visuais, trocadilhos e sequências que ridicularizavam todos os clichés policiais.

A nova versão vai manter esse ADN, mas com uma roupagem mais contemporânea. A equipa de produção inclui nomes ligados à Saturday Night Live e à comédia moderna americana, o que indica uma combinação entre nostalgia e renovação.


Expectativas altas (e tropeções planeados)

A grande questão é: o público de 2025 vai rir-se com o mesmo tipo de humor que fazia sucesso há 30 anos? Tudo indica que sim — sobretudo se o filme for inteligente na forma como recupera os códigos do passado para brincar com os absurdos do presente.

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Se o teaser servir de barómetro, preparem-se para perseguições ridículas, tiroteios coreografados ao contrário e frases que ninguém devia dizer em voz alta… mas ainda bem que o fazem.