Schwarzenegger Revela Qual Foi o Filme Mais Lucrativo da Sua Carreira (E Não É o Que Está a Pensar)

Arnold Schwarzenegger pode ser o rosto incontornável da saga Exterminador Implacável, mas foi uma comédia improvável que realmente encheu os seus bolsos — Gémeos, de 1988.

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Durante uma participação no programa Watch What Happens Live, o ator austríaco surpreendeu o apresentador Andy Cohen ao revelar que Gémeos foi o filme mais rentável da sua carreira, não em termos de bilheteira mundial, mas em lucros pessoais.

A jogada que mudou tudo

Gémeos, realizado por Ivan Reitman, juntava Schwarzenegger e Danny DeVito como dois irmãos geneticamente manipulados que não podiam ser mais diferentes — um gentil gigante atlético e um pequeno trambiqueiro urbano. A premissa era absurda, mas o sucesso foi real: arrecadou mais de 216 milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, o equivalente a cerca de 587 milhões atualizados com a inflação.

No entanto, o que realmente fez deste filme uma mina de ouro foi o modelo de negócio montado nos bastidores: Schwarzenegger, DeVito e Reitman abdicaram dos seus salários habituais em troca de uma percentagem dos lucros após os custos de produção e distribuição estarem cobertos — cerca de 40%, segundo revelou o ator num episódio recente da série Actors on Actors, da Variety.

“Foi fantástico. Ganhámos muito com isso”, disse o ator. Quando Andy Cohen tentou adivinhar os valores, perguntando se tinham sido mais de 20 milhões de dólares, Schwarzenegger confirmou. Quando Cohen subiu para os 40 milhões, a resposta foi ainda mais direta: “Foi mais do que isso. Foi mais do que qualquer filme que já fiz.”

O que ficou por fazer: Trigémeos

O sucesso de Gémeos motivou conversas sobre uma sequela, com o título autoexplicativo Trigémeos, que teria Eddie Murphy no papel de um terceiro irmão inesperado. Infelizmente, o projeto acabou por não avançar, deixando no ar o que poderia ter sido mais um sucesso financeiro e cómico.

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O verdadeiro golpe de mestre

Enquanto o público e a crítica associam Arnold Schwarzenegger ao músculo de Conan e Exterminador, é Gémeos que se destaca como um dos maiores golpes de mestre financeiros da sua carreira. Mais do que força bruta, houve aqui visão estratégica — e um ótimo sentido de humor.

“Parasitas” é eleito o melhor filme do século XXI por centenas de profissionais de cinema

Inquérito conduzido pelo New York Times reúne mais de 500 realizadores, actores e produtores para eleger os 100 filmes mais marcantes deste século

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Parasitas, de Bong Joon Ho, foi eleito o melhor filme do século XXI por um extenso painel de mais de 500 profissionais da indústria cinematográfica, entre os quais se encontram realizadores, actores, argumentistas, críticos e produtores. A iniciativa foi promovida pelo The New York Times, que publicou ao longo da última semana os resultados do inquérito, culminando com a revelação do Top 20 esta sexta-feira.

O galardoado filme sul-coreano, vencedor dos Óscares de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional, superou obras de mestres como David Lynch (Mulholland Drive, 2.º lugar), Paul Thomas Anderson (Haverá Sangue, 3.º lugar) e Wong Kar Wai (Disponível para Amar, 4.º lugar).

O Top 10 apresenta uma diversidade notável de estilos, géneros e origens geográficas, destacando também o impacto contínuo de obras como MoonlightEste País Não É Para VelhosA Viagem de Chihiro e A Rede Social.

Uma lista eclética, com surpresas e confirmações

Ao todo, o Top 100 inclui 25 filmes “internacionais” — cuja língua principal não é o inglês — e 12 realizados ou correalizados por mulheres, revelando uma crescente abertura da indústria a novas vozes e linguagens cinematográficas.

O cinema lusófono marca presença com Cidade de Deus, dos brasileiros Fernando Meirelles e Kátia Lund, colocado em 15.º lugar. Na animação, apenas quatro títulos marcaram presença: A Viagem de Chihiro (9.º), WALL-E (34.º), Up! – Altamente (50.º) e Ratatui (73.º).

Os grandes nomes de Hollywood também marcaram território: Paul Thomas Anderson é o realizador mais representado com seis filmes, seguido por Christopher Nolan com cinco. Os irmãos Coen e Alfonso Cuarón surgem com quatro títulos cada, enquanto Quentin Tarantino e David Fincher marcam presença com três.

Representações notáveis e ausências curiosas

Entre os veteranos, Martin Scorsese garantiu dois títulos (The Departed e O Lobo de Wall Street), enquanto Steven Spielberg surge apenas com Relatório Minoritário. Clint Eastwood não teve qualquer filme mencionado no Top 100.

Curiosamente, só um filme da trilogia O Senhor dos Anéis — A Irmandade do Anel — entrou para a lista, e a única entrada do universo Marvel foi Black Panther, na 96.ª posição. Da parte das plataformas de streaming, apenas ROMA, de Alfonso Cuarón, lançado pela Netflix, foi considerado (46.º lugar).

Os favoritos dos favoritos

As listas individuais, algumas também divulgadas, incluíram nomes tão diversos como Pedro Almodóvar, Bong Joon Ho, Sofia Coppola, Ava DuVernay, Barry Jenkins, Mel Brooks, Celine Song, Edgar Wright e até o escritor Stephen King.

Estas contribuições revelaram um amplo leque de sensibilidades artísticas e confirmaram o poder da cinefilia como elemento agregador numa indústria cada vez mais fragmentada.

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Top 10 dos melhores filmes do século XXI segundo os profissionais de Hollywood:

  1. Parasitas (Bong Joon Ho)
  2. Mulholland Drive (David Lynch)
  3. Haverá Sangue (Paul Thomas Anderson)
  4. Disponível para Amar (Wong Kar Wai)
  5. Moonlight (Barry Jenkins)
  6. Este País Não é Para Velhos (Joel & Ethan Coen)
  7. O Despertar da Mente (Michel Gondry)
  8. Foge (Jordan Peele)
  9. A Viagem de Chihiro (Hayao Miyazaki)
  10. A Rede Social (David Fincher)

Miguel Gomes Convidado para a Academia de Hollywood 🎬

Realizador português junta-se ao seleto grupo que escolhe os Óscares

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que todos os anos nos dá razões para reclamar com os Óscares, acaba de convidar o realizador português Miguel Gomes para se juntar ao clube. Um clube exclusivo, note-se, com cerca de 10.500 membros, todos eles com direito a voto nas categorias da maior premiação da sétima arte.

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A notícia foi avançada pela própria Academia esta quinta-feira, acompanhada de uma lista com 534 novos convidados – o número mais elevado desde 2020. A justificação? Premiar artistas e executivos que se distinguiram “pelos seus contributos para o cinema”. Segundo os responsáveis da instituição, Bill Kramer e Janet Yang, esta seleção representa “compromisso com a criação cinematográfica” e pretende “refletir a diversidade da comunidade global do cinema”.

E entre as novas vozes com lugar à mesa das decisões da Academia, lá está Miguel Gomes, um dos nossos nomes maiores, que em 2024 brilhou em Cannes ao tornar-se o primeiro cineasta português a ganhar o prémio de Melhor Realizador. Fê-lo com Grand Tour, o seu mais recente filme, numa carreira recheada de distinções internacionais — de Tabu a Aquele Querido Mês de Agosto, passando por Diários de Otsoga.

Brasileiros, espanhóis… e Ariana Grande

Mas Miguel Gomes não está sozinho nesta ronda de convites. A lista também inclui a actriz brasileira Fernanda Torres, protagonista de Ainda Estou Aqui, filme que venceu o Óscar de Melhor Filme Internacional, bem como os realizadores Daniel Filho e Gabriel Mascaro, a produtora Maria Carlota Bruno e a figurinista Claudia Kopke. Albert Serra, cineasta espanhol habituado a coproduções com Portugal, também foi chamado.

