🛡️ Guillaume Canet Defende Astérix e Obélix: O Império do Meio  Após Críticas Severas

Dois anos após a estreia de Astérix e Obélix: O Império do Meio, Guillaume Canet, realizador e protagonista do filme, voltou a comentar as críticas negativas que a produção recebeu. Em entrevista ao AlloCiné, Canet expressou a sua frustração com o julgamento precipitado de muitos:

“Muita gente falou do filme sem o ter visto. […] Eu não acho que seja uma porcaria.”

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O filme foi alvo de críticas severas por parte da imprensa francesa, com descrições como “jamais engraçado” (Écran Large), “penoso e pachidérmico” (Critikat) e “um navet de 65 milhões de euros” (Marianne). Apesar disso, Canet destaca o sucesso comercial da obra, que alcançou 4,6 milhões de entradas em França e 2,7 milhões internacionalmente.  

O realizador também apontou as restrições impostas pelos detentores dos direitos da obra como um desafio significativo durante a produção:

“Alain Chabat não tinha contas a prestar aos detentores dos direitos. […] Eu tinha de submeter cada piada, cada vírgula. Isso limita muito.”  

Apesar das adversidades, Canet mantém-se orgulhoso do seu trabalho e do impacto que teve junto do público jovem:

“Há muitos jovens que vêm ter comigo e dizem que adoraram o filme.”

Astérix e Obélix: O Império do Meio foi recentemente transmitido pela primeira vez na televisão francesa, reacendendo o debate sobre a sua receção crítica e comercial. 

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🎬 Bilheteiras Globais: Sinners Surpreende nos EUA, mas Minecraft Mantém Liderança Mundial

O fim de semana da Páscoa trouxe uma reviravolta inesperada nas bilheteiras norte-americanas. O thriller vampiresco Sinners, realizado por Ryan Coogler e protagonizado por Michael B. Jordan, estreou-se no topo do box office dos EUA com $45,6 milhões, destronando A Minecraft Movie, que arrecadou $41,3 milhões na sua terceira semana em exibição  .

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🧛 Sinners: Vampiros, Guerra e Sucesso

Sinners marca a quinta colaboração entre Coogler e Jordan, apresentando o ator em papéis duplos como irmãos gémeos veteranos da Primeira Guerra Mundial que enfrentam uma ameaça vampírica no Delta do Mississippi. Com um orçamento de $90 milhões, o filme recebeu aclamação crítica, obtendo 98% no Rotten Tomatoes e um “A” no CinemaScore  .

⛏️ A Minecraft Movie: Domínio Global Inabalável

Apesar de ter sido ultrapassado nos EUA, A Minecraft Movie continua a liderar globalmente. O filme já arrecadou $720,8 milhões em todo o mundo, com $344,6 milhões provenientes dos EUA e Canadá, e $376,2 milhões de outros territórios . Esta adaptação do popular videojogo, estrelada por Jason Momoa e Jack Black, tornou-se a segunda maior bilheteira de 2025 até à data .  

🕵️ Detective Conan Quebra Recordes no Japão

O 28.º filme da franquia Detective Conan, intitulado One-Eyed Flashback, estreou-se com $27,7 milhões no Japão, tornando-se a maior estreia da série até agora . 

🎥 Warner Bros.: Duplo Triunfo

Com Sinners e A Minecraft Movie a liderarem as bilheteiras domésticas e internacionais, respetivamente, a Warner Bros. celebra um sucesso duplo, acumulando quase $800 milhões globalmente com estas duas produções . 

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🎭 La Folie des grandeurs: O Segredo Escondido nas Orelhas de Louis de Funès

O clássico francês La Folie des grandeurs (1971), realizado por Gérard Oury e protagonizado por Louis de Funès e Yves Montand, continua a encantar gerações com o seu humor intemporal. Recentemente, o site AlloCiné revelou um detalhe curioso que passou despercebido a muitos espectadores durante décadas.

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🕵️‍♂️ O Detalhe Oculto aos 11 Minutos

Na icónica cena do banho, onde o criado Blaze (Yves Montand) limpa vigorosamente o seu mestre Don Salluste (Louis de Funès), há um momento específico que merece atenção. Aos 11 minutos de filme, se pausarmos a cena e observarmos de perto, notamos que Louis de Funès está a usar próteses de orelhas em plástico. Este artifício permitiu que o lenço passasse de um lado ao outro da cabeça do ator sem causar desconforto, mantendo a fluidez cómica da cena.


🎬 A Magia dos Bastidores

Este pequeno truque de bastidores exemplifica a criatividade e engenhosidade presentes nas produções cinematográficas da época. Mesmo com recursos limitados comparados aos padrões atuais, os cineastas encontravam soluções práticas para desafios técnicos, garantindo que o humor e a narrativa não fossem comprometidos.


📺 Uma Razão para Rever o Clássico

Este detalhe oferece uma nova camada de apreciação para La Folie des grandeurs. Ao rever o filme, os espectadores podem procurar este momento específico e admirar a atenção ao pormenor que contribui para a eficácia das cenas cómicas.

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🏎️ Jennifer Lopez Brilha em Rosa no Grande Prémio da Arábia Saudita

Jennifer Lopez voltou a capturar a atenção do mundo ao surgir num ousado macacão rosa durante o Grande Prémio de Fórmula 1 da Arábia Saudita, realizado no circuito de Jeddah, no dia 19 de abril de 2025. A artista de 55 anos, convidada especial da Ferrari, combinou o estilo desportivo com o glamour característico da sua imagem pública. 

