Eduardo Serra: O Mestre da Luz Português que Conquistou Hollywood

A morte de Eduardo Serra, aos 81 anos, deixa o cinema português e internacional mais pobre. O diretor de fotografia, considerado o mais internacional da sua área em Portugal, construiu uma carreira marcada pela elegância da luz e pela profundidade visual com que enriquecia cada filme.

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Um artista da imagem

Para o realizador João Mário Grilo, que trabalhou com Serra em O Processo do Rei (1989), esta foi uma “aliança decisiva”. A recriação visual do século XVII português exigia mais do que técnica: precisava de inteligência e sensibilidade, atributos que Serra dominava como poucos.

“Não era apenas um técnico, era um artista muito talentoso”, recordou Grilo, sublinhando que o diretor de fotografia conseguia explicar a razão de cada luz e cada plano, como se fosse um pintor a desenhar na tela do cinema.

Duas nomeações aos Óscares e um BAFTA

Nascido em Lisboa, em 1943, Eduardo Serra tornou-se referência mundial. Foi nomeado duas vezes para os Óscares, por As Asas do Amor (1997) e Rapariga com Brinco de Pérola (2003), este último também distinguido com o BAFTA de Melhor Fotografia. A recriação da luz da pintura flamenga nesse filme é hoje considerada uma das mais belas traduções visuais da história da arte para o cinema.

Colaborações internacionais e blockbusters

A sua carreira no estrangeiro levou-o a trabalhar com nomes como Claude ChabrolPatrice LeconteMichael WinterbottomM. Night Shyamalan e Edward Zwick. Foi também responsável pela fotografia de dois filmes da saga Harry Potter, levando a sua assinatura estética a um dos maiores fenómenos de bilheteira da história do cinema.

Portugal no percurso

Apesar do sucesso internacional, Eduardo Serra não se desligou de Portugal. Trabalhou com realizadores como José Fonseca e Costa (A Mulher do Próximo, 1988), Luís Filipe Rocha (Amor e Dedinhos de Pé, 1991) e Fernando Lopes(O Delfim, 2001). Cada colaboração foi marcada por uma atenção exímia à atmosfera e à textura visual da narrativa.

Uma carreira sem paralelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou pesar pela morte do cineasta, lembrando “uma carreira internacional que não tem paralelo entre os diretores de fotografia portugueses” e o seu contributo “decisivo para a luz e a imagem” no cinema mundial.

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De Lisboa a Hollywood, passando por Paris, Eduardo Serra deixa um legado maior do que a soma das suas imagens: deixa-nos a certeza de que a luz, nas mãos certas, pode transformar-se em poesia.

Glen Powell como James Bond? O Ator Já Respondeu — e a Resposta Não Deixa Dúvidas

Mais uma semana, mais uma vaga de especulações sobre quem vestirá o icónico smoking de James Bond após a saída de Daniel Craig. O mais recente nome lançado para a fogueira foi o de Glen Powell, ator norte-americano de 36 anos, conhecido por Top Gun: MaverickTodos Menos Tu e Tornados.

A sugestão partiu da The Hollywood Reporter, que descreveu a ideia como “inconvencional (e algo absurda)” — a de Powell ser o primeiro ator americano a interpretar 007. A resposta, no entanto, não deixou espaço para imaginações.

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“Sou texano. Um texano não deveria interpretar James Bond”, disse Powell, acrescentando com ironia: “A minha família e eu brincamos: posso interpretar Jimmy Bond, mas não deveria interpretar James Bond. Contratem um autêntico britânico para esse trabalho. É ele quem merece usar esse smoking.”

O futuro da saga 007

A recusa de Powell vem numa altura em que a especulação em torno do próximo Bond está ao rubro. Desde fevereiro que a Amazon MGM tem controlo criativo sobre a saga, após mais de 60 anos nas mãos da família Broccoli, e a máquina já está a acelerar para a produção do 26.º filme.

O último título, 007 – Sem Tempo para Morrer (2021), marcou a despedida de Daniel Craig. Agora, cabe ao realizador Denis Villeneuve (Dune) e ao argumentista Steven Knight (Peaky Blinders) dar nova vida ao mais famoso espião britânico.

Quem são os favoritos?

De acordo com a Variety, a Amazon procura um ator britânico com menos de 30 anos — um critério que elimina nomes frequentemente mencionados ao longo dos últimos anos, como Aaron Taylor-Johnson (35), Henry Cavill (42) ou Idris Elba (52).

No topo da lista de preferências surgem:

  • Jacob Elordi (28), australiano de Saltburn — sendo que a nacionalidade não seria um problema, já que George Lazenby também era australiano quando vestiu o smoking em Ao Serviço de Sua Majestade (1969).
  • Tom Holland, britânico e rosto da saga Homem-Aranha, com ligações profissionais diretas à produtora Amy Pascal.
  • Harris Dickinson (29), menos conhecido do grande público mas já escalado para interpretar John Lennon numa das futuras biografias sobre os Beatles.

O suspense continua

Apesar da expectativa, ainda não há datas confirmadas para a produção nem estreia do novo filme. O mistério em torno da escolha do próximo James Bond continua a ser parte do fascínio da saga, alimentando debates entre fãs e imprensa especializada.

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Por agora, uma coisa é certa: Glen Powell pode estar na moda em Hollywood, mas não será ele a herdar a licença para matar.

Cinema em Português: O Futuro do Nosso Cinema Ganha Palco no TVCine Edition

Entre os dias 25 e 28 de agosto, o TVCine Edition abre espaço para um dos mais estimulantes ciclos do mês: o Especial Cinema em Português. Quatro noites, quatro obras que mostram bem a diversidade de caminhos que o cinema português contemporâneo está a trilhar — entre memórias pessoais, dilemas de identidade, histórias familiares e a força da política.

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Novas vozes, novas narrativas

O ciclo arranca com Chuva de Verão, de António Mantas Moura, premiado no WorldFest de Houston. É um retrato íntimo de uma amizade posta à prova pelo reencontro com o passado, explorando as pequenas tensões humanas que marcam a juventude. Segue-se Noites Claras, de Paulo Filipe Monteiro, onde uma família em crise atravessa dilemas sobre gravidez e bissexualidade. Duas estreias que demonstram como uma nova geração de realizadores portuguesesestá a reinventar o olhar sobre a intimidade e as relações.

A arte e as sombras da colonização

O especial traz também Longe da Estrada, que nos transporta para o universo de Paul Gauguin, mas através de um prisma crítico: como se olha hoje para a relação entre o artista e os povos colonizados? É uma reflexão atual e necessária, que dialoga com debates contemporâneos no cinema europeu sobre memória e justiça histórica.

Documentário político e poético

Outro dos grandes destaques é Mário, realizado por Billy Woodberry, cineasta ligado ao movimento L.A. Rebellion. O documentário mergulha na vida de Mário Pinto de Andrade, fundador do MPLA e figura essencial das lutas de independência africanas. É um exemplo claro de como o documentário português tem vindo a expandir horizontes, cruzando poesia e política, história e resistência.

