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Filho de Alain Delon contesta testamento e abre nova frente na disputa familiar

Alain-Fabien Delon pede anulação do testamento do pai

A herança de Alain Delon, falecido em agosto de 2024, continua a gerar polémica. O filho mais novo do ator francês, Alain-Fabien Delon, recorreu agora à Justiça para tentar anular o testamento deixado pelo pai, que considera favorecer em excesso a sua irmã Anouchka Delon.

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Segundo o advogado Christophe Ayela, um dos testamenteiros, Alain-Fabien alega que o pai “já não tinha o discernimento necessário” para tomar decisões após o derrame cerebral que sofreu em 2019. Uma primeira audiência foi marcada para 9 de março de 2026, em tribunal francês.

O centro do litígio: direitos de filmes e de imagem

O processo centra-se num testamento de 2022, no qual Alain Delon deixou exclusivamente a Anouchka os direitos de um dos filmes mais emblemáticos da sua carreira, O Leopardo (1963), realizado por Luchino Visconti e no qual contracenou com Claudia Cardinale.

Além disso, Alain-Fabien contesta ainda uma decisão de fevereiro de 2023, que concedeu à irmã 51% da empresa responsável pela gestão da marca e dos direitos de imagem do ator. Essa decisão deu a Anouchka uma posição de controlo sobre a exploração do nome e da figura do pai, algo que o irmão mais novo considera injusto.

Uma batalha familiar que antecedeu a morte

A disputa entre os três filhos — Anthony, Anouchka e Alain-Fabien — já tinha vindo a público antes mesmo da morte do ator. Durante os últimos anos de vida de Delon, marcado por forte degradação da saúde, a família esteve envolvida em batalhas judiciais e mediáticas sobre a forma como deveria ser administrada a sua vida pessoal e património.

Com o agravamento do seu estado, Alain Delon acabou por ser colocado sob proteção judicial durante cinco anos, decisão que refletiu as preocupações quanto à sua capacidade de gerir os próprios assuntos.

O legado de uma lenda do cinema francês

Reconhecido como um dos maiores ícones da história do cinema europeu, Alain Delon construiu uma carreira que atravessou décadas e deixou obras-primas como O Samurai (1967), Rocco e os Seus Irmãos (1960) e O Eclipse (1962). O litígio atual em torno da sua herança vem somar uma nova camada de drama à história de uma figura que sempre dividiu atenções dentro e fora do ecrã.

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Por enquanto, nem Anthony Delon nem Anouchka comentaram oficialmente as novas movimentações em tribunal. Mas uma coisa é certa: a herança de Alain Delon promete continuar a ser debatida muito depois do último aplauso.

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