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💖 Um Visual “Barbiecore” em Plena Fórmula 1

O look de Lopez, descrito como uma fusão entre o estilo “Barbiecore” e a estética dos fatos de corrida, consistia num macacão de látex rosa-choque com detalhes em rosa mais escuro, fechos prateados e um cinto a marcar a cintura. A cantora complementou o conjunto com óculos de sol rosa com detalhes em forma de estrela, uma clutch metálica prateada e sapatos de salto transparente com base rosa-claro. O cabelo, apanhado num rabo de cavalo elegante, completava o visual arrojado . 


🎤 Presença Marcante no Evento

Além da sua participação como convidada nos bastidores da Ferrari, onde interagiu com membros da equipa e pilotos, Lopez foi uma das atrações principais do evento, atuando ao lado de artistas como Usher e Major Lazer. A sua performance destacou-se não apenas pela energia, mas também pelo impacto visual do seu traje, que refletia a luz sob os holofotes, criando um efeito deslumbrante . 


🌍 Moda, Cultura e Influência Global

A escolha de Lopez por um visual tão marcante num evento de grande visibilidade internacional sublinha a sua capacidade de influenciar tendências e de se manter relevante no panorama cultural global. O look “Barbiecore” adotado pela artista insere-se numa tendência mais ampla de revisitação de estilos nostálgicos com um toque contemporâneo, demonstrando a sua habilidade em fundir moda, música e cultura pop de forma inovadora . 

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🎥 Ben Affleck em Família: Filhos de Jennifer Lopez Apoiam o Ator na Antestreia de The Accountant 2

Numa rara demonstração de unidade familiar em Hollywood, Ben Affleck surgiu na antestreia de O Contabilista 2 / O Contandor 2( BR), em Los Angeles, acompanhado não só pelos seus três filhos biológicos, mas também pelos gémeos de Jennifer Lopez, Max e Emme. O momento, captado pelas câmaras, rapidamente gerou comentários e aplausos pela forma madura e afetuosa como os filhos de ambos mantêm uma ligação próxima, mesmo após o fim da relação entre os dois artistas.

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👨‍👧‍👦 Uma família (re)composta, mas coesa

O casal, que se separou recentemente após uma fase mediaticamente intensa do casamento, tem demonstrado um esforço claro para manter as estruturas familiares coesas. A presença dos gémeos Max e Emme ao lado de Ben Affleck na passadeira vermelha não passou despercebida — e simboliza mais do que um gesto de apoio: revela uma convivência construída com respeito, proximidade e cuidado mútuo.

Affleck, visivelmente emocionado, agradeceu o apoio e deixou palavras elogiosas para Jennifer Lopez, referindo-se a ela como “uma mulher de integridade” e sublinhando a importância que desempenha na vida dos filhos — tanto dos seus como dos dela.


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The Accountant 2: um regresso esperado… com apoio à altura

Affleck regressa agora ao papel de Christian Wolff, o contabilista com habilidades letais que protagonizou o inesperado êxito de 2016. O novo filme retoma o universo tenso e cerebral do original, com Affleck no centro da ação — e, desta vez, com um novo tipo de apoio fora do ecrã.

A antestreia foi marcada por um ambiente caloroso e íntimo, com destaque para os momentos partilhados entre Affleck e os cinco jovens, que posaram juntos e trocaram sorrisos cúmplices.


💬 Uma lição de empatia em Hollywood

Num mundo mediático onde separações tendem a gerar polémica e distanciamento, este gesto público de proximidade familiar — sem pretensões, sem escândalos — vem recordar que há espaço para relações positivas mesmo após o fim de um casamento.

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Ben Affleck e Jennifer Lopez mostram, cada um à sua maneira, que a verdadeira maturidade está em manter os afectos vivos, não apenas entre adultos, mas entre todos os membros de uma família moderna.

🎬 Ben Affleck Critica Hollywood: “Estamos a Deixar a Nossa Casa para Trás”

Ben Affleck voltou a abrir o jogo sobre os bastidores da indústria cinematográfica — e desta vez, com um tom particularmente amargo. À margem da antestreia de O Contador 2, o actor e realizador norte-americano teceu duras críticas ao atual modelo de produção de Hollywood, sublinhando que a meca do cinema está a perder cada vez mais terreno… dentro da própria Califórnia.

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🏭 A desertificação cultural de Los Angeles

“Hollywood está a mudar de sítio”, afirmou Affleck aos jornalistas. E não se referia a uma tendência criativa, mas sim à geografia da produção. Segundo o ator, a indústria cinematográfica tem abandonado progressivamente Los Angeles, em parte devido à incapacidade do estado da Califórnia de competir com os incentivos fiscais oferecidos noutras regiões.

A comparação é clara: enquanto a Califórnia oferece um retorno médio de 20 a 25% em incentivos, o Reino Unido chega a oferecer 40%. Resultado? Blockbusters, séries de prestígio e até produções independentes rumam cada vez mais para outros territórios — incluindo Geórgia, Novo México, Texas e Nova Jérsia.


🎥 Uma indústria em deslocalização

A reflexão de Affleck não é isolada. Muitos profissionais do setor têm vindo a alertar para a perda de identidade cultural e comunitária que acompanha esta “deslocalização” da indústria. Ao abandonar os estúdios históricos de Los Angeles, não se perdem apenas empregos locais, mas também parte da história e da atmosfera que sempre definiu o cinema americano.

“Tínhamos orgulho em fazer cinema aqui. Agora, estamos a levar tudo para sítios onde é mais barato. Perde-se alguma coisa com isso”, lamenta Affleck.


🎞️ O futuro do cinema… ainda é em Hollywood?

Ben Affleck é uma das vozes mais respeitadas da sua geração — e também uma das mais críticas. Com uma carreira que combina êxitos de bilheteira, Óscares e fracassos públicos, sabe melhor do que ninguém como a indústria se reinventa… e se compromete.

