First Date: Curta Portuguesa de Luís Filipe Borges Já Viajou o Mundo Inteiro 🌍🎬

O cinema português continua a marcar presença nos quatro cantos do planeta, e desta vez o protagonista é First Date, a curta-metragem de Luís Filipe Borges filmada inteiramente na ilha do Pico, nos Açores. Vencedora do Prémio Curta Pico da MiratecArts, a produção já soma 30 seleções oficiais em festivais e 10 prémios, e prepara-se para completar a volta ao mundo cinematográfica.

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Da Austrália a Angola: estreia em dois novos continentes

No último fim de semana de agosto, First Date estreia no Heathcote Film Festival, na Austrália, e seguirá depois para o Sydfest em Sydney e para o NZ Indie Film Festival na Nova Zelândia. Dias mais tarde, será a vez da estreia africana no CineFest, em Luanda, Angola (4 a 7 de setembro).

No mesmo dia 7 de setembro, o filme regressa também a Portugal para competir no CINE TEJO, em Benavente, onde arrecadou cinco nomeações, incluindo Melhor Curta de Ficção, Melhor Realizador e Melhor Argumento.

O Pico como personagem principal

Descrito pela Cinetendinha (SIC TV) como “uma comédia-romântica à Hollywood com charme próprio e uma carta de amor ao Pico”, o filme tem sido elogiado pela forma como transforma a paisagem açoriana em mais do que cenário: críticos italianos chamaram-lhe uma “personagem própria, majestosa e atmosférica”, enquanto no Reino Unido destacaram “o poder de uma narrativa honesta e sincera sobre a natureza humana”.

Uma curta em ascensão

First Date conta com Cristóvão Campos no elenco, nomeado a Melhor Ator, e música original de Flávio Cristóvam, também distinguida. Para Luís Filipe Borges, que se estreia na realização em cinema, este é já um cartão de visita internacional invejável.

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De Portugal para o mundo

Com passagens já confirmadas pela América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, e agora a caminho da Oceânia e África, First Date soma feitos raros para uma curta portuguesa. Mais do que um primeiro encontro, é já um caso sério de sucesso no circuito internacional.

Umas Férias à Força: A Comédia Francesa Que Conquistou Milhões e Chega Agora a Portugal

A comédia francesa Umas Férias à Força estreia nos cinemas portugueses a 11 de setembro, depois de se ter tornado um fenómeno em França, onde foi visto por mais de 11 milhões de espetadores — o maior sucesso do cinema francês desde 2010.

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Uma fuga transformada em experiência de vida

O filme acompanha um pai e um filho que, em plena fuga da polícia, acabam por se esconder numa colónia de férias destinada a jovens adultos com deficiência. Para não levantarem suspeitas, assumem os papéis de educador e utente, dando início a uma série de sarilhos que rapidamente se transforma numa experiência profundamente humana.

Aquilo que começou como um plano improvisado evolui para uma jornada marcada pela empatia, pela amizade e pelo poder transformador da convivência.

Elenco e sensibilidade sem clichés

Com interpretações de Artus, Clovis Cornillac, Alice Belaïdi e Marc RisoUmas Férias à Força mistura humor inteligente com emoção genuína, recusando moralismos ou estereótipos. O resultado é uma comédia com leveza, mas que não abdica da sua mensagem sobre inclusão e solidariedade.

O fenómeno francês

Em França, o filme não foi apenas um sucesso de bilheteira — foi um verdadeiro acontecimento cultural, provando que as comédias ainda conseguem reunir milhões de pessoas em torno da experiência coletiva do cinema. Agora, chega às salas portuguesas com a promessa de repetir a fórmula: rir, emocionar e, acima de tudo, tocar o público.

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Estreia em setembro

Distribuído pela NOS AudiovisuaisUmas Férias à Força estreia a 11 de setembro em todo o país, prometendo ser uma das comédias mais refrescantes da rentrée.

Tom Felton Cobra £744 por 1 Minuto de Vídeo — Draco Malfoy Continua a Fazer Magia… Mas Só Para Quem Puder Pagar 🐍✨

O universo de Harry Potter pode estar repleto de feitiços, mas nem o melhor feitiço de Gringotts consegue justificar o preço que Tom Felton, o eterno Draco Malfoy, está a cobrar no Cameo: £744 por um vídeo personalizado de apenas 1 minuto e 13 segundos.

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De £200 para £744 em apenas 5 anos

Segundo o Metro, em 2020 Felton pedia cerca de £200 pelos seus vídeos. Em 2024, o valor já tinha disparado para £544 — com mensagens que duravam, em média, pouco mais de dois minutos. Agora, em 2025, o preço continua a subir, mesmo que a duração média dos vídeos tenha caído para metade.

Enquanto isso, outros atores da saga têm preços bem mais “terrenos”:

  • Miriam Margolyes (a Professora Sprout) cobra apenas £97.
  • Bonnie Wright (Ginny Weasley) custa £149.
  • Jamie Waylett (Vincent Crabbe) mantém-se também nesse patamar.

Comparado com estes valores, Felton parece estar a jogar na liga dos Malfoys: elitista e distante do comum mortal.

Entre críticas e fãs satisfeitos

Apesar do preço quase mágico, há fãs dispostos a pagar. Alguns descrevem os vídeos como um presente inesquecível, capaz de atravessar oceanos para animar aniversários. Outros, no entanto, notam que a duração é curta para justificar a quantia: “Poderia ser um pouco mais longo, considerando o preço. Ainda assim, valeu a pena, ela adorou.”

Do luxo ao aperto financeiro

Curiosamente, Felton já revelou no passado que nem sempre soube lidar com dinheiro. Depois de ter ganho cerca de £14 milhões pelos oito filmes de Harry Potter (apesar de ter estado apenas 31 minutos no ecrã ao todo), admitiu que desperdiçou parte da fortuna em carros de luxo e chegou a enfrentar problemas sérios com o fisco. “Houve dois anos assustadores em que estava realmente em apuros com o taxman. Cheguei a ter o oficial de justiça à porta.”