E porque estamos a falar de Hollywood, há muitos rostos (e vozes) familiares para o público mais mainstream. Foram convidados, entre outros, Gillian Anderson, Dave Bautista, Emma Corrin, Sebastian Stan, Andrew Scott, Jeremy Strong, Ariana Grande e Aubrey Plaza. Um casting digno de um filme de super-heróis com orçamento da Marvel.

Um passo em frente… com algumas ausências

Os 534 convites reflectem a tentativa da Academia de se tornar mais representativa: 41% dos nomes são mulheres, 45% pertencem a comunidades sub-representadas e 55% são de fora dos EUA. Ainda assim, houve ausências notadas, como a da actriz trans espanhola Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez), afastada por polémicas passadas, e a do actor Jonathan Bailey (Wicked), cuja ausência também fez levantar algumas sobrancelhas.

Um português na linha da frente

Se aceitar o convite, Miguel Gomes junta-se a um grupo restrito de portugueses que integram a Academia, como Patrícia Vasconcelos (directora de casting), os produtores Bruno Caetano e Luís Urbano e os realizadores Abi Feijó, João Gonzalez, Mónica Santos e Regina Pessoa.

Actualmente com 53 anos, nascido em Lisboa, Miguel Gomes está a preparar o seu próximo filme, Selvajaria, produzido pela Uma Pedra no Sapato. A obra é inspirada no clássico brasileiro Os Sertões, de Euclides da Cunha, que o cineasta considera “um dos melhores livros de sempre escritos em português”. Não duvidamos.

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Agora só falta mesmo uma nomeação. Ou duas. Ou três.

“Heads of State”: Cena e Elba em Modo Ação-Buddy Movie, Mas o Roteiro Fica Aquém da Promessa

O Presidente dos Estados Unidos e o Primeiro-Ministro do Reino Unido caminham juntos por uma Europa em chamas, mas o maior fogo vem das piadas – nem sempre certeiras – de um argumento que desperdiça o seu elenco estelar.

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No novo filme de Ilya Naishuller (Nobody), Heads of State, o grande trunfo é mesmo o elenco: John Cena como um presidente americano saído diretamente de um franchise de ação, e Idris Elba como um primeiro-ministro britânico digno de Cambridge, sério e sisudo. A química entre ambos faz centelha, mas a faísca raramente se transforma em incêndio.

A premissa até promete: Will Derringer (Cena), um ex-ator de filmes de ação transformado em Presidente dos EUA, com a campanha “Se o fizemos no box office, faremos na Sala Oval”, vê-se forçado a embarcar numa viagem diplomática com Sam Clarke (Elba), um primeiro-ministro em queda nas sondagens. O objetivo? Uma ação de charme conjunta. O resultado? Um voo em Air Force One transformado num atentado violento, com os dois a saltarem de paraquedas para trás da Cortina de Ferro.

O início tem sabor a sátira: um presidente showbiz com bom coração mas sem treino político, e um líder europeu desencantado com o estado da geopolítica. O sarcasmo está lá (“Não és um DJ em Las Vegas, és o Comandante Supremo”, diz Clarke com desdém), mas rapidamente dá lugar à fórmula.

Depois da queda do avião, os líderes tornam-se fugitivos e improváveis parceiros numa travessia por países do Leste europeu, enquanto o mundo acredita que morreram. O filme assume aqui a sua verdadeira identidade: uma buddy comedy de ação com tiroteios, perseguições e frases de efeito. O melhor momento? Uma fuga em marcha-atrás pelas ruas de Varsóvia a bordo da limousine presidencial “The Beast”.

No entanto, a estrutura previsível e o argumento pouco inspirado tiram força ao filme. O humor dilui-se nas sequências de ação, e a suposta sátira política é deixada para segundo plano – até surgir, num momento quase perdido, uma vilania “America First” que tenta colar o vilão ao trumpismo, mas sem grande subtileza ou impacto.

Priyanka Chopra Jonas é introduzida como agente dupla MI6-CIA, mas desaparece durante grande parte do filme. Quando regressa, revela-se mais eficiente do que os protagonistas, embora o clímax final pareça retirado de um genérico de videojogo – repleto de duplos à vista.

O resto do elenco, com Paddy Considine, Jack Quaid e Carla Gugino, é competente mas pouco explorado. O realizador Naishuller entrega cenas de ação bem coreografadas, mas a sensação é de déjà vu constante.

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Heads of State é um filme que tinha potencial para algo mais ousado – uma comédia política afiada, uma sátira explosiva sobre o estado das democracias modernas. Em vez disso, joga pelo seguro e entrega entretenimento passageiro, sustentado pelo carisma dos protagonistas. Não é um desastre diplomático… mas também não é memorável.

As 10 Mortes Mais Ridículas em Filmes Dramáticos – Classificadas do “Isto É a Sério?” ao “Não Acredito Que Isto Está a Acontecer” 💀🎬

Mais uma listinha da Colider que é isto que a nossa audiência gosta, mas faço alerta para os Spoilers, que este artigo tem tantos que em alguns casos vos pode poupar horas de vida!


A morte no cinema costuma ser um momento de emoção — lágrimas, música triste, talvez uma última frase impactante. Mas nem sempre as coisas correm como planeado. Por vezes, em plena tragédia dramática, surge um momento tão mal executado, tão mal editado ou tão desnecessariamente exagerado… que o espectador desata a rir em vez de chorar.

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E não estamos a falar de comédias. Estes são filmes sérios, em que os realizadores acidentalmente criaram momentos tão absurdos que parecem saídos de uma paródia. Eis as 10 mortes mais ridículas em filmes dramáticos, numa contagem decrescente que prova que o riso pode ser o maior assassino do drama.


10. Steven Seagal em “Decisão Crítica” (1996)

O mítico duro dos anos 90 tem uma das saídas mais hilariantes da história do cinema de ação. Num plano supostamente heróico, Seagal fecha a escotilha de um avião… e é sugado para fora. O CGI do corpo a “voar” pela atmosfera é tão mau que parece um boneco de trapos. Rir é inevitável.

9. John Travolta em “Broken Arrow” (1996)

Travolta como vilão desequilibrado acaba por ser lançado por uma ogiva nuclear fora de um comboio. O impacto é tão caricatural — com direito a ragdoll e explosão — que parece uma paródia involuntária.

8. Russell Crowe em “Os Miseráveis” (2012)

Javert canta o seu suicídio… mas Crowe canta tão mal e a queda para o Sena é acompanhada de um splash tão mal feito que mais parece um sketch do Saturday Night Live. A seriedade do musical evapora-se com um único mergulho.

7. Elyes Gabel em “Guerra Mundial Z” (2013)

Um cientista brilhante, armado e preparado para a missão… escorrega numa rampa, tropeça e dá um tiro a si próprio. Literalmente. A cena é tão absurda que só pode ser descrita como um momento de comédia física digna de um desenho animado.

6. Samuel L. Jackson em “Deep Blue Sea” (1999)

Enquanto faz um discurso inspirador, é interrompido por um tubarão que o devora de forma tão súbita quanto patética. O CGI é digno de videojogo antigo, e o momento, destinado a chocar, tornou-se um clássico da comédia involuntária.

5. Anthony Hopkins em “Transformers: O Último Cavaleiro” (2017)

Hopkins é abatido por um Transformer… mas a sua expressão de “onde está o catering?” e o seu olhar perdido enquanto explode em slow-motion tornam a cena numa das mais apáticas (e engraçadas) mortes do cinema de ação.

4. Marion Cotillard em “O Cavaleiro das Trevas Renasce” (2012)

Uma atriz vencedora de Óscar a morrer como se estivesse numa peça escolar do 8.º ano. A expressão facial, o tom de voz e a postura de Cotillard ao “falecer” no final do filme de Nolan deixaram todos incrédulos. E com vontade de rir.

3. O “Homem da Hélice” em “Titanic” (1997)

Enquanto o navio afunda-se, um pobre coitado escorrega, bate na hélice e gira como um boneco descontrolado até desaparecer nas profundezas. Num dos momentos mais trágicos da história do cinema, James Cameron deu-nos… um meme eterno.

