Gen V: O Segredo por Trás de Cipher Está Finalmente a Vir ao de Cima 👀

A segunda temporada da série do universo The Boys trouxe um dos momentos mais aguardados — mas nada é tão simples como parece em Godolkin University.

A nova temporada de Gen V está a mostrar que, no mundo dos super-heróis da Vought, ninguém é realmente quem diz ser. O mais recente episódio trouxe uma revelação há muito prometida sobre Cipher, o enigmático personagem que tem lançado sombras sobre os corredores de Godolkin University.

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Sem entrar em grandes spoilers (prometemos não estragar a surpresa), a verdade sobre Cipher é mais obscura — e mais trágica — do que os fãs poderiam imaginar. O episódio expõe a verdadeira origem da personagem, desmontando a figura que muitos julgavam compreender e abrindo uma nova frente de conflito que afectará profundamente Marie Moreau e o destino de toda a universidade.

Os mais atentos talvez já tenham notado as pistas subtis deixadas ao longo da temporada — pequenos detalhes em cenas aparentemente banais, indícios visuais que agora fazem todo o sentido. Mas mesmo os que previram parte do enredo não estavam preparados para o impacto emocional e moral que esta revelação traz.

No universo de Gen V, nada é apenas preto e branco, e esta viragem reforça precisamente isso: as fronteiras entre o bem e o mal, entre heróis e monstros, continuam perigosamente difusas.

Com o episódio a redefinir as alianças e a levantar questões perturbadoras sobre identidade, poder e manipulação, uma coisa é certa: Godolkin nunca mais será a mesma.

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E se achas que já percebeste tudo… talvez devas olhar novamente.

South Park e o Mistério de “6, 7”: O Meme Que Não Significa Nada (E É Precisamente Esse o Ponto)

A 28.ª temporada da série arranca com um fenómeno viral sem sentido — e uma inesperada lição de existencialismo digital. 🤯📺

O regresso de South Park para a 28.ª temporada trouxe de volta o humor corrosivo e o caos habitual, mas também deixou os fãs (e alguns pais americanos) completamente baralhados. No primeiro episódio, os alunos da escola de South Park começam a repetir misteriosamente a expressão “six, seven” (“seis, sete”) — um mantra sem explicação aparente que rapidamente se espalha como se fosse o novo grito de guerra de uma seita infantil.

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Mas não, ninguém está a fundar um culto satânico no Colorado. Como explica o episódio, as crianças estão apenas a abraçar a ausência total de sentido da existência — uma espécie de piada cósmica à moda de South Park.

A origem real do meme 🎵

Longe da ficção, o fenómeno “6, 7” nasceu no mundo real, a partir de uma música do rapper Skrilla, intitulada Doot Doot, lançada em Dezembro de 2024. A canção ganhou força quando foi usada em múltiplos vídeos no TikTok, alguns deles com o jogador de basquetebol LaMelo Ball, cujo 1,98 m de altura (6 pés e 7 polegadas) inspirou a associação numérica.

O meme rapidamente deixou de ter qualquer ligação ao basquetebol. Jovens por todo o lado começaram a repetir o “six, seven” em contextos aleatórios, como resposta a perguntas sem resposta. “Qual é o jantar?” — “Six, seven.” “Sabes o resultado do teste?” — “Six, seven.” Acompanhado, claro, de um encolher de ombros e um olhar vazio digno do clássico emoticon: ¯\(ツ)

O nada como forma de expressão 💭

O que significa “six, seven”? Absolutamente nada — e é precisamente essa a graça. Tal como observou o Wall Street Journal, é “como se Albert Camus tivesse uma conta no TikTok”. O meme tornou-se um símbolo da absurda desconexão e ironia existencial que marcam a cultura digital contemporânea: quanto menos sentido algo faz, mais rapidamente se torna viral.

Para a geração que cresce entre a ansiedade global, a sobrecarga de informação e o ruído constante das redes sociais, “six, seven” é quase uma filosofia de vida: rir-se do vazio, transformar a confusão em piada e, no processo, criar uma comunidade baseada… na falta de significado.

De South Park para a eternidade da Internet 💻

Ao integrar o meme na série, os criadores Trey Parker e Matt Stone fizeram o que melhor sabem: transformar o absurdo em espelho social. South Park não explica o fenómeno — apenas mostra-o a expandir-se até à loucura, num retrato perfeito da rapidez com que a Internet dá vida (e morte) a uma ideia.

Tal como outros memes antes dele — de “404 Not Found” a “Me when the” —, “six, seven” acabará por desaparecer. Mas, graças a South Park, ficará imortalizado como o meme do nada: uma espécie de versão contemporânea de O Estrangeiro, de Camus, passada no recreio da escola.

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E, no fim, talvez o único comentário possível seja o próprio meme:

¯\(ツ)/¯ 6, 7.

Revelada a Causa da Morte de Diane Keaton: O Último Adeus a Uma Lenda de Hollywood

A actriz, vencedora de um Óscar por Annie Hall, morreu aos 79 anos vítima de pneumonia.

A causa da morte de Diane Keaton foi finalmente revelada. A icónica actriz norte-americana, vencedora de um Óscar e estrela de clássicos como Annie Hall e O Padrinho, morreu no passado 11 de Outubro aos 79 anos, vítima de pneumonia, segundo a revista People, que citou um comunicado oficial da família.

“A família deseja agradecer pelas extraordinárias mensagens de amor e apoio”, lê-se na nota divulgada à imprensa.

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A notícia da sua morte tinha sido confirmada no sábado, dia 11, mas sem detalhes sobre a causa. O Departamento de Bombeiros de Los Angeles informou que foi chamado à residência da actriz em Brentwood às 8h08 da manhã e que uma paciente foi transportada para o hospital, onde Keaton acabaria por falecer.

Uma carreira inesquecível 🌟

Diane Keaton é um dos nomes maiores do cinema americano. A actriz começou por se destacar nos anos 70 com o papel de Kay Adams em O Padrinho (1972), mas foi com Annie Hall (1977), de Woody Allen, que conquistou o Óscar de Melhor Actriz e se tornou um ícone de estilo e de autenticidade.

Ao longo de cinco décadas de carreira, brilhou em filmes como Play It Again, SamBaby BoomThe First Wives ClubFather of the Bride e Book Club. Em 2022, numa entrevista à ABC News, Keaton reflectiu sobre o seu percurso:

“Tive muita sorte nas oportunidades que surgiram. O que tornou a minha vida interessante foi a liberdade. A liberdade de poder fazer as minhas escolhas ao longo do tempo.”

Tributos de Hollywood 💔

A morte da actriz provocou uma onda de comoção em Hollywood. Nancy Meyers, realizadora de Something’s Gotta GiveFather of the Bride, escreveu nas redes sociais:

“Perdemos uma gigante. Uma actriz brilhante que, vezes sem conta, se expôs para contar as nossas histórias.”

Colegas e amigas como Goldie Hawn e Mary Steenburgen também prestaram homenagem à actriz, recordando a sua generosidade, humor e o seu espírito livre.

Um coração dedicado aos outros ❤️

Para além do talento, Diane Keaton era conhecida pelo seu amor pelos animais e pelo envolvimento em causas sociais. A família sublinhou esse legado no comunicado divulgado à People:

“Ela amava os seus animais e era incansável no apoio à comunidade sem-abrigo. Qualquer doação a um banco alimentar ou a um abrigo de animais em sua memória será uma homenagem maravilhosa e muito apreciada.”

Hollywood despede-se assim de uma das suas figuras mais queridas — uma mulher que fez da excentricidade uma forma de arte e do cinema um espelho da sua alma.

