Keeper — O Novo Pesadelo de Osgood Perkins Chega Envolto em Mistério… e Com um Score Que Já Está a Dividir Críticos

Osgood Perkins tem construído, quase em silêncio e sem pressas de agradar, uma das filmografias de terror mais sugestivas dos últimos anos. Depois do fenómeno inquietante que foi Longlegs e da recepção calorosa a The Monkey, o realizador regressa com Keeper — um filme envolto em secretismo, promovido pela Neon com a mesma estratégia de sombras e silêncio que transformou o seu nome numa espécie de promessa para fãs de terror psicológico.

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E agora que as primeiras críticas chegaram, a pergunta impõe-se: está à altura do hype?

Segundo o Rotten Tomatoes, Keeper estreia-se com 65% de aprovação, baseado nas primeiras dezenas de críticas. É uma recepção intermédia, mas longe de ser um desaire — e, mais importante ainda, confirma algo que já se suspeitava: Perkins continua a ser um realizador fascinante, mesmo quando a crítica se divide.

O score não é o mais alto da carreira do cineasta, que recentemente atingiu os 86% com Longlegs, nem supera os 77% de The Monkey. Porém, supera outros trabalhos anteriores, como I Am the Pretty Thing That Lives in the House, que permanece nos 59%. Há uma oscilação clara, mas também uma evolução: Perkins é um cineasta que arrisca, que experimenta, que não segue tendências. E isso, no terror contemporâneo, vale ouro.

As primeiras críticas sugerem um padrão comum. A narrativa de Keeper pode ser “delgada”, como descreveu o Hollywood Reporter, mas aquilo que parece manter a tensão e a eficácia é o trabalho dos actores — especialmente Tatiana Maslany, cuja performance muitos descrevem como o verdadeiro coração da obra. É interessante notar que Perkins já a tinha dirigido num papel mais pequeno em The Monkey; aqui, ele dá-lhe espaço para respirar, sofrer, comandar a câmara. É visível, nas palavras dos críticos, uma espécie de “confiança absoluta” na actriz, que retribui com um desempenho feroz, íntimo e inquietante.

Há também quem note que a experiência de ver Keeper depende muito do espectador. Britt Hayes, da MovieWeb, escreveu que o filme funciona “se acreditarmos que Perkins usa estes tropos com um propósito claro, se considerarmos que os fins justificam os meios”. É uma observação certeira: o cinema de Perkins nunca foi sobre simplicidade ou gratificação imediata. É sobre atmosfera, silêncio, texturas emocionais — e sobre o desconforto que nasce do que não é explicado.

Independentemente de divisões críticas, há algo que ninguém contesta: Perkins está num ritmo criativo impressionante. Enquanto Keeper chega agora às salas, o realizador já está a meio da produção de The Young People, filme que tem gerado expectativas — não só pela premissa, mas pelo elenco, que inclui Lola Tung, Nico Parker e uma adição sonante: Nicole Kidman. É o tipo de velocidade criativa que poucos cineastas conseguem manter no género, especialmente num mercado onde o terror original luta para sobreviver entre sequelas, remakes e universos partilhados.

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Com apenas 1h39 de duraçãoKeeper promete ser mais uma obra contida, afiada e profundamente estilística — muito à imagem daquilo que fez de Perkins um nome incontornável do terror moderno. E mesmo que não atinja a mesma aclamação que Longlegs, o consenso é claro: este filme tem personalidade suficiente, risco suficiente e densidade emocional suficiente para justificar uma ida ao cinema.

Afinal, o terror precisa de vozes singulares. Mesmo quando essas vozes nos deixam inquietos, divididos ou fora do nosso lugar de conforto. Talvez especialmente por isso.

Glenn Close Responde Aos Críticos de All’s Fair Com Humor — e Uma Referência a Atração Fatal

A atriz de 78 anos não ficou calada perante as duras críticas à nova série de Ryan Murphy — e usou um toque de humor negro inspirado no seu clássico de 1987 para defender Kim Kardashian.

As críticas a All’s Fair, a nova série de Ryan Murphy protagonizada por Kim Kardashian e um elenco de luxo que inclui Glenn CloseSarah PaulsonNaomi Watts e Niecy Nash-Betts, têm sido arrasadoras. Mas Glenn Close, fiel à sua reputação de mulher de garra, não deixou o ataque passar em branco.

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Num gesto carregado de ironia e referências cinematográficas, a atriz partilhou no Instagram um desenho da equipa da série junto de uma panela com um coelho a ferver, acompanhada pela legenda: “👏👏👏👏👏😂”.

A ilustração é uma clara alusão a Atração Fatal (Fatal Attraction, 1987), o thriller psicológico que lhe valeu uma nomeação ao Óscar e onde a sua personagem, Alex Forrest, infamemente cozinha o coelho de estimação da filha do amante.

🔥 Uma resposta à altura

A publicação surgiu dias depois de a crítica norte-americana ter arrasado a série, chamando-a de “um desastre total”, “a pior série do ano” e “televisão feita em modo automático”. All’s Fair estreou com um devastador 0% no Rotten Tomatoes, e embora a pontuação do público tenha subido ligeiramente, o consenso entre os críticos continua longe de ser positivo.

O gesto de Close foi recebido com entusiasmo pelos colegas de elenco — Naomi Watts e Teyana Taylor reagiram com emojis de aplausos e gargalhadas, apoiando o espírito bem-humorado da veterana atriz.

⚖️ All’s Fair — entre o escândalo e a sátira

Criada por Ryan Murphy (American Horror StoryGlee), a série segue um grupo de advogadas poderosas que abrem o seu próprio escritório para representar mulheres ricas e influentes em casos de divórcio e vingança.

Kim Kardashian, que interpreta Allura Grant, uma advogada de divórcios implacável inspirada na sua própria experiência com o sistema judicial, tem sido o principal alvo das críticas — especialmente pela sua interpretação considerada “rígida” e “sem emoção”. Ainda assim, a série tem atraído audiências curiosas, impulsionada pelo seu tom camp e pela presença de nomes de peso no elenco.

💬 Glenn Close e o poder da ironia

Ao brincar com um dos papéis mais icónicos da sua carreira, Glenn Close mostrou que continua a dominar a arte de responder sem precisar de palavras — apenas com uma imagem provocadora.

A atriz, nomeada oito vezes ao Óscar, parece não se deixar abalar pelas críticas: se All’s Fair divide opiniões, a sua publicação uniu fãs e colegas numa gargalhada cúmplice.

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E, como disse um dos comentários mais populares no Instagram:

“Se Glenn Close está a cozinhar coelhos, é sinal de que a coisa vai aquecer.”

Predator: Badlands Conquista a Crítica e Estreia com 86% no Rotten Tomatoes

O novo capítulo da saga de ficção científica surpreende fãs e críticos com uma abordagem ousada: desta vez, o Predador é o herói.

A selva voltou a tremer — mas, desta vez, o monstro está do lado certo da luta. Predator: Badlands, o mais recente filme do realizador Dan Trachtenberg, chegou à crítica e já é apontado como uma das melhores surpresas do ano.

Com uma pontuação de 86% no Rotten Tomatoes, baseada em 51 críticas, o filme foi elogiado por reinventar a fórmula da saga e dar-lhe um toque inesperado de aventura, emoção e humor.

Segundo o consenso dos críticos, Badlands “mantém o sangue e a brutalidade característicos, mas adiciona coração e propósito ao caos.”

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Um Predador com alma (e propósito)

Na nova história, o centro da ação deixa de ser o humano em fuga. Aqui, o protagonista é Dek, um jovem Yautja (a espécie alienígena dos Predadores), interpretado por Dimitrius Schuster-Koloamatangi, que parte numa missão para provar o seu valor — e, curiosamente, salvar mais do que destruir.

Acompanhado por um androide meio-destruído (com ecos do universo Alien) e um companheiro não verbal que muitos já comparam a uma mascote de desenho animado, Dek enfrenta uma criatura ainda mais feroz do que qualquer caçada anterior.

“Trachtenberg arrisca e ganha — transforma o terror em aventura sem perder o impacto,” escreveu Eric Goldman, da MovieWeb, elogiando o filme como “uma direção nova e delirantemente divertida para a saga.”

Do terror à aventura pulp

Críticos do Bloody Disgusting destacam o tom “mais leve e aventureiro”, onde o ritmo e o humor lembram “um sábado de manhã com monstros e explosões.”

Já o The Film District descreveu Badlands como “o episódio piloto de um desenho animado clássico — mas no melhor sentido possível.”

Essa mudança de tom divide opiniões, mas é precisamente o que dá frescura ao filme: Badlands deixa de ser apenas um jogo de caça e sobrevivência e transforma-se numa odisseia espacial cheia de criaturas, ironia e adrenalina.

Nem todos ficaram convencidos

Nem todas as reações foram entusiásticas. O The Playlist classificou o filme como “uma mutação meio bem-sucedida”, argumentando que o realizador tenta “transcender o instinto primal da franquia” e, no processo, “esquece-se do que a tornou icónica.”

Deadline também lamentou que o novo Predador pareça “ter perdido o mojo ameaçador”, considerando que as cenas de ação “nunca galvanizam como antes.”

Ainda assim, a maioria das críticas reconhece o mérito de arriscar num formato novo, algo que poucas franquias com quase quatro décadas de existência se atrevem a fazer.

