Miles Caton: A Voz-Revelação de Sinners e o Momento Musical Que Está a Marcar o Cinema de 2025

Há raros momentos no cinema em que tudo parece alinhar-se: a história, a música, a realização e, sobretudo, uma performance que nos atravessa como se nos conhecesse por dentro. Em Sinners, o thriller vampiresco-musical de Ryan Coogler que se tornou um fenómeno global, esse momento tem nome e protagonista: Miles Caton, o jovem de 20 anos cuja voz faz vibrar o filme — e todo o público — com uma intensidade quase sobrenatural.

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O centro dessa explosão emocional está na cena em que Sammie, a personagem interpretada por Caton, entra em palco num juke joint em Nova Orleães para cantar “I Lied To You”. É um momento que começa com blues e termina numa verdadeira celebração trans-temporal, onde guitarras eléctricas, batidas, artistas de várias épocas e danças de diferentes culturas convergem num só gesto de comunidade. É o tipo de cena que imediatamente entra para a história do cinema musical — e que agora vale ao actor seis nomeações para os Grammy.

Uma Voz Que “Atravessa Espaço e Tempo”

Quando Caton leu o guião pela primeira vez, a sequência ainda não tinha música. Apenas a promessa de um momento que teria de ser suficientemente forte para cruzar passado e futuro. Foi só ao chegar ao set, em Nova Orleães, que Ludwig Göransson — o compositor vencedor do Óscar — lhe mostrou os primeiros acordes que havia criado com Raphael Saadiq. Sem letra, sem contexto, apenas a espinha dorsal do que viria a ser uma das músicas do ano.

Meses depois, quando finalmente ouviu o tema completo, a reacção foi imediata: “Sim, isto vai ser muito bom.”

O público confirmou. Sinners tornou-se um sucesso absoluto, ultrapassou os 360 milhões de dólares de bilheteira e conquistou um estatuto quase instantâneo de culto. Sete meses depois da estreia, por altura do Halloween, Caton foi recebido numa sessão especial do filme em Londres rodeado de dezenas de fãs mascarados de Sammie, Smoke e Stack. Nada mais simbólico para um filme que combina vampiros, blues e explosão cultural.

De Viral Aos 12 Anos a Estrela Internacional

A história de Caton tem os contornos perfeitos de uma descoberta improvável. Aos 12 anos, um vídeo seu a cantar “Feeling Good”, de Nina Simone, tornou-se viral — e acabou por ser usado no vídeo de abertura do single “4:44” de Jay-Z. Não tardou até pisar palcos gigantes como corista da cantora H.E.R., onde passou a adolescência em digressão.

Quando essa fase terminou, regressou a casa, num intervalo inesperado da vida: “Estava a trabalhar em música, mas estava só… a existir.” Foi nesse momento suspenso que recebeu a chamada para audition de Sinners. E, surpreendentemente, conseguiu o papel — logo no seu primeiro trabalho como actor.

A ligação com Sammie surgiu de imediato. “Tínhamos a mesma idade, a mesma fome de fazer mais, de ir mais longe.”Mas havia algo que Caton precisava de aprender: blues. Ryan Coogler, determinado a dar autenticidade ao filme, deu-lhe uma playlist de “lição intensiva” com Charley Patton, Buddy Guy e outros gigantes do género. O estudo deu frutos — e o público sentiu isso.

Aprender a Tocar Como um Bluesman

Embora a sua voz parecesse ter sido criada para o blues, tocar guitarra não estava no repertório de Caton. Quando lhe disseram que teria de aprender a tocar uma resonator guitar — um instrumento metálico usado no blues tradicional — nem sequer sabia o que era.

E, para complicar, a produção enviou-lhe, por engano, uma lap steel guitar, tocada de forma horizontal.

A reacção foi honesta: “Ups. Estou tramado.”

Depois de corrigido o erro, dedicou-se completamente. “Se me concentrar e praticar como deve ser, consigo aproximar-me.” A disciplina valeu a pena: hoje, muitos fãs perguntam se é realmente ele a tocar — e a surpresa é genuína quando descobrem que sim.

Do Momento Musical à Poética Final

Além de cantar “I Lied to You”, Caton foi convidado a escrever a canção dos créditos finais, “Last Time (I Seen The Sun)”, ao lado de Göransson e Alice Smith. O ponto de partida para a composição foi uma cena comovente do filme: um Sammie idoso, a recordar a noite em que tudo mudou — uma memória tão luminosa quanto trágica.

Essa ideia — a de que momentos perfeitos podem ser esmagados pelo destino — guiou a escrita. “Precisávamos de algo que resumisse o filme e que, ao mesmo tempo, fosse universal. A sensação de dar tudo, porque nenhum dia está garantido.”

Um Fenómeno Que Está Só a Começar

Com nomeações aos Grammy, aclamação crítica e um futuro que parece abrir-se à sua frente, Miles Caton sabe que está num daqueles raros momentos em que tudo muda. Mas continua a ter os pés assentes no chão: “Gosto de estar em casa. Sou caseiro. Mas quando trabalho no que amo, não parece trabalho.”

