Setembro de 2024 está repleto de estreias e eventos imperdíveis para os amantes de cinema e televisão. Desde novas séries dramáticas até especiais de cinema, há muito para explorar este mês. Neste artigo, destacamos algumas das principais estreias e eventos que prometem prender a atenção dos espectadores, oferecendo uma mistura de suspense, ação, comédia e drama.
1. Estreias no STAR Channel: “Found” e “Investigação Criminal: Sydney”
O STAR Channel estreia em setembro duas séries que prometem conquistar os fãs de dramas policiais. A primeira, “Found”, chega no dia 16 de setembro e apresenta um drama processual envolvente que gira em torno de Gabrielle “Gabi” Mosely (interpretada por Shanola Hampton), uma especialista em relações públicas que ajuda a encontrar pessoas desaparecidas. O grande twist da série é o segredo sombrio que Gabi esconde: mantém o homem que a sequestrou, Hugh “Sir” Evans, preso na sua cave, utilizando os seus conhecimentos para resolver casos complexos.
Na segunda metade do mês, no dia 26, estreia “Investigação Criminal: Sydney”, a mais recente adição ao franchise “NCIS”. Esta nova série segue uma equipa de agentes que enfrenta crimes navais na zona mais disputada do planeta, com um elenco liderado por Olivia Swann e Todd Lasance. “NCIS: Sydney” promete trazer o mesmo nível de ação e mistério que fez das suas séries irmãs um sucesso global.
2. Especial de Cinema: Homenagem a Jim Carrey no STAR Comedy
Durante o fim de semana de 13 a 15 de setembro, o STAR Comedy celebra o talento único de Jim Carrey com um especial de cinema dedicado ao ator. A maratona inclui três dos seus maiores sucessos: “O Mentiroso Compulsivo”, “A Máscara” e “Doidos à Solta”. Este evento oferece uma oportunidade imperdível para revisitar alguns dos momentos mais hilariantes da carreira de Carrey, que redefiniu a comédia com o seu estilo inconfundível e energia contagiante.
“O Mentiroso Compulsivo” (13 de setembro às 22h30): Carrey interpreta Fletcher Reede, um advogado que vê a sua vida mudar drasticamente quando o seu filho deseja que ele não possa mentir por 24 horas.
“A Máscara” (14 de setembro às 22h30): Em um dos seus papéis mais icónicos, Carrey transforma-se no extravagante Stanley Ipkiss, um homem comum que se torna um herói imprevisível ao encontrar uma máscara mágica.
“Doidos à Solta” (15 de setembro às 22h30): Esta comédia clássica segue dois amigos inseparáveis em uma jornada cheia de situações absurdas, que testam os limites da comédia física.
3. Drama e Suspense no STAR Crime: “McDonald & Dodds” e a 9ª Temporada de “Grantchester”
O STAR Crime oferece em setembro duas estreias que combinam mistério e drama. A primeira é “McDonald & Dodds”, que estreia no dia 10 de setembro. Esta série britânica apresenta uma dupla improvável de detetives que, apesar das suas diferenças, formam uma parceria eficaz para resolver crimes na cidade de Bath, Inglaterra. A série destaca-se pelo seu equilíbrio entre humor subtil e enredos intrincados, tornando-a uma adição refrescante ao gênero policial.
Logo a seguir, no dia 14 de setembro, o canal estreia a 9ª temporada de “Grantchester”. Este drama policial britânico, ambientado na década de 1950, continua a explorar os mistérios na pitoresca vila de Grantchester, com novos casos que desafiam o detetive Geordie Keating (Robson Green) e o vigário da vila. A temporada traz uma reviravolta significativa com a introdução de um novo vigário, interpretado por Rishi Nair, substituindo o personagem de Tom Brittney.
4. Documentários e Natureza no National Geographic e Nat Geo Wild
Setembro também traz novidades para os amantes de documentários e da vida selvagem. O National Geographic estreia a série “Defender a Europa” no dia 5 de setembro, uma análise profunda sobre as estratégias de defesa das fronteiras europeias ao longo da história. Esta série é um convite para explorar episódios históricos cruciais e compreender como as nações europeias moldaram as suas fronteiras.
No Nat Geo Wild, a estreia da série “Killer Safari” a 1 de setembro promete uma experiência imersiva na savana africana, com observações incríveis da vida selvagem. Além disso, o canal apresenta o especial “Wild Asia Stunt”, que leva os espectadores em uma viagem pelas paisagens deslumbrantes e biodiversidade única da Ásia, com destaque para estreias como “Wild Vietnam” e “Wild Mongolia: The Land Of Blue Sky”.
Considerações Finais
Setembro de 2024 está recheado de conteúdo de qualidade para os amantes de cinema e televisão. Desde séries emocionantes e repletas de mistério até especiais de comédia e documentários fascinantes, há algo para todos os gostos. Prepare-se para um mês de entretenimento diversificado, com histórias que prometem cativar e surpreender.
Jasveen Sangha, uma mulher de 41 anos, encontra-se no centro de um dos casos criminais mais mediáticos dos últimos tempos nos Estados Unidos. Apelidada de “Rainha da Cetamina” pelos procuradores norte-americanos, Sangha é uma alegada traficante de droga acusada de ter desempenhado um papel crucial na morte do ator Matthew Perry, famoso pela sua participação na série “Friends”. A sua detenção sem possibilidade de fiança, até ao julgamento marcado para outubro, revela a gravidade das acusações que enfrenta.
O Império de Droga em Hollywood
Jasveen Sangha não é uma figura desconhecida nas redes sociais, onde cultivava uma imagem de luxo e glamour. No entanto, por detrás dessa fachada, as autoridades alegam que Sangha liderava uma operação de tráfico de drogas a partir da sua casa em North Hollywood, conhecida entre os investigadores como a “Sangha Stash House”. Segundo o procurador Martin Estrada, esta residência funcionava como um verdadeiro “império de venda de drogas”, com Sangha a fornecer substâncias ilícitas a uma clientela de alto perfil, incluindo celebridades.
Durante uma busca realizada em março de 2024, as autoridades encontraram mais de 80 frascos de cetamina, além de uma grande quantidade de comprimidos de diversas drogas, como anfetaminas, cocaína e Xanax. Estas substâncias eram alegadamente embaladas e distribuídas por Sangha, que se especializava em atender clientes com elevado poder aquisitivo. De acordo com Erik Fleming, um dos co-acusados no caso, Sangha “só lida com pessoas de classe alta e celebridades”.
A Ligação a Matthew Perry
A acusação contra Jasveen Sangha é particularmente grave devido à alegada ligação à morte de Matthew Perry. Documentos judiciais revelam que Sangha teria vendido ao ator 50 frascos de cetamina, por um total de 11 mil dólares (cerca de 10 mil euros). A cetamina, um anestésico dissociativo com fortes propriedades alucinogénicas, é uma substância perigosa, especialmente quando utilizada fora de um ambiente controlado por profissionais de saúde. No caso de Perry, as autoridades acreditam que a cetamina fornecida por Sangha foi a causa direta da sua morte por overdose em outubro de 2023.
A gravidade do caso é sublinhada pelo facto de Sangha enfrentar nove acusações, incluindo conspiração para distribuir cetamina e distribuição de cetamina resultando em morte. Apesar de se ter declarado inocente durante a sua apresentação a tribunal, o pedido de fiança foi negado, refletindo a seriedade das acusações.
A Vida de Luxo nas Redes Sociais
Além das suas atividades ilícitas, Jasveen Sangha era uma presença ativa nas redes sociais, onde partilhava o seu estilo de vida luxuoso. Com uma vida marcada por viagens a destinos exóticos como México, Espanha, Itália, Japão, Dubai e França, Sangha exibia nas redes o resultado financeiro das suas atividades criminais. Desde automóveis de alta gama até a uma casa de luxo em North Hollywood, tudo fazia parte da imagem que ela projetava online.
Nas redes sociais, Sangha também era vista em eventos exclusivos como os Globos de Ouro e os Óscares, e em companhia de várias celebridades, algumas delas conhecidas pelos seus problemas com o consumo de drogas. Charlie Sheen, por exemplo, é uma das figuras com quem Sangha foi fotografada. Esta imagem pública, no entanto, contrastava fortemente com as atividades que lhe são agora atribuídas pelas autoridades.
Outras Alegações e Futuro de Sangha
As acusações contra Jasveen Sangha não se limitam ao caso de Matthew Perry. A influenciadora é também suspeita de estar envolvida na morte de outra pessoa em 2019, relacionada com o uso de cetamina. Um dos irmãos de Cody McLaury, a suposta vítima, teria confrontado Sangha através de uma mensagem, acusando-a de vender a cetamina que resultou na morte do seu irmão. Esta nova revelação só veio aumentar a pressão sobre Sangha, que poderá enfrentar uma pena que varia de 10 anos de prisão até prisão perpétua.