A evolução do caçador

Depois do sucesso de Prey (2022), também de Dan Trachtenberg, Predator: Badlands confirma o realizador como o nome certo para revitalizar o universo. A crítica parece concordar: a saga encontrou uma nova forma de rugir — e, quem diria, até de emocionar.

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Os fãs vão poder tirar as próprias conclusões quando o filme chegar às salas de cinema ainda esta semana.

Preparem-se: o Predador voltou. Só que, desta vez, ele é o herói.

The Witcher 4: Críticos e Fãs Arrasam a Nova Temporada — “O Feitiço Virou-se Contra o Feiticeiro”

A estreia de Liam Hemsworth como Geralt de Rivia não convenceu quase ninguém. Com 17% de aprovação do público, a quarta temporada é um dos maiores desastres recentes da Netflix.

O feitiço que um dia encantou o público mundial parece ter-se quebrado. A quarta temporada de The Witcher chegou à Netflix… e foi recebida com uma mistura de desilusão, frustração e saudade. No Rotten Tomatoes, a série regista 53% de aprovação da crítica e uns devastadores 17% por parte do público — um resultado quase histórico para uma produção deste calibre.

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Grande parte do descontentamento está centrada na saída de Henry Cavill, o carismático intérprete de Geralt de Rivia, substituído por Liam Hemsworth. E os fãs não perdoaram. Nas redes sociais multiplicam-se os comentários de quem considera que a série “perdeu a alma”, e que o novo Geralt “simplesmente não é o mesmo”.

Mesmo entre críticos profissionais, o consenso é duro: Hemsworth “faz o possível”, mas a química, o peso e a presença de Cavill são insubstituíveis.

O caos narrativo e a perda de identidade

Para lá do elenco, o enredo da quarta temporada também está a ser duramente criticado. Muitos espectadores descrevem a narrativa como confusa e desorientada, com mudanças de tom bruscas e um ritmo irregular.

Alguns apontam que a série “se perdeu nas suas próprias tramas”, tentando equilibrar demasiadas linhas narrativas e esquecendo o que tornava The Witcher especial: o equilíbrio entre drama humano, ação épica e misticismo sombrio.

“O problema não é apenas a ausência de Cavill — é a sensação de que ninguém sabe bem para onde a história vai”, resumiu um utilizador no Reddit, ecoando o sentimento geral.

Entre memes e lamentos: o público reage

Nas redes sociais, a revolta é global. No X (antigo Twitter) e no TikTok, multiplicam-se vídeos de fãs comparando cenas de Cavill e Hemsworth, com títulos como “Quando o Witcher se tornou um feiticeiro genérico”.

A sensação dominante é de nostalgia por uma série que já não existe. “Já não é The Witcher, é apenas mais uma fantasia cheia de efeitos e sem coração”, escreveu um crítico no IGN.

Netflix confirma quinta e última temporada

Apesar da receção fria, a Netflix já confirmou a quinta temporada, que servirá de desfecho para a saga. É a última oportunidade para Geralt — agora nas mãos de Hemsworth — reconquistar o público e terminar com dignidade uma das séries de fantasia mais influentes da última década.

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Mas, para já, o feitiço parece mesmo ter-se virado contra o próprio Witcher.

Crise no Universo Colleen Hoover: Nova Adaptação Regretting You é Arrasada Pela Crítica

O novo drama baseado num dos romances mais populares da autora estreou-se com apenas 17% no Rotten Tomatoes — e há quem diga que pode ser o fim da “febre Hoover” em Hollywood.

O império cinematográfico de Colleen Hoover pode estar a abanar. A mais recente adaptação dos seus romances, Regretting You, chegou esta sexta-feira aos cinemas e foi recebida com gelo pela crítica. O filme, realizado por Josh Boone (A Culpa é das Estrelas), arrecadou uns miseráveis 17% no Rotten Tomatoes após as primeiras 24 críticas — um número que, convenhamos, nem o mais indulgente dos fãs conseguiria defender.

Inspirado no livro homónimo publicado em 2019, Regretting You acompanha uma mãe jovem e a sua filha adolescente que enfrentam uma tragédia familiar e descobrem um segredo devastador: o marido e pai, afinal, mantinha há anos um caso com a melhor amiga da mãe.

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O elenco reúne Allison Williams e Mckenna Grace nos papéis principais, com Dave FrancoMason Thames e Willa Fitzgerald em papéis secundários. Mas nem o talento do elenco, nem o pedigree do realizador conseguiram salvar o drama do veredicto impiedoso da crítica.

“O fim da loucura Colleen Hoover”?

Hollywood Reporter não poupou nas palavras: o crítico Richard Lawson afirmou que o filme “pode muito bem pôr fim à mania das adaptações de Colleen Hoover”, criticando “a falta de originalidade, o ritmo arrastado e as tentativas forçadas de emocionar o público”.

The Guardian classificou o filme com duas estrelas e chamou-lhe um “fracasso insípido”, enquanto a crítica da IndieWire resumiu tudo dizendo que Regretting You “só funcionará com quem conseguir alinhar com o seu melodrama tresloucado”. Já o Deadline foi ainda mais mordaz, descrevendo a produção como “uma fatia ridícula e exagerada de melodrama” que deixará os espectadores a perguntar-se “o que é que estão ali a fazer”.

Box office modesto e um passado turbulento

As previsões de bilheteira também não são animadoras: entre 8 e 11 milhões de dólares no fim de semana de estreia, longe de destronar Black Phone 2, o grande concorrente do momento.

O mau arranque surge após o sucesso comercial (mas polémico) de It Ends With Us, outra adaptação de Hoover, que rendeu 351 milhões de dólares em todo o mundo, mas mergulhou num caos mediático devido à guerra judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni. O caso, que envolve acusações de assédio, difamação e manipulação mediática, chegará a tribunal em Março.

O futuro do império Hoover

Apesar do desastre crítico, Hollywood ainda não desistiu de Colleen Hoover. Estão previstas mais duas adaptações para os próximos meses: Reminders of Him, com Maika Monroe e Tyriq Withers, chega em Março; e Verity, com Anne HathawayDakota Johnson e Josh Hartnett, tem estreia marcada para Outubro de 2026.

Mas, depois do tropeço monumental de Regretting You, há quem questione se o “fenómeno Hoover” não estará prestes a perder o encanto — e se os leitores devotos do BookTok vão continuar a sustentar este império literário-cinematográfico.

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Uma coisa é certa: se o público partilhar da opinião dos críticos, talvez seja tempo de Hollywood começar a… lamentar-se também.

“Good Fortune”: A Comédia de Keanu Reeves, Aziz Ansari e Seth Rogen Que Surpreendeu Críticos e Público 🍀🎬

O raro caso em que ambos os lados concordam — e o resultado é um sólido 78% no Rotten Tomatoes

As comédias de Hollywood andam a atravessar tempos difíceis nas bilheteiras, mas parece que “Good Fortune” está a contrariar a tendência — pelo menos no que toca à receção. O novo filme de Aziz Ansari, que também realiza e contracena com Keanu Reeves e Seth Rogen, está a gerar um fenómeno raro: críticos e público estão perfeitamente de acordo.

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De acordo com os dados mais recentes do Rotten TomatoesGood Fortune mantém uma pontuação de 78% tanto no lado da crítica como no público. E, para quem acompanha o cinema, sabe que isto é quase um milagre estatístico.

Uma comédia que é tudo menos “leve”

Quem esperava uma comédia descontraída ao estilo de Pineapple Express ou Bill & Ted pode ter ficado surpreendido. O filme apresenta-se como uma sátira com alma política, abordando temas como a crise da habitação, a desigualdade económica e o nepotismo corporativo — ingredientes pouco habituais para um elenco de estrelas da comédia.

O enredo segue um anjo atrapalhado (Reeves)um trabalhador precário de uma aplicação digital (Ansari) e um empresário milionário (Rogen), cujas vidas se cruzam numa inesperada troca de papéis. O resultado é um equilíbrio instável entre humor e melancolia, com um subtexto social que alguns acharam provocador e outros… um tanto “pregador”.

“Para mim, algumas partes funcionaram, outras pareceram moralistas — mas, no geral, foi uma surpresa”, comentou um dos primeiros críticos a ver o filme.

Um consenso raro

O que realmente está a chamar a atenção é o consenso. Normalmente, as comédias tendem a dividir opiniões: ou agradam ao público e irritam os críticos, ou o inverso. Filmes “populares” como The Conjuring: Last Rites, por exemplo, tiveram notas críticas baixas (58%) mas pontuações altas entre os espectadores (78%).

No caso de Good Fortuneos dois grupos parecem em perfeita sintonia — algo tão improvável que levou vários analistas a destacar o feito.

“É raro ver um filme que toda a gente considera apenas ‘bom’, mas é precisamente isso que o torna tão curioso”, escreveu o site CinemaBlend.

Uma boa fortuna… que ainda não chegou à bilheteira

Apesar da receção simpática, Good Fortune não teve uma estreia forte nas salas, arrecadando apenas cerca de 6 milhões de dólares no fim de semana de estreia. O público pode estar a reconhecer o valor da comédia, mas isso ainda não se traduziu em sucesso comercial.