Hoje, com uma fortuna estimada em £10 milhões, Felton parece ter encontrado novas formas de rentabilizar a fama — mesmo que à custa de um público disposto a pagar a peso de ouro por uma mensagem personalizada.

De volta ao mundo mágico

Além das mensagens, Felton regressa em breve ao palco como Draco Malfoy, desta vez na Broadway, em Harry Potter and the Cursed Child. A estreia está marcada para 11 de novembro, no Lyric Theatre, numa temporada limitada de 19 semanas.

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Draco pode já não andar pelos corredores de Hogwarts, mas continua a mostrar que sabe muito bem como transformar magia… em dinheiro.

Margot Robbie e Colin Farrell Vivem uma Oportunidade Única em Uma Grande, Corajosa e Bela Viagem

Depois do turbilhão de blockbusters de verão, Hollywood começa a mostrar as cartas para a temporada dos prémios — e uma das mais aguardadas é Uma Grande, Corajosa e Bela Viagem, que junta Margot Robbie e Colin Farrell numa história de romance e fantasia com estreia marcada para 18 de setembro nos cinemas portugueses.

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Um amor entre passado, presente e futuro

O novo trailer já revelou o tom poético e fantástico desta produção: Sarah (Robbie) e David (Farrell) conhecem-se no casamento de um amigo comum, mas o destino reserva-lhes muito mais do que um encontro casual. Através de portas misteriosas que podem levá-los ao passado, ao futuro ou a uma vida completamente diferente, os dois vão revisitar memórias, questionar escolhas e descobrir se ainda têm uma oportunidade para serem felizes.

“Algumas portas levam-te ao teu passado. Outras levam-te ao teu futuro. E outras mudam tudo”, resume a sinopse oficial, deixando antever uma narrativa que mistura romance arrebatador com elementos de fantasia existencial.

As primeiras escolhas depois de grandes marcos

Este é o primeiro filme de Margot Robbie após o fenómeno global de Barbie (2023), que a colocou no centro da corrida aos Óscares. Para Colin Farrell, trata-se também do regresso ao grande ecrã depois da nomeação para Melhor Ator em Os Espíritos de Inisherin (2022). Nos últimos anos, o irlandês brilhou em televisão com as séries Sugar e The Penguin, mas volta agora ao cinema para um projeto que promete emoção e delicadeza.

Kogonada, o poeta da imagem

A realização está a cargo de Kogonada, que já tinha trabalhado com Farrell em A Vida Depois de Yang (2021), uma das obras mais aclamadas do cinema independente dos últimos anos. O cineasta nipónico-americano é conhecido pelo seu olhar contemplativo e pela estética refinada, visível também em Columbus (2017) e na série Pachinko (2022).

Tudo indica que este reencontro entre ator e realizador poderá repetir a química e a subtileza que conquistaram a crítica e os festivais internacionais.

Um elenco de luxo

Além do par principal, o filme conta ainda com Jodie Turner-Smith, Lily Rabe, Phoebe Waller-Bridge e Hamish Linklater, reforçando a aposta num elenco diversificado e com peso dramático.

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Rumo à temporada de prémios

Com estreia mundial em setembro, Uma Grande, Corajosa e Bela Viagem posiciona-se como um dos primeiros títulos fortes na corrida aos Óscares 2026. É uma obra que combina o poder das estrelas de Hollywood, a assinatura de um realizador de culto e uma história que promete fazer sonhar o público.

Daniel Day-Lewis Está de Volta Após Oito Anos: Anemone Promete um Regresso Histórico 🌊🎬

O silêncio terminou: Daniel Day-Lewis, o único ator a conquistar três Óscares de Melhor Ator, está de volta ao grande ecrã após oito anos de ausência. O trailer de Anemone foi finalmente revelado e já está a incendiar as conversas cinéfilas em todo o mundo.

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O regresso de um mestre

Desde Phantom Thread (2017), em que anunciara a sua retirada, que pairava a dúvida: veríamos Day-Lewis novamente a representar? A resposta é agora um entusiasmado “sim”. Considerado um dos maiores atores da sua geração, o britânico-irlandês regressa com um projeto carregado de peso pessoal e familiar: o filme é escrito e realizado pelo seu filho, Ronan Day-Lewis.

Um drama de laços familiares

Ainda pouco se sabe sobre a trama, mas a descrição oficial promete um mergulho profundo nas relações humanas: Anemone “explora os laços complexos e profundos que existem entre irmãos, pais e filhos”. O trailer sugere intensidade dramática, diálogos carregados de emoção e a subtileza que sempre caracterizou a carreira do ator.

Um elenco de luxo

Ao lado de Day-Lewis, brilham nomes igualmente respeitados: Sean Bean e Samantha Morton, dois atores britânicos de enorme prestígio, completam o trio central do elenco. A reunião destas três forças promete interpretações marcantes, num filme que poderá tornar-se uma das grandes apostas da temporada de prémios.

Um regresso que é também uma passagem de testemunho

A realização de Ronan Day-Lewis dá ao projeto um toque único: não só marca a estreia do jovem cineasta em longas-metragens, como também simboliza uma ligação entre gerações — um pai lendário a ser dirigido pelo filho. É o tipo de história que, por si só, já desperta a curiosidade de qualquer cinéfilo.

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Expectativa máxima

Day-Lewis sempre foi conhecido pela escolha criteriosa dos seus papéis. Se aceitou regressar, é porque encontrou em Anemone algo especial. Para os fãs e para a crítica, a expectativa não podia ser maior: poderemos estar perante mais um momento histórico da sua carreira — e, quem sabe, uma nova corrida aos Óscares.

True Detective: Nicolas Cage em Negociações para Liderar a Nova Temporada da Antologia da HBO 🕵️‍♂️🔥

Preparem-se: Nicolas Cage está prestes a entrar no universo sombrio e fascinante de True Detective. O ator vencedor de um Óscar encontra-se em negociações para protagonizar a quinta temporada da aclamada antologia policial da HBO, dando vida a Henry Logan, um detetive nova-iorquino que será o centro da próxima investigação.

