James Cameron troca Pandora por monstros e elfos canibais 🧝‍♂️🩸

Avatar: Fire and Ash, realizador vai adaptar The Devils, de Joe Abercrombie — e promete mergulhar num mundo de fantasia negra épica

James Cameron já escolheu o seu próximo grande desafio cinematográfico — e não envolve Na’vi nem exoplanetas azuis. O realizador de Titanic e da saga Avatar revelou que, após concluir Avatar: Fire and Ash, vai adaptar ao cinema o romance de Joe AbercrombieThe Devils.

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O anúncio foi feito esta segunda-feira através da página oficial de Cameron no Facebook, onde o cineasta confirmou que a sua produtora Lightstorm Entertainment adquiriu os direitos do livro — lançado apenas no mês passado — e que será ele próprio a escrever o argumento em parceria com Abercrombie.

Elfos canibais? Cameron diz sim

The Devils é uma história de fantasia negra, onde um grupo de monstros é recrutado para salvar a Europa de uma praga de elfos devoradores de carne humana. Uma mistura de épico sangrento com humor retorcido — marca registada de Abercrombie, autor da aclamada série The First Law.

“Adoro a escrita do Joe há anos”, confessou Cameron. “A série First Law, o Best Served Cold — que AMO! — e a trilogia Age of Madness. Mas The Devils tem um frescor, um elenco de personagens tão vivo, que me fez finalmente levantar-me da cadeira e comprar os direitos para fazer este filme com ele.”

E acrescentou:

“Mal posso esperar para me dedicar a isto, agora que estou a fechar Avatar: Fire and Ash. Vai ser uma nova e entusiasmante aventura dar vida a estas personagens inesquecíveis.”


Abercrombie entusiasmadíssimo: “um monstro maravilhoso”

Também Joe Abercrombie partilhou o entusiasmo pela parceria com Cameron, dizendo:

“Não consigo pensar em ninguém melhor para levar este monstro estranho e maravilhoso ao grande ecrã.”

Abercrombie não é estranho ao audiovisual — escreveu recentemente para a série antológica da Netflix Love, Death & Robots — mas esta será a sua primeira colaboração directa com uma lenda de Hollywood.


E Avatar? Ainda há muito para ver

Avatar: Fire and Ash, o terceiro capítulo da saga de Pandora, tem estreia marcada para 19 de Dezembro de 2025. Cameron encontra-se actualmente na Nova Zelândia a finalizar a produção, como explicou num vídeo exibido na CinemaCon da Disney. O quarto filme da saga está previsto para Dezembro de 2029.

Se havia dúvidas de que James Cameron estava pronto para sair da sua zona de conforto, elas dissiparam-se. Depois de submarinos, aliens, naves azuis e épicos ecológicos em 3D, o realizador prepara-se para entrar num mundo grotesco e maravilhoso de monstros, ironia e violência estilizada. Com The Devils, Cameron quer mostrar que ainda tem muito para reinventar — e que a fantasia negra também pode ter o selo de blockbuster.

Lilo & Stitch bate Sinners e torna-se o segundo maior sucesso de bilheteira de 2025 🏄‍♀️👽

O híbrido live-action da Disney lidera um fim-de-semana de recordes, com Mission: Impossible e Karate Kid: Legends a completarem o pódio

Num fim-de-semana pós-feriado absolutamente explosivo, o box office norte-americano registou 149 milhões de dólaresem receitas — um aumento de mais de 120% em relação ao meso período de 2024. A liderar esta vaga de bons resultados está o inevitável: Lilo & Stitch, que continua a conquistar corações e salas cheias.

Lilo & Stitch: Ohana significa… dominar a bilheteira

O novo live-action da Disney arrecadou 63 milhões de dólares em 4.410 salas na América do Norte, garantindo o primeiro lugar pelo segundo fim-de-semana consecutivo. Com isto, o filme atingiu 280,1 milhões de dólares em receitas domésticas, ultrapassando Sinners e tornando-se o segundo filme mais rentável do ano, apenas atrás de Barbie 2 (que, sim, continua a dar cartas no Japão).

A nível global, Lilo & Stitch já arrecadou uns respeitáveis 610,8 milhões de dólares, com os seus protagonistas Maia Kealoha (Lilo) e Sydney Agudong (Nani) a conquistarem tanto miúdos como graúdos — e, claro, com o pequeno Stitch a fazer das suas.

Mission: Impossible mantém o ritmo… mas com um orçamento pesado

Em segundo lugar ficou Mission: Impossible – The Final Reckoning, que somou 27,3 milhões em 3.861 ecrãs, com uma quebra de 57% face ao fim-de-semana de estreia. Ainda assim, o novo capítulo da saga liderada por Tom Cruise já vai com 122,6 milhões nos EUA e 353,8 milhões no total global.

Mas há um senão: o orçamento astronómico de 400 milhões de dólares levanta questões sobre a rentabilidade da produção. A boa notícia? A estreia na China rendeu 25,2 milhões e pode ajudar a equilibrar as contas.

Karate Kid: Legends: passado, presente e um novo prodígio

A medalha de bronze do fim-de-semana vai para Karate Kid: Legends, da Sony, que somou 21 milhões de dólares. A fórmula? Juntar Jackie Chan e Ralph Macchio como mentores do novo prodígio Li Fong (interpretado por Ben Wang). A crítica dividiu-se, mas o público não: o filme recebeu nota A- no CinemaScore e 4,5 estrelas no PostTrak.

Com um orçamento de apenas 45 milhões, estreia antecipada noutros países e um total mundial de 47 milhões, tudo indica que a lenda voltou em forma.

Horror, acidentes e um caixão emocional no top 5

  • 4.º lugar: Final Destination: Bloodlines continua forte com 10,8 milhões, tornando-se o mais lucrativo da saga (sem ajustar à inflação).
  • 5.º lugar: Bring Her Back, o novo thriller psicológico dos irmãos Philippou com Sally Hawkins, abriu com 7,1 milhões, um excelente resultado para um filme de terror fora da época de Halloween.

E o resto do top 10?

  1. Sinners – $5,2 milhões (ainda a resistir, com um total doméstico de $267,1M)
  2. Thunderbolts – $4,8 milhões
  3. Friendship – $2,6 milhões
  4. The Last Rodeo – $2,1 milhões
  5. j-hope Tour ‘HOPE ON THE STAGE’ in JAPAN: LIVE VIEWING – $939.173

Com números a subir e o Verão cinematográfico oficialmente lançado, 2025 promete ser um dos melhores anos de bilheteira desde a pandemia. Lilo & Stitch lidera com o coração, Mission: Impossible com acção sem rede, e Karate Kid: Legends com nostalgia e punhos firmes.

E ainda falta chegar 28 Years LaterWicked, e o inevitável regresso de Deadpool. Preparem a pipoca — o cinema está bem vivo.