2. Tommy Wiseau em “The Room” (2003)

O clímax do maior so bad it’s good da história do cinema. Tommy grita, atira coisas, encena um suicídio com menos emoção que um anúncio de detergente e, ainda assim, criou um momento que o público celebra como comédia pura.

1. Neil Breen em “Fateful Findings” (2012)

E no topo… temos o Neil Breen. A morte de “Jim”, supostamente suicídio encenado, torna-se surreal quando Breen encontra o corpo, tenta movê-lo (sem sucesso), olha em volta como se tivesse perdido o comando da TV e murmura: “Não te posso ajudar nesta, Jim.” É arte. É caos. É a morte dramática mais hilariante da história do cinema.

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Moral da história? Nem toda a tragédia nasce para emocionar. Às vezes, o ridículo é tão forte que vence qualquer lágrima. E, sejamos sinceros, algumas destas cenas mereciam um Óscar… de comédia involuntária. 🍿😆

Scarlett Johansson Garante: Filme de “Tower of Terror” Ainda Está de Pé (Mesmo Que Seja um “Desafio” Inesperado) 🎢🎬

Scarlett Johansson não se esqueceu do seu misterioso projeto com a Disney. Três anos depois do anúncio inicial, a atriz volta a falar sobre Tower of Terror, o filme inspirado na clássica atração dos parques temáticos Disney — e confirma que, apesar dos desafios, o projeto “está a ganhar forma”.

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Em entrevista à Entertainment Weekly, Johansson reconhece que transformar a atracção num filme é “mais difícil do que parece”. E não é por falta de vontade: “É um projeto divertido, porque é uma folha em branco. Mas é, sem dúvida, uma noz difícil de partir”, admite a atriz e produtora.

Uma base “fina” com muito espaço para imaginação

Lançada originalmente em 1994, a Tower of Terror é uma das atrações mais icónicas dos parques Disney, conhecida pelo seu ambiente de terror retro ao estilo Twilight Zone. A história? Cinco pessoas desaparecem misteriosamente num elevador do Hollywood Tower Hotel durante uma tempestade em 1939. É esse ponto de partida — envolto em mais atmosfera do que narrativa — que Johansson pretende expandir para um longa-metragem.

“Existe algum lore na atração”, explica Johansson, “mas é… não quero dizer que é fino, mas é, um bocado!”. A atriz vê isso como uma oportunidade: o espaço deixado à imaginação dos visitantes é, ao mesmo tempo, uma benção e um desafio para os argumentistas.

Depois da greve, o regresso ao argumento

Em 2023, a atriz revelou que o desenvolvimento do guião tinha sido interrompido pela greve dos argumentistas, mas que o trabalho estava prestes a ser retomado. Agora, confirma que a equipa está novamente a todo o gás. “Estamos a voltar ao guião para o aperfeiçoar. É um projeto gigantesco, mesmo!”, disse Johansson.

O guião está a cargo de Josh Cooley, realizador de Toy Story 4, com quem Johansson já colaborou em Transformers One. A ligação entre ambos, aliás, parece ser uma mais-valia para levar a bom porto esta adaptação inusitada.

Johansson + Disney = reconciliação?

Curiosamente, Scarlett Johansson protagonizou uma disputa legal com a Disney em 2021, após o lançamento simultâneo de Black Widow nos cinemas e na plataforma Disney+, o que — segundo a atriz — violava o seu contrato. Mas parece que as feridas estão saradas. Johansson está de volta ao universo da casa do rato Mickey e tem mais do que um projeto alinhado com o estúdio.

Aliás, antes de Tower of Terror, a atriz volta aos grandes ecrãs com Jurassic World: Rebirth, que estreia a 2 de Julho, reforçando o seu gosto por blockbusters familiares.

Ainda sem data, mas… está vivo!

A confirmar-se, Tower of Terror juntar-se-á a uma nova vaga de filmes inspirados em atrações dos parques da Disney — uma tendência que inclui Piratas das CaraíbasJungle Cruise e o anunciado reboot de Mansão Assombrada.

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Não há ainda data de estreia, nem confirmações sobre o elenco final ou a realização. Mas para quem temia que o projeto tivesse sido arquivado no 13.º andar, Scarlett Johansson deixa uma promessa: “Vamos resolver este enigma. Está a ganhar forma.”

Mel Brooks Faz 99 Anos: Os Melhores Filmes do Mestre da Comédia – Classificados do Menos ao Mais Genial

🎂 Mel Brooks chegou aos 99 anos! O mestre do humor irreverente, responsável por algumas das maiores comédias da história do cinema, celebra quase um século de vida (e gargalhadas). Para assinalar a data — e a recente confirmação de Spaceballs 2 — revisitamos os seus filmes mais icónicos e classificamo-los, do menos inspirado ao absolutamente intocável.

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10. A História do Mundo – Parte I (1981)

Brooks viaja do tempo das cavernas à Revolução Francesa, misturando piadas de “tio”, números musicais de mau gosto (no bom sentido) e sátira bíblica. Desigual, mas com momentos hilariantes — como o inusitado musical da Inquisição Espanhola. “It’s good to be the king!”

9. As Doze Cadeiras (1970)

Adaptado de um romance russo, segue a busca por um conjunto de cadeiras com jóias escondidas. Apesar do elenco cheio de energia (com o próprio Brooks e Ron Moody), falta-lhe o ritmo cómico a que o realizador nos habituou.

8. Robin Hood – Homem das Meias de Lycra (1993)

Paródia directa aos filmes de aventura e ao Robin dos Bosques de Kevin Costner, com Cary Elwes a comandar uma trupe de disparates. Algumas piadas acertam em cheio, outras voam como flechas desviadas.

7. Que Droga de Vida (1991)

Comédia sentimental onde Brooks troca a ribalta pelo papel de um magnata que aceita viver nas ruas durante um mês. Um flop comercial, mas que revela um coração generoso por trás da sátira social.

6. Filme Mudo / A última Loucura (1976)

Uma homenagem ao cinema mudo… sem uma única linha de diálogo (excepto um cameo de Mel Brooks absolutamente inesperado). Criativo, meta e com uma banda sonora brilhante.

5. Space Balls (1987)

O tempo já o tratou melhor do que os críticos da época. A paródia a Star Wars tem nomes como “Capitão Capacete” e “Yogurt” e consegue divertir com piadas metalinguísticas e humor nonsense. E sim, a sequela está em marcha!

4. Alta Ansiedade (1977)

Uma ode hilariante ao cinema de Alfred Hitchcock, com Brooks a interpretar um director de uma instituição mental para “os muito, muito nervosos”. Os pombos e a cena do duche são momentos clássicos.

3. Balbúrdia no Oeste (Blazing Saddles, 1974)

Uma sátira selvagem aos westerns clássicos, onde o humor absurdo se cruza com crítica social. Tem flatulências, Madeline Kahn a canalizar Marlene Dietrich e um xerife negro que toma a si próprio como refém. Simplesmente inesquecível.

2. Os Produtores (1967)

Estreia em grande de Brooks como realizador: um produtor decadente e um contabilista tentam enriquecer com o maior fracasso da Broadway… um musical sobre Hitler. O resultado? Um sucesso gloriosamente ofensivo, que virou musical da Broadway décadas depois.

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1. O Jovem Frankenstein (1974)

O cume do génio de Brooks. Esta carta de amor aos clássicos da Universal é filmada a preto e branco, com cenários originais, e interpretações perfeitas. Gene Wilder, Marty Feldman e Peter Boyle elevam o absurdo à categoria de arte. “Puttin’ on the Ritz”, o cérebro “Abby Normal” e o cego interpretado por Gene Hackman são momentos eternos da história do cinema.