O julgamento de Jasveen Sangha, marcado para outubro, promete ser um dos mais acompanhados do ano, não só pela gravidade das acusações, mas também pela notoriedade da vítima e pela vida dupla que a “Rainha da Cetamina” parecia levar.
Conclusão
Jasveen Sangha surge como uma figura complexa e enigmática, cujo estilo de vida extravagante ocultava uma alegada rede de tráfico de drogas com consequências mortais. À medida que o julgamento se aproxima, a atenção mediática sobre o caso cresce, com muitos a aguardarem ansiosamente pelo desenlace deste trágico episódio que ceifou a vida de um dos atores mais queridos de Hollywood.
Robert De Niro não só deixou uma marca indelével em Hollywood, mas também fez um impacto significativo no domínio imobiliário. Renomado pelos seus papéis versáteis e atuações icónicas, a jornada de De Niro estende-se para além do grande ecrã, incluindo uma narrativa cativante de posse de propriedades e disputas legais.
A incursão de De Niro no imobiliário inclui a transformação de um celeiro antiquado numa mansão moderna e vanguardista, uma propriedade posteriormente avaliada em impressionantes 6 milhões de dólares. No entanto, esta obra-prima arquitetónica ficou envolvida numa disputa legal com a cidade de Gardiner sobre impostos prediais que o ator contestou.
Enquanto mantém uma presença ativa em Hollywood, De Niro encontra consolo e alegria na companhia dos seus filhos e netos. Frequentemente visto a desfrutar de um simples prazer, como partilhar um gelado com a família perto da sua residência em Nova Iorque, De Niro abraça tanto o glamour de Hollywood quanto a calorosa convivência familiar.
Ao longo dos anos, De Niro possuiu várias casas luxuosas, algumas atingindo preços impressionantes de até 25 milhões de dólares. Nascido a 17 de agosto de 1943, a carreira ilustre do ator abrange géneros com desempenhos notáveis em filmes de Martin Scorsese e uma reputação pela sua brilhante comédia ao lado das suas interpretações dramáticas.
A Jornada Cinematográfica de De Niro
A jornada cinematográfica de De Niro começou com um movimento audacioso ao abandonar a escola aos 16 anos para perseguir a carreira de ator. A transição das peças Off-Off-Broadway para o grande ecrã marcou o início de uma carreira notável. As suas colaborações com Martin Scorsese, incluindo “Mean Streets” e “The Godfather Part II”, catapultaram-no para a vanguarda da indústria cinematográfica, rendendo-lhe elogios e um Oscar de Melhor Ator Secundário.
Para além dos contos de gangsters, De Niro demonstrou a sua destreza na representação em papéis diversificados, como “The Deer Hunter” e “Taxi Driver”, ganhando outro Oscar de Melhor Ator. Os anos 80 viram-no explorar papéis de comédia, consolidando a sua reputação como um ator versátil com filmes como “The King of Comedy” e “Midnight Run”.
Um Retiro Palaciano em Nova Iorque
A residência principal de De Niro, situada em Gardiner, Nova Iorque, é um testemunho do seu gosto exigente. Adquirindo a propriedade em 1997 por 1,5 milhões de dólares, a mansão de 2222 metros quadrados em 98 acres passou por uma remodelação extensiva. O celeiro metamorfoseou-se num centro recreativo de 14000 metros quadrados, com uma sala de boxe, estúdio de cinema, sala de jogos, piscina, sala de vapor e sauna.
O complexo estende-se para além da mansão, englobando celeiros adicionais convertidos em oficina e escritório, duas casas de hóspedes, um campo de ténis e até uma pista de esqui. Apesar da opulência, a propriedade tornou-se o epicentro de uma batalha legal de três anos sobre impostos prediais. A avaliação inicial de 1,5 milhões de dólares aumentou para 6 milhões, levando De Niro a contestar os encargos.
Robert De Niro: Um Legado Cinematográfico e Imobiliário
Um Homem de Família em Hollywood
Para além dos seus triunfos cinematográficos e empreendimentos imobiliários, De Niro é um pai devoto de sete filhos de várias relações. O seu primeiro casamento com a cantora Diahnne Abbot rendeu um filho, Raphael, enquanto a sua relação com a modelo Toukie Smith resultou em gémeos, Julian e Aaron. O seu casamento com Grace Hightower trouxe dois filhos, Elliot e Helen, ao mundo.
Navegando pelas complexidades da paternidade, De Niro valoriza momentos com os seus filhos, fomentando conversas abertas sobre tópicos cruciais como direitos civis e o movimento Black Lives Matter. Apesar dos desafios, ele encontra alegria na companhia da família e incentiva os seus filhos a perseguirem as suas paixões, alertando-os para não “se subestimarem”.
Enquanto a propriedade de Gardiner de De Niro se tornou um ponto focal de contenção legal, o seu compromisso duradouro com a família, uma carreira multifacetada e um legado de brilhantismo cinematográfico pintam um retrato abrangente de um ator cuja influência transcende os limites de Hollywood.
O Festival Internacional de Documentário de Melgaço distinguiu a obra “My Stolen Planet” da iraniana Farahnaz Sharifi com o prémio Jean-Loup Passek para Melhor Longa-Metragem Internacional, anunciou hoje a organização.
A Melhor Curta ou Média-Metragem foi atribuída a “Les Chenilles” da dupla Michelle e Noel Keserwany, e o galardão para Melhor Documentário Português foi atribuído a Tânia Dinis com “Tão Pequeninas Tinham o Ar de Serem Já Crescidas”, indicou a organização numa nota de imprensa enviada à Lusa.
A 10.ª edição do MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço levou ao distrito de Viana do Castelo 22 estreias nacionais e 31 filmes na seleção oficial, com abordagens temáticas sobre a questão palestiniana, os direitos humanos, as migrações, o colonialismo, o ambiente e as questões de género.
No documentário que recebeu o prémio Jean-Loup Passek para Melhor Documentário Internacional, a realizadora iraniana Farahnaz Sharifi resgata memórias que são parte da sua história pessoal.
“Forçada a migrar para o seu planeta privado para conseguir ser livre, Sharifi compra as memórias de outras pessoas em forma de filmes super 8mm, grava e arquiva as suas próprias narrativas para criar uma história alternativa do Irão e do seu regime opressivo”, descreve-se no comunicado.
Nesta categoria, o documentário filmado na comunidade de Masafer Yatta, destruída pela ocupação israelita – “No Other Land” de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor – mereceu uma Menção Especial.
Em “Tão Pequeninas Tinham o Ar de Serem Já Crescidas”, Tânia Dinis combina o tratamento ficcional e documental partindo do arquivo fotográfico e de imagens reais e do testemunho oral de várias mulheres provenientes das regiões de Trás-os-Montes, Beira Alta e Baixo Minho, que entre os anos 40 e 70 foram para a cidade do Porto trabalhar como criadas de servir.
“A Savana e a Montanha”, a terceira longa-metragem de Paulo Carneiro, que teve estreia nacional no MDOC, recebeu uma Menção Especial. “O filme esteve na Quinzena dos Cineastas, mostra paralela do Festival de Cannes 2024, e retrata a luta dos habitantes de Covas de Barroso (concelho de Boticas) contra uma multinacional britânica – Savannah Ressources – que pretende construir a maior mina de lítio a céu aberto”, refere o MDOC.
Quanto ao prémio Jean-Loup Passek para Melhor Curta ou Média-Metragem, foi atribuído à dupla Michelle e Noel Keserwany, que realizaram “Les Chenilles”, uma história sobre exploração passada e presente e sobre a solidariedade feminina, a amizade e o consolo entre Asma e Sarah, duas mulheres originárias do Levante que se descobrem apesar de carregarem o peso da pátria de origem.
Nesta categoria, o filme de animação que retrata o ciclo completo da vida de um molusco especial, “Percebes”, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves, recebeu a Menção Especial do MDOC.
O júri oficial desta edição do festival foi composto por Angelos Rallis (Grécia) – vencedor do Prémio Jean-Loup Passek/ MDOC – Melhor Longa Metragem 2023 com o filme “Mighty Afrin: in the time of flood” – Irina Trocan (Roménia), Mohammadreza Farzad (Irão), Raquel Schefer (Portugal) e Truls Lie (Noruega).