FESTin 2024 arranca em Lisboa com cinema em português — do Brasil à Guiné-Bissau 🎬🌍

“O Barulho da Noite”, de Eva Pereira, abre a 16.ª edição do festival que celebra o cinema da lusofonia

FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa começa hoje, dia 6 de Junho, em Lisboa, com a exibição de O Barulho da Noite, primeira longa-metragem da actriz e realizadora brasileira Eva Pereira. A sessão de abertura decorre no Cinema City Campo Pequeno, dando o pontapé de saída a uma semana de programação que une Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau sob o mesmo ecrã.

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Cinema em português, com sotaques diversos

A edição deste ano — a 16.ª — traz uma selecção rica e plural de filmes de ficção e documentário, incluindo obras em competição e outras fora de competição. Na secção de longas-metragens de ficção, destaque para o filme português “Criadores de Ídolos”, de Luís Diogo, que aborda de forma crítica e reflectida o culto da fama e os bastidores do fabrico de celebridades na indústria cultural.

Na competição de documentários, o Brasil marca forte presença com títulos como Funk Favela, de Kenya Zanatta, mas há também espaço para o documentário luso-guineense Nteregu, de Manuel Loureiro e Roger Mo, sobre a história da música na Guiné-Bissau, e para Beleza Africana, uma co-produção entre Angola, Moçambique e Portugal, realizada por Coréon Dú e Nataniel Mangue.


Clássicos, novidades e muito mais além da competição

Fora de competição, o festival traz pérolas como “Doce de Mãe” (2012), de Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado, protagonizado pela gigante Fernanda Montenegro, e a comédia dramática “Câncer com Ascendente em Virgem”, de Rosane Svartman, com Suzana PiresMarieta Severo e Nathália Costa no elenco.


Debates, artes visuais e encontros profissionais

Para além das sessões de cinema, o FESTin promove encontros e debates com profissionais do sector audiovisual, com destaque para a conversa marcada para esta quinta-feira, que contará com representantes dos institutos de cinema de Portugal, Brasil e Cabo Verde, focada em políticas públicas, parcerias e os desafios da produção lusófona.

Até ao final do mês, a Galeria Graça Brandão acolhe a mostra de videoarte “Territórios Confluentes”, com curadoria dos artistas César Meneghetti e Miguel Petchkovsky, apresentando peças breves de criadores oriundos de países de língua portuguesa.


FESTin em vários palcos da cidade

Além do Cinema City Campo Pequeno, as exibições e actividades do FESTin decorrerão também no Fórum Lisboa, no Liceu Camões e no espaço Avenidas, inserido na rede Um Teatro em Cada Bairro.

O festival termina a 8 de Junho, mas até lá promete oferecer muito mais do que cinema — será, acima de tudo, uma celebração da pluralidade cultural lusófona, da sua criatividade e das suas vozes diversas.

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“O cinema português está a morrer”: Vicente Alves do Ó fala sem rodeios sobre o estado do cinema nacional 🎬🇵🇹

Realizador estreia Portugueses, um musical sobre meio século de História — e critica uma indústria que “não fala das pessoas” nem as leva ao cinema

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Vicente Alves do Ó não tem papas na língua. A propósito da estreia de Portugueses, o seu mais recente filme — que chega às salas esta quinta-feira —, o realizador lançou duras críticas ao estado actual do cinema português, apontando a falta de identificação do público com as histórias que vê no grande ecrã.

“As pessoas vão ao cinema e não se reveem. Se calhar é por isso que não têm interesse nenhum em ver os filmes. Não veem as suas histórias, não veem as suas realidades”, afirmou em entrevista à agência Lusa.


Portugueses: um musical sobre nós — com tudo o que nos dói e orgulha

O novo filme de Vicente Alves do Ó é descrito como um musical épico e político, que atravessa a História recente de Portugal entre 1971 e 1974, desde os últimos anos da ditadura até aos primeiros passos da democracia. A narrativa é construída a partir de múltiplos retratos humanos, compondo um verdadeiro mosaico social e cultural do país — sempre com música à mistura.

“O filme é como uma corrida de estafeta. Passam-se testemunhos entre classes, opiniões, personagens diferentes. No fundo, conto uma só história: a de um povo inteiro”, explica o realizador.

Com mais de 50 actores em cena — entre os quais Diogo Branco, Rita Durão, Tomás Alves, Ana Guiomar, Sandra Faleiro e Rui Melo —, Portugueses mistura personagens anónimas com figuras históricas como Celeste Caeiro ou Catarina Eufémia. A banda sonora, com temas de Zeca AfonsoJosé Mário BrancoFaustoFernando Tordo ou Sérgio Godinho, acompanha a acção com peso emocional e memória política.


“O cinema não transforma, nem diverte”

Para Vicente Alves do Ó, o maior problema é de base: o cinema português deixou de ser espelho da sociedade.

“Claramente temos de voltar a pôr as pessoas diante de si próprias”, afirma. “As pessoas não se identificam com o que estão a ver. Aquilo não as transforma. Nem sequer as diverte.”

O realizador lamenta ainda o impacto da pandemia e a explosão do streaming, que aceleraram a desertificação das salas de cinema. Em 2024, o cinema português estreou 62 filmes, com apenas 4,5% da quota de mercado em espectadores, segundo os dados do ICA. Um sintoma, para Alves do Ó, de que o sector está “a morrer”.


A luta constante pelo financiamento e pela sobrevivência

Apesar de contar com mais de 25 anos de carreira, Vicente Alves do Ó diz sentir-se sempre como se estivesse a começar do zero. Portugueses, por exemplo, só conseguiu financiamento do ICA à terceira tentativa.

“Nunca fui a Cannes, Berlim ou Veneza. E cada vez que volto a concorrer ao ICA, é como se estivesse a recomeçar. A minha mais-valia não sou eu — é apenas o projecto em si.”

O realizador destaca o sistema competitivo dos apoios públicos, onde são escolhidos apenas 3 ou 4 filmes entre dezenas de candidaturas — e onde, segundo ele, quem tem passagem por grandes festivais parte sempre à frente.

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Portugueses estreia como um grito de revolta, mas também como um acto de amor — ao país, à sua história e às pessoas comuns. Vicente Alves do Ó faz cinema para salas cheias, mas sabe que a luta é desigual. E não se escusa de o dizer em voz alta.

Enquanto muitos se acomodam, ele insiste: o cinema tem de voltar a falar das pessoas. Se não o fizer, “não transforma — nem sequer diverte”.

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Um retrato delicado e comovente sobre amizade feminina na Índia moderna — com estreia marcada para 6 de Junho no TVCine Edition

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Depois de conquistar o Grande Prémio do Festival de Cannes, somar mais de 40 prémios internacionais e receber nomeações para os BAFTA e Globos de Ouro, o filme indiano All We Imagine as Light (Tudo o Que Imaginamos Como Luz) chega finalmente à televisão portuguesa.

