HIM: Jordan Produz Novo Filme de Terror Sobre Fama, Obsessão e… Futebol Americano? 🏈👁️‍🗨️

Marlon Wayans surpreende num papel sombrio e Tyriq Withers protagoniza esta história arrepiante sobre ídolos e identidade

O terror psicológico está de volta, com a marca inconfundível de Jordan Peele. O produtor de Get Out e Us junta-se agora ao realizador Justin Tipping para nos trazer HIM, um arrepiante thriller de amadurecimento que explora os perigos da fama, da adoração cega e da pressão para atingir a perfeição. O trailer oficial foi finalmente revelado, e a estreia nos cinemas está marcada para 19 de Setembro de 2025.

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Quando o teu ídolo se transforma no teu pesadelo

HIM segue a história de Cameron Cade (Tyriq Withers), uma estrela em ascensão do futebol americano universitário, cujo mundo desaba após sofrer uma lesão cerebral potencialmente terminal, provocada por um fã descontrolado na véspera da grande avaliação para a liga profissional.

Quando tudo parece perdido, Cam é salvo por ninguém menos que o seu herói: Isaiah White (Marlon Wayans), lendário quarterback com oito campeonatos no currículo e estatuto de superestrela cultural. Isaiah convida o jovem para treinar na sua luxuosa e isolada propriedade, onde vive com a sua mulher, a influencer Elsie White (interpretada por Julia Fox, de Uncut Gems).

Mas o que começa como um treino de superação transforma-se rapidamente num pesadelo psicológico. A figura carismática de Isaiah vai revelando camadas cada vez mais inquietantes, e Cam vê-se arrastado para um labirinto de manipulação, controlo e perda de identidade — onde o preço do sucesso poderá ser a sua própria sanidade.

Entre o desporto e o culto: um horror moderno

Com produção da prestigiada Monkeypaw Productions e uma estética que promete tanto intensidade visual como profundidade temática, HIM posiciona-se como mais do que um simples filme de terror. É uma análise da obsessão pelo sucesso, da cultura das celebridades e da fragilidade da masculinidade moderna sob os holofotes.

A presença de Marlon Wayans, conhecido pelas suas comédias, num papel sombrio e enigmático, é uma das maiores surpresas do elenco. Tyriq Withers, por sua vez, tem aqui a oportunidade de brilhar num papel exigente e intenso.

O elenco de apoio inclui ainda nomes inesperados como Tim HeideckerJim Jefferies, o lutador de MMA Maurice Greene, o rapper Guapdad 4000 e a artista Tierra Whack, nomeada para os Grammys — um conjunto que promete eclecticismo e originalidade.

Jordan Peele continua a redefinir o terror moderno

Sempre que o nome de Jordan Peele aparece associado a um projecto, há expectativas elevadas. O realizador e produtor já provou que o género do terror pode servir como ferramenta para críticas sociais mordazes e inquietantes. Com HIM, parece estar novamente a apontar os holofotes para o lado mais sombrio da fama e da obsessão por ídolos — desta vez com um pano de fundo desportivo.

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O trailer promete tensão crescente, uma atmosfera carregada e uma narrativa perturbadora sobre o que acontece quando confundimos inspiração com idolatria.

George Clooney em Espiral Existencial no Primeiro Teaser de Jay Kelly , da Netflix 🎬

Realizado por Noah Baumbach, o filme junta Clooney a Adam Sandler numa viagem melancólica pela fama e identidade

George Clooney está em crise. Mas uma crise daquelas que promete dar cinema da melhor qualidade. Jay Kelly, o novo filme de Noah Baumbach para a Netflix, acaba de ganhar o seu primeiro teaser — e as imagens reveladas são suficientes para percebermos que este não será apenas mais um drama sobre celebridades. Estamos perante uma meditação cinematográfica sobre identidade, fama e o eterno dilema entre quem somos e quem mostramos ser.

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Clooney como nunca o vimos, Sandler em modo sério (de novo)

A trama centra-se em Jay Kelly (George Clooney), um actor veterano cuja carreira vive dias de turbulência emocional. Ao seu lado está Ron (Adam Sandler), o seu manager incansavelmente leal, que o acompanha numa viagem atribulada pela Europa. Ao longo do percurso, ambos vão sendo confrontados com os fantasmas das suas escolhas e com a natureza ambígua das suas identidades.

Laura Dern também integra o elenco, reforçando ainda mais o peso dramático de um filme que promete ser um dos grandes acontecimentos cinematográficos do final de 2025.

Uma frase, um murro no estômago

O teaser, curto mas impactante, oferece uma das linhas mais memoráveis dos últimos tempos. Numa conversa com uma jovem crítica, Jay é confrontado com a pergunta:

“O que responde às pessoas que dizem que só interpreta a si próprio?”

A resposta de Clooney, pausada e certeira:

“Sabes o quão difícil é seres tu mesmo? Tenta.”

Com esta simples frase, o filme promete explorar o lado mais humano por detrás da máscara da fama, num tom íntimo, irónico e profundamente tocante — tudo aquilo que esperamos de um filme de Noah Baumbach.

Quando e onde podemos ver Jay Kelly?

A estreia nos cinemas está marcada para 14 de Novembro de 2025, em lançamento limitado, e a chegada à Netflix acontece a 5 de Dezembro de 2025. Um mês ideal para mergulhar numa história sobre identidade, amizade e os altos e baixos da vida sob os holofotes.

Baumbach volta ao centro do palco

Depois de títulos como Marriage Story e White Noise, Baumbach regressa com a sua assinatura inconfundível: diálogos cortantes, sensibilidade emocional e personagens com falhas profundas, mas inesquecíveis. Desta vez, junta-se a dois pesos-pesados do cinema norte-americano que, à partida, parecem improváveis juntos — mas que, precisamente por isso, despertam tanta curiosidade.

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Com Jay Kelly, a Netflix volta a apostar em pares improváveis para contar histórias que desafiam convenções. E nós, do Clube de Cinema, já estamos com o bilhete (ou comando) na mão.

A Nova “War of the Worlds” com Ice Cube Está a Ser Destruída… Mas Não Pelos Aliens 👽🔥

0% no Rotten Tomatoes, memes nas redes sociais e… um estafeta da Amazon a salvar o mundo?

Há coisas difíceis de imaginar. Ice Cube como agente de segurança informática do Departamento de Segurança Interna dos EUA a combater uma invasão alienígena, por exemplo. Mas mais surpreendente ainda: o filme em questão, War of the Worlds, é neste momento o número 1 no Amazon Prime Video… apesar de ter conseguido a proeza quase sobrenatural de levar um redondo 0% no Rotten Tomatoes. Sim, leu bem. Zero. Bola. Nicles.

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Guerra dos Mundos… ou Guerra Contra o Bom Gosto?

A nova adaptação da icónica obra de H.G. Wells, realizada por Rich Lee (estreante em longas-metragens mas com experiência em videoclipes de Billie Eilish, Eminem ou Lana Del Rey), tenta colocar a invasão extraterrestre num contexto moderno — e ultra digital. Toda a história é contada através de ecrãs de computadores, como se fosse uma chamada de Zoom com o apocalipse em fundo.

No centro da narrativa está Ice Cube, acompanhado por um elenco que inclui Eva LongoriaClark GreggAndrea Savage e Henry Hunter Hall. A premissa? Um agente cibernético (Ice Cube) tenta parar os alienígenas… com a ajuda de videoconferências, product placement da Amazon e expressões faciais dignas de um emoji congelado.

A Crítica Está a Derreter de Vergonha

As críticas não podiam ser mais devastadoras. Variety descreve o filme como um “thriller barato”, apontando que Ice Cube tem apenas duas expressões: “carranca de serviço” e “reacção nuclear”. O Daily Telegraph vai mais longe, chamando-o “uma das coisas mais trágicas que a Prime alguma vez colocou no ecrã”.

E depois há os detalhes absolutamente surreais, como um diálogo onde alguém diz:

“Preciso que faças uma encomenda oficial na Amazon para activar o drone.”