O Prémio D. Quixote (da IFFS – Federação Internacional de Cineclubes atribuído em Festivais de Cinema selecionados) coube este ano a “No Other Land” de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor na secção de Melhor Longa-Metragem, sendo que a Melhor Curta ou Média-Metragem foi conquistada por Stefano Obino com o filme “A Beautiful Day”.
Nesta 10.ª edição, o MDCO teve um número recorde de realizadores e produtores presentes (22) e uma média de afluência de público na ordem dos 3.800 espetadores, de acordo com a organização.
O filme “The Dark Knight” é amplamente considerado o melhor filme de Batman e um dos melhores filmes de super-heróis de todos os tempos. A sua abordagem sombria e as atuações fantásticas, especialmente de Heath Ledger como o Joker, contribuíram para a sua aclamação. Além da trama e das atuações, o filme é memorável pelas suas citações icónicas. Aqui estão algumas das melhores citações de “The Dark Knight”, segundo a Collider, com as suas respetivas traduções.
10. “The night is darkest just before the dawn. And I promise you, the dawn is coming.”
Harvey Dent (Aaron Eckhart)
“A noite é mais escura antes do amanhecer. E eu prometo-vos, o amanhecer está a chegar.”
Uma parte icónica da galeria de vilões de Batman, Harvey Dent, também conhecido como Two-Face (Aaron Eckhart), é um dos melhores vilões de Batman em ação ao vivo. Antes de sua eventual transformação em Two-Face, Dent é o promotor público de Gotham, ajudando a colocar criminosos atrás das grades numa cidade repleta de maldade. Esta citação foi dada ao povo de Gotham durante uma conferência de imprensa para abordar a ascensão do Joker e garantir às pessoas que ele derrubaria o perigoso criminoso.
Ao desconstruir a citação, Harvey diz que o mal está no seu pior antes de o bem surgir, prometendo que o bem sempre prevalece. Esta mensagem é inspiradora para o povo de Gotham e ajuda a mostrar o caráter de Harvey como alguém que deseja o melhor para a cidade e quer torná-la um lugar melhor, mantendo-se otimista. Enquanto Harvey conseguiu derrubar o Joker, ele sofreu um destino muito pior.
9. “I’m a dog chasing cars.”
Joker (Heath Ledger)
“Sou um cão a perseguir carros.”
A citação completa nesta cena icónica é “Pareço mesmo um tipo com um plano? Sabes o que sou? Sou um cão a perseguir carros. Não saberia o que fazer se apanhasse um!” Joker (Heath Ledger) diz isso a Harvey enquanto o visita no hospital após a explosão que mata Rachel (Maggie Gyllenhaal). Questionado por Harvey sobre a sua culpa na explosão, o Joker esclarece que ele não faz planos; ao contrário da polícia, ele não é um conspirador.
Esta citação ajudou a estabelecer “The Dark Knight” como um thriller incrível, pois dá mais caráter ao Joker. Os fãs aprendem que ele não é um mestre do crime com um objetivo em mente; ele está apenas a divertir-se, fazendo o que quer. Isso mostra que ele não pensa no futuro ou no que acontecerá com base no que faz agora. Os fãs entendem mais a filosofia distorcida do Joker enquanto o veem manipular Harvey após ter tirado a pessoa que mais significava para ele vencer.
8. “We burned down the forest.”
Alfred Pennyworth (Michael Caine)
“Queimámos a floresta.”
No início do filme, Alfred (Michael Caine) falou sobre o Joker e que tipo de pessoa ele é, usando uma história do seu passado sobre um ladrão numa floresta em Burma. Perto do final do filme, o Joker desencadeia o caos em Gotham, deixando Bruce desesperado para encontrar uma maneira de pará-lo. Ele pergunta como Alfred capturou o ladrão, e é quando ele entrega esta citação, inferindo que Bruce precisará fazer algo que não quer.
A citação chocante de Alfred revela que às vezes é necessário tomar medidas extremas para lidar com uma situação extraordinária. A entrega perfeita da linha por Michael Caine prova por que Christopher Nolan faz equipa com o ator para muitos dos seus filmes. A citação diz a Bruce o que ele precisa fazer, recorrendo a medidas drásticas e potencialmente comprometendo a sua integridade para o bem maior.
7. “If you’re good at something, never do it for free.”
Joker (Heath Ledger)
“Se és bom em algo, nunca o faças de graça.”
Quando o Joker se infiltra numa reunião da máfia, ele faz uma proposta aos gangsters. Todos têm medo do Batman, que é a razão pela qual não conseguem fazer os seus negócios durante o dia. O Joker oferece-se para matar o Batman por eles e entrega esta citação icónica após um bandido perguntar por que ele ainda não o fez. Ele lista o seu preço e sai depois que as negociações falham.
Esta citação não só explica quem é o Joker para os gangsters, mas também revela parte da sua filosofia. A cena aprofunda o caráter do Joker e é maravilhosamente interpretada, provando que Heath Ledger é o melhor Joker. Ignorando o fato de que a citação veio de um psicopata, é geralmente um bom lema a seguir. Embora fazer coisas pelo bem do coração seja melhor, a citação pode ser interpretada como saber o próprio valor e o que se pode trazer para uma situação específica.
6. “Why so serious?”
Joker (Heath Ledger)
“Por que tão sério?”
Esta linha em “The Dark Knight” tornou-se um slogan para o Príncipe Palhaço do Crime. Após confrontar Gambol (Michael Jai White), o Joker descreve como conseguiu as suas cicatrizes. Supostamente, a linha original veio do seu pai bêbado, segurando uma faca que eventualmente esculpiria um sorriso eterno no Joker. O conto assustador adiciona à situação extrema, criando drama e suspense.
Esta citação tornou-se uma linha essencial para o Joker e o principal slogan do filme, usado de forma proeminente na campanha de marketing viral de grande sucesso. É uma linha incrivelmente apropriada para o Joker, dada a sua abordagem humorística ao crime e a sua infame e ameaçadora disposição temperamental. A linha é sinónima do Joker, mas também mostra um vislumbre do seu passado e talvez por que ele se tornou o que é agora.
5. “Because you were the best of us!”
Batman (Christian Bale)
“Porque eras o melhor de nós!”
A única citação de Batman que se destaca em “The Dark Knight” é perfeita para resumir o seu personagem. Batman diz esta linha a Harvey enquanto o agora desgraçado Two-Face aponta uma arma para o filho do Comissário Gordon, buscando vingança por Rachel. Batman lembra a Harvey que não foi Gordon, mas o Joker que queria provar ao mundo que até as pessoas mais justas podem tornar-se más.
Com um filme focado no equilíbrio entre o bem e o mal, esta citação resume o plano do Joker e o tema principal do filme. É inspiradora, vindo de Batman, enquanto ele lembra Harvey de como ele costumava ser bom, mas o Joker distorceu-o em algo monstruoso. Mostra o lado humano e profundamente empático de Batman, ao mesmo tempo que sugere uma possível redenção para Harvey. Esta citação é apenas uma das razões pelas quais “The Dark Knight” é um dos melhores filmes de todos os tempos.
4. “See, I’m not a monster; I’m just ahead of the curve.”
Joker (Heath Ledger)
“Vês, eu não sou um monstro; estou apenas à frente do tempo.”
Durante a famosa cena de interrogatório em “The Dark Knight”, Batman tenta descobrir o que o Joker realmente quer. Ele afirma que Batman é um anormal, assim como ele, e que o mundo sempre o verá assim. Joker fala sobre a natureza humana e como as pessoas de Gotham são, antes de Batman o atirar contra uma parede, deixando os polícias horrorizados ao vê-lo ir a extremos para fazer o Joker falar.
Esta cena é famosa por uma razão. Com tantas boas citações em questão de minutos, esta destaca-se por descrever o que o Joker pensa de si mesmo e da humanidade. Ele acredita que todos são como ele e que tudo o que precisam é de um pequeno empurrão para revelar a feiura interior, que é o que ele faz durante todo o filme. Esta maneira assustadora de pensar é o que torna o Joker uma figura tão arrepiante, e a sua loucura ganha vida de forma aterradora através da brilhante atuação de Heath Ledger.
3. “You see, madness, as you know, is like gravity. All it takes is a little push!”
Joker (Heath Ledger)
“Sabes, a loucura, como sabes, é como a gravidade. Tudo o que precisa é de um pequeno empurrão!”
No seu confronto final com Batman, o Joker explica parte do seu plano, especificamente o seu objetivo de derrubar Harvey. Esta citação mostra o Joker no seu ponto mais assustador, rindo enquanto literalmente está pendurado de cabeça para baixo de um prédio alto. Ele entrega a citação enquanto fala com Batman sobre o que acontecerá a seguir, mostrando nenhuma preocupação com o seu bem-estar.