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A verdade é simples: há actores que crescem para os papéis. E depois há aqueles que parecem nascer com eles. Miles Caton, em Sinners, pertence à segunda categoria — e o cinema nunca mais será o mesmo depois de o ouvir cantar.

O Regresso a Wakanda: Ryan Coogler Confirma Oficialmente Black Panther 3 como o Seu Próximo Filme

Depois de Sinners, o realizador prepara o capítulo final da trilogia, com Denzel Washington em cima da mesa e a herança de Chadwick Boseman sempre presente.

Ryan Coogler está de volta ao reino de Wakanda — e desta vez, sem rodeios nem respostas evasivas típicas da Marvel. Durante o painel dedicado a Sinners no evento Contenders Film: Los Angeles, o realizador confirmou aquilo que muitos fãs suspeitavam, mas que ainda não tinha sido dito com todas as letras: Black Panther 3 é o seu próximo filme.

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A revelação surgiu num clima descontraído, quando Mike Fleming Jr., do Deadline, tentou puxar por Coogler sobre os seus planos futuros. O cineasta, conhecido por guardar segredos da Marvel como se fossem vibranium puro, acabou por ceder: “Estamos a trabalhar arduamente… Sim, é o próximo filme.” Uma confirmação simples, mas que chega com o peso de uma das sagas mais importantes da história recente do MCU.

E há mais. Desde Novembro de 2024 que circula uma pequena bomba noticiosa lançada por Denzel Washington. Em plena promoção de Gladiator II, o actor revelou que Coogler estava a escrever uma personagem para ele. Na altura, muitos acharam que fosse exagero, especulação ou simplesmente boa disposição do veterano — mas Coogler já confirmou: sim, Denzel está efectivamente a ser considerado para o elenco de Black Panther 3. E é difícil imaginar um reforço mais sonante para uma obra tão carregada de simbolismo.

A presença de Chadwick Boseman continua, inevitavelmente, a pairar sobre cada decisão criativa. O actor interpretou T’Challa pela primeira vez em Captain America: Civil War, em 2016, antes de se tornar uma figura central do MCU com Black Panther (2018). Regressaria ainda em Infinity War e Endgame. O impacto cultural e emocional da sua performance mantém-se inabalável — e a forma como Coogler lidou com a sua morte, em 2020, fez de Wakanda Forever um dos filmes mais pessoais da Marvel, centrado na perda, no luto e na reinvenção.

No segundo filme, Letitia Wright assumiu o legado através de Shuri, que envergou o manto de Pantera Negra num arco narrativo marcado pela dor mas também pela esperança. A forma como Black Panther 3 irá levar este legado adiante, agora com a promessa de novos conflitos e novos actores de peso, é uma das grandes questões que pairam sobre o projecto — e parte do motivo pelo qual a revelação de Coogler está a gerar tanto entusiasmo.

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Ainda sem data de estreia, sem sinopse e sem qualquer detalhe oficial, há uma coisa que já se pode afirmar com confiança: Black Panther 3 está em marcha, e Coogler parece determinado a fechar a trilogia com a mesma força emocional — e talvez ainda mais ambição — que colocou Wakanda no topo do MCU.

Depois de vampiros, Klansmen e sangue no Delta do Mississippi, Coogler regressa à ficção científica, à política, à mitologia africana e à herança de um dos super-heróis mais marcantes do cinema contemporâneo. Há regressos que sabem bem — e este é um deles.

“Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo” — A Nova Série da Disney+ Que Exige que Prestemos Atenção

Documentário poderoso denuncia falhas humanas, injustiça ambiental e uma tragédia que ainda assombra Nova Orleães

Quase vinte anos depois do desastre, o Furacão Katrina continua a ser uma ferida aberta na consciência dos Estados Unidos — e, agora, é o centro de uma série documental que promete fazer ondas. Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo, com estreia marcada para 28 de Julho no National Geographic e Disney+, revisita os acontecimentos de 2005 com uma clareza arrepiante e uma mensagem que ressoa com urgência: não aprendemos nada.

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Realizada por Traci A. Curry e com produção de peso da Lightbox e da Proximity Media de Ryan Coogler (Black Panther), esta série de cinco episódios mergulha de cabeça na tragédia que devastou Nova Orleães, provocou mais de 1.500 mortos e deixou um milhão de pessoas deslocadas. Mas Curry não quer que o espectador veja este desastre como um mero capítulo do passado.

“O Katrina não está apenas no passado,” alerta. “É uma história de justiça ambiental que continua hoje.”

Muito mais do que um furacão

O documentário deixa claro um ponto essencial: a catástrofe não foi apenas provocada pela força da natureza, mas por uma série de erros humanos — alguns evitáveis, outros profundamente negligentes. As piores consequências não vieram do vento, mas do rebentamento de diques mal construídos, que colapsaram sob pressão e deixaram 80% da cidade submersa.