Portugal no mundo

O que une estas quatro obras é também a sua capacidade de atravessar fronteiras. De prémios internacionais a festivais de renome, o cinema português já não se limita ao nosso território. Filmes como Chuva de Verão ou Mário confirmam que o nosso cinema fala várias línguas e encontra públicos diversos, sem perder o sotaque único que o distingue.

Um futuro promissor

Especial Cinema em Português é mais do que uma mostra: é uma janela aberta para perceber onde está e para onde vai o nosso cinema. Seja através de olhares íntimos sobre família e identidade, seja em diálogos críticos com a história e a política, o que se vê é uma vitalidade que merece ser celebrada.

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De 25 a 28 de agosto, o palco é português. E, felizmente, o futuro também parece sê-lo.

FBI: Most Wanted Chega ao Fim – O Adeus a Uma das Séries Policiais Mais Intensas da Década

É o fim da linha para uma das séries mais populares do universo de Dick Wolf. FBI: Most Wanted estreia a sua temporada final este mês no STAR Channel e promete encerrar em grande estilo a história de uma das equipas mais implacáveis da televisão norte-americana.

Desde 2020, a série conquistou um público fiel ao mostrar a unidade de elite responsável por perseguir os criminosos mais procurados dos Estados Unidos. Com um ritmo acelerado, histórias carregadas de tensão e personagens marcantes, Most Wanted tornou-se rapidamente numa peça essencial da franquia FBI, que inclui ainda as séries originais FBI e FBI: International.

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A assinatura de Dick Wolf

Dick Wolf já não precisa de apresentações. Depois de reinventar o género com Law & Order e Chicago, voltou a criar ouro televisivo com o universo FBI. Em Most Wanted, a fórmula foi levada ao extremo: cada episódio parecia uma mini-thriller de ação, onde caçadas intensas e dilemas morais andavam lado a lado.

Julian McMahon e os rostos que marcaram a série

Julian McMahon deu vida a Jess LaCroix, o agente especial que rapidamente se tornou a alma da série. A sua saída na terceira temporada foi um choque para muitos fãs, mas abriu espaço para novas dinâmicas e para a consolidação de Dylan McDermott como o carismático Remy Scott. Ao longo das temporadas, o elenco trouxe diversidade e humanidade a uma trama marcada pela violência e pela busca incessante pela justiça.

O que esperar da temporada final

Poucos detalhes foram revelados, mas sabe-se que esta última temporada irá encerrar as histórias pendentes e dar um destino final às personagens que o público aprendeu a acompanhar semana após semana. Com a marca Dick Wolf, podemos esperar investigações de alto risco, emoção à flor da pele e, claro, despedidas que vão deixar cicatrizes.

O legado de Most Wanted

Com cinco temporadas, FBI: Most Wanted deixa um legado importante no género policial televisivo. Não só consolidou o universo FBI como mostrou que ainda há espaço para inovação dentro de um formato clássico. Tal como Law & Order: Criminal Intent ou Chicago P.D. marcaram a sua época, esta série será lembrada como uma das mais tensas e eficazes da década de 2020.

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Para os fãs de séries policiais, setembro será um mês agridoce: o entusiasmo da estreia mistura-se com a melancolia do adeus. Mas uma coisa é certa — Most Wanted já conquistou o seu lugar no panteão das grandes produções do género.

“Parthenope: O Regresso de Paolo Sorrentino Que Faz de Nápoles um Sonho de Cinema”

Paolo Sorrentino já nos habituou a grandes visões cinematográficas. Depois do Óscar conquistado com A Grande Beleza, o realizador italiano regressa com Parthenope, um filme que mistura juventude, paixão, força feminina e, claro, a cidade que mais inspira o cineasta: Nápoles. A longa-metragem, que brilhou em Cannes e chega agora a Portugal em estreia exclusiva no TVCine Top e TVCine+ a 24 de agosto, às 21h25, promete ser uma experiência visual e emocional à altura da reputação do autor.

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O regresso de um mestre do cinema europeu

Sorrentino é conhecido por unir excessos barrocos e intimismo poético como poucos. Em Parthenope, o cineasta parece continuar essa tradição, explorando temas universais – juventude, desejo, perda e identidade – através de uma narrativa que é tanto pessoal quanto universal. Se em A Grande Beleza nos convidava a mergulhar na Roma noturna e decadente, agora o convite é para viver Nápoles em toda a sua exuberância.

Celeste Dalla Porta: a nova estrela italiana

O filme marca a estreia da jovem Celeste Dalla Porta no grande ecrã, e a sua presença em Cannes não deixou ninguém indiferente. Interpretando Parthenope, uma jovem cujo nome evoca a lenda da sereia que deu origem a Nápoles, a atriz encarna uma figura feminina simultaneamente real e mítica. É a grande revelação do cinema italiano deste ano – e talvez uma das razões para vermos Parthenope como um filme de iniciação, não apenas para a sua protagonista mas também para o público.

Nápoles como personagem

Se há realizador que filma cidades como se fossem pessoas, esse é Sorrentino. Aqui, Nápoles ganha vida através da fotografia de Daria D’Antonio, premiada em Cannes. A luz, as cores, os contrastes e até os silêncios captam uma cidade que respira por si própria. Mais do que cenário, Nápoles é o coração pulsante de Parthenope.

Gary Oldman: um gigante em território novo

Outro dos grandes atrativos é a presença de Gary Oldman. O ator britânico, vencedor de um Óscar e mestre da metamorfose, surge aqui num registo inesperado. A sua colaboração com Sorrentino cria uma ponte entre Hollywood e o cinema europeu de autor, reforçando a dimensão internacional do projeto.

O olhar feminino de Sorrentino

Muito se falou sobre a forma como Sorrentino retrata a sensualidade e a força das mulheres. Em Parthenope, esse olhar parece amadurecer. A juventude feminina surge não apenas como objeto de desejo, mas como centro de vitalidade e questionamento existencial. É um filme que fala do feminino sem perder a poesia e a intensidade que sempre definiram o realizador.

De Cannes a Portugal: a estreia nos TVCine

Estreado no Festival de Cannes, onde conquistou o prémio para Melhor Fotografia, Parthenope chega agora a Portugal através dos TVCine. É uma oportunidade única de assistir, em estreia exclusiva, a uma obra que promete marcar 2025 no cinema europeu. Preparem-se: no dia 24 de agosto, às 21h25, o convite é para mergulhar num filme que mistura mito e realidade, juventude e maturidade, cinema e vida.

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À Mesa com Joana Barrios: Quando a Culinária se Transforma em Cinema

Se o cinema é feito de narrativas que nos agarram pelo coração (e muitas vezes pelo estômago), a cozinha de Joana Barrios no 24Kitchen não fica atrás. Os episódios que chegam em setembro de 2025 provam que o fogão pode ser tão cinematográfico quanto um grande ecrã – cheio de drama, emoção, humor e, claro, finais deliciosos.