Mesmo assim, a ideia de ver Keanu Reeves com asas de anjo e Seth Rogen a trocar de corpo com Aziz Ansari já garantiu ao filme um estatuto de curiosidade cult. E, numa época em que a comédia tradicional anda em extinção, Good Fortune pode muito bem ser a pequena vitória que o género precisava.

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Nobody 2: a inesperada saga à la John Wick que conquista a crítica e mantém a “streak” no Rotten Tomatoes

Bob Odenkirk regressa ao papel mais improvável da sua carreira em Nobody 2 — e fá-lo com estrondo. A sequela do filme de 2021, produzido pela 87North (a mesma equipa responsável por John Wick e Bullet Train), acaba de conquistar a cobiçada certificação Certified Fresh no Rotten Tomatoes, estabelecendo uma raridade no género: duas entradas consecutivas de uma nova saga de acção aplaudidas pela crítica e pelo público.

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Da vida banal ao caos explosivo

O primeiro Nobody apresentou Hutch Mansell (Odenkirk), um homem aparentemente vulgar, mas com um passado de assassino treinado, que decide recuperar as suas competências letais depois de um assalto doméstico. A premissa parecia simples, mas o resultado foi um filme que misturava o espírito de John Wick com humor negro e violência estilizada, conquistando tanto a crítica (84% no Tomatometer) como o público (94% no Popcornmeter).

Agora, em Nobody 2, a acção transporta Hutch para umas férias em família que, como seria de esperar, rapidamente se transformam num campo de batalha contra um chefe do crime local. O filme é realizado por Timo Tjahjanto e conta com o regresso de Connie Nielsen, RZA, Christopher Lloyd e Gage Munroe, além de reforços de peso como Sharon Stone, John Ortiz e Colin Hanks.

A nova façanha no Rotten Tomatoes

Com 126 críticas contabilizadas, Nobody 2 regista 78% no Tomatometer, garantindo o selo Certified Fresh. E não fica por aqui: o público também aprovou em massa, com uma impressionante taxa de 92% no Popcornmeter, aproximando-se da chancela “Verified Hot”.

Este feito é particularmente significativo por se tratar da primeira sequela fora do universo John Wick produzida pela 87North a receber tamanha aprovação. Se a tendência se mantiver, poderemos estar perante o nascimento de uma saga paralela tão valiosa para o estúdio quanto a do icónico Baba Yaga interpretado por Keanu Reeves.

O futuro: entre Hutch e o Pai Natal assassino

Para além de Nobody 2, a 87North já tem em preparação outros projectos que prometem seguir a mesma linha: destaque para Violent Night 2, a continuação da comédia natalícia sangrenta com David Harbour, e para novas histórias originais que procuram replicar a fórmula de acção estilizada e ironia que fez de John Wick um fenómeno cultural.

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No caso de Nobody, a crítica tem falado numa sequela que não se limita a repetir a fórmula, mas que expande o universo de Hutch Mansell, conferindo-lhe mais profundidade e um novo conjunto de desafios pessoais. E, pelos vistos, o público está disposto a seguir essa viagem.

🎬 Conclusão:

Com dois filmes consecutivamente aplaudidos pela crítica e pelos fãs, Nobody pode já ser considerado mais do que um “filho bastardo” de John Wick. É uma franquia em crescimento, com identidade própria, e que pode muito bem tornar-se um dos pilares da 87North para os próximos anos.

The Pickup: Eddie Murphy volta à comédia de acção… mas a crítica não está a rir

Prime Video estreia a 6 de Agosto uma nova aposta no género comédia de acção, protagonizada por Eddie Murphy e Pete Davidson. Mas os primeiros críticos dizem que o único roubo aqui foi o nosso tempo.

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Depois de décadas a fazer rir — e de alguns altos e baixos pelo caminho — Eddie Murphy regressa em The Pickup, uma comédia de acção realizada por Tim Story (Ride AlongBarbershop), que o junta ao irreverente Pete Davidson. Com um argumento que promete assaltos, perseguições e piadas à velocidade de balas, o filme parecia reunir todos os ingredientes para um sucesso. Mas se os críticos fossem os assaltados… então levaram um belo balde de água fria.

Screenshot

36% no Rotten Tomatoes: “splat” em vez de “splash”

Com apenas 14 críticas publicadas até agora, The Pickup estreou com um modesto (e nada promissor) 36% no Rotten Tomatoes, o temido “splat” que sinaliza que a maioria dos especialistas ficou mais entediada do que empolgada. Embora este valor possa oscilar com a chegada do público e mais críticas, a recepção inicial aponta para um filme que falha tanto na acção como no humor.

O veredicto geral? Uma comédia de acção que se esquece de ser divertida e não tem novidades suficientes para o género — nem sequer com um elenco que inclui uma das maiores estrelas de sempre da comédia americana.

O enredo: um assalto, um desastre e um dia péssimo

The Pickup conta a história de dois motoristas de carros blindados (Murphy e Davidson) que, durante um serviço de rotina, são apanhados por uma quadrilha liderada pela “mestra do crime” Zoe, interpretada por Keke Palmer. O que começa como um assalto a dinheiro transforma-se rapidamente numa sucessão de situações caóticas — e nem todas pelas melhores razões.

A química entre os protagonistas devia ser o motor da narrativa, mas segundo o crítico Julian Roman (MovieWeb), o resultado é “mediano e esquecível”, com “cenas de perseguição que cumprem os requisitos de tiros e explosões, mas com diálogos arrastados e uma suspensão da descrença a ser levada ao limite.”

Guy Ritchie, és tu?

Jim Vorel, da Paste Magazine, descreve The Pickup como uma tentativa de imitar o estilo de Guy Ritchie — com tiroteios estilizados e personagens tagarelas — mas que se esquece do mais importante: fazer rir. Segundo o crítico, “o filme quer ser um cruzamento entre perseguições automóveis e assaltos a casinos, mas perde o humor pelo caminho.”

Há salvação? Alguns acham que sim

Nem tudo foi negativo. A Hollywood Reporter, numa crítica mais benévola, elogia o elenco principal. “Murphy, Davidson e Palmer têm uma química naturalmente divertida, o que ajuda a tornar crível uma situação cada vez mais absurda.” Justin Bower (Loud and Clear Reviews) considerou The Pickup “um filme típico de assaltos, mas com um elenco eléctrico e cenas de acção bem coreografadas — uma viagem hilariante.”

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Portanto, se estás à procura de uma experiência ligeira e não exiges genialidade narrativa, pode ser que The Pickup te arranque umas gargalhadas. Mas se vinhas à procura do regresso triunfal de Eddie Murphy ao topo da comédia de acção, talvez seja melhor gerir expectativas… ou ver novamente Um Príncipe em Nova Iorque.

Os Mauzões 2 Faz História no Rotten Tomatoes — e Está Quase a Roubar o Lugar a Fantastic Four

A sequela da DreamWorks está oficialmente entre os filmes de animação mais adorados de sempre pelo público

🐺 Os Mauzões 2 (título original: The Bad Guys 2) chegou aos cinemas com tudo: vilões reformados, novas parceiras de crime, acção global… e agora, um recorde que poucos esperavam. Segundo os dados mais recentes do Rotten Tomatoes, o filme conquistou um impressionante 95% de aprovação do público, igualando o melhor resultado alguma vez registado por um filme de animação da DreamWorks.

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Sim, leu bem. Numa lista que inclui pesos pesados como ShrekComo Treinares o Teu Dragão ou O Príncipe do Egipto, é esta comédia animada protagonizada por animais fora-da-lei que está agora no topo — e a dar luta à concorrência de peso como Fantastic Four e Superman nas bilheteiras.

Um lugar entre os grandes… e com companhia inesperada

O feito é ainda mais notável quando olhamos para a lista dos filmes da DreamWorks com melhor pontuação do público:

  • Os Mauzões 2 – 95%
  • Spirit: O Indomável – 95%
  • Abominável – 95%
  • O Gato das Botas: O Último Desejo – 94%
  • The Croods: Uma Nova Era – 94%
  • Os Mauzões – 93%
  • Como Treinares o Teu Dragão – 91%
  • Shrek – 90%
  • Como Treinares o Teu Dragão 2 – 90%
  • O Príncipe do Egipto – 90%

O mais curioso? Entre todos os filmes do top, Os Mauzões 2 é o único que é uma sequela directa com uma pontuação tão alta. Spirit e Abominável foram lançamentos mais discretos, e mesmo O Gato das Botas é tecnicamente um spin-off de Shrek. Ou seja: Os Mauzões 2 está a fazer história com estilo.

Mais acção, mais personagens e um novo golpe… no espaço?

A sequela mantém o núcleo duro — Lobo (Sam Rockwell), Serpente (Marc Maron), Tubarão (Craig Robinson), Piranha (Anthony Ramos) e Tarântula (Awkwafina) — mas introduz as Bad Girls, um trio de novas vilãs lideradas por Doom (voz de Natasha Lyonne). Desta vez, o grupo vê-se envolvido num golpe interplanetário, com foguetes estilo SpaceX, casamentos de bilionários e perseguições que lembram Missão Impossível com patas e escamas.

E para os fãs da raposa Diane (Zazie Beetz), há boas notícias: ela está de volta, e a tensão romântica com o Sr. Lobo está mais presente do que nunca.

Pode bater a bilheteira do original?