A estreia está marcada para 6 de Junho, sexta-feira, às 22h, em exclusivo no TVCine Edition e no TVCine+, prometendo emocionar os espectadores com uma história de intimidade, descoberta e sororidade.


Mulheres, rotinas e revoluções íntimas

A acção desenrola-se em Bombaim, onde acompanhamos a vida de Prabha, uma enfermeira cuja rotina é inesperadamente abalada por um presente enviado pelo marido, emigrado. Ao seu lado vive Anu, uma jovem colega de quarto que procura desesperadamente um espaço onde possa viver momentos de intimidade com o namorado — algo que a cidade lhes nega.

Quando ambas partem numa viagem a uma cidade costeira, descobrem finalmente um lugar onde os desejos podem respirar e onde a amizade floresce como uma força transformadora.

Mais do que uma narrativa linear, o filme é um estudo sensível da experiência feminina, das pequenas alegrias do quotidiano e da procura de um espaço pessoal num mundo que raramente oferece tempo ou silêncio às mulheres.


Payal Kapadia: uma nova voz no cinema mundial

Esta é a primeira longa-metragem de ficção da realizadora indiana Payal Kapadia, que já vinha a ser reconhecida nos circuitos de festivais com as suas obras documentais e experimentais. Aqui, com um elenco liderado por Kani KusrutiDivya PrabhaHridhu HaroonChhaya Kadam e Azees Nedumangad, Kapadia constrói um universo intimista que tanto emociona como faz pensar.

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Aclamado por publicações como o The New York Times e a revista Sight & Sound, que o destacaram como um dos melhores filmes de 2024, Tudo o Que Imaginamos Como Luz é um exemplo perfeito de como o cinema pode iluminar realidades muitas vezes esquecidas — com beleza, subtileza e impacto duradouro.

Para quem aprecia histórias humanas, com camadas emocionais e visões culturais ricas, esta é uma obra imperdível. Uma estreia que merece ser vista com atenção, e que reafirma o papel dos Canais TVCine enquanto espaço privilegiado para o melhor do cinema mundial.

Estreia: 6 de Junho | 22h | TVCine Edition e TVCine+

“Hacks” renovada para quinta temporada: Deborah Vance ainda não disse a sua última piada 🎤✨

A Max confirma nova temporada após o sucesso global da quarta — e Jean Smart continua imparável

A comédia ácida e premiada Hacks vai continuar a fazer-nos rir (e pensar). A Max anunciou oficialmente a renovação da série para uma quinta temporada, após o final da quarta parte, que terminou a 30 de Maio com um total de 10 episódios.

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Uma série que não perde o ritmo — nem a língua afiada

Desde a sua estreia, Hacks tem sido um sucesso de crítica e de público, acumulando 48 nomeações aos Emmy e vencendo o prémio de Melhor Comédia na terceira temporada. A quarta temporada não ficou atrás, entrando para o top 10 das séries mais vistas a nível global na plataforma de streaming.

“A quarta temporada está a ser considerada a melhor até agora, com crescimento consistente semana após semana, tanto no mercado nacional como internacional”, destacou a Max em comunicado.


Elenco de luxo e humor sem filtros

A série continua a contar com um elenco de peso, liderado por Jean Smart no papel da lendária comediante Deborah Vance, e Hannah Einbinder como a jovem escritora Ava. A quarta temporada trouxe ainda nomes como Paul W. DownsMegan StalterCarl Clemons-HopkinsMark IndelicatoRose AbdooDan BucatinskyHelen HuntTony GoldwynKaitlin OlsonJane AdamsLauren WeedmanChristopher McDonaldPoppy LiuLorenza IzzoJohnny SibillyPaul FelderPolly DraperLuenell e Aristotle Athari.

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O que esperar da quinta temporada?

Ainda não foram revelados detalhes sobre a trama da nova temporada, mas se a tendência se mantiver, podemos esperar mais diálogos mordazes, situações embaraçosas e uma exploração contínua das dinâmicas entre gerações no mundo do entretenimento.

Lady Gaga entra em Wednesday: “Aqui jaz a rainha dos monstros” 🦇⚰️

A segunda temporada estreia-se em Agosto — com caixões, mistérios e… a Gaga em modo professora gótica

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Confirmado: Lady Gaga vai mesmo entrar na segunda temporada de Wednesday — e a entrada foi, como seria de esperar, em grande estilo. A revelação foi feita no evento Tudum da Netflix, onde a cantora surgiu literalmente a sair de um caixão, com a inscrição:

“Aqui jaz a rainha dos monstros”

Sim, está mesmo a acontecer.

Parte 1 em Agosto, Parte 2 e 3 em Setembro

A nova temporada da série protagonizada por Jenna Ortega estreia-se oficialmente no dia 6 de Agosto, com a primeira parte a chegar ao catálogo da Netflix. As Partes 2 e 3 seguem-se logo em Setembro, numa estrutura de lançamento faseada que já se tornou hábito da plataforma para os seus grandes títulos.

Rosaline Rotwood: a Gaga em modo Professora X… mas gótica

Lady Gaga entra como atriz convidada na Parte 2, interpretando Rosaline Rotwood, uma figura misteriosa que será descrita como uma lendária professora de Nevermore — a escola que já todos conhecemos, e onde ninguém é propriamente “normal”.

Segundo a Netflix, a personagem irá cruzar-se com o caminho de Wednesday Addams e promete baralhar (ainda mais) as cartas no baralho sobrenatural da série.

A participação de Gaga não é apenas um golpe de casting inteligente — é também uma piscadela de olho ao seu exército de fãs, os famosos “Little Monsters”, que sempre sonharam vê-la envolvida num universo sombrio e excêntrico como este. No evento, a cantora apresentou um medley com os temas “Zombieboy”, “Bloody Mary” e “Abracadabra”, só para deixar tudo ainda mais teatral.

Wednesday volta mais sombria, mais pessoal — e com mais problemas

De acordo com os co-showrunners Alfred Gough e Miles Millar, a nova temporada será mais complexa e mais sombriado que a anterior.

“Wednesday terá de lidar com questões de família, amizades, novos mistérios e velhos inimigos. Vai mergulhar de cabeça num novo ano em Nevermore”, revelaram ao site Tudum.

Com Jenna Ortega de regresso no papel principal, e agora com a adição de Lady Gaga ao elenco, Wednesday promete manter-se como um dos fenómenos da cultura pop contemporânea — algures entre o terror, o humor negro e a alta costura gótica.

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A Netflix revelou as datas e o primeiro teaser da quinta e última temporada da série que redefiniu a cultura pop dos anos 80 (e não só)

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O fim está a chegar a Hawkins — e, desta vez, não haverá volta a dar. A Netflix confirmou durante o evento Tudum que a muito aguardada quinta temporada de Stranger Things será também a última… e virá dividida em três partes. Sim, o adeus aos nossos heróis será em prestações — mas parece que cada uma delas promete ser mais intensa do que a anterior.