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Amadeus: Will Sharpe Transforma Mozart num “Ser Repulsivo” no Novo Teaser da Sky

A série limitada promete uma reinterpretação ousada da rivalidade entre Mozart e Salieri — com Paul Bettany e uma produção digna de um palácio barroco 🎻✨

A Sky divulgou o primeiro teaser trailer de Amadeus, a nova série limitada que chega em Dezembro e promete reacender uma das rivalidades mais lendárias da história da música: Mozart versus Salieri.

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O britânico Will Sharpe (The White LotusToo Much) dá vida ao génio de Salzburgo, retratado como um espírito livre, excêntrico e algo provocador — um “ser repulsivo”, nas palavras do próprio Salieri, interpretado por Paul Bettany(WandaVision).

Um Mozart irrequieto e um Salieri consumido pela inveja

O trailer mostra um Mozart exuberante, correndo pelos salões de um palácio e a tentar alcançar um lustre enquanto ri e grita “Muito chique!”. Mas o encanto nem todos o partilham: Bettany observa-o com desprezo e murmura a célebre linha — “Esta criatura repulsiva… a tocar de forma tão sublime.”

O argumento é de Joe Barton (Black Doves), que reimagina a peça de teatro vencedora de vários prémios de Peter Shaffer, explorando o mito do génio maldito e a corrosiva inveja de Salieri, o homem que, na sombra, tenta destruir Mozart enquanto o admira profundamente.

Um elenco e uma produção de luxo

A série conta ainda com Gabrielle Creevy (In My Skin) como Constanze Weber, a esposa leal e apaixonada de Mozart, e uma equipa de luxo atrás das câmaras. Julian Farino (Giri/Haji) e Alice Seabright (Chloe) assinam a realização, enquanto Barton, Sharpe, Bettany e Farino também assumem funções de produtores executivos.

A produção está a cargo da Two Cities Television (parte da STV Studios) em associação com a Sky Studios, com NBCUniversal Global TV Distribution responsável pela distribuição internacional.

O regresso de um clássico — com um toque moderno

Inspirado no icónico filme de Milos Forman (que venceu oito Óscares em 1985) e na peça que o antecedeu, Amadeus regressa agora reinventado, prometendo mergulhar nas zonas sombrias da genialidade e da obsessão artística.

Com visuais sumptuosos, música arrebatadora e interpretações de peso, esta nova versão parece pronta para devolver o nome de Mozart às conversas dos cinéfilos — e, quem sabe, aos palcos das premiações televisivas.

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Colheita: O Western Medieval Hipnótico de Athina Rachel Tsangari com Caleb Landry Jones 🌾⚔️

A realizadora grega regressa com uma tragicomédia misteriosa e visualmente arrebatadora, onde uma aldeia indefinida mergulha no caos durante sete dias de loucura.

Chegou a época da colheita — e, nas mãos de Athina Rachel Tsangari, nunca a ceifa foi tão bela, enigmática e desconcertante. O novo filme da autora grega, simplesmente intitulado Colheita, é um drama de 2h13min que mistura o tom existencial do cinema europeu com a estrutura mítica de um western medieval. O resultado é uma experiência cinematográfica rara: trágica, surreal e profundamente humana.

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A parábola de uma aldeia à beira da extinção

Baseado no romance homónimo de Jim CraceColheita transporta-nos para uma aldeia sem nome, num tempo e espaço indefinidos. Ao longo de sete dias alucinatórios, os habitantes vêem o seu mundo ruir com a chegada de três figuras misteriosas: um cartógrafoum imigrante e um banqueiro. A sua presença desencadeia uma série de acontecimentos que põem em causa as tradições, a fé e até a própria noção de comunidade.

A realizadora, conhecida por filmes como Attenberg e Chevalier, usa a câmara com a precisão de uma arqueóloga emocional, escavando as camadas simbólicas de uma história que tanto pode ser lida como um retrato da Europa rural quanto uma alegoria universal sobre o poder, a ganância e a transformação.

Caleb Landry Jones: o estrangeiro que incendia o ecrã 🔥

No centro do filme está Caleb Landry Jones, um dos actores mais intensos e imprevisíveis da actualidade (NitramThree Billboards Outside Ebbing, Missouri). A sua presença é quase mítica — simultaneamente frágil e ameaçadora —, funcionando como o catalisador do colapso e da revelação. Jones habita o papel com a mesma energia hipnótica que o tornou uma das figuras mais fascinantes do cinema recente.

Um épico poético e brutal

Visualmente, Colheita é deslumbrante: os campos ondulantes, o fogo, a terra e a chuva transformam-se em personagens próprias, num trabalho de fotografia que evoca o simbolismo de Tarkovsky e a fisicalidade de Béla Tarr. Tsangari, fiel à sua tradição de explorar o absurdo e a vulnerabilidade humanas, equilibra o drama com um humor subtil e inesperado — uma tragicomédia onde a beleza e a barbárie caminham lado a lado.

Uma reflexão sobre o fim e o recomeço

Colheita não é apenas uma história sobre uma aldeia em ruínas; é uma meditação sobre o fim dos ciclos — agrícolas, sociais e espirituais. A colheita, aqui, é tanto uma metáfora da fertilidade como da destruição. No fim, resta a pergunta: o que é realmente semeado quando o mundo começa a arder?

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Athina Rachel Tsangari entrega um filme poderoso e hipnótico, que desafia convenções e confirma o seu estatuto como uma das vozes mais originais do cinema europeu contemporâneo.

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Poster de IT Welcome to Derry quase a chegar à HBO MAX

A prequela de It chega em Outubro à HBO — Bill Skarsgård regressa como o palhaço mais aterrador do cinema.

O terror regressa a Derry. A HBO revelou um novo teaser e um cartaz de IT: Welcome to Derry, a aguardada série que expande o universo criado por Stephen King e imortalizado nos filmes de Andy Muschietti. O vídeo, divulgado pela IGN, mostra que, apesar da fachada pacífica, a pequena cidade do Maine continua a esconder um mal ancestral pronto a despertar.

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A série, composta por oito episódios, estreia a 26 de Outubro na HBO e HBO Max, com novos episódios lançados semanalmente até ao final da temporada, marcado para 14 de Dezembro.

O regresso de Pennywise 🎭

O icónico Bill Skarsgård volta a vestir o fato (e o sorriso aterrador) de Pennywise, o Palhaço Dançarino, numa história que decorre em 1962, décadas antes dos acontecimentos vistos nos filmes It (2017) e It: Chapter Two (2019).

O elenco inclui Jovan Adepo (The Stand), Taylour Paige (The Toxic Avenger), Chris Chalk (Gotham), James Remar(Dexter), Stephen Rider (Daredevil), Madeleine Stowe (Revenge) e Rudy Mancuso (The Flash). O cartaz recentemente revelado destaca a família Hanlon, cuja presença promete ligação directa ao futuro grupo conhecido como “The Losers’ Club”.

De volta à origem do medo 👁️

Welcome to Derry é uma prequela directa dos filmes de Muschietti, baseados no romance original de 1986, explorando as origens do mal que assombra a cidade — e, possivelmente, o nascimento do próprio Pennywise. Andy Muschietti realiza vários episódios e volta a colaborar com Jason Fuchs, co-produtor de It: Chapter Two, que escreve o primeiro episódio e assume a co-direcção criativa da série ao lado de Brad Caleb Kane (Crystal Lake).

Uma saga de terror com planos ambiciosos

Se a primeira temporada conquistar o público, Muschietti já tem planos traçados: uma segunda temporada ambientada em 1935 e uma terceira em 1908, aprofundando o ciclo de terror que assombra Derry ao longo das décadas.