A genialidade desta citação está nas suas sutilezas. O Joker está a falar sobre a loucura como a gravidade, que é uma ameaça imediata para ele enquanto está pendurado do prédio; se a corda se partir, ele morre. Além disso, o Joker lança “como sabes” na citação, mostrando a sua compreensão de Batman e como ele se tornou assim apenas por causa de um único incidente. A citação resume como os dois se tornaram o que são e usa isso para referenciar que Harvey se tornará como eles com um pequeno empurrão na loucura.
2. “Some men just want to watch the world burn.”
Alfred Pennyworth (Michael Caine)
“Alguns homens só querem ver o mundo arder.”
Alfred Pennyworth pronuncia esta famosa citação no início do filme, quando Batman está a tentar aprender que tipo de homem é o Joker. Enquanto pondera as possibilidades, Alfred acredita que Bruce está a interpretá-lo mal, e é quando ele entrega esta linha. É uma linha simples, mas tornou-se uma citação famosa de filme e um meme, pois é aplicável a muitas situações diferentes.
“The Dark Knight” é um dos melhores filmes de Michael Caine, e a sua atuação é uma grande razão por trás do sucesso do filme. A sua abordagem direta à citação encaixa perfeitamente, dando gravidade à situação e esclarecendo quem é o Joker. Tudo o que esta citação diz é que o Joker não tem nenhum grande esquema ou plano; ele só quer queimar Gotham por diversão. Resume perfeitamente o caráter do Joker, mas tornou-se uma linha tão icónica e aplicável a muitos outros personagens.
1. “You either die a hero or live long enough to see yourself become the villain.”
Harvey Dent (Aaron Eckhart)
“Ou morres como um herói ou vives o suficiente para te veres tornar no vilão.”
Nenhuma outra citação de “The Dark Knight” é mais poderosa ou memorável do que esta. A linha foi escrita por Jonathan Nolan, co-roteirista e irmão de Christopher Nolan, que inicialmente não tinha ideia do que a famosa citação significava. Numa discussão entre Bruce e Harvey sobre Batman, Harvey entrega a famosa citação ao comparar Batman aos servidores públicos de Roma. Ele descreve isso como o dever de Batman de proteger esta cidade, dizendo que ele não será capaz de protegê-la para sempre.
Esta citação provou ser altamente relevante nos dias de hoje, mas também prefigura a transição de Harvey. Mostra Harvey no seu melhor, ao mesmo tempo que prevê a sua descida final ao vilão. A citação também dá a Bruce a ideia de culpar os crimes de Harvey em Batman, tendo Harvey a morrer como o herói que deveria ser, enquanto Batman vive o suficiente para se tornar um vilão. A citação tornou-se famosa pela sua relevância na história, noutros meios e na vida real, pois os fãs veem as tendências desta citação aparecerem com mais frequência do que gostariam.
A tão aguardada comédia romântica “Todos Menos Tu” está prestes a fazer a sua estreia na televisão portuguesa, sendo transmitida no TVCine Top no dia 9 de agosto às 21h30. Este filme, que se tornou o segundo mais visto do ano em Portugal, promete conquistar os corações dos telespectadores com a sua mistura de humor, romance e cenários deslumbrantes.
“Todos Menos Tu” narra a história de Bea e Ben, dois jovens que, após um primeiro encontro repleto de paixão, veem a sua atração esfriar devido a um mal-entendido. No entanto, o destino reúne-os novamente num casamento na Austrália, onde decidem fingir ser um casal. Esta decisão impulsiva reacende as faíscas entre eles, forçando-os a confrontar os seus verdadeiros sentimentos e a considerar uma segunda oportunidade no amor.
A química entre os protagonistas, interpretados por Sydney Sweeney e Glen Powell, é um dos pontos fortes do filme. Sydney Sweeney, conhecida pelos seus papéis em séries como “Euphoria” e “The White Lotus”, e Glen Powell, que brilhou em “Top Gun: Maverick”, formam um par irresistível que certamente cativará o público. O elenco inclui ainda Alexandra Shipp, Josh Bonello e Nat Buchanan, todos com desempenhos que complementam perfeitamente a trama.
Realização e Inspiração
Dirigido por Will Gluck, realizador de sucessos como “Ela é Fácil” e “Amigos Coloridos”, “Todos Menos Tu” é uma adaptação moderna inspirada na peça “Muito Barulho por Nada” de Shakespeare. Gluck, que também assina o argumento em parceria com Ilana Wolpert, traz uma visão fresca e contemporânea a esta história clássica, mantendo o espírito leve e divertido da obra original.
Após a sua estreia exclusiva no TVCine Top, “Todos Menos Tu” estará disponível no serviço de vídeo on-demand TVCine+, permitindo que os espectadores possam assistir ao filme quando e onde quiserem. Esta flexibilidade é ideal para aqueles que desejam desfrutar de uma noite de verão com uma comédia romântica envolvente e divertida.
Conclusão
“Todos Menos Tu” é uma adição imperdível à programação de verão do TVCine Top. Com um elenco carismático, uma história cativante e uma realização inspirada, este filme promete ser uma das comédias românticas do ano. Não perca a estreia no dia 9 de agosto às 21h30 e prepare-se para uma noite repleta de risos, amor e momentos inesquecíveis.
Goldie Hawn, nascida a 21 de novembro de 1945, em Washington, D.C., é uma atriz, produtora e comediante americana celebrada pela sua personalidade vibrante e versatilidade tanto em papéis cómicos como dramáticos. A carreira de Hawn abrange várias décadas, marcada pela sua mistura distintiva de charme, humor e talento.
Ascensão ao Estrelato
Hawn ganhou destaque inicialmente como regular no programa de comédia “Rowan & Martin’s Laugh-In” (1968-1973). O seu trabalho no programa, particularmente a sua energia contagiante e o seu timing cómico, valeu-lhe um Globo de Ouro e estabeleceu-a como uma estrela em ascensão em Hollywood. Este sucesso televisivo precoce abriu caminho para a sua transição para o cinema.
Nos anos 70 e 80, Hawn tornou-se uma grande estrela de cinema, conhecida pelos seus papéis em uma série de comédias de sucesso e aclamadas pela crítica. A sua performance em “Cactus Flower” (1969), que lhe valeu o Óscar de Melhor Atriz Secundária, mostrou o seu talento para misturar humor com profundidade. Continuou a cativar o público com êxitos como “The Sugarland Express” (1974), “Private Benjamin” (1980) e “Overboard” (1987). Em “Private Benjamin”, Hawn interpretou uma jovem rica que se junta ao exército, um papel que solidificou ainda mais a sua reputação de brilhantismo cómico e lhe valeu outra nomeação para o Óscar.
Contribuições como Produtora
Para além da sua carreira de atriz, Hawn fez contribuições significativas como produtora. Co-fundou a empresa de produção Hawn/Goldie Productions e produziu vários filmes de sucesso, incluindo “The First Wives Club” (1996), que foi um grande êxito e demonstrou ainda mais a sua influência na indústria.
Impacto Além do Ecrã
A influência de Hawn estende-se para além do ecrã. Ela é conhecida pelo seu trabalho na promoção da saúde mental positiva e bem-estar. Em 2003, fundou a Hawn Foundation, que se concentra em melhorar as vidas das crianças através de programas de aprendizagem social e emocional. O trabalho da fundação reflete o compromisso de Hawn em fomentar a resiliência e a inteligência emocional nos jovens.
Vida Pessoal e Parcerias Profissionais
A sua vida pessoal também tem sido objeto de interesse público. Hawn mantém uma longa e notória relação com o ator Kurt Russell, com quem partilha uma forte parceria pessoal e profissional. O casal, que trabalhou junto em vários filmes, é conhecido pela sua relação duradoura e de apoio mútuo.
A carreira de Goldie Hawn é marcada pela sua capacidade de transitar de forma fluida entre comédia e drama, o seu papel influente como produtora e o seu compromisso com esforços filantrópicos. O seu legado em Hollywood é definido pelo seu talento notável, charme duradouro e impacto positivo tanto dentro como fora do ecrã.
Goldie Hawn continua a ser uma figura inspiradora na indústria cinematográfica, não apenas pelas suas contribuições artísticas, mas também pelo seu trabalho em prol da saúde mental e do bem-estar das crianças. A sua carreira multifacetada e as suas iniciativas filantrópicas asseguram que o seu impacto perdure por muitas gerações.
E se “The Simpsons” fosse dirigido por Wes Anderson? Novas imagens geradas por inteligência artificial apresentam-nos uma versão peculiar e repleta de estrelas da icónica série animada, despertando interesse e curiosidade entre os fãs de cinema e televisão.