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Matthew Goode Quis Fazer de Bond um Anti-Herói Trágico… e Não Voltou a Ser Chamado

Matthew Goode, conhecido pela sua elegância discreta e talento em dramas britânicos, esteve uma vez à beira do universo de James Bond — mas não passou da porta de entrada. Em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, o actor britânico de 47 anos revelou que se reuniu com Barbara Broccoli, histórica produtora da saga 007, mas nem chegou a fazer uma audição. E a razão poderá estar na sua ousada visão do agente secreto mais famoso do cinema.

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“Barbara perguntou-me qual era a minha ideia para o Bond. E eu disse que era preciso regressar aos livros, fazer dele um alcoólico, um viciado em drogas, alguém que se odeia a si próprio e odeia mulheres. Um tipo brilhante a matar, mas em profunda dor”, contou Goode. “Ela ouviu-me e, basicamente, disse ‘mhm… próximo’”.

Segundo o actor, a ideia de transformar Bond num protagonista sombrio e dilacerado pela culpa não caiu bem. “Talvez devesse ter dito que ele também era incrivelmente charmoso”, ironizou.

Apesar de não ter convencido a produção, a visão de Goode não era tão distante da que acabou por se concretizar com Daniel Craig. O actor britânico trouxe uma abordagem mais crua e vulnerável à personagem ao longo de cinco filmes, entre 2006 e 2021, culminando no emocional No Time to Die. Goode reconheceu isso mesmo: “No fim de contas, o que eles conseguiram foi o Daniel Craig”.

Hoje, Matthew Goode continua ligado ao universo policial como o detetive Carl Mørck na série da Netflix Dept. Q, enquanto o futuro de Bond segue em remodelação. Com a saída de Craig e a recente confirmação de Denis Villeneuve (DuneArrival) como realizador do próximo capítulo, a expectativa é elevada. Villeneuve, um fã confesso da saga, já prometeu “honrar a tradição e abrir caminho para muitas novas missões”.

O novo Bond ainda não foi anunciado, mas nomes como Jonathan Bailey e Harrison Dickinson têm surgido como possibilidades. Denise Richards — a Dra. Christmas Jones em O Mundo Não Chega (1999) — também sugeriu o seu próprio marido, Aaron Phypers, para o papel. E Pierce Brosnan, o Bond dos anos 90 e início de 2000, considerou que é “um dado adquirido” que o próximo 007 deve ser britânico.

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Para já, resta-nos especular e esperar. Mas uma coisa é certa: se depender de Matthew Goode, 007 podia ter entrado numa espiral de autodestruição à la Dostoiévski — e quem sabe, talvez fosse um dos mais fascinantes Bonds de sempre.

Saltburn: Desejo, Privilégio e uma Espiral de Loucura na Alta Sociedade

O filme escandaloso de Emerald Fennell chega finalmente à televisão portuguesa

Preparem-se para perder a cabeça. Literalmente, se possível. Saltburn, o filme que incendiou os festivais, o X (ex-Twitter) e os salões da crítica internacional, estreia-se nos Canais TVCine este sábado, 28 de junho, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+. A realizadora Emerald Fennell, vencedora de um Óscar por Uma Miúda com Potencial (Promising Young Woman), volta a desconstruir os códigos da sociedade — desta vez com humor negro, decadência aristocrática e uma dose generosa de perversidade.

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Um verão, uma mansão e muitos segredos

A história gira em torno de Oliver Quick (Barry Keoghan), um estudante outsider de Oxford que, ao contrário dos seus colegas, não tem fortuna nem estatuto — apenas uma inteligência afiada e uma ambição silenciosa. Quando é convidado por Felix Catton (Jacob Elordi), um colega sedutor e herdeiro milionário, para passar o verão na propriedade da sua excêntrica família, Oliver mergulha num mundo de luxo, excentricidade e vícios muito bem disfarçados.

Saltburn — o nome da propriedade — transforma-se num palco de tensões sociais, fantasias reprimidas e manipulações subtis. Aquilo que parece ser apenas um conto de fadas com cocktails, campos de croquet e festas temáticas transforma-se rapidamente numa dança macabra entre desejo, inveja e poder.

Uma crítica mordaz embalada em estilo

Fennell volta a provar que sabe construir universos desconfortáveis com requinte estético e inteligência dramática. Saltburn é um verdadeiro banquete visual, onde cada plano parece saído de uma pintura barroca embebida em ácido. Mas não se deixem enganar pelo brilho: por trás da fachada aristocrática, a realizadora arranca, camada a camada, a hipocrisia das classes privilegiadas e o fascínio que exercem sobre quem vive fora dessas bolhas douradas.

O filme gerou furor nas redes sociais, com algumas cenas classificadas como “escandalosas” — e com razão. Mas o que verdadeiramente incomoda em Saltburn não é o choque fácil, é a maneira como o choque é usado para desmontar as ilusões do espectador. Esta é uma história de obsessão, de sedução e de autoengano, contada com humor negro e uma elegância venenosa.

Um elenco de luxo e duas estrelas a brilhar

Barry Keoghan entrega aqui uma das suas performances mais perturbantes e fascinantes — um misto de inocência e calculismo, vulnerabilidade e predador silencioso. Jacob Elordi, por sua vez, assume com naturalidade o papel do jovem rico encantador, mas sempre com uma sombra por detrás do sorriso. O elenco secundário é igualmente brilhante: Rosamund Pike como mãe fútil e espirituosa, Richard E. Grant como o patriarca boémio, e Carey Mulligan num papel breve mas memorável.

Uma estreia imperdível

Depois de ter gerado debate e fascínio no circuito internacional, Saltburn estreia finalmente em televisão portuguesa — e com toda a pompa e circunstância. Para quem gosta de filmes que não têm medo de provocar, que misturam sátira, erotismo, tensão psicológica e uma boa dose de loucura aristocrática, esta é uma estreia imperdível.

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Apareçam no Saltburn — mas não digam que não foram avisados. O verão pode ser longo… e letal.

📺 Estreia: sábado, 28 de junho, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+.

Os Melhores Filmes de 2025 (Até Agora) segundo a Screen Crush

Meio ano já lá vai e, se o mundo continua meio caótico, o cinema de 2025 tem sido, surpreendentemente, uma âncora de qualidade. Entre blockbusters arrasadores, dramas intimistas e terrores mordazes, o grande ecrã está a entregar mais do que prometeu. Eis os 10 melhores filmes de 2025 até agora, numa seleção que mistura ação, originalidade e até um pouco de cringy-comédia masculina apresentados pelo site Screen Crush, um site bem conceituado especialista em listas de cinema e televisão internacional


10. Elio

Pode estar a afundar nas bilheteiras como o filme menos rentável da história da Pixar, mas Elio não é o desastre criativo que alguns pintam. É uma história doce, com um protagonista que não encaixa (num planeta ou noutro), e um dos melhores sidekicks animados do ano: Glordon, um caracol espacial com alma de comediante.


9. Ballerina

Ana de Armas em Ballerina, o novo spinoff de John Wick

Spinoff da saga John WickBallerina troca sapatilhas de ballet por lança-chamas e ação coreografada ao milímetro. Apesar das polémicas e reshoots, a adrenalina e o cenário da aldeia alpina (com vibes Gymkata) garantem entretenimento à prova de bala.


8. Companion

Sophie Thatcher brilha num thriller inesperadamente afiado sobre relações, segredos e a nossa dependência tóxica da tecnologia. Sangue, tensão e diálogos mordazes: um Black Mirror com alma e lâminas afiadas.


7. 28 Years Later

Danny Boyle regressa ao universo apocalíptico com uma sequela que assusta e faz pensar — como o original. Temas como a inevitabilidade da morte e o luto ecológico atravessam a narrativa, ancorada por uma grande prestação do jovem Alfie Williams.

O vosso humilde escriba já teve oportunidade de ver e acredita que o filme não vai desapontar os fãs do género.


6. Wick Is Pain

Este documentário sobre os bastidores de John Wick é tão intenso como os filmes. Conflitos, cortes orçamentais e decisões absurdas (“Keanu sem barba?!”) mostram que fazer ação séria exige suor… e dor.


