
Se há ator que sabe uma coisa ou duas sobre diálogos memoráveis, esse ator é Al Pacino. Depois de uma carreira recheada de frases icónicas – de “Say hello to my little friend!” em Scarface ao discurso de Glengarry Glen Ross que deixou vendedores em pânico – o lendário ator revelou qual considera ser o maior discurso de todos os tempos.
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E não, não é de Coppola, Scorsese ou Tarantino.
Segundo Pacino, o melhor monólogo da história do cinema e do teatro pertence a um tal de William Shakespeare.
“Ser ou não ser?” – Pacino não tem dúvidas
Ao longo da sua carreira, Pacino já interpretou argumentos lendários e trabalhou com alguns dos melhores escritores da história do cinema, desde David Mamet a Quentin Tarantino. Mas, para ele, nada se compara ao monólogo de Hamlet:
👉 ”‘To be or not to be’ vai além de qualquer coisa que eu consiga compreender.”
👉 “Entendo-o a um nível superficial, mas a sua profundidade desconcerta-me completamente.”
👉 “Acho que é, provavelmente, o maior discurso alguma vez escrito.”
Não é surpresa que um ator com a sua experiência escolha Shakespeare como o pico absoluto da escrita dramática, mas há algo fascinante na forma como mesmo um dos maiores intérpretes do cinema admite sentir-se pequeno perante a grandiosidade do texto.
Pacino e Shakespeare – Uma Dupla Improvável?
Apesar de ser um ícone do cinema, Pacino não é estranho ao teatro. O ator já participou em adaptações de The Merchant of Venice e Richard III, e chegou até a dirigir Looking for Richard (1996), um documentário sobre a sua obsessão com Shakespeare.
O que nos leva à grande questão: será que algum dia veremos Pacino a interpretar Hamlet?
Aos 83 anos, talvez seja tarde demais para o papel do príncipe dinamarquês, mas numa adaptação moderna… quem sabe?
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Até lá, o ator continua a ser um dos maiores porta-vozes da magia dos diálogos e da força das palavras na grande tela. E se há algo que Hamlet nos ensina, é que a dúvida é eterna – mas no caso de Pacino, a certeza sobre o melhor monólogo já está decidida.
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