Calendário do fim do mundo (de Hawkins)

A primeira parte da temporada final estreia-se a 27 de Novembro de 2025. A segunda chega logo a seguir, no dia 26 de Dezembro (prenda de Natal um pouco sombria, diga-se), e os episódios finais serão lançados no primeiro dia de 2026. Uma despedida com direito a fogo-de-artifício, monstros e muito synth-pop.

De acordo com a Netflix, os episódios estreiam-se ao mesmo tempo no mundo inteiro — mas convém verificar o fuso horário local. Afinal, não queres correr o risco de apanhar spoilers antes de tempo, pois não?


“Outono de 1987”: a última luta contra Vecna

A sinopse oficial partilhada no site Tudum leva-nos ao outono de 1987. Hawkins está a definhar com a abertura das Fendas, e os nossos protagonistas — Eleven, Mike, Will, Dustin, Lucas, Hopper e Joyce — unem forças uma última vez para enfrentar Vecna, o vilão que quase os destruiu.

“Mas como desapareceu, o seu paradeiro e os seus planos permanecem desconhecidos”, avisa a Netflix. Para complicar ainda mais a situação, o governo impõe quarentena militar à cidade e intensifica a perseguição à Eleven, forçando-a a voltar a esconder-se.

Enquanto isso, aproxima-se o aniversário do desaparecimento do Will — e com ele, regressa aquele velho sentimento de inquietação que todos os fãs conhecem. A escuridão está a chegar e promete ser mais letal do que nunca.

Um último grito de guerra em Hawkins

O teaser agora divulgado confirma o tom épico e emocional desta última jornada. A batalha final será travada por todos os sobreviventes — literalmente todos. O elenco original está de regresso:

Winona Ryder, David Harbour, Millie Bobby Brown, Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo, Caleb McLaughlin e Noah Schnapp prometem deixar tudo no campo de batalha sobrenatural que é Stranger Things.

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É o culminar de uma série que marcou uma geração, ressuscitou a estética dos anos 80 e nos deu um dos elencos mais adorados da televisão moderna. Depois disto, nada será igual — e, ao que tudo indica, também ninguém sairá incólume.

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A Netflix lançou o trailer final da série sul-coreana que se tornou fenómeno global — e prepara-nos para a batalha mais violenta até agora

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O fim está à vista. A Netflix confirmou que a terceira e última temporada de Squid Game — a série mais popular de sempre da plataforma — estreia-se a 27 de Junho. E não vem sozinha: há um novo trailer e uma promessa inquietante — todos os jogos têm um fim.


Gi-hun no limite: o regresso do Jogador 456

O novo trailer lançado no evento Tudum deixa claro que Gi-hun (Lee Jung-jae) está a entrar na fase mais sombria da sua jornada. Num ambiente de desespero absoluto, o Jogador 456 enfrenta decisões impossíveis e desafios letais. O jogo continua, mais cruel do que nunca, e a questão impõe-se: irá Gi-hun manter-se fiel a si mesmo ou ceder à pressão brutal do sistema?


Traições, VIPs e confrontos sangrentos

Para além do protagonista, os novos episódios trazem de volta o enigmático Front Man, que volta a receber os misteriosos VIPs sedentos de entretenimento macabro. Enquanto isso, o seu irmão, Jun-ho, continua determinado a encontrar a ilha secreta — sem saber que há um traidor entre os seus aliados.

Netflix garante que esta temporada será um verdadeiro teste de resistência para todos:

“A cada ronda, as escolhas dos jogadores tornam-se mais letais. O jogo não pode parar. Gi-hun terá de decidir até onde está disposto a ir, perante a ameaça de ser completamente desmoralizado pelo apresentador.”


O fim de um fenómeno global

Com milhões de fãs por todo o mundo, Squid Game tornou-se um símbolo da nova era do entretenimento global, misturando crítica social com suspense, violência estilizada e personagens intensamente humanas. Para o criador da série, Hwang Dong-hyuk, esta terceira temporada será sobre “o que o Gi-hun pode — e vai — fazer depois de todos os seus esforços falharem”.

Depois de duas temporadas a sobreviver num sistema sádico que transforma vidas em apostas, a pergunta final impõe-se: será possível vencer um jogo onde todas as regras estão contra nós?

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📚 Marretas e clássicos: uma combinação mágica

Os Marretas sempre brilharam ao reinterpretar histórias clássicas com o seu humor característico. Em The Muppet Christmas Carol (1992), Gonzo assume o papel de narrador, trazendo uma nova vida à obra de Dickens. Já em Muppet Treasure Island (1996), Tim Curry junta-se ao elenco de fantoches numa aventura cheia de música e diversão. Estas adaptações permitiram que os Marretas explorassem narrativas conhecidas, adicionando o seu toque único e cativando públicos de todas as idades.

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🧭 O potencial inexplorado

Com um elenco tão diversificado e versátil, os Marretas têm o potencial de adaptar inúmeras outras obras literárias. Imagina-se facilmente versões marretadas de Dr. Jekyll and Mr. Hyde ou Pride and Prejudice, onde o humor e a criatividade dos personagens poderiam oferecer novas perspectivas a estas histórias. No entanto, desde The Muppet’s Wizard of Oz (2005), que foi uma produção televisiva, não houve novas incursões neste formato. 

🎬 A mudança de direção da Disney

Desde que adquiriu os direitos dos Marretas em 2004, a Disney tem explorado diferentes abordagens para a franquia. Produções como The Muppets (2011) e Muppets Most Wanted (2014) focaram-se em narrativas originais, enquanto séries como Muppets Now tentaram modernizar o conteúdo para novas audiências. Embora estas iniciativas tenham os seus méritos, muitos fãs sentem falta das adaptações literárias que tanto sucesso trouxeram no passado. 

As adaptações de clássicos literários pelos Marretas provaram ser uma fórmula vencedora, combinando histórias intemporais com o charme inconfundível dos personagens. Com tantas obras por explorar e um público ávido por novas aventuras, talvez seja hora de a Disney reconsiderar esta abordagem e trazer de volta os Marretas às páginas dos grandes clássicos.

Tom Cruise e Keanu Reeves: dois titãs da acção — e um elogio inesperado 💥🎬

“Cresci com o Keanu”, revela Tom Cruise, que não esconde o quanto admira o colega — e o quanto John Wick e Matrix o inspiraram

Numa rara demonstração pública de admiração entre estrelas de topo, Tom Cruise elogiou recentemente Keanu Reeves e os seus filmes de acção, deixando claro que não só é fã… como também se sente inspirado. E sim, isto aconteceu mesmo: o astro de Missão: Impossível declarou o seu amor pelo universo de John WickSpeed e Matrix — e fê-lo de forma calorosa.