5. Eephus

Num campo de baseball a cair de podre, duas equipas amadoras jogam o último jogo da época. Mas por detrás do slow burn está um retrato comovente da amizade, do tempo e dos rituais que nos definem. Um filme calmo que nos atinge de surpresa — como o pitch do título.

4. Mickey 17

Bong Joon-ho desmonta Robert Pattinson em camadas. Um clone atrás do outro, moralidade em cheque, sátira sci-fi que desafia identidades e empurra o espectador para dilemas existenciais. Uma mistura de Black Mirror com O Predestinado e um toque de humor negro.

Na nossa opinião um dos melhores filmes do ano, quer pela sua imagem muito peculiar quer pela forma como desenrola a narrativa, com um excelente do Robert Pattinson e o restante elenco


3. Friendship

Tim Robinson e Paul Rudd levam a comédia social ao limite da vergonha alheia. Um desastroso encontro entre “homens a tentar ser amigos” transforma-se numa espiral de constrangimento tão desconfortável quanto hilariante. Preparem os abdominais: é de tanto rir (e encolher-se).


2. Black Bag

Michael Fassbender e Cate Blanchett são um casal de espiões com suspeitas mútuas — e muita tensão sexual. Um whodunit com estilo, mistério e um elenco secundário de luxo. Inclassificável e imprevisível, é o tipo de filme que faz valer a pena entrar no cinema sem saber nada.

Um excelente filme de

1. Sinners

Ryan Coogler oferece-nos o que já se fala ser o melhor filme de terror de 2025. Um épico vampírico que é também uma crítica à apropriação cultural, à América profunda e ao poder da música. Sexy, assustador, político e com momentos de humor muito bem cronometrados. É o tipo de obra que desafia géneros e que ficará, com certeza, entre os grandes do ano.

Para nós foi uma surpresa mas todos aqui na redação consideram que é de facto a surpresa do ano.

Conclusão: 

2025 ainda agora vai a meio e já nos deu ação desmedida, sátiras inteligentes, documentários reveladores e histórias que agarram o coração. A fasquia está alta. E, felizmente, o segundo semestre promete continuar a surpreender

“Elio” Desilude nas Bilheteiras e Abala Estratégia de Originais da Pixar

Apesar dos elogios da crítica, o novo filme original da Pixar regista a pior estreia da história do estúdio. Peter Docter mantém-se firme na defesa de histórias originais, mas o futuro parece cada vez mais incerto.

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A Pixar tem atravessado tempos complicados. No meio de uma indústria cinematográfica ainda a recuperar dos efeitos da pandemia, e com o público cada vez mais rendido ao conforto das sequelas e universos partilhados, o estúdio da lâmpada tentou arriscar. Mas “Elio”, o seu mais recente filme original, não conseguiu conquistar o público — pelo menos, ainda não.

Com críticas bastante positivas (no Rotten Tomatoes soma mais de 80% de aprovação), “Elio” abriu nas bilheteiras com os piores resultados de sempre para um filme Pixar. Um verdadeiro balde de água fria para o estúdio que, nos últimos anos, tem feito questão de apostar em novas ideias, mesmo que o mercado continue a recompensar os velhos sucessos.

“Não queremos fazer o Toy Story 27”

O diretor criativo da Pixar, Peter Docter, esteve recentemente presente no Most Innovative Companies Summit da Fast Company e não escondeu as dificuldades de criar obras originais num mundo sedento de familiaridade. “Temos de descobrir o que as pessoas querem antes de elas saberem que querem”, disse Docter. “Porque se apenas lhes dermos mais do que já conhecem, estaríamos a fazer o Toy Story 27.”

Depois de Toy Story 4 (2019), a Pixar apostou forte em ideias novas com filmes como OnwardSoulLuca e Turning Red. Contudo, a pandemia arrasou qualquer hipótese de sucesso nas bilheteiras para esses títulos, que chegaram maioritariamente através do Disney+. O primeiro grande teste pós-COVID foi Elemental, que começou fraco mas acabou por recuperar o fôlego e ser considerado um sucesso tardio. Agora, esperava-se que Elio seguisse esse caminho… mas os sinais não são animadores.

Cinco anos de risco e incerteza

Docter revelou também que cada filme da Pixar leva em média cinco anos a ser desenvolvido, o que complica qualquer tentativa de antecipar tendências. “É um jogo imprevisível. E dá o mesmo trabalho fazer um filme que falha, do que um que é um sucesso.”

Esse tempo de maturação tem sido, historicamente, uma das maiores qualidades da Pixar — mas hoje é também um risco acrescido. A cultura pop muda de semana a semana, e acertar no tom e no tema certos, meia década depois, é um tiro no escuro.

E agora, Pixar?

Apesar deste tropeção com Elio, a Pixar não abdica da sua aposta nos filmes originais. “Hoppers”, com estreia prevista ainda este ano, é a próxima história inédita. Depois, regressam as sequelas com Toy Story 5, seguidas por Gatto (mais um original em 2026), e finalmente, Os Incríveis 3 e Coco 2.

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Ou seja, o estúdio de Up e Wall-E caminha agora numa corda bamba entre a segurança das marcas que o público já conhece e ama, e a vontade de continuar a inovar e surpreender. Mas se nem Elio conseguir encontrar o seu lugar ao sol, talvez seja mesmo o fim da era em que a Pixar ousava criar mundos do zero.

“Mentes Brilhantes”: A Viagem à Mente Humana Que Vai Marcar o Verão dos TVCine

Zachary Quinto dá vida ao excêntrico e genial Dr. Oliver Wolfson, numa série inspirada na vida e obra de Oliver Sacks.

ver também : Depois do Wolf Man, A Nova Aposta da Blumhouse é… The Mummy.

Preparem-se para mergulhar nas profundezas do cérebro humano com “Mentes Brilhantes” (Brilliant Minds), a nova série médica que promete ser uma das grandes apostas televisivas deste verão. Protagonizada por Zachary Quinto (Star TrekHeroes), a produção estreia-se em exclusivo nos TVCine Emotion, esta segunda-feira, 1 de julho, às 22h10, com novos episódios todas as segundas-feiras à mesma hora.

Com um elenco de luxo e uma premissa arrebatadora, a série parte da vida e trabalho de Oliver Sacks, o célebre neurologista e escritor britânico que revolucionou a forma como o público olha para as doenças neurológicas. Em “Mentes Brilhantes”, o nome da personagem muda para Dr. Oliver Wolfson, mas o espírito provocador, curioso e profundamente humano de Sacks está todo lá — e Zachary Quinto assume esse legado com uma intensidade e sensibilidade notáveis.

Uma Nova Visão Sobre a Medicina e a Condição Humana

Dr. Oliver Wolfson é tudo menos um médico convencional: excêntrico, intuitivo e apaixonado pelos seus pacientes, Wolfson acredita que os sintomas neurológicos não são apenas falhas, mas portas para o entendimento mais profundo da mente humana. E é essa filosofia que o guia, mesmo quando a comunidade médica tradicional o vê como um risco ou uma anomalia.

A narrativa da série desenrola-se dentro do hospital onde Wolfson trabalha, mas cada episódio leva-nos para fora das fronteiras do convencional. Aqui, a neurologia cruza-se com a poesia, a música, a memória e os recantos mais insólitos da identidade pessoal. O resultado? Uma série que tanto emociona como fascina.

Um Elenco de Primeira Linha

Além de Zachary Quinto no papel principal, a série conta ainda com interpretações de Tamara Podemski (Three Pines), Sammy Fourlas (Unstable), Ashleigh LaThrop (The Handmaid’s Tale) e Spencer Rashad, entre outros. Um conjunto de atores com presença carismática e versatilidade dramática que garantem densidade emocional e autenticidade à série.

Realidade, Ficção e Emoção

Com produção da Universal TelevisionBrilliant Minds é mais do que uma série médica — é uma reflexão sobre o que significa viver com a diferença, sobre como a ciência pode coexistir com a empatia e, sobretudo, sobre como o cérebro humano continua a ser o maior dos mistérios.