Sim, e há mesmo um estafeta da Amazon que salva o dia. Spielberg está algures a revirar os olhos.

O Público Também Não Está a Perdoar

Nas redes sociais, o filme tornou-se viral pelas piores razões. O youtuber penguinz0, com 17 milhões de subscritores, disse que o filme “é um insulto ao próprio conceito de fazer cinema” e que se resume a “um grande anúncio da Amazon”. Um clip em particular — onde um estafeta entrega uma pen USB ao protagonista — tornou-se alvo de milhares de piadas e memes.

Com uma pontuação de 17% do público no Rotten Tomatoes (um pouco menos terrível que a da crítica), War of the Worlds parece estar a competir para o troféu de “Pior Filme da Década”.

Uma Guerra Que Já Foi Vencida… Noutros Tempos

Convém lembrar que esta não é a primeira vez que a obra de H.G. Wells chega ao grande ecrã. Em 2005, Steven Spielberg trouxe-nos uma versão épica com Tom Cruise e Dakota Fanning, que arrecadou 76% no Rotten Tomatoes e 3 nomeações aos Óscares. Já em 1953, a versão clássica venceu mesmo o Óscar de Melhores Efeitos Visuais.

Esta nova versão… bem, talvez venha a ganhar um prémio diferente — o de filme mais ridiculamente patrocinado pela Amazon.

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Conclusão? Foge, Ice Cube, os aliens não são o maior problema aqui

Com um conceito visual interessante mas mal executado, War of the Worlds (2025) é mais um exemplo de como nem todas as ideias precisam de sair do PowerPoint para o streaming. Um filme que nos faz perguntar: Se os aliens invadissem a Terra hoje… será que lhes chegaríamos com um estafeta e um código de desconto da Amazon?

Rose Byrne Perde o Controlo (e Ganha Prémios) em Comédia Negra da A24: “If I Had Legs I’d Kick You”

Vencedora do Urso de Prata em Berlim, a actriz lidera uma história de colapso emocional com humor… e pontapés imaginários

A A24 está pronta para mais um sucesso indie — e desta vez com uma boa dose de raiva contida, sarcasmo maternal e crises existenciais. O estúdio lançou o trailer oficial de If I Had Legs I’d Kick You, comédia dramática protagonizada por Rose Byrne, que já arrecadou o Urso de Prata de Melhor Interpretação no Festival de Berlim e foi ovacionada na estreia em Sundance. A estreia está prevista para Outubro.

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Uma mãe no limite… e com razões para isso

Escrito e realizado por Mary Bronstein, o filme centra-se em Linda (Rose Byrne), uma mãe cuja vida está em queda livre. O filho sofre de uma doença misteriosa, o marido está ausente, alguém desapareceu, e até a terapeuta parece ser parte do problema. No meio deste caos, Linda tenta manter alguma sanidade… ou pelo menos fingir que sim.

É uma história de desespero embrulhada num tom de humor ácido, onde o colapso emocional é retratado com uma franqueza hilariante. Literalmente no limite, Linda verbaliza o que muitos já pensaram em momentos de frustração: “Se tivesse pernas, dava-te um pontapé.”

Trauma com gargalhadas: uma história (quase) verdadeira

O argumento é inspirado na experiência real da própria realizadora. Mary Bronstein contou ao Deadline que a génese do projecto surgiu durante uma fase particularmente stressante da vida:

“Tudo começou quando tive uma experiência muito stressante relacionada com a saúde da minha filha, quando ela tinha 7 anos. Para lidar com isso, comecei a escrever este filme, sem qualquer expectativa.”

O resultado? Um retrato emocionalmente cru, mas ao mesmo tempo absurdamente engraçado, de uma mulher que já não sabe se grita, chora… ou dança com raiva no meio da sala.

Um elenco improvável, mas promissor

Além de Byrne, o elenco inclui nomes inesperados mas curiosamente promissores: Conan O’Brien, Danielle Macdonald, Christian Slater e até o rapper A$AP Rocky. Sim, leu bem. A$AP Rocky. Porque não?

Esta combinação promete trazer à narrativa um equilíbrio entre intensidade emocional e comédia inusitada, reforçando a tradição da A24 de apostar em obras fora da caixa que surpreendem e desafiam o espectador.

Um filme sobre saúde mental, maternidade e… pontapés metafóricos

If I Had Legs I’d Kick You tem tudo para ser mais um daqueles filmes da A24 que nos faz rir e chorar ao mesmo tempo. Um retrato desconcertante da maternidade moderna, da fragilidade emocional e da solidão que se esconde nas rotinas mais banais.

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Se a maternidade é uma guerra, este é o grito de batalha — cheio de ironia, amor e exaustão.

🎬 Estreia prevista para Outubro.

“Histórias de Bondade”: Yorgos Lanthimos Volta a Surpreender com Três Fábulas Inquietantes Sobre o Livre-Arbítrio

Emma Stone, Willem Dafoe e Jesse Plemons protagonizam a nova viagem provocadora do realizador de Pobres Criaturas

Preparem-se para mergulhar em mais um universo estranho e fascinante criado por Yorgos Lanthimos. O realizador grego, responsável por obras como A Favorita e Pobres Criaturas, regressa com Histórias de Bondade, um tríptico cinematográfico desconcertante que estreia em exclusivo no TVCine Top, no domingo 10 de agosto, às 21h00.

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Três histórias, um mundo em colapso

Em Histórias de Bondade, Lanthimos volta a explorar os limites da identidade, da moral e da liberdade. O filme apresenta três histórias entrelaçadas que desafiam convenções e nos confrontam com os abismos da psique humana:

  • Um homem aparentemente sem escolha tenta desesperadamente assumir o controlo da própria vida;
  • Um polícia é atormentado pela suspeita de que a sua mulher — outrora desaparecida — já não é a mesma pessoa;
  • E uma mulher embarca numa procura surreal por alguém destinado a tornar-se um líder espiritual.

Tudo isto com o habitual toque de humor negro, um estilo visual inconfundível e um ritmo narrativo que deixa o espectador permanentemente em alerta.

Um elenco de luxo e prémios já conquistados

Como se a assinatura de Lanthimos não bastasse, o elenco eleva ainda mais a fasquia. A sua colaboradora habitual Emma Stone volta a brilhar, acompanhada por Willem DafoeMargaret QualleyHong Chau e um absolutamente extraordinário Jesse Plemons, cuja performance valeu o Prémio de Melhor Ator em Cannes 2024 e uma nomeação ao Globo de Ouro de Melhor Actor.

É mais uma demonstração do talento caleidoscópico de Plemons, aqui a interpretar múltiplas facetas com uma subtileza e intensidade notáveis.

Para quem gosta de ser desafiado

Histórias de Bondade não é um filme “fácil” — e ainda bem. É cinema que provoca, que inquieta e que recusa dar respostas prontas. Para os fãs de Lanthimos (e para quem procura experiências cinematográficas fora do convencional), esta é uma estreia obrigatória.

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Marque na agenda: domingo, 10 de agosto, às 21h00, no TVCine Top e no TVCine+. Prepare-se para questionar tudo — até a própria noção de bondade.

De Targaryen a Vilão Galáctico: Matt Smith Junta-se a Ryan Gosling em Star Wars: Starfighter🌌🛸

O novo filme de Shawn Levy já tem o seu grande vilão — e promete reinventar o universo Star Wars com um elenco de luxo

Matt Smith está pronto para trocar dragões por caças estelares. O actor britânico, conhecido pelo seu papel como Daemon Targaryen em House of the Dragon, acaba de ser confirmado como vilão no novo filme da saga Star Wars, intitulado Starfighter. A produção, liderada por Ryan Gosling e com Mia Goth também no elenco, será realizada por Shawn Levy, com estreia marcada para 28 de Maio de 2027.

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É o regresso da Lucasfilm às salas de cinema com uma nova entrada na galáxia muito, muito distante — agora com sangue novo e ambição renovada.