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As suas declarações voltam a colocar em cima da mesa uma pergunta essencial: conseguirá Hollywood manter-se como capital simbólica do cinema global, se a sua produção continuar a ser sistematicamente desviada para outros pontos do globo?


🎬 IndieLisboa 2025: Cinema Lusófono em Destaque na 22.ª Edição

O Festival Internacional de Cinema IndieLisboa, que decorre de 1 a 11 de maio em Lisboa, destaca-se este ano pela forte presença de filmes lusófonos, com 13 obras provenientes de países de língua portuguesa, incluindo Portugal, Brasil e Cabo Verde.  

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🌍 Diversidade Lusófona em Competição

Na Competição Nacional, salientam-se duas produções: 

  • “Balane 3”, do realizador português Ico Costa, que regressa ao festival com uma obra filmada em Moçambique. 
  • “Hanami”, da luso-cabo-verdiana Denise Fernandes, marca a estreia da realizadora em longas-metragens. 

Estas obras refletem a riqueza e diversidade das narrativas lusófonas contemporâneas.


🎶 IndieMusic: Homenagens Musicais

A secção IndieMusic apresenta documentários que celebram figuras icónicas da música lusófona: 

  • “Milton Bituca Nascimento”, de Flávia Moraes, acompanha a digressão de despedida do cantor brasileiro, com depoimentos de artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Carminho e Maro. 
  • “Orlando Pantera”, de Catarina Alves Costa, revive o legado do músico cabo-verdiano através de arquivos e encenações musicais, com interpretações contemporâneas de artistas como Mayra Andrade e Princezito. 

Estas obras destacam a influência duradoura destes músicos na cultura lusófona. 


📽️ Rizoma: Narrativas Sociais e Históricas

Na categoria Rizoma, orientada para o grande público, destacam-se: 

  • “O Último Azul”, do realizador brasileiro Gabriel Mascaro, aborda o envelhecimento e a exclusão social de idosos no Brasil. 
  • “Nós, Povo das Ilhas”, de Elson Santos e Lara Sousa, documenta a história de 31 jovens cabo-verdianos que, durante o colonialismo português, foram para Cuba receber formação militar com o objetivo de lutar pela independência da Guiné e Cabo Verde. 

Estas obras oferecem perspectivas únicas sobre questões sociais e históricas relevantes. 


🎟️ IndieLisboa: Um Festival de Cinema para Todos

A 22.ª edição do IndieLisboa reafirma o seu compromisso com a promoção do cinema lusófono, oferecendo uma plataforma para obras que exploram temas diversos e relevantes. O festival decorre em várias salas de cinema de Lisboa, com destaque para a Culturgest. 

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🐸 “Estive a Recolher Sapos Mortos”: A Nova História Surreal de Erin Brockovich

Ela ficou conhecida mundialmente graças ao filme Erin Brockovich (2000), onde Julia Roberts interpretou a secretária legal destemida que levou uma gigante da energia a tribunal. Mas, como a própria Erin Brockovich continua a provar, a sua vida real é tão ou mais fascinante do que qualquer argumento de Hollywood.

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Esta semana, a ativista ambiental revelou mais um episódio digno de guião: tudo começou com um salto alto sujo… e acabou com uma nova investigação sobre contaminação tóxica.


🦶 Lama num salto, sapos num campo… e um quiroprático curioso

Durante uma sessão com o seu quiroprático, o profissional notou vestígios de lama nos sapatos de Erin. Quando lhe perguntou o que tinha acontecido, a resposta foi tudo menos banal:

“Estive a recolher sapos mortos.”

O quiroprático ficou naturalmente intrigado — e Erin, como sempre, não resistiu a explicar. Os sapos estavam a morrer numa zona específica, e Brockovich, fiel ao seu instinto, começou a investigar. O que parecia um comportamento excêntrico revelou-se o início de mais uma batalha contra a poluição industrial e a negligência ambiental.


🧪 Quando o detalhe insignificante esconde uma catástrofe

O episódio, revelado numa entrevista recente à Sky News, é mais um exemplo da forma como Erin Brockovich vê o mundo: onde outros vêem lama, ela vê sinais. Onde outros ignoram a natureza, ela escuta. Foi esse olhar atento que, nos anos 90, a levou a desmontar a contaminação de água pela PG&E em Hinkley, Califórnia — e a inspirar um dos filmes mais icónicos do início do século XXI.

Desde então, Erin nunca parou. E continua, literalmente, de saltos altos, a perseguir pistas ambientais, muitas vezes iniciadas por pequenas conversas, comentários estranhos ou… sapos mortos.


🎬 Brockovich, versão 2025: a vigilância continua

Mais de duas décadas depois da estreia do filme, Erin Brockovich continua a ser uma figura relevante — e necessária — num mundo em que as alterações climáticas e a crise ambiental são cada vez mais urgentes. Com humor, resiliência e uma energia contagiante, ela continua a provar que o verdadeiro activismo não precisa de holofotes, mas de atenção aos detalhes.

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E sim, às vezes, tudo começa com uma ida ao quiroprático.

🎬 Emma Thompson, a Argumentista Fantasma que Deu Voz a Charlotte Lucas em Pride and Prejudice

Poucos sabem, mas por detrás de uma das cenas mais emocionantes da adaptação de Pride and Prejudice (2005), realizada por Joe Wright, está a pena — e a sensibilidade — de Emma Thompson. A actriz e argumentista britânica, já vencedora de um Óscar pela adaptação de Sense and Sensibility (1995), foi chamada a dar uma ajuda informal no guião da nova versão de Jane Austen — e o resultado foi uma das falas mais humanas e tocantes do filme.

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Durante o processo de refinamento do argumento, Joe Wright e a argumentista Deborah Moggach contaram com Thompson para ajudar a “polir” alguns momentos mais delicados. E foi num passeio por Hampstead Heath, em Londres, que a magia aconteceu: Thompson improvisou diálogos, sugeriu estruturas e ofereceu, num momento de pura intuição criativa, o coração de Charlotte Lucas.