Uma Visão Única e Inconfundível
Os Simpsons, com o seu estatuto lendário na cultura pop, sempre suscitaram curiosidade sobre a possibilidade de uma adaptação em live-action. A decisão de casting para personagens como Homer Simpson já passou por nomes como Bruce Willis e John C. Reilly ao longo dos anos. No entanto, uma nova apresentação no subreddit Midjourney, partilhada por Quills86, imagina como seria uma adaptação live-action dirigida pelo cineasta Wes Anderson, conhecido pelo seu estilo único e colaboradores habituais.
As imagens mostram personagens como Bart e Lisa de uma forma relativamente anónima, mas outras escolhas de elenco destacam-se pela sua originalidade e adequação ao estilo de Anderson. Por exemplo, Tilda Swinton como Edna Krabappel e Tom Hanks como Diretor Skinner são escolhas que se destacam. Ian McKellen como Mr. Burns é outra seleção que chama a atenção, demonstrando a habilidade de Anderson em reunir um elenco de qualidade para os seus projetos. Embora nem todos os atores tenham trabalhado com Anderson anteriormente, é difícil discordar das escolhas apresentadas. Paul Rudd como Ned Flanders é outra escolha interessante que merece destaque.
A ideia de uma versão live-action de “The Simpsons” não é nova. Em certo ponto, foi proposta uma adaptação focada no personagem Troy McClure, interpretado pelo convidado recorrente Phil Hartman. O projeto, que ganhou apoio de vários membros da equipa dos Simpsons, pretendia usar o episódio “A Fish Called Selma” como base para um filme. No entanto, o projeto foi cancelado após a morte de Hartman em 1998.
Em vez de se concentrar nos personagens principais, uma adaptação live-action poderia funcionar melhor se usasse a série animada como inspiração geral e gancho de marketing, focando-se num personagem mais secundário. Por exemplo, Finn Wolfhard, de Stranger Things, foi imaginado como o amigo de cabelo azul de Bart, Milhouse. Esta abordagem poderia resultar num filme de comédia interessante, permitindo mais espaço para originalidade.
Respeitando a Essência de Springfield
Felizmente, “The Simpsons” resistiu à tentação de se tornar uma franquia com inúmeras adaptações e spin-offs. A série serviu de precursora para outros programas animados da Fox, como “Family Guy” e “Bob’s Burgers”. Se houvesse uma razão convincente para expandir Springfield de forma significativa, provavelmente já teria acontecido.
Conclusão
As imagens de “The Simpsons” dirigidas por Wes Anderson são um exercício fascinante de imaginação, combinando a excentricidade do cineasta com a iconografia da série animada. Embora a ideia de uma adaptação live-action completa possa ser controversa, estas representações proporcionam um olhar intrigante sobre o que poderia ser uma versão única e estilizada dos amados habitantes de Springfield.
Imagine ver uma fotografia tão impressionante que altera o curso de uma lendária franquia de filmes. Foi exatamente isso que aconteceu quando Dana Broccoli, esposa do produtor de 007, Albert “Cubby” Broccoli, deparou-se com uma imagem do jovem Sean Connery. Ao vê-la, exclamou imediatamente: “Aqui está o James Bond!”
Esta não foi uma observação casual; foi uma mudança de jogo. Ian Fleming, o criador de James Bond, inicialmente imaginou Cary Grant no papel. Cubby Broccoli, por sua vez, tinha Peter O’Toole em mente. Mas foi o olhar atento de Dana que fez a chamada de casting do século. A sua intuição levou Sean Connery a tornar-se o rosto icónico de James Bond, redefinindo o personagem para as gerações futuras.
Nos anos 60, a busca pelo ator perfeito para interpretar James Bond era intensa. A personagem, nascida das páginas dos romances de Ian Fleming, precisava de uma presença que encapsulasse charme, força e sofisticação. Cary Grant, uma estrela estabelecida, parecia uma escolha natural para Fleming, enquanto Peter O’Toole, com o seu talento dramático, era o favorito de Cubby Broccoli.
No entanto, tudo mudou com uma simples fotografia. Dana Broccoli estava a folhear uma coleção de imagens quando se deparou com Sean Connery. Naquele instante, ela viu algo que ninguém mais tinha visto – a essência de James Bond capturada em uma única imagem.
A Escolha que Redefiniu James Bond
Convencer Fleming e Cubby não foi tarefa fácil. Connery não era uma estrela de cinema consolidada na época, e muitos tinham dúvidas sobre se ele poderia dar vida ao agente secreto britânico de forma convincente. Contudo, a determinação de Dana Broccoli foi inabalável. Ela acreditava que Connery tinha o carisma e a presença necessários para tornar Bond um ícone cinematográfico.
Eventualmente, a visão de Dana prevaleceu. Sean Connery foi escolhido para o papel e fez a sua estreia como James Bond em “Dr. No” (1962). A sua interpretação de Bond combinava dureza com sofisticação, criando uma nova imagem para o espião que rapidamente conquistou o público. Connery não apenas desempenhou o papel; ele encarnou a personagem, estabelecendo um padrão que influenciaria todos os futuros intérpretes de 007.
A decisão de casting tomada por Dana Broccoli teve repercussões profundas na franquia de James Bond. Sean Connery interpretou Bond em sete filmes, e o seu impacto é sentido até hoje. Cada ator que assumiu o manto de 007, desde Roger Moore a Daniel Craig, teve que medir-se contra o legado deixado por Connery.
Esta história ilustra o poder de uma fotografia bem-timed. Uma simples imagem foi suficiente para mudar a trajetória de uma das franquias mais duradouras do cinema. Dana Broccoli, com o seu olhar atento, não apenas escolheu um ator; ela ajudou a definir um legado que continua a cativar o público mundialmente.
Conclusão
A intuição e o olhar crítico de Dana Broccoli provaram ser um ponto de viragem na história do cinema. A escolha de Sean Connery como James Bond transformou não apenas a sua carreira, mas também a própria franquia 007. Este evento destaca como momentos aparentemente pequenos podem ter impactos monumentais, especialmente no mundo do cinema, onde a visão e a escolha certas podem criar lendas.
Estreia de “O Reino do Planeta dos Macacos” na Disney+ a 2 de Agosto
A saga “Planeta dos Macacos” tem sido um marco na história do cinema desde o seu início, e agora, com “O Reino do Planeta dos Macacos”, a Disney+ promete levar os fãs a uma nova era deste universo épico. O filme, dirigido por Wes Ball e produzido pela 20th Century Studios, estreia na plataforma a 2 de agosto, marcando uma data significativa para os entusiastas do género de ficção científica e aventura.
Situado várias gerações após os eventos que culminaram no reinado de Caesar, “O Reino do Planeta dos Macacos” apresenta um cenário onde os macacos vivem como a espécie dominante, enquanto os humanos, outrora líderes do mundo, agora vivem na sombra. Esta inversão de papéis oferece um terreno fértil para explorar temas como poder, resistência, e a luta pela sobrevivência num mundo transformado.
O filme centra-se num jovem macaco que, ao desafiar um novo líder tirânico que tenta construir um império, embarca numa jornada que o levará a questionar as verdades do seu passado e a fazer escolhas que definirão o futuro tanto dos macacos quanto dos humanos. Esta narrativa promete uma profundidade emocional e uma complexidade moral que têm sido características distintivas da saga desde os seus primórdios.
Wes Ball, conhecido pelo seu trabalho na série “Maze Runner”, traz a sua visão única para este novo capítulo da saga. Ball é reconhecido por sua habilidade em criar mundos imersivos e narrativas cativantes, o que faz dele a escolha perfeita para levar adiante a tocha deixada por diretores anteriores da franquia. A sua direção promete injetar uma nova energia na série, mantendo ao mesmo tempo a essência que tornou “Planeta dos Macacos” uma história tão duradoura.
Expectativas Altas para os Fãs de Longa Data e Novos Espectadores
A chegada de “O Reino do Planeta dos Macacos” é um evento esperado tanto por fãs de longa data quanto por novos espectadores que serão apresentados a este rico universo. A Disney+, ao trazer este filme para o seu catálogo, continua a expandir o seu portfólio com conteúdos de alta qualidade, reforçando o seu compromisso em oferecer experiências de visualização inesquecíveis.
Este lançamento é mais do que apenas um novo filme; é uma celebração de uma das sagas mais icónicas do cinema. “O Reino do Planeta dos Macacos” não é apenas uma continuação, mas uma renovação da série que promete manter os espectadores na ponta dos seus assentos, aguardando cada reviravolta e descoberta.