O primeiro Os Mauzões arrecadou cerca de 250 milhões de dólares em 2022, o que foi considerado um sucesso. Mas tudo indica que a sequela pode superar essa marca. O fim-de-semana de estreia foi mais forte e, com a recepção do público ao rubro, Os Mauzões 2 está mesmo “a roer os calcanhares” de Fantastic Four no box office internacional.

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É certo que a pontuação do público pode descer ligeiramente à medida que entram mais críticas — é o habitual —, mas neste momento, Os Mauzões 2 está a viver o seu momento de glória… e com razão.

“American Manhunt: Osama bin Laden” — O Novo Documentário da Netflix Que os Críticos Amam (e os Espectadores Nem Tanto)

📺 100% no Rotten Tomatoes… e 56% do público a dizer “meh”. Bem-vindo ao fascinante mundo do streaming em 2025

A Netflix voltou a disparar para o topo com mais uma das suas bombas documentais: American Manhunt: Osama bin Laden. Lançada a 14 de maio, a terceira temporada desta série documental explodiu (sem trocadilhos maliciosos, prometemos) para o primeiro lugar no top global da plataforma, acumulando 12,6 milhões de visualizações na primeira semana.

E a crítica? Em êxtase.

E o público? Em modo “sim, mas…”

100% dos Críticos Dizem “Bravo!”, 56% do Público Diz “Calma lá…”

É verdade: American Manhunt: Osama bin Laden tem 100% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes. Um feito raro, digno de medalha de honra da crítica internacional. Já a audiência geral, por outro lado, parece ter ativado o modo “contra-informação”: 56% de aprovação, com algumas queixas muito específicas.

Entre as principais reclamações estão:

  • “Demasiado centrado nos políticos e pouco nos SEALs que arriscaram a vida.”
  • “Porque é que não falaram da relação dos EUA com o Bin Laden antes do 11 de Setembro?”
  • “Muito patriótico, pouco crítico.”

Entretanto, no Reddit, é só elogios e emojis de bandeirinhas e lágrimas. Uma montanha-russa emocional, como quem vê O Resgate do Soldado Ryan enquanto lê um manual da CIA.

Três Episódios, Uma Caça de 10 Anos

Realizado por Daniel Sivan e Mor Loushy, este documentário reconstrói a longa (e secreta) perseguição que culminou com a operação em Abbottabad, no Paquistão, onde Bin Laden foi finalmente “comprometido até ao fim permanente” — uma expressão tão enigmática quanto patriótica.

O doc mergulha nas sombras da guerra contra o terror, com entrevistas a ex-CIA, ex-FBI, ex-Departamento de Defesa e jornalistas que acompanharam os eventos. E claro, muitos corredores, mapas secretos e frases ditas com seriedade à frente de quadros brancos.

Uma Aula de Geopolítica com Edição de Trailer de Ação

Apesar da sua natureza documental, American Manhunt: Osama bin Laden é montado como um thriller de Hollywood. Planos dramáticos, música intensa e cortes rápidos que nos fazem esquecer que estamos a ver uma série documental e não um spin-off do Jason Bourne.

Afinal, vale a pena?

Se gosta de histórias reais, espiões, militares em salas escuras a dizer “We’ve got him”, e de documentários com mais tensão do que muitos filmes de acção, sim. Se procura uma abordagem mais crítica ou uma análise mais profunda da história pré-11 de Setembro, talvez não seja este o conteúdo ideal. Mas uma coisa é certa: está na moda, e é impossível ignorar.

🚀 Andor Temporada 2: A Revolução de Star Wars Alcança o Seu Auge

A segunda e última temporada de Andor estreia hoje, 22 de abril, na Disney+, e as primeiras críticas já a posicionam como uma das melhores produções do universo Star Wars. Com uma impressionante pontuação de 98% no Rotten Tomatoes, a série criada por Tony Gilroy e protagonizada por Diego Luna é aclamada por elevar a narrativa da franquia a novos patamares. 

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🧨 Uma Conclusão Explosiva

Os críticos destacam que Andor não só mantém a qualidade da primeira temporada, como a supera. Alan Cerny, do VitalThrills.com, afirma que a série “acende o rastilho para o barril de pólvora” da rebelião galáctica, enquanto Maggie Lovitt, da Collider, considera que Gilroy e a sua equipa de argumentistas “superaram-se a si mesmos” nesta temporada . 


🧭 Uma Nova Perspetiva no Universo Star Wars

A série é elogiada por abordar temas mais sombrios e adultos, explorando o fascismo do Império de forma direta e sem rodeios. Jeremy Mathai, do Slashfilm, destaca que Andor “olha o fascismo do Império diretamente nos olhos”, enquanto Brendan Hodges, do Next Best Picture, refere que esta é “a série mais sombria de Star Wars” . 


🎭 Atuações Memoráveis

Diego Luna é novamente aclamado pelo seu desempenho como Cassian Andor, com Maggie Lovitt a sugerir que cada episódio merece uma nomeação ao Emmy. Outros destaques incluem Denise Gough como Dedra Meero e Elizabeth Dulau, que ganha mais destaque nesta temporada . 


🎞️ Estrutura Narrativa e Estreia

A temporada final é composta por 12 episódios, divididos em quatro arcos narrativos de três episódios cada. Os primeiros três episódios estão disponíveis a partir de hoje na Disney+, com novos episódios lançados semanalmente . 

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Novo Filme de Bridget Jones Bate Recorde no Rotten Tomatoes 🎬

A saga de Bridget Jones continua a encantar os fãs e a conquistar novos recordes! Depois de mais de duas décadas desde a estreia de O Diário de Bridget Jones (2001), o quarto capítulo da série, Bridget Jones: Mad About the Boy, chega com aclamação crítica e um novo marco no Rotten Tomatoes.

O Melhor Avaliado da Franquia 🍅🏆

Com a estreia, Bridget Jones: Mad About the Boy ( Bridget Jones: Louca pelo Garoto (Brasil) / Bridget Jones: Louca por ele ( Portugal), alcançou uma pontuação impressionante de 87% de aprovação dos críticos, subindo para 89% à medida que mais avaliações foram adicionadas. O filme também conquistou um selo Certified Fresh após 61 análises. O público concordou com os especialistas, atribuindo um entusiasmo de 88% no Popcornmeter.

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A franquia teve altos e baixos em termos de recepção crítica. O primeiro filme continua como um dos favoritos, com 79% de aprovação da crítica e 81% do público. O segundo, Bridget Jones: The Edge of Reason (2004), teve uma recepção bem mais fria, com apenas 27% de aprovação crítica e 60% do público. Já o terceiro filme, Bridget Jones’s Baby (2016), melhorou na recepção da crítica com 78%, mas ficou apenas nos 65% junto ao público.

O Sucesso Financeiro da Saga 💰

Apesar das avaliações variadas, a franquia tem sido um sucesso de bilheteira. O primeiro filme arrecadou $272,5 milhões mundialmente, com um orçamento de apenas $25 milhões. O segundo filme, embora mal avaliado, conseguiu $263,8 milhões em bilheteira, contra um orçamento de $50 milhões. O terceiro, Bridget Jones’s Baby, foi o menos lucrativo, arrecadando $207,2 milhões, mas ainda assim superando os custos de produção de $35 milhões. Os números do quarto filme ainda não estão disponíveis, mas as expectativas são altas.

O Que Esperar de Mad About the Boy? 🎥

O novo filme choca os fãs ao revelar, já no trailer, que Mark Darcy (Colin Firth) morre. Depois de anos de idas e vindas, o casal finalmente tinha alcançado um final feliz em Bridget Jones’s Baby, mas tudo muda neste capítulo.

The Gorge: O novo thriller de ação da Apple TV+ que já está a dar que falar

Renée Zellweger regressa como Bridget Jones, acompanhada por Hugh Grant (Daniel Cleaver), Colin Firth (Mark Darcy) e Emma Thompson (Dra. Rawlings). O elenco também inclui novidades como Chiwetel Ejiofor, Leo Woodall, Isla Fisher, Josette Simon, Nico Parker e Leila Farzad.

Bridget Jones: Mad About the Boy está disponível para streaming no Peacock (que não existe em Portugal) e também em exibição nas salas de cinema.