“Os sistemas que deviam proteger as pessoas falharam — e continuam a falhar,” afirma a realizadora.

A série combina imagens de arquivo, vídeos caseiros e testemunhos de sobreviventes e autoridades, numa estrutura cronológica que não poupa ninguém: nem a FEMA, que falhou de forma vergonhosa, nem a resposta política, com um presidente George W. Bush que demorou dias a reagir enquanto estava de férias.

Vítimas esquecidas e zonas abandonadas

Cerca de 20 mil pessoas ficaram retidas no Centro de Convenções sem água, comida ou medicamentos. Outras tentaram fugir a pé e foram travadas por milícias armadas — algumas chegaram mesmo a ser mortas para “proteger” as cidades vizinhas da entrada dos refugiados.

“Temos de perceber que a responsabilização também inclui reparações,” defende Curry. “Não se trata apenas de compaixão. É preciso justiça.”

E, mesmo hoje, os sinais do desastre mantêm-se visíveis.

“O Lower 9th Ward parece uma zona de guerra,” descreve Curry. “Há ruas inteiras com apenas escadas de cimento — casas que nunca voltaram a ser reconstruídas.”

Urgente, actual e devastador

O documentário relembra-nos que desastres semelhantes continuam a ocorrer, como as recentes inundações no Texas que causaram 135 mortos, incluindo 27 raparigas num campo de férias. Eventos extremos que, segundo a realizadora, são cada vez mais agravados pelo impacto humano e por infraestruturas frágeis.

“É literalmente uma questão de vida ou morte,” diz Curry. “E estamos a falhar em protegermo-nos a nós próprios.”

Furacão Katrina: Corrida Contra o Tempo não é apenas uma série documental. É um alerta, um apelo à memória e um pedido de acção. Não é fácil de ver — mas é impossível ignorar.

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E o Óscar vai para… só um filme? O balanço surpreendente dos primeiros seis meses de 2025

Hollywood está a meio gás e só Pecadores se destaca verdadeiramente na corrida às estatuetas douradas

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🕯️ Meados de 2025. Meia dúzia de estreias depois, muitos baldes de pipocas consumidos… e uma constatação quase unânime: só um filme dos primeiros seis meses do ano está a sério na corrida aos Óscares. A imprensa especializada norte-americana — VarietyDeadline Hollywood e Gold Derby — parece ter entrado em consenso raro. O eleito? “Pecadores” (Sinners, no original), o novo épico de Ryan Coogler, protagonizado por Michael B. Jordan.

A pergunta impõe-se: o que é que os outros andaram a fazer?

Gangsters, vampiros e estatuetas no horizonte

“Pecadores” não é um simples drama de época. É uma fusão estilizada de filme de gangsters com terror de vampiros, com gémeos de volta a casa depois das guerras sangrentas de Chicago. A crítica aplaudiu de pé (97% no Rotten Tomatoescom mais de 375 críticas), o público delira (96% no índice ‘popcorn’) e as bilheteiras sorriem: 278 milhões de dólares na América do Norte, 364 milhões a nível mundial. Tudo isto para um filme original, sem ser remake, sequelas ou franchising da Marvel.

Deadline não tem dúvidas: Melhor Filme, Melhor Ator (Michael B. Jordan), Ator Secundário (Delroy Lindo e/ou o estreante Miles Caton), Atriz Secundária (Hailee Steinfeld e/ou Wunmi Mosaku), Realização, Argumento Original, Fotografia, Direção Artística, Banda Sonora, Canção Original (“I Lied To You”), Guarda-Roupa, Montagem, Som, Caracterização e até Efeitos Visuais — é toda uma lista digna de Óscar bingo.

E os outros? Bem… tentaram.

Enquanto Pecadores já se instala confortavelmente na passadeira vermelha, os outros filmes ainda estão a ver se encontram o GPS para o Dolby Theatre.

– “F1 – O Filme”, com Brad Pitt, não parecia um candidato natural a Melhor Filme, mas o sucesso do fim de semana de estreia baralhou as apostas. Comparações com Top Gun: Maverick são inevitáveis — até porque partilham o realizador Joseph Kosinski e o produtor Jerry Bruckheimer. Som e Montagem são as categorias mais prováveis.

– “28 Anos Depois” pode muito bem destacar-se em Caracterização, diz o Gold Derby.

– “Lilo & Stitch” (imagem real) deverá brilhar nos Efeitos Visuais — porque nostalgia + CGI continua a ser uma fórmula que vende.

– A Pixar apresenta “Elio” como candidata a Melhor Longa de Animação, ainda que sem o mesmo burburinho de Soulou Elemental.

– “Sorry, Baby”, uma comédia dramática independente de e com Eva Victor, surge entre os favoritos ao Argumento Original e pode dar a Victor uma nomeação dupla como argumentista e atriz.

– Kathleen Chalfant, figura lendária da Broadway, é aposta surpresa para Melhor Atriz em “Sarah Friedland”.

– A comédia romântica “O Match Perfeito”, de Celine Song, com Dakota JohnsonPedro Pascal e Chris Evans, pode entrar no baralho em Argumento Original — mas sem grande alarido por agora.