🗣️ “Tenho 27 anos. Não tenho dinheiro nem perspetivas…”

A cena em causa pertence a Charlotte Lucas (interpretada por Claudie Blakley), quando explica à sua amiga Lizzy (Keira Knightley) por que razão aceitou casar com o insuportável Mr. Collins. A frase é brutal de tão real:

“Tenho 27 anos. Não tenho dinheiro nem perspetivas. Já sou um fardo para os meus pais… e estou assustada.”

“Não me julgues, Lizzy. Não te atrevas a julgar-me.”

Estas palavras, hoje icónicas, não constavam do guião original de Moggach — foram improvisadas por Thompson. E tocaram tão fundo o realizador que Joe Wright confessou ter ficado quase em lágrimas quando as ouviu pela primeira vez.

A força desta cena reside na sua crueza e empatia. Ao contrário da visão romântica que frequentemente envolve Austen, esta fala recorda-nos que o casamento, no século XIX, era muitas vezes uma questão de sobrevivência — não de amor.


🤝 A elegância das colaborações invisíveis

Emma Thompson não foi creditada oficialmente como argumentista de Pride and Prejudice (2005), mas a sua mão sente-se, especialmente nesta cena de Charlotte Lucas. O gesto é tanto mais notável quanto discreto — uma artista premiada, a contribuir nos bastidores, sem procurar reconhecimento. Apenas para que a história fosse mais verdadeira.

Este tipo de colaboração secreta, embora rara, é um lembrete de que o cinema é, por natureza, um esforço colectivo. E quando as vozes certas se encontram, mesmo nas sombras, algo notável pode acontecer.


✨ 20 anos depois, um regresso ao grande ecrã

A propósito do 20.º aniversário da estreia do filme, Pride and Prejudice (2005) será relançado nos cinemas do Reino Unido na próxima semana. A celebração servirá não só para revisitar a química entre Keira Knightley e Matthew Macfadyen, mas também para homenagear o cuidado com que esta adaptação foi construída — incluindo contributos preciosos como o de Thompson.

Porque às vezes, as frases que mais nos ficam na memória… vêm de onde menos se espera.

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🎬 Glen Powell Vai Fazer Rir (e Muito): Nova Comédia de Judd Apatow em Preparação na Universal

Depois de voar alto em Top Gun: Maverick e de conquistar o público com o seu charme descontraído em Anyone But You, Glen Powell prepara-se agora para uma mudança de tom… e de registo. O actor texano vai protagonizar a próxima comédia produzida (e escrita) por Judd Apatow, numa colaboração que promete fazer faísca nos bastidores da Universal Pictures.

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Embora ainda pouco se saiba sobre a trama — o enredo está a ser mantido em total segredo — o simples anúncio da parceria entre Powell e Apatow já chegou para gerar entusiasmo entre fãs de cinema e especialistas do género.


🤝 Um casamento improvável? Talvez. Mas com enorme potencial.

De um lado, Glen Powell: galã de nova geração, com formação académica e um instinto cómico que se tem revelado cada vez mais apurado (basta ver Set It Up, na Netflix). Do outro, Judd Apatow: criador de clássicos modernos como The 40-Year-Old VirginKnocked Up ou Trainwreck, conhecido por equilibrar humor escancarado com emoção genuína.

Esta será a primeira colaboração entre os dois — e também uma forma de Apatow, que nos últimos anos tem estado mais presente nos bastidores (como produtor de The King of Staten Island ou Bros), voltar ao centro criativo de um projecto original.


🏗️ Produção prevista para 2025… com altas expectativas

Segundo informações avançadas pelo The Hollywood Reporter, a Universal Pictures está em negociações finais para fechar o contrato de produção e distribuição do filme, que será desenvolvido através da Apatow Productions. A rodagem deverá começar ainda este ano.

Não há, para já, outros nomes confirmados no elenco, nem data oficial de estreia. Mas tudo indica que esta será uma das grandes apostas do estúdio para 2026 — e possivelmente um dos títulos que poderá redefinir o humor romântico ou meta-cómico desta nova década.


🌀 Glen Powell: o novo rosto da comédia inteligente?

Com este projecto, Powell poderá cimentar o seu estatuto como um dos actores mais versáteis da sua geração. Entre blockbusters, comédias e thrillers (DevotionHit Man), o actor tem-se reinventado com inteligência e ambição — e agora, sob a direcção criativa de Apatow, poderá encontrar o equilíbrio ideal entre graça e substância.

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E convenhamos: se há alguém capaz de transformar um “galã” num protagonista com alma, falhas e uma boa dose de ironia… é Judd Apatow.

🕺 Hugh Jackman Fora da Dança? A “Frustração” Mais Inesperada de Deadpool & Wolverine

Pode parecer impossível imaginar uma queixa de Hugh Jackman sobre o regresso de Wolverine ao cinema… mas ela existe. E é, na verdade, adorável. Durante um evento recente em Nova Iorque, Jackman revelou que há apenas uma coisa que o deixou ligeiramente frustrado em Deadpool & Wolverine: ter ficado de fora da sequência de dança ao som de “Bye Bye Bye” dos NSYNC.

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Sim, estamos a falar da sequência musical que abre o filme e já se tornou um dos momentos mais inesperadamente icónicos da campanha de marketing. Com Ryan Reynolds como Deadpool a coreografar um número digno de musical da Broadway, muitos fãs pensaram — com razão — que Jackman, veterano dos palcos e das sapatilhas de sapateado, teria também o seu momento de dança. Mas não.