Ben Stiller: O Perfeccionista de Hollywood que Domina a TV com Severance 🎬🔥

Ben Stiller não é apenas um dos rostos mais conhecidos da comédia de Hollywood. Ao longo dos anos, o ator e realizador consolidou-se como um mestre da sua arte, alguém que não se contenta com o óbvio e que sempre procura a excelência em tudo o que faz. Aos 59 anos, Stiller encontrou em Severance, série da Apple TV+, o projeto perfeito para canalizar a sua obsessão pelo detalhe e pelo storytelling de qualidade. A segunda temporada da série estreou a 17 de janeiro, após três anos de espera, e já está a ser considerada uma das melhores do ano. Mas como é que um dos maiores nomes do cinema encontrou na televisão a sua verdadeira vocação? 🤔📺

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Do Cinema à TV: Um Caminho Inusitado

O fascínio de Stiller pelo cinema começou cedo. Filho dos icónicos comediantes Jerry Stiller e Anne Meara, cresceu rodeado pelo espetáculo, mas o seu interesse sempre esteve mais focado na câmara do que no palco. Durante a infância, ficou fascinado com os bastidores do filme The Taking of Pelham One Two Three (1974), onde o pai tinha um pequeno papel. Esse momento foi determinante para definir a sua paixão pela sétima arte. 🎥✨

Apesar disso, Stiller tornou-se mundialmente famoso por protagonizar algumas das comédias mais bem-sucedidas das últimas décadas, como Quem Vai Ficar com Mary? (1998), Zoolander (2001) e Os Fura-Casamentos (2004). No entanto, sempre quis mais. A sua vontade de contar histórias mais complexas levou-o a realizar Reality Bites (1994) e O Segredo de Walter Mitty (2013), mas foi na televisão que encontrou o seu verdadeiro espaço como realizador e produtor. 📽️🎭

O Fenómeno Severance: A Série que Definiu a Sua Carreira

O grande turning point da sua carreira deu-se com Severance. A série, criada por Dan Erickson, apresenta uma premissa intrigante: e se fosse possível separar completamente a vida profissional da pessoal através de uma cirurgia cerebral? A série mistura thriller psicológico, ficção científica e crítica social, tornando-se um dos projetos mais ambiciosos da televisão atual. 🤯

A primeira temporada, lançada em 2022, conquistou o público e a crítica, sendo nomeada para 14 Emmys e vencendo um Peabody Award. Stiller dirigiu a maioria dos episódios, imprimindo a sua marca de perfeccionismo obsessivo em cada detalhe, desde a cinematografia milimetricamente calculada até à direção de atores. Adam Scott, que protagoniza a série, revelou que Stiller o defendeu contra as objeções da Apple TV+ ao seu casting, mostrando o quanto acredita na sua visão criativa. 👀🎬

Perfeccionismo e a Longa Espera pela Segunda Temporada

Após um final de temporada eletrizante, os fãs aguardaram três longos anos pela continuação da história. O intervalo deveu-se não apenas à greve de roteiristas e atores de Hollywood, mas também ao estilo meticuloso de Stiller. Durante esse tempo, o realizador aproveitou para reavaliar cada detalhe, reescrever cenas e refazer partes da narrativa para garantir que tudo estivesse perfeito. 💡✍️

Este perfeccionismo, no entanto, tem um preço. A segunda temporada de Severance teve um orçamento estimado de 20 milhões de dólares por episódio, um dos mais altos da televisão atual. Mas a aposta parece ter valido a pena: a receção da crítica foi avassaladoramente positiva, com a série a atingir 98% de aprovação no Rotten Tomatoes. 📊🏆

Um Futuro no Cinema ou na TV?

Mesmo com o sucesso estrondoso de Severance, Ben Stiller ainda mantém o desejo de regressar ao cinema. Atualmente, está a trabalhar num documentário sobre os seus pais, um projeto profundamente pessoal que o tem feito refletir sobre a sua própria trajetória. Para além disso, já admite que o seu próximo passo pode ser um filme, algo mais compacto e menos exigente do que uma série televisiva de alto nível. 🎞️🎭

Enquanto isso, os fãs podem ficar tranquilos: a terceira temporada de Severance já está a ser planeada, e Stiller promete não demorar outros três anos a entregá-la. Se há algo que podemos esperar dele, é a garantia de que cada projeto será tratado com o mesmo nível de dedicação e ambição que sempre definiu a sua carreira. 💪✨

“Captain America: Brave New World” Desilude? Novo Filme Tem As Piores Avaliações da Saga

O quarto filme de Capitão América está longe de impressionar a crítica, ficando abaixo de todos os anteriores protagonizados por Chris Evans.

📅 Estreia nos cinemas a 14 de fevereiro de 2025

O regresso de Capitão América ao grande ecrã com Captain America: Brave New World não está a ser propriamente triunfante. A crítica não perdoou e, segundo os primeiros dados, o filme já detém as piores classificações de toda a saga.

No Rotten Tomatoes, o novo Capitão América está atualmente com 48% de aprovação, baseando-se em 66 críticas. No Metacritic, a pontuação é ainda mais desanimadora: 45 pontos. Para referência, os filmes anteriores com Chris Evans tinham notas consideravelmente mais altas:

🎥 “Bridget Jones: Louca Por Ele” – As Razões Para Adorar o Regresso da Rainha do Caos

✅ Captain America: The First Avenger (2011) – 80% Rotten Tomatoes / 66 Metacritic

✅ Captain America: The Winter Soldier (2014) – 90% Rotten Tomatoes / 70 Metacritic

✅ Captain America: Civil War (2016) – 90% Rotten Tomatoes / 75 Metacritic

Comparando com a trilogia anterior, fica claro que o público e a crítica não estão convencidos com este novo capítulo do MCU. Mas será que a receção negativa é justificada?

🦸 O que correu mal com o novo Capitão América?

Depois de assumir oficialmente o escudo deixado por Steve Rogers, Sam Wilson (Anthony Mackie) regressa neste novo filme para enfrentar uma ameaça global. A sinopse oficial descreve a trama:

“Após um encontro com o recém-eleito Presidente dos Estados Unidos, Thaddeus Ross, Sam Wilson vê-se no meio de um incidente internacional. Agora, terá de descobrir a verdade por trás de uma conspiração global antes que o verdadeiro vilão leve o mundo ao caos.”

Apesar da premissa promissora, muitos críticos argumentam que o filme falha em capturar a mesma energia dos seus antecessores.

🎭 O que diz a crítica?

As opiniões dividem-se entre o desapontamento e uma receção morna. Alguns dos principais críticos apontam problemas narrativos, decisões confusas e uma sensação de falta de identidade no novo capítulo do MCU.

🔴 David Ehrlich, do IndieWire, diz que o filme está “demasiado preso ao passado do MCU para entregar algo realmente entusiasmante no presente — quanto mais gerar entusiasmo pelo futuro.”

🔴 William Bibbiani, do The Wrap, foi ainda mais duro e descreveu o filme como “um espetáculo de ação sem propósito, que tropeça em simbolismos poderosos, mas não os usa para dizer nada relevante.”

🟢 Por outro lado, Owen Gleiberman, da Variety, elogiou o filme por funcionar “bem o suficiente como uma aventura independente, equilibrando sequências de ação com elementos de um thriller geopolítico.”

🛡️ Sam Wilson no papel de Capitão América: uma tarefa ingrata?

A transição de Steve Rogers para Sam Wilson como novo Capitão América não tem sido propriamente pacífica no universo da Marvel. Muitos fãs ainda associam a personagem exclusivamente a Chris Evans, o que torna qualquer nova versão um desafio.

O próprio Anthony Mackie já afirmou em entrevistas que sente o peso da responsabilidade ao assumir o escudo, mas acredita que a sua versão do Capitão pode trazer algo novo ao MCU.

O problema? O filme parece não saber exatamente como aproveitar essa mudança.

Enquanto O Soldado do Inverno e Guerra Civil trouxeram histórias densas e impactantes, Brave New World parece estar a sofrer de um mal que tem assolado a Fase 5 do MCU: tramas pouco inspiradas e falta de coesão narrativa.

🏛️ O futuro do Capitão América e do MCU

A Marvel tem enfrentado dificuldades nos últimos anos para manter o nível de qualidade que consolidou o seu domínio nas bilheteiras. Após os sucessos de Avengers: Endgame e Spider-Man: No Way Home, a receção de alguns filmes da Fase 4 e 5 tem sido mista.

Com Brave New World a ter uma receção abaixo do esperado, será que a Marvel precisa de repensar a sua abordagem?

O filme estreia a 14 de fevereiro de 2025 nos EUA, e só o tempo dirá se o público vai reagir de forma diferente à crítica.

🎬 Veredicto: vale a pena ver?

⚠️ Se és fã hardcore do MCU e do Capitão América, vale a pena ver para tirar as tuas próprias conclusões.

😕 Se esperavas algo ao nível de O Soldado do Inverno ou Guerra Civil, prepara-te para uma possível desilusão.

A Marvel pode precisar de encontrar um novo rumo para as suas narrativas, e este filme pode ser um sinal de alerta para os estúdios.

este: O Conflito nos Bastidores de ‘Hitch’ e os Planos para a Sequência Sem o Realizador Original 🎬🔥

🎟️ E tu, vais dar uma oportunidade ao novo Capitão América?

“M3GAN 2.0” Promete Caos e Novo Confronto Entre Inteligências Artificiais 🤖🔥

Preparem-se, caros associados, porque a boneca assassina mais icónica dos últimos tempos está de volta! 🩷💀

A Universal Pictures apresentou o primeiro teaser de M3GAN 2.0 durante a cerimónia dos Grammys 2025, e claro, a nossa robô favorita roubou completamente o espetáculo. Se o primeiro filme viralizou com a sua dança perturbadoramente cativante, agora ela regressa com um novo look, uma nova música e, sobretudo, uma nova rival.

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Do Brinquedo Assassino à Máquina de Guerra 🚀🔪

O primeiro M3GAN (2023) foi um fenómeno inesperado, tornando-se um dos maiores sucessos do terror recente. Com um orçamento modesto de 12 milhões de dólares, arrecadou mais de 180 milhões em bilheteira, garantindo rapidamente uma sequela.

Desta vez, dois anos se passaram desde os eventos do primeiro filme. Gemma (Allison Williams) tornou-se uma autora reconhecida e uma defensora do controlo governamental sobre Inteligências Artificiais. Entretanto, a sua sobrinha Cady (Violet McGraw) já tem 14 anos e, como qualquer adolescente, começa a rebelar-se contra as regras impostas pela tia.