– Até o esquecido “O Esquema Fenício” pode valer uma nomeação a Michael Cera como Ator Secundário. É preciso acreditar.

Tudo depende… do dinheiro para campanhas

O que é que estes títulos têm em comum, além de premissas promissoras? Precisam desesperadamente de campanhas promocionais sólidas. E como sempre acontece em Hollywood, o sucesso nos Óscares começa nas salas de visionamento… mas concretiza-se nos jantares da Academia, com envelopes dourados e milhões investidos em visibilidade.

Nesse campo, só Pecadores parece caminhar sozinho, firme e seguro, como um vampiro bem vestido num salão de baile a dançar com a estatueta.

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🎬 A estrada até Março de 2026 ainda é longa, mas se o ano acabar como começou, poderemos ter uma cerimónia onde todos os votos vão para um só lado.

O Filme de Terror Mais Rentável do Ano Vai Ter Nova Versão — Mas Não É o Que Estás a Pensar

“Sinners” estreia a 4 de Julho na Max com uma interpretação inédita e revolucionária

Esquece sequelas, remakes e super-heróis reciclados: o maior fenómeno original de 2025 no cinema chama-se Sinners — e está prestes a aterrar no streaming com uma nova versão que promete fazer história.

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Realizado por Ryan Coogler (Black PantherCreed) e protagonizado por Michael B. Jordan, o filme vai estrear a 4 de Julho na HBO Max (ou Max, como agora se chama) com duas versões disponíveis: a original, exibida nos cinemas, e uma segunda versão interpretada em Língua Gestual Afro-Americana (Black American Sign Language – BASL). Um marco na acessibilidade, mas também uma escolha artística profundamente coerente com o espírito e a herança do filme.

Vampiros, racismo e juke joints no Mississippi

Sinners decorre no delta do Mississippi durante a década de 1930 e acompanha dois irmãos gémeos (ambos interpretados por Michael B. Jordan) que abrem um juke joint — os lendários bares de música negra onde o blues ganhava vida. Mas o sonho começa a ruir quando criaturas noturnas começam a assombrar a comunidade: vampiros. O horror é literal e metafórico, numa alegoria ao racismo estrutural e à opressão enraizada no sul dos EUA.

A banda sonora de Ludwig Göransson, gravada ao vivo em muitos momentos do filme, mergulha-nos no universo do blues da época com participações de lendas como Buddy Guy. A autenticidade sonora e visual do filme é tão marcante que muitos o consideram uma espécie de cápsula de tempo artística — agora ainda mais enriquecida com uma versão BASL interpretada por Nakia Smith, sob direção de Rosa Lee Timm, responsável também pelas versões acessíveis de Beetlejuice Beetlejuice e A Minecraft Movie.

Um sucesso sem precedentes

Lançado sem ser parte de qualquer franquia, Sinners surpreendeu meio mundo ao facturar 361,7 milhões de dólares nas bilheteiras globais, com um orçamento de 90 milhões. O seu fim de semana de estreia arrecadou 48 milhões só nos EUA, tornando-o no melhor arranque para um filme original em imagem real desde 2019. Só isso já seria digno de nota. Mas o que impressiona ainda mais é a forma como conquistou tanto a crítica como o público com uma história totalmente original e fechada — sem sequelas em vista.

Ryan Coogler foi claro: “Sinners é uma história completa. É um prato principal. Um início, meio e fim.” E essa integridade artística, num panorama saturado de continuações e universos partilhados, é talvez a maior vitória do filme.

Um novo olhar para um filme que já fez história

A versão em BASL que estreia na Max não é apenas um extra técnico: é uma extensão simbólica da missão do filme de amplificar vozes e comunidades que raramente são o centro das atenções no cinema de grande orçamento. Ao integrar a linguagem gestual afro-americana, o filme convida-nos a vê-lo de novo, com um novo olhar — ou até pela primeira vez, através de uma lente cultural poderosa.

Se Get Out trouxe o terror racial para o mainstream e A Quiet Place integrou a linguagem gestual numa narrativa de sobrevivência, Sinners junta as duas coisas com uma ambição estética e política raramente vista em Hollywood.

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Estás preparado para revisitar Sinners sob uma nova perspetiva? Dia 4 de Julho, a Max dá-te a escolha — e talvez valha a pena ver (ou rever) esta obra-prima do terror contemporâneo com novos olhos.

É Oficial (Mesmo Que Ele Finja Que Não): Jake Schreier Vai Realizar o Novo Filme dos X-Men

🎬 Depois de anos de rumores e especulações, o futuro cinematográfico dos X-Men no Universo Cinematográfico da Marvel começa finalmente a ganhar forma — e já tem realizador… mesmo que ele ainda não o admita.

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A confirmação chegou da forma mais insólita possível: Ryan Coogler, o prestigiado realizador de Black Panther, deixou escapar a revelação numa entrevista informal ao Metro Entertainment. Quando questionado se estaria ligado ao novo projeto dos mutantes, Coogler respondeu com descontracção:

“Não, não sou eu. O Jake é que está a realizar isso.”