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O legado de True Detective

Desde 2014, True Detective tornou-se numa das séries mais prestigiadas da televisão. A primeira temporada, com Matthew McConaughey e Woody Harrelson, foi imediatamente um fenómeno cultural e crítico. Seguiram-se Colin Farrell e Mahershala Ali, em temporadas menos consensuais, até que em 2024 chegou Night Country, com Jodie Foster, que revitalizou a saga e até lhe valeu um Emmy.

A quinta temporada continuará essa tradição de trazer grandes nomes do cinema para a televisão, e a escolha de Cage não poderia ser mais simbólica: um ator conhecido por papéis intensos, excêntricos e imprevisíveis, pronto a deixar a sua marca numa série que vive da profundidade psicológica das suas personagens.

Da Louisiana a Nova Iorque

Segundo a HBO, a nova temporada terá lugar em Jamaica Bay, Nova Iorque, um cenário que promete dar um novo fôlego à atmosfera da série. A produção continua a cargo de Issa López, que assumiu o comando criativo em Night Country e deverá manter-se como “showrunner” e principal argumentista.

As gravações estão previstas para 2026, com estreia em 2027 na HBO e HBO Max.

Nicolas Cage, da excentricidade ao noir

Este será apenas o segundo grande projeto televisivo da carreira de Cage. O primeiro é Spider-Noir, série spin-off do universo Homem-Aranha, onde interpreta em imagem real o mesmo detetive cínico e sombrio que já tinha dublado nas animações No Universo Aranha (2018) e Através do Aranhaverso (2023). A série estreia também em 2026.

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Com True Detective, Cage parece disposto a abraçar um novo capítulo na sua carreira: o de ator de televisão prestigiada. E para os fãs, a expectativa é clara — se há alguém capaz de trazer intensidade e estranheza a um detetive atormentado, esse alguém é Nicolas Cage.

Austin Butler Fora da Corrida Para James Bond — Mas Há Um Papel Que Ele Aceitaria 🎥🍸

Mais uma semana, mais um nome afastado da corrida para suceder a Daniel Craig no papel de James Bond. Agora foi Austin Butler, nomeado ao Óscar pela sua interpretação em Elvis, a esclarecer que não se vê como o próximo 007 — apesar de ter uma ligação direta ao realizador escolhido para comandar o novo filme da saga, Denis Villeneuve, com quem trabalhou em Dune.

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“Seria quase sacrílego”

Em entrevista ao programa Hits Radio Breakfast Show, Butler explicou que, apesar de adorar Villeneuve, não acredita que faça sentido interpretar James Bond.

“Adoro esse homem, mas não houve qualquer chamada em relação a James Bond. Acho que não seria uma boa ideia eu interpretar Bond. Sou americano. Posso fazer o sotaque, mas seria quase sacrílego”, disse o ator de 34 anos.

Um vilão? Isso já é outra história…

Se descarta vestir o smoking mais famoso do cinema, Butler não fecha totalmente a porta ao universo 007.

“Vilão? Isso já seria aceitável! Esse papel eu faria”, acrescentou com humor.

Glen Powell pensou o mesmo

A posição de Butler ecoa as declarações recentes de Glen Powell, outro ator norte-americano que também rejeitou a ideia de ser o próximo Bond, defendendo que o papel deve ficar para um britânico.

O peso de Denis Villeneuve

A escolha de Villeneuve para realizar o próximo capítulo da saga elevou ainda mais as expectativas. O cineasta canadiano confessou que os seus primeiros contactos com o cinema foram precisamente através de James Bond, desde Dr. No, com Sean Connery:

“Para mim, 007 é território sagrado. Pretendo honrar a tradição e abrir o caminho para muitas novas missões. É uma responsabilidade enorme, mas também incrivelmente entusiasmante.”

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A grande incógnita

Com Daniel Craig fora desde No Time to Die (2021), a saga prepara-se para um 26.º filme que promete redefinir o futuro do agente secreto mais famoso do mundo. Villeneuve está confirmado, mas o protagonista continua por anunciar. Até lá, os rumores multiplicam-se e os fãs só podem especular: quem será o próximo Bond?

Jennifer Aniston e Charlie Day Querem Horrible Bosses 3 — E Já Há Conversas Sobre o Regresso

Mais de dez anos depois do último capítulo, a comédia Horrible Bosses pode estar prestes a voltar. Charlie Day revelou que “absolutamente estaria disponível para outro” filme da saga e confirmou que já teve algumas conversas, tanto com pessoas à frente como atrás das câmaras, sobre essa possibilidade.

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O entusiasmo é real

As declarações de Day seguem-se ao entusiasmo demonstrado por Jennifer Aniston, que recentemente disse à Peopleque este seria o projeto que mais gostaria de revisitar. “Jason Bateman e eu falávamos sobre isso, e o Charlie também. Seria super divertido”, afirmou a atriz, sublinhando que “a comédia é uma necessidade” e que estas personagens são demasiado divertidas para ficarem esquecidas.

Dois filmes, uma reputação

O primeiro Horrible Bosses estreou em 2011, realizado por Seth Gordon, e juntou Day, Aniston, Jason Bateman, Jason Sudeikis, Kevin Spacey, Colin Farrell e Jamie Foxx. A história de três amigos desesperados por se livrarem dos patrões horríveis rendeu 210 milhões de dólares mundialmente com um orçamento de apenas 35 milhões, transformando-se numa das comédias mais faladas da década.

O sucesso levou a uma sequela em 2014, realizada por Sean Anders, que trouxe de volta a maioria do elenco e ainda acrescentou Chris Pine e Christoph Waltz. Apesar do casting de peso, a bilheteira foi mais modesta, com 108 milhões de dólares, e deixou a sensação de que talvez a saga tivesse perdido fôlego. O próprio Jason Bateman chegou a dizer que o segundo filme foi “um erro” em termos de box office, ainda que tenha confessado gostar de ambos.