O problema? Enquanto Gemma tenta evitar que novas M3GANs cheguem ao mundo, a tecnologia original foi roubada e utilizada para criar uma nova robô militar de infiltração chamada Amelia (interpretada por Ivanna Sakhno). O que começa como um projeto secreto rapidamente foge do controlo: Amelia ganha autoconsciência e decide que já não precisa de seguir ordens humanas.

💀 Agora temos M3GAN vs. Amelia. Duas máquinas assassinas. Quem sairá viva?

M3GAN Está de Volta… Mais Forte, Mais Rápida e Mais Mortal 😈⚡

Com o mundo à beira da destruição, Gemma percebe que a única forma de travar Amelia é ressuscitando M3GAN. Mas não será a mesma M3GAN que conhecemos: agora ela vem com um upgrade, sendo ainda mais forte, mais rápida e mais letal do que nunca.

🎬 M3GAN 2.0 é novamente realizado por Gerard Johnstone, com Allison Williams agora também a desempenhar o papel de produtora executiva. A boneca continua a ser interpretada por Amie Donald, com a voz de Jenna Davis.

🔹 Novos membros do elenco incluem: Jemaine Clement, Timm Sharp e Aristotle Athari.

🔹 Entre os regressos temos: Brian Jordan Alvarez (Cole) e Jen Van Epps (Tess).

Uma Sequência Ambiciosa… Mas de Baixo Orçamento? 🤔💸

Apesar de toda a escala expandida, o realizador Gerard Johnstone fez questão de lembrar que o filme continua a ser feito com um orçamento modesto, especialmente quando comparado com os grandes blockbusters da Marvel.

“É muito ambicioso. A história precisava de ser maior, com maior escala e dimensão, mas ainda assim tem um orçamento minúsculo em comparação com filmes da Marvel”, revelou o realizador.

Com a Universal a investir cada vez mais no terror e na ficção científica, M3GAN 2.0 promete ser um dos filmes mais comentados do verão de 2025.

Estreia e Expectativas 🎟🎥

O filme estreia nos cinemas a 27 de junho de 2025, e com o hype já em alta, as expectativas são enormes.

Se M3GAN 2.0 conseguir repetir o sucesso do original, é bem possível que a Universal continue a explorar este novo ícone do terror sci-fi por mais alguns anos.

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📌 E tu, estás pronto para este embate épico entre robôs assassinas? Ou preferias manter a tua assistente de IA bem longe de ti depois deste filme?

“Dog Man” Lidera Bilheteiras nos EUA com Estreia Impressionante 🎬🐶

DreamWorks Animation começou 2025 com um estrondo! Dog Man, a adaptação cinematográfica da popular série de novelas gráficas de Dav Pilkey, arrecadou 36 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia, tornando-se o maior lançamento do ano até agora nos cinemas norte-americanos.

Com uma produção modesta de 40 milhões de dólares, o filme rapidamente garantiu o seu caminho para o sucesso financeiro, impulsionado por um CinemaScore “A”, refletindo o entusiasmo do público. Apesar da receção morna no mercado internacional (apenas 4,2 milhões arrecadados em 29 países), a animação protagonizada por Pete Davidson, Lil Rel Howery e Isla Fisher provou ser um enorme sucesso doméstico.

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Animação Continua a Dominar as Bilheteiras 🎥✨

O sucesso de Dog Man confirma a tendência de filmes de animação a liderarem as bilheteiras nos últimos anos. Em 2024, os filmes para a família representaram cerca de 33% da receita total de bilheteira nos EUA, gerando 2,9 mil milhões de dólares.

Em janeiro, Mufasa: The Lion King (lançado pela Disney em dezembro) manteve-se durante três semanas consecutivasno topo da tabela, tendo agora caído para terceiro lugar, mas ainda adicionando mais 6,1 milhões de dólares à sua receita total, que já atinge 653 milhões de dólares globalmente

🔹 O único filme animado que teve um lançamento maior em janeiro foi Kung Fu Panda 3 (2016).

“Companion” Surpreende e Conquista a Crítica 🔪🤖

A outra grande estreia da semana foi Companion, um thriller sci-fi de terror, produzido pela Warner Bros. e New Line Cinema, que arrecadou 9,5 milhões de dólares no seu primeiro fim de semana.

Dirigido por Drew Hancock, o filme segue um grupo de amigos num retiro à beira do lago, onde descobrem que um dos presentes não é humano, mas sim um robô companheiro sinistro.

💯 Críticos e público estão de acordo sobre a qualidade do filme:

✅ 94% de aprovação no Rotten Tomatoes (selo Certified Fresh)

✅ B+ no CinemaScore

Com um orçamento modesto de 10 milhões de dólaresCompanion tem um excelente potencial para se tornar mais um sucesso de terror sci-fi, aproveitando o crescente interesse do público por este subgénero.

“One of Them Days” Continua Forte nas Bilheteiras 🎭🎟

Outro destaque do início de 2025 tem sido a comédia One of Them Days, protagonizada por Keke Palmer e SZA.

Lançada há três semanas, a produção da Sony Pictures já arrecadou 34,5 milhões de dólares, um número impressionante considerando o seu orçamento de 14 milhões de dólares.

Apesar das dificuldades que as comédias têm enfrentado nos cinemas nos últimos anos, One of Them Days provou ser uma exceção, beneficiando do boca a boca positivo e boas críticas.

Top 10 das Bilheteiras nos EUA (2-4 de fevereiro) 🎬💰

1️⃣ Dog Man – $36 milhões

2️⃣ Companion – $9,5 milhões

3️⃣ Mufasa: The Lion King – $6,1 milhões

4️⃣ One of Them Days – $6 milhões

5️⃣ Flight Risk – $5,6 milhões

6️⃣ Sonic the Hedgehog 3 – $3,2 milhões

7️⃣ Moana 2 – $2,8 milhões

8️⃣ A Complete Unknown – $2,2 milhões

9️⃣ The Brutalist – $1,9 milhões

🔟 Den of Thieves: Pantera – $1,6 milhões

🎞 Conclusão: O ano de 2025 arrancou com força para a animação, enquanto Companion prova que o terror sci-fi continua em alta. Será que estes filmes manterão o fôlego nas próximas semanas?

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📌 Diz-nos nos comentários: Qual destes filmes te deixa mais curioso? És fã de animação ou preferes os thrillers de terror?

“Companion” – O Novo Thriller de Jack Quaid que Está a Conquistar a Crítica e o Público 🎬🔪🤖

O género de terror sci-fi tem vivido tempos de ouro nos últimos anos, com filmes como M3GAN e Five Nights at Freddy’s a provarem que há um grande apetite do público por histórias de horror que misturam tecnologia, sustos e humor. Agora, 2025 traz um novo sucesso ao género: Companion, protagonizado por Jack Quaid (The Boys) e Sophie Thatcher (The Boogeyman).

Estreado a 31 de janeiro nos Estados Unidos, Companion rapidamente se tornou um dos grandes fenómenos do início do ano, conquistando críticos e audiências com um enredo que, à primeira vista, parece seguir a fórmula clássica dos slashers, mas esconde um twist sombrio e inovador.

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O Que Torna “Companion” Tão Especial?

Desde a estreia nos cinemas norte-americanos, Companion tem acumulado críticas altamente positivas. No Rotten Tomatoes, o filme já ostenta duas das distinções mais cobiçadas da plataforma:

✅ 94% de aprovação da crítica, conquistando o selo Certified Fresh 🍅

✅ 91% de aprovação do público, garantindo o Verified Hot Badge no Popcornmeter 🍿

O que começou como um modesto thriller de baixo orçamento (custou apenas 10 milhões de dólares), rapidamente demonstrou um potencial de lucro sólido, arrecadando 9,5 milhões no primeiro fim de semana, segundo a Deadline.

Sinopse: Quando a Inteligência Artificial Se Transforma em Pesadelo

Em Companion, Jack Quaid interpreta Josh, que planeia um fim de semana romântico com a namorada Iris (Sophie Thatcher) e alguns amigos numa cabana remota. O que começa como um retiro pacífico transforma-se num verdadeiro pesadelo, quando os protagonistas descobrem que um dos convidados não é humano, mas sim um robô companheirocom intenções desconhecidas… e potencialmente mortais.

Com elementos de ficção científica, horror psicológico e mistério, o filme mantém os espectadores em tensão enquanto explora o papel da tecnologia na nossa sociedade e os perigos das máquinas ultrapassarem os seus limites programados.

Jack Quaid: De Estrela de “The Boys” a Novo Ícone do Horror?

Jack Quaid tem-se afirmado como um dos atores mais versáteis e certeiros de Hollywood. Filho de Meg Ryan e Dennis Quaid, o ator conseguiu afastar-se da sombra dos pais e construir um percurso sólido, equilibrando projetos de grande apelo comercial com filmes bem recebidos pela crítica.

Desde 2018, todos os filmes em que participou receberam o selo “Certified Fresh” no Rotten Tomatoes, com exceção de Rampage (2018), que mesmo assim teve uma boa receção do público. Além do sucesso em filmes como Scream (2022) e Oppenheimer (2023), Quaid brilhou em animações como Star Trek: Lower Decks e My Adventures with Superman, onde dá voz ao icónico Clark Kent.