Jake, neste caso, é Jake Schreier, realizador de Thunderbolts, outro dos projetos do MCU em desenvolvimento. E para que não restem dúvidas, o site io9 contactou a Marvel, que confirmou oficialmente: Jake Schreier é mesmo o realizador do novo X-Men.

“Se estivesse, não poderia dizer…”

A ironia? Schreier recusa-se a confirmar… pelo menos por enquanto.

Durante a sua presença num festival de cinema em Malta, foi confrontado com a pergunta diretamente. A resposta foi evasiva:

“Mesmo que estivesse confirmado, não acho que me deixassem responder a essa pergunta.”

Mas a máscara já caiu. E a Marvel não tem o hábito de deixar confirmações escaparem por acidente, muito menos em entrevistas de bastidores. A verdade é que, salvo reviravolta de última hora, o novo capítulo dos mutantes será mesmo entregue a Jake Schreier.

O que esperar do novo 

X-Men

?

Neste momento, a produção ainda está longe de começar. A Marvel está atualmente focada em Avengers: Doomsday, com estreia marcada para dezembro de 2025, e não terá um grande painel na San Diego Comic-Con este ano, o que significa que mais novidades sobre os X-Men podem demorar.

O que se sabe, porém, é que a Marvel quer reinventar a saga dos mutantes para uma nova geração de fãs, agora já plenamente integrada no MCU. E Schreier, apesar de relativamente desconhecido do grande público, já provou com Thunderbolts que sabe lidar com grupos de anti-heróis — o que o torna uma escolha coerente.

Além disso, na mesma entrevista, Schreier revelou que o que mais o entusiasma nos projetos é a construção das personagens e a colaboração com bons argumentistas. Se isso significar uma abordagem mais íntima e menos genérica à saga dos mutantes, então os fãs têm razões para ter esperança.

Um longo caminho até Xavier voltar ao ecrã

Com os X-Men a regressarem aos cinemas pela mão da Marvel Studios, a fasquia está alta. Não só pela memória dos filmes da Fox — que variaram entre o brilhante (X2Logan) e o desastroso (Dark Phoenix) — mas também pela promessa de integração com o universo de personagens já estabelecidas, como os Vingadores, Deadpool ou até o novo Fantastic Four.

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Para já, sabemos que Jake Schreier está ao leme. E, mesmo que ele ainda finja que não… está tudo confirmado.

Michael B. Jordan em Dose Dupla: “Pecadores” Chega à Max e É o Primeiro Grande Candidato aos Óscares

O thriller vampiresco que conquistou a crítica, as bilheteiras e os corações dos cinéfilos já tem data marcada para chegar ao streaming.

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Depois de um arranque fulgurante nas salas de cinema — com mais de 363 milhões de dólares de receitas a nível mundial e uma recepção crítica absolutamente esmagadora — Pecadores prepara-se para conquistar agora os ecrãs domésticos. O filme de Ryan Coogler, protagonizado por Michael B. Jordan (em dose dupla!), chega à plataforma Max a 4 de julho, sem custos adicionais para os subscritores.

Estávamos todos à espera do próximo grande fenómeno pop-cultural no cinema de terror e… ele já chegou.

Um filme de terror com ambição dramática

Ambientado no Mississippi dos anos 1930, Pecadores mistura horror sobrenatural com comentário social e uma atmosfera tão densa quanto o calor do Sul dos Estados Unidos. Michael B. Jordan interpreta dois irmãos gémeos com destinos trágicos e entrelaçados numa narrativa que envolve racismo, religiosidade, violência e… vampiros.

Sim, vampiros. Mas esqueça o glamour à Anne Rice ou a pose romântica de Twilight. Estes são monstros brutais, quase bíblicos, que surgem como metáfora para uma América mergulhada no pecado e na culpa.

Ryan Coogler, depois de reinventar Rocky em Creed e de transformar Black Panther num marco cultural, mostra aqui a sua faceta mais sombria e madura. O resultado? Um thriller elegante, perturbador e cheio de camadas.

Um sucesso nas bilheteiras e nos agregadores

Com uma taxa de aprovação de 97% no Rotten Tomatoes por parte da crítica, e 96% por parte do público, Pecadorestornou-se o filme original mais rentável de 2025 até agora. Em Portugal, já foi visto por mais de 90 mil espectadores — números expressivos para um filme do género.

Mas mais do que números, Pecadores gerou conversa. Há quem o compare a Let the Right One In, outros apontam ecos de Fausto ou até Night of the Hunter. Seja qual for a referência, o consenso é claro: estamos perante um dos primeiros grandes candidatos aos Óscares.

Um elenco de peso

Além de Michael B. Jordan, que mostra aqui o seu melhor trabalho desde Fruitvale Station, o elenco conta ainda com Hailee Steinfeld, Jack O’Connell, Wunmi Mosaku, Delroy Lindo e o jovem estreante Miles Caton — que promete ser uma revelação.

A fotografia de Autumn Durald Arkapaw (de Loki) e a banda sonora gospel-blues também merecem menção especial. Tudo em Pecadores respira cinema de autor, com embalagem de blockbuster

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Se não viu Pecadores no cinema, a Max dá-lhe agora uma segunda oportunidade para mergulhar neste filme intenso, estilizado e profundamente original. A partir de 4 de julho, prepare-se para o sangue, a redenção… e talvez algumas lágrimas.

🧛‍♂️  Pecadores lidera bilheteiras nos EUA e conquista fãs ilustres como Tom Cruise

O thriller vampiresco Pecadores, realizado por Ryan Coogler e protagonizado por Michael B. Jordan, continua a dominar as bilheteiras norte-americanas pelo segundo fim de semana consecutivo. O filme arrecadou mais 45,7 milhões de dólares, totalizando 122,5 milhões nos EUA e Canadá, e 163,2 milhões a nível global. Com uma avaliação de 98% no Rotten Tomatoes, o filme tornou-se um fenómeno cultural. 

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🎬 Sinopse e elenco

Ambientado no Mississípi dos anos 1930, Pecadores segue a história de irmãos gémeos que regressam à sua terra natal e enfrentam forças sobrenaturais. Além de Michael B. Jordan, o elenco inclui Hailee Steinfeld e Delroy Lindo

🌍 Receção internacional

Apesar do sucesso nos EUA, a receção internacional tem sido mais moderada. Em Portugal, o filme ficou em terceiro lugar nas bilheteiras, atrás de Um Filme Minecraft e da reposição de Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith, com 38.242 espectadores após 11 dias em exibição. 


🎟️ Tom Cruise entre os fãs

O ator Tom Cruise revelou ser um dos admiradores de Pecadores, partilhando uma foto nas redes sociais em frente ao cartaz do filme com a legenda: “Parabéns, Ryan, Michael e todo o elenco e equipa. Visão obrigatória nas salas e fiquem até ao fim dos créditos”. 

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🎬 Sinners mantém liderança nas bilheteiras e confirma sucesso de Ryan Coogler e Michael B. Jordan

O thriller sobrenatural Sinners, realizado por Ryan Coogler e protagonizado por Michael B. Jordan, continua a conquistar o público nas bilheteiras norte-americanas. No segundo fim de semana em cartaz, o filme arrecadou 13 milhões de dólares na sexta-feira, 25 de abril, registando uma descida mínima de apenas 8% em relação à estreia — um feito notável para o género .

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Com um orçamento de 90 milhões de dólaresSinners está prestes a ultrapassar a marca dos 100 milhões em receitas domésticas, consolidando-se como um dos filmes de terror R-rated mais rentáveis dos últimos anos. Segundo analistas, a obra pode tornar-se o segundo maior sucesso de bilheteira no seu género, logo atrás de It (2017) .


🧛 A trama de Sinners: terror no sul dos EUA

Situado na época das leis de Jim Crow, Sinners acompanha dois irmãos gémeos, ambos interpretados por Michael B. Jordan, que regressam à sua terra natal no Delta do Mississippi para enfrentar uma ameaça sobrenatural que assombra a comunidade.

O elenco conta ainda com Hailee SteinfeldJack O’Connell e Delroy Lindo, numa narrativa que mistura terror gótico, drama histórico e crítica social.

A colaboração entre Coogler e Jordan, que já deu frutos em Fruitvale StationCreed e Black Panther, volta aqui a revelar-se vencedora, com a crítica a elogiar o equilíbrio entre a tensão sobrenatural e o comentário político.


🎥 Panorama atual das bilheteiras

Além do domínio de Sinners, o top 5 das bilheteiras norte-americanas ficou assim ordenado :

  • 🛡️ 2.º lugarStar Wars: Episode III – Revenge of the Sith (relançamento de 20.º aniversário), com 11,3 milhões de dólares;
  • 🔢 3.º lugarThe Accountant 2, com 9,43 milhões;
  • ⛏️ 4.º lugarA Minecraft Movie, que soma mais 5,1 milhões;
  • 🧟‍♀️ 5.º lugarUntil Dawn, inspirado no videojogo, com 3,2 milhões arrecadados.

Este sucesso continuado de Sinners reforça o estatuto de Ryan Coogler como um dos realizadores mais versáteis da sua geração e confirma Michael B. Jordan como uma das grandes estrelas de Hollywood em 2025

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🩸 Sinners: Ryan Coogler e Michael B. Jordan conquistam o público com terror gótico e bilheteira histórica

O mais recente filme de Ryan CooglerSinners, está a surpreender o mundo do cinema ao tornar-se um dos maiores sucessos de bilheteira de 2025. Estrelado por Michael B. Jordan em papéis duplos, este thriller de terror gótico ambientado no sul dos EUA durante a era Jim Crow arrecadou $48 milhões no seu fim de semana de estreia nos EUA, superando as expectativas e desbancando A Minecraft Movie do topo das bilheteiras . 

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Com uma classificação etária R, Sinners já acumulou $93 milhões globalmente até 25 de abril, com $77,5 milhõesprovenientes dos EUA e Canadá . Analistas preveem que o filme poderá ultrapassar os $200 milhões em receitas domésticas, colocando-o entre os filmes R-rated de maior bilheteira de sempre . 


🎬 Uma narrativa ousada e original

Sinners segue os irmãos gémeos Smoke e Stack, interpretados por Michael B. Jordan, que regressam à sua cidade natal no Mississippi dos anos 1930 para abrir um bar de blues. No entanto, a inauguração é interrompida por uma ameaça vampírica, mergulhando-os num pesadelo sobrenatural que mistura horror, música e crítica social . 

O filme destaca-se pela sua abordagem única, combinando elementos de terror, musical e drama histórico. A banda sonora, composta por Ludwig Göransson, tem sido amplamente elogiada pela crítica, sendo descrita como “fenomenal” e essencial para a atmosfera do filme  .


🌟 Elenco e receção crítica

Além de Jordan, o elenco inclui Hailee SteinfeldJack O’ConnellWunmi Mosaku e o estreante Miles Caton, cuja performance como Sammie tem sido apontada como uma das grandes revelações do filme  .

A crítica tem sido amplamente positiva, com o filme a alcançar 98% no Rotten Tomatoes e a receber um raro “A” no CinemaScore, uma distinção pouco comum para filmes de terror  .


🎟️ Impacto na indústria cinematográfica

O sucesso de Sinners é visto como um sinal de que o público está ávido por histórias originais e ousadas, desafiando a predominância de franquias e adaptações na indústria. O filme também marca um momento significativo para a Warner Bros., que apostou fortemente no projeto, concedendo a Coogler um acordo inédito que lhe garante direitos sobre o filme após 25 anos  .

Coogler expressou a sua gratidão ao público numa carta emocionada, destacando a importância do cinema como experiência coletiva e a sua crença no poder transformador da sétima arte  .

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🎬 Bilheteiras Globais: Sinners Surpreende nos EUA, mas Minecraft Mantém Liderança Mundial

O fim de semana da Páscoa trouxe uma reviravolta inesperada nas bilheteiras norte-americanas. O thriller vampiresco Sinners, realizado por Ryan Coogler e protagonizado por Michael B. Jordan, estreou-se no topo do box office dos EUA com $45,6 milhões, destronando A Minecraft Movie, que arrecadou $41,3 milhões na sua terceira semana em exibição  .

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🧛 Sinners: Vampiros, Guerra e Sucesso

Sinners marca a quinta colaboração entre Coogler e Jordan, apresentando o ator em papéis duplos como irmãos gémeos veteranos da Primeira Guerra Mundial que enfrentam uma ameaça vampírica no Delta do Mississippi. Com um orçamento de $90 milhões, o filme recebeu aclamação crítica, obtendo 98% no Rotten Tomatoes e um “A” no CinemaScore  .

⛏️ A Minecraft Movie: Domínio Global Inabalável

Apesar de ter sido ultrapassado nos EUA, A Minecraft Movie continua a liderar globalmente. O filme já arrecadou $720,8 milhões em todo o mundo, com $344,6 milhões provenientes dos EUA e Canadá, e $376,2 milhões de outros territórios . Esta adaptação do popular videojogo, estrelada por Jason Momoa e Jack Black, tornou-se a segunda maior bilheteira de 2025 até à data .  

🕵️ Detective Conan Quebra Recordes no Japão

O 28.º filme da franquia Detective Conan, intitulado One-Eyed Flashback, estreou-se com $27,7 milhões no Japão, tornando-se a maior estreia da série até agora . 

🎥 Warner Bros.: Duplo Triunfo

Com Sinners e A Minecraft Movie a liderarem as bilheteiras domésticas e internacionais, respetivamente, a Warner Bros. celebra um sucesso duplo, acumulando quase $800 milhões globalmente com estas duas produções . 

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Denzel Washington em “Gladiator II” e a Nova Fase da Sua Carreira

Aos 70 anos, Denzel Washington continua a surpreender e a redefinir os padrões de excelência em Hollywood. Prestes a estrear no épico Gladiator II, dirigido por Ridley Scott, o ator entra numa nova fase da sua carreira, abraçando papéis desafiantes, celebrando a sua família e investindo em um estilo de vida mais saudável.

Um Papel Inédito em “Gladiator II”

Em Gladiator II, Washington interpreta Macrinus, um ex-escravo que se torna um vilão complexo e enigmático. Trabalhar novamente com Ridley Scott, após o sucesso de American Gangster (2007), foi uma experiência marcante para o ator. “Com Ridley, você confia nele para montar o quebra-cabeça. Ele sabe fazer a sopa perfeita”, afirma.

O filme também reúne Washington com uma nova geração de talentos, como Paul Mescal e Fred Hechinger. “A energia deles é contagiante”, comenta. Washington acredita que parte do seu papel agora é reconhecer e apoiar jovens atores, passando o bastão para a próxima geração.