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A julgar pelo teaser, IT: Welcome to Derry promete o mesmo equilíbrio entre nostalgia, terror e melancolia que transformou os filmes anteriores em sucessos globais — com direito, claro, a balões vermelhosesgotos sombrios e sorrisos impossivelmente largos.

Al Pacino e Kiefer Sutherland Juntam-se em Father Joe: O Novo Thriller de Luc Besson Promete Sangue, Fé e Vingança

Nos anos 90 em Manhattan, um padre decide enfrentar o submundo do crime — e o resultado é explosivo.

Luc Besson está de volta aos filmes de acção com estilo, e desta vez traz dois pesos pesados do cinema: Al Pacino e Kiefer Sutherland. O novo projecto chama-se Father Joe e promete um duelo moral e físico entre um padre armado de fé (e armas de grosso calibre) e um impiedoso chefe da máfia nova-iorquina.

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Segundo o VarietySutherland interpreta o protagonista — um homem de fé que decide declarar guerra ao crime organizado na Nova Iorque dos anos 90. Pacino, por sua vez, será o poderoso mafioso cujo império entra em rota de colisão com a cruzada do padre. A jovem actriz Ever Anderson (a Natasha Romanoff em criança em Black Widow) junta-se ao elenco como uma mulher dividida entre a redenção e o perigo, sob a tutela de Father Joe.

A realização estará a cargo de Barthélémy Grossmann, conhecido por Arthur: Malediction, enquanto o argumento e a produção são assinados pelo próprio Luc Besson. As filmagens começam já em meados de Outubro.

Num comunicado, Sutherland confessou o entusiasmo:

“Sou fã de Luc Besson desde Subway. Como realizador e argumentista, tem uma capacidade única de entrelaçar drama e acção sem sacrificar nenhum dos dois. Estou entusiasmado por trabalhar com ele neste projecto.”

O regresso de Besson à velha forma?

Depois de altos e baixos — recorde-se Valerian and the City of a Thousand Planets, que dividiu fãs e críticos — Luc Besson parece regressar ao território que domina: acção estilizada, dilemas morais e personagens intensas.

O cineasta francês ainda colhe elogios pelo seu mais recente filme, Dracula: A Love Tale, protagonizado por Caleb Landry Jones, uma versão gótica e romântica do vampiro de Bram Stoker que estreou este verão em França com críticas positivas. O filme chega à América do Norte em Fevereiro de 2026, distribuído pela Vertical.

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“É uma história de amor acima de tudo — um Drácula visto sob uma nova luz, como um homem que procura a mulher perdida há quatrocentos anos”, explicou Besson, emocionado com a recepção do público.

Com Father Joe, o realizador parece pronto para trocar a capa do conde pela batina de um guerreiro urbano — e se o elenco cumprir o que promete, esta poderá ser a redenção cinematográfica que os fãs de O Quinto Elemento esperavam há anos.

“Mr. Scorsese” ia ser um filme de 2 horas — até Rebecca Miller perceber que isso era “impossível”

O retrato definitivo de Martin Scorsese chega à Apple TV+ este mês — cinco episódios, memórias inéditas e uma história de amor ao cinema 🎬🍎

Quando Rebecca Miller se sentou com Martin Scorsese, pensou que estava a fazer um filme documental de duas horas. Minutos (e muitas conversas) depois, percebeu o óbvio: reduzir uma vida e uma filmografia destas a 120 minutos era… “impossível”. O resultado é “Mr. Scorsese”, uma docuserie de cinco horas que estreou no New York Film Festival e chega à Apple TV+ a 17 de Outubro de 2025.  

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De longa-metragem a série-evento

Miller contou ao IndieWire como o projecto evoluiu: começou com uma proposta simples, ganhou acesso ao arquivo pessoal do cineasta e, após cerca de 20 horas de entrevistas, tornou-se uma série que “tem de respirar” para acompanhar a vida e a obra de Scorsese. A montagem revelou-se o verdadeiro campo de batalha: manter a fluidez das ideias, cruzar filmes e biografia, e evitar o temido “lista de filmes”.  

Cinco horas, mil histórias

A série percorre dos dias de Little Italy até Killers of the Flower Moon, passando por Mean StreetsTaxi DriverRaging BullThe Aviator e The Wolf of Wall Street. Há a presença indispensável de Thelma Schoonmaker, parceira de edição que “quebrou regras” em Raging Bull; e depoimentos de Robert De NiroLeonardo DiCaprioJay CocksNicholas PileggiPaul Schrader e mais — com Scorsese a guiar, na primeira pessoa, um olhar íntimo sobre fé, violência, ética e arte.  

Os “anjos” de Marty 😇

Um dos fios condutores é a ideia dos “anjos” que aparecem nos pontos de rutura: De Niro a empurrá-lo para Raging Bullquando a saúde fraquejou; Schoonmaker, recuperada do documentário para redefinir a gramática de montagem; e DiCaprio, cuja parceria tornou viáveis projectos ambiciosos como Gangs of New YorkThe Aviator e The Wolf of Wall Street. É um retrato de como talento, obsessão e colaboração salvaram (várias vezes) uma carreira que nunca abdicou de visão autoral.  

O que fica de fora (e porquê)

Apesar do fôlego, Miller tomou decisões duras: “Hugo” e parte do trabalho televisivo/documental ficam de fora, para preservar o eixo temático que cose “vida e obra em tango”. A série evita o inventário e aposta na estrutura emocional — regresso aos amigos de infância, episódios de crise, reinvenções — para explicar como Scorsese se tornou um autor que “não desvia o olhar”, mesmo quando o mundo quer olhar para outro lado.  

NYFF, aplausos e o que aí vem

estreia no NYFF encheu a Alice Tully Hall e veio acompanhada de críticas muito positivas, destacando o ritmo e a proximidade que Miller alcança com o cineasta. Para quem não esteve em Nova Iorque, a boa notícia é simples: os cinco episódios (tempo total ~285 minutos) chegam já a 17 de Outubro à Apple TV+. Popcorns prontos. 🍿  

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Ficha essencial

  • Título: Mr. Scorsese
  • Formato: Docuserie em 5 partes (aprox. 285 min no total)
  • Realização: Rebecca Miller
  • Estreia: 17 de Outubro de 2025 na Apple TV+
  • Estreia mundial: New York Film Festival, 4 de Outubro de 2025  

 A Homenagem comovente de Keanu Reeves a Diane Keaton: “Uma pessoa única e extraordinária”

O actor recordou com emoção a sua colega de Something’s Gotta Give, elogiando o talento, a generosidade e o humor da eterna estrela de Annie Hall 💔🎬

Keanu Reeves, conhecido pela sua discrição e humildade, emocionou o público ao prestar uma tocante homenagem a Diane Keaton, falecida no passado dia 11 de Outubro, aos 79 anos. O actor canadiano, que contracenou com Keaton e Jack Nicholson na comédia romântica Something’s Gotta Give (Alguém Tem de Ceder, 2003), revelou as suas memórias da actriz durante uma entrevista no programa The Late Show with Stephen Colbert.

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“Era uma pessoa extraordinária, única, especial — e uma artista incrível”, recordou Keanu, visivelmente comovido. O actor falou de uma cena que filmaram em Paris e de como foi marcante assistir a dois gigantes como Jack e Diane a trabalharem juntos: “A inteligência, o humor… ver aqueles dois a serem simplesmente eles próprios foi inesquecível.”

No filme, Reeves interpretava o jovem médico Julian Mercer, apaixonado por Erica Barry — a dramaturga divorciada vivida por Keaton. Apesar de o romance entre as personagens não resistir à química irresistível entre Keaton e Nicholson, o filme tornou-se um clássico moderno do género, muito graças à autenticidade e carisma da actriz.

Diane Keaton, vencedora de um Óscar por Annie Hall e detentora de uma carreira recheada de papéis icónicos, foi descrita por Keanu como “uma artista generosa e uma pessoa muito especial”.

O tributo ganhou ainda mais força quando o actor recordou o reencontro entre ambos na cerimónia dos Óscares de 2020 — um momento que agora ganha um tom agridoce: “Era uma artista generosa, generosa… e uma pessoa verdadeiramente única.”

Durante a conversa, Stephen Colbert juntou-se às palavras de Keanu, classificando Keaton como “uma das actrizes mais talentosas, originais e naturalmente engraçadas de sempre”.

Com 17 nomeações para os Óscares entre Jack Nicholson e Diane Keaton — três vitórias para ele e uma para ela —, Something’s Gotta Give representou um encontro de titãs em que também Keanu Reeves deixou a sua marca. Hoje, ao homenagear Diane, o actor recorda não apenas uma colega, mas uma amiga e inspiração duradoura.

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Keanu encontra-se actualmente na Broadway, a partilhar o palco com Alex Winter em Waiting for Godot, mas o coração — esse — ficou claramente em Hollywood, com a memória de uma mulher que o marcou profundamente.

Mia Goth Confirma Que Continua Ligada ao Filme Blade da Marvel

Entre atrasos, mudanças criativas e promessas de excelência, a actriz garante que o projecto “vai valer a pena esperar” 🧛‍♂️

O filme Blade do Universo Cinematográfico da Marvel tem sido uma verdadeira odisseia. Desde que Kevin Feige o anunciou no Comic-Con de San Diego em 2019 — com Mahershala Ali no papel principal — o projecto tem enfrentado uma sucessão de obstáculos: trocas de realizadores, reescritas de argumento e os inevitáveis atrasos causados pelas greves de Hollywood em 2023.

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Entre as poucas certezas, há uma que se mantém firme: Mia Goth continua no elenco. A actriz britânica, actualmente a filmar o Frankenstein de Guillermo del Toro, confirmou à revista Elle que ainda está oficialmente ligada ao filme da Marvel. Segundo o site Deadline, Goth deverá interpretar Lilith, uma vilã que tenta roubar o sangue da filha de Blade — um papel que promete adicionar uma boa dose de terror gótico ao universo Marvel.

Sobre o estado actual da produção, a actriz admitiu não ter novidades sobre o início das filmagens, mas acredita que a demora pode ser benéfica:

“É para melhor que tenha demorado o tempo que demorou. Eles querem fazer tudo da forma certa”, afirmou Mia Goth.

Esta não é a primeira vez que a actriz demonstra confiança na equipa criativa. Já em 2024, Mia dizia sentir que todos os envolvidos “se importam mesmo com o projecto” e que o objectivo é claro: fazer um grande filme.

Apesar do optimismo, Blade continua sem data de estreia. A última previsão apontava para Novembro de 2025, mas o título acabou por ser retirado do calendário oficial da Marvel em Outubro de 2024.

Curiosamente, uma versão alternativa do caçador de vampiros regressou recentemente no universo animado Marvel Zombies, combinando Blade com Moon Knight — desta vez com a voz de Todd Williams em vez de Mahershala Ali.

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Para já, os fãs terão de aguardar mais um pouco… mas se Mia Goth estiver certa, talvez a paciência venha a ser recompensada com um dos regressos mais aguardados do cinema de super-heróis.

Frankenstein de Guillermo del Toro: o Monstro Ganha Vida Graças a uma Equipa de Artesãos 🕯️⚡

Há algo de profundamente simbólico em ver Guillermo del Toro a recriar Frankenstein. Afinal, poucas histórias refletem tão bem a essência da arte de fazer cinema: um conjunto de partes distintas — cenários, luz, som, guarda-roupa, interpretação — unidas para criar algo vivo. E é precisamente isso que o realizador mexicano quis fazer com a sua adaptação épica do romance de Mary Shelley: um filme artesanal, feito à mão, como nos velhos tempos de Hollywood.

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“It’s alive!”

A primeira a sentir o impacto foi Tamara Deverell, a diretora de arte. Quando entrou no gigantesco laboratório de Victor Frankenstein — construído num torreão de pedra escocês com uma imponente janela circular — não conseguiu conter o entusiasmo: “Entrei no set e disse… ‘Está vivo!’”.

O laboratório, centro nevrálgico da história, é uma mistura entre gótico e grandioso, com maquinaria detalhada, instrumentos científicos e uma atmosfera que parece pulsar com energia própria. É, nas palavras de Deverell, “um palco de alquimia e loucura criativa” — e o coração físico do filme.

O cinema como um corpo costurado

Guillermo del Toro quis que Frankenstein fosse um “filme feito à mão em escala épica”. Cada detalhe, desde o figurino de Kate Hawley até à luz filtrada pelas janelas trabalhada pelo diretor de fotografia Dan Laustsen, foi pensado em harmonia.

“É um trabalho de sincronia absoluta”, explica del Toro. “Um guarda-roupa pode ser magnífico, mas se não conversar com a luz, não funciona. Tudo precisa de respirar em conjunto.”

A criatura — interpretada por Jacob Elordi — nasceu das mãos do designer Mike Hill, colaborador habitual do realizador. Hill recusou a ideia clássica do monstro remendado e mecânico: “Não queríamos parafusos, nem metal, nem horror explícito. Este é um ser recém-nascido, feito de carne, vulnerável, quase humano. A alma está nos olhos.”

Um monstruoso trabalho de equipa

O guarda-roupa da criatura foi, literalmente, uma produção à parte. Hawley e a sua equipa criaram várias camadas de roupa e ligaduras que evoluem ao longo do filme, refletindo a transformação do monstro — e a passagem por lama, neve, fogo e sangue. “O trabalho tornou-se um monstro em si mesmo”, brinca a figurinista.

Del Toro pediu-lhe que fugisse do estilo de época convencional: “A primeira coisa que me disse foi: ‘Não quero chapéus de época, nem formalismos. Quero algo vivo’.”

Entre tons ricos e texturas orgânicas, o filme recorre aos vermelhos e verdes intensos característicos do realizador, mas também a um azul profundo que domina o vestido de Mia Goth, peça que levou quatro meses a ser aperfeiçoada. “Tudo era uma questão de alquimia entre cor, tecido e luz”, recorda Hawley.

A luz e as trevas

Dan Laustsen, colaborador de longa data de del Toro desde Mimic (1997), voltou a apostar em luz natural e contrastes intensos. Muitas cenas foram iluminadas apenas com velas, criando uma atmosfera densa e intimista.

“Não temos medo da escuridão”, diz Laustsen com orgulho. “A luz tem de ter carácter.”

O resultado são imagens carregadas de névoa, fumo e sombra — uma estética que evoca tanto Crimson Peak como o cinema clássico de terror dos anos 30. Del Toro e Laustsen têm uma sintonia tal que já comunicam por instinto, mesmo quando discutem se o plano deve ser filmado da esquerda ou da direita.

Música de alma e faísca

A trilha sonora de Alexandre Desplat, colaborador de del Toro em A Forma da Água e Pinóquio, completa o corpo do filme. O compositor descreve esta nova parceria como “o terceiro capítulo de uma trilogia emocional”.

“Procurei dar voz à alma silenciosa da criatura”, explica. O resultado é uma partitura que alterna entre grandiosidade e delicadeza, com solos de violino interpretados pela norueguesa Eldbjørg Hemsing.

Na cena em que Victor cria o monstro, Desplat optou por algo inesperado: uma valsa. “Del Toro queria que víssemos aquele momento não como terror, mas como êxtase criativo. Ele está em transe, como um pintor obcecado.”

O renascimento de um clássico

Com estreia marcada para os cinemas e estreia em streaming a 7 de Novembro na NetflixFrankenstein promete ser uma celebração do cinema feito com alma — e do poder do trabalho coletivo.

Cada detalhe, cada centelha, cada peça costurada reflete o que del Toro sempre procurou: humanidade no meio do horror.

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Como o próprio realizador gosta de dizer, sorrindo: “No fim, todos nós somos um pouco Frankenstein.”

Alicia Silverstone e Chris O’Donnell Recordam o Caótico Batman & Robin  — o Filme Que Congelou a Franquia 🦇

Quase trinta anos depois da estreia de Batman & Robin, os protagonistas Alicia Silverstone e Chris O’Donnell olham para o desastre com uma serenidade desarmante — e até com algum carinho. O filme, lançado em 1997 e realizado pelo falecido Joel Schumacher, tornou-se um caso de estudo em Hollywood: como transformar o super-herói mais sombrio da BD numa comédia involuntária de luzes de néon e trocadilhos gelados.

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O filme que pôs o “camp” em Gotham

A produção reunia um elenco de luxo: George Clooney como Batman, Chris O’Donnell como Robin, Alicia Silverstonecomo Batgirl, Uma Thurman como Poison Ivy e Arnold Schwarzenegger como Mr. Freeze — todos mergulhados num universo de cor, exagero e… mamilos esculpidos no fato.

O resultado? Um naufrágio crítico e comercial. O humor forçado, os efeitos visuais artificiais e a estética barroca transformaram o filme num símbolo involuntário do “kitsch” cinematográfico dos anos 90. Ainda assim, com o passar do tempo, Batman & Robin acabou por ganhar um estatuto de culto — e uma legião de fãs que o vêem como uma delícia “camp” que nunca se levou demasiado a sério.

“Havia tanto ódio em relação ao filme…”

Em entrevista recente à Entertainment Weekly, Chris O’Donnell recordou os dias difíceis que se seguiram à estreia.

“De repente, começámos a perceber o feedback e tudo estava a descarrilar”, contou. “Havia tanto ódio em relação ao filme… Lembro-me de Joel Schumacher levantar a bandeira branca e dizer: ‘Acabou. Não consigo mais’. Ele ficou mesmo devastado.”

Hoje, O’Donnell encara a experiência com leveza: “Foi duro na altura, mas foi divertido. Tivemos sorte em fazer parte de algo tão grande. Uns filmes resultam, outros não — é o jogo.”

A redenção da Batgirl

Para Alicia Silverstone, que foi alvo de críticas particularmente cruéis na época — incluindo a conquista do Razzie de Pior Atriz Secundária — o tempo trouxe justiça e até algum amor retroativo.

“A Batgirl teve uma espécie de renascimento”, diz a atriz. “Na altura, as pessoas não gostaram, mas agora muitos dizem que é o seu filme preferido. Pelo menos todos os meus amigos gays — é muito camp!”

A declaração é coerente com o tom que Batman & Robin acabou por assumir na cultura pop: um espetáculo de excessos visuais, humor involuntário e estética queer avant la lettre.

Um legado congelado — mas eterno

Mesmo Uma Thurman, que deu vida à venenosa Poison Ivy, defendeu o filme: “Foi o único que realmente foi feito para crianças”, disse a atriz no ano passado. Uma afirmação curiosa, tendo em conta o infame detalhe anatómico do uniforme do Cavaleiro das Trevas — um pormenor que o próprio George Clooney comentou, entre risos, em 2014: “Não fiquei exatamente entusiasmado com os mamilos no Batsuit… Batman devia estar sempre com frio, imagino.”

O fracasso do filme levou a Warner Bros. a colocar o herói em pausa durante quase uma década. Só em 2005, com Batman Begins de Christopher Nolan, o Cavaleiro das Trevas recuperou o prestígio, inaugurando uma nova era sombria e realista com Christian Bale no papel principal.

Desde então, Ben Affleck e Robert Pattinson voltaram a reinventar o mito, e o futuro do herói já tem novos capítulos anunciados: The Batman – Part II (estreia prevista para 1 de Outubro de 2027) e The Brave and the Bold, que marcará o início do novo DCU de James Gunn.

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Entre o gótico, o pop e o absurdo, Batman & Robin sobrevive como uma relíquia extravagante — o filme que quase matou o herói, mas que hoje nos faz sorrir precisamente por isso.

Tim Curry Revela Que Deve a Vida ao Massagista Que Ignorou as Suas Ordens Durante o AVC de 2012 ❤️‍🩹

O lendário ator Tim Curry, eterno Dr. Frank-N-Furter de The Rocky Horror Picture Show, revelou no seu novo livro de memórias, Vagabond, que só está vivo graças à coragem — e teimosia — do seu massagista.

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O intérprete britânico, hoje com 79 anos, sofreu um AVC grave em 2012, na sua casa na Califórnia. O episódio deixou-o parcialmente paralisado do lado esquerdo e com a fala afetada. Segundo o próprio, tudo aconteceu durante uma sessão de massagem que parecia, até então, absolutamente normal.

“Achei que ele estava a exagerar”

Curry recorda que não sentiu dor, tontura ou qualquer sinal de alarme. “Não me senti estranho, nem percebi que algo estava errado”, escreve. “Achei que estava tudo bem.”

Foi o massagista quem notou alterações subtis no corpo do ator e decidiu agir por instinto. Quando anunciou que ia chamar uma ambulância, Curry tentou impedi-lo. “Disse-lhe que estava a exagerar”, admite. “Provavelmente devo-lhe a vida por ele não me ter ouvido.”

Pouco depois, o ator foi levado para o hospital, onde os médicos confirmaram o pior: tinha sofrido um acidente vascular cerebral que exigia uma craniectomia — uma cirurgia de emergência para aliviar a pressão no cérebro.

“Só depois da operação me explicaram o que tinha acontecido. O sangue deixou de circular normalmente, dois coágulos tiveram de ser removidos. Percebi então o quão improvável era eu estar vivo”, confessa.

A dura recuperação e o regresso pela voz

O AVC deixou marcas permanentes. “Foi um AVC paralisante, por isso ainda hoje tenho limitações físicas. Mas estou muito grato por não ter sido um AVC da fala. Se tivesse perdido a capacidade de falar, teria sido devastador.”

Durante várias semanas após a cirurgia, Curry não conseguiu pronunciar uma única palavra. “Foi um inferno”, descreve. “Mas disseram-me que a linguagem voltaria com o tempo — e tinham razão.”

Desde então, o ator passou a dedicar-se sobretudo ao dobramento de voz, onde continua a brilhar. Emprestou a sua inconfundível dicção britânica a personagens como o Imperador Palpatine em Star Wars: The Clone Wars e a Terrence, o tucano falante, no filme de animação Ribbit.

Um ícone que nunca perdeu o humor

Apesar das sequelas, Tim Curry mantém o espírito irreverente que o tornou num ícone do cinema. Numa rara aparição pública, durante a celebração dos 50 anos de The Rocky Horror Picture Show, o ator comentou, com o sorriso que os fãs bem conhecem:

“Já não consigo andar, por isso estou nesta cadeira tola. É limitador, claro. Mas continuo cá — só não me verão a dançar muito em breve.”

Curry, que interpretou o papel de Frank-N-Furter no teatro antes de o eternizar no filme de 1975, nunca renegou o fenómeno que o tornou famoso. “Olho para The Rocky Horror com uma espécie de tolerância divertida”, disse à Los Angeles Magazine. “Nem uma bênção, nem uma maldição. Tive sorte em tê-lo.”

Um sobrevivente com alma de artista

Hoje, mais de uma década após o AVC, Tim Curry vive longe dos holofotes, mas o seu legado continua intacto — de Annie a Sozinho em Casa 2, de Charlie’s Angels a It, onde aterrorizou gerações como o palhaço Pennywise.

Com Vagabond, o ator reflete sobre uma vida de excessos, talento e reinvenção — e sobre o milagre improvável que o manteve entre nós.

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“Se aprendi alguma coisa”, escreve, “é que às vezes a vida depende de alguém que decide não fazer o que lhe pedimos. Felizmente, o meu massagista era uma dessas pessoas.”

Rachel McAdams e Dylan O’Brien Perdem-se Numa Ilha… e um no Outro em Send Help, o Novo Thriller de Sam Raimi 🏝️🔥

E se, em vez de uma bola chamada Wilson, ficasse preso numa ilha deserta com o colega de trabalho que mais detesta?

É esse o ponto de partida de Send Help, o novo thriller psicológico com humor negro realizado por Sam Raimi, que junta Rachel McAdams e Dylan O’Brien num cenário onde a sobrevivência é tão difícil quanto a convivência.

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Um acidente, duas vítimas… e zero paciência

O filme acompanha Linda Liddle (McAdams) e Bradley Preston (O’Brien), dois colegas de uma empresa de consultoria que sobrevivem a um desastre de avião durante uma viagem de negócios. Isolados numa ilha deserta, os dois são obrigados a cooperar para sobreviver — o que não é fácil, já que se detestam profundamente.

Mas à medida que os dias passam, o que começa como uma luta pela sobrevivência transforma-se num jogo psicológico perverso, onde a tensão e o ressentimento se misturam com dependência e poder.

Nas primeiras imagens divulgadas, vê-se McAdams — suada, determinada, de lança improvisada na mão — e um O’Brien ferido, a ser alimentado com água de coco pela colega que tanto o despreza. Raimi descreve essa sequência como “o início da transformação da personagem de Rachel, quando começa a testar os seus instintos de sobrevivência”.

Sam Raimi promete um duelo de inteligência (e de egos)

O realizador de Evil Dead e Spider-Man afirma que o que mais o atraiu no guião foi “a complexidade da relação entre duas pessoas obrigadas a cooperar num ambiente extremo”.

“O argumento era original, intenso e cheio de reviravoltas emocionais. Sabia que queria filmá-lo logo depois de o ler”, revelou Raimi à Entertainment Weekly.

O cineasta destaca ainda o carácter transformador da história: Send Help é, nas suas palavras, “um conto de empoderamento feminino e inversão de papéis”. Linda, a funcionária subestimada da empresa, vê-se forçada a liderar — enquanto o seu chefe arrogante se torna totalmente dependente dela.

“Ver um homem poderoso perceber que precisa da mulher que sempre ignorou é, de certa forma, profundamente satisfatório”, diz Raimi. “É uma história universal sobre respeito, resiliência e mudança.”

Um elenco de luxo para um pesadelo tropical

Produzido por Raimi e Zainab Azizi, o filme conta ainda com argumento de Damian Shannon e Mark Swift, os mesmos de Freddy vs. Jason e Baywatch. A dupla promete equilibrar o terror psicológico com toques de humor negro — uma assinatura que já é quase marca de Raimi.

As primeiras imagens mostram um contraste entre o absurdo e a tensão: entre o desespero da sobrevivência e a ironia de ver dois colegas presos no inferno tropical das suas próprias personalidades.

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Send Help chega aos cinemas a 30 de janeiro de 2026, prometendo um thriller que mistura terror, sátira e empoderamento feminino.

Resta saber se Linda e Bradley vão conseguir escapar da ilha — ou apenas um do outro.

The Twits: A Nova Aposta da Netflix Que Divide Críticos e Fãs de Roald Dahl 🎩🐒

A Netflix voltou a mergulhar no universo de Roald Dahl — e, desta vez, o mergulho veio com lama. The Twits, a nova adaptação animada do clássico infantil, chegou à plataforma envolta em curiosidade e polémica. O filme, realizado por Phil Johnston (ZootopiaWreck-It Ralph), promete reintroduzir às novas gerações um dos livros mais bizarros e grotescos do autor britânico. Mas o resultado tem deixado o público dividido entre o espanto e a perplexidade.

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O livro original de 1980 contava a história de um casal repulsivo, o Sr. e a Sra. Twit — dois seres desagradáveis, malcheirosos e desprovidos de empatia — que se divertiam a torturar animais e a fazer partidas um ao outro. Dahl criou-os como um exercício de repulsa, quase um manifesto contra a fealdade moral e física. No entanto, a nova versão da Netflix opta por atualizar o contexto: os Twits continuam asquerosos, mas agora vivem numa cidade moderna e planeiam abrir um parque de diversões insalubre, repleto de colchões sujos e infrações sanitárias.

O que poderia ser uma comédia de mau gosto tornou-se, curiosamente, uma alegoria política. Vários críticos têm sublinhado que o filme acaba por refletir sobre o populismo contemporâneo, com os Twits a convencerem os cidadãos de uma cidade decadente a apoiar o seu projeto “para devolver a glória perdida”. A metáfora é difícil de ignorar — e muitos observadores aplaudem a ousadia de introduzir, num filme infantil, uma reflexão tão clara sobre manipulação e poder.

Ainda assim, há quem veja aqui o ponto fraco da adaptação. Para alguns críticos, a tentativa de transformar um conto grotesco numa fábula moral sobre o estado do mundo acaba por diluir o humor negro e a crueldade absurda que sempre caracterizaram o espírito de Dahl. O The Guardian descreveu o resultado como “americanizado e grotesco nos momentos errados”, enquanto o The Times acusou a Netflix de “domesticar” a irreverência do autor britânico.

Nem tudo, porém, são espinhos. O elenco vocal tem recebido elogios generalizados — com Margo Martindale e Johnny Vegas a darem vida (e uma boa dose de viscosidade cómica) ao casal Twit. Natalie Portman e Timothy Simonsemprestam vozes aos carismáticos macacos Muggle-Wumps, as verdadeiras vítimas da história, e há ainda um cameo divertido do próprio realizador. Mesmo as canções originais, compostas por David Byrne, embora pouco memoráveis segundo a crítica, conferem ao filme um tom excêntrico e algo experimental.

Visualmente, a animação tem dividido opiniões. Alguns apreciam o aspeto deliberadamente “sujo” e pouco polido, que mantém o espírito anárquico do texto, enquanto outros consideram o resultado abaixo dos padrões técnicos de estúdios como a Disney ou a DreamWorks. Ainda assim, há quem veja nessa imperfeição uma escolha estética consciente — um reflexo do mundo grotesco dos Twits.

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No final, The Twits é um filme que não passa despercebido. Há quem o acuse de perder o encanto do original e quem o celebre como a adaptação mais ousada de Dahl até hoje. Talvez o seu maior mérito seja esse: conseguir provocar reações tão intensas — entre o riso, o desconforto e a reflexão política — num público que esperava apenas uma comédia animada.

Afinal, num mundo em que tantas histórias são polidas até à exaustão, talvez seja refrescante ver uma que ainda se atreve a ser… desagradável.

Mark Wahlberg Está de Volta em The Family Plan 2: A Nova Comédia de Ação da Apple TV Chega com Sabor Europeu 🇪🇺🎬

A Apple TV+ continua a reforçar o seu catálogo de filmes originais e a aposta para este outono promete muita ação, gargalhadas e espírito natalício.

Mark Wahlberg regressa em The Family Plan 2, a sequela do filme que em 2023 se tornou um dos maiores sucessos da plataforma — e que agora ganha nova vida… com um vilão inesperado: Kit Harington, o eterno Jon Snow de Game of Thrones.

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De assassino reformado a turista acidental

Na primeira parte, Wahlberg interpretava um ex-agente secreto que tentava viver uma vida normal com a família — até que o passado bateu à porta.

Em The Family Plan 2, o “pai mais perigoso do mundo” volta à ação durante umas férias na Europa que, claro, correm espetacularmente mal.

O novo trailer mostra uma mistura entre comédia familiar e filme de espionagem, com cenários europeus, perseguições de carro e um humor que aposta tanto na confusão como no caos.

Um sucesso improvável — e uma segunda oportunidade

O primeiro The Family Plan não convenceu a crítica (ficou pelos 29% no Rotten Tomatoes), mas o público discordou: com uma pontuação de 60% e um volume de visualizações recorde, tornou-se o filme mais visto da história da Apple TV+ na altura da sua estreia.

Agora, com a plataforma a contar com muito mais subscritores e uma estratégia global mais agressiva, tudo indica que esta sequela poderá superar o original.

O regresso de Wahlberg e a estreia de Kit Harington como vilão

Mark Wahlberg volta a combinar humor físico e ação frenética no papel que muitos descrevem como “Jason Bourne em modo pai de família”.

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Já Kit Harington surge numa faceta totalmente nova: um vilão carismático e sofisticado, mais próximo de James Bond do que de Winterfell.

O filme aposta numa mistura irresistível de ritmo acelerado, humor leve e ambiente natalício — ingredientes perfeitos para uma estreia de novembro.

The Family Plan 2 chega à Apple TV+ a 21 de novembro, precisamente uma semana antes do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, época em que as famílias se reúnem — e em que Wahlberg promete provar que a sua ainda é a mais desastradamente perigosa de todas.

Alec Baldwin Choca Contra Árvore nos Hamptons — Mas Sai Ileso 🚗🌳

O actor colidiu com uma árvore enquanto conduzia o seu Range Rover em Nova Iorque; o irmão Stephen Baldwin também seguia no veículo

Alec Baldwin sofreu um acidente de viação nos Hamptons, em Nova Iorque, na passada segunda-feira, quando o Range Rover que conduzia colidiu frontalmente com uma árvore, segundo avançou o Page Six.

De acordo com a mesma publicação, Stephen Baldwin, irmão do actor, também se encontrava no carro no momento do embate. As fotografias divulgadas pelo Page Six e pelo TMZ mostram ambos aparentemente sem ferimentos.

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Carro ficou destruído, mas não houve feridos

O impacto foi forte o suficiente para deixar o capot do Range Rover branco completamente danificado, com a frente do veículo praticamente destruída — ao ponto de parecer irrecuperável. Apesar disso, Alec e Stephen Baldwin saíram ilesos e não necessitaram de assistência médica no local.

Segundo testemunhas, o actor falou calmamente com a polícia logo após o acidente. Baldwin encontrava-se nos Hamptons para participar no Hamptons International Film Festival, que decorre até 15 de Outubro.

Um susto num ano já atribulado

Com 66 anos, Alec Baldwin tem vivido um período intenso da sua carreira e vida pessoal. O actor continua envolvido nos processos judiciais relacionados com o filme Rust, após o trágico incidente de 2021 que vitimou a directora de fotografia Halyna Hutchins.

No entanto, as autoridades afirmaram que não há qualquer indício de álcool ou substâncias ilícitas relacionados com o acidente de viação — tudo aponta para um susto sem consequências graves.

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Apesar do incidente, Alec Baldwin encontra-se bem e deverá manter a sua presença no festival, onde tem promovido novos projectos e participado em debates sobre cinema independente.

Victoria Beckham Abre o Coração no Novo Documentário da Netflix: “O Desperdício Era Inacreditável” 💸✨

A ex-Spice Girl revela gastos absurdos, erros de gestão e a transição turbulenta do estrelato pop para o mundo da moda — com a franqueza de quem aprendeu tudo à sua custa

Victoria Beckham já foi muitas coisas: uma Spice Girl, um ícone de estilo, uma figura mediática e, claro, uma empresária de sucesso. Mas no seu novo documentário da Netflix, a antiga Posh Spice mostra-se como raramente o fez — sem filtros, com humor e brutal honestidade.

Em três episódios que misturam confissões pessoais e bastidores da sua carreira, Victoria revisita os anos mais difíceis da sua marca de moda, incluindo despesas extravagantes dignas de um império em colapso.

“Chegámos a voar cadeiras de um lado ao outro do mundo”, admite, incrédula, sobre as excentricidades da sua equipa. “E gastávamos 70 mil libras por ano em plantas… mais 15 mil libras para alguém as regar.”

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“O desperdício era inacreditável”

Com a frieza de quem aprendeu a olhar para trás sem rodeios, Victoria confessa que não tinha noção do abismo financeiro em que o seu negócio mergulhava.

“Não percebia na altura, mas o desperdício era inacreditável. Ouço agora e fico horrorizada. Mas deixei que acontecesse.”

O documentário, que equilibra vulnerabilidade com autoanálise, mostra uma Victoria que reconhece os seus erros, assume a ingenuidade com que trocou o mundo do entretenimento pelo da moda e admite ter ficado endividada.

“As pessoas tinham medo de me dizer que não”, explica. “O poder da celebridade pode ser uma armadilha. Achavam que eu não estava habituada a ouvir um ‘não’. Mas aprendi. E hoje, assumo o que fiz — e o que podia ter feito de forma diferente.”

Do microfone às passerelles

O documentário traça a trajetória de Victoria desde os tempos de Spice Girl até à consolidação como estilista internacionalmente respeitada. Entre festas, desfiles e momentos de crise, o fio condutor é a busca por identidade e autenticidade.

Com o marido David Beckham e os filhos sempre em pano de fundo, a série mostra que por trás da imagem da “Posh” há uma mulher que sabe rir de si própria, que caiu, se reinventou e regressou com mais força.

Longe da rigidez das biografias “autorizadas”, Victoria mostra vulnerabilidade, humor e humildade, sem nunca perder o toque de ironia britânica que a tornou famosa.

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Uma Posh mais humana — e mais divertida

Apesar de continuar a ser uma das figuras mais influentes da moda britânica, Victoria Beckham revela-se surpreendentemente leve. Entre risos e arrependimentos, o documentário prova que a sua maior arma não é o luxo, mas a lucidez.

“Podia ter feito um documentário qualquer, cheio de glamour e frases prontas”, diz um crítico no filme. “Mas este mostra a verdadeira Victoria — afiada como uma navalha, mas genuína como sempre.”

Em vez de se defender, Victoria opta por contar a verdade com elegância e ironia. Para quem gosta duma boa fofoca…. aqui está….

The Running Man: Glen Powell é Escolhido por Edgar Wright — com a “Bênção” (e o Suspense) de Stephen King 🏃‍♂️🔥

O realizador de Baby Drive e promete uma versão mais fiel ao livro e revela que King teve a palavra final na escolha do protagonista

Durante o painel da New York Comic Con, o realizador Edgar Wright surpreendeu os fãs ao revelar novos detalhes sobre The Running Man, a sua aguardada adaptação do clássico distópico de Stephen King — e uma das estreias mais esperadas de 2025. O cineasta britânico subiu ao palco ao lado de Glen Powell (Hit ManTop Gun: Maverick) e Lee Pace, revelando que o filme será “muito mais fiel ao livro” do que a versão de 1987 com Arnold Schwarzenegger.

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Mas antes de Powell garantir o papel principal de Ben Richards, o ator passou por uma prova de fogo — literalmente nas mãos do “Mestre do Terror”.

“Quando o Edgar me ofereceu o papel, eu aceitei logo. Ele disse: ‘És o meu Ben Richards.’ E eu fiquei: ‘Vamos a isso!’”, contou Powell. “Mas depois o Edgar acrescentou: ‘Ah, só falta uma coisa — o Stephen King tem de aprovar-te.’”

O autor decidiu ver o filme Hit Man nessa mesma noite.

“Passei a noite inteira à espera que ele visse o filme e rezar para ainda ter o papel na manhã seguinte”, brincou o ator.

Felizmente, King aprovou a escolha — e até enviou um e-mail elogioso, descrevendo o guião como “mais fiel ao livro, o suficiente para manter os fãs satisfeitos e eu próprio entusiasmado”.

Edgar Wright quer filmar o livro que The Running Man merecia

O realizador, conhecido pelo seu estilo energético e visualmente inventivo, confessou que leu The Running Man na adolescência e ficou desiludido quando viu a versão com Schwarzenegger:

“Li o livro antes de ver o filme de 1987 e senti logo que havia uma parte enorme da história que nunca tinha sido adaptada. O meu objetivo não é refazer esse filme, mas criar algo diferente — uma adaptação realmente fiel ao livro de King.”

O novo The Running Man estreia nos cinemas a 14 de novembro de 2025, pela Paramount Pictures, e será uma mistura entre ficção científica, ação e crítica social, como a obra original de King (publicada em 1982 sob o pseudónimo Richard Bachman).

Glen Powell: “Ben Richards é o último dos homens comuns”

Sobre o papel, Powell descreveu Richards como um homem empurrado aos limites:

“Ele é o último ‘underdog’. Um tipo normal que enfrenta o sistema mais poderoso e opressivo que existe. Está frustrado, zangado, e só quer proteger a família num mundo que o impede de o fazer.”

Edgar Wright revelou que pediu ao ator para explorar um lado mais sombrio:

“Disse-lhe: ‘Preciso do Glen em mau humor’. E ele deu tudo. Este filme exigiu uma energia bruta, física e emocional.”

Lee Pace, que interpreta o caçador Evan McCone, descreveu o seu personagem como “um fantasma televisivo”, uma mistura de showman e assassino de reality show, com um visual “extravagante e ameaçador”.

Um mundo entre UFC e American Idol

Edgar Wright explicou que a nova versão de The Running Man vai expandir o universo para além da arena fechada do filme original.

“Desta vez, o jogo acontece no mundo real. É uma espécie de ‘caça ao homem’ à escala global — um jogo mortal de esconde-esconde.”

Inspirado por décadas de reality shows, o realizador descreve a estética como “uma fusão entre UFC e American Idol”, com um toque distópico. Entre os detalhes mais curiosos, o filme inclui um refrigerante e um cereal inventados por King e até uma nota de 100 dólares com o rosto de Schwarzenegger — algo que o próprio ator aprovou com bom humor:

“Ligámo-nos a ele para pedir autorização. Disse-lhe: ‘Fizemos de ti a nota de 100’. E ele respondeu: ‘Fico muito feliz com isso.’”

Um desafio épico: 168 cenários e três países

A rodagem decorreu em BulgáriaEscócia e mais um país não revelado, com 168 cenários diferentes, segundo Wright:

“Foi o projeto mais ambicioso que alguma vez realizei. Às vezes parecia que nós próprios estávamos a competir dentro do jogo.”

Além de Powell e Pace, o elenco inclui Colman DomingoMichael CeraEmilia JonesDaniel EzraMartin HerlihyKatie O’Brien — uma combinação de talento jovem e veterano que promete dar nova vida ao universo distópico de King.

Um “amanhã diferente”, sem data no calendário

Apesar de o livro situar a história no ano 2025, Wright decidiu não indicar um ano no filme:

“Não queremos que o público se prenda a uma cronologia. Preferimos tratá-lo como um ‘amanhã diferente’ — algo próximo e assustadoramente possível.”

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Com a bênção de Stephen King, o talento feroz de Glen Powell e a visão estilística de Edgar Wright, The Running Manpromete ser muito mais do que uma nova versão — será a corrida mais perigosa (e atual) que o cinema já viu.

Elliot Page Reencontra Christopher Nolan em The Odyssey: “Foi Uma Alegria Voltar, Agora Sinto-me Muito Mais Eu” 🎬

Quinze anos depois de A Origem, o ator regressa ao universo de Nolan, agora mais confiante, mais livre — e profundamente grato pela experiência

Passaram-se 15 anos desde que Elliot Page trabalhou pela primeira vez com Christopher Nolan no monumental Inception – A Origem (2010). Agora, o ator vai voltar a colaborar com o realizador britânico em The Odyssey, a nova epopeia histórica que promete ser um dos filmes-evento de 2026. E, para Elliot, o reencontro teve um sabor particularmente especial.

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“Fiquei tão entusiasmado quando pensei que ele se tinha lembrado de mim para The Odyssey”, contou Page durante o painel de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido na Comic Con de Nova Iorque. “Adorei trabalhar com ele em Inception e adorei fazer parte desse filme. Estava completamente empolgado. Fui ter com o Chris, falámos sobre o papel, li o argumento… foi uma alegria voltar.”

“Agora, sinto-me mais confortável comigo mesmo”

Desde A Origem, muita coisa mudou na vida de Elliot Page. Em 2020, o ator anunciou publicamente a sua transição de género, um momento de libertação pessoal que transformou também a sua relação com o trabalho e com a câmara.

“Voltar agora, como podem imaginar, sendo mais confortável em mim próprio, torna tudo mais prazeroso”, afirmou. “Ter outra experiência com o Chris Nolan nesta fase da minha vida significou imenso para mim — de uma forma muito pessoal.”

Page descreveu o reencontro como um círculo emocional que se fecha: um regresso ao grande cinema, mas com uma nova consciência de quem é.

Nolan e o regresso à grande epopeia

The Odyssey, com estreia marcada para julho de 2026, é o novo projeto ambicioso de Christopher Nolan depois do sucesso de Oppenheimer. O realizador regressa aqui a um território mítico e histórico, reinterpretando a Odisseia de Homero numa escala cinematográfica grandiosa, como já é marca da sua carreira.

Pouco se sabe sobre o papel de Elliot Page no filme, mas o simples facto de o cineasta tê-lo chamado de volta já diz muito sobre a confiança e a admiração mútua entre ambos. Nolan raramente repete atores, mas quando o faz — como com Cillian Murphy, Michael Caine ou Tom Hardy — é sinal de cumplicidade artística.

Um reencontro com significado

O momento em que Elliot Page falou sobre o projeto aconteceu durante um painel nostálgico dedicado a X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, também com James McAvoy, que aproveitou para comentar os rumores de um reboot da saga e elogiar a ideia de um novo elenco com nomes como Colman Domingo e Bella Ramsey.

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Mas, no meio da nostalgia pelos mutantes e das memórias de Inception, o que se destacou foi a serenidade e a gratidão de Page. Quinze anos depois, regressar a um set de Nolan não é apenas um marco profissional — é também um reencontro com o próprio percurso, com o cinema e com uma identidade agora plenamente assumida.

“Senti que voltei a casa”, resumiu.

E quando alguém como Elliot Page diz isso de um filme de Christopher Nolan, sabemos que vem aí algo verdadeiramente especial.