
O cinema brasileiro vive um momento histórico. Após conquistar o Óscar de Melhor Filme Internacional, Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi o grande vencedor da 12.ª edição dos Prémios Platino, realizada a 27 de abril de 2025, em Madrid. O filme venceu em todas as categorias em que estava nomeado: Melhor Filme Ibero-Americano, Melhor Realização e Melhor Atriz para Fernanda Torres.
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Uma história de memória e resistência
Baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, Ainda Estou Aqui retrata a vida de Eunice Paiva, mãe do autor, que enfrentou a perda do marido, o deputado Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar brasileira. O filme aborda temas como a memória, a luta por justiça e a resiliência diante da repressão.
Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, foi amplamente elogiada pela sua performance, vencendo o Globo de Ouro e o Satellite Award de Melhor Atriz em Drama, além do Prémio Platino.
Reconhecimento internacional
Além dos Prémios Platino e do Óscar, Ainda Estou Aqui também foi premiado com o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano e recebeu seis prêmios do Gold Derby Awards. A produção tornou-se a primeira brasileira a vencer o Óscar de Melhor Filme Internacional, marcando um feito inédito para o cinema lusófono.
Orgulho nacional
A vitória de Ainda Estou Aqui tem sido celebrada como um marco para o Brasil, destacando a importância do cinema na preservação da memória histórica e na promoção de debates sobre justiça e democracia. O presidente Lula da Silva descreveu o filme como “um orgulho para o nosso cinema, nossos artistas e, principalmente, um orgulho para a nossa democracia”.
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