O fator nostalgia

Agora, com o regresso das comédias ao grande ecrã em novas roupagens — Day chegou a citar o remake de The Naked Gun como exemplo da diversão de ver uma comédia no cinema —, a ideia de Horrible Bosses 3 pode ganhar tração. Além disso, Jennifer Aniston relembrou com carinho o impacto que o papel teve na sua carreira: ajudou-a a quebrar a imagem de “vizinha ingénua” e a assumir uma personagem ousada e inesperada.

Vai mesmo acontecer?

Ainda nada é oficial, mas os sinais de bastidores e o alinhamento dos protagonistas indicam que o projeto não está apenas em especulação. Como disse Charlie Day:

“Esperemos que haja apetite do estúdio. Eu adorava fazer um terceiro.”

Se Hollywood tem mostrado uma tendência para reviver sagas que pareciam arrumadas, porque não voltar aos patrões mais detestáveis — e engraçados — do cinema recente?

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American Pie: Como Uma Comédia Irreverente Mudou o Cinema Adolescente Para Sempre 🥧

Em 1999, uma comédia sobre um grupo de adolescentes a tentar perder a virgindade antes do final do secundário transformou-se num fenómeno cultural. American Pie, realizado por Paul Weitz e escrito por Adam Herz, não só catapultou jovens atores como Seann William Scott, Jason Biggs, Alyson Hannigan ou Tara Reid para a fama, como também redefiniu o que significava uma “teen comedy” em Hollywood.

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Uma receita simples, mas eficaz

A história era básica: quatro amigos desesperados fazem um pacto para perder a virgindade antes do baile de finalistas. O que ninguém esperava era que o filme, recheado de humor grosseiro mas também de uma surpreendente dose de ternura, conquistasse o mundo e rendesse mais de 235 milhões de dólares em bilheteira com apenas 11 milhões de orçamento.

O nascimento de um ícone: Stifler

Entre os personagens, nenhum brilhou mais do que Steve Stifler, interpretado por Seann William Scott. O “party boy” sem filtros tornou-se rapidamente num ícone cultural — amado e odiado em igual medida — e acabou por ser o fio condutor de várias das sequelas. O ator confessou recentemente que recebeu apenas 8 mil dólares pelo primeiro filme, mas o sucesso valeu-lhe a entrada direta no imaginário popular.

Sequelas, spin-offs e nostalgia

O sucesso do original deu origem a três sequências oficiais — American Pie 2 (2001), American Wedding (2003) e American Reunion (2012) —, além de cinco spin-offs lançados diretamente em vídeo. Ainda que com resultados irregulares, o universo de American Pie ajudou a cimentar a fórmula: sexo, escatologia, amizade e, no meio disso tudo, alguma emoção genuína.

Uma nova era para as teen comedies

O impacto foi imediato: filmes como Road TripEurotrip ou Not Another Teen Movie (que até parodiou a saga) seguiram o mesmo caminho. American Pie abriu portas para um tipo de comédia mais ousada e despudorada, mas também mostrou que havia espaço para falar sobre inseguranças, identidade e amizade.

Ainda faz sentido hoje?

Seann William Scott já disse que só voltaria se houvesse “uma ideia perfeita”, pois reconhece que o humor mudou e o que funcionava nos anos 2000 talvez não resultasse em pleno hoje. Mas a nostalgia continua forte, e para muitos fãs, rever American Pie é revisitar uma era em que as comédias adolescentes eram rainhas de bilheteira.

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De $8 Mil em American Pie a Milionário: A Vida Financeira de Seann William Scott

Ele foi eternizado como Stifler, o irreverente personagem de American Pie, mas a carreira de Seann William Scott vai muito além das partidas adolescentes. E, ao contrário do que muitos poderiam imaginar, a sua conta bancária também.

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Do churro no zoo ao estrelato

Quando estreou em American Pie (1999), Scott recebeu apenas 8 mil dólares — um valor que o próprio recorda com humor. “Comprei um Thunderbird usado por 5 ou 6 mil e fiquei a pensar: ‘Oh yeah, baby!’ Depois não sei o que aconteceu ao resto, porque acabei a trabalhar no zoo de Los Angeles a vender churros”, contou no The Rich Eisen Show.

O filme, claro, transformou-se num fenómeno global, gerando três sequelas para cinema e cinco spin-offs. Mas, para Scott, o impacto financeiro só viria muito mais tarde.

O presente: números milionários

Segundo documentos judiciais revelados durante o processo com a ex-mulher Olivia Korenberg, o ator de 48 anos declarou ter um rendimento médio de 110 mil dólares por mês, acrescido de cerca de 45 mil em royalties e 31 mil em dividendos e juros.

No total, o seu património ultrapassa os 30 milhões de dólares, com destaque para três casas em Los Angeles, mais de 12 milhões em ações e obrigações, e quase 19 milhões em propriedades. Entre os bens listados estão ainda carros modestos — um Mini Cooper e um Honda Passport — e até arte avaliada em 93 mil dólares.

E American Pie, volta?

Apesar do carinho dos fãs, Scott tem dúvidas em regressar à saga que o tornou famoso. “Teria de ser uma ideia perfeita. As comédias mudaram muito, teríamos de adaptar para ser mais relacionável”, disse em 2023 no podcast Inside of You.

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Enquanto isso, o ator tem-se mantido ativo em séries como The Righteous Gemstones e Lethal Weapon, além de Shifting Gears. O “churro guy” que sonhava com um carro usado é agora um milionário — mas continua a ser lembrado, em todo o mundo, como o homem que fez de Stifler um ícone da comédia dos anos 2000.

Beguinas – Amores Proibidos: Rebeldia, Fé e Paixão no Século XVI

Chega à televisão portuguesa uma nova série de época que promete conquistar fãs de dramas históricos e romances intensos. Beguinas – Amores Proibidos estreia a 26 de agosto, às 22h10, no TVCine Emotion e TVCine+, trazendo para o ecrã uma história de emancipação feminina em pleno século XVI.

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Mulheres que ousaram desafiar as regras

No coração de Castela, em 1559, conhecemos Lucía de Avellaneda (Amaia Aberasturi), uma jovem nobre confrontada com um destino traçado pela sociedade: um casamento arranjado com o poderoso Marquês de Peñarrosa. Mas Lucía recusa esse futuro imposto e toma uma decisão radical: abandonar o luxo do palácio para se refugiar num beguinato, uma comunidade feminina laica onde as mulheres vivem de forma autónoma, livres das amarras da Igreja e do matrimónio.