A tão aguardada sequela de “28 Days Later” (2002), intitulada “28 Years Later”, está a caminho, com Cillian Murphy a retomar o seu papel no mundo pós-apocalíptico criado por Danny Boyle. As gravações da sequela foram recentemente concluídas, e o lançamento nos Estados Unidos está agendado para 20 de junho de 2025 .
Com um argumento de Alex Garland e a direção de Danny Boyle, a sequela promete trazer novamente a intensidade e a inovação que marcaram o filme original. Além de Murphy, o elenco conta com estrelas como Aaron Taylor-Johnson, Jodie Comer, Ralph Fiennes e Jack O’Connell .
“28 Years Later” marca o início de uma nova trilogia no universo apocalíptico, com Garland a escrever e produzir as próximas sequências. A realizadora Nia DaCosta assumirá a direção dos capítulos seguintes. Rumores indicam que a próxima obra da saga, “The Bone Temple”, começará a ser filmada em Londres em 2024 .
Durante o mês de agosto, as noites de sábado no TVCine Edition serão dedicadas a celebrar a obra de um dos maiores mestres do cinema mundial: Akira Kurosawa. Com uma carreira que se estendeu por seis décadas, Kurosawa foi o primeiro realizador japonês a ganhar reconhecimento internacional, influenciando cineastas e espectadores de todo o mundo. O ciclo intitulado “Tripla O Cinema de Akira Kurosawa” trará três dos seus filmes mais icónicos: “Os Sete Samurais”, “O Trono de Sangue” e “Yojimbo, O Invencível”.
“Os Sete Samurais” (1954) – 3 de agosto, 22h
A abertura do ciclo será com “Os Sete Samurais”, considerado por muitos a obra-prima de Kurosawa. Este épico de ação, ambientado no século XVI, narra a história de um grupo de camponeses que, exasperados com os constantes ataques de bandidos, recorrem à ajuda de sete samurais. Liderados por Kambei, os guerreiros aceitam defender a aldeia em troca de casa e comida, movidos pelo sentido de dever. O filme, estrelado por Takashi Shimura e Toshiro Mifune, tornou-se uma das obras mais influentes da história do cinema, destacando-se pela sua narrativa envolvente e cenas de batalha impressionantes.
“O Trono de Sangue” (1957) – 10 de agosto, 22h
No segundo sábado de agosto, será exibido “O Trono de Sangue”, uma adaptação livre de “Macbeth” de William Shakespeare. O filme segue a ascensão e queda do general Washizu, que, após ouvir uma profecia de uma bruxa na floresta, assassina o seu senhor e assume o trono. Contudo, a ambição desmedida leva-o à ruína, com a traição dos seus homens e a loucura da sua esposa. Toshiro Mifune e Isuzu Yamada protagonizam este intenso drama, que se destaca pela sua atmosfera sombria e estética visual poderosa.
“Yojimbo, O Invencível” (1961) – 17 de agosto, 22h
O ciclo encerra com “Yojimbo, O Invencível”, um filme que mistura ação e humor num cenário de western japonês. A história centra-se em Sanjuro Kuwabatake, um samurai mercenário que chega a uma pequena cidade dominada por duas gangues rivais. Fingindo aliar-se a ambos os lados, Sanjuro manipula as facções até provocar a destruição mútua. A chegada de Unosuke, armado com uma pistola, complica a situação, levando a um confronto final. Toshiro Mifune, que venceu o prémio de Melhor Ator no Festival de Veneza por este papel, lidera um elenco talentoso, incluindo Eijiro Tono e Takashi Shimura.
Celebração do Legado de Kurosawa
Este ciclo de cinema no TVCine Edition é uma oportunidade imperdível para revisitar ou conhecer a obra de Akira Kurosawa, um realizador cuja influência perdura até aos dias de hoje. As suas narrativas complexas, personagens memoráveis e inovadoras técnicas cinematográficas continuam a inspirar gerações de cineastas e a encantar audiências em todo o mundo.
Os filmes serão transmitidos nos dias 3, 10 e 17 de agosto, sempre às 22h, e estarão posteriormente disponíveis na plataforma TVCine+, permitindo que os espectadores desfrutem destas obras-primas a qualquer momento.
Em agosto, os Canais TVCine apresentam a estreia mundial da aguardada série mexicana “Yellow”, uma produção emocionante e original das criadoras de “El Chapo”, assinada por Sofía Auza. A série, uma comédia dramática composta por cinco episódios, estreia a 6 de agosto, terça-feira, às 22h10, em exclusivo no TVCine Edition.
Yellow Temporada 1
Sinopse e Premissa
“Yellow” mergulha os espectadores numa narrativa surrealista e envolvente, onde duas fugitivas, Dan e Nico, se veem obrigadas a roubar um táxi de mudanças manuais para escapar às autoridades após um ousado roubo de uma obra de arte. Quando descobrem que o carro não é automático, são forçadas a raptar Richie, o taxista e ex-piloto de Fórmula 1 que, desiludido com a vida, tenta constantemente pôr fim à sua existência. As fugitivas chegam a um acordo com Richie: se ele as levar até à fronteira, elas prometem matá-lo, resultando numa viagem alucinante pelo Alto México.
Sofía Auza, a realizadora e argumentista, descreve a série como uma exploração das complexas linhas entre amizade e amor nas relações femininas, envolta num tom divertido e cómico. “Escrevi ‘Yellow’ porque queria contar uma história sobre a amizade e o significado do amor, uma história que tivesse impacto emocional escondido sob um tom divertido e cómico”, afirma Auza.
Elenco e Produção
“Yellow” é produzida pela The Immigrant, em parceria com a Fremantle no mercado latino. O elenco é composto por Tessa Ía (Narcos: Mexico), Lizeth Selene (Bankrolled) e Martín Saracho (Encounter), com participações de Eréndira Ibarra (Matrix: Resurrections), Humberto Busto (El Chapo) e Gabriel Nuncio (Luis Miguel: The Series).
A série promete uma experiência visual e narrativa única, combinando elementos estilísticos de Tarantino e Wes Anderson, mas com uma essência distintamente latino-americana.
A estreia mundial de “Yellow” será no TVCine Edition, com novos episódios a serem transmitidos todas as terças-feiras, às 22h10, a partir de 6 de agosto. Após a transmissão na TVCine Edition, os episódios estarão disponíveis na plataforma TVCine+ para que os espectadores possam desfrutar da série a qualquer momento.
Expectativas e Impacto
“Yellow” está preparada para capturar a atenção do público com a sua narrativa única e personagens memoráveis. A série é um reflexo do crescente interesse e investimento em produções latino-americanas de alta qualidade, mostrando a riqueza cultural e criativa da região.
Roger Ebert, um dos críticos de cinema mais influentes do século XX, deixou um legado inigualável com as suas análises perspicazes e apaixonadas. Ebert não apenas analisou filmes mainstream, mas também dedicou muita atenção a obras menos conhecidas que merecem ser vistas por um público mais amplo. Aqui estão alguns dos filmes subvalorizados que Ebert recomendou ao longo da sua carreira:
1. “Ripley’s Game” (2002)
“Ripley’s Game”, estrelado por John Malkovich, é um thriller que continua a saga de Tom Ripley, um criminoso reformado que vive uma vida luxuosa na Itália. Quando descobre que o seu parceiro, Reeves (Ray Winstone), planeia traí-lo, Ripley manipula um homem em fase terminal, Jonathan Trevanny (Dougray Scott), para cometer um assassinato. Este filme destaca-se pela performance brilhante e insidiosa de Malkovich, que Ebert considerou uma das melhores da sua carreira. A obra foi adicionada à lista de “Great Movies” de Ebert, destacando-se pela sua exploração do mal e da moralidade.
2. “The Pledge” (2001)
Dirigido por Sean Penn, “The Pledge” é um thriller psicológico estrelado por Jack Nicholson. O filme segue Jerry Black, um detetive à beira da reforma, que se compromete a encontrar o assassino de uma jovem. À medida que se aprofunda na investigação, Jerry torna-se obcecado, questionando a linha ténue entre justiça e loucura. Ebert elogiou a direção de Penn e a performance de Nicholson, descrevendo-o como um dos melhores trabalhos do ator. O filme é uma reflexão intensa sobre a obsessão e a busca pela verdade.
3. “Wings of Desire” (1987)
Realizado por Wim Wenders, “Wings of Desire” é uma obra-prima poética que segue anjos que observam a vida quotidiana em Berlim. Um dos anjos, interpretado por Bruno Ganz, apaixona-se por uma humana e decide tornar-se mortal para estar com ela. Ebert destacou a atmosfera meditativa do filme, que evoca uma sensação de elegia e reflexão. O filme é uma meditação sobre a mortalidade, o amor e a conexão humana, oferecendo uma experiência cinematográfica única.