Um Orgulho Paternal e o Futuro como Realizador

Além de brilhar no ecrã, Washington tem explorado o seu talento como realizador, tendo recebido aclamação crítica por filmes como Fences (2016). Recentemente, ele tem acompanhado com entusiasmo a carreira do seu filho Malcolm Washington, que dirigiu a adaptação de The Piano Lesson. “Ver o crescimento dele como cineasta é incrível. É um dos maiores desafios adaptar essa peça, e ele superou as expectativas.”

Durante uma conversa, Washington não escondeu o orgulho ao mostrar o trailer do filme, editado pelo próprio Malcolm. “Olhar para o trabalho dele dá-me uma enorme satisfação como pai,” disse, destacando o talento emergente do seu filho.

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Parcerias e Projetos Promissores

Washington mantém-se ativo em projetos de alto perfil. Além de Gladiator II, ele volta a colaborar com Spike Lee em High and Low Man, uma reinvenção do clássico de Kurosawa. “Spike é um visionário. Confio completamente na sua visão,” comentou o ator.

Embora tenha sido discreto sobre rumores de uma colaboração com Ryan Coogler em Black Panther 3, Washington expressou admiração pelo realizador. “Ryan é um génio. Eu chamei-o para me desculpar por falar sobre o projeto antes do tempo, mas a sua humildade e criatividade são inspiradoras.”

Um Olhar para o Futuro e a Reflexão sobre o Passado

Apesar de ser o ator negro mais nomeado na história dos Óscares, com nove indicações e duas vitórias, Washington evita olhar para trás com arrependimento. “No início, os papéis para nós [pessoas negras] eram limitados, mas conseguimos abrir portas,” reflete. Ele continua comprometido em contar histórias que importam e trabalhar com realizadores que desafiem as normas.

À medida que se aproxima do seu 70.º aniversário, Washington adota uma abordagem mais minimalista e saudável. “Passei dois anos a cuidar de mim. Treinei, comi melhor e esvaziei 40 anos de coisas do meu armário. É libertador,” partilha. Para ele, a família e a simplicidade são agora as maiores prioridades.

Um Legado que Continua a Crescer

Com uma carreira que inclui marcos como Malcolm X (1992), Training Day (2001) e agora Gladiator II, Washington permanece um dos talentos mais influentes e inspiradores de Hollywood. O seu compromisso com a excelência e o seu apoio a novos talentos garantem que o seu legado continuará a influenciar gerações.

Denzel Washington Revela Entrada em “Black Panther 3” e Antecipação Surpreende Fãs da Marvel

Numa revelação inesperada, Denzel Washington anunciou que estará no elenco de “Black Panther 3”, um projeto ainda não confirmado oficialmente pela Marvel Studios. O renomado ator, com uma carreira repleta de sucessos e duas estatuetas dos Óscares, demonstrou que não precisa de seguir as normas do secretismo habitual da Marvel, ao partilhar detalhes sobre a sua entrada no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) e o seu papel, escrito especificamente para ele por Ryan Coogler, o realizador e argumentista responsável pelos dois primeiros filmes de “Black Panther”.

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A notícia surgiu durante uma entrevista na Austrália, no programa “Today Show”, em que Washington estava a promover o seu mais recente filme, “Gladiador II”. Durante a conversa, o ator, de 69 anos, mencionou que nesta fase da sua carreira procura apenas projetos com os melhores realizadores e papéis que desafiem a sua vasta experiência. Segundo Washington, Coogler, com quem tem vindo a falar sobre o projeto, está a desenvolver uma personagem especialmente para ele, prometendo uma estreia de alto impacto no MCU.

Esta decisão de Washington é especialmente simbólica, considerando que Chadwick Boseman, o falecido protagonista do primeiro “Black Panther”, já tinha revelado que o ator foi quem lhe financiou os estudos de representação. “Não há Black Panther sem Denzel Washington”, disse Boseman antes de falecer, uma declaração que sublinha a forte ligação entre os dois e que dá ainda mais peso ao envolvimento de Washington na saga.

Embora Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, não tenha mencionado “Black Panther 3” durante a recente D23 Brasil, realizada entre 8 e 10 de novembro em São Paulo, especula-se que o filme possa ocupar uma das datas em aberto no calendário da Marvel: 13 de fevereiro ou 8 de novembro de 2026. Esta possível continuação segue o sucesso dos filmes de 2018 e 2022, ambos aclamados pela crítica e pelo público, e marca uma nova fase na narrativa de Wakanda.

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Denzel Washington fez questão de partilhar que a sua agenda está repleta de projetos ambiciosos, incluindo futuros papéis em clássicos como “Otelo” e “Rei Lear”, além de uma interpretação de Hannibal, o general cartaginês, num próximo filme da Netflix. Contudo, a sua entrada no MCU, num papel criado por Coogler, promete ser um momento marcante tanto para o ator quanto para os fãs da saga “Black Panther”.