Lá, descobre um mundo de solidariedade e contemplação, mas também uma nova forma de amor — proibida e perigosa — com Telmo Medina (Yon González), um homem marcado pelas perseguições contra a comunidade judaica.

Amor, fé e resistência

Ao longo dos episódios, a série mergulha em temas universais: o peso das tradições, a luta pela liberdade, o julgamento da sociedade e a coragem de mulheres que ousaram escolher o seu caminho. Entre segredos, perseguições e paixões, Beguinas apresenta uma protagonista que desafia os limites do seu tempo e encontra forças na sua própria rebeldia.

Um retrato rigoroso da época

Filmada em cenários históricos como Segóvia, Chinchón e El Escorial, a série distingue-se pela recriação minuciosa do século XVI espanhol, transportando o espectador para um tempo de contrastes entre fé e poder, amor e repressão.

Um elenco de excelência

O elenco é liderado por Amaia Aberasturi, uma das atrizes mais promissoras da nova geração (nomeada ao Goya por Akelarre), e por Yon González, já conhecido do público em produções como Gran Hotel e Las Chicas del Cable.

Para quem não resiste a bons dramas históricos

Se gosta de séries como Os TudorsIsabel ou The Spanish PrincessBeguinas – Amores Proibidos promete ser uma aposta a não perder: romance, drama e coragem feminina em tempos em que às mulheres quase tudo era negado.

Eduardo Serra: O Mestre da Luz Português que Conquistou Hollywood

A morte de Eduardo Serra, aos 81 anos, deixa o cinema português e internacional mais pobre. O diretor de fotografia, considerado o mais internacional da sua área em Portugal, construiu uma carreira marcada pela elegância da luz e pela profundidade visual com que enriquecia cada filme.

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Um artista da imagem

Para o realizador João Mário Grilo, que trabalhou com Serra em O Processo do Rei (1989), esta foi uma “aliança decisiva”. A recriação visual do século XVII português exigia mais do que técnica: precisava de inteligência e sensibilidade, atributos que Serra dominava como poucos.

“Não era apenas um técnico, era um artista muito talentoso”, recordou Grilo, sublinhando que o diretor de fotografia conseguia explicar a razão de cada luz e cada plano, como se fosse um pintor a desenhar na tela do cinema.

Duas nomeações aos Óscares e um BAFTA

Nascido em Lisboa, em 1943, Eduardo Serra tornou-se referência mundial. Foi nomeado duas vezes para os Óscares, por As Asas do Amor (1997) e Rapariga com Brinco de Pérola (2003), este último também distinguido com o BAFTA de Melhor Fotografia. A recriação da luz da pintura flamenga nesse filme é hoje considerada uma das mais belas traduções visuais da história da arte para o cinema.

Colaborações internacionais e blockbusters

A sua carreira no estrangeiro levou-o a trabalhar com nomes como Claude ChabrolPatrice LeconteMichael WinterbottomM. Night Shyamalan e Edward Zwick. Foi também responsável pela fotografia de dois filmes da saga Harry Potter, levando a sua assinatura estética a um dos maiores fenómenos de bilheteira da história do cinema.

Portugal no percurso

Apesar do sucesso internacional, Eduardo Serra não se desligou de Portugal. Trabalhou com realizadores como José Fonseca e Costa (A Mulher do Próximo, 1988), Luís Filipe Rocha (Amor e Dedinhos de Pé, 1991) e Fernando Lopes(O Delfim, 2001). Cada colaboração foi marcada por uma atenção exímia à atmosfera e à textura visual da narrativa.

Uma carreira sem paralelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou pesar pela morte do cineasta, lembrando “uma carreira internacional que não tem paralelo entre os diretores de fotografia portugueses” e o seu contributo “decisivo para a luz e a imagem” no cinema mundial.

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De Lisboa a Hollywood, passando por Paris, Eduardo Serra deixa um legado maior do que a soma das suas imagens: deixa-nos a certeza de que a luz, nas mãos certas, pode transformar-se em poesia.

Glen Powell como James Bond? O Ator Já Respondeu — e a Resposta Não Deixa Dúvidas

Mais uma semana, mais uma vaga de especulações sobre quem vestirá o icónico smoking de James Bond após a saída de Daniel Craig. O mais recente nome lançado para a fogueira foi o de Glen Powell, ator norte-americano de 36 anos, conhecido por Top Gun: MaverickTodos Menos Tu e Tornados.

A sugestão partiu da The Hollywood Reporter, que descreveu a ideia como “inconvencional (e algo absurda)” — a de Powell ser o primeiro ator americano a interpretar 007. A resposta, no entanto, não deixou espaço para imaginações.

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“Sou texano. Um texano não deveria interpretar James Bond”, disse Powell, acrescentando com ironia: “A minha família e eu brincamos: posso interpretar Jimmy Bond, mas não deveria interpretar James Bond. Contratem um autêntico britânico para esse trabalho. É ele quem merece usar esse smoking.”

O futuro da saga 007

A recusa de Powell vem numa altura em que a especulação em torno do próximo Bond está ao rubro. Desde fevereiro que a Amazon MGM tem controlo criativo sobre a saga, após mais de 60 anos nas mãos da família Broccoli, e a máquina já está a acelerar para a produção do 26.º filme.

O último título, 007 – Sem Tempo para Morrer (2021), marcou a despedida de Daniel Craig. Agora, cabe ao realizador Denis Villeneuve (Dune) e ao argumentista Steven Knight (Peaky Blinders) dar nova vida ao mais famoso espião britânico.

Quem são os favoritos?

De acordo com a Variety, a Amazon procura um ator britânico com menos de 30 anos — um critério que elimina nomes frequentemente mencionados ao longo dos últimos anos, como Aaron Taylor-Johnson (35), Henry Cavill (42) ou Idris Elba (52).

No topo da lista de preferências surgem:

  • Jacob Elordi (28), australiano de Saltburn — sendo que a nacionalidade não seria um problema, já que George Lazenby também era australiano quando vestiu o smoking em Ao Serviço de Sua Majestade (1969).
  • Tom Holland, britânico e rosto da saga Homem-Aranha, com ligações profissionais diretas à produtora Amy Pascal.
  • Harris Dickinson (29), menos conhecido do grande público mas já escalado para interpretar John Lennon numa das futuras biografias sobre os Beatles.

O suspense continua

Apesar da expectativa, ainda não há datas confirmadas para a produção nem estreia do novo filme. O mistério em torno da escolha do próximo James Bond continua a ser parte do fascínio da saga, alimentando debates entre fãs e imprensa especializada.

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Por agora, uma coisa é certa: Glen Powell pode estar na moda em Hollywood, mas não será ele a herdar a licença para matar.

Cinema em Português: O Futuro do Nosso Cinema Ganha Palco no TVCine Edition

Entre os dias 25 e 28 de agosto, o TVCine Edition abre espaço para um dos mais estimulantes ciclos do mês: o Especial Cinema em Português. Quatro noites, quatro obras que mostram bem a diversidade de caminhos que o cinema português contemporâneo está a trilhar — entre memórias pessoais, dilemas de identidade, histórias familiares e a força da política.

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Novas vozes, novas narrativas

O ciclo arranca com Chuva de Verão, de António Mantas Moura, premiado no WorldFest de Houston. É um retrato íntimo de uma amizade posta à prova pelo reencontro com o passado, explorando as pequenas tensões humanas que marcam a juventude. Segue-se Noites Claras, de Paulo Filipe Monteiro, onde uma família em crise atravessa dilemas sobre gravidez e bissexualidade. Duas estreias que demonstram como uma nova geração de realizadores portuguesesestá a reinventar o olhar sobre a intimidade e as relações.

A arte e as sombras da colonização

O especial traz também Longe da Estrada, que nos transporta para o universo de Paul Gauguin, mas através de um prisma crítico: como se olha hoje para a relação entre o artista e os povos colonizados? É uma reflexão atual e necessária, que dialoga com debates contemporâneos no cinema europeu sobre memória e justiça histórica.

Documentário político e poético

Outro dos grandes destaques é Mário, realizado por Billy Woodberry, cineasta ligado ao movimento L.A. Rebellion. O documentário mergulha na vida de Mário Pinto de Andrade, fundador do MPLA e figura essencial das lutas de independência africanas. É um exemplo claro de como o documentário português tem vindo a expandir horizontes, cruzando poesia e política, história e resistência.

Portugal no mundo

O que une estas quatro obras é também a sua capacidade de atravessar fronteiras. De prémios internacionais a festivais de renome, o cinema português já não se limita ao nosso território. Filmes como Chuva de Verão ou Mário confirmam que o nosso cinema fala várias línguas e encontra públicos diversos, sem perder o sotaque único que o distingue.

Um futuro promissor

Especial Cinema em Português é mais do que uma mostra: é uma janela aberta para perceber onde está e para onde vai o nosso cinema. Seja através de olhares íntimos sobre família e identidade, seja em diálogos críticos com a história e a política, o que se vê é uma vitalidade que merece ser celebrada.

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De 25 a 28 de agosto, o palco é português. E, felizmente, o futuro também parece sê-lo.

FBI: Most Wanted Chega ao Fim – O Adeus a Uma das Séries Policiais Mais Intensas da Década

É o fim da linha para uma das séries mais populares do universo de Dick Wolf. FBI: Most Wanted estreia a sua temporada final este mês no STAR Channel e promete encerrar em grande estilo a história de uma das equipas mais implacáveis da televisão norte-americana.

Desde 2020, a série conquistou um público fiel ao mostrar a unidade de elite responsável por perseguir os criminosos mais procurados dos Estados Unidos. Com um ritmo acelerado, histórias carregadas de tensão e personagens marcantes, Most Wanted tornou-se rapidamente numa peça essencial da franquia FBI, que inclui ainda as séries originais FBI e FBI: International.

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A assinatura de Dick Wolf

Dick Wolf já não precisa de apresentações. Depois de reinventar o género com Law & Order e Chicago, voltou a criar ouro televisivo com o universo FBI. Em Most Wanted, a fórmula foi levada ao extremo: cada episódio parecia uma mini-thriller de ação, onde caçadas intensas e dilemas morais andavam lado a lado.

Julian McMahon e os rostos que marcaram a série

Julian McMahon deu vida a Jess LaCroix, o agente especial que rapidamente se tornou a alma da série. A sua saída na terceira temporada foi um choque para muitos fãs, mas abriu espaço para novas dinâmicas e para a consolidação de Dylan McDermott como o carismático Remy Scott. Ao longo das temporadas, o elenco trouxe diversidade e humanidade a uma trama marcada pela violência e pela busca incessante pela justiça.

O que esperar da temporada final

Poucos detalhes foram revelados, mas sabe-se que esta última temporada irá encerrar as histórias pendentes e dar um destino final às personagens que o público aprendeu a acompanhar semana após semana. Com a marca Dick Wolf, podemos esperar investigações de alto risco, emoção à flor da pele e, claro, despedidas que vão deixar cicatrizes.

O legado de Most Wanted

Com cinco temporadas, FBI: Most Wanted deixa um legado importante no género policial televisivo. Não só consolidou o universo FBI como mostrou que ainda há espaço para inovação dentro de um formato clássico. Tal como Law & Order: Criminal Intent ou Chicago P.D. marcaram a sua época, esta série será lembrada como uma das mais tensas e eficazes da década de 2020.

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Para os fãs de séries policiais, setembro será um mês agridoce: o entusiasmo da estreia mistura-se com a melancolia do adeus. Mas uma coisa é certa — Most Wanted já conquistou o seu lugar no panteão das grandes produções do género.

“Parthenope: O Regresso de Paolo Sorrentino Que Faz de Nápoles um Sonho de Cinema”

Paolo Sorrentino já nos habituou a grandes visões cinematográficas. Depois do Óscar conquistado com A Grande Beleza, o realizador italiano regressa com Parthenope, um filme que mistura juventude, paixão, força feminina e, claro, a cidade que mais inspira o cineasta: Nápoles. A longa-metragem, que brilhou em Cannes e chega agora a Portugal em estreia exclusiva no TVCine Top e TVCine+ a 24 de agosto, às 21h25, promete ser uma experiência visual e emocional à altura da reputação do autor.

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O regresso de um mestre do cinema europeu

Sorrentino é conhecido por unir excessos barrocos e intimismo poético como poucos. Em Parthenope, o cineasta parece continuar essa tradição, explorando temas universais – juventude, desejo, perda e identidade – através de uma narrativa que é tanto pessoal quanto universal. Se em A Grande Beleza nos convidava a mergulhar na Roma noturna e decadente, agora o convite é para viver Nápoles em toda a sua exuberância.

Celeste Dalla Porta: a nova estrela italiana

O filme marca a estreia da jovem Celeste Dalla Porta no grande ecrã, e a sua presença em Cannes não deixou ninguém indiferente. Interpretando Parthenope, uma jovem cujo nome evoca a lenda da sereia que deu origem a Nápoles, a atriz encarna uma figura feminina simultaneamente real e mítica. É a grande revelação do cinema italiano deste ano – e talvez uma das razões para vermos Parthenope como um filme de iniciação, não apenas para a sua protagonista mas também para o público.

Nápoles como personagem

Se há realizador que filma cidades como se fossem pessoas, esse é Sorrentino. Aqui, Nápoles ganha vida através da fotografia de Daria D’Antonio, premiada em Cannes. A luz, as cores, os contrastes e até os silêncios captam uma cidade que respira por si própria. Mais do que cenário, Nápoles é o coração pulsante de Parthenope.

Gary Oldman: um gigante em território novo

Outro dos grandes atrativos é a presença de Gary Oldman. O ator britânico, vencedor de um Óscar e mestre da metamorfose, surge aqui num registo inesperado. A sua colaboração com Sorrentino cria uma ponte entre Hollywood e o cinema europeu de autor, reforçando a dimensão internacional do projeto.

O olhar feminino de Sorrentino

Muito se falou sobre a forma como Sorrentino retrata a sensualidade e a força das mulheres. Em Parthenope, esse olhar parece amadurecer. A juventude feminina surge não apenas como objeto de desejo, mas como centro de vitalidade e questionamento existencial. É um filme que fala do feminino sem perder a poesia e a intensidade que sempre definiram o realizador.

De Cannes a Portugal: a estreia nos TVCine

Estreado no Festival de Cannes, onde conquistou o prémio para Melhor Fotografia, Parthenope chega agora a Portugal através dos TVCine. É uma oportunidade única de assistir, em estreia exclusiva, a uma obra que promete marcar 2025 no cinema europeu. Preparem-se: no dia 24 de agosto, às 21h25, o convite é para mergulhar num filme que mistura mito e realidade, juventude e maturidade, cinema e vida.

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“Águas Negras”: O Novo Thriller Sobrenatural Que Vai Transformar a Sua Piscina Num Pesadelo 💀🌊

O terror chega em exclusivo ao TVCine Top no dia 23 de agosto

Nem sempre as águas são calmas. E, no caso de Águas Negras, podem mesmo esconder segredos capazes de destruir uma família inteira. O novo thriller sobrenatural realizado por Bryce McGuire estreia em exclusivo no TVCine Top e no TVCine+ no dia 23 de agosto, sábado, às 21h30, e promete mergulhar os espectadores num terror sufocante, onde até uma simples piscina de quintal pode tornar-se o palco de horrores inimagináveis.

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Quando a esperança se transforma em maldição

A história acompanha Ray Waller (Wyatt Russell), um ex-jogador de basebol obrigado a abandonar a carreira devido a uma doença degenerativa. Ao mudar-se com a família para uma nova casa, Ray descobre uma antiga piscina no quintal que parece ter propriedades milagrosas. Mas aquilo que começa como uma oportunidade de cura rapidamente se transforma numa descida ao abismo, à medida que forças obscuras e uma entidade malévola começam a emergir das profundezas.

James Wan e Jason Blum: os mestres do susto estão de volta

Produzido por James Wan (The ConjuringInsidious) e Jason Blum (Paranormal ActivityThe Purge), dois nomes incontornáveis do cinema de terror moderno, Águas Negras combina o ambiente sufocante do terror psicológico com o inesperado de um cenário doméstico familiar. A realização é de Bryce McGuire, que aqui assina a sua estreia em longa-metragem, num filme que não tem medo de mexer com os medos mais básicos do ser humano: a vulnerabilidade e a perda de controlo.

Um mergulho no terror quotidiano

Com interpretações de Wyatt Russell (Under the Banner of HeavenOverlord) e Kerry Condon (The Banshees of Inisherin), o filme constrói uma atmosfera de tensão constante, onde o medo cresce a cada mergulho e o espectador é arrastado para o fundo daquilo que não consegue ver.

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Águas Negras estreia 23 de agosto, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+. Prepare-se para pensar duas vezes antes de voltar a entrar numa piscina à noite…

“Furiosa: Uma Saga Mad Max” — O Regresso em Fúria ao Deserto Pós-Apocalíptico

O universo brutal e poeirento de Mad Max está de volta aos ecrãs portugueses com um dos filmes mais aguardados do ano: Furiosa: Uma Saga Mad Max. A prequela que revela a origem da icónica guerreira estreia em exclusivo esta sexta-feira, 22 de agosto, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

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A Origem de uma Lenda

Antes de ser a poderosa aliada de Max em Estrada da Fúria (2015), Furiosa era apenas uma criança arrancada à força do seu lar paradisíaco, o mítico Green Place. Raptada por um bando de motoqueiros liderado pelo caótico Dementus, vê-se obrigada a crescer num mundo em ruínas, marcado pela violência e pela luta incessante pelo poder.

Durante 15 anos, sobrevive a tiranos, forja armas, aprende estratégias e molda-se ao deserto implacável. No auge da guerra entre Dementus e Immortan Joe, a jovem Furiosa encontra a sua oportunidade de se erguer, não apenas como sobrevivente, mas como um verdadeiro mito do Wasteland.


George Miller em Pleno Poder Criativo

George Miller, criador da saga, volta a comandar a realização com o mesmo virtuosismo que transformou Estrada da Fúria num clássico instantâneo. Mas aqui vai mais longe: além das sequências de ação explosivas que são marca da casa, aposta numa narrativa fragmentada e quase épica, revelando os vários estágios da metamorfose de Furiosa — de vítima indefesa a guerreira lendária.

A crítica internacional não ficou indiferente: apresentado em estreia mundial no Festival de Cannes 2024, o filme foi recebido com ovações e conquistou prémios nos AACTA Awards, confirmando a força do universo de Miller.


Elenco de Luxo no Meio da Areia e do Aço

Anya Taylor-Joy assume o papel que Charlize Theron eternizou em 2015, trazendo-lhe uma nova intensidade, mais introspectiva, que revela camadas emocionais nunca vistas da personagem. Ao seu lado, Chris Hemsworth encarna um dos vilões mais surpreendentes da saga: o imprevisível e carismático Dementus, um tirano capaz de mudar o rumo do deserto com o poder da sua insanidade.

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Imperdível no TVCine

Com visuais arrebatadores, ação de cortar a respiração e interpretações que elevam ainda mais a mitologia Mad MaxFuriosa: Uma Saga Mad Max promete ser um dos grandes épicos distópicos desta década.

📺 Estreia sexta-feira, 22 de agosto, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

Stephen King já viu Weapons — e garante: “Muito assustador, adorei”

Quando Stephen King dá a sua bênção, o mundo do terror presta atenção. O mestre por trás de clássicos como CarrieItou The Shining usou a rede social X para deixar o seu veredito sobre Weapons, o novo filme de Zach Cregger, realizador de Barbarian.

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Foram apenas oito palavras, mas suficientes para incendiar o entusiasmo dos fãs:

“WEAPONS: Confidently told, and very scary. I loved it.”

Ou seja: “Weapons: contado com confiança e muito assustador. Adorei.”

A nova aposta do terror

A premissa de Weapons é perturbadora e original: uma turma inteira de crianças desaparece na mesma noite, à mesma hora, aparentemente de livre vontade. O desaparecimento deixa uma pequena comunidade em choque e abre caminho a uma investigação que vai muito além do mistério inicial, mergulhando em tensões sociais, segredos e medos colectivos.

Depois do sucesso-surpresa de Barbarian (2022), Cregger regressa com um filme que já está a ser descrito como inesperado, inquietante e ousado.

Críticos em sintonia com King

Não foi apenas King a cair de amores pelo filme. A crítica especializada também tem reagido de forma entusiasta. A jornalista Belen Edwards, da Mashable, resumiu assim a experiência:

“Não estão preparados para Weapons.”

Segundo a crítica, a força do filme não está apenas nos sustos, mas na sua capacidade de surpreender o público constantemente: “Seja o que for que acham que vão ver, não é nada comparado com o que Cregger realmente vos atira.”

O impacto da “bênção” de King

As palavras de Stephen King têm um peso especial. Sempre que o autor elogia uma obra de terror, ela tende a ganhar uma aura de obrigatoriedade entre fãs do género. Foi assim com Talk to MeBarbarian e até com Hereditary. Agora, é Weapons a beneficiar desse selo de aprovação.

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Com elogios da crítica, um público cada vez mais curioso e a marca de confiança de King, Weapons já se posiciona como um dos filmes de terror mais falados de 2025.

“Good Boy”: O Filme de Terror Que Nos Mostra uma Casa Assombrada Pelos Olhos de um Cão

E se o próximo grande filme de terror fosse contado… a partir da perspetiva de um cão? Essa é a proposta ousada de Good Boy, a estreia na realização de Ben Leonberg, que promete transformar um leal amigo de quatro patas no improvável herói de uma história de casas assombradas.

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O filme, que teve a sua antestreia no prestigiado SXSW Film Festival em março, chega às salas de cinema norte-americanas a 3 de outubro e ao Reino Unido a 10 de outubro. Até ao fecho desta notícia, ainda não existe data de estreia confirmada para Portugal.

Terror com coração canino

O protagonista de Good Boy é Indy, um cão que se muda com o dono Todd (Shane Jensen) para uma antiga casa de família no campo. Mas o que deveria ser um novo começo rapidamente se transforma num pesadelo: o lugar está repleto de presenças sombrias e fenómenos paranormais.

O trailer começa de forma calorosa, recordando a ligação entre “o melhor amigo do homem” e o seu dono, para depois mergulhar no terror. Batidas misteriosas, portas violentamente sacudidas e figuras grotescas preenchem o ecrã, sempre do ponto de vista atento — e vulnerável — do cão.

Larry Fessenden surge como o avô de Todd, numa interpretação inquietante que culmina num grito arrepiante. O trailer deixa claro que Indy não é apenas um espectador, mas também o guardião que fará de tudo para proteger o dono.

O elenco e a ousadia da estreia

Além de Shane Jensen e do próprio Indy (que é, na vida real, o cão do realizador), o elenco inclui Arielle Friedman, Anya Krawcheck e Stuart Rudin. A escolha de Leonberg de colocar o seu animal de estimação no centro da narrativa confere autenticidade ao vínculo emocional que sustenta o filme.

Com esta estreia, o realizador arrisca uma perspetiva pouco convencional para o género, explorando a fragilidade e a coragem de um cão perante o inexplicável.

Entre o afeto e o medo

Mais do que um simples filme de terror, Good Boy parece querer explorar a relação indestrutível entre humanos e cães. É essa ligação, construída em imagens de ternura, que torna ainda mais inquietante a transição para o horror.

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Ao mesmo tempo, o filme sugere uma experiência sensorial única: ver o terror através dos olhos de quem nunca fala, mas que sente e reage com instinto puro.