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“Cresci com o Keanu”

Durante a passadeira vermelha da estreia nova-iorquina de Mission: Impossible – The Final Reckoning, Cruise foi entrevistado pelo programa Extra e não hesitou em partilhar a sua admiração:

“Cresci com o Keanu. Vemos SpeedThe Matrix, e o que fizeram com a saga Wick… Conseguiram captar o tom, aquela energia, o carisma… Eu sei o que é preciso para fazer esse tipo de filmes, por isso ligo-lhe e digo: ‘Tiro-te o chapéu, homem. Tiro-te o chapéu.’ E adoro aqueles filmes, adoro mesmo.”

Estas palavras ganham ainda mais peso quando vindas de alguém que transformou a sua própria carreira numa missão suicida cinematográfica — mas sempre executada com precisão e adrenalina.


Tom Cruise: o homem que desafia a gravidade (e o tempo)

Desde 1996 que Tom Cruise é o rosto da saga Missão: Impossível, interpretando Ethan Hunt, o agente da IMF que nos habituou a acrobacias tão reais quanto impossíveis. O primeiro filme rendeu mais de 457 milhões de dólares e inaugurou uma das mais bem-sucedidas séries de acção da história do cinema. Hoje, com sete filmes depois, Cruise continua a desafiar a lógica — e o envelhecimento — com saltos de penhascos, aviões e até helicópteros invertidos.

O mais recente capítulo, The Final Reckoning, chegou aos cinemas a 23 de Maio com um elenco recheado: Hayley AtwellEsai MoralesPom KlementieffAngela BassettNick Offerman, para além dos veteranos Ving Rhames e Simon Pegg. A recepção crítica foi positiva e o público respondeu à altura: 200 milhões de dólares no fim-de-semana de estreia, durante o feriado do Memorial Day. Cruise celebrou o feito nas redes sociais com uma mensagem emotiva de agradecimento à indústria e, acima de tudo, aos espectadores.


Keanu Reeves: a arte da acção em câmara lenta

Se Cruise é o rei das acrobacias reais, Keanu Reeves tornou-se o mestre da acção coreografada e estilizada. Desde Matrixaté à saga John Wick, Reeves redefiniu o género, combinando rigor técnico com uma elegância quase poética. O seu trabalho físico intenso, o treino com armas reais e a dedicação a cada movimento fazem dele um intérprete tão meticuloso como eficaz. E agora sabemos que até Tom Cruise liga para dizer “bravo”.


Estilos diferentes, respeito mútuo

Cruise e Reeves têm abordagens opostas à acção: um aposta na adrenalina real, o outro na coreografia estilizada. Mas a admiração entre os dois é clara — e merecida. São dois gigantes de gerações diferentes que continuam a elevar o cinema de acção a novas alturas. E quando um diz ao outro que “tira o chapéu”, talvez devêssemos todos fazer o mesmo.


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Wake Up Dead Man: Terceiro filme de Knives Out chega à Netflix em Dezembro — e promete ser o mais negro de todos ⚰️🔍

Benoit Blanc regressa para o seu “caso mais perigoso” num mistério com tons góticos e um elenco de luxo

Preparados para mais um crime impossível de resolver… excepto por Benoit Blanc? O detetive mais excêntrico do cinema contemporâneo — interpretado por Daniel Craig — regressa em grande estilo no terceiro capítulo da saga Knives Out, com estreia marcada na Netflix para 12 de Dezembro de 2025. O título? Wake Up Dead Man: A Knives Out Mystery. E se o nome soa sombrio, é porque esta história vai ser mesmo a mais negra de todas

Um caso mais sinistro, mais sombrio… e (espera-se) mais brilhante

Depois do clima satírico de Knives Out (2019) e do ambiente solarengo e luxuoso de Glass Onion (2022), Rian Johnsonmuda de tom. O próprio teaser já deixa antever uma atmosfera mais gótica, com tons de preto, prata e mistério, e uma narração que anuncia: “Este será o caso mais perigoso da minha vida.”

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O título do filme, Wake Up Dead Man, é uma referência directa à canção dos U2, o que reforça a ideia de uma história mergulhada em temas de morte, decadência e, claro, traição.

Elenco de luxo? Sempre — e melhor do que nunca

Como já é tradição na saga, o elenco parece ter saído directamente de uma gala dos Óscares. Ao lado de Daniel Craig teremos:

  • Glenn Close
  • Josh O’Connor
  • Kerry Washington
  • Mila Kunis
  • Jeremy Renner
  • Josh Brolin
  • Andrew Scott
  • Cailee Spaeny
  • Daryl McCormack
  • Thomas Haden Church

Nomes grandes e variados, perfeitos para um enredo onde todos têm algo a esconder — e onde todos são suspeitos até prova em contrário (e mesmo assim…).

Filmagens em Londres e segredo absoluto sobre a história

A produção decorreu em Londres durante o Verão de 2024, mas pouco se sabe sobre o enredo. Como sempre, Rian Johnson mantém a carta fora da manga. Sabemos apenas que Benoit Blanc irá enfrentar uma ameaça mais séria do que nunca — e que a investigação o levará para territórios bem mais sombrios do que os de aventuras anteriores.

Este será o terceiro filme do universo Knives Out e o segundo lançado pela Netflix, depois de a plataforma ter adquirido os direitos para duas sequelas por uns impressionantes 469 milhões de dólares.

Wake Up Dead Man não é apenas mais um mistério para Benoit Blanc. É uma afirmação clara de que o género policial clássico está mais vivo do que nunca — mesmo quando é sobre mortos. Com um tom mais negro, um elenco de primeira linha e a assinatura estilística de Rian Johnson, este poderá muito bem ser o episódio mais arrojado e impactante da série.

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A pergunta agora é: quem vai morrer? E, mais importante… porquê?

☎️ O regresso do Grabber: mais do que um fantasma

No primeiro filme, Finney Blake (Mason Thames) escapou por pouco das garras do sádico raptor conhecido como Grabber (Ethan Hawke), com a ajuda de chamadas sobrenaturais de vítimas anteriores através de um misterioso telefone preto. Agora, em The Black Phone 2, o terror transcende a morte: o Grabber regressa como uma entidade capaz de assombrar sonhos e manipular a realidade, numa clara inspiração à la Freddy Krueger.  

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O trailer oficial, lançado recentemente, revela um tom ainda mais sombrio e psicológico, com o Grabber a declarar: “Pensaste que a nossa história tinha acabado? A morte é apenas uma palavra.”  

❄️ Um acampamento de inverno e segredos familiares

A narrativa centra-se em Gwen (Madeleine McGraw), agora com 15 anos, que começa a receber chamadas perturbadoras em sonhos e visões de três rapazes perseguidos num acampamento de inverno chamado Alpine Lake. Determinada a desvendar o mistério, Gwen convence Finney a acompanhá-la até ao local durante uma tempestade de neve. Lá, descobrem uma ligação chocante entre o Grabber e a história da sua própria família.  

🎬 Equipa criativa e elenco de peso

Scott Derrickson regressa à realização, co-escrevendo o argumento com C. Robert Cargill. A produção está a cargo de Jason Blum, garantindo a continuidade da parceria com a Blumhouse. O elenco original está de volta, incluindo Ethan Hawke, Mason Thames, Madeleine McGraw, Jeremy Davies e Miguel Mora. As novidades incluem Demián Bichir, Arianna Rivas e Anna Lore.  

🎞️ Um novo capítulo de terror

The Black Phone 2 promete expandir o universo do filme original, explorando temas de trauma, vingança e o sobrenatural. Com uma atmosfera mais intensa e um vilão que desafia as fronteiras entre a vida e a morte, esta sequela posiciona-se como um dos filmes de terror mais aguardados de 2025. 

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Quarenta anos depois, o clássico de culto volta a fazer história… com caça ao tesouro, fatos temáticos e visitas à mítica casa dos Goonies

Se há filme que continua a fazer palpitar os corações nostálgicos de várias gerações, é Os Goonies. A aventura juvenil realizada por Richard Donner e escrita por Chris Columbus (com argumento original de Steven Spielberg) celebra 40 anos em 2025, e a cidade de Astoria, no estado norte-americano do Oregon, está a preparar uma festa de arromba para assinalar o feito.

Entre os dias 5 e 8 de Junho, milhares de fãs são esperados nesta pequena cidade costeira para um fim-de-semana recheado de eventos temáticos, visitas guiadas, homenagens ao elenco e muitas recriações da magia do ecrã. Sim, até haverá caças ao tesouro!

A casa dos Goonies abre portas — e não é só para fotografias

A casa icónica onde Mikey, Mouth, Chunk e companhia deram início à sua lendária aventura será o epicentro das celebrações. Situada no bairro de Uppertown, a casa foi comprada em 2023 por Behman Zakeri, um super-fã assumido, que a restaurou com todo o cuidado para que se pareça o mais possível com o que vimos no filme.

Durante o evento, está prevista uma festa privada com membros do elenco dentro da própria casa — um verdadeiro sonho tornado realidade para qualquer goonie assumido.

De concursos de fatos a exposições interactivas: tudo é possível em Astori

Ao longo do fim-de-semana, os visitantes poderão participar em concursos de fatos inspirados no filmevisitas aos locais de rodagemexposições de artesessões de perguntas e respostas com membros do elenco (como Corey FeldmanKerri Green e Robert Davi) e até uma réplica da famosa caça ao tesouro — sem precisar de seguir mapas rasgados ou atravessar grutas húmidas com armadilhas mortais, claro.

Medidas especiais para acolher milhares de fãs

A organização espera entre 8.000 a 15.000 visitantes, o que obrigou a cidade a preparar um plano logístico à altura. Algumas ruas serão encerradas ao trânsito, haverá autocarros especiais para transporte de fãs, policiamento reforçado (sim, até a polícia vai de bicicleta!) e contentores extra para manter a cidade limpa — porque até os goonies respeitam o ambiente.

Astoria: mais do que uma cidade, um cenário eterno

Desde a estreia do filme, em 1985, que Astoria se tornou um lugar de peregrinação cinematográfica. Todos os anos se celebra ali o “Goonies Day”, a 7 de Junho, mas a edição de 2025 promete ser a mais épica de sempre.

Quarenta anos depois, o filme que nos ensinou que a amizade é o maior tesouro de todos continua a fazer história. E se em pequenos sonhámos em encontrar o mapa do Willy Caolho, agora podemos (quase) viver essa aventura de verdade.

Pedro Pascal revela os primeiros passos como Reed Richards — e promete um Mister Fantástico fora do comum 🧠✨

A nova encarnação do líder do Quarteto Fantástico estreia-se em Julho de 2025 e o actor já começou a desvendar o que aí vem

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Pedro Pascal está prestes a entrar oficialmente no Universo Cinematográfico da Marvel como Reed Richards, também conhecido como Mister Fantástico. A estreia acontece em The Fantastic Four: First Steps, marcado para 25 de Julho de 2025, e tudo indica que o actor chileno-americano vai dar uma nova camada de humanidade, inteligência e contradição à figura clássica do cientista mais elástico (literal e figurativamente) da banda desenhada.

Reed Richards como nunca o vimos: brilhante, mas profundamente humano

Em declarações recentes à CBR, Pedro Pascal explicou que vê Richards como “uma contradição fascinante” — um homem cuja maior arma é o cérebro, mas que está em constante conflito entre o dever, a curiosidade científica e a fragilidade emocional. Inspirou-se na ideia de uma “inteligência polivalente e tentacular”, quase como a de um polvo, para captar a essência de Reed: alguém que tenta agarrar todos os fios do universo… e ainda manter a família unida.

Matt Shakman, o realizador do filme, descreveu o personagem como uma fusão de Albert Einstein, Steve Jobs e Robert Moses. Um génio, sim, mas com falhas muito humanas que o tornam ainda mais interessante.

Um Quarteto Fantástico reinventado — e com estilo retrofuturista

The Fantastic Four: First Steps promete ser um novo ponto de partida para esta equipa icónica. O filme decorre numa realidade retrofuturista inspirada nos anos 60 e não será mais uma típica história de origem. Em vez disso, vamos encontrar o Quarteto já formado e pronto para enfrentar ameaças de escala cósmica — nomeadamente Galactus e o Surfista Prateado, dois dos maiores nomes do panteão Marvel.

O elenco principal junta Vanessa Kirby como Sue StormJoseph Quinn como Johnny Storm e Ebon Moss-Bachrachcomo Ben Grimm, numa combinação que promete trazer tanto humor como drama familiar ao centro da narrativa.

A Fase Seis do MCU começa aqui — e com ambição

The Fantastic Four: First Steps será o filme de arranque da Fase Seis do universo Marvel e, tudo indica, um dos mais aguardados do ano. Com Pedro Pascal a liderar, o tom promete ser mais maduro, mais introspectivo e — esperemos — mais coeso do que algumas das entradas recentes no MCU.

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Para os fãs de longa data da banda desenhada, há expectativa. Para quem segue o trabalho de Pascal (The MandalorianThe Last of Us), há curiosidade. E para a Marvel, há uma oportunidade de ouro para finalmente fazer justiça cinematográfica ao Quarteto Fantástico.Pedro Pascal não está aqui para fazer de Reed Richards um herói genérico. Está a preparar-se para encarnar um homem complexo, brilhante e dividido. E com um elenco talentoso, um realizador com visão, e uma nova abordagem estética e narrativa, The Fantastic Four: First Steps poderá ser o recomeço de que esta família disfuncional de super-heróis precisava.

Tudo aponta para um Mister Fantástico… verdadeiramente fantástico.

O filme proibido de Jerry Lewis afinal existe — e esteve escondido num cofre sueco durante 45 anos 🎪🕵️‍♂️

The Day the Clown Cried reaparece, décadas depois de ser considerado um dos maiores tabus da história do cinema

Durante mais de quatro décadas, The Day the Clown Cried foi o Santo Graal do cinema maldito — um filme envolto em mistério, vergonha e fascínio mórbido. Realizado, escrito e protagonizado por Jerry Lewis em 1972, o filme nunca chegou a ser lançado. Mas agora, como num enredo digno de um thriller cinematográfico, uma cópia completa foi descoberta num cofre bancário na Suécia. Sim, leu bem.

Um palhaço no Holocausto: a premissa que o mundo não estava pronto para ver

Naquilo que só pode ser descrito como uma mistura de audácia criativa e total desorientação ética, Jerry Lewis criou um drama sobre Helmut Doork, um palhaço alemão preso num campo de concentração nazi. A personagem, desgraçada e decadente, acaba por ser forçada a entreter crianças judias… antes de as acompanhar até às câmaras de gás. Tudo isto com momentos “cómicos” pelo meio.

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Durante anos, o filme foi dado como perdido — ou pelo menos incompleto. Jerry Lewis terá saído do set com três bobines de filme debaixo do braço e prometido que a obra nunca veria a luz do dia. E cumpriu. Até agora.

O herói improvável: Hans Crispin, actor e… ladrão de bobines

A reviravolta surge pelas mãos (ou pelo cofre) de Hans Crispin, actor sueco e produtor conhecido por uma série cómica dos anos 80. Numa entrevista à televisão sueca SVT e à Icon Magazine, Crispin confessou: “Roubei o filme da Europafilm em 1980. Copiei-o em VHS num sótão onde duplicávamos filmes à noite.”

O VHS ficou guardado num cofre bancário durante 45 anos, até que Crispin decidiu quebrar o silêncio. Descreve a sua relação com o filme como “uma cruzada e uma maldição”. Recebeu até, em 1990, um misterioso envelope com os oito minutos em falta — cortesia de um antigo colega, que assinou apenas como “Olle”.


O filho de Jerry Lewis confirma: “É o filme que procuramos há 30 anos”

Chris Lewis, filho do comediante, revelou recentemente que anda há três décadas à procura dos elementos perdidos de The Day the Clown Cried. Há um “rough cut” que está a 30 minutos da versão final, mas a localização da cópia completa era até agora desconhecida.

A descoberta de Crispin pode finalmente permitir restaurar o filme e completar este puzzle desconfortável da história do cinema. “É um dos meus objectivos pessoais”, disse Chris à Fox News Digital em Março.

E agora? Mostrar ou esconder?

Crispin afirma que quer entregar o filme a uma entidade séria: “Quero vendê-lo a um produtor que o restaure para fins de estudo — ou que o trave de novo, mas de forma consciente.”

Nas redes sociais, a reacção foi de choque, curiosidade e excitação: “O filme existe mesmo! Hans Crispin é um herói absoluto”, escreveu um utilizador no X (antigo Twitter).

O próximo passo poderá ser a inclusão do filme na colecção da Biblioteca do Congresso dos EUA, como documento histórico — um registo do que acontece quando a arte ultrapassa os limites do bom senso… e se perde no caminho.

The Day the Clown Cried está de volta. E, quer se goste ou se deteste a ideia, o mundo do cinema nunca mais será o mesmo. Este é mais do que um filme. É um espelho desconfortável sobre os limites da comédia, o poder da memória histórica e a eterna obsessão de Hollywood com o que foi proibido.

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Há filmes que merecem ser vistos. Outros, talvez apenas compreendidos. Este… talvez ambos.

Ariana Grande entra na família Focker

Após a sua performance aclamada como Glinda em Wicked, que lhe valeu uma nomeação ao Óscar, Ariana Grande assume agora um papel de destaque em Meet the Parents 4. Ela interpretará a noiva assertiva do filho de Greg Focker (Ben Stiller), introduzindo uma nova dinâmica à já complicada relação familiar. 

A atriz expressou o seu entusiasmo nas redes sociais, partilhando: “Muito entusiasmada por me juntar (e conhecer) a família!!!!!!!”  

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Elenco original de volta

Ben Stiller e Robert De Niro retomam os seus papéis icónicos como Greg Focker e Jack Byrnes, respetivamente. Teri Polo e Blythe Danner também estão confirmadas para regressar como Pam e Dina. O filme será realizado por John Hamburg, que escreveu os três filmes anteriores da série. 

A produtora Jane Rosenthal revelou que a história se centrará nos filhos crescidos de Greg e Pam, que regressam a casa para apresentar os seus parceiros aos avós, mantendo o tema central de “conhecer os pais” numa nova geração.  

Uma nova fase na carreira de Ariana Grande

Ariana Grande tem vindo a focar-se mais na sua carreira de atriz, após o sucesso de Wicked. Em entrevistas recentes, afirmou que pretende equilibrar a música com projetos de representação que a desafiem criativamente.  

Com Meet the Parents 4, Grande continua a sua transição para o grande ecrã, explorando o género da comédia familiar e reforçando a sua presença em Hollywood. 


Conclusão

Meet the Parents 4 promete trazer de volta o humor e as situações embaraçosas que tornaram a franquia um sucesso, agora com a adição de Ariana Grande a trazer uma nova energia ao elenco. Com estreia prevista para novembro de 2026, os fãs podem esperar mais momentos hilariantes e confrontos familiares inesquecíveis.

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Bring Her Back: O horror australiano que vai muito além do susto fácil 🩸👁️

A nova aposta dos irmãos Philippou mistura trauma, ocultismo e uma Sally Hawkins absolutamente aterradora

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Depois do sucesso viral de Talk to Me (2022), os irmãos Danny e Michael Philippou regressam com Bring Her Back, um filme que troca a adrenalina juvenil por uma atmosfera mais sombria e emocionalmente carregada. A história acompanha Andy (Billy Barratt) e Piper (Sora Wong), dois irmãos australianos órfãos que são acolhidos por Laura (Sally Hawkins), uma mãe de acolhimento a lidar com a perda da sua própria filha. O que começa como um novo começo transforma-se rapidamente num pesadelo envolto em rituais ocultos e intenções sinistras. 

Sally Hawkins: da doçura à loucura

Conhecida por papéis calorosos, como em Paddington, Sally Hawkins surpreende ao encarnar Laura, uma figura maternal que esconde uma obsessão perigosa. A sua performance é descrita como “assustadoramente eficaz”, transformando a sua habitual ternura em algo profundamente perturbador. A dinâmica entre Laura e Piper, que é legalmente cega, adiciona camadas de tensão e vulnerabilidade à narrativa. 

Um mergulho no trauma e no sobrenatural

Bring Her Back não se limita a sustos fáceis. O filme explora temas como o luto, o sistema de acolhimento falido e os limites da sanidade humana. A presença de Oliver, um menino mudo com comportamentos estranhos, e a introdução de rituais ocultos criam uma atmosfera de crescente desconforto.

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A crítica da CultureMap Dallas destaca que, embora o filme possa confundir alguns espectadores com a sua narrativa ambígua, a combinação de horror real e sobrenatural resulta numa história altamente eficaz. Bring Her Back é uma adição notável ao cinema de terror contemporâneo, oferecendo uma experiência que é tanto emocionalmente ressonante quanto genuinamente assustadora. Com performances marcantes e uma abordagem única ao género, este filme australiano promete deixar uma impressão duradoura nos fãs de horror.

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Estudo croata desmonta o génio da medicina televisiva e revela 77 erros em 177 episódios

Ele era brilhante, rude, viciado em analgésicos e tinha uma bengala. Mas acima de tudo, era um génio… ou não? Um grupo de médicos croatas decidiu pôr o Dr. House à prova — e os resultados não são propriamente dignos de uma carta de recomendação da Ordem dos Médicos.

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Segundo um artigo científico recente, a série House M.D. — que foi transmitida entre 2004 e 2012 e tornou Hugh Laurie uma estrela mundial — está repleta de imprecisões médicas. No total, os investigadores identificaram 77 erros ao longo dos 177 episódios. E nem a bengala foi poupada.

Diagnósticos brilhantes… ou só mesmo brilharetes?

A análise foi conduzida por Denis Cerimagic, professor da Universidade de Dubrovnik, e os neurologistas Goran Ivkic e Ervina Bilic — todos fãs confessos da série, o que só torna as críticas mais saborosas.

Os erros foram agrupados em cinco categorias, desde terminologia médica incorrecta a momentos que entraram directamente na categoria de “simplesmente estranho”. Entre os exemplos, estão o uso de termómetros de mercúrio (há muito proibidos), o tratamento de uma deficiência de vitamina B12 com uma única injecção, ou o clássico tropeço entre “ataque cardíaco” e “paragem cardíaca”, como se fossem sinónimos.

Ah, e aquela cena em que um neurologista faz uma colonoscopia? Pois. Também não passou.

A bengala de House: usada do lado errado (e não é piada)

Segundo os investigadores, a maior falha de todas está mesmo debaixo dos nossos olhos: a bengala usada por Gregory House é empunhada… do lado errado. O protocolo médico é simples — deve ser usada do lado oposto à perna afectada. Mas, por razões televisivas (ou de enquadramento dramático), Laurie optou por fazê-lo ao contrário. E foi assim durante oito temporadas.

“Compreendemos a decisão, é mais eficaz visualmente. Mas está clinicamente errado”, diz Cerimagic.

Ressonâncias em tempo recorde e médicos-detectives (literalmente)

A investigação aponta também a rapidez surreal com que certos exames laboratoriais são apresentados — como se um painel completo de toxinas levasse apenas duas horas a sair. Além disso, a série adorava mostrar médicos a invadir casas dos pacientes à procura de mofo ou venenos exóticos. Na vida real, não só seria ilegal como altamente improvável.

Sem falar da ética médica… ou da falta dela. Há episódios em que House larga diagnósticos letais como se estivesse a anunciar o menu do dia: “tumor cerebral, ela vai morrer”, diz, com a subtileza de uma porta de ferro.

Crítica com fins pedagógicos

Apesar das críticas, os investigadores não estão aqui para cancelar House M.D.. Pelo contrário. Afirmam que a série pode ser uma ferramenta útil no ensino médico — precisamente por conter tantos erros. Segundo Cerimagic, os episódios poderiam ser usados para treinar estudantes a identificar falhas clínicas, fomentar o trabalho em equipa e discutir abordagens diagnósticas realistas.

“Só profissionais médicos percebem estes erros”, diz o neurologista, notando que House M.D. está longe das barbaridades médicas que se viam na televisão de há 20 anos, quando se analisavam radiografias… ao contrário.

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House M.D. continua a ser uma das séries mais icónicas da televisão — mas o seu génio era, afinal, mais televisivo do que científico. Ainda assim, como objecto de entretenimento (e agora, de estudo académico), continua a ser fascinante. Porque, mesmo a errar, o Dr. House conseguia sempre entreter. E no fim, como ele próprio dizia: “Everybody lies”. Até a série, pelos vistos.

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O documentário “Pote de Ouro” estreia em Portugal a 26 de Junho e é tudo menos um retrato sóbrio

Shane MacGowan foi muito mais do que o vocalista dos Pogues. Foi um ícone do folk-punk, um poeta bêbedo, um rebelde irlandês com dentes a menos e alma a mais. Agora, em Pote de Ouro: Nos Copos com Shane MacGowan, Julien Temple leva-o ao cinema com tudo aquilo que se espera de uma lenda deste calibre: caos, ternura, música, copos e… Johnny Depp.

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Um arco-íris radioactivo com final em Guinness

Julien Temple, que já nos deu pérolas documentais sobre os Sex Pistols (The Filth and the Fury) e Joe Strummer (The Future is Unwritten), descreve o processo como “voar através de um arco-íris radioactivo”. E não é só metáfora poética: o documentário é uma viagem alucinante pela vida de Shane — da infância na Irlanda à explosão punk nas ruas de Londres, passando pelos palcos enlameados e pelas entrevistas embriagadas.

Temple junta imagens raras, animações e conversas íntimas com amigos e parceiros musicais de MacGowan — entre eles Nick Cave e Johnny Depp, que também surge como produtor executivo do filme. O resultado é um retrato cru e emocional de um artista que redefiniu o som da rebeldia celta.


Prémios, festivais e um lugar no coração dos fãs

Pote de Ouro não chega de mansinho: foi premiado no Festival de San Sebastián, passou pelo IndieLisboa e prepara-se para conquistar o público português com a sua estreia nacional a 26 de Junho.

Este não é um documentário para colocar em fundo enquanto se arruma a sala. É um mergulho fundo num universo onde o talento convive com o excesso, e onde cada cicatriz — física ou emocional — conta uma história.

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Um filme para ver com os olhos, os ouvidos e o fígado

Shane MacGowan era capaz de passar do sublime ao grotesco numa só frase. O documentário respeita isso: é tão irreverente como comovente, tão barulhento como profundamente humano. Para quem conheceu os Pogues com Fairytale of New York ou para quem os acompanhou desde os dias punk, Pote de Ouro é uma ode àquilo que é ser verdadeiramente inclassificável.


Conclusão

Há artistas que merecem ser lembrados com estátuas. Shane MacGowan merece um filme como este: cheio de alma, whisky e guitarras desafinadas. Pote de Ouro não tenta limpar a imagem do cantor — antes revela a beleza que sempre esteve no meio da confusão.

A partir de 26 de Junho, todos ao cinema. E se possível, com um copo levantado.