Um novo capítulo, cinco anos depois de 

The Rise of Skywalker

Anunciado oficialmente durante o Star Wars Celebration em Tóquio, Starfighter situa-se cronologicamente cinco anos após os eventos de Star Wars: Episódio IX – A Ascensão de Skywalker. O argumento está a cargo de Jonathan Tropper, e, embora os detalhes da narrativa estejam ainda envoltos em mistério, tudo indica que o foco estará em novos personagens — e em ameaças igualmente inéditas.

É precisamente aqui que entra Matt Smith. Segundo fontes citadas pelo Deadline, o actor foi escolhido após semanas de audições e reuniões com o realizador Shawn Levy, sendo descrito como “o próximo grande vilão do universo Star Wars”.

Ryan Gosling e Mia Goth também embarcam nesta aventura

A presença de Ryan Gosling como protagonista já havia sido confirmada, sendo este um dos seus projectos mais aguardados desde Barbie e The Fall Guy. Mia Goth, estrela de Pearl e Infinity Pool, junta-se ao elenco principal, consolidando o tom mais ousado e adulto que se espera desta nova fase da franquia.

Ainda não há confirmações oficiais sobre os papéis de Gosling ou Goth, mas tudo indica que será uma história com tons mais sombrios e complexos, muito ao estilo da actual tendência sci-fi de grandes estúdios.

Matt Smith: de Westeros para as estrelas

Com uma carreira em constante ascensão, Matt Smith parece ter encontrado um novo terreno fértil para explorar o lado negro da força. Depois de brilhar em Doctor Who, impressionar em The Crown e assumir um papel central em House of the Dragon, o actor prepara-se agora para encarnar o antagonista de uma das maiores sagas do cinema.

Antes de Starfighter, Smith será visto no thriller Caught Stealing, ao lado de Austin Butler, com produção de Darren Aronofsky, e na minissérie The Death of Bunny Munro.

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A rodagem de Starfighter arranca já neste outono, em localizações ainda por revelar, mas as expectativas são galácticas.

Mel Gibson Vai Dividir “A Ressurreição de Cristo” em Dois Filmes — Estreiam na Páscoa e Ascensão de 2027 ✝️🎬

O ambicioso sucessor de A Paixão de Cristo já tem datas marcadas e vai chegar aos cinemas em duas partes

Mel Gibson está de volta ao épico bíblico — e desta vez em dose dupla. A Lionsgate anunciou oficialmente que The Resurrection of the Christ, o aguardado sucessor de The Passion of the Christ (2004), será dividido em dois filmes. A Parte Um estreia na Sexta-feira Santa, 26 de Março de 2027, e a Parte Dois chegará aos cinemas precisamente 40 dias depois, no Dia da Ascensão: 6 de Maio de 2027.

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É o regresso em grande de um dos maiores fenómenos do cinema independente de sempre.

A continuação da Paixão… em duas partes

A notícia surge mais de duas décadas após A Paixão de Cristo ter abalado a indústria: financiado do bolso de Mel Gibson, com um orçamento modesto de 30 milhões de dólares, o filme arrecadou 83 milhões apenas no fim-de-semana de estreia e ultrapassou os 610 milhões de dólares a nível global. Foi durante anos o filme com classificação R mais rentável nos EUA, além de se tornar o maior sucesso independente da história do cinema.

Agora, Gibson volta à realização com um novo projecto igualmente pessoal e ambicioso, produzido novamente pela Icon Productions, em parceria com Bruce Davey. As filmagens estão previstas para arrancar no final do verão, em várias localizações europeias.

Jim Caviezel de regresso como Cristo?

Embora os detalhes do elenco ainda estejam por confirmar oficialmente, Mel Gibson já deu a entender que Jim Caviezel deverá regressar para interpretar Jesus Cristo, dando continuidade ao papel que lhe valeu aclamação internacional em 2004. O realizador tem estado a desenvolver o guião há anos, procurando capturar com detalhe a dimensão espiritual e épica do período da Ressurreição.

Segundo Adam Fogelson, presidente da Lionsgate Motion Picture Group, “para muitas pessoas em todo o mundo, The Resurrection of the Christ é o evento cinematográfico mais aguardado de uma geração. É um filme épico, inspirador e de cortar a respiração.” Acrescentou ainda: “Mel é um dos maiores realizadores do nosso tempo, e este projecto é profundamente pessoal para ele, além de ser a montra perfeita para os seus talentos como cineasta.”

Um filme religioso… ou um fenómeno de bilheteira?

A expectativa é enorme — tanto entre os crentes como entre os cinéfilos. Se A Paixão de Cristo foi um caso de sucesso que surpreendeu Hollywood pela forma como desafiou convenções e bateu recordes, A Ressurreição de Cristo promete não ficar atrás. A opção por dividir a narrativa em duas partes poderá amplificar o impacto, transformando cada estreia num verdadeiro evento religioso e cinematográfico.

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Resta saber se Gibson conseguirá repetir o milagre de bilheteira — ou até superá-lo.

O Dia em que McConaughey Disse “Não” a James Cameron (e Perdeu o Titanic) 🚢

Uma recusa confiante, um sotaque teimoso e um dos papéis mais icónicos do cinema moderno — tudo perdido com um simples “thanks”

Matthew McConaughey quase foi Jack Dawson. Quase. Mas quando James Cameron lhe pediu para tentar a cena de outra maneira… ele disse que não. Literalmente.

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A revelação chega através do livro póstumo The Bigger Picture, do lendário produtor Jon Landau, falecido em 2024. No meio das muitas histórias de bastidores que ajudaram a construir o império Titanic, esta destaca-se pela sua simplicidade e ironia: um simples “no” que mudou o rumo de duas carreiras.

“Alright, alright, alright”… mas com sotaque texano

Segundo Landau, Kate Winslet estava rendida a McConaughey. O charme, a presença, aquele ar descontraído — tudo apontava para um “sim”. Mas James Cameron, perfeccionista de serviço, tinha uma preocupação maior: o sotaque sulista. Durante a audição, Cameron interrompeu e sugeriu: “Está óptimo. Agora vamos tentar de outra forma.”

Ao que McConaughey respondeu, com o seu habitual à-vontade: “Não. Estava bastante bom assim. Obrigado.”

Fim da história.

Como Landau escreveu: “Digamos apenas que foi o fim da linha para McConaughey.”

O papel que nunca foi (mas quase foi)

O papel de Jack acabou por ser entregue a Leonardo DiCaprio, e o resto é história. Titanic tornou-se um fenómeno cultural, vencedor de 11 Óscares, incluindo Melhor Filme, e solidificou DiCaprio como um dos grandes nomes da sua geração.

McConaughey, por sua vez, só descobriu anos mais tarde que nunca foi oficialmente convidado para o papel. Em 2021, no podcast Literally! with Rob Lowe, o actor revelou que fez um screen test com Kate Winslet e chegou a acreditar que o papel era seu: “A sério, até houve abraços. Achei mesmo que ia acontecer. Mas não aconteceu.”

A certa altura, chegou a brincar com os rumores: “Durante anos, diziam que eu tinha recusado o papel. Eu pensava: ‘Tenho de encontrar esse agente. Está tramado!’”

“Dizer não é mais importante do que dizer sim”

Hoje, McConaughey, com 55 anos, parece estar em paz com a decisão que o afastou do navio mais famoso da sétima arte. Vive no Texas com a mulher, Camila Alves, e os três filhos, longe do centro nevrálgico de Hollywood. E continua a defender o poder de dizer “não”.

No podcast Good Trouble With Nick Kyrgios, o actor disse: “O diabo está nos infinitos ‘sins’, não nos ‘nãos’. O ‘não’ é ainda mais importante, especialmente quando já se tem algum sucesso.”

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É uma filosofia que, apesar de lhe ter custado o Titanic, acabou por o guiar até à reinvenção que o levou ao Óscar por O Clube de Dallas. E mesmo que nunca tenha dito “I’m the king of the world” ao lado de Kate Winslet, McConaughey parece ter encontrado o seu próprio trono — num rancho no Texas, com o seu “alright, alright, alright” intacto.

Sérgio Godinho no Apocalipse? Curta Portuguesa Brilha nos EUA com Distopia Premiada 🎬

“Era Uma Vez no Apocalipse” conquista o prémio de Melhor Curta-Metragem no Gen Con Film Festival e reforça a afirmação do cinema português lá fora

Pode um país devastado pela III Guerra Mundial dar origem a uma das curtas-metragens mais aclamadas do circuito indie internacional? A resposta, claramente, é sim. E tem sotaque português.

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A curta Era Uma Vez no Apocalipse, de Tiago Pimentel, protagonizada pelo incontornável Sérgio Godinho — sim, o músico e poeta — ao lado de Paulo Calatré e Mariana Pacheco, acaba de conquistar o prémio de Melhor Curta-Metragem no prestigiado Gen Con Film Festival, nos Estados Unidos. A cerimónia decorreu entre 31 de julho e 3 de agosto em Indianapolis, num evento que junta o melhor do cinema e do universo gaming, numa celebração da cultura pop com milhares de participantes.

Do MotelX à América: um percurso fulgurante

Este novo reconhecimento surge cerca de um ano depois da participação do filme na emblemática Comic Con de San Diego, onde integrou a competição do Comic Con Independent Film Festival na categoria de Terror / Suspense. Desde então, a produção portuguesa tem vindo a acumular distinções e selecções em vários festivais, incluindo o MOTELX (fora de competição), o Fantasporto, o Shortcutz Lisboa — onde foi eleita a melhor curta do mês de fevereiro — e o Avanca Film Fest, onde arrecadou três prémios: Melhor Ator, Competição Avanca e Cineastas com menos de 30 anos.

A tudo isto somam-se os cinco galardões conquistados na última edição dos Prémios Curtas, consolidando a curta como um dos projectos nacionais mais relevantes do momento.

Um Portugal distópico, um jogo mortal

Descrita como uma “fábula negra”, Era Uma Vez no Apocalipse transporta-nos para um Portugal distorcido pelo horror da III Guerra Mundial e mergulhado num cruel inverno nuclear. A sinopse não poupa nos pesadelos: uma ditadura militar implacável governa o que resta do país e um pai idoso e a sua filha são confrontados com a visita de um oficial do regime, iniciando-se um inquietante jogo de manipulação, tensão e violência — com final anunciado: tragédia.

A atmosfera opressiva é realçada pela fotografia de Tomás Brice e pela banda sonora composta por José Tornada, enquanto o argumento é assinado pelo próprio Tiago Pimentel e António Miguel Pereira, dupla criativa que já havia colaborado na série de ficção científica Projeto Delta (2023) e na curta Cá Dentro | Inside (2019), ambas com carreira internacional.

Uma estreia nacional com pedigree internacional

Entre os trunfos desta produção, destaca-se a colaboração inédita com Luís Sequeira, figurinista luso-canadiano nomeado para os Óscares pelos seus trabalhos em A Forma da Água (2017) e Nightmare Alley – Beco das Almas Perdidas (2021), ambos de Guillermo del Toro. É a primeira vez que Sequeira colabora numa produção portuguesa — e isso nota-se, reforçando a estética cuidada e visualmente marcante da obra.

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Com mais este prémio internacional no bolso, Era Uma Vez no Apocalipse confirma que há vida — e muito talento — no cinema de género português. E se ainda havia dúvidas sobre a versatilidade de Sérgio Godinho, este filme trata de dissipá-las numa nuvem radioactiva de qualidade cinematográfica. 🎥🇵🇹

Jeff Buckley regressa à luz em documentário íntimo: It’s Never Over, Jeff Buckley

🎙️ A voz de Jeff Buckley parecia vinda de outro lugar. Etérea, intensa, comovente. A sua morte prematura em 1997, aos 30 anos, selou o destino trágico de uma das figuras mais enigmáticas da música dos anos 90. Mas como garantir que a memória de alguém assim não se dilua com o tempo? É essa a missão do novo documentário It’s Never Over, Jeff Buckley, realizado por Amy Berg e estreado no Festival de Sundance.

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Mais do que uma biografia, o filme é uma homenagem pungente, construída a partir de material de arquivo nunca antes divulgado — incluindo mensagens de voz que o músico deixou à mãe, Mary Guibert. Segundo a realizadora, essas gravações revelam o lado mais humano e vulnerável de Buckley: “O verdadeiro Jeff está ali”, diz.

Quando a música consola… e expõe

Em entrevista ao The Verge, Amy Berg partilhou a ligação pessoal que tem com a obra de Buckley. O álbum Grace, lançado em 1994, marcou-a desde a adolescência:

“Cortou-me por dentro. Apaixonei-me por Jeff Buckley. ‘Lover, You Should’ve Come Over’ era a minha música-refúgio. Ele massajava a minha dor.”

O documentário foi pensado não como um produto de culto, mas como um convite à descoberta. E se há algo que Berg quis evitar foi mitificar em excesso a figura do cantor. “Muita gente olha para o Jeff como se caminhasse sobre as águas. Mas ele era jovem, vulnerável, lutava com muita coisa e nem sempre era bonito de ver. Era real.”

Arquivos, mensagens e o direito a contar tudo

A origem do documentário começou com um convite para realizar um biopic. No entanto, ao receber um pen drive com os arquivos pessoais de Buckley, Amy Berg soube imediatamente que o projecto teria de ser documental. “As mensagens de voz partiram-me o coração. Ali está ele — sem filtros, amoroso, carente, divertido.”

Uma dessas mensagens, onde Buckley se identifica como “o teu filho sexy e grande”, tornou-se emblemática para a realizadora, que nunca hesitou em incluí-las no filme.

“Há muitas versões do Jeff, e as mensagens mostram isso com uma sinceridade brutal.”

Contrariando rumores sobre alegadas restrições impostas pela mãe, Amy Berg assegura que Mary Guibert lhe deu total liberdade criativa:

“Ela disse-me: ‘Faz o que quiseres. Conta a história como quiseres contar.’ Pedi-lhe final cut e ela aceitou. Não queria fazer um retrato bonitinho, e isso levou anos a conquistar.”

Morte, amor e o peso da ausência

Ao contrário de outros documentários que começam pela tragédia, It’s Never Over, Jeff Buckley conduz o espectador pela vida do músico até à sua morte. Para Amy Berg, isso foi uma escolha deliberada:

“Queria que as pessoas mergulhassem no mundo dele e, depois, encontrassem por si mesmas o caminho até à sua música.”

No fundo, o filme é também uma carta de amor — à arte, à dor, à beleza imperfeita que Buckley carregava. E aos que ainda hoje se emocionam ao ouvi-lo cantar como se estivesse mesmo ali, numa sala vazia, a falar só connosco.

“Ouvir Jeff é uma experiência profundamente pessoal. E é isso que quero que as pessoas redescubram.”

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A Nova Temporada de “Star Trek: Strange New Worlds” Já Aterrou na SkyShowtime e na Prime 🖖🚀

Aventuras, mistério e um novo vilão na terceira temporada da série mais entusiasmante do universo Star Trek

Preparar para velocidade de dobra: a terceira temporada de Star Trek: Strange New Worlds já estreou na SkyShowtime, com os novos episódios a chegar no domingo, 4 de Agosto. A série, que conquistou tanto os fãs de longa data como novos exploradores da galáxia Star Trek, regressa com mais acção, mais emoção — e com a confirmação oficial de que já tem quarta temporada garantida.

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De volta à ponte da U.S.S. Enterprise

Nesta nova fase, a tripulação da U.S.S. Enterprise, ainda sob o comando do Capitão Pike (Anson Mount), enfrenta as consequências do confronto com os Gorn, os hostis inimigos reptilianos que deixaram a anterior temporada em suspenso.

Mas como a própria SkyShowtime adianta, o universo continua em expansão:

“Novas vidas e civilizações aguardam, incluindo um vilão que irá pôr à prova a coragem e a determinação das personagens. Numa reviravolta entusiasmante no clássico Star Trek, a terceira temporada leva as personagens – novas e adoradas – a novos patamares e mergulha em aventuras repletas de fé, dever, romance, comédia e mistério, com géneros variados nunca antes vistos em nenhuma outra série Star Trek”.

Um elenco firme… e convidados de luxo

Produzida pela CBS StudiosSecret Hideout e Roddenberry EntertainmentStrange New Worlds mantém o seu elenco principal, composto por:

Anson MountRebecca RomijnEthan PeckJess BushChristina ChongCelia Rose GoodingMelissa NaviaBabs Olusanmokun e Martin Quinn.

A esta tripulação juntam-se convidados especiais de peso, entre os quais se destacam Rhys DarbyPatton OswaltCillian O’SullivanMelanie ScrofanoCarol Kane e ainda o muito aguardado regresso de Paul Wesley.

Uma viagem entre o clássico e o inesperado

Strange New Worlds tem-se distinguido no panorama televisivo por recuperar o espírito episódico das séries clássicas de Star Trek, ao mesmo tempo que arrisca com episódios de género variado — desde o drama intenso à comédia leve, passando pelo romance ou até momentos mais experimentais.

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Com a terceira temporada já a decorrer e uma quarta a caminho, é caso para dizer: longa vida à Enterprise!

Jason Momoa Traz Sangue, Honra e História em “Chief of War”, a Nova Série da Apple TV+ ⚔️🌺

Uma saga épica sobre o Havai do século XVIII, contada a partir de dentro

Jason Momoa está de volta ao pequeno ecrã — e desta vez, troca os oceanos de Aquaman pelos campos de batalha do seu Havai natal. Chief of War, a nova série da Apple TV+, estreou-se a 1 de agosto com os dois primeiros episódios já disponíveis na plataforma, prometendo uma temporada marcada por drama, sangue, cultura e resistência indígena.

Com um total de nove episódios, a série lança novos capítulos todas as sextas-feiras até 19 de setembro, e tem tudo para ser uma das apostas mais ambiciosas do serviço de streaming este ano.

Um épico histórico contado do lado dos vencidos

Baseada em eventos reaisChief of War segue a jornada de Ka‘iana, um guerreiro havaiano que tenta unificar as ilhas do arquipélago antes da chegada das potências colonizadoras ocidentais, no final do século XVIII. Jason Momoa, além de protagonizar, também co-escreveu e produziu a série, num projeto profundamente pessoal e identitário.

A história é contada a partir de uma perspetiva indígena, algo raro em séries históricas deste calibre. Momoa desenvolveu o argumento em parceria com Thomas Pa‘a Sibbett, seu colaborador de longa data e também descendente de nativos havaianos, com quem partilha o desejo de dar visibilidade à história apagada do seu povo.

Gravada inteiramente no Havai, Chief of War distingue-se não só pela autenticidade visual e linguística, mas também por contar com um elenco maioritariamente polinésio, dando voz e corpo às comunidades que, durante séculos, foram retratadas através do olhar do colonizador.

Um elenco que honra a herança

A série conta com Luciane BuchananTemuera Morrison (sim, o Jango Fett do universo Star Wars), Cliff CurtisTe Ao o HinepehingaKaina MakuaMoses GoodsSiua Ikale‘oBrandon FinnJames UdomMainei KinimakaTe Kohe Tuhaka e Benjamin Hoetjes, num elenco repleto de nomes com ligações culturais e familiares profundas ao Pacífico.

Momoa, que já tinha expressado várias vezes a vontade de fazer um projeto sobre o Havai, cumpre aqui um sonho antigo: criar uma narrativa de resistência e identidade, ao estilo das grandes epopeias televisivas, mas com alma indígena.

Apple TV+ reforça aposta em histórias globais

Com Chief of War, a Apple TV+ volta a mostrar que está disposta a sair da sua zona de conforto e a investir em histórias fora do circuito anglo-saxónico, dando palco a vozes que raramente se ouvem na televisão de grande orçamento.

Esta é uma série que combina ação visceral, drama histórico e um olhar político sobre o impacto da colonização — mas sempre com o foco na dignidade e força do povo havaiano. Um épico visual e emocional que, ao que tudo indica, fará ondas no mundo do streaming.

Portugal em Alta no Festival de Nova Iorque com “O Riso e a Faca” e “Magalhães” 🌍🎬

Pedro Pinho e Lav Diaz levam histórias lusófonas ao prestigiado festival norte-americano

O Festival de Cinema de Nova Iorque já revelou a sua programação oficial para a 63.ª edição, e Portugal marca presença em força com dois títulos de peso: O Riso e a Faca, de Pedro Pinho, e Magalhães, do consagrado realizador filipino Lav Diaz, ambos anteriormente exibidos no Festival de Cannes.

O certame decorre de 26 de setembro a 13 de outubro, e é conhecido por ser uma montra de prestígio para o cinema de autor, sem competição formal, mas com grande impacto na temporada de prémios.

“O Riso e a Faca”: Cleo Diará brilha num regresso esperado

Depois do sucesso de A Fábrica do Nada (2017), Pedro Pinho regressa à ficção com O Riso e a Faca, uma coprodução entre Portugal, Brasil, França e Roménia. O filme acompanha Sérgio, um engenheiro ambiental português que embarca para África para trabalhar num projeto de estrada entre o deserto e a selva, através de uma ONG.

“Mas novas vidas e civilizações aguardam, incluindo um vilão que irá testar a coragem e a determinação das personagens. Numa reviravolta emocionante no clássico Star Trek, a terceira temporada leva as personagens, novas e adoradas, a novos patamares, e mergulha em aventuras emocionantes de fé, dever, romance, comédia e mistério, com géneros variados nunca antes vistos em nenhum outro Star Trek”, adianta o serviço de streaming. Produzida pela CBS Studios, Secret Hideout e Roddenberry Entertainment, “Star Trek: Strange New Worlds”conta no elenco com Anson Mount, Rebecca Romijn, Ethan Peck, Jess Bush, Christina Chong, Celia Rose Gooding, Melissa Navia, Babs Olusanmokun e Martin Quinn. Entre os convidados desta temporada estão Rhys Darby, Patton Oswalt, Cillian O’Sullivan, Melanie Scrofano, Carol Kane e o convidado especial Paul Wesley.

A obra já tinha dado nas vistas em Cannes, onde Cleo Diará conquistou o Prémio de Melhor Atriz na secção Un Certain Regard, um feito histórico para o cinema português. Agora, chega ao público norte-americano no prestigiado Lincoln Center, sede do festival nova-iorquino.

“Magalhães”: Lav Diaz revisita a História com Gael García Bernal

O outro grande destaque com carimbo português é Magalhães, de Lav Diaz, uma coprodução da Rosa Filmes, que contou com filmagens em Portugal e Espanha. O filme dramatiza a vida do navegador Fernão de Magalhães (1480–1521), figura central da primeira viagem de circum-navegação da Terra, protagonizado pelo mexicano Gael García Bernal.

Conhecido pelos seus épicos de duração maratónica, Lav Diaz confessou que este é um projeto que acalenta há anos, com uma versão inicial de cerca de nove horas. No entanto, para o público nova-iorquino, será exibida uma versão de 160 minutos — ainda assim, uma viagem longa e ambiciosa pelo coração da história e da colonização global.

Uma programação de luxo

Para além dos títulos lusófonos, o Festival de Nova Iorque traz ainda a estreia mundial de Is This Thing On?, de Bradley Cooper, e a estreia norte-americana de Father Mother Sister Brother, de Jim Jarmusch. Também farão parte da seleção novas obras de Lucrecia MartelClaire DenisPark Chan-wook e do brasileiro Kléber Mendonça Filho, com o seu novo filme Agente Secreto.

Outro nome ibérico em destaque é o galego Óliver Laxe, com o filme Sirat.

Uma presença portuguesa cada vez mais sólida

A seleção de O Riso e a Faca e Magalhães confirma o crescente prestígio do cinema português e da sua diáspora criativa. De Cannes a Nova Iorque, a língua portuguesa continua a fazer-se ouvir, com histórias que cruzam fronteiras, séculos e continentes. E isso, meus amigos, é sempre motivo de celebração.


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O Reencontro com a ‘Ohana’: “Lilo & Stitch” Chega ao Disney+ Depois de Bater a Marca dos Mil Milhões 🎉


A versão em imagem real do clássico da Disney estreia a 3 de Setembro na plataforma de streaming

Depois de conquistar o coração das salas de cinema por todo o mundo, Lilo & Stitch, a adaptação em imagem real do clássico animado da Disney, prepara-se para chegar às salas… da tua casa. A estreia no Disney+ está marcada para o dia 3 de Setembro, e chega com pompa, circunstância — e uma conta recheada: o filme já ultrapassou a marca simbólica dos mil milhões de dólares de receita mundial. 🤑

Um sucesso inesperado… ou talvez não

Durante dois meses de exibição nos cinemas, a nova versão de Lilo & Stitch arrecadou 416,1 milhões de dólares na América do Norte e mais 584,8 milhões no mercado internacional, o que perfaz um total global impressionante de 1,001 mil milhões de dólares (cerca de 860 milhões de euros). Nada mau para um filme que, à partida, parecia apenas uma aposta nostálgica da Disney.

E se dúvidas houvesse, a própria plataforma de streaming não as deixa no ar:

“A onda de diversão e gargalhadas continua agora que o sucesso de bilheteira de mil milhões de dólares Lilo & Stitch chega finalmente ao Disney+ a 3 de setembro. Partilha esta comédia fora deste mundo com a tua ‘ohana’, a qualquer hora e em qualquer lugar, e desfruta de uma aventura inesquecível cheia de caos, charme e fofura”, pode ler-se no comunicado oficial da Disney.

A história de sempre, com nova cara

Apesar do visual atualizado e do elenco de carne e osso, a história mantém-se fiel ao espírito do filme original de 2002: Lilo, uma pequena havaiana rebelde e irrequieta, adota o que parece ser um animal de estimação adorável… que, afinal, é um perigoso extraterrestre foragido, criado em laboratório e caçado pelas autoridades intergalácticas.

É essa mistura de caos e ternura que tornou Lilo & Stitch num verdadeiro caso de culto. E apesar de não ter sido um êxito imediato aquando da sua estreia em 2002, o filme animado foi considerado uma das pérolas isoladas da Disney num período em que os gigantes da animação eram a Pixar e a DreamWorks (com o seu Shrek a dominar a época).

Cresceu com o tempo (e com o streaming)

Tal como Stitch, o sucesso deste franchise parecia imprevisível… até que começou a revelar todo o seu potencial. Ao longo dos anos, Lilo & Stitch deu origem a várias sequelas lançadas diretamente em vídeo, bem como a séries de televisão. Mas foi com o lançamento do Disney+ em 2019 que o filme ganhou nova vida: fontes da própria Disney admitem que a popularidade do original disparou, criando a base perfeita para esta adaptação em imagem real.

E para os fãs mais devotos, há mais boas notícias: o Disney+ irá também disponibilizar toda a colecção da franquia, incluindo os filmes e séries anteriores. Perfeito para uma maratona cheia de aloha. 🌺

Highest 2 Lowest: Denzel Washington enfrenta um rapto explosivo no novo thriller de Spike Lee


Denzel Washington regressa ao grande ecrã num duelo psicológico com um sequestrador impiedoso, sob a direcção de Spike Lee. Inspirado em Kurosawa, com A$AP Rocky e um toque de humor mordaz, o filme promete ser um dos thrillers do ano.

O trailer oficial de Highest 2 Lowest, o novo filme de Spike Lee, já está entre nós — e promete tensão, estilo e uma reinterpretação contemporânea de um clássico japonês. Com estreia marcada para 15 de agosto nos cinemas (seguido de lançamento em streaming na Apple TV+ a 5 de setembro), o filme marca o reencontro de Denzel Washington com Spike Lee, duas décadas depois da sua última colaboração.

Uma nova leitura de Kurosawa com alma nova-iorquina

Highest 2 Lowest é uma reinvenção moderna de High and Low, o icónico policial de Akira Kurosawa de 1963. Em vez de um industrial japonês, temos agora um poderoso magnata da música em Nova Iorque, interpretado por Denzel Washington, cuja vida entra em colapso quando se vê no centro de um esquema de rapto e extorsão.

O trailer mistura imagens live-action com animações estilizadas, enquanto Washington e Ilfenesh Hadera — que interpreta a sua companheira — falam ao telefone com o misterioso raptor. Em fundo, a cidade de Nova Iorque é quase uma personagem por si só, com o Brooklyn Bridge em destaque e a tensão a subir de tom a cada segundo.

“Tu já não és Deus… agora sou eu!”

A chamada do raptor é uma das peças-chave do trailer: exige 17,5 milhões de dólares num mochila preta e instrui David (personagem de Washington) a apanhar o metro — a icónica linha 4 de Manhattan — numa sequência que promete tanto suspense como crítica social. “Tu já não és Deus… agora sou eu!”, grita o criminoso, sublinhando o confronto de egos e o desequilíbrio de poder.

O filme conta ainda com Jeffrey Wright no papel do motorista e amigo de David — que parece funcionar como a voz da razão (ou talvez da loucura controlada). Numa das melhores tiradas do trailer, quando questionado sobre a razão de estar a carregar uma arma, responde de forma desconcertante: “Seguro. É o Jake da State Farm.”

Elenco com mistura improvável… mas explosiva

Além de Washington, Hadera e Wright, o elenco inclui ainda A$AP RockyElijah WrightAubrey Joseph e até a rapper Ice Spice, num misto de talento veterano e energia fresca. A escolha de A$AP Rocky e Ice Spice não é apenas um aceno à cultura urbana contemporânea, mas também uma tentativa clara de atrair novas audiências para uma história de raízes clássicas.

Estreia em Cannes e entrada triunfal nos cinemas

Highest 2 Lowest teve a sua estreia mundial no Festival de Cannes, onde gerou reacções curiosas e divididas — exactamente como Spike Lee gosta. O filme é distribuído pela A24 e promete ser um dos destaques do final do verão cinematográfico, tanto pela qualidade técnica como pela ousadia temática.

Com tensão, crítica social, e um elenco de luxo, Highest 2 Lowest mostra que Denzel Washington continua a dominar o ecrã com intensidade, e que Spike Lee ainda sabe como nos deixar desconfortáveis… no melhor dos sentidos.

Liam Neeson, Pamela Anderson e piadas (quase) proibidas: os segredos do novo Naked Gun

Os argumentistas de Naked Gun, Dan Gregor e Doug Mand, estiveram à conversa com a Hollywood Reporter após um fim-de-semana de estreia animador para a comédia da Paramount. Entre referências a O.J. Simpson, piadas arriscadas com a “palavra R” e uma química inesperada entre Liam Neeson e Pamela Anderson, houve muito para dissecar… com gargalhadas pelo meio.

O novo filme, realizado por Akiva Schaffer, marca o regresso da icónica série de comédia iniciada em 1988 por David Zucker e imortalizada por Leslie Nielsen como o desastrado detective Frank Drebin. Agora, é Liam Neeson quem veste a farda — com Pamela Anderson ao seu lado — num reboot que presta homenagem ao espírito original enquanto arrisca algumas escolhas muito actuais.

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O vilão inspirado por… Elon Musk?

Um dos temas que mais gerou conversa foi a figura do vilão do filme, Cane, que muitos associam a um certo bilionário excêntrico dos tempos modernos. Quando questionados se a personagem é “Musk-y”, Dan Gregor respondeu com humor: “A ideia era que Cane fosse uma amálgama de todos os piores bilionários do mundo.” O objectivo era dar ao filme um humor intemporal, sem ficar preso a uma só referência — mas não resistiram a um toque de sátira contemporânea.

A questão “O.J.”: abordar ou ignorar?

Um dos maiores dilemas na criação do novo filme foi a presença histórica de O.J. Simpson na trilogia original como o agente Nordberg. “Foi uma das primeiras perguntas que nos fizeram quando souberam que estávamos a fazer o filme”, confessou Doug Mand. A solução? Uma referência rápida, integrada numa cena chamada “Hall of Fathers”, que também serve para responder à dúvida se Liam está ou não a interpretar Frank Drebin (spoiler: o nome é diferente, mas a alma está lá).

A química entre Liam Neeson e Pamela Anderson

Surpresa das surpresas: a relação entre Neeson e Anderson parece ter passado da tela para os bastidores. “Recebo mais mensagens sobre eles do que sobre o próprio filme”, disse Mand. “Desde o início, tiveram uma química imediata. Estou a torcer por eles de forma muito sincera.” O que começou como uma aposta cómica tornou-se, aparentemente, uma parceria com potencial romântico — ou, no mínimo, mediático.

As aparições especiais: Weird Al e Priscilla Presley

Como qualquer fã esperava, o novo Naked Gun traz consigo o retorno de rostos familiares. Weird Al Yankovic, presença quase obrigatória neste tipo de universo paródico, estava nos planos desde o início. Embora não tenham usado todas as ideias para ele, Gregor revela que havia até uma versão onde seria cantor numa gala do vilão.

Quanto a Priscilla Presley, ícone da trilogia original, o regresso foi mais delicado: “Não queríamos forçar a sua inclusão. Mas ela aceitou, e foi muito entusiasmante para nós”, disse Mand.

A piada favorita? “You hurt my tummy”

O momento de que mais se orgulham? O confronto final entre Danny Huston e Liam Neeson. “A primeira troca de socos, com o Liam a dizer ‘You hurt my tummy’, nunca deixa de me fazer rir”, garantiu Gregor. A sequência é um exemplo perfeito do humor físico e absurdo que tornou a saga Naked Gun numa das mais queridas do género spoof.

E uma sequela? Já há ideias…

Apesar de o novo filme ter apenas 85 minutos, os argumentistas revelam que têm cadernos cheios de ideias para uma continuação. “Cada linha tinha uma dúzia de alternativas”, disse Mand. “Já estamos a tomar notas. O Akiva também.” Parece que o regresso de Drebin (versão Neeson) pode muito bem continuar.

O peso da nostalgia (e da polémica)

Gregor, que trabalhou anteriormente em Chip ‘n Dale: Rescue Rangers, comenta ainda as reacções ao seu trabalho com IPs nostálgicos. “Quando mexes na infância de alguém, não sabes o que vais despertar. Há fãs da Gadget [personagem da Disney] que eu não gostaria de encontrar num beco escuro.” A abordagem é clara: respeitar o passado, mas não ter medo de lhe dar uma sacudidela criativa.

ver também : A Nova Era dos Primatas: O Reino do Planeta dos Macacos Estreia em Exclusivo no TVCine TopA Nova Era dos Primatas: O Reino do Planeta dos Macacos

No fundo, este novo Naked Gun é aquilo que promete: uma paródia moderna que não se esquece do legado, mas também não tem medo de brincar com os limites da actualidade. Se isso implica piadas controversas, vilões que parecem saídos do Twitter e um potencial casal bomba como Neeson e Anderson… que assim seja. Drebin aprovaria.

“Alien: Earth” — A nova série de Noah Hawley que vai (literalmente) trazer os Xenomorfos à Terra

Preparem-se para mais um capítulo no livro sagrado (e já bastante caótico) do universo Alien. Depois dos filmes originais, das prequelas filosóficas (Prometheus e Covenant), dos confrontos com Predadores e do spinoff recente Alien: Romulus, chega agora a série Alien: Earth — cortesia de Noah Hawley, o criador de Fargo e Legion. Sim, o homem que adora misturar sci-fi e crise existencial decidiu meter o dedo neste ninho de facehuggers. E o resultado promete ser tão inquietante quanto fascinante.

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Mas afinal… isto é uma prequela ou um reboot?

Alien: Earth é, oficialmente, uma prequela ao Alien original de 1979. A acção decorre dois anos antes de Ripley ter o seu infame encontro com o Xenomorfo a bordo da Nostromo. Portanto, se és fã do ambiente claustrofóbico e industrial dos “camionistas do espaço” do primeiro filme, temos boas notícias: vais poder mergulhar mais algumas horas nesse pedaço sujo e realista do futuro.

E sim, a cronologia continua confusa como um organigrama da Weyland-Yutani. A série passa-se cerca de 15 anos após os eventos de Prometheus e Covenant, o que significa que os delírios criacionistas do androide David e a megalomania de Sir Peter Weyland ainda pairam no ar — mesmo que em pano de fundo.

O verdadeiro vilão? Capitalismo

Se achavas que o verdadeiro monstro da saga Alien era a criatura com uma segunda boca, pensa melhor. Segundo Hawley, a série vai explorar um futuro onde cinco megacorporações controlam o planeta, e os países são uma coisa do século XX. A grande responsável aqui é a empresa Prodigy, fundada por Boy Kavalier (interpretado por Samuel Blenkin), que sonha com a imortalidade digital e com… bem, controlar criaturas alienígenas. Porque isso corre sempre bem, não é?

Quando anunciou a série em 2021, Hawley deixou bem claro que Alien: Earth será uma alegoria sobre desigualdade e ganância corporativa. Uma espécie de Succession com chestbursters.

Sydney Chandler é a primeira híbrida humano-sintético

No centro da história está Wendy (Sydney Chandler), filha de um humano e… de um robot. Literalmente. É a primeira híbrida da história, criada no seio da corporação Prodigy, que tem como missão vencer a morte ao transferir consciências humanas para corpos sintéticos.

Wendy é treinada por Kirsh, interpretado por Timothy Olyphant, um sintético veterano que lidera uma equipa de recuperação quando uma nave da Weyland-Yutani se despenha em New Siam. A bordo da nave: cinco formas de vida alienígena vindas dos “cantos mais sombrios do universo”. Sim, parece um dia perfeitamente normal no universo Alien.

Uma tripulação saída de… Peter Pan?

Aqui é onde as coisas ficam mais peculiares. A equipa de híbridos adolescentes que acompanha Wendy tem nomes como Slightly, Tootles, Smee, Curly e Nibs — todos retirados da obra Peter Pan. É uma espécie de falha na programação, uma escolha subconsciente feita durante o processo de fusão entre humano e máquina. Ou, quem sabe, uma dica de que estes jovens estão prestes a perder-se na Terra do Nunca… para sempre.

Quando estreia?

Os dois primeiros episódios de Alien: Earth estreiam já a 12 de Agosto, no FX e FX on Hulu. Ainda não há data confirmada para Portugal, mas com este elenco e pedigree criativo, a aposta é que não demorará muito a chegar cá (via Disney+).

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Com uma combinação promissora de drama de prestígio, ficção científica e terror corporal, Alien: Earth quer ser mais do que apenas mais uma entrada na cronologia labiríntica da saga. Noah Hawley está a prometer inteligência, tensão, e claro… muitos Xenomorfos a sair de sítios onde não deviam estar.

É o regresso à Terra que ninguém pediu, mas que todos vamos ver com um olho aberto e outro fechado. Só por precaução.

Sally Hawkins explica por que abandonar Paddington 3 foi uma decisão de coração partido

Para muitos fãs, Sally Hawkins é — e sempre será — a Mrs. Brown. Mas para a própria actriz britânica, voltar ao universo do urso mais educado de Londres sem o seu realizador de eleição teria sido, nas suas palavras, algo que “lhe partiria o coração”.

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A actriz de 49 anos, que encantou audiências nos dois primeiros filmes da saga Paddington, revelou que não conseguiu aceitar o convite para regressar em Paddington in Peru, precisamente por Paul King — realizador responsável pelos dois primeiros capítulos — ter decidido afastar-se da realização da nova aventura.

A lealdade a Paul King (e o salto para Wonka)

“Porque gosto tanto do Paul, e adoro a forma como ele trabalha, teria sido devastador”, explicou Hawkins numa entrevista ao The Times. Em vez de regressar à casa dos Brown, a actriz seguiu o realizador até Wonka, onde interpretou a mãe de Willy (Timothée Chalamet), numa reinvenção musical do universo de Roald Dahl.

A amizade entre os dois criativos remonta a um workshop de teatro nos Estúdios Ealing, duas décadas antes do primeiro filme de Paddington se tornar realidade. A ligação é, portanto, mais profunda do que um simples contrato cinematográfico.

Emily Mortimer como nova Mrs. Brown

Apesar do seu afastamento, Hawkins mostra respeito pela escolha de Emily Mortimer como sua substituta, dizendo com humor que Hugh Bonneville — que regressa como Mr. Brown — “até teve um upgrade”. No entanto, a saída da actriz é sentida pelos fãs como um pequeno abalo no calor emocional que definia a dinâmica familiar da saga.

A relação difícil com a fama

Curiosamente, apesar de considerar os filmes de Paddington como “um presente”, Sally Hawkins confessou sentir-se frequentemente desconfortável com a atenção que os papéis lhe trouxeram. “Pode mesmo abalar-me. Não sabes por que razão estão as pessoas a sorrir, a olhar ou a ser agressivas e estranhas contigo… só queres viver, mas pode paralisar-te”, revelou.

As suas palavras oferecem um vislumbre raro da tensão entre o amor pelo ofício e o peso da exposição pública — algo que muitos actores discretos vivem longe das câmaras.

Paddington in Peru: uma viagem menos mágica?

Lançado em Novembro de 2024, Paddington in Peru marca o regresso do adorável urso às suas raízes sul-americanas, numa visita à sua querida Tia Lucy, agora residente no “Lar para Ursos Reformados”. Apesar de manter o charme característico da série, o filme realizado por Dougal Wilson não conseguiu conquistar o mesmo entusiasmo crítico dos seus antecessores.

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A crítica Clarisse Loughrey, do The Independent, atribuiu três estrelas ao filme e lamentou que “as habituais tropelias do urso tenham sido pouco aproveitadas”. Para a jornalista, parece claro que “Paul King levou consigo a maior parte da magia quando partiu para Wonka”.

A ausência de Sally Hawkins pode não ter sido a única razão para o impacto mais discreto de Paddington in Peru, mas a sua saída reflecte uma verdade essencial sobre o cinema: por vezes, a alma de um projecto está nos detalhes invisíveis — nas relações criativas, nas escolhas de bastidores, naquilo que nunca vemos no ecrã.

The Pickup: Eddie Murphy volta à comédia de acção… mas a crítica não está a rir

Prime Video estreia a 6 de Agosto uma nova aposta no género comédia de acção, protagonizada por Eddie Murphy e Pete Davidson. Mas os primeiros críticos dizem que o único roubo aqui foi o nosso tempo.

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Depois de décadas a fazer rir — e de alguns altos e baixos pelo caminho — Eddie Murphy regressa em The Pickup, uma comédia de acção realizada por Tim Story (Ride AlongBarbershop), que o junta ao irreverente Pete Davidson. Com um argumento que promete assaltos, perseguições e piadas à velocidade de balas, o filme parecia reunir todos os ingredientes para um sucesso. Mas se os críticos fossem os assaltados… então levaram um belo balde de água fria.

Screenshot

36% no Rotten Tomatoes: “splat” em vez de “splash”

Com apenas 14 críticas publicadas até agora, The Pickup estreou com um modesto (e nada promissor) 36% no Rotten Tomatoes, o temido “splat” que sinaliza que a maioria dos especialistas ficou mais entediada do que empolgada. Embora este valor possa oscilar com a chegada do público e mais críticas, a recepção inicial aponta para um filme que falha tanto na acção como no humor.

O veredicto geral? Uma comédia de acção que se esquece de ser divertida e não tem novidades suficientes para o género — nem sequer com um elenco que inclui uma das maiores estrelas de sempre da comédia americana.

O enredo: um assalto, um desastre e um dia péssimo

The Pickup conta a história de dois motoristas de carros blindados (Murphy e Davidson) que, durante um serviço de rotina, são apanhados por uma quadrilha liderada pela “mestra do crime” Zoe, interpretada por Keke Palmer. O que começa como um assalto a dinheiro transforma-se rapidamente numa sucessão de situações caóticas — e nem todas pelas melhores razões.

A química entre os protagonistas devia ser o motor da narrativa, mas segundo o crítico Julian Roman (MovieWeb), o resultado é “mediano e esquecível”, com “cenas de perseguição que cumprem os requisitos de tiros e explosões, mas com diálogos arrastados e uma suspensão da descrença a ser levada ao limite.”

Guy Ritchie, és tu?

Jim Vorel, da Paste Magazine, descreve The Pickup como uma tentativa de imitar o estilo de Guy Ritchie — com tiroteios estilizados e personagens tagarelas — mas que se esquece do mais importante: fazer rir. Segundo o crítico, “o filme quer ser um cruzamento entre perseguições automóveis e assaltos a casinos, mas perde o humor pelo caminho.”

Há salvação? Alguns acham que sim

Nem tudo foi negativo. A Hollywood Reporter, numa crítica mais benévola, elogia o elenco principal. “Murphy, Davidson e Palmer têm uma química naturalmente divertida, o que ajuda a tornar crível uma situação cada vez mais absurda.” Justin Bower (Loud and Clear Reviews) considerou The Pickup “um filme típico de assaltos, mas com um elenco eléctrico e cenas de acção bem coreografadas — uma viagem hilariante.”

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Portanto, se estás à procura de uma experiência ligeira e não exiges genialidade narrativa, pode ser que The Pickup te arranque umas gargalhadas. Mas se vinhas à procura do regresso triunfal de Eddie Murphy ao topo da comédia de acção, talvez seja melhor gerir expectativas… ou ver novamente Um Príncipe em Nova Iorque.

A Nova Era dos Primatas: O Reino do Planeta dos Macacos Estreia em Exclusivo no TVCine TopA Nova Era dos Primatas: O Reino do Planeta dos Macacos

Na sexta-feira, dia 8 de agosto, o canal TVCine Top convida os espectadores a embarcar numa jornada cinematográfica épica com a estreia televisiva de O Reino do Planeta dos Macacos, o mais recente capítulo da aclamada saga. A exibição está marcada para as 21h30, e é acompanhada por uma maratona dos filmes anteriores, garantindo uma noite inteira dedicada à ascensão — e queda — das civilizações primatas.

Do legado de César à tirania de um novo império

Realizado por Wes BallO Reino do Planeta dos Macacos transporta-nos para um futuro distante, várias gerações após o reinado de César — o lendário líder primata que redefiniu o conceito de justiça entre espécies. Agora, um novo tirano ergue-se entre os macacos, instaurando um regime implacável onde os humanos são reduzidos a uma existência selvagem e marginal.

Neste cenário distópico, um jovem macaco questiona o sistema opressor em que cresceu e parte numa jornada transformadora. Ao confrontar as verdades do passado e o peso do presente, a sua busca pela liberdade poderá alterar para sempre o equilíbrio de forças entre humanos e primatas.

Efeitos visuais de outro mundo

Mais do que um blockbuster de acção, O Reino do Planeta dos Macacos foi amplamente aclamado pela crítica, destacando-se especialmente pelos seus efeitos visuais deslumbrantes. O filme conquistou o prémio principal dos Visual Effects Society Awards de 2025 e foi nomeado para o Óscar de Melhores Efeitos Visuais, consolidando o seu estatuto como uma das experiências visuais mais marcantes do ano.

A obra mantém a essência filosófica e política da saga original, explorando temas como poder, opressão, identidade e sobrevivência, enquanto abre caminho para uma nova era no universo Planeta dos Macacos.

Uma maratona imperdível

Para os fãs que querem relembrar os acontecimentos que conduziram até este novo capítulo, o TVCine Top preparou uma programação especial que começa às 17h40 com a exibição de A Origem do Planeta dos Macacos e prossegue com A Revolta. A noite culmina com a tão aguardada estreia de O Reino do Planeta dos Macacos, às 21h30, também disponível no canal TVCine+.

Preparem as pipocas e marquem no calendário: dia 8 de agosto, os macacos voltam a dominar o ecrã — e o resultado promete ser selvaticamente imperdível.