Com Companion, o ator reforça a sua capacidade de escolher papéis que ressoam com o público e a crítica, consolidando o seu estatuto como uma estrela em ascensão no cinema de género.

“Companion” Estreia em Portugal?

Embora ainda não tenha uma data confirmada para PortugalCompanion deverá chegar aos cinemas nacionais nos próximos meses. Com a receção calorosa nos EUA e a sua premissa intrigante, este poderá ser um dos grandes sucessos do terror sci-fi em 2025.

Entretanto, fica atento às novidades e partilha connosco:

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👉 És fã de Jack Quaid? O que achas desta onda de terror sci-fi com robôs e inteligência artificial?

“A Vida Depois de Yang”: Drama com Colin Farrell Estreia no AMC

Colin Farrell, um dos atores mais versáteis da sua geração, continua a impressionar com os seus projetos no cinema e na televisão. Após o sucesso de The Penguin na Max, o ator regressa ao pequeno ecrã com A Vida Depois de Yang, um aclamado drama de ficção científica realizado por Kogonada. Com 86% de aprovação no Rotten Tomatoes e uma receção calorosa no Festival de Cinema de Cannes, o filme estreia na televisão portuguesa no canal AMC a 16 de dezembro, às 16h50, com uma repetição a 19 de dezembro, às 13h20.

Uma História de Amor, Perda e Tecnologia

“A Vida Depois de Yang” transporta-nos para um futuro próximo, onde a tecnologia se entrelaça com a vida quotidiana. A narrativa centra-se numa família que enfrenta a perda de Yang, um assistente de inteligência artificial que se tornou uma peça crucial no dia a dia do casal e da sua filha pequena. Jake (Colin Farrell), incapaz de reparar o robot, é forçado a confrontar as suas emoções e a refletir sobre como a dependência tecnológica moldou a dinâmica familiar.

O filme não é apenas um drama futurista, mas também uma meditação profunda sobre o amor, a perda e a humanidade, explorando as nuances das relações humanas em tempos de mudanças tecnológicas.

Um Elenco de Talento Notável

Além de Farrell, o elenco de A Vida Depois de Yang inclui interpretações marcantes de Jodie Turner-Smith, Clifton Collins Jr., Sarita Choudhury e Justin H. Min, que dá vida ao personagem Yang. A jovem Malea Emma Tjandrawidjaja também se destaca como a filha do casal, trazendo um toque de inocência e emoção ao filme. Outros nomes incluem Haley Lu Richardson, Orlagh Cassidy e Ritchie Coster, que completam o conjunto de talentos que tornam esta obra ainda mais cativante.

Aclamado pela Crítica Internacional

Com uma pontuação de 86% no Rotten Tomatoes, A Vida Depois de Yang conquistou a crítica pela sua abordagem sensível e filosófica. Kevin Maher, do The Times, descreveu o filme como “uma meditação madura e melancólica sobre a estranha fase de transição que a humanidade enfrenta atualmente – nem totalmente digital, nem suficientemente humana.” Clarisse Loughrey, do Independent, destacou a performance de Farrell, elogiando o seu papel como Jake, um homem introspectivo que transmite as suas emoções de forma subtil mas poderosa.

Reconhecimento em Cannes e Além

O filme teve a sua estreia mundial no Festival de Cinema de Cannes, onde foi nomeado para o prémio Un Certain Regard, uma distinção que celebra cineastas inovadores. A obra também reforçou a reputação de Kogonada como um realizador com uma visão única, capaz de combinar temas complexos com um estilo visual minimalista e impactante.

Imperdível na AMC

A Vida Depois de Yang é mais do que um filme de ficção científica; é uma reflexão sobre as nossas próprias vidas, emoções e a interseção entre humanidade e tecnologia. A estreia no AMC é uma oportunidade imperdível para os espectadores portugueses testemunharem uma das performances mais intimistas de Colin Farrell e descobrirem por que este filme continua a ressoar entre críticos e público.

“To Catch a Thief” – A Elegância de Hitchcock na Riviera Francesa

“To Catch a Thief” (1955), realizado por Alfred Hitchcock e estrelado por Cary Grant e Grace Kelly, é uma obra-prima do cinema clássico que combina romance, suspense e o deslumbrante cenário da Riviera Francesa. Este filme não só marcou um ponto alto na carreira dos seus protagonistas, mas também se tornou um dos maiores sucessos da década.

Cary Grant tinha anunciado a sua retirada da representação em fevereiro de 1953, afirmando que, com a ascensão de atores do Método como Marlon Brando, o público já não tinha interesse em vê-lo. Grant também estava desapontado com a forma como Sir Charles Chaplin tinha sido tratado pelo HUAC. No entanto, foi persuadido a sair da reforma para fazer este filme, continuando a sua carreira por mais onze anos.

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Durante as filmagens na Riviera Francesa, Grace Kelly conheceu o Príncipe Rainier de Mônaco. Embora não tenha sido amor à primeira vista para Kelly, o príncipe iniciou uma longa correspondência que culminou no casamento deles em 1956. Kelly tornou-se então Princesa Grace de Mônaco e retirou-se da representação.

Sir Alfred Hitchcock fez o filme porque queria umas férias no sul de França. O filme foi rodado no verão de 1954, mas a sua estreia foi adiada porque os produtores acharam que a diferença de idade entre Cary Grant e Grace Kelly era demasiado grande para que o romance fosse credível. Ironicamente, quando lançado em 1955, o filme tornou-se imediatamente num dos maiores sucessos da década.

De todos os filmes que Hitchcock fez para a Paramount Pictures, “To Catch a Thief” foi o único cujos direitos o estúdio manteve. Todos os outros filmes, incluindo “Rear Window” (1954), “Vertigo” (1958) e “Psycho” (1960), foram vendidos de volta ao próprio diretor e, mais tarde, revendidos pela sua filha, Patricia Hitchcock O’Connell, à Universal em 1983, três anos após a sua morte.

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No filme, Jessie Royce Landis interpretou a potencial sogra de Cary Grant. Em “North by Northwest” (1959), ela interpretou a sua mãe. Na realidade, ela era menos de oito anos mais velha que Grant. Curiosamente, Grant só tem uma linha no início do filme, não falando a sua segunda linha até catorze minutos após o início. Grace Kelly não fala até quase 32 minutos no filme.

Existem duas referências à aversão de Hitchcock a gemas de ovo escorrendo: no início, quando a equipe da cozinha do restaurante – seus ex-colegas do crime e camaradas da resistência francesa – acreditam que Cary Grant é responsável pelos recentes roubos, alguém atira um ovo cru, que acerta no vidro e se espalha. Mais tarde, Jessie Royce Landis apaga um cigarro num ovo estrelado. Por outro lado, quando convida o agente de seguros (interpretado por John Williams) para almoçar, ele serve uma quiche Lorraine.

“To Catch a Thief” foi filmado principalmente nos estúdios da Paramount, em Hollywood, Califórnia, e em locações nos Alpes Marítimos do sudeste da França, na costa do Mediterrâneo. Incluiu os resorts de Cannes, Nice, Villefranche-sur-Mer e Saint-Jeannet. Uma coincidência humorística pode ser encontrada na cena no autocarro, onde Robie olha para a direita e vê uma gaiola cheia de pássaros no assento ao lado, e depois olha para o outro lado e vê Sir Alfred Hitchcock sentado à sua esquerda. Oito anos depois, Hitchcock lançou “The Birds” (1963).

O filme teve críticas mistas dos críticos, com alguns a desfrutar de Grant e Kelly nos papéis principais, assim como do cenário da Riviera Francesa, enquanto outros expressaram desilusão pela falta de suspense em comparação com filmes anteriores de Hitchcock. Grace Kelly fez três dos seus onze filmes com Hitchcock, sendo os outros “Dial M for Murder” (1954) e “Rear Window” (1954).

No Rotten Tomatoes, o filme tem uma classificação de aprovação de 92% baseada em críticas de 53 críticos, com uma classificação média de 7.9/10, e o consenso crítico lê-se: “Pode ocasionalmente ser culpado de se apoiar apenas no charme puro, mas ‘To Catch a Thief’ tem isso de sobra – assim como um par de estrelas perfeitamente combinadas em Cary Grant e Grace Kelly.”

Filmes com 0% no Rotten Tomatoes: Os Piores da Década de 2010

A década de 2010 foi marcada por filmes icónicos, universos cinematográficos em ascensão e franquias ressuscitadas que quebraram recordes de bilheteira enquanto alcançavam aclamação crítica. No entanto, entre esses muitos filmes elogiáveis, também existiram inúmeros filmes tão maus que uniram público e críticos em puro ódio.

O site agregador de críticas Rotten Tomatoes raramente dá a um filme uma classificação de 0% de aprovação, mas tal ocorrência não é impossível. De facto, durante a década de 2010, treze filmes receberam esta distinção desonrosa, entrando na infâmia como alguns dos piores filmes já feitos.

The Nutcracker in 3D (2010)

Um elenco que inclui Elle Fanning, John Turturro, Nathan Lane e Richard E. Grant teria todas as razões para ser um sucesso. No entanto, isso não foi o caso para a recontagem de 2010 do icónico balé de Tchaikovsky. “The Nutcracker in 3D” foi um fracasso financeiro, uma falha agravada pelas críticas universalmente negativas que criticaram o filme em vários níveis.

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Rotten Tomatoes chamou o filme de “misguided, misconceived, and misbegotten on every level” (“mal orientado, mal concebido e mal nascido em todos os níveis”), com a pontuação do público de 27% fazendo muito pouco para redimir o filme, que desde então tem sido amplamente esquecido pelo público em geral e pelo elenco.

Dark Tide (2012)

Halle Berry é uma das poucas atrizes que ganhou tanto um Oscar quanto um prémio Razzie durante a sua carreira. O seu filme de 2012, “Dark Tide”, não ganhou o reconhecimento de nenhuma das organizações, com o filme de ação e terror desaparecendo rapidamente do zeitgeist cultural tão rápido quanto chegou.

Rotten Tomatoes chamou “Dark Tide” de “shallow and brackish” (“superficial e insípido”) no seu lançamento, com o público em grande parte concordando com a análise crítica deste fracasso de bilheteira, dando ao filme uma classificação de 16%. O filme acabou por arrecadar apenas 1 milhão de dólares nas bilheteiras mundiais, tornando-se um dos maiores fracassos da década.

A Thousand Words (2012)

Eddie Murphy, Kerry Washington e Alison Janney estrelam em “A Thousand Words” de 2012, um filme de comédia sobre um agente literário que descobre que a sua vida se tornou ligada à de uma árvore que perde uma folha a cada palavra que ele fala.

Rotten Tomatoes criticou o filme por “completamente desperdiçar os talentos de Murphy ao fazê-lo ficar em silêncio durante grande parte do filme.” O filme foi eventualmente nomeado para três prémios Golden Raspberry de desonra, incluindo Pior Filme, mas perdeu todos os três, apenas insultando ainda mais o filme.

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Left Behind (2014)

“Left Behind”, estrelado por Nicolas Cage, Chad Michael Murray e Cassi Thompson, é o remake de 2014 da trilogia de filmes do início dos anos 2000, baseada na série apocalíptica cristã de mesmo nome de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins. O filme segue vários personagens após serem “deixados para trás” no Arrebatamento, forçando-os a sobreviver num mundo que entrou na Tribulação.

70 críticos no Rotten Tomatoes concordam que “Left Behind” errou o alvo, comparando o filme a “uma praga de gafanhotos” que deixa uma “devastação” na carreira de Cage. Os fãs parecem concordar, com mais de 10.000 utilizadores dando ao filme uma classificação de 4% no site, indicando uma enorme aversão pela propriedade. No entanto, uma sequela, “Left Behind: Rise of the Antichrist”, está prevista para ser lançada este ano, embora com um elenco inteiramente novo.

The Ridiculous 6 (2015)

“The Ridiculous Six”, a primeira de várias colaborações entre Adam Sandler e a Netflix, não estabeleceu uma reputação vencedora para a dupla. A comédia western reuniu Sandler com outras grandes estrelas, incluindo Terry Crews, Taylor Lautner e Rob Schneider, num filme conjunto que certamente fez jus ao seu título.

Rotten Tomatoes descreveu “The Ridiculous Six” como “lazily offensive” (“preguiçosamente ofensivo”), encorajando qualquer entusiasta de cinema a evitar assistir ao filme inteiramente. Apesar das críticas universalmente negativas tanto de fãs quanto de críticos, Sandler continuou uma parceria muito lucrativa com o gigante do streaming nos anos desde o lançamento de “The Ridiculous Six”.

Cabin Fever (2016)

O filme de terror de 2016, “Cabin Fever”, foi um remake do filme original de Eli Roth de 2002. Com Roth a retornar para ajudar a escrever o guião, o reboot rapidamente saiu dos trilhos, provando-se desinteressante para críticos e público, falhando em gerar qualquer interesse nas bilheteiras.

Rotten Tomatoes chamou o filme de “an inert remake” (“um remake inerte”), confiante de que nenhum espectador se interessaria por este reboot sem alma. A pontuação do público confirma as suspeitas do site, oferecendo uma aprovação de apenas 12% dos espectadores, que também acharam o filme carente de qualquer originalidade ou nuance.

Dark Crimes (2016)

Jim Carrey é uma estrela que muitas vezes provou ser um homem lucrativo para trabalhar, mas “Dark Crimes” prova que até ele é incapaz de salvar um guião insípido e uma história sem inspiração. O drama policial de 2016 alienou o público, que sentiu que lidava mal com o seu tema sensível, tornando “Dark Crimes” um dos piores filmes de Jim Carrey.

Rotten Tomatoes afirmou que a “performance comprometida” de Jim Carrey não foi suficiente para salvar “Dark Crimes”, que os críticos do site chamaram de “rote” e “unpleasant” (“mecânico” e “desagradável”). Embora Carrey e o elenco de apoio do filme tenham sido geralmente aplaudidos pelo esforço louvável, nada conseguiu salvar “Dark Crimes” do seu fracasso completo e absoluto.

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The Disappointments Room (2016)

“The Disappointments Room” é um filme de terror psicológico de 2016 estrelado por Kate Beckinsale e Mel Raido. O filme conta a história pouco notável e completamente derivada de um casal que descobre que há uma história secreta e sombria na sua nova casa, descobrindo os horrores nela contidos.

O filme foi um desastre de bilheteira, não conseguindo recuperar mais do que um terço do seu orçamento de produção. Rotten Tomatoes chamou o filme de “a thrill-free thriller” (“um thriller sem emoção”) e lamentou a escolha das estrelas em aparecer num projeto de tão baixa qualidade. Ao contrário de muitos filmes de terror que fracassaram nas bilheteiras, “The Disappointments Room” desapareceu da consciência cultural, falhando até em ganhar um culto de seguidores nos anos desde o seu lançamento.

Max Steel (2016)

Os cineastas esperavam lançar a próxima franquia ao nível de “Transformers” com “Max Steel” de 2016, um filme baseado no brinquedo da Mattel de mesmo nome. O filme de super-heróis estrelado por Ben Winchell foi um fracasso em todos os sentidos da palavra, arrecadando apenas 6 milhões de dólares nas bilheteiras globais.

Rotten Tomatoes criticou “Max Steel” por faltar até mesmo qualquer “childhood imagination” (“imaginação infantil”) que tornava os brinquedos um sucesso. O filme tem sido desde então varrido para debaixo do tapete por praticamente todos os envolvidos na sua produção, sem discussões sobre uma sequela ou reboot.

Precious Cargo (2016)

Embora Bruce Willis tenha aparecido em vários papéis dignos de Oscar durante a sua carreira, o ator desde então caiu numa série de filmes de ação de baixo orçamento e mal recebidos, o pior dos quais é “Precious Cargo”, uma colaboração de 2016 entre Willis e o diretor Max Adams. O filme foi odiado pelos críticos e falhou em entusiasmar até os fãs mais fervorosos de Willis.

Rotten Tomatoes nem sequer se deu ao trabalho de comentar no consenso para conceder uma classificação de 0% para “Precious Cargo” no seu lançamento. No final, o filme lutou para gerar qualquer lucro, não conseguindo recuperar mais do que metade do seu orçamento de produção.

Stratton (2017)

Com um elenco cheio de atores em ascensão prontos para se destacarem na tela grande, “Stratton” foi um thriller de ação de 2017 que poderia ter sido um grande sucesso se houvesse algum nível de competência por parte dos seus cineastas. O filme liderado por Dominic Cooper foi esquecido assim que foi lançado, tornando-se apenas um de muitos filmes de ação sem brilho que falharam em ressoar com o público.

Os críticos no Rotten Tomatoes criticaram “Stratton”, concedendo ao filme a rara desonra de unir críticos em ódio universal, que destruíram o filme por sua “derivative story, misguided casting, and low-budget feel” (“história derivada, elenco mal orientado e sensação de baixo orçamento”). Embora muitas das estrelas tenham sobrevivido ao enorme fracasso de “Stratton”, as suas carreiras foram certamente prejudicadas pelo filme.

Gotti (2018)

O filme biográfico criminal de 2018 “Gotti”, estrelado por John Travolta como o mafioso homónimo John Gotti, nunca iria ser um sucesso. Após anos de luta para terminar a produção, o filme custou muito mais do que conseguiu arrecadar, conseguindo pouco mais de metade do seu orçamento de produção nas bilheteiras.

“Gotti” rapidamente se tornou uma piada entre críticos e público. Quando escrevendo um consenso para o filme, Rotten Tomatoes ofereceu apenas uma palavra: “Fuhggedaboutdit.” O filme foi indicado a vários prémios Razzie, incluindo Pior Filme.

London Fields (2018)

Com um elenco cheio de estrelas como Billy Bob Thornton, Amber Heard e Jason Isaacs, entre outros, e material fonte amado no romance de mesmo nome de Martin Amis, “London Fields” deveria ter sido um sucesso colossal. No entanto, após anos de inferno no desenvolvimento e controvérsias nos bastidores, o filme estreou com falha crítica e comercial em todos os níveis.

Quando do lançamento atrasado do filme, a estrela Amber Heard e o seu ex-marido Johnny Depp, que faz uma aparição no filme, já estavam envolvidos numa das maiores batalhas legais da história de Hollywood, adicionando um gosto amargo que “London Fields” deixou na boca dos espectadores. Rotten Tomatoes criticou apropriadamente o filme, chamando-o de “only of interest to the morbidly curious” (“apenas de interesse para os mórbidos curiosos”).