🎭 “A Dança Que Me Escapou”

Durante a apresentação do espetáculo The Music Man, Jackman contou com humor que ficou “ligeiramente magoado” por não ter participado na sequência de dança:

“A sério, Ryan teve uma grande cena de dança. Eu? Nada. Foi… estranho. Sobretudo porque já fiz isso mil vezes na Broadway.”

E como verdadeiro showman, decidiu compensar ali mesmo, no palco, com uma coreografia improvisada — com corda de saltar! O público delirou e o vídeo do momento já circula nas redes sociais como “a dança que escapou”.


🤜🤛 Deadpool & Wolverine: O filme mais caótico (e divertido?) da Marvel

Deadpool & Wolverine, com estreia marcada para 25 de julho de 2024, marca a primeira grande incursão do universo Deadpool no MCU — e o regresso oficial de Wolverine, após a despedida épica em Logan (2017). Como? Bem… ainda não sabemos. Mas o trailer já deixou claro que o multiverso permite tudo — até mesmo piadas com capas, sangue e música pop dos anos 2000.

Este novo capítulo promete ser um misto de buddy movie, meta-comédia e acção desenfreada, com o selo da irreverência total que Ryan Reynolds e o realizador Shawn Levy já demonstraram dominar.


🎬 Hugh Jackman: do adamantium ao sapateado… e de volta

Jackman, que já tinha pendurado oficialmente as garras de Wolverine, confessou que não resistiu ao convite de Reynolds — e à oportunidade de interpretar o mutante num tom mais descontraído e sarcástico. “Depois de Logan, achei que estava feito. Mas quando Ryan me explicou o conceito… percebi que seria um tipo de Wolverine que nunca fiz”, disse o actor numa entrevista recente.

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Mesmo sem dançar desta vez, Hugh Jackman continua a ser uma das presenças mais carismáticas do universo Marvel. E quem sabe se, numa eventual cena pós-créditos, ainda não o veremos dar uns passos de dança ao lado do seu parceiro de caos…

🕷️ O Dia em Que o Justiceiro Ajudou o Homem-Aranha: Como Jon Bernthal Salvou a Audição de Tom Holland

Antes de serem ícones do Universo Cinematográfico da Marvel, Jon Bernthal e Tom Holland cruzaram-se longe dos arranha-céus de Nova Iorque ou dos becos sombrios onde Frank Castle desfere a sua justiça. Foi durante as filmagens do filme medieval Pilgrimage (2017), numa Irlanda cinzenta e molhada, que os dois actores — então jovens promessas — partilharam um momento decisivo nas suas carreiras: gravaram juntos as audições que os levariam à Marvel.

O resto é história. Mas o que não sabíamos, até agora, é que Holland quase não fazia a acrobacia que mudou tudo.

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🎬 “Faz o salto, miúdo”

Em entrevista recente, Bernthal revelou que foi ele quem encorajou Holland a dar um toque de ousadia à sua audição para Peter Parker. O jovem actor britânico, conhecido pelo seu treino em ginástica, hesitou em usar os seus dotes acrobáticos por receio de parecer “demasiado show-off”.

Mas Bernthal — que na altura se preparava para o papel de Frank Castle, o Punisher — insistiu:

“Faz o salto. Corre contra a parede e dá o mortal. Mostra-lhes que és diferente.”

Holland acabou por ceder. Gravou um vídeo onde corre contra uma parede, faz um duplo mortal para trás e aterra com um sorriso de confiança. Resultado? O papel foi seu.


🧨 De um salto para o estrelato

Tom Holland estreou-se como Homem-Aranha em Captain America: Civil War (2016), tornando-se imediatamente um dos favoritos dos fãs. Seguiram-se três filmes a solo, presenças-chave em Avengers: Infinity War e Endgame, e o estatuto de estrela internacional.

Bernthal, por sua vez, assumiu com garra o papel de Punisher nas séries da Netflix — com uma intensidade que lhe valeu aclamação e um lugar garantido no regresso do personagem em Daredevil: Born Again, agora integrado oficialmente no MCU.


📼 Um momento de bastidor, uma viragem de carreira

Este episódio é mais do que uma curiosidade de bastidores — é um lembrete de como a generosidade entre actores pode mudar destinos. Bernthal não precisava de ajudar Holland. Estavam ambos a competir, de certo modo, por uma fatia do mesmo universo. Mas escolheu apoiar. E esse gesto moldou um dos castings mais bem-sucedidos da Marvel dos últimos anos.

Em 2026, Holland regressa em Spider-Man: Brand New Day, e Bernthal prepara um especial centrado no Punisher. Ambos continuam a deixar a sua marca num universo que começou, para eles, com uma simples câmara, um cenário improvisado… e um salto certeiro.

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🎬 Tom Hiddleston Dança no Novo Trailer de The Life of Chuck, a Adaptação Mais Emotiva de Stephen King

Mike Flanagan, conhecido pelas suas adaptações de terror como Gerald’s Game e Doctor Sleep, surpreende ao apresentar uma narrativa mais esperançosa em The Life of Chuck, baseado na novela de Stephen King. O filme, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto em setembro de 2024, conquistou o People’s Choice Award, destacando-se pela sua abordagem emocional e inovadora.  

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A história é contada em três atos em ordem cronológica inversa, explorando a vida de Charles “Chuck” Krantz, interpretado por Tom Hiddleston. O trailer, lançado recentemente, destaca uma sequência de dança de sete minutos entre Hiddleston e Annalise Basso, descrita pelo ator como espontânea e alegre.  

O elenco inclui ainda Mark Hamill como Albie Krantz, Chiwetel Ejiofor, Karen Gillan, Jacob Tremblay e Mia Sara. A narrativa mistura elementos de drama, fantasia e ficção científica, oferecendo uma reflexão sobre a vida e a mortalidade.  