4. “Woman in the Dunes” (1964)
Este drama psicológico japonês, dirigido por Hiroshi Teshigahara, é baseado no romance de Kōbō Abe. A história segue um entomologista que fica preso numa vila isolada onde é forçado a ajudar uma mulher a escavar areia para sobreviver. “Woman in the Dunes” é conhecido pela sua utilização inovadora do som e pelas suas metáforas existenciais. Ebert descreveu-o como um dos raros filmes que combina realismo com parábolas sobre a vida, destacando a sua capacidade de transmitir sentimentos de frustração e desespero através da sua atmosfera envolvente.
5. “Dekalog” (1989)
“Dekalog” é uma série de dez filmes polacos, cada um inspirado por um dos Dez Mandamentos, todos ambientados num complexo de apartamentos na Polónia dos anos 80. Realizada por Krzysztof Kieślowski, a série explora dilemas morais complexos enfrentados pelos residentes do edifício. Ebert classificou esta série como uma das suas favoritas, elogiando a sua abordagem profunda e nuançada da moralidade. A série é reconhecida pela sua habilidade em transformar questões éticas abstratas em histórias pessoais e emocionantes.
6. “Santa Sangre” (1989)
“Santa Sangre”, dirigido por Alejandro Jodorowsky, é um filme de terror surrealista que segue a vida de Fenix, um jovem traumatizado pelo seu passado violento. O filme é conhecido pelas suas imagens viscerais e narrativa incomum, explorando temas de controle e libertação. Ebert considerou “Santa Sangre” um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, destacando a criatividade de Jodorowsky e a intensidade emocional da obra.
7. “Cléo from 5 to 7” (1962)
Dirigido por Agnès Varda, “Cléo from 5 to 7” é um clássico da Nouvelle Vague francesa. O filme segue a jornada introspectiva de Cléo, uma cantora pop que aguarda os resultados de um exame médico que pode confirmar se tem cancro. Através de um passeio pelas ruas de Paris, Cléo reflete sobre a sua vida, mortalidade e identidade. Ebert elogiou a combinação de drama, humor e existencialismo do filme, bem como a performance de Corinne Marchand no papel principal.
8. “Mishima: A Life in Four Chapters” (1985)
Dirigido por Paul Schrader, “Mishima: A Life in Four Chapters” dramatiza a vida do influente escritor japonês Yukio Mishima. O filme explora a complexidade da sua personalidade e as suas ideias radicais através de uma narrativa visualmente impressionante que mistura episódios biográficos com adaptações das suas obras. Ebert chamou-o de “um dos melhores e mais incomuns filmes biográficos já feitos”, destacando a sua profundidade e originalidade.
9. “Secrets & Lies” (1996)
Este drama de Mike Leigh aborda temas de identidade e relações familiares. A história segue Hortense, uma mulher negra adotada que decide encontrar a sua mãe biológica, apenas para descobrir que ela é uma mulher branca de classe trabalhadora. Leigh é conhecido pelo seu estilo de direção naturalista e improvisado, e “Secrets & Lies” é um excelente exemplo desse método. Ebert elogiou a autenticidade e a profundidade emocional das performances, especialmente as de Marianne Jean-Baptiste e Brenda Blethyn.
10. “Au Revoir les Enfants” (1987)
Baseado em eventos reais, “Au Revoir les Enfants” de Louis Malle é um comovente drama sobre um internato francês durante a ocupação nazi. A história segue a amizade entre um menino francês e um estudante judeu que está escondido no colégio. O filme captura a atmosfera tensa da França ocupada e o impacto da guerra nas crianças. Ebert destacou a forma como o filme retrata a vida quotidiana e a inocência infantil interrompida pela guerra, tornando-o um dos seus favoritos.
Estes filmes, apesar de não terem recebido a atenção mainstream que merecem, são exemplos brilhantes de narrativa cinematográfica e arte visual. Roger Ebert, com o seu olho crítico e amor pelo cinema, trouxe estas obras para a luz, oferecendo aos espectadores a oportunidade de explorar e apreciar filmes que de outra forma poderiam ter sido ignorados.
O Festival de Edimburgo, conhecido por ser um dos maiores eventos de artes cénicas do mundo, este ano será palco de uma peça altamente polémica que aborda os comentários controversos de J.K. Rowling sobre pessoas transgénero. A obra, intitulada “TERF”, imagina os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint discutindo com a autora sobre as suas opiniões controversas em relação ao género biológico.
A peça “TERF”, acrónimo de “Trans-Exclusionary Radical Feminist”, termo utilizado para descrever feministas que excluem as pessoas transgénero, foi criada por Joshua Kaplan. Kaplan, autor e diretor da peça, afirma que o objetivo principal da obra é destacar os direitos das pessoas transgénero e como as redes sociais têm contribuído para a polarização das discussões sobre este tema sensível.
Trelawny Kean, que interpreta Emma Watson na peça, descreveu “TERF” como uma intervenção dos atores para persuadir Rowling a cessar os seus comentários ofensivos no Twitter. “É uma tentativa de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint de dizer a J.K. Rowling que pare de dizer atrocidades nas redes sociais”, afirmou Kean à France-Presse.
As mensagens frequentes de Rowling no Twitter, agora rebatizado como X, têm sido amplamente criticadas e levaram à sua categorização como uma “feminista radical que exclui a comunidade trans” (TERF). Para Kaplan, a peça é uma resposta direta às suas declarações e uma forma de promover um diálogo mais inclusivo e compreensivo sobre a identidade de género.
Para garantir a segurança e minimizar possíveis controvérsias, a produção de “TERF” tomou medidas preventivas, como a alteração do título original e a mudança do local de apresentação. Além disso, a personagem transgénero na peça permanecerá em anonimato durante toda a temporada, uma decisão tomada para proteger a integridade do elenco e da produção.
Berry Church Woods, produtor da obra e co-fundador da companhia de produção Civil Disobedience, expressou preocupações quanto à violência das discussões online sobre a questão transgénero. “Esperamos que a nossa companhia seja forte o suficiente para lidar com todas as patetices sobre este assunto”, comentou Woods, destacando a importância de abordar temas sociais delicados com sensibilidade e responsabilidade.
J.K. Rowling, que reside em Edimburgo, ainda não se pronunciou publicamente sobre a peça. No entanto, a autora já esteve envolvida em várias polémicas desde dezembro de 2019, quando expressou apoio a uma investigadora que foi demitida por afirmar que as pessoas transgénero não podem mudar o seu sexo biológico. Esta posição provocou uma reação significativa por parte da comunidade trans e dos seus aliados, incluindo os próprios atores da saga “Harry Potter”.
Daniel Radcliffe, que interpretou Harry Potter, revelou que já não mantém contacto com Rowling e expressou tristeza pelos acontecimentos. Emma Watson e Rupert Grint também se distanciaram da autora, mesmo quando esta detalhou a sua posição e revelou ter sido vítima de agressão sexual e violência doméstica. Apesar das controvérsias, Rowling continua a ser uma figura proeminente e influente, dividindo opiniões entre feministas radicais que a veem como uma heroína e ativistas trans que a consideram uma adversária.
A peça “TERF” promete ser um ponto alto no Festival de Edimburgo deste ano, refletindo o intenso debate em torno dos direitos das pessoas transgénero na Escócia. Em 2022, o governo escocês aprovou uma lei para facilitar a transição de género, que foi posteriormente bloqueada pelo governo central em Londres, sublinhando as divisões políticas e sociais sobre o tema.
Joshua Kaplan, ao criar “TERF”, pretende explorar a complexidade das discussões nas redes sociais e a perda de nuances nas conversas sobre identidade de género. A peça alterna cenas do presente com momentos do passado de Rowling, oferecendo uma visão sobre os motivos que podem ter influenciado as suas opiniões. A produção espera que, ao enfrentar diretamente estas questões, possam promover uma maior compreensão e empatia entre os diferentes pontos de vista.
A aguardada cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris contará com a surpreendente participação de Tom Cruise. A estrela de “Missão: Impossível” esteve presente desde o início do evento desportivo, marcando presença em diversas competições. A notícia foi divulgada pelo Deadline, que citou fontes próximas da organização.
Tom Cruise participará na entrega da bandeira olímpica à cidade de Los Angeles, futura anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2028. Durante a cerimónia, a presidente de Los Angeles, Karen Bass, receberá a bandeira das mãos de Anne Hidalgo, presidente da câmara de Paris. “Será uma grande produção de Hollywood”, revelou uma fonte ao Deadline.