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Céline Dion: Da Voz à Mesa 🎤🍁

O arranque do mês é dedicado a Céline Dion, uma das maiores divas da música mundial. Mas, em vez de microfones e palcos, Joana Barrios presta-lhe homenagem com pratos que piscam o olho às origens canadianas da cantora: húmus cremoso, tourtière (a icónica tarte de carne do Quebeque) e um bolo de manteiga de amendoim digno de encore. É como se “My Heart Will Go On” tivesse agora tradução em linguagem culinária.

Casamento à Portuguesa: O Menu de Cinema 💍🍋

Do tributo musical passamos para uma verdadeira produção romântica: o episódio “Casamento à Mesa”. Aqui, a apresentadora encena um banquete que podia muito bem ser rodado numa comédia romântica portuguesa: tártaro de robalo para a entrada, vitela estufada à moda de Lafões para o prato principal e um bolo de noiva com creme de limão para fechar com chave de ouro. Um menu tão cinematográfico quanto as grandes bodas do ecrã.

A Cozinha Como Palco 🎬🍴

Mas o que distingue realmente esta temporada é a forma como Joana Barrios transforma cada receita num espetáculo. Cozinhar, para ela, é performar – entre risos, apartes teatrais e momentos de improviso. Cada prato é um argumento em três atos, e cada episódio mais parece uma curta-metragem filmada entre tachos e panelas.

Viagens Gastronómicas e Sensorialidade 🌍✨

Os novos episódios são também viagens no tempo e no espaço. Da tradição portuguesa à herança canadiana, Barrios prova que cozinhar é contar histórias, e que cada prato transporta consigo memórias, geografias e emoções. No fundo, não muito diferente de como um bom realizador constrói o ambiente de um filme: detalhe a detalhe, textura a textura.

Joana Barrios: A Protagonista Irreverente ⭐

E se a cozinha é o set de filmagens, Joana Barrios é a protagonista absoluta. Com humor afiado, energia transbordante e uma presença que conquista tanto em palco como em frente à câmara, a apresentadora torna-se a verdadeira estrela de um género que mistura culinária, espetáculo e cultura pop. No pequeno ecrã, consegue algo raro: transformar receitas em narrativa e transformar comida em cinema.

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👉 Conclusão: Os destaques de setembro do 24Kitchen mostram como televisão culinária pode ser muito mais do que receitas – pode ser entretenimento puro, com a mesma força evocativa de uma grande produção cinematográfica. E, convenhamos, não há nada mais cinéfilo do que juntar boa comida a boas histórias.

“Águas Negras”: O Novo Thriller Sobrenatural Que Vai Transformar a Sua Piscina Num Pesadelo 💀🌊

O terror chega em exclusivo ao TVCine Top no dia 23 de agosto

Nem sempre as águas são calmas. E, no caso de Águas Negras, podem mesmo esconder segredos capazes de destruir uma família inteira. O novo thriller sobrenatural realizado por Bryce McGuire estreia em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+ no dia 23 de agosto, sábado, às 21h30, e promete mergulhar os espectadores num terror sufocante, onde até uma simples piscina de quintal pode tornar-se o palco de horrores inimagináveis.

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Quando a esperança se transforma em maldição

A história acompanha Ray Waller (Wyatt Russell), um ex-jogador de basebol obrigado a abandonar a carreira devido a uma doença degenerativa. Ao mudar-se com a família para uma nova casa, Ray descobre uma antiga piscina no quintal que parece ter propriedades milagrosas. Mas aquilo que começa como uma oportunidade de cura rapidamente se transforma numa descida ao abismo, à medida que forças obscuras e uma entidade malévola começam a emergir das profundezas.

James Wan e Jason Blum: os mestres do susto estão de volta

Produzido por James Wan (The ConjuringInsidious) e Jason Blum (Paranormal ActivityThe Purge), dois nomes incontornáveis do cinema de terror moderno, Águas Negras combina o ambiente sufocante do terror psicológico com o inesperado de um cenário doméstico familiar. A realização é de Bryce McGuire, que aqui assina a sua estreia em longa-metragem, num filme que não tem medo de mexer com os medos mais básicos do ser humano: a vulnerabilidade e a perda de controlo.

Um mergulho no terror quotidiano

Com interpretações de Wyatt Russell (Under the Banner of HeavenOverlord) e Kerry Condon (The Banshees of Inisherin), o filme constrói uma atmosfera de tensão constante, onde o medo cresce a cada mergulho e o espectador é arrastado para o fundo daquilo que não consegue ver.

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Águas Negras estreia 23 de agosto, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+. Prepare-se para pensar duas vezes antes de voltar a entrar numa piscina à noite…

“Furiosa: Uma Saga Mad Max” — O Regresso em Fúria ao Deserto Pós-Apocalíptico

O universo brutal e poeirento de Mad Max está de volta aos ecrãs portugueses com um dos filmes mais aguardados do ano: Furiosa: Uma Saga Mad Max. A prequela que revela a origem da icónica guerreira estreia em exclusivo esta sexta-feira, 22 de agosto, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

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A Origem de uma Lenda

Antes de ser a poderosa aliada de Max em Estrada da Fúria (2015), Furiosa era apenas uma criança arrancada à força do seu lar paradisíaco, o mítico Green Place. Raptada por um bando de motoqueiros liderado pelo caótico Dementus, vê-se obrigada a crescer num mundo em ruínas, marcado pela violência e pela luta incessante pelo poder.

Durante 15 anos, sobrevive a tiranos, forja armas, aprende estratégias e molda-se ao deserto implacável. No auge da guerra entre Dementus e Immortan Joe, a jovem Furiosa encontra a sua oportunidade de se erguer, não apenas como sobrevivente, mas como um verdadeiro mito do Wasteland.


George Miller em Pleno Poder Criativo

George Miller, criador da saga, volta a comandar a realização com o mesmo virtuosismo que transformou Estrada da Fúria num clássico instantâneo. Mas aqui vai mais longe: além das sequências de ação explosivas que são marca da casa, aposta numa narrativa fragmentada e quase épica, revelando os vários estágios da metamorfose de Furiosa — de vítima indefesa a guerreira lendária.

A crítica internacional não ficou indiferente: apresentado em estreia mundial no Festival de Cannes 2024, o filme foi recebido com ovações e conquistou prémios nos AACTA Awards, confirmando a força do universo de Miller.


Elenco de Luxo no Meio da Areia e do Aço

Anya Taylor-Joy assume o papel que Charlize Theron eternizou em 2015, trazendo-lhe uma nova intensidade, mais introspectiva, que revela camadas emocionais nunca vistas da personagem. Ao seu lado, Chris Hemsworth encarna um dos vilões mais surpreendentes da saga: o imprevisível e carismático Dementus, um tirano capaz de mudar o rumo do deserto com o poder da sua insanidade.

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Imperdível no TVCine

Com visuais arrebatadores, ação de cortar a respiração e interpretações que elevam ainda mais a mitologia Mad MaxFuriosa: Uma Saga Mad Max promete ser um dos grandes épicos distópicos desta década.

📺 Estreia sexta-feira, 22 de agosto, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

Stephen King já viu Weapons — e garante: “Muito assustador, adorei”

Quando Stephen King dá a sua bênção, o mundo do terror presta atenção. O mestre por trás de clássicos como CarrieItou The Shining usou a rede social X para deixar o seu veredito sobre Weapons, o novo filme de Zach Cregger, realizador de Barbarian.

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Foram apenas oito palavras, mas suficientes para incendiar o entusiasmo dos fãs:

“WEAPONS: Confidently told, and very scary. I loved it.”

Ou seja: “Weapons: contado com confiança e muito assustador. Adorei.”

A nova aposta do terror

A premissa de Weapons é perturbadora e original: uma turma inteira de crianças desaparece na mesma noite, à mesma hora, aparentemente de livre vontade. O desaparecimento deixa uma pequena comunidade em choque e abre caminho a uma investigação que vai muito além do mistério inicial, mergulhando em tensões sociais, segredos e medos colectivos.

Depois do sucesso-surpresa de Barbarian (2022), Cregger regressa com um filme que já está a ser descrito como inesperado, inquietante e ousado.

Críticos em sintonia com King

Não foi apenas King a cair de amores pelo filme. A crítica especializada também tem reagido de forma entusiasta. A jornalista Belen Edwards, da Mashable, resumiu assim a experiência:

“Não estão preparados para Weapons.”

Segundo a crítica, a força do filme não está apenas nos sustos, mas na sua capacidade de surpreender o público constantemente: “Seja o que for que acham que vão ver, não é nada comparado com o que Cregger realmente vos atira.”

O impacto da “bênção” de King

As palavras de Stephen King têm um peso especial. Sempre que o autor elogia uma obra de terror, ela tende a ganhar uma aura de obrigatoriedade entre fãs do género. Foi assim com Talk to MeBarbarian e até com Hereditary. Agora, é Weapons a beneficiar desse selo de aprovação.

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Com elogios da crítica, um público cada vez mais curioso e a marca de confiança de King, Weapons já se posiciona como um dos filmes de terror mais falados de 2025.

“Good Boy”: O Filme de Terror Que Nos Mostra uma Casa Assombrada Pelos Olhos de um Cão

E se o próximo grande filme de terror fosse contado… a partir da perspetiva de um cão? Essa é a proposta ousada de Good Boy, a estreia na realização de Ben Leonberg, que promete transformar um leal amigo de quatro patas no improvável herói de uma história de casas assombradas.

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O filme, que teve a sua antestreia no prestigiado SXSW Film Festival em março, chega às salas de cinema norte-americanas a 3 de outubro e ao Reino Unido a 10 de outubro. Até ao fecho desta notícia, ainda não existe data de estreia confirmada para Portugal.

Terror com coração canino

O protagonista de Good Boy é Indy, um cão que se muda com o dono Todd (Shane Jensen) para uma antiga casa de família no campo. Mas o que deveria ser um novo começo rapidamente se transforma num pesadelo: o lugar está repleto de presenças sombrias e fenómenos paranormais.

O trailer começa de forma calorosa, recordando a ligação entre “o melhor amigo do homem” e o seu dono, para depois mergulhar no terror. Batidas misteriosas, portas violentamente sacudidas e figuras grotescas preenchem o ecrã, sempre do ponto de vista atento — e vulnerável — do cão.

Larry Fessenden surge como o avô de Todd, numa interpretação inquietante que culmina num grito arrepiante. O trailer deixa claro que Indy não é apenas um espectador, mas também o guardião que fará de tudo para proteger o dono.

O elenco e a ousadia da estreia

Além de Shane Jensen e do próprio Indy (que é, na vida real, o cão do realizador), o elenco inclui Arielle Friedman, Anya Krawcheck e Stuart Rudin. A escolha de Leonberg de colocar o seu animal de estimação no centro da narrativa confere autenticidade ao vínculo emocional que sustenta o filme.

Com esta estreia, o realizador arrisca uma perspetiva pouco convencional para o género, explorando a fragilidade e a coragem de um cão perante o inexplicável.

Entre o afeto e o medo

Mais do que um simples filme de terror, Good Boy parece querer explorar a relação indestrutível entre humanos e cães. É essa ligação, construída em imagens de ternura, que torna ainda mais inquietante a transição para o horror.

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Ao mesmo tempo, o filme sugere uma experiência sensorial única: ver o terror através dos olhos de quem nunca fala, mas que sente e reage com instinto puro.

Ben Stiller Larga a Realização de Severance na 3.ª Temporada para Filmar Thriller da II Guerra Mundial

Pela primeira vez desde a estreia da aclamada série Severance, Ben Stiller não vai realizar um único episódio da nova temporada. O actor e realizador decidiu dar prioridade a um projeto cinematográfico que lhe está particularmente próximo: um thriller de sobrevivência ambientado na Segunda Guerra Mundial.

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O adeus temporário aos corredores de Lumon

Stiller, que até aqui tinha sido a força criativa por trás da atmosfera opressiva e visualmente distinta de Severance, confirmou que a sua agenda não lhe permite estar em todo o lado ao mesmo tempo. Aos 59 anos, o realizador confessou ao Los Angeles Times que sente “o relógio a correr”:

“60 soa a velho. É difícil contornar isso. Ainda tenho muitas coisas que quero fazer na vida.”

Entre essas coisas está o tal thriller de guerra, que acompanhará um aviador americano abatido em França e arrastado para a resistência francesa. Um registo bem diferente da ficção científica corporativa de Severance, mas que mostra a vontade de Stiller em explorar novos territórios narrativos.

Novos projetos na manga

Além do filme de guerra, Stiller tem outros planos já a mexer:

  • O documentário Stiller & Meara: Nothing Is Lost, sobre os seus pais, que terá estreia mundial no Festival de Cinema de Nova Iorque.
  • Uma nova entrada na saga Meet The Parents, que prepara o regresso da família mais disfuncional do cinema moderno.

Nada disto significa, no entanto, que Stiller esteja a cortar os laços com Severance. O realizador trabalhou intensamente com Dan Erickson, criador da série, e com a sala de argumentistas para deixar a temporada 3 devidamente estruturada antes de se ausentar.

O rumor que deixou os fãs em êxtase

Se os espectadores já se mostravam curiosos quanto ao futuro de Mark Scout e companhia, Stiller ainda alimentou a especulação ao admitir que o nome de Al Pacino foi mencionado numa possível participação especial. O veterano não só poderia surgir como novo funcionário da Lumon, mas até encabeçar um “novo departamento” dentro do misterioso edifício.

O futuro de Severance

Apesar da ausência de Stiller na realização, os fãs podem esperar que o ADN da série se mantenha intacto. Resta saber se a equipa criativa conseguirá preservar a atmosfera inquietante e os cliffhangers enervantes que transformaram a série da Apple TV+ numa das mais faladas dos últimos anos.

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O certo é que Ben Stiller continua a provar que não está disposto a ficar preso num único papel — seja como actor, realizador de séries televisivas ou agora como cineasta de guerra. Se o resultado será tão memorável quanto Severance, resta-nos esperar para ver.

Spike Lee Entre o Sucesso de Highest 2 Lowest e o Cancelamento do Documentário Sobre Colin Kaepernick

Spike Lee voltou a estar no centro das atenções este fim de semana, e por duas razões muito distintas. De um lado, a aclamação crítica pelo seu novo filme Highest 2 Lowest, protagonizado por Denzel Washington; do outro, a notícia menos feliz de que a ESPN cancelou a sua aguardada série documental sobre Colin Kaepernick, devido a “diferenças criativas”.

Um reencontro aguardado com Denzel Washington

Highest 2 Lowest marca a 24.ª longa-metragem de Spike Lee e assinala o reencontro com Denzel Washington, quase 20 anos depois de Inside Man (2006). O filme é uma reinterpretação de High and Low (Tengoku to Jigoku, 1963), obra-prima de Akira Kurosawa, baseada no romance King’s Ransom de Ed McBain.

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O clássico de Kurosawa não era apenas um thriller policial, mas também um retrato incisivo da desigualdade social no Japão do pós-guerra, em que um magnata é confrontado com uma escolha moral devastadora quando o filho do motorista é raptado por engano. Ao transpor a história para o presente, Lee transforma o protagonista num executivo musical, mostrando como as tensões sociais, a ganância e a culpa continuam a atravessar gerações.

Lee descreveu o seu filme como uma “reinterpretação jazzística” de Kurosawa, explicando à Vanity Fair:

“Sabia que se fosse fazer isto, tinha de ser uma reimaginação. Foi como uma grande bola de beisebol lançada ao centro — e senti que a enviei direto para fora do campo.”

Receção crítica e impacto inicial

Apesar de estrear apenas em circuito limitado, o filme já está a colher aplausos entusiásticos da crítica internacional. O New York Times chamou-lhe “uma celebração exultante de um lugar e de um povo”, enquanto o Chicago Readerdestacou-o como “irresistivelmente cativante”.

No Rotten TomatoesHighest 2 Lowest atingiu uns impressionantes 90% no Tomatometer, posicionando-se acima de títulos de Lee como Malcolm X ou 25th Hour, e logo atrás de clássicos como Do the Right Thing e BlacKkKlansman.

A outra face: o cancelamento de Kaepernick

Enquanto o novo filme recebia elogios, a ESPN confirmava o fim da colaboração com Spike Lee e Colin Kaepernick numa série documental sobre a vida do ex-quarterback da NFL. A produção, desenvolvida ao longo de vários anos, enfrentava divergências quanto à direção criativa e acabou por ser cancelada “de comum acordo”.

Lee, impedido de dar detalhes devido a um acordo de confidencialidade, limitou-se a dizer: “Não vai sair. É tudo o que posso dizer.”

Kaepernick, que conduziu os San Francisco 49ers até ao Super Bowl de 2013, foi afastado da liga após os protestos de 2016 em que ajoelhava durante o hino nacional contra a injustiça racial. Desde então, tornou-se um símbolo da luta pelos direitos civis, mas também uma figura controversa no mundo do desporto.

Entre o triunfo e a frustração

O contraste não podia ser mais evidente: de um lado, Spike Lee concretiza um projeto que gigantes como Martin Scorsese e Mike Nichols tentaram adaptar sem sucesso; do outro, vê cair por terra uma série que poderia ter oferecido uma nova perspetiva sobre um dos capítulos mais polémicos do desporto norte-americano.

Mais do que uma adaptação, Highest 2 Lowest funciona como um diálogo cultural entre o cinema japonês clássico e a visão contemporânea de Spike Lee — um encontro improvável entre Kurosawa e Brooklyn. E é exatamente por essa ousadia que o filme já começa a ser encarado como uma das obras incontornáveis de 2025.

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Para já, Highest 2 Lowest segue para uma estreia mais ampla na Apple TV+ em setembro, prometendo ser mais uma “Spike Lee Joint” destinada a marcar a cinefilia contemporânea.

Caso Matthew Perry: “Ketamine Queen” assume culpa e arrisca décadas de prisão

A investigação em torno da morte de Matthew Perry, estrela de Friends, chega finalmente ao desfecho. Jasveen Sangha, conhecida como a “Ketamine Queen”, admitiu esta semana a sua culpa no processo judicial, assumindo envolvimento direto no fornecimento da dose fatal de ketamina que tirou a vida ao actor a 28 de outubro de 2023, em Los Angeles.

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O desfecho do caso

Sangha, que estava detida desde agosto de 2024, era a última suspeita a resistir a um acordo judicial. Agora, antes do julgamento marcado para o outono, aceitou declarar-se culpada de três acusações de distribuição da substância e de fornecimento da dose que levou à morte de Perry.

De acordo com o Departamento de Justiça norte-americano, Sangha e Erik Fleming venderam ao actor 51 frascos de ketamina, entregues ao seu assistente pessoal, Kenneth Iwamasa. Após a morte de Perry, a “Ketamine Queen” terá tentado encobrir as provas, pedindo a Fleming que apagasse mensagens trocadas entre ambos.

Com a confissão, Sangha enfrenta agora uma pena que pode chegar aos 20 anos de prisão pelo crime relacionado com a “premissa de droga”, até 10 anos por cada acusação de distribuição e até 15 anos pelo crime de distribuição com resultado em morte.

A rede desmantelada

Além de Sangha, outros quatro envolvidos já tinham admitido a culpa: Fleming, Iwamasa e dois médicos, Salvador Plasencia e Mark Chavez, acusados de prescrever ilegalmente a substância. Todos aguardam sentença, prevista para os próximos três meses.

O caso, investigado pela DEA, LAPD e pelo procurador federal da Califórnia, revelou um circuito de fornecimento de ketamina que expôs vulnerabilidades na forma como a droga circula entre clínicas, médicos e pacientes, sobretudo em contextos de abuso.

A tragédia de um ícone televisivo

O corpo de Matthew Perry foi encontrado no jacuzzi da sua casa, em Pacific Palisades, poucos dias antes do Halloween de 2023. O relatório da autópsia concluiu que o actor morreu devido aos “efeitos agudos da ketamina”, apontando também contributos de doença cardíaca e de buprenorfina, fármaco usado no tratamento da dependência de opiáceos.

Tinha 54 anos.

Conhecido mundialmente como Chandler Bing, Perry foi um dos rostos centrais de Friends, série que se tornou fenómeno global a partir de 1994. O actor construiu ainda uma carreira sólida na televisão, com papéis em The West WingAlly McBealThe Good Wife e no telefilme The Kennedys: After Camelot, onde interpretou o senador Ted Kennedy.

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A morte prematura de Perry deixou marcas profundas não só nos fãs, mas também nos colegas e na indústria televisiva, que o reconheciam como um talento singular e uma figura que lutou corajosamente contra os demónios do vício ao longo de décadas.

Ian McKellen Revela: Gandalf e Frodo Estão de Volta em The Hunt for Gollum

O universo da Terra Média continua a expandir-se e, ao que tudo indica, vai contar novamente com dois dos nomes mais icónicos da saga. Sir Ian McKellen, eterno Gandalf, deixou escapar durante o evento For Love of Fantasy, em Londres, que o próximo filme The Lord of the Rings: The Hunt for Gollum terá espaço para Gandalf e Frodo.

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“Ouvi dizer que vai haver outro filme passado na Terra Média, realizado pelo próprio Gollum e centrado na sua história”, comentou McKellen perante uma plateia de fãs, referindo-se a Andy Serkis, que volta a interpretar a criatura obcecada pelo Anel e que agora assume também a realização. E, com um sorriso cúmplice, lançou a bomba:

“Vou contar-vos dois segredos sobre o elenco: há uma personagem chamada Frodo e outra chamada Gandalf. Para além disso, os meus lábios estão selados.”

Regresso das lendas de Tolkien

Embora McKellen não tenha confirmado se voltará a vestir o chapéu pontiagudo, a sua presença no painel ao lado de Elijah Wood (o Frodo original) fez aumentar a especulação de que ambos os atores regressarão aos papéis que marcaram gerações. Também estiveram presentes outras figuras centrais da trilogia de Peter Jackson, como Sean Astin, Dominic Monaghan, Billy Boyd e John Rhys-Davies, num encontro que mais pareceu uma reunião familiar da Irmandade do Anel.

Peter Jackson na produção

The Hunt for Gollum será produzido pelo trio que deu vida à trilogia original: Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens. A estreia estava prevista para 2026, mas foi adiada para dezembro de 2027. Serkis, agora atrás das câmaras, terá a difícil tarefa de equilibrar a mística de Tolkien com uma narrativa focada numa das personagens mais complexas do universo: Gollum.

O que esperar da história?

Ainda não foram revelados detalhes sobre o enredo, mas, como o título indica, o filme deverá acompanhar a perseguição a Gollum — uma figura trágica, entre a vítima e o vilão. A possível presença de Gandalf e Frodo abre espaço para novas pontes narrativas que poderão ligar este capítulo aos eventos já conhecidos de The Lord of the Rings.

Um regresso muito esperado

O anúncio foi recebido com entusiasmo pelos fãs, que há muito pedem o regresso de McKellen ao papel do feiticeiro cinzento. Afinal, como o próprio nos ensinou: “Um mago nunca se atrasa, nem chega cedo demais. Chega precisamente quando pretende chegar.”

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E, se tudo correr como prometido, Gandalf chegará novamente ao grande ecrã em 2027, para guiar os espectadores de volta à Terra Média.

Os Tesouros de Downton Abbey Vão a Leilão: Do Vestido de Lady Mary ao Carro dos Grantham

O universo aristocrático de Downton Abbey vai abrir as portas, não em Highclere Castle, mas na casa de leilões Bonhams, em Londres. Uma seleção de adereços, figurinos e peças icónicas da série britânica — e até um automóvel histórico — está em exibição gratuita até 16 de setembro, antes de ser vendida ao melhor licitante.

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Entre os destaques está o vestido de noiva de Lady Mary Crawley, usado por Michelle Dockery no casamento com Matthew (Dan Stevens). A peça em chiffon pêssego, com bordados de renda e cinto drapeado, é acompanhada de sapatos em cetim, tiara e véu em tule. O conjunto poderá render entre 3.000 e 5.000 libras, revertendo o valor para a instituição de solidariedade Together for Short Lives, que apoia crianças com doenças graves.

Diversos figurinos podem ser licitados e as receitas irão reverter a favor da instituição de solidariedade Together for Short Lives

O glamour de Lady Edith e a elegância da família Grantham

Outro figurino que promete dar que falar é o famoso vestido de pavão de Lady Edith (Laura Carmichael), exibido no primeiro episódio da quarta temporada, quando conhece Michael Gregson. Bordado com missangas em tons de turquesa, dourado e pérolas falsas, tem uma estimativa de venda entre 2.000 e 3.000 libras.

O vestido de Lady Mary

E se os vestidos são fascinantes, há uma peça que poderá acelerar corações de colecionadores: o carro da família Grantham, um Sunbeam Saloon de 1925, avaliado entre 25.000 e 35.000 libras.

O Carro da família Grantham está com um valor estimado entre as 25.000 £ e as 35.000 £

Relíquias de bastidores

O leilão inclui ainda objetos que os fãs da série reconhecerão de imediato, como a icónica parede dos sinos da sala dos criados e até um guião do primeiro episódio, assinado por parte do elenco, incluindo nomes como Maggie SmithHugh Bonneville e Samantha Bond. Este último poderá atingir um valor entre 600 e 800 libras.

Além dos vestidos e do carro também estão a leilão alguns objectos da produção

Um legado que continua

Downton Abbey estreou em 2010, prolongou-se por seis temporadas (não cinco, como alguns resumos referem), e deu origem a dois filmes de sucesso. O terceiro, intitulado Downton Abbey: The Grand Finale, estreia nos cinemas britânicos a 12 de setembro, prometendo encerrar em grande estilo a saga que conquistou fãs em todo o mundo.

Para Gareth Neame, produtor executivo da série, este leilão é mais do que uma venda:

“Estes itens icónicos fazem parte da história de Downton Abbey e agora vão contribuir para o trabalho vital de uma causa nobre.”

Os objetos podem ser vistos até 16 de setembro em Londres e já se encontram disponíveis para licitação online.

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Guillermo del Toro Reinventa o Clássico: Frankenstein Chega aos Cinemas em Outubro Antes da Estreia na Netflix

Guillermo del Toro concretiza finalmente um sonho antigo: levar a sua visão pessoal de Frankenstein para o grande ecrã. A Netflix confirmou que o filme terá estreia nos cinemas a 17 de outubro, em lançamento limitado, antes de chegar à plataforma de streaming a 7 de novembro.

Esta notícia surge como um alívio para os fãs do realizador mexicano, que temiam que o projeto fosse confinado apenas ao streaming. A aposta em dar-lhe uma passagem pelas salas mostra que estamos perante uma obra pensada também para a experiência coletiva do cinema.

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Um elenco de luxo para um clássico imortal

A adaptação reúne um elenco de peso: Jacob Elordi interpreta a Criatura, enquanto Oscar Isaac dá vida ao cientista Victor Frankenstein. Mia Goth surge como Elizabeth Lavenza e Christoph Waltz assume o papel de Dr. Pretorius, uma das figuras mais sombrias do mito.

A estes juntam-se ainda Felix Kammerer (A Oeste Nada de Novo), Lars Mikkelsen (Ahsoka), David Bradley (Harry Potter), Christian Convery (Sweet Tooth), Ralph Ineson (The WitchNosferatu) e Charles Dance (Game of Thrones).

O projeto de uma vida

Del Toro já tinha revelado, em 2023, no evento TUDUM da Netflix, que Frankenstein era o filme que sempre quis realizar:

“Queria fazer este filme antes mesmo de ter uma câmara”, confessou o cineasta, sublinhando o seu fascínio pela obra-prima de Mary Shelley, publicada em 1818.

A sua abordagem promete ser mais do que uma simples adaptação: será uma reflexão sobre a obsessão científica, o poder e a solidão da criatura que nunca pediu para existir.

Frankenstein no cinema: um mito em constante reinvenção

A história de Mary Shelley tem sido adaptada inúmeras vezes ao longo da história do cinema, e cada versão refletiu a sua época:

  • James Whale (1931) – Foi esta adaptação da Universal que imortalizou a imagem do monstro com a maquilhagem icónica de Boris Karloff, transformando Frankenstein num símbolo do cinema de terror clássico.
  • O Filho de Frankenstein (1939) e os sucessivos filmes da Universal expandiram o mito, mas também cristalizaram o monstro como figura da cultura pop.
  • Mary Shelley’s Frankenstein (1994) – Realizado e protagonizado por Kenneth Branagh, trouxe uma versão mais fiel ao romance, ainda que marcada por um tom melodramático.
  • Entre estas, surgiram leituras mais livres, desde o humor de Abbott and Costello Meet Frankenstein (1948) até versões modernas como Victor Frankenstein (2015).

Guillermo del Toro promete algo diferente: uma versão adulta, gótica e carregada de melancolia, que resgata a essência filosófica e trágica do livro de Shelley. Se Karloff definiu a imagem e Branagh tentou a fidelidade literária, Del Toro parece querer fundir o terror com poesia visual.

Terror gótico com assinatura de autor

Descrito como uma versão “classificada para maiores de 18 anos”, o filme promete não suavizar o lado mais sombrio da história. Sangue, tragédia e reflexão filosófica deverão marcar esta nova leitura, fiel ao espírito do romance original, mas com o toque visual exuberante e gótico que caracteriza o cinema de Del Toro.

Com Frankenstein, o realizador regressa ao território onde sempre brilhou: o cruzamento entre fantasia sombria, horror clássico e uma inesperada ternura pelas suas criaturas marginalizadas. Depois de A Forma da Água — que lhe valeu o Óscar de Melhor Filme —, a expectativa é que este novo projeto seja outro marco da sua carreira.

Uma estreia aguardada

Frankenstein estreia-se nos cinemas a 17 de outubro de 2025, com lançamento mundial na Netflix a partir de 7 de novembro. Para já, a Netflix divulgou também novos posters oficiais, reforçando o tom gótico e melancólico da obra.

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Preparem-se: este não será apenas mais um filme de monstros, mas sim a versão definitiva de um dos maiores mitos da literatura e do cinema e veja os Posters:

“Pátio da Saudade” conquista o público: mais de 15 mil espectadores no fim de semana de estreia

O cinema português voltou a marcar presença forte nas bilheteiras. Pátio da Saudade, a nova comédia de Leonel Vieira, estreou a 14 de agosto e já foi vista por mais de 15 mil espectadores no fim de semana de abertura. O resultado ultrapassa os 100 mil euros de receita de bilheteira, coroando o filme como o mais visto do ano entre as produções nacionais.

Depois do êxito de O Pátio das Cantigas — ainda hoje o filme português mais visto de sempre nas salas de cinema —, Leonel Vieira regressa ao grande ecrã com uma história que mistura humor, emoção e um tributo à identidade cultural portuguesa.

Uma história de luta e paixão pelo teatro

No centro da narrativa está Vanessa, interpretada por Sara Matos, uma atriz de televisão que herda um antigo teatro em ruínas no Porto. Contra os conselhos do seu agente Tozé Leal (José Pedro Vasconcelos), que a incentiva a vender o edifício, Vanessa decide recuperar o espaço e devolver-lhe a glória perdida.

Para isso, reúne os amigos Joana (Ana Guiomar) e Ribeiro (Manuel Marques) e embarca no sonho de montar um espetáculo que reviva os tempos dourados da Revista à Portuguesa. Mas o caminho está longe de ser fácil: Armando (José Raposo), dono de um teatro rival, fará de tudo para travar o projeto.

Um elenco de luxo

Além de Sara Matos, o filme reúne alguns dos rostos mais queridos do público português, incluindo Ana Guiomar, Manuel Marques, José Pedro Vasconcelos, José Raposo, Gilmário Vemba, José Martins, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes, Aldo Lima e Carlos Cunha.

Este verdadeiro “elenco de luxo” dá vida a uma comédia que mistura emoção, nostalgia e crítica social, num registo que promete conquistar diferentes gerações de espectadores.

A tradição que volta a encher salas

Com esta estreia, Leonel Vieira prova mais uma vez a sua capacidade de unir plateias em torno de histórias com sabor a tradição portuguesa. Tal como acontecera com O Pátio das Cantigas, também aqui se celebra a memória cultural, mas com uma abordagem contemporânea que reflete os desafios de preservar a identidade no mundo moderno.

Em apenas quatro dias, Pátio da Saudade confirmou que o público português está disponível para apoiar produções nacionais — e que ainda há espaço para o riso, a emoção e a memória partilhada no grande ecrã.

O filme está em exibição exclusivamente nos cinemas.

Terence Stamp: o ícone dos anos 60 que fez da intensidade o seu maior papel

O cinema britânico – e mundial – despediu-se de uma das suas figuras mais magnéticas. Terence Stamp, o actor de olhar penetrante e presença enigmática, morreu a 17 de agosto, aos 87 anos, deixando para trás uma carreira que atravessou seis décadas, da explosão do Swinging London às reinvenções inesperadas em Hollywood e no cinema independente.

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Nascido em Stepney, no leste de Londres, em 1938, Stamp cresceu num ambiente modesto, filho de um maquinista naval ausente e de uma mãe que o levou, ainda em criança, ao cinema para ver Gary Cooper em Beau Geste – experiência que despertou a vocação que o acompanharia para sempre.

A estrela relutante dos anos 60

Depois de estudar na Webber Douglas Academy of Dramatic Art, e de partilhar palco e casa com Michael Caine no circuito de repertório britânico, Stamp teve uma estreia fulgurante no cinema. Em Billy Budd (1962), adaptação de Herman Melville, interpretou o jovem marinheiro ingênuo condenado à forca, papel que lhe valeu uma nomeação ao Óscar e um Globo de Ouro.

A partir daí, tornou-se símbolo da década: belo, sofisticado e misterioso, tanto ao lado de Julie Christie como de Jean Shrimpton. Encarnou vilões atormentados, como o sequestrador de The Collector (1965), e o sedutor Sargento Troy em Longe da Multidão (1967), onde a célebre cena de esgrima filmada com Julie Christie ficou como um dos momentos mais icónicos do cinema britânico.

Estava em todas as festas, frequentava os nomes da moda e era, como escreveu The Guardian, “o mestre do silêncio sombrio”. Mas recusou papéis que poderiam ter mudado o rumo da sua carreira, como Alfie, que acabou por consagrar Michael Caine.

Entre o declínio e a reinvenção

O final dos anos 60 trouxe desilusões. Filmes que não corresponderam às expectativas e propostas que não vingaram – chegou a ser considerado para substituir Sean Connery como James Bond, mas as suas ideias radicais para reinventar 007 assustaram os produtores.

Desiludido, abandonou Londres e viajou pelo mundo, passando por Itália, onde trabalhou com Pasolini e Fellini, até encontrar refúgio espiritual na Índia. Foi já afastado dos holofotes que lhe chegou um papel inesperado: General Zod em Superman (1978) e Superman II (1980). Stamp abraçou a vilania com gosto, regressando ao grande ecrã em papéis que lhe permitiam aliar presença física a uma aura ameaçadora.

O choque de Priscilla e a consagração tardia

Se havia dúvidas sobre a sua versatilidade, Priscilla – A Rainha do Deserto (1994) dissipou-as. No papel de Bernadette, uma mulher transgénero que atravessa o deserto australiano com duas drag queens, Stamp surpreendeu público e crítica, recebendo uma nomeação para os Globos de Ouro e conquistando uma nova geração de cinéfilos.

Nos anos seguintes, participou em filmes tão diversos como Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma (1999), onde interpretou o político Valorum, ou The Limey (1999), de Steven Soderbergh, onde brilhou como um criminoso em busca da filha desaparecida.

Também no cinema independente britânico voltou a ser celebrado, como em Song for Marion (2012), onde deu vida a um marido rabugento a lidar com a doença terminal da esposa, desempenho que lhe valeu nova nomeação aos BAFTA.

Um actor que nunca deixou de surpreender

Casou apenas uma vez, já aos 64 anos, com a australiana Elizabeth O’Rourke, 35 anos mais nova, numa união que durou seis anos. Continuou a trabalhar até tarde, mesmo em papéis pequenos, como em Last Night in Soho (2021), de Edgar Wright.

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Terence Stamp será lembrado como o cometa dos anos 60 que incendiou a tela com intensidade e beleza, mas também como o actor capaz de se reinventar e de desafiar as expectativas. De marinheiro inocente a super-vilão, de símbolo sexual a mulher trans no cinema, deixou um legado rico, imprevisível e marcante.

“Não tenho ambições”, disse um dia. “Estou sempre surpreendido quando aparece mais um trabalho.” E, no entanto, cada papel que deixou prova que era um actor impossível de ignorar.

Catherine Zeta-Jones revela o segredo para sobreviver 25 anos casada com Michael Douglas

Catherine Zeta-Jones abriu o coração sobre como tem conseguido manter uma relação estável e duradoura com Michael Douglas, apesar de viverem há 25 anos sob os holofotes. O casal, que partilha dois filhos — Dylan (2000) e Carys (2003) —, continua a ser um dos mais icónicos de Hollywood, mas soube encontrar refúgios longe da exposição mediática.

Em entrevista ao The Sunday Times Style, a atriz galesa, de 55 anos, contou que depois de viverem em Nova Iorque, decidiram mudar-se para as Bermudas para criar os filhos. “A cidade no verão é demasiado quente, então o Michael levou-me para os Hamptons e eu pensei: ‘as mesmas pessoas, mas de calções’. O calendário social era esgotante. Depois levou-me às Bermudas, porque a mãe dele era de lá, e apaixonei-me. Comprámos uma casa e ficámos 10 anos.”

Hoje em dia, preferem passar grande parte do tempo em Espanha, embora também tenham casas no Canadá e em Nova Iorque.

Como lidam com a pressão da fama

Sobre a atenção constante da imprensa, Zeta-Jones foi clara: “Dois famosos juntos fazem 10. É assim mesmo. Há duas versões da história e há duas fantasias. Nós não damos ouvidos ao que escrevem sobre nós. Respeitamos o nosso espaço, somos espíritos independentes. Somos muito parecidos, nascemos no mesmo dia, com 25 anos de diferença. Não temos medo de nos expressar. Eu uso o coração na manga, e ele também — o que é bom.”

Douglas e a ideia de reforma

Michael Douglas, hoje com 80 anos, filho do lendário Kirk Douglas, afirmou recentemente que não tem grandes intenções de voltar a trabalhar intensamente: “prefiro ver a minha mulher trabalhar”. A reação de Catherine foi pragmática: “Ele ganhou o direito de abrandar. Mas nunca digo nunca. É filho do pai e adora trabalhar — digamos que ‘reforma’ é um conceito flexível.”

Douglas foi um dos nomes mais marcantes do cinema dos anos 80, com títulos como A Jóia do NiloAtração Fatal e Wall Street — este último valeu-lhe um Óscar de Melhor Ator. Também venceu um Óscar como produtor de Voando Sobre um Ninho de Cucos e, mais recentemente, conquistou novas gerações ao interpretar Hank Pym nos filmes da Marvel, incluindo Homem-Formiga e Vingadores: Endgame.

Com humor, cumplicidade e um sentido de independência partilhado, Catherine Zeta-Jones e Michael Douglas continuam a provar que, mesmo em Hollywood, é possível manter um casamento sólido — desde que se saiba desligar do ruído exterior.

Ronja: A Filha do Ladrão regressa com mais magia, perigos e alianças improváveis

Depois do sucesso da primeira temporada, a floresta encantada volta a abrir caminho para novas aventuras: Ronja: A Filha do Ladrão estreia a sua segunda temporada no próximo 20 de agosto, às 22h10, no TVCine Edition e TVCine+.

Inspirada no clássico de Astrid Lindgren — a mesma autora de Pipi das Meias Altas — a série sueca conquistou famílias inteiras com a sua mistura de fantasia, inocência e dilemas muito humanos. Agora, a história de Ronja e do seu mundo mágico entra numa fase mais intensa e madura.

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Amizade proibida, escolhas difíceis

Na nova temporada, a amizade entre Ronja (Kerstin Linden) e Birk, filho do líder de um clã rival, cresce apesar das rivalidades que os separam. Quando a relação é descoberta, o choque entre famílias explode em fúria e consequências: Ronja é expulsa da fortaleza pelo próprio pai, Mattis, e parte para a floresta com Birk.

Entre criaturas míticas, caçadores implacáveis e soldados à espreita, os dois aprendem a sobreviver por conta própria, enfrentando não só os perigos da natureza como as lealdades familiares que os perseguem. No meio da tensão, surge a hipótese de algo impensável: uma aliança entre clãs rivais para resistirem a ameaças maiores.

Magia, drama e imagens de cortar a respiração

Visualmente deslumbrante, a série mantém as paisagens verdejantes e a atmosfera de conto de fadas que encantaram o público, mas dá agora um passo além: o enredo mergulha em temas de perda, coragem e reconciliação, com destaque para a relação de Ronja com a mãe, Lovis, que ganha maior profundidade dramática.

O elenco, para além de Kerstin Linden, conta ainda com Christopher Wagelin, Krista Kosonen, Johan Ulveson e Sverrir Gudnason, numa produção que promete conquistar tanto os mais novos como os adultos.

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Onde ver

Ronja: A Filha do Ladrão T2 estreia dia 20 de agosto, e os episódios seguintes chegam todas as quartas-feiras às 22h10, em exclusivo no TVCine Edition e TVCine+.