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The Life of Chuck estreia em cinemas selecionados nos EUA a 6 de junho de 2025, com lançamento nacional previsto para 13 de junho.  

🤐 Ruído: Bruno Nogueira Apresenta Série Distópica Onde o Humor É Crime — Mas a Resistência Está de Volta

A comédia nacional prepara-se para dar um salto ousado — e talvez até subversivo. Bruno Nogueira acaba de divulgar nas redes sociais o trailer da sua nova série, Ruído, e a premissa é tão surpreendente quanto pertinente: num futuro próximo, rir é ilegal. Mas há quem não esteja disposto a aceitar isso em silêncio.

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Produzida pela RTP1, Ruído marca o regresso de Nogueira à ficção televisiva com um conceito distópico e provocador. A série, que conta com a colaboração de Carlos Coutinho Vilhena e Frederico Pombares no argumento, parece apostar numa mistura entre crítica social, absurdo e melancolia — como já se tornou hábito no universo criativo do humorista.


😂 Quando o humor se torna resistência

O trailer, partilhado no perfil do projecto “Corpo de Dormente” no X (antigo Twitter), revela um mundo em que os cidadãos vivem sob vigilância constante e qualquer manifestação de humor é reprimida. Mas há um grupo clandestino que se recusa a abdicar do riso — e é aí que começa a verdadeira história.

Bruno Nogueira interpreta um dos elementos centrais dessa resistência silenciosa e cómica. No elenco estão também Gabriela Barros, Rita Cabaço, Albano Jerónimo e um leque de actores bem conhecidos do público português, todos aparentemente apostados em levar esta farsa séria até às últimas consequências.

A estética do trailer faz lembrar o universo de Brazil, de Terry Gilliam, ou mesmo o tom resignado e surreal de séries como Black Mirror ou The Lobster, mas com uma assinatura muito própria — onde o humor serve tanto como crítica como escapatória.


Uma série sobre o silêncio… e o barulho certo

O título Ruído não é acidental. Num país onde o debate sobre liberdade de expressão e os limites do humor tem sido cada vez mais presente, Bruno Nogueira parece querer levantar questões relevantes sem recorrer ao didatismo. E fá-lo com o seu estilo habitual: desconstruindo a realidade através da sátira e da poesia do absurdo.

Ainda sem data de estreia confirmada, Ruído deverá chegar à RTP1 nas próximas semanas. Mas o trailer já gerou entusiasmo, com centenas de partilhas nas redes sociais e uma reacção claramente positiva por parte dos fãs de Bruno Nogueira e do público que procura algo mais desafiante na televisão nacional.


Expectativas altas para uma televisão com mais personalidade

Depois de projectos como Principiantes de VooSara ou Como é Que o Bicho Mexe, Bruno Nogueira volta a mostrar que não tem medo de reinventar formatos e desafiar convenções. Ruído poderá ser uma das grandes apostas da RTP para 2025 — e, quem sabe, uma nova referência no panorama da ficção televisiva portuguesa.

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🎸 Matter of Time: O Documentário da Netflix que Vai Revelar o Lado Mais Humano de Eddie Vedder e dos Pearl Jam

Os fãs de Pearl Jam receberam ontem à noite uma notícia carregada de emoção e significado: está a caminho um novo documentário, intitulado Matter of Time, com estreia marcada para o prestigiado Festival de Cinema de Tribeca, a 12 de junho de 2025. Mas ao contrário do que se poderia esperar, este não é apenas um registo musical ou uma celebração da carreira de uma das bandas mais influentes das últimas décadas — é, acima de tudo, um testemunho comovente da luta de Eddie Vedder contra uma das doenças genéticas mais devastadoras e invisíveis do nosso tempo: a epidermólise bolhosa.


🎥 Muito mais do que um documentário de rock

Realizado por Matt Finlin e produzido pela Door Knocker Media em associação com a Vitalogy Foundation, Matter of Time acompanha a série de concertos a solo que Eddie Vedder realizou em Seattle, em 2023. O objetivo? Angariar fundos para a EB Research Partnership (EBRP), fundação criada por Vedder e a sua esposa, Jill, com a ambiciosa missão de encontrar uma cura para a doença até 2030.

A epidermólise bolhosa (EB) é uma condição rara que provoca bolhas dolorosas na pele e nas mucosas, e que afeta sobretudo crianças — muitas das quais vivem em sofrimento constante. Matter of Time mostra a face pública e privada desta luta, combinando registos de atuações emocionantes com histórias de vida de pacientes, famílias e cientistas dedicados à investigação da cura.


🎶 Entre guitarras e causas: o papel dos Pearl Jam na cultura

Pearl Jam sempre foram mais do que uma banda de rock. Desde os anos 90 que se tornaram sinónimo de integridade, ativismo e resistência à máquina da indústria musical. Se em Let’s Play Two (2017) celebravam a comunhão entre música e desporto nos concertos no Wrigley Field, e em Immagine in Cornice (2007) se rendiam à beleza de Itália, agora é a vez de Matter of Time mostrar o lado mais íntimo de Vedder — não como vocalista, mas como ser humano.

Segundo declarações recentes, este é “um filme que oferece uma janela para a alma de Eddie Vedder”. E de facto, poucas figuras públicas conseguiram, ao longo dos anos, equilibrar tão bem a imagem de ícone musical com o papel de ativista comprometido.


🗓️ Quando e onde ver?

O documentário estreia no Festival de Tribeca, um dos eventos mais relevantes no calendário cinematográfico dos Estados Unidos. Ainda não existe uma data oficial para a estreia na Netflix, mas é praticamente certo que a plataforma irá acolher o filme após a sua estreia nos cinemas ou em circuito de festivais.

Será, ao que tudo indica, um dos destaques documentais do ano. E não apenas para os fãs de música, mas para todos aqueles que acreditam que o cinema também serve para inspirar, sensibilizar e provocar mudanças reais.