O site TMZ acrescentou que Cruise descerá do topo do Stade de France no momento da entrega da bandeira, seguido pela exibição de um vídeo de dois minutos que mostrará a sua viagem de avião até Los Angeles, terminando com um salto de paraquedas junto ao letreiro de Hollywood, que celebrou 100 anos em 2023.
Apesar das expectativas, a organização dos Jogos Olímpicos de Paris não confirmou oficialmente a participação de Tom Cruise, mantendo os detalhes em segredo até ao dia do evento .
“The Boys” nunca foi conhecido pela sua subtileza, mas o spinoff “Gen V” adapta a personagem dos quadrinhos que muitos acreditavam estar além do que a Amazon permitiria. Apesar de mencionar repetidamente a personagem desde a primeira temporada, “The Boys” evitou incluir Tek Knight até agora.
Tek Knight, uma paródia de Batman, é uma figura controversa devido à sua obsessão incontrolável por penetrar sexualmente em qualquer orifício, seja ele qual for. Relatos já confirmaram que Derek Wilson interpretará Tek Knight em “Gen V”. A grande questão era se a Amazon ousaria incluir a obsessão da personagem dos quadrinhos na adaptação em live-action.
No episódio 4 de “Gen V”, a série aborda de forma surpreendentemente fiel os hábitos sexuais inusitados de Tek Knight. A série começa com uma série de insinuações – como Tek Knight a traçar suavemente o seu dedo em torno do centro de um dispensador de fita adesiva. Mas “Gen V” não se limita a alusões subtis; a Dean Shetty expõe toda a verdade, incluindo imagens de CCTV perturbadoras e um hilariante catálogo de exemplos onde Tek Knight se inseriu em objetos inanimados enquanto estava na propriedade do campus.
As travessuras de Tek Knight confirmam as suspeitas de que “Gen V” tem um teto ainda mais alto para cenas extremas do que “The Boys”. O auge do mau gosto no programa principal foi a cena de explosão do Termite na terceira temporada, mas “Gen V” superou isso duas vezes – primeiro com um close-up de Emma encolhida pendurada no membro de outro estudante e depois com uma cena de explosão peniana ainda mais gráfica cortesia de Rufus.
Apesar de atingir os principais pontos de Tek Knight, “Gen V” ainda segura alguns detalhes importantes da história dos quadrinhos de Garth Ennis. A encarnação impressa dessa paródia do Batman, por exemplo, perde o seu Alfred após agredir sexualmente o ouvido do mordomo. Mais sombrio ainda, a compulsão sexual de Tek Knight força-o a afastar o seu jovem parceiro, uma paródia de Robin chamada Laddio, por medo pela segurança do rapaz. “Gen V” evita completamente envolver outros humanos no problema secreto de Tek Knight, limitando a sua atração a alimentos, flora local, equipamentos de limpeza e outros objetos.
Embora “Gen V” diminua um pouco o tom de Tek Knight, a história da personagem ainda pode desenvolver-se na quarta temporada de “The Boys”. A aparição de Derek Wilson no spinoff prepara Tek Knight como um investigador da Vought, dando-lhe o motivo perfeito para aparecer no programa principal como mais um inimigo para a equipa de Billy Butcher enfrentar.
María e Jesús acabam de ser pais, mas a sua relação não está a atravessar o melhor momento. Envolvidos numa crise e enfrentando vários problemas, o casal decide comprar uma pequena mesa de café para a sala de jantar. No entanto, o que parecia ser uma simples aquisição transforma-se no seu pior pesadelo, tornando-se na pior decisão das suas vidas.
O Filme Espanhol Mais Premiado da Temporada
“A Mesa de Café” é, de longe, o filme espanhol mais premiado em festivais de cinema nesta temporada, acumulando mais de 40 prémios em todo o mundo. Entre as distinções, destacam-se o Prémio de Melhor Filme e o Prémio do Público no TerrorMolins, o Prémio de Melhor Filme no Festival de Cinema Fantástico de Bruxelas e o Prémio do Público na Semana de Cinema de Terror e Fantasia de San Sebastian.
Elogios de Stephen King
A popularidade de “A Mesa de Café” multiplicou-se depois de o próprio Stephen King, indiscutivelmente a maior figura mundial do género fantasia e terror, ter publicado uma mensagem nas suas redes sociais a elogiar o filme. King escreveu: “Acho que nunca, nem uma vez na vossa vida, viram um filme tão negro como este. É horrível e terrivelmente engraçado. É o sonho mais negro dos irmãos Coen.” Estas palavras, vindas do mestre do terror, catapultaram o filme para um novo nível de reconhecimento, transformando-o num fenómeno no Letterbox e IMDb.
Sucesso e Distribuição Internacional
Apesar do seu inegável êxito e do prestígio adquirido nos últimos meses graças ao boca a boca, “A Mesa de Café” enfrentava dificuldades em conseguir distribuição em Espanha e Portugal. No entanto, esta situação mudou, e o filme chegará em exclusivo à Filmin a 20 de Junho. Esta estreia é aguardada com grande expectativa pelos fãs de cinema, especialmente aqueles que apreciam o género de terror e fantasia.
Uma Experiência Única
“A Mesa de Café” promete ser uma experiência única e inesquecível para os espectadores, oferecendo uma mistura de terror e humor negro que tem encantado críticos e público ao redor do mundo. A capacidade do filme de combinar elementos de horror com situações humorísticas de forma eficaz é um dos fatores que contribuíram para o seu sucesso e reconhecimento.
A onda de acusações do movimento #MeToo continua a fazer ondas no cinema francês, com os cineastas Benoît Jacquot e Jacques Doillon no centro de uma nova polémica. Ambos foram detidos para interrogatório na segunda-feira, após acusações de violência sexual feitas por Judith Godrèche e outras atrizes. Enquanto Jacquot enfrentará a justiça, Doillon foi libertado sem acusação.
Benoît Jacquot, conhecido por filmes como “Adeus, Minha Rainha” e “Diário de Uma Criada de Quarto”, foi mantido sob custódia policial por 48 horas e será apresentado à justiça francesa na quarta-feira. A sua advogada, Julia Minkowski, expressou indignação pela detenção, classificando-a de “questionável” e defendendo que uma audiência em liberdade teria sido mais apropriada. Já Jacques Doillon, cuja filmografia inclui “Ponette” e “Rodin”, foi libertado sem acusação, após ser interrogado pela polícia. A sua advogada, Marie Dosé, criticou a custódia policial, considerando-a injustificada devido à antiguidade dos factos denunciados, que remontam a 36 anos.
As acusações contra Jacquot e Doillon surgiram no início de fevereiro, quando Judith Godrèche, de 52 anos, apresentou queixas na justiça francesa. Godrèche acusou Jacquot de violação e Doillon de agressão sexual, alegando que os crimes ocorreram quando era menor de idade. O caso de Jacquot é particularmente complexo, dado o seu relacionamento com Godrèche ter começado quando ela tinha apenas 14 anos, com o consentimento dos pais da atriz. A relação, descrita por Godrèche como de “dominação” e “perversão”, foi amplamente conhecida na comunicação social e no mundo do cinema.
Além de Godrèche, outras duas atrizes denunciaram Jacquot: Julia Roy, por agressão sexual, e Isild le Besco, por violação de menor de 15 anos e violação, ocorridas entre 1998 e 2007. Jacquot, um realizador prolífico com mais de 50 filmes e filmes para TV, tem uma longa história de trabalho com atrizes renomadas como Catherine Deneuve e Isabelle Huppert. No entanto, a sua abordagem ao trabalho, descrita por ele como a necessidade de estar “apaixonado” pelas suas atrizes, levantou questões sobre a dinâmica de poder e consentimento nos seus relacionamentos profissionais.
A investigação da Procuradoria de Paris está focada em alegados crimes como violação de um menor com menos de 15 anos por uma pessoa com autoridade, violação, violência doméstica e agressão sexual de um menor com menos de 15 anos por uma pessoa com autoridade. Esta custódia policial permitiu acareações entre os realizadores e algumas das atrizes que os acusam, incluindo Godrèche.
As advogadas de ambos os cineastas denunciaram os “ataques à presunção de inocência” dos seus clientes e criticaram a cobertura mediática das detenções. Este caso destaca as tensões contínuas no movimento #MeToo francês, onde figuras proeminentes da indústria cinematográfica enfrentam um escrutínio cada vez maior sobre o seu comportamento passado.
Este desenvolvimento no caso de Jacquot e Doillon sublinha a importância de uma investigação rigorosa e justa, equilibrando as necessidades de justiça para as vítimas e a proteção dos direitos dos acusados. À medida que o #MeToo continua a evoluir, é crucial que tanto o público quanto a indústria cinematográfica permaneçam vigilantes e empenhados em promover um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos.