Cinco Detidos Pela Morte do Neto de Robert De Niro e da Filha do Músico dos Blondie

A tragédia que abalou Hollywood ganha novos contornos: os suspeitos faziam parte de uma rede que distribuía comprimidos falsificados com fentanil em Nova Iorque.

Um ano depois da morte de Leandro De Niro-Rodriguez, neto do lendário actor Robert De Niro, e de Akira Stein, filha de Chris Stein — o co-fundador da icónica banda Blondie —, a investigação deu um passo decisivo. As autoridades norte-americanas anunciaram a detenção de cinco pessoas suspeitas de pertencerem a uma rede criminosa responsável pela distribuição de comprimidos falsificados de opioides, misturados com fentanil, uma droga sintética de potência letal.

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Segundo a ABC News, os detidos — Grant McIver, Bruce Epperson, Eddie Barreto, John Nicolas e Roy Nicolas — são acusados de integrar um esquema de tráfico que fazia circular milhares de comprimidos falsos de medicamentos como o Percocet por toda a cidade de Nova Iorque, aliciando sobretudo adolescentes e jovens adultos.

Fentanil: a epidemia invisível que continua a matar

De acordo com a acusação, as pílulas vendidas pelo grupo resultaram na morte de três jovens de 19 anos, entre eles Leandro De Niro-Rodriguez e Akira Stein. Ambos morreram em 2023, vítimas de overdose, após consumirem o que acreditavam ser analgésicos comuns. As autoridades confirmaram as identidades das vítimas, ainda que o processo judicial tenha omitido os nomes.

O caso remete para uma figura já conhecida das investigações: Sofia Marks, apelidada pela imprensa norte-americana de Percocet Princess. Marks tinha sido detida em 2023, acusada de vender as drogas que levaram à morte do neto de Robert De Niro.

O fentanil, substância cem vezes mais potente do que a morfina, continua a ser uma das principais causas de morte por overdose nos Estados Unidos. Misturado em comprimidos falsificados, é praticamente impossível de detectar — e fatal em doses minúsculas.

Tragédias com rosto

Leandro, filho da actriz Drena De Niro (filha de Robert De Niro) e do artista Carlos Rodriguez, era um jovem actor com um futuro promissor, tendo participado no filme A Star Is Born. Já Akira Stein era filha de Chris Stein, guitarrista e co-fundador dos Blondie, e de Barbara Sicuranza.

As duas mortes, que abalaram o mundo do cinema e da música, simbolizam uma crise muito maior: a banalização do consumo de comprimidos falsificados entre jovens.

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Com estas novas detenções, as autoridades esperam desmantelar parte de uma rede responsável por múltiplas mortes. Mas a dor das famílias — e o alerta sobre o fentanil — continuam mais vivos do que nunca.

🎬 Joe Pesci recusou participar no documentário sobre Martin Scorsese — e a realizadora explica porquêTítulo:

Apesar de uma das parcerias mais lendárias da história do cinema, o actor de Tudo Bons Rapazes foi o único a dizer “não” à série documental sobre o amigo e colaborador de décadas.

Poucos pares são tão icónicos no cinema como Joe Pesci e Martin Scorsese. Juntos, deram-nos alguns dos maiores clássicos de sempre: Touro Enraivecido (Raging Bull, 1980), Tudo Bons Rapazes (Goodfellas, 1990), Casino (1995) e, mais recentemente, O Irlandês (The Irishman, 2019).

Pesci venceu o Óscar de Melhor Actor Secundário em 1991 pelo papel de Tommy DeVito em Tudo Bons Rapazes — e foi nomeado duas vezes mais, por Touro Enraivecido e O Irlandês. Uma relação profissional tão duradoura e celebrada que, à partida, ninguém imaginaria vê-lo ausente de um documentário sobre o realizador.

Mas foi precisamente isso que aconteceu.

O único que disse “não”

A nova série documental Mr. Scorsese — que explora a vida e carreira do lendário realizador — reúne depoimentos de algumas das figuras mais próximas de Martin Scorsese: Robert De NiroLeonardo DiCaprioJodie FosterSteven SpielbergSpike Lee, entre muitos outros.

No entanto, Joe Pesci recusou o convite para participar. Segundo revelou a própria realizadora do documentário, a ausência não se deve a qualquer desentendimento entre ambos, mas sim à natureza reservada do actor.

“O Joe sempre foi uma pessoa extremamente discreta”, explicou a cineasta. “Ele sente que o trabalho fala por si — e, sinceramente, não gosta de entrevistas. Não houve tensão, apenas uma escolha muito à maneira dele: silenciosa e firme.”

Uma amizade que dispensa palavras 🎥

A decisão não surpreende quem conhece o temperamento de Pesci, conhecido pela aversão à fama e pela preferência por uma vida longe das câmaras. Desde O Irlandês, o actor tem mantido um perfil discreto, escolhendo com cuidado os projectos em que participa — e, aparentemente, não sentiu necessidade de revisitar o passado diante das câmaras.

Ainda assim, a sua ausência não passa despercebida, tendo em conta que foi precisamente com Scorsese que Pesci assinou alguns dos papéis mais memoráveis da sua carreira. Juntos, criaram personagens brutais, intensas e inesquecíveis — o tipo de performances que definem gerações.

Mr. Scorsese: um retrato de uma lenda viva

O documentário promete uma visão íntima sobre a vida e obra do realizador nova-iorquino, analisando mais de meio século de carreira e explorando o seu impacto em Hollywood e na cultura popular.

Mesmo sem a presença de Joe Pesci, o retrato de Martin Scorsese mantém-se completo — afinal, poucas parcerias precisam de palavras quando o cinema já disse tudo.

“Mr. Scorsese” ia ser um filme de 2 horas — até Rebecca Miller perceber que isso era “impossível”

O retrato definitivo de Martin Scorsese chega à Apple TV+ este mês — cinco episódios, memórias inéditas e uma história de amor ao cinema 🎬🍎

Quando Rebecca Miller se sentou com Martin Scorsese, pensou que estava a fazer um filme documental de duas horas. Minutos (e muitas conversas) depois, percebeu o óbvio: reduzir uma vida e uma filmografia destas a 120 minutos era… “impossível”. O resultado é “Mr. Scorsese”, uma docuserie de cinco horas que estreou no New York Film Festival e chega à Apple TV+ a 17 de Outubro de 2025.  

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De longa-metragem a série-evento

Miller contou ao IndieWire como o projecto evoluiu: começou com uma proposta simples, ganhou acesso ao arquivo pessoal do cineasta e, após cerca de 20 horas de entrevistas, tornou-se uma série que “tem de respirar” para acompanhar a vida e a obra de Scorsese. A montagem revelou-se o verdadeiro campo de batalha: manter a fluidez das ideias, cruzar filmes e biografia, e evitar o temido “lista de filmes”.  

Cinco horas, mil histórias

A série percorre dos dias de Little Italy até Killers of the Flower Moon, passando por Mean StreetsTaxi DriverRaging BullThe Aviator e The Wolf of Wall Street. Há a presença indispensável de Thelma Schoonmaker, parceira de edição que “quebrou regras” em Raging Bull; e depoimentos de Robert De NiroLeonardo DiCaprioJay CocksNicholas PileggiPaul Schrader e mais — com Scorsese a guiar, na primeira pessoa, um olhar íntimo sobre fé, violência, ética e arte.  

Os “anjos” de Marty 😇

Um dos fios condutores é a ideia dos “anjos” que aparecem nos pontos de rutura: De Niro a empurrá-lo para Raging Bullquando a saúde fraquejou; Schoonmaker, recuperada do documentário para redefinir a gramática de montagem; e DiCaprio, cuja parceria tornou viáveis projectos ambiciosos como Gangs of New YorkThe Aviator e The Wolf of Wall Street. É um retrato de como talento, obsessão e colaboração salvaram (várias vezes) uma carreira que nunca abdicou de visão autoral.  

O que fica de fora (e porquê)

Apesar do fôlego, Miller tomou decisões duras: “Hugo” e parte do trabalho televisivo/documental ficam de fora, para preservar o eixo temático que cose “vida e obra em tango”. A série evita o inventário e aposta na estrutura emocional — regresso aos amigos de infância, episódios de crise, reinvenções — para explicar como Scorsese se tornou um autor que “não desvia o olhar”, mesmo quando o mundo quer olhar para outro lado.  

NYFF, aplausos e o que aí vem

estreia no NYFF encheu a Alice Tully Hall e veio acompanhada de críticas muito positivas, destacando o ritmo e a proximidade que Miller alcança com o cineasta. Para quem não esteve em Nova Iorque, a boa notícia é simples: os cinco episódios (tempo total ~285 minutos) chegam já a 17 de Outubro à Apple TV+. Popcorns prontos. 🍿  

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Ficha essencial

  • Título: Mr. Scorsese
  • Formato: Docuserie em 5 partes (aprox. 285 min no total)
  • Realização: Rebecca Miller
  • Estreia: 17 de Outubro de 2025 na Apple TV+
  • Estreia mundial: New York Film Festival, 4 de Outubro de 2025  

A Volta de Jimmy Kimmel: Entre a Liberdade de Expressão e o Boicote de Afiliadas

O comentário que incendiou Hollywood e Washington

Jimmy Kimmel, um dos rostos mais reconhecíveis da televisão norte-americana desde 2003, viu o seu late-night showsuspenso depois de um monólogo polémico. No programa emitido a 15 de setembro, o apresentador ironizou a forma como apoiantes do movimento Maga exploraram politicamente o assassinato de Charlie Kirk, fundador da organização de direita Turning Point.

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As palavras de Kimmel provocaram uma tempestade. Do lado conservador, o Presidente Donald Trump aplaudiu a suspensão, classificando-a como uma “vitória para a decência”. Do outro, Hollywood reagiu em peso: nomes como Jennifer Aniston, Meryl Streep e Robert De Niro assinaram uma carta aberta a defender o apresentador, considerando a decisão “um momento sombrio para a liberdade de expressão em nossa nação”.

Disney recua e traz Kimmel de volta

Perante a pressão crescente, a Disney — dona da ABC — anunciou que Jimmy Kimmel Live! regressaria já esta terça-feira, 23 de setembro.

“Sentimos que alguns dos comentários foram inoportunos e insensíveis”, reconheceu a empresa em comunicado, explicando que a suspensão visava evitar inflamar ainda mais um momento delicado para o país. Após dias de conversas com Kimmel, o canal decidiu devolver-lhe o palco.

Mas nem todos vão ver o regresso

Se para os fãs parecia que o caso estava resolvido, a Sinclair Broadcast Group veio deitar mais lenha para a fogueira. A gigante mediática, que controla 39 afiliadas da ABC em todo o país — incluindo a importante WJLA-TV de Washington, D.C. —, anunciou que não transmitirá o programa.

Segundo a empresa, Jimmy Kimmel Live! será substituído por programação jornalística até que as negociações com a ABC cheguem a uma conclusão. Na prática, isto significa que uma fatia significativa dos lares norte-americanos poderá não ter acesso ao regresso de Kimmel.

E não é só a Sinclair que está na equação. A Nexstar, dona de 32 afiliadas da ABC, afirmou estar a “monitorizar a situação” sem confirmar se manterá o programa no ar. Juntas, Sinclair e Nexstar representam cerca de um quarto da distribuição nacional da ABC.

Um equilíbrio delicado

Entre a pressão conservadora, a defesa apaixonada de artistas e a necessidade de não perder mercado, a Disney enfrenta um verdadeiro número de circo em cima da corda bamba. O caso Kimmel tornou-se mais do que uma polémica televisiva: é hoje um campo de batalha sobre liberdade de expressão, influência política e a forma como os media navegam num país cada vez mais polarizado.

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Seja visto como provocador ou como defensor da sátira política, Jimmy Kimmel volta ao ecrã com o peso de saber que cada piada pode ter consequências muito para lá da televisão.

A Família Mais Embaraçosa do Cinema Está de Volta:Meet the Parents 4  Chega em 2026 — Com Owen Wilson e Ariana Grande

O Natal de 2026 promete reencontros… e constrangimento em grande escala. É oficial: Meet the Parents vai ter uma quarta entrada, e Owen Wilson está de regresso como o espiritual e eternamente entusiasmado Kevin Rawley. A grande surpresa? Ariana Grande junta-se ao elenco desta comédia familiar caótica, cuja estreia está marcada para 25 de novembro de 2026, nos cinemas.

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Robert De Niro volta a vestir a pele do lendário Jack Byrnes, o sogro mais intimidante de Hollywood, e Ben Stiller regressa como Greg Focker, o genro que continua a tropeçar em tudo o que é protocolo familiar. Também Teri Polo está de volta como Pam, agora mais mediadora de paz do que nunca, e com os filhos já crescidos.

Ainda não se sabe quase nada sobre o enredo, mas segundo a produtora Jane Rosenthal, a nova história parte de um ponto curioso: Ben Stiller tem agora a idade que De Niro tinha no primeiro filme, o que abre caminho a uma inversão geracional. Os filhos dos Fockers estão crescidos… e é a vez deles de apresentar os namorados e namoradas aos pais. E, como é tradição nesta casa, nada vai correr bem.

O argumento e a realização ficam a cargo de John Hamburg, que conhece esta saga como ninguém — escreveu os três filmes anteriores e dirigiu os dois últimos. A produção junta pesos pesados como Rosenthal e De Niro (Tribeca), Jay Roach (realizador do original), Ben Stiller (pela Red Hour Films), e o próprio Hamburg.

O primeiro Meet the Parents, lançado em 2000, foi um sucesso esmagador, com mais de 330 milhões de dólares em bilheteira. As sequelas Meet the Fockers e Little Fockers mantiveram o público fiel, tornando a série numa das comédias mais lucrativas de sempre, com um total superior a 1,13 mil milhões de dólares a nível mundial.

Agora, quase duas décadas depois, o objetivo é claro: reanimar o espírito da saga com uma nova geração — e, ao que parece, com mais música. A inclusão de Ariana Grande promete trazer um novo sabor ao enredo, embora ainda não se saiba que papel terá. Será filha? Neta? Ninguém sabe — mas o risco de alguém estragar um jantar de família é, como sempre, altíssimo.

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O reencontro promete gargalhadas, embaraços, e talvez um ou dois detectores de mentiras. Uma coisa é certa: quando a família Focker se junta, o caos está garantido.

Robert De Niro e Whoopi Goldberg rendem-se a Portugal no Festival Tribeca: “Segurança, diversidade e talento”

Lisboa volta a brilhar no mapa do cinema internacional com a segunda edição do Tribeca Lisboa

O Festival Tribeca Lisboa regressa em força de 30 de Outubro a 1 de Novembro, e a apresentação da segunda edição, feita esta quinta-feira em Nova Iorque, não deixou dúvidas: Portugal conquistou corações — e grandes nomes — no panorama do cinema internacional. Entre elogios à segurança, diversidade e hospitalidade portuguesa, Robert De NiroWhoopi Goldberg e Jane Rosenthal partilharam publicamente o seu entusiasmo com a experiência lisboeta.

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O evento, realizado no âmbito do Festival Tribeca em Nova Iorque, revelou novidades para a edição lisboeta e confirmou a presença de Kim CattrallMeg Ryan e Giancarlo Esposito no evento português, que promete tornar-se um marco do calendário cultural da cidade.

Whoopi Goldberg: “Lisboa é maravilhosa, segura e diversa”

A atriz e comediante Whoopi Goldberg, numa declaração à Lusa, sublinhou a multiculturalidade de Lisboa e a sensação de segurança que encontrou nas ruas da capital portuguesa:

“Gostei de ver todas as pessoas, porque não eram só brancos. (…) Havia todos os tipos de pessoas. Adorei isso e recomendo que as pessoas vão, porque é maravilhoso.”

Apesar de não confirmar se marcará presença na edição de Lisboa deste ano, Goldberg mostrou-se genuinamente entusiasmada com o país e deixou no ar a vontade de voltar.

Robert De Niro encantado com o Beato

Também Robert De Niro não poupou elogios à sua visita a Lisboa, especialmente ao Hub Criativo do Beato, onde decorreu a primeira edição do Tribeca Lisboa em 2024:

“Aquela zona industrial (…), o Beato, foi fantástica. Diverti-me muito. Estou ansioso por voltar e falar sobre a nossa relação com todos em Lisboa, em Portugal.”

De Niro, que cofundou o festival em 2001 como resposta ao 11 de Setembro, vê em Lisboa uma extensão natural do espírito do Tribeca — um lugar para contar histórias, cruzar culturas e apostar no talento emergente.

Jane Rosenthal destaca “intercâmbio cultural” e necessidade de proteger artistas

Jane Rosenthal, a outra fundadora do festival, frisou o ambiente positivo e receptivo que encontrou em Lisboa, assim como o interesse genuíno do público português na programação apresentada:

“Tudo isso trouxe-nos de volta às origens do festival de cinema, mas de uma forma alegre, uma forma de intercâmbio cultural, diplomacia cultural.”

Rosenthal aproveitou ainda para sublinhar a importância de proteger a liberdade de expressão, referindo que cabe aos artistas e educadores manter acesa a chama da criatividade:

“Só seremos mais fortes se formos mais educados. E os artistas, as histórias de artistas podem, por vezes, ir além do que os políticos dizem.”

Novidades da segunda edição: mais dias, mais locais e uma estreia açoriana

A edição de 2025 do Tribeca Lisboa terá três dias de duração (de 30 de Outubro a 1 de Novembro) e expandir-se-á para novos espaços além do Hub Criativo do Beato: o Teatro Ibérico e a Igreja do Convento do Beato também vão acolher sessões, reforçando o ambiente cinematográfico da cidade.

Entre os filmes já confirmados está “Honeyjoon”, primeira longa-metragem da realizadora norte-americana Lilian T. Mehrel, produzida em parceria com a portuguesa Wonder Maria Filmes. O filme, rodado integralmente em São Miguel, nos Açores, conta com Ayden Mayeri, Amira Casar e José Condessa no elenco.

Lisboa no radar do cinema global

Para o CEO do Grupo Impresa, Francisco Pedro Balsemão, o sucesso da primeira edição provou que Lisboa pode (e deve) ter um papel de destaque no circuito internacional:

“Isto não é só um festival, é uma forma de nós conseguirmos criar mais conteúdos, de estarmos a abrir horizontes, estarmos mais próximos da visão internacional dos conteúdos audiovisuais.”

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Fundado em 2001, o Tribeca Festival começou como uma celebração do cinema independente, mas evoluiu para um espaço alargado de storytelling em múltiplos formatos. Com Lisboa como destino europeu, Portugal está agora no centro desta narrativa global — com estrelas, talentos e histórias que merecem ser contadas.

🎬 Mr. Scorsese: O Mestre do Cinema Torna-se Protagonista no Novo Documentário da Apple TV+

Rebecca Miller dirige série documental de cinco partes que mergulha na vida e obra de Martin Scorsese

Após décadas a documentar ícones da cultura e a redefinir o cinema, Martin Scorsese torna-se agora o centro das atenções em Mr. Scorsese, uma série documental de cinco episódios produzida pela Apple TV+. Dirigida por Rebecca Miller, a produção promete uma viagem íntima e abrangente pela carreira do lendário cineasta. 

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🎥 Uma Vida Dedicada ao Cinema

Rebecca Miller, filha do dramaturgo Arthur Miller e esposa do ator Daniel Day-Lewis, lidera este projeto que se desenvolveu ao longo de cinco anos. A série explora desde os primeiros trabalhos de Scorsese, como Italianamerican e Street Scenes 1970, até aos seus clássicos como Taxi DriverGoodfellasThe Departed e Killers of the Flower Moon

O documentário destaca as colaborações de Scorsese com figuras como Robert De Niro, Leonardo DiCaprio e Mick Jagger, além de explorar temas recorrentes na sua obra, como moralidade e a natureza humana. 


🎤 Testemunhos de Lendas do Cinema

A série conta com entrevistas de nomes como Steven Spielberg, Sharon Stone, Cate Blanchett, Jodie Foster, Paul Schrader e membros da família de Scorsese. Estes depoimentos oferecem uma visão única sobre o impacto e a influência do realizador na indústria cinematográfica. 


🎞️ Uma Homenagem ao Documentarista

Conhecido pelos seus documentários sobre Bob Dylan, George Harrison e Fran Lebowitz, Scorsese vê agora a sua própria história contada através de imagens raras e arquivos pessoais. A série promete revelar facetas desconhecidas do cineasta, oferecendo aos fãs uma oportunidade única de conhecer o homem por trás das câmaras. 


🗓️ Estreia Prevista

Embora a Apple TV+ ainda não tenha anunciado uma data oficial de estreia, especula-se que Mr. Scorsese possa ser lançado durante o Festival de Cinema de Nova Iorque, no final de setembro. Este evento seria o palco ideal para celebrar a carreira de um dos maiores nomes do cinema contemporâneo.

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🚗 “Uma Viagem a Teu Lado”: Bobby Cannavale e Robert De Niro Embarcam numa Comédia Dramática com o Coração no Lugar

A relação entre pai e filho ganha nova profundidade numa história sobre amor, neurodiversidade e segundas oportunidades — estreia a 25 de maio no TVCine Top

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Se existe um filme capaz de fazer rir, comover e provocar reflexão — tudo ao mesmo tempo — esse filme é Uma Viagem a Teu Lado. Com estreia marcada para 25 de maio, domingo, às 21h40, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+, esta comédia dramática realizada por Tony Goldwyn junta Bobby CannavaleRobert De Niro e Whoopi Goldberg numa viagem que é muito mais emocional do que geográfica.


Um pai em fuga, um filho especial, e uma estrada sem mapa

Max Bernal (Bobby Cannavale) é um comediante de stand-up em queda livre: perdeu o casamento, arruinou a carreira e vive temporariamente com o pai (De Niro), um veterano teimoso mas bem-intencionado. Ao mesmo tempo, tenta perceber como criar Ezra, o filho de 11 anos com autismo, cujas necessidades educativas e emocionais não encontram resposta no sistema escolar.

Quando Ezra é expulso de mais uma escola e os conflitos com a ex-mulher Jenna (Rose Byrne) atingem o limite, Max toma uma decisão impulsiva: pega no filho em plena noite e parte numa viagem pelo país.

O que se segue é um road movie de emoções à flor da pele, onde os quilómetros acumulam-se ao mesmo tempo que os dois vão, lentamente, aprendendo a ouvir-se — e a aceitar-se.


Amor, fragilidade e humor no elenco de lux

O filme é uma mistura tocante entre momentos de humor agridoce e observações genuínas sobre parentalidade e neurodiversidade. O elenco ajuda, e de que maneira: além de CannavaleDe Niro e Byrne, a produção conta com Vera FarmigaRainn WilsonGoldwyn (também realizador), William Fitzgerald (no papel de Ezra) e uma sempre magnética Whoopi Goldberg.

A realização de Tony Goldwyn equilibra com sensibilidade as várias camadas do argumento: não há soluções fáceis, nem grandes epifanias dramáticas — apenas pessoas reais a tentarem fazer o melhor possível.

Uma estreia televisiva com emoção garantida

Uma Viagem a Teu Lado é mais do que um drama familiar: é um lembrete de que as relações mais importantes da nossa vida exigem tempo, escuta e coragem — e que às vezes, para reencontrar o caminho, é preciso primeiro perder-se.

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📺 Estreia este domingo, 25 de maio, às 21h40, no TVCine Top e em streaming via TVCine+.

🎬 Robert De Niro revela apoio total à filha Airyn após anúncio como mulher transgénero 🌈

Robert De Niro, lendário actor norte-americano, conhecido por clássicos como Taxi DriverO Touro Enraivecido e O Padrinho: Parte II, voltou recentemente às notícias não por um papel no cinema, mas pelo papel que desempenha na vida real: o de pai. A sua filha, Airyn De Niro, de 29 anos, anunciou publicamente ser mulher transgénero, numa entrevista reveladora concedida à revista Them, publicada a 29 de abril de 2025.

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Na entrevista, Airyn, filha de Robert De Niro e da modelo e atriz Toukie Smith, abordou com coragem a sua jornada pessoal, marcada por desafios profundos relacionados com a sua identidade de género, cor da pele e imagem corporal. Apesar de ter crescido protegida da exposição pública devido à fama dos seus pais, Airyn confessou ter sentido desde jovem a pressão social e as dificuldades inerentes à descoberta da sua verdadeira identidade.

O anúncio de Airyn ocorreu após ter iniciado terapia hormonal em novembro de 2024, decisão motivada pela inspiração que encontrou em outras mulheres trans negras bem-sucedidas e visíveis no espaço público. Entre estas referências, Airyn destacou a atriz e ativista Laverne Cox, reconhecida pelo seu trabalho incansável pela visibilidade e direitos da comunidade LGBTQ+.

Robert De Niro reagiu ao anúncio da filha com uma clara e comovente mensagem de apoio: «Amei e apoiei o Aaron como meu filho, e agora amo e apoio a Airyn como minha filha. Não vejo qual é o problema… amo todos os meus filhos», declarou o actor à revista People. Esta posição reforça o compromisso de De Niro com o apoio à diversidade e inclusão, demonstrando que o amor parental transcende qualquer preconceito ou barreira social.

Com planos futuros definidos, Airyn revelou também o seu desejo de explorar a indústria da moda e representação, seguindo os passos da mãe. Paralelamente, está a estudar para se tornar conselheira de saúde mental, com foco especial na prestação de apoio à comunidade queer e pessoas racializadas, reconhecendo a importância vital da representação e compreensão nestas áreas tão sensíveis.

A divulgação desta notícia gerou uma onda de solidariedade e encorajamento, com diversas personalidades e ativistas a destacarem a coragem de Airyn. O impacto positivo desta revelação ressalta o papel essencial da visibilidade na luta pelos direitos e aceitação da comunidade transgénero, especialmente quando envolvem figuras públicas com elevada influência social e mediática.

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A atitude de Robert De Niro e a decisão de Airyn de partilhar publicamente a sua história são exemplos poderosos de aceitação e autenticidade, proporcionando inspiração e esperança a muitos que enfrentam jornadas semelhantes em busca de identidade e aceitação pessoal.

🎬 Os Filmes de Máfia Estão a Ser “Apanhados”? Hollywood Pode Estar a Assistir ao Fim de Uma Era

Durante décadas, os filmes sobre a máfia foram o coração palpitante de Hollywood: repletos de intrigas, violência, famílias disfuncionais com códigos de honra retorcidos, e atuações memoráveis que elevaram atores como Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci ao estatuto de lendas. Mas ao assistir ao fracasso de The Alto Knights — com Robert De Niro a falar… consigo próprio, literalmente — é inevitável perguntar: estará este subgénero a respirar por aparelhos?

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🕵️ A Era de Ouro Que Já Foi

A glória começou com O Padrinho (1972), de Francis Ford Coppola, um filme que conseguiu o raro feito de unir a crítica e o grande público: venceu o Óscar de Melhor Filme e arrecadou 250 milhões de dólares na bilheteira, ou mais de 700 milhões ajustados à inflação. Seguiram-se Goodfellas (1990), Casino (1995) e Donnie Brasco (1997), entre outros, obras com enredos complexos, personagens intensas e uma realização magistral.

Mas agora, os nomes por trás destes clássicos estão, literalmente, a envelhecer. De Niro tem 81 anos. Al Pacino, 83. Martin Scorsese, 82. E Nicholas Pileggi, argumentista de Goodfellas e The Alto Knights, já conta com 92 primaveras. Com este elenco envelhecido e sem uma nova geração convincente para tomar o leme, os filmes de máfia parecem prontos para… pendurar o terno italiano.

🎭 Quando Já Só Resta o Espelho

Em The Alto Knights, De Niro interpreta dois mafiosos distintos (Frank Costello e Vito Genovese) e acaba a falar consigo mesmo. Não há parceiros à altura, nem um fio narrativo realmente cativante. O filme, recheado de clichés reciclados, está a ser um desastre de bilheteira, com apenas 3 milhões de dólares previstos no primeiro fim de semana. A comparação é dolorosa.

Mesmo o último filme “respeitável” do género, The Irishman (2019), exigiu tecnologia de CGI para rejuvenescer digitalmente os atores principais — um luxo narrativo que grita mais desespero do que inovação. E o resultado foi, para muitos, uma experiência mais artificial do que emocional.

🎬 A Geração Perdida

O problema não está apenas nos velhos nomes — está também na ausência de novos. Quem substituirá De Niro e Pacino? Timothée Chalamet a dar tiros enquanto devora spaghetti aos domingos? Difícil de imaginar.

Tentativas recentes falharam com estrondo: Gotti, com um John Travolta irreconhecível, ou Capone, com Tom Hardy a murmurar-se através de um enredo estagnado, são apenas dois exemplos. E o prequela de Os SopranosThe Many Saints of Newark, pouco ou nada acrescentou ao legado da série original.

James Gandolfini, que poderia ter sido o herdeiro legítimo do trono mafioso no grande ecrã, faleceu em 2013. A sua ausência é sentida não apenas pelos fãs, mas também por uma indústria sedenta de uma figura credível para liderar a próxima geração de wiseguys.

⚰️ O Fim de Uma Linha… ou Uma Reinvenção à Vista?

A verdade é que géneros cinematográficos também morrem. Os westerns, por exemplo, dominaram o cinema americano até aos anos 60, para depois cederem lugar a interpretações modernas, mais sombrias e revisionistas — como The Hateful Eight, de Quentin Tarantino.

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Talvez o mesmo destino aguarde os filmes de máfia. Talvez o próximo passo seja deixar para trás a obsessão com famílias italianas e códigos de honra ultrapassados, e encontrar novas formas de explorar o crime organizado, mais ajustadas ao século XXI. A máfia de hoje não está em Little Italy — está nos corredores anónimos das grandes corporações, nas redes de tráfico digital e nos meandros do poder político global.

💡 Fuggedaboudit, Mas Com Classe

O género pode não estar morto, mas está claramente em coma. E talvez o que precisa seja precisamente de alguém com coragem para desligar as máquinas — e recomeçar do zero. Um realizador ousado, um argumentista de sangue novo, que olhe para os clássicos e, em vez de tentar imitá-los, diga com orgulho: Fuggedaboudit!

O futuro dos filmes de máfia talvez não esteja em replicar o passado… mas em enterrá-lo com honra.

“Meet the Parents 4”: Universal prepara nova sequela com o regresso de Robert De Niro e Ben Stiller

💥 A família Focker vai voltar a reunir-se! A Universal confirmou que está a desenvolver “Meet the Parents 4”, com John Hamburg — argumentista dos três primeiros filmes — pronto para assumir também a realização desta nova aventura familiar carregada de embaraços, gafes e muitas gargalhadas. E sim, Robert De Niro e Ben Stiller vão regressar aos seus papéis icónicos.

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Segundo revelado pela imprensa especializada norte-americana (com confirmação inicial da Deadline), o quarteto original de protagonistas — Robert De Niro, Ben Stiller, Teri Polo e Blythe Danner — vai voltar, embora os detalhes da história estejam a ser mantidos em segredo.

O regresso do humor que conquistou o mundo

A primeira longa-metragem da saga, Meet the Parents (Conhece os Pais, em Portugal), estreou-se em 2000 sob a direção de Jay Roach, e foi um enorme sucesso de bilheteira, ultrapassando os 330 milhões de dólares a nível global. A sua sequela, Meet the Fockers (2004), foi ainda mais longe: 522 milhões de dólares com a ajuda de Dustin Hoffman e Barbra Streisand, que se juntaram ao elenco como os excêntricos pais de Greg Focker (Stiller).

A terceira entrada, Little Fockers (2010), realizada por Paul Weitz, encerrou (pelo menos até agora) a trilogia com um regresso às dinâmicas familiares e à clássica tensão entre o genro bem-intencionado e o sogro ex-agente da CIA.

John Hamburg: de argumentista a realizador

John Hamburg, que escreveu os três primeiros filmes, incluindo Little Fockers, está agora pronto para dirigir o quarto capítulo da saga. Recentemente, realizou a comédia Me Time para a Netflix, e é conhecido também por assinar os guiões de comédias como Along Came Polly e I Love You, Man.

Hamburg irá ainda produzir Meet the Parents 4 através da sua produtora Particular Pictures, ao lado de Robert De NiroJane Rosenthal (Tribeca Productions), Jay Roach (Delirious Media), Ben Stiller e John Lesher (Red Hour Films). A supervisão da produção na Universal está a cargo de Matt Reilly e Jacqueline Garrell.

Uma nova geração de confusões?

Apesar de os pormenores da história não terem sido divulgados, a especulação já começou: será que Meet the Parents 4se centrará agora nos filhos de Greg e Pam? Veremos Jack Byrnes (De Niro) como um avô obsessivamente controlador, a tentar testar o novo genro ou nora? E qual será o papel dos excêntricos Fockers desta vez?

A resposta ainda está no segredo dos deuses, mas o regresso deste elenco e da mente criativa por trás do fenómeno original é razão suficiente para aguçar a curiosidade dos fãs — e preparar os abdominais para mais umas boas sessões de riso.

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🎥 Meet the Parents 4 ainda não tem data de estreia confirmada, mas promete tornar-se num dos regressos mais nostálgicos (e desastrosamente hilariantes) dos próximos anos.

Amy Adams Vs. Javier Bardem: A Nova Versão de O Cabo do Medo Tem Tudo Para Ser Explosiva

⚖️ Steven Spielberg e Martin Scorsese juntos num projeto televisivo? ✅

Amy Adams e Javier Bardem como protagonistas? ✅

Uma reinvenção de um dos ‘thrillers’ mais icónicos de sempre? ✅

A Apple TV+ acaba de apostar forte ao dar luz verde a uma série baseada em O Cabo do Medo (Cape Fear), modernizando a história clássica sobre obsessão, vingança e crime.

Steven Spielberg Lutou para Impedir uma Sequela de E.T. – O Extraterrestre

E para tornar tudo ainda mais aliciante, o elenco já tem dois nomes de peso: Javier Bardem, que interpretará o papel do infame Max Cady (seguindo os passos de Robert De Niro e Robert Mitchum), e Amy Adams, que dará vida a Anna Bowden, uma das protagonistas da história.

🎬 O Que Se Sabe Sobre Esta Nova Versão?

A série terá dez episódios e, segundo a descrição oficial, propõe-se a explorar “a obsessão da América com crimes reais no século XXI”.

O enredo baseia-se no romance “The Executioners”, de John D. MacDonald, publicado em 1957 e já adaptado duas vezes ao cinema:

🎞 A Barreira do Medo (1962) – Com Gregory Peck e Robert Mitchum

🎞 O Cabo do Medo (1991) – Dirigido por Martin Scorsese, produzido por Steven Spielberg, com Robert De Niro, Nick Nolte, Jessica Lange e Juliette Lewis

Esta será, portanto, a terceira adaptação da história, mas com uma abordagem contemporânea, trazendo novas camadas ao conceito original.

💥 Amy Adams Vs. Javier Bardem: Um Confronto a Não Perder

A rivalidade central será entre Anna e Tom Bowden, um casal de advogados felizes, cuja vida se transforma num pesadelo quando Max Cady, um criminoso do seu passado, é libertado após anos de prisão.

📌 Javier Bardem assume o papel de Cady, o criminoso obcecado com vingança.

📌 Amy Adams interpretará Anna Bowden, num papel que promete ser desafiante e intenso.

Ainda não se sabe quem dará vida a Tom Bowden, o outro protagonista da história, mas o elenco já tem poder de fogo suficiente para chamar a atenção.

🎥 Spielberg e Scorsese: Duas Lendas na Produção

Para além de contar com Amy Adams e Javier Bardem também como produtores executivos, o projeto tem ainda o envolvimento de Steven Spielberg e Martin Scorsese, que assumem o mesmo papel.

Ou seja, dois dos maiores cineastas de sempre estão ativamente envolvidos na produção desta série, o que é algo extremamente raro e aumenta consideravelmente as expectativas.

Outro nome crucial do projeto é Nick Antosca, que será showrunner, argumentista e produtor executivo. Antosca já demonstrou talento para histórias de terror e crime em séries como:

🩸 Channel Zero (2016–2018)

🩸 The Act (2019)

🩸 Brand New Cherry Flavor (2021)

🩸 A Friend of the Family (2022)

🔥 Um ‘Thriller’ à Altura das Expectativas?

A Apple TV+ parece estar a investir forte nesta série, que tem tudo para ser um dos grandes acontecimentos televisivos dos próximos anos.

Ainda não há data de estreia, mas com este elenco de luxo, um argumento baseado num clássico e o envolvimento de Spielberg e Scorsese, dificilmente será um projeto para ignorar.

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A grande questão agora é: será esta versão capaz de igualar (ou até superar) o clássico de 1991?

Ficamos à espera para ver… mas uma coisa é certa: o duelo entre Amy Adams e Javier Bardem promete ser explosivo! 🎬🔥

“Dia Zero”: Robert De Niro Faz História na Netflix com a Sua Primeira Série

Robert De Niro, um dos maiores nomes do cinema mundial, estreia-se pela primeira vez no pequeno ecrã com a série “Dia Zero”, uma das grandes apostas da Netflix para 2025. A aguardada produção, que combina intriga política e drama de alto nível, chega à plataforma a 20 de fevereiro de 2025.

Com um elenco de luxo e uma equipa criativa experiente, “Dia Zero” promete ser um marco tanto na carreira de De Niro como no catálogo da Netflix.

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A Premissa: Política e Cibersegurança

Criada por Eric Newman (conhecido por séries como “Narcos” e “Griselda”) e Noah Oppenheim (“Maze Runner”), “Dia Zero” apresenta uma narrativa intensa e atual. A trama segue um ex-presidente dos Estados Unidos, interpretado por Robert De Niro, que se vê no centro de uma investigação sobre um ciberataque devastador. À medida que lidera a equipa de investigação, o personagem de De Niro enfrenta os desafios de desvendar uma conspiração que ameaça a segurança nacional e o futuro da democracia americana.

A série explora temas relevantes como cibersegurança, política global e os limites do poder numa era dominada pela tecnologia, refletindo um tom sério e contemporâneo.

O Envolvimento de Robert De Niro

Além de protagonizar a série, De Niro também desempenha um papel fundamental nos bastidores como produtor executivo. Segundo Eric Newman, o ator esteve profundamente envolvido em todas as etapas do projeto:

“Ele tornou-se verdadeiramente um parceiro nosso neste processo — muito envolvido, leu tudo em todas as fases. Tem sido uma honra e um privilégio.”

Para um ator que definiu o cinema americano com papéis icónicos em filmes como “Taxi Driver”, “O Padrinho: Parte II” e “Raging Bull”, esta estreia na televisão marca uma nova fase na sua carreira, mostrando que continua a desafiar-se em novos formatos.

Um Elenco de Luxo

A presença de De Niro é apenas o começo. “Dia Zero” conta com um elenco notável, incluindo:

Angela Bassett

Jesse Plemons

Lizzy Caplan

Connie Britton

Joan Allen

Matthew Modine

Bill Camp

Dan Stevens

Gaby Hoffman

Com nomes tão consagrados e diversificados, a série promete interpretações de alto calibre que darão vida à história.

O Teaser: Um Vislumbre do Que Está por Vir

A Netflix revelou o primeiro teaser a 23 de dezembro de 2024, aumentando ainda mais a antecipação para a estreia. Embora não tenha revelado muitos detalhes da trama, o vídeo sugere um tom de mistério e intensidade, com De Niro no centro de um enredo complexo e carregado de tensão.

A Importância de “Dia Zero”

A escolha de Robert De Niro para liderar esta produção sublinha o crescente investimento da Netflix em atrair talentos de renome para as suas séries originais. A plataforma já provou o seu valor em projetos de prestígio e, com “Dia Zero”, pretende consolidar ainda mais a sua posição no mercado global de streaming.

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Para os fãs de De Niro e para quem aprecia histórias envolventes e atuais, “Dia Zero” promete ser uma das estreias imperdíveis de 2025.

Al Pacino Recorda o Primeiro Encontro com Robert De Niro e Previsão do Futuro Brilhante do Amigo

Al Pacino e Robert De Niro são hoje duas lendas incontornáveis de Hollywood, mas a amizade e admiração mútua entre os dois começaram muito antes de ambos atingirem o estatuto de ícones do cinema. Em entrevista recente à Variety, Pacino recordou o primeiro encontro entre ambos nos anos 70, quando, por acaso, se cruzaram numa esquina de Manhattan. Na altura, Pacino já começava a destacar-se graças a papéis em filmes como “The Panic in Needle Park”, enquanto De Niro ainda era um jovem ator desconhecido, com um historial limitado a filmes de baixo orçamento, como “The Wedding Party”, de Brian De Palma.

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Pacino estava a passear por Alphabet City com a sua então companheira Jill Clayburgh quando avistou o jovem De Niro na 14th Street. Ao descrever o encontro, Pacino comentou que, mesmo naquela época, viu algo de especial em De Niro. “Ele tinha um certo carisma. Tinha aquele olhar,” disse Pacino. “Pensei, ‘Este miúdo vai longe’.” Pacino recorda-se do magnetismo natural de De Niro, uma presença que, apesar da pouca experiência, transmitia uma confiança e intensidade raras. Curiosamente, esta zona de Manhattan viria a ser um dos cenários para o icónico “Taxi Driver”, onde De Niro interpretou o inesquecível Travis Bickle.

Com o passar dos anos, a relação entre os dois atores evoluiu para uma amizade sólida, enquanto ambos experienciavam uma ascensão meteórica em Hollywood. Para Pacino, esta ligação era alimentada por uma experiência de vida e uma origem comum, sendo ambos oriundos de Nova Iorque e familiarizados com o mundo artístico da cidade. “Reuníamo-nos ocasionalmente porque havia algo que estávamos a viver na vida que era muito semelhante,” explicou Pacino. “Podíamos partilhar coisas que aconteciam e falar sobre os nossos filmes.”

À medida que as suas carreiras se cruzavam em produções emblemáticas como “O Padrinho: Parte II” e, mais tarde, em filmes como “Heat” e “The Irishman”, a amizade entre Pacino e De Niro tornou-se um exemplo de camaradagem e respeito entre dois artistas. Pacino sempre acreditou no talento de De Niro e viu-o concretizar o potencial que pressentiu naquele encontro casual nas ruas de Nova Iorque.

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Este primeiro encontro entre Al Pacino e Robert De Niro não foi apenas o começo de uma amizade, mas também o prenúncio do sucesso que viria a definir ambos como titãs da indústria cinematográfica. Hoje, a história desse dia casual numa esquina de Manhattan continua a ser um testemunho da intuição de Pacino e da impressionante trajetória de dois dos maiores atores do cinema.

Festival Tribeca Chega a Lisboa com Edição Inédita na Europa

O prestigiado Festival Tribeca, fundado por Robert De Niro e Jane Rosenthal em Nova Iorque, chega pela primeira vez à Europa, com Lisboa a ser a cidade escolhida para acolher este evento internacional de cinema e entretenimento. O Tribeca Festival Lisboa, que começa hoje, reunirá grandes nomes do cinema e do entretenimento, tanto nacionais como internacionais, num programa que inclui filmes, conversas e atuações musicais, durante dois dias no Beato Innovation District.

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Entre as presenças mais esperadas estão Robert De Niro, Whoopi Goldberg e a produtora Jane Rosenthal, ao lado de personalidades portuguesas como Ricardo Araújo Pereira, Gisela João e Dino d’Santiago. O festival, que espera receber mais de 1.500 pessoas por dia, traz à capital portuguesa um programa diversificado que inclui filmes independentes norte-americanos, séries portuguesas e internacionais, gravação de podcasts ao vivo, e uma série de conversas sobre temas como a Inteligência Artificial no cinema, o empoderamento feminino e o impacto das novas tecnologias no entretenimento.

Para além de filmes premiados como Anora de Sean Baker e In the Summers de Lacorazza Samudio, o Tribeca Lisboa dará espaço à produção nacional com a exibição da série portuguesa Azul, do realizador Pedro Varela, e da longa-metragem Podia Ter Esperado Por Agosto de César Mourão. A presença portuguesa no festival será ainda marcada por uma série de conversas e debates com figuras de destaque, incluindo a atriz Alba Baptista, o humorista Ricardo Araújo Pereira, e os escritores Mia Couto e José Eduardo Agualusa.

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Com bilhetes diários a 75 euros e passes de dois dias a 130 euros, o festival Tribeca promete transformar Lisboa no epicentro do cinema e do entretenimento durante este fim de semana. Este evento resulta de uma parceria entre a Tribeca Enterprises, a SIC, a plataforma de streaming OPTO e a Câmara Municipal de Lisboa, e será um marco cultural que fortalecerá a ligação entre a cidade e a cena artística internacional.

Robert De Niro e Al Pacino de Volta em “HEAT 2”

A continuação de um dos maiores thrillers de todos os tempos está finalmente a caminho. HEAT 2, sequência do épico de 1995, dirigido por Michael Mann, já está em desenvolvimento. O cineasta revelou recentemente detalhes empolgantes sobre o projeto, que tem sido esperado pelos fãs há anos.

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Mann, conhecido por sua capacidade de criar tensão com longas cenas de ação, revelou que HEAT 2 será um filme de três horas, prometendo ser tão grandioso quanto o original, que contou com uma duração de 2 horas e 50 minutos. As gravações acontecerão em várias localizações, incluindo Paraguai, Mexicali, Chicago, Los Angeles e, curiosamente, no Butão, no Sudeste Asiático. Esta diversidade de cenários está intimamente ligada à narrativa, que explorará dois períodos temporais distintos: 1988, oito anos antes dos eventos do primeiro filme, e o ano 2000, seguindo a história de Chris Shiherlis na América do Sul.

Embora o elenco ainda não tenha sido oficialmente anunciado, rumores indicam que Adam Driver poderá interpretar a versão mais jovem de Neil McCauley, papel que foi de Robert De Niro no original. Já Ana de Armas e Austin Butler estão também cotados para papéis centrais, com Butler a suceder Val Kilmer como Chris Shiherlis.

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A expectativa é que HEAT 2 continue a tradição do seu predecessor, oferecendo não só uma narrativa complexa e envolvente, mas também uma experiência cinematográfica única.

Tribeca Festival Chega a Lisboa: Novo Palco para Cineastas Portugueses

O famoso Tribeca Film Festival, fundado por Robert De Niro e Jane Rosenthal em resposta aos ataques de 11 de setembro, vai realizar a sua primeira edição fora dos Estados Unidos, e Lisboa foi a cidade escolhida para acolher este evento de renome internacional. O Tribeca Festival Lisboa decorrerá de 17 a 19 de outubro no Beato Innovation District e promete destacar novos talentos do cinema e das artes em Portugal.

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De acordo com Jane Rosenthal, a produtora e cofundadora do festival, a expansão para Lisboa tem como objetivo dar palco a uma nova geração de cineastas e artistas portugueses, algo que considera crucial para a revitalização da indústria cinematográfica. Robert De Niro, que também esteve presente na apresentação do festival em Nova Iorque, referiu que Lisboa é uma cidade com “forte apetite pelas artes e entretenimento”, elogiando a sua herança cultural.

O programa do festival em Lisboa contará com uma mistura de filmes independentes norte-americanos e portugueses, além de sessões ao vivo com figuras do entretenimento, como Ricardo Araújo Pereira, Daniela Ruah e César Mourão. Entre as obras em destaque estão o filme Anora, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, e In the Summers, premiado no Festival de Sundance. Além disso, o festival terá a estreia portuguesa de Ezra (2023) de Tony Goldwyn, seguido de uma conversa com Robert De Niro, e uma exibição especial de A Bronx Tale The Original One Man Show com Chazz Palminteri.

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Esta edição do festival representa uma oportunidade única para cineastas e artistas emergentes em Portugal, que terão a possibilidade de apresentar os seus trabalhos a um público internacional e de participar em conversas com algumas das maiores figuras do cinema mundial.

“Taxi Driver”: O Anti-Herói Perturbador de Scorsese Inspirado na Vida Real de Paul Schrader

Taxi Driver” (1976) é um dos filmes mais icónicos de Martin Scorsese e apresenta um dos anti-heróis mais memoráveis da história do cinema: Travis Bickle. Interpretado por Robert De Niro, Bickle é um veterano da Guerra do Vietname que se afunda progressivamente em paranoia e solidão, navegando por uma sociedade que não compreende e que não o compreende. A personagem é perturbadora e magnética, provocando uma mistura de repulsa e fascínio enquanto o público tenta desvendar a sua verdadeira essência.

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O que muitos não sabem é que Travis Bickle foi, em grande parte, inspirado pela vida pessoal do próprio roteirista do filme, Paul Schrader. Na época em que Schrader escreveu o roteiro, a sua vida estava num verdadeiro caos. Ele havia sido despedido do American Film Institute, não tinha amigos, estava a passar por um divórcio e tinha sido rejeitado por uma namorada. Este período sombrio culminou num colapso nervoso.

Sem ter onde morar, Schrader instalou-se no apartamento da sua ex-namorada em Los Angeles enquanto ela estava fora da cidade. Isolado numa grande metrópole e vindo de uma região rural dos EUA, Schrader passou semanas sem falar com ninguém, vagueando pelas ruas da cidade, frequentando cinemas e desenvolvendo uma obsessão por arm@s. Naqueles dias solitários, ele trabalhava como entregador de uma rede de frango frito e passava os dias sozinho no seu carro. Foi então que uma ideia surgiu: “Eu poderia muito bem ser motorista de táxi”, refletiu Schrader. Esta ideia tornou-se o ponto de partida para o roteiro de “Taxi Driver”.

Uma Obra Inspirada na Vida Real

Embora o roteiro original de Schrader fosse ambientado em Los Angeles, ele decidiu mudar o cenário para Nova Iorque, onde a cultura dos motoristas de táxi era muito mais proeminente. Este detalhe ajudou a enriquecer a atmosfera do filme, alinhando-se com a vida tumultuosa de Travis Bickle, que se transformou numa versão ficcional da experiência de Schrader, uma vida marcada pela alienação e pelo desespero.

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Albert Brooks, que interpretou Tom, um “bom rapaz” no filme, contou uma história curiosa sobre Schrader durante a festa de encerramento do elenco. Segundo Brooks, Schrader aproximou-se dele e disse: “Quero agradecer-te. Esse (personagem) era o único do roteiro que eu não conhecia (da vida real).” Brooks respondeu com humor: “Esse é o cara que você não conhecia? Você conhecia todos os c@fetões e ass@ssinos, mas o cara que se levanta e vai trabalhar todos os dias – ele você não conhecia?”

O Legado de “Taxi Driver”

O sucesso de “Taxi Driver” deve-se, em grande parte, à sua capacidade de explorar a complexidade da mente humana e o impacto da guerra e da solidão na psique. O desempenho de Robert De Niro como Travis Bickle é considerado um dos melhores da sua carreira, capturando a essência de um homem perturbado e alienado que se sente desconectado da sociedade ao seu redor.

O filme continua a ser um estudo fascinante de personagem e um exemplo poderoso de como as experiências pessoais podem moldar uma narrativa cinematográfica. A profundidade emocional e a intensidade de “Taxi Driver” fazem dele uma obra-prima intemporal, que ainda hoje ressoa tanto com críticos como com o público

Morreu John Aprea, ator de “O Padrinho – Parte II”, aos 83 anos

John Aprea, conhecido pelo seu papel icónico como o jovem Salvatore Tessio em O Padrinho – Parte II, faleceu aos 83 anos. A notícia foi confirmada pelo empresário do ator, que revelou à revista People que Aprea morreu de causas naturais no dia 5 de agosto, na sua casa em Los Angeles, rodeado pela sua família.

Nascido em Englewood, Nova Jersey, John Aprea era filho de imigrantes italianos e iniciou a sua carreira de ator na década de 1960. Começou por trabalhar em teatro antes de se mudar para Los Angeles, onde começou a ganhar notoriedade no cinema e na televisão. A sua carreira incluiu participações em filmes como Bullitt (1967), ao lado de Steve McQueen, The Grasshopper (1970), e The Stepford Wives (1975). No entanto, foi o seu papel em O Padrinho – Parte II (1974) que marcou o ponto alto da sua carreira.

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O Legado de John Aprea em Hollywood

Aprea sempre foi grato pela oportunidade de trabalhar com alguns dos maiores nomes da indústria cinematográfica, como o realizador Francis Ford Coppola e os atores Al Pacino e Robert De Niro. Numa entrevista ao Shreveport Journal, o ator relembrou a sua experiência no set de O Padrinho – Parte II: “Eu estava rodeado pelos melhores”, disse ele, referindo-se ao talento de Coppola, Pacino e De Niro, que tornaram a trilogia de O Padrinho num marco na história do cinema.

Embora o papel de Salvatore Tessio na juventude tenha sido relativamente breve, a sua importância no contexto da narrativa de O Padrinho tornou Aprea uma figura inesquecível para os fãs da saga. A capacidade de Aprea de capturar a essência do personagem, que é mais tarde interpretado por Abe Vigoda, ajudou a solidificar a continuidade da história entre as diferentes gerações de personagens.

Uma Carreira Diversificada

Além do seu trabalho em O Padrinho – Parte II, John Aprea teve uma carreira diversificada, participando em várias produções televisivas. Um dos seus papéis mais notáveis na televisão foi o de Nick Katsopolis na popular série Full House, onde interpretou o pai da personagem de John Stamos. Este papel trouxe-lhe uma nova geração de fãs, ampliando ainda mais o seu reconhecimento.

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Ao longo das décadas, Aprea apareceu em numerosas séries de televisão e filmes, demonstrando a sua versatilidade como ator. A sua capacidade de interpretar uma vasta gama de personagens, desde dramas familiares até épicos criminais, fez dele um ator respeitado tanto pelos seus colegas como pelos críticos.

A Última Despedida

A morte de John Aprea marca o fim de uma era para os muitos fãs de O Padrinho e para aqueles que seguiram a sua longa

Robert De Niro: Um Legado Cinematográfico e Imobiliário

Robert De Niro não só deixou uma marca indelével em Hollywood, mas também fez um impacto significativo no domínio imobiliário. Renomado pelos seus papéis versáteis e atuações icónicas, a jornada de De Niro estende-se para além do grande ecrã, incluindo uma narrativa cativante de posse de propriedades e disputas legais.

A incursão de De Niro no imobiliário inclui a transformação de um celeiro antiquado numa mansão moderna e vanguardista, uma propriedade posteriormente avaliada em impressionantes 6 milhões de dólares. No entanto, esta obra-prima arquitetónica ficou envolvida numa disputa legal com a cidade de Gardiner sobre impostos prediais que o ator contestou.

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Enquanto mantém uma presença ativa em Hollywood, De Niro encontra consolo e alegria na companhia dos seus filhos e netos. Frequentemente visto a desfrutar de um simples prazer, como partilhar um gelado com a família perto da sua residência em Nova Iorque, De Niro abraça tanto o glamour de Hollywood quanto a calorosa convivência familiar.

Ao longo dos anos, De Niro possuiu várias casas luxuosas, algumas atingindo preços impressionantes de até 25 milhões de dólares. Nascido a 17 de agosto de 1943, a carreira ilustre do ator abrange géneros com desempenhos notáveis em filmes de Martin Scorsese e uma reputação pela sua brilhante comédia ao lado das suas interpretações dramáticas.

A Jornada Cinematográfica de De Niro

A jornada cinematográfica de De Niro começou com um movimento audacioso ao abandonar a escola aos 16 anos para perseguir a carreira de ator. A transição das peças Off-Off-Broadway para o grande ecrã marcou o início de uma carreira notável. As suas colaborações com Martin Scorsese, incluindo “Mean Streets” e “The Godfather Part II”, catapultaram-no para a vanguarda da indústria cinematográfica, rendendo-lhe elogios e um Oscar de Melhor Ator Secundário.

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Para além dos contos de gangsters, De Niro demonstrou a sua destreza na representação em papéis diversificados, como “The Deer Hunter” e “Taxi Driver”, ganhando outro Oscar de Melhor Ator. Os anos 80 viram-no explorar papéis de comédia, consolidando a sua reputação como um ator versátil com filmes como “The King of Comedy” e “Midnight Run”.

Um Retiro Palaciano em Nova Iorque

A residência principal de De Niro, situada em Gardiner, Nova Iorque, é um testemunho do seu gosto exigente. Adquirindo a propriedade em 1997 por 1,5 milhões de dólares, a mansão de 2222 metros quadrados em 98 acres passou por uma remodelação extensiva. O celeiro metamorfoseou-se num centro recreativo de 14000 metros quadrados, com uma sala de boxe, estúdio de cinema, sala de jogos, piscina, sala de vapor e sauna.

O complexo estende-se para além da mansão, englobando celeiros adicionais convertidos em oficina e escritório, duas casas de hóspedes, um campo de ténis e até uma pista de esqui. Apesar da opulência, a propriedade tornou-se o epicentro de uma batalha legal de três anos sobre impostos prediais. A avaliação inicial de 1,5 milhões de dólares aumentou para 6 milhões, levando De Niro a contestar os encargos.

Robert De Niro: Um Legado Cinematográfico e Imobiliário

Um Homem de Família em Hollywood

Para além dos seus triunfos cinematográficos e empreendimentos imobiliários, De Niro é um pai devoto de sete filhos de várias relações. O seu primeiro casamento com a cantora Diahnne Abbot rendeu um filho, Raphael, enquanto a sua relação com a modelo Toukie Smith resultou em gémeos, Julian e Aaron. O seu casamento com Grace Hightower trouxe dois filhos, Elliot e Helen, ao mundo.

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Navegando pelas complexidades da paternidade, De Niro valoriza momentos com os seus filhos, fomentando conversas abertas sobre tópicos cruciais como direitos civis e o movimento Black Lives Matter. Apesar dos desafios, ele encontra alegria na companhia da família e incentiva os seus filhos a perseguirem as suas paixões, alertando-os para não “se subestimarem”.

Enquanto a propriedade de Gardiner de De Niro se tornou um ponto focal de contenção legal, o seu compromisso duradouro com a família, uma carreira multifacetada e um legado de brilhantismo cinematográfico pintam um retrato abrangente de um ator cuja influência transcende os limites de Hollywood.