A série promete comover, desafiar e abrir conversas sobre temas que muitas vezes são deixados à margem da televisão generalista: desde síndromes raras e traumas cerebrais até à importância da escuta ativa na medicina.

“Mentes Brilhantes” estreia segunda-feira, 1 de julho, às 22h10 no TVCine Emotion.

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Não percas esta viagem fascinante ao coração da neurologia… e da humanidade.

Depois do Wolf Man, A Nova Aposta da Blumhouse é… The Mummy.

O Realizador de Evil Dead Rise promete reinventar o ícone monstruoso numa versão “muito antiga e muito assustadora”

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A Blumhouse não se deixa abalar pelo fracasso de Wolf Man e já tem a próxima criatura pronta a sair do sarcófago. The Mummy, o novo filme de terror de Lee Cronin, acaba de concluir a rodagem — e promete ser tudo menos uma repetição das versões anteriores do famoso monstro.

O realizador de Evil Dead Rise publicou no Instagram uma imagem da sua cadeira de realizador com a legenda “All wrapped up”, numa brincadeira irónica com o facto de o próprio monstro estar… enrolado em ligaduras. A fotografia, tirada num cenário com aparência de tumba, indica que as filmagens chegaram ao fim após três meses intensos entre Irlanda e Espanha.

Uma múmia diferente de todas as que vimos antes

Anunciado em dezembro de 2024, The Mummy foi escrito e realizado por Lee Cronin e, desde o início, o cineasta tem insistido que não se trata de mais uma versão da múmia clássica de Hollywood. “Este será diferente de qualquer outro filme da Múmia que tenham visto antes”, garantiu. “Estou a escavar bem fundo para trazer algo muito antigo e muito assustador.”

O filme conta com Jack Reynor e Laia Costa como um casal que descobre forças sobrenaturais durante a exploração de uma tumba. A Blumhouse e a Atomic Monster assumem a produção, mas o filme será distribuído pela New Line Cinema através da Warner Bros., afastando-se assim do universo dos monstros clássicos da Universal, onde se inserem os filmes com Brendan Fraser ou o infame reboot com Tom Cruise.

Lição aprendida com Wolf Man

O timing do novo The Mummy é curioso: chega pouco depois de Wolf Man, outra aposta da Blumhouse no universo dos monstros, ter sido um fracasso crítico e comercial — arrecadou menos de 35 milhões de dólares, muito abaixo das expectativas para um filme com orçamento de 25 milhões.

A exceção à regra continua a ser The Invisible Man (2020), que demonstrou como estas figuras clássicas podem ser reinventadas com sucesso. Tudo indica que a nova versão de The Mummy seguirá essa linha, focando-se menos em ação e mais no terror puro, com uma atmosfera mais claustrofóbica e uma abordagem original ao mito.

A Blumhouse continua a apostar no terror

The Mummy será um dos dois grandes títulos de terror da New Line previstos para 2026. O outro é Evil Dead Burn, uma nova entrada na icónica saga Evil Dead, desta vez realizada por Sébastien Vaniček (Infested), com Souheila Yacoub (Dune: Parte Dois) como protagonista. Embora Lee Cronin não regresse à franquia que revitalizou com Evil Dead Rise, tudo indica que esta nova entrada terá liberdade criativa e um toque fresco, sem perder a alma da série original de Sam Raimi.

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Por agora, The Mummy está marcado para estrear a 17 de abril de 2026. Fica a pergunta: será que a Blumhouse encontrou finalmente a fórmula certa para ressuscitar os monstros clássicos.

Top Gun 3 Pode Ser o “Último Voo” de Tom Cruise como Maverick 🎖️

Realizador Joseph Kosinski levanta o véu sobre o futuro da saga e a despedida de uma lenda da aviação cinematográfica

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Depois de conquistar o mundo com Top Gun: Maverick, Tom Cruise está prestes a regressar ao cockpit… mas talvez pela última vez. O realizador Joseph Kosinski confirmou que Top Gun 3 já está em desenvolvimento e poderá marcar o derradeiro voo de Pete “Maverick” Mitchell. Segundo Kosinski, esta será a conclusão emocional da jornada de um dos personagens mais icónicos da história do cinema de ação.

Uma crise existencial a 30 mil pés

Em entrevista à British GQ, Kosinski adiantou que o novo capítulo da saga será centrado numa “crise existencial” para Maverick. “É uma questão existencial que o fará sentir-se pequeno”, revelou o realizador, sugerindo que, mais do que missões de alta voltagem, Top Gun 3 poderá explorar o envelhecimento, o legado e a mortalidade — temas raramente abordados neste tipo de blockbuster.

Apesar de Top Gun: Maverick já ter sido visto como um “filme de passagem de testemunho”, especialmente com o destaque dado a novos personagens como Rooster (Miles Teller) e Hangman (Glen Powell), Kosinski insiste que ainda há mais história para contar: “Há uma última viagem. Estamos a trabalhar nisso agora.”

Um adeus digno de um ás dos ares

Com Ehren Kruger — um dos argumentistas de Top Gun: Maverick — já confirmado no argumento da sequela, os criadores garantem que só avançarão com a produção se sentirem que a história é suficientemente forte. Christopher McQuarrie, também produtor e argumentista de longa data de Cruise, revelou no mês passado que a “estrutura” da história já está delineada.

Miles Teller e Glen Powell deverão regressar aos respetivos papéis, mantendo viva a ligação entre gerações. No entanto, é Tom Cruise que continua a ser o coração da franquia — e Top Gun 3 poderá muito bem ser o seu adeus definitivo ao papel que o catapultou para a fama em 1986.

Mais do que ação, uma despedida emocional?

Embora seja certo que Top Gun 3 trará novas sequências de voo de tirar o fôlego (e provavelmente novos brinquedos tecnológicos da Marinha americana), tudo indica que a narrativa vai apostar também num tom mais introspectivo e maduro — um território novo para a saga, mas coerente com a evolução de Maverick enquanto homem e mentor.

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Depois do estrondoso sucesso global de Top Gun: Maverick, que arrecadou mais de 1,4 mil milhões de dólares nas bilheteiras e se tornou um fenómeno intergeracional, as expectativas para este terceiro filme não podiam ser mais elevadas. Será Top Gun 3 o adeus perfeito para uma lenda dos céus?

Channing Tatum Vira Ladrão de Brinquedos e Coração de Kirsten Dunst em Roofman

Baseado numa história verídica, o novo filme de Derek Cianfrance mistura amor, crime e… noites a dormir na Toys “R” Us

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Depois do documentário Secret Mall Apartment, chega agora ao cinema outra história inacreditável mas verdadeira sobre alguém que viveu escondido… numa loja. Em Roofman, Channing Tatum dá vida a um fugitivo da prisão que se instala secretamente numa Toys “R” Us e, entre brinquedos e câmaras de segurança, acaba por se apaixonar por Kirsten Dunst. Realizado por Derek Cianfrance (Blue Valentine), o filme promete ser um dos mais peculiares e inesperados romances criminais do ano.

Um Robin dos Brinquedos

Inspirado na vida real de Jeffrey Manchester, um ex-militar americano que viveu durante meses escondido em grandes superfícies comerciais, Roofman mergulha no universo improvável de um criminoso com coração. No caso real — sim, isto aconteceu mesmo — Manchester escondeu-se durante seis meses numa Toys “R” Us e, antes disso, num Circuit City. A alcunha “Roofman” surgiu do seu método preferido de assalto: serrar os telhados para entrar discretamente em lojas, especialmente McDonald’s.

No filme, Tatum interpreta esse criminoso de forma carismática e tocante, dividido entre manter-se escondido para não ser recapturado ou arriscar tudo por amor. A sua paixão nasce de uma forma no mínimo invulgar: observando Kirsten Dunst através das câmaras de vigilância da loja. Quem disse que o cupido não opera por CCTV?

Peter Dinklage no modo “patrão tóxico”

O elenco secundário de Roofman é digno de destaque. Peter Dinklage rouba (literalmente) a cena como o chefe insuportável da personagem de Dunst, enquanto LaKeith Stanfield interpreta um cúmplice do protagonista. Juno Temple, Ben Mendelsohn, Melonie Diaz, Uzo Aduba, Lily Collias e Jimmy O. Yang completam um elenco de luxo para esta comédia romântica com toques de heist movie.

A banda sonora também merece aplausos: o trailer já deixa ouvir “Running Down a Dream”, de Tom Petty, que confere ao filme uma estética sulista e nostálgica, num cenário passado em Charlotte, na Carolina do Norte.

Quando estreia Roofman?

O filme chega às salas de cinema a 10 de outubro e promete ser um dos destaques do outono — seja pelo absurdo encantador da história, pelo charme de Tatum em modo ladrão romântico ou pela química com Kirsten Dunst.

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Numa época de super-heróis, sequelas e remakes, Roofman surge como uma lufada de ar fresco: uma história real, improvável e irresistível que nos faz acreditar que até no fundo de uma loja de brinquedos pode nascer uma história de amor.

“M3GAN 2.0” Divide Críticos e Chega aos Cinemas com Avaliação Inferior ao Primeiro Filme

A sequela do fenómeno de 2022 estreia com uma recepção mista… e menos terror do que o esperado

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Depois de ter surpreendido o mundo em 2022 com uma mistura certeira de terror, humor negro e inteligência artificial, M3GAN regressa com uma sequela muito antecipada. Mas os primeiros sinais críticos de M3GAN 2.0 não estão a corresponder ao sucesso do original. Com apenas 61% de aprovação no Rotten Tomatoes — longe dos impressionantes 93% do primeiro filme — a nova entrada da Blumhouse promete dividir tanto fãs como críticos.

Quando o robô de estimação ganha armas… e músculos

A premissa de M3GAN 2.0 leva a boneca andróide homicida a um novo nível: reconstruída com upgrades militares, a protagonista digital enfrenta agora um robô de combate alimentado com a própria tecnologia da M3GAN original. A acção sobe de intensidade, os cenários tornam-se mais futuristas, mas segundo vários críticos… o terror ficou pelo caminho.

O elenco volta a contar com Allison Williams, Violet McGraw, Amie Donald (responsável pela performance física de M3GAN) e Jenna Davis (voz da personagem), agora acompanhados por novos nomes como Ivanna Sakhno, Jemaine Clement e Aristotle Athari. Gerard Johnstone volta à cadeira de realizador, com argumento novamente escrito em colaboração com Akela Cooper.

Terror ou comédia de acção?

Apesar da antecipação e do pedigree da Blumhouse, as críticas iniciais revelam um filme com identidade trocada. A revista ScreenRant resume o sentimento de muitos ao afirmar que “o filme ainda faz rir, mas já não pertence ao género de terror”. E esta parece ser a crítica recorrente: M3GAN 2.0 tem piada, mas perdeu o fio ao horror.

Há quem compare o tom mais absurdo da sequela a títulos como Terminator 2 ou Evil Dead 2, abraçando o seu lado mais paródico. Mas outros apontam falhas graves de coerência narrativa, falta de tensão e uma aposta excessiva num estilo “polido” que elimina o charme desequilibrado do original.

O futuro de M3GAN… e da Blumhouse

Esta recepção dividida coloca um travão no entusiasmo em torno de uma possível franquia. A Blumhouse, que nos últimos anos tem tido uma série de sucessos (The Black PhoneM3GANFive Nights at Freddy’s), também viu estreias recentes como ImaginaryNight Swim e AfrAId afundarem-se tanto nas bilheteiras como na crítica.

Ainda assim, o fenómeno viral que foi M3GAN (com coreografias, memes e fandom fervoroso) poderá ser suficiente para atrair espectadores às salas — pelo menos os que estiverem prontos para trocar sustos por gargalhadas tecnológicas.

ver também :Dakota Johnson e Adria Arjona em “Splitsville”: Comédia Selvagem Sobre Casamentos Abertos Chega com Trailer Promissor

Resta saber se M3GAN 2.0 será um novo capítulo digno ou apenas uma actualização cheia de bugs.


É Oficial: Denis Villeneuve Vai Realizar o Próximo Filme de James Bond

O cineasta de Dune e Blade Runner 2049 assume a saga do espião mais famoso do cinema

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Está confirmado: Denis Villeneuve será o realizador do próximo filme de James Bond. A notícia foi avançada esta quarta-feira pelos estúdios MGM da Amazon, marcando um novo e ambicioso capítulo na mais duradoura franquia de espionagem da história do cinema.

Villeneuve, realizador canadiano nomeado para o Óscar e aclamado por obras como SicarioArrivalBlade Runner 2049Dune e Dune: Parte Dois, assume assim o leme de uma das sagas mais icónicas da sétima arte. “Sou um fã incondicional de Bond. Para mim, é território sagrado. Pretendo honrar a tradição e abrir o caminho para muitas novas missões. É uma responsabilidade gigantesca”, afirmou o cineasta num comunicado.

Um novo ciclo para Bond

Este será o primeiro filme da saga produzido sob a alçada criativa da Amazon MGM Studios, que formou recentemente uma joint venture com os históricos detentores dos direitos da franquia, Michael G. Wilson e Barbara Broccoli.

Ainda não se sabe quem interpretará o espião britânico nesta nova fase da série. Daniel Craig, que vestiu o smoking de 007 entre Casino Royale (2006) e No Time to Die (2021), abandonou o papel após cinco filmes e quase 800 milhões de dólares arrecadados apenas no seu capítulo final.

Villeneuve e o peso da herança

A escolha de Villeneuve é, ao mesmo tempo, ousada e lógica. O cineasta é conhecido por trazer profundidade emocional, densidade temática e um visual arrebatador aos seus filmes. A sua abordagem cerebral ao género de ficção científica – que lhe valeu nomeações aos Óscares tanto por realização (Arrival, 2016) como argumento adaptado (Dune, 2021) – poderá representar um novo tom para Bond, mais introspectivo e contemporâneo.

A comparação com realizadores anteriores é inevitável: se Sam Mendes deu sofisticação a Skyfall e Spectre, Villeneuve poderá aprofundar ainda mais o legado psicológico do agente secreto, equilibrando acção, mistério e inquietação existencial. E tudo isto sem abdicar da tradição: gadgets, vilões carismáticos e sequências de acção de cortar a respiração.

Produção de peso

A nova entrada na série Bond terá produção de Amy Pascal (Spider-Man: No Way Home) e David Heyman (Harry PotterOnce Upon a Time in Hollywood), reforçando a promessa de um projecto à escala épica.

O anúncio surge num momento de transição para a indústria cinematográfica, com os grandes estúdios a apostarem cada vez mais em propriedades intelectuais consolidadas. A escolha de Villeneuve, um realizador autoral com mão firme e visão estética ímpar, poderá redefinir o espião britânico para uma nova geração.

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A data de estreia ainda não foi anunciada — nem o actor que irá interpretar Bond —, mas uma coisa é certa: com Villeneuve ao comando, o mundo de 007 prepara-se para abanar.

Lea Massari: Morreu a Musa de Antonioni e Louis Malle

A actriz italiana que conquistou França e o cinema europeu partiu aos 91 anos

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Lea Massari, uma das presenças mais magnéticas e discretas do cinema europeu, morreu aos 91 anos, anunciou esta quarta-feira o governo italiano. A actriz, cujo verdadeiro nome era Anna Maria Massatani, deixou uma marca indelével no cinema de autor, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, ao participar em obras-primas como A Aventura, de Michelangelo Antonioni, ou Sopro no Coração, de Louis Malle.

Nascida em Roma a 30 de Junho de 1933, Lea Massari viria a tornar-se um dos rostos mais emblemáticos da Nouvelle Vague italiana e francesa. Tinha uma beleza serena, uma voz inconfundível e uma presença capaz de roubar o ecrã mesmo quando o argumento lho negava. Morreu na passada segunda-feira, em Roma, e foi sepultada no dia seguinte em Sutri, a norte da capital, segundo avança o jornal Il Messaggero.

A musa de Antonioni

O seu papel em A Aventura (1960), de Antonioni, foi o que verdadeiramente a lançou para o estrelato. No filme, interpreta Anna, a jovem que desaparece misteriosamente numa ilha durante uma excursão, e cujo súbito apagamento da narrativa é um dos pontos de viragem mais ousados da história do cinema moderno. Ao lado de Monica Vitti, Lea Massari tornou-se um símbolo da modernidade cinematográfica italiana, num filme que desafiou convenções e confundiu audiências, ao mesmo tempo que antecipava os tempos da alienação emocional e existencial.

De Itália para França

Apesar de profundamente ligada ao cinema italiano, a actriz teve também uma sólida carreira em França, onde se tornou uma presença regular em filmes de autores como Louis Malle (Sopro no Coração, 1971), Henri Verneuil (Medo Sobre a Cidade, 1975) ou Chantal Akerman (Os Encontros de Anna, 1978).

Trabalhou com Alain Delon em dois filmes — O Indomável (1964) e Outono Escaldante (1972) — e participou em títulos como O Colosso de Rodes (1961), de Sergio Leone, Que Viva a Revolução! (1974), dos irmãos Taviani, e Cristo Parou em Eboli (1979), de Francesco Rosi.

Reconhecimento e despedida

Lea Massari foi distinguida nos David di Donatello com um prémio especial pelas suas interpretações em Uma Vida Difícil (1961), de Dino Risi, e Os Sonhos Morrem ao Amanhecer (1961), um trabalho colectivo de Mario Craveri, Enrico Gras e Indro Montanelli.

O seu último filme foi Viaggio d’amore (1990). Desde então, afastou-se discretamente dos holofotes, mantendo a elegância e reserva que sempre a caracterizaram. A secretária da Cultura italiana, Lucia Borgonzoni, lamentou a sua morte, homenageando “uma actriz de magnetismo irresistível e talento deslumbrante”.

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Lea Massari deixa-nos, mas o seu rosto — tantas vezes em silêncio, tantas vezes em sombra — continuará a habitar as paisagens do cinema europeu como um enigma por decifrar. E talvez seja essa a sua maior herança: a de ter tornado o mistério humano numa arte.

Dakota Johnson e Adria Arjona em “Splitsville”: Comédia Selvagem Sobre Casamentos Abertos Chega com Trailer Promissor

💔💥 Alerta de drama conjugal com muito humor (e alguma pancadaria emocional à mistura)! Dakota Johnson e Adria Arjona protagonizam Splitsville, a nova comédia da Neon que explora as alegrias e desastres dos casamentos abertos — e promete virar do avesso o conceito de “relações modernas”.

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No trailer divulgado a 23 de junho, conhecemos duas personagens em momentos bem diferentes da vida conjugal: Ashley (Arjona) confessa ao marido Carey (Kyle Marvin) que quer o divórcio… e que o traiu. Ferido e desnorteado, Carey recorre aos amigos Julie (Johnson) e Paul (Michael Angelo Covino) em busca de conselhos — e é então que descobre o segredo da suposta felicidade conjugal do casal: um casamento aberto.

Amizades em risco, camas partilhadas e caos garantido

Claro que nada corre bem. Depois de se envolver com Julie, Carey gera um curto-circuito emocional que põe em risco todas as relações — amorosas e de amizade. O trailer deixa antever discussões acaloradas, acidentes de carro e até umas quantas cenas de pancadaria (comédia física ao estilo The Climb).

A sinopse oficial confirma o tom: “Depois de Ashley pedir o divórcio, o bem-intencionado Carey recorre aos seus amigos Julie e Paul em busca de apoio. Fica chocado ao descobrir que o segredo da felicidade deles é um casamento aberto — até que cruza a linha e atira todas as relações para o caos.”

O elenco conta ainda com Nicholas Braun (Succession), David Castañeda (The Umbrella Academy) e O-T Fagbenle (The Handmaid’s Tale), numa comédia que promete equilibrar ternura, ironia e momentos genuinamente hilariantes sobre o amor (e os limites da modernidade emocional).

A dupla Covino & Marvin volta à carga

Splitsville marca o regresso da dupla Michael Angelo Covino e Kyle Marvin como argumentistas e protagonistas, depois do sucesso indie The Climb (2019). A química disfuncional entre os dois parece intacta, agora com a ajuda de duas protagonistas de peso — Adria Arjona, que regressa ao cinema após a série Andor, e Dakota Johnson, que vive um ano especialmente romântico, depois da estreia de Materialists em junho.

ver também : “F1 – O Filme”: Brad Pitt a 300 à hora numa corrida patrocinada pela Apple

Com estreia mundial em Cannes, Splitsville promete ser uma comédia dramática onde as emoções correm soltas, as regras conjugais são quebradas e a honestidade brutal pode ser o pior (ou melhor?) dos remédios.

A não perder se gosta de: Marriage StoryYou Hurt My FeelingsFriends With Kids, ou se simplesmente quer ver Dakota Johnson a atirar-se a uma relação (ou duas) com o charme desajeitado que já lhe é característico.

“Five Nights At Freddy’s – O Filme” Assombra os Canais TVCine com Estreia Imperdível

Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

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Preparem-se para uma noite de terror em frente ao ecrã, porque o fenómeno global Five Nights At Freddy’s está prestes a chegar aos Canais TVCine. A adaptação cinematográfica do icónico jogo de terror estreia-se esta sexta-feira, 27 de junho, às 21h30 no TVCine Top — e será depois disponibilizada no TVCine+ para sustos em diferido.

O filme, com selo da Blumhouse (a produtora responsável por sucessos como M3GAN e The Black Phone), foi um autêntico terramoto nas bilheteiras: só no primeiro fim de semana arrecadou 130 milhões de dólares a nível mundial, tornando-se instantaneamente num dos maiores êxitos do cinema de terror da década. Um feito notável para uma obra baseada num jogo de computador criado em 2014 por Scott Cawthon.

Uma história de pesadelo (literalmente)

Em Five Nights At Freddy’s: O Filme, seguimos Mike (interpretado por Josh Hutcherson), um jovem perturbado que aceita o emprego de segurança noturno no restaurante Freddy Fazbear’s Pizza — um espaço há muito encerrado e envolto em rumores sinistros. Acontece que, durante a noite, os animatrónicos do restaurante parecem ter vida própria… e intenções assassinas. O que começa como um simples turno noturno rapidamente se transforma numa luta aterradora pela sobrevivência.

O elenco conta ainda com Matthew Lillard (Scream), Elizabeth Lail (You), Piper Rubio e Mary Stuart Masterson. A realização está a cargo de Emma Tammi, que conduz esta descida ao inferno com atmosfera densa e tensão crescente, fiel ao espírito do jogo original.

Terror para toda uma geração

Five Nights At Freddy’s é mais do que um filme: é um fenómeno geracional. O jogo original captou a imaginação (e os gritos) de milhões, com a sua premissa simples mas altamente eficaz: sobreviver cinco noites num local assombrado por bonecos animatrónicos assassinos. A adaptação para o grande ecrã mantém o ADN do jogo, mas oferece uma narrativa mais rica, expandindo o universo de Freddy Fazbear com novos sustos e revelações.

Para os fãs do jogo, é uma oportunidade de ver os seus pesadelos favoritos ganharem vida com efeitos práticos impressionantes e cenários arrepios na espinha. Para os que chegam agora ao universo de Freddy’s… boa sorte.

Marcação obrigatória com o medo

A não perder: Five Nights At Freddy’s: O Filme, dia 27 de junho, sexta-feira, às 21h30 no TVCine Top. Depois, disponível no TVCine+, para que ninguém escape ao susto. Recomendado para quem gosta de terror, nostalgia de videojogos… ou precisa de um bom motivo para deixar a luz acesa durante a noite.

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📺 Estreia: 27 de junho | 21h30 | TVCine Top