🌍 Um filme sobre esperança, luta e humanidade

Matter of Time não é apenas sobre Eddie Vedder. É sobre todos aqueles que, nas palavras do próprio músico, “vivem em dor, mas nunca perderam a esperança”. É um documentário que promete emocionar e mobilizar, lembrando-nos de que, às vezes, o verdadeiro poder da música está naquilo que ela consegue fazer fora do palco.

Como “Jackie Brown” Salvou o Romance de Elmore Leonard (e Porque Tarantino Quase Não o Realizou)

🎞️ Em 1994, com Pulp Fiction a incendiar os ecrãs de Cannes e os circuitos independentes de todo o mundo, Quentin Tarantino encontrava-se no auge da sua fama. Ao lado do seu parceiro criativo Roger Avary, comprou os direitos de três romances de Elmore Leonard: Rum PunchFreaky Deaky e Killshot. Mas o caminho até ao ecrã para Jackie Brown — o filme que viria a nascer dessa decisão — foi tudo menos linear.

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Inicialmente, Tarantino não planeava realizar Rum Punch. A sua intenção era entregar o romance a outro realizador e escolher entre Freaky Deaky ou Killshot para adaptar ele próprio. Mas um detalhe mudou tudo: uma segunda leitura.

“Voltei a pegar em Rum Punch e apaixonei-me outra vez pelo livro. Percebi que tinha de ser eu a contá-lo”, confessou mais tarde o realizador.


De Burke a Brown: quando a mudança de etnia criou um ícone

Ao adaptar o romance, Tarantino fez uma alteração significativa — e arriscada. A protagonista, originalmente uma mulher branca chamada Jackie Burke, tornou-se Jackie Brown, uma mulher negra, dando origem a um dos papéis mais marcantes da carreira de Pam Grier.

A decisão, inspirada pelos filmes blaxploitation dos anos 70 (embora Tarantino rejeite que Jackie Brown pertença a esse género), trouxe uma nova dimensão à história. Durante algum tempo, Tarantino hesitou em contar a Elmore Leonard sobre esta mudança. Fê-lo apenas pouco antes do início das filmagens.

A resposta do autor? Entusiástica. Leonard não só aprovou a adaptação como afirmou que o guião de Tarantino era o melhor entre todas as 26 adaptações já feitas das suas obras. “Talvez o melhor argumento que alguma vez li”, disse, com a franqueza de quem raramente se impressionava.


Um cameo improvável… e a generosidade de Tarantino

Outro elemento curioso desta história envolve a personagem Ray Nicolette, interpretada por Michael Keaton. Nicolette, agente federal em Rum Punch, também aparece em Out of Sight, outro romance de Elmore Leonard adaptado por Steven Soderbergh em 1998.

Universal Pictures, estúdio responsável por Out of Sight, aguardou para ver quem Tarantino escolheria para interpretar Nicolette antes de avançar com o seu casting. Keaton, inicialmente reticente, aceitou o papel. E, num gesto raro em Hollywood, Tarantino permitiu que Keaton voltasse a interpretar a mesma personagem em Out of Sight, sem exigir compensação financeira por parte da Miramax, que detinha os direitos sobre a personagem — apenas para garantir a continuidade narrativa entre os dois filmes.


Entre a homenagem e a fidelidade

Apesar de incorporar o humor negro, os diálogos afiados e o ritmo típico de Tarantino, Jackie Brown é, em muitos aspectos, a sua adaptação mais fiel a uma obra literária. Diferente do estilo caótico e fragmentado de Pulp Fiction, aqui o realizador opta por uma narrativa mais linear e introspectiva — e por isso mesmo, é frequentemente considerada a sua obra mais “madura”.

Jackie Brown é mais do que uma adaptação: é uma carta de amor a Elmore Leonard e ao cinema americano dos anos 70, mas também uma peça singular na filmografia de Tarantino — onde o pastiche dá lugar à contenção e a violência estilizada é substituída por tensão emocional e despedidas silenciosas.

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🏈 Him: Jordan Peele Transforma o Futebol Americano num Culto de Horror

O desporto mais popular dos Estados Unidos ganha contornos satânicos em Him, o novo filme de terror psicológico produzido por Jordan Peele (Get OutUsNope). Com estreia marcada para 19 de setembro de 2025, esta obra promete explorar os limites da ambição desportiva e o culto à figura do atleta.

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🎬 Sinopse: Quando a Glória se Torna Obsessão

Cameron Cade (Tyriq Withers), uma jovem promessa do futebol americano, vê a sua carreira ameaçada após uma lesão cerebral grave. Desesperado por recuperar o seu lugar, aceita treinar com Isaiah White (Marlon Wayans), um lendário quarterback reformado que o convida para o seu complexo isolado. À medida que o treino se intensifica, Cameron mergulha num mundo onde a busca pela excelência se confunde com rituais obscuros e sacrifícios pessoais. 

👥 Elenco de Peso

  • Tyriq Withers como Cameron Cade
  • Marlon Wayans como Isaiah White
  • Julia Fox como Elsie White
  • Tim HeideckerJim JefferiesAkeem Hayes e Tierra Whack completam o elenco.

O filme é realizado por Justin Tipping e baseado num argumento de Zack Akers e Skip Bronkie, originalmente intitulado GOAT, que figurou na Black List de 2022 dos melhores argumentos não produzidos. A produção está a cargo de Monkeypaw Productions, de Jordan Peele, em parceria com a Universal Pictures. 

🎥 Trailer: Uma Visão Perturbadora do Desporto

O teaser trailer revela imagens inquietantes: Cameron a treinar até à exaustão, visões demoníacas e uma cena em que, coberto de sangue, se posiciona em forma de crucificação num campo de futebol. A pergunta de Isaiah ressoa: “O que estás disposto a sacrificar?” 

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🗓️ Estreia

Him chega aos cinemas a 19 de setembro de 2025. 

🎬 Vermiglio: Um Retrato Íntimo da Resistência Silenciosa

Estreou em Portugal a 17 de abril de 2025 o filme Vermiglio, da realizadora Maura Delpero, uma obra que mergulha na vida de uma família numa aldeia dos Alpes italianos durante os últimos meses da Segunda Guerra Mundial. Com uma narrativa delicada e uma fotografia que capta a beleza austera da paisagem alpina, o filme foi premiado com o Grande Prémio do Júri no Festival de Veneza e é a escolha oficial de Itália para o Óscar de Melhor Filme Internacional.  

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🏔️ Sinopse: Entre a Guerra e a Montanha

Em 1944, na remota aldeia de Vermiglio, a chegada de Pietro, um desertor siciliano, altera a rotina da família Graziadei. Lucia, a filha mais velha, apaixona-se por ele, desencadeando uma série de eventos que expõem as tensões entre tradição e desejo de liberdade. A guerra, embora distante, permeia o quotidiano através de cartas, rumores e a presença de soldados escondidos.  

🎭 Personagens e Temas

O patriarca Cesare Graziadei, interpretado por Tommaso Ragno, é um mestre-escola respeitado que exerce uma autoridade rígida sobre a família. A sua visão patriarcal entra em conflito com os anseios das filhas, especialmente Ada, cuja jornada pessoal aborda temas como a fé, a sexualidade e a busca por identidade.  

🎥 Estilo e Realização

Maura Delpero utiliza uma abordagem contemplativa, focando-se nos pequenos gestos e silêncios que revelam as dinâmicas familiares e sociais. A cinematografia destaca a dualidade entre a beleza natural da região e as restrições impostas pelas normas sociais e pela guerra.  

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🏆 Reconhecimento Internacional

Além do prémio em Veneza, Vermiglio foi selecionado para representar Itália na categoria de Melhor Filme Internacional nos Óscares de 2025, consolidando-se como uma das obras mais aclamadas do cinema europeu recente.  

🎸 Coastal: Neil Young Revelado pela Lente de Daryl Hannah

Estreado a 17 de abril de 2025, Coastal é o mais recente documentário sobre Neil Young, realizado por Daryl Hannah, sua esposa e colaboradora criativa. O filme acompanha a digressão a solo de Young pela costa oeste dos EUA, oferecendo uma visão íntima do músico canadiano em palco e nos bastidores. 

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🎥 Uma Janela para a Alma de Neil Young

Descrito por Hannah como “uma janela para a alma de Neil”, Coastal destaca-se pela sua abordagem pessoal e contemplativa. O documentário apresenta performances de temas raramente tocados ao vivo, intercaladas com momentos de introspeção durante as viagens de autocarro entre concertos. A escolha estética do preto e branco confere-lhe um tom nostálgico, embora tenha gerado opiniões divergentes entre os críticos. 

🚌 Entre a Estrada e o Palco

Grande parte do filme é dedicada às viagens de autocarro, onde Young partilha conversas descontraídas com o motorista Jerry Don Borden. Estas interações oferecem uma perspetiva única sobre o quotidiano do artista, embora alguns espectadores possam sentir falta de uma exploração mais aprofundada da relação entre Young e Hannah, que permanece atrás da câmara. 

🎶 Música e Reflexão

As atuações ao vivo são o ponto alto de Coastal, com Young a demonstrar a sua autenticidade e paixão pela música. Momentos como a interpretação de “Mr. Soul” num órgão de tubos e uma versão instrumental de “Don’t Think Twice, It’s All Right” de Bob Dylan destacam-se pela sua intensidade emocional. 

🗣️ Receção Crítica

A crítica tem sido mista. Enquanto alguns elogiam a sinceridade e o retrato íntimo de Young, outros consideram o ritmo do documentário demasiado lento e a ausência de uma narrativa mais estruturada como pontos fracos. Ainda assim, para os fãs de longa data, Coastal oferece uma experiência envolvente e pessoal.

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🎭 Henry Johnson: David Mamet e Shia LaBeouf Reúnem-se num Drama Carcerário Intenso

David Mamet, vencedor do Prémio Pulitzer, regressa ao cinema com Henry Johnson, uma adaptação da sua peça homónima de 2023. O filme, que marca o primeiro trabalho de realização de Mamet desde 2013, estreia em salas selecionadas dos EUA a 9 de maio de 2025. Shia LaBeouf junta-se ao elenco, interpretando Gene, o enigmático companheiro de cela do protagonista. 

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🧩 Sinopse: Moralidade em Conflito

A história segue Henry Johnson (Evan Jonigkeit), um homem cuja vida é virada do avesso após um ato de compaixão o levar à prisão. Lá, encontra Gene (LaBeouf), uma figura ambígua que o guia por um caminho de manipulação e dilemas éticos. O filme explora temas como poder, justiça e as consequências de permitir que outros determinem o nosso destino. 

🎬 Elenco e Equipa Técnica

  • Evan Jonigkeit como Henry Johnson
  • Shia LaBeouf como Gene
  • Chris Bauer e Dominic Hoffman em papéis de apoio 

Escrito e realizado por David Mamet, o filme é produzido por Evan Jonigkeit e Lije Sarki. A obra não foi exibida em festivais e terá uma distribuição limitada nos cinemas. 

🎥 Trailer Oficial

O trailer oficial de Henry Johnson foi lançado recentemente, oferecendo um vislumbre da atmosfera tensa e das performances intensas que caracterizam o filme. A estética minimalista e os diálogos incisivos são marcas registadas de Mamet, prometendo uma experiência cinematográfica envolvente.

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