Whitney Wolfe Herd Quis Travar Filme Sobre a Sua Vida, Mas Acabou Por Ficar “Honrada” com Lily James no Papel 🎬💛

A fundadora e CEO da Bumble, Whitney Wolfe Herd, tornou-se a mais recente protagonista involuntária do boom de biopics sobre empreendedores tecnológicos do século XXI. O filme em causa é Swiped, produção da Hulu que estreou no Festival de Toronto (TIFF) e já chegou à plataforma de streaming.

Apesar de ainda não o ter visto, Herd confessou sentir-se dividida. Numa entrevista à CNBC, revelou que chegou a pedir ao seu advogado, há dois anos, para “impedir” que o projeto avançasse:

“Disse-lhe: ‘Eu não quero um filme sobre mim. Façam-no parar!’ Mas ele respondeu que não havia nada a fazer. Sou considerada uma figura pública e, com informação disponível, eles iam avançar de qualquer forma.”

A empresária admitiu que mal consegue ver o trailer — “é demasiado estranho” — e que encara tudo com uma mistura de medo e vaidade: “Estou obviamente aterrorizada, e talvez um pouco lisonjeada? Mas o medo supera a lisonja.” Ainda assim, reconheceu estar honrada com a escolha de Lily James para a interpretar: “Ela é uma atriz talentosa.”

Do lado da produção, Lily James descreveu Herd como uma “visionária” e disse ter ficado impressionada ao descobrir a sua história. Em declarações à Deadline no TIFF, contou ter mergulhado em investigação para compreender melhor a trajetória da fundadora da Bumble:

“Sabia das aplicações, Bumble e Tinder, mas não tinha ideia de que havia esta mulher no centro de tudo. Achei-a uma verdadeira inspiração e uma pioneira. Foi uma experiência significativa vestir a pele dela e dramatizar a sua história.”

Curiosamente, James já tinha admitido estar relutante em voltar a interpretar figuras reais depois da polémica com Pam & Tommy (2022), que lhe valeu críticas duríssimas de Pamela Anderson. Mas a história de Whitney Wolfe Herd — que transformou uma ideia de emancipação feminina no universo das apps de encontros numa empresa avaliada em milhares de milhões — pareceu-lhe irresistível.

O resultado é mais um exemplo de como o cinema e a televisão estão obcecados em retratar os bastidores do Vale do Silício e das startups que moldaram a vida digital contemporânea. Herd, por seu lado, ainda não sabe se terá coragem de carregar no play. Talvez precise, como disse em tom de brincadeira, “de um balde de pipocas” para aguentar ver-se no grande ecrã — mesmo que pela lente da ficção.

Liam Neeson, Pamela Anderson e piadas (quase) proibidas: os segredos do novo Naked Gun

Os argumentistas de Naked Gun, Dan Gregor e Doug Mand, estiveram à conversa com a Hollywood Reporter após um fim-de-semana de estreia animador para a comédia da Paramount. Entre referências a O.J. Simpson, piadas arriscadas com a “palavra R” e uma química inesperada entre Liam Neeson e Pamela Anderson, houve muito para dissecar… com gargalhadas pelo meio.

O novo filme, realizado por Akiva Schaffer, marca o regresso da icónica série de comédia iniciada em 1988 por David Zucker e imortalizada por Leslie Nielsen como o desastrado detective Frank Drebin. Agora, é Liam Neeson quem veste a farda — com Pamela Anderson ao seu lado — num reboot que presta homenagem ao espírito original enquanto arrisca algumas escolhas muito actuais.

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O vilão inspirado por… Elon Musk?

Um dos temas que mais gerou conversa foi a figura do vilão do filme, Cane, que muitos associam a um certo bilionário excêntrico dos tempos modernos. Quando questionados se a personagem é “Musk-y”, Dan Gregor respondeu com humor: “A ideia era que Cane fosse uma amálgama de todos os piores bilionários do mundo.” O objectivo era dar ao filme um humor intemporal, sem ficar preso a uma só referência — mas não resistiram a um toque de sátira contemporânea.

A questão “O.J.”: abordar ou ignorar?

Um dos maiores dilemas na criação do novo filme foi a presença histórica de O.J. Simpson na trilogia original como o agente Nordberg. “Foi uma das primeiras perguntas que nos fizeram quando souberam que estávamos a fazer o filme”, confessou Doug Mand. A solução? Uma referência rápida, integrada numa cena chamada “Hall of Fathers”, que também serve para responder à dúvida se Liam está ou não a interpretar Frank Drebin (spoiler: o nome é diferente, mas a alma está lá).

A química entre Liam Neeson e Pamela Anderson

Surpresa das surpresas: a relação entre Neeson e Anderson parece ter passado da tela para os bastidores. “Recebo mais mensagens sobre eles do que sobre o próprio filme”, disse Mand. “Desde o início, tiveram uma química imediata. Estou a torcer por eles de forma muito sincera.” O que começou como uma aposta cómica tornou-se, aparentemente, uma parceria com potencial romântico — ou, no mínimo, mediático.

As aparições especiais: Weird Al e Priscilla Presley

Como qualquer fã esperava, o novo Naked Gun traz consigo o retorno de rostos familiares. Weird Al Yankovic, presença quase obrigatória neste tipo de universo paródico, estava nos planos desde o início. Embora não tenham usado todas as ideias para ele, Gregor revela que havia até uma versão onde seria cantor numa gala do vilão.

Quanto a Priscilla Presley, ícone da trilogia original, o regresso foi mais delicado: “Não queríamos forçar a sua inclusão. Mas ela aceitou, e foi muito entusiasmante para nós”, disse Mand.

A piada favorita? “You hurt my tummy”

O momento de que mais se orgulham? O confronto final entre Danny Huston e Liam Neeson. “A primeira troca de socos, com o Liam a dizer ‘You hurt my tummy’, nunca deixa de me fazer rir”, garantiu Gregor. A sequência é um exemplo perfeito do humor físico e absurdo que tornou a saga Naked Gun numa das mais queridas do género spoof.

E uma sequela? Já há ideias…

Apesar de o novo filme ter apenas 85 minutos, os argumentistas revelam que têm cadernos cheios de ideias para uma continuação. “Cada linha tinha uma dúzia de alternativas”, disse Mand. “Já estamos a tomar notas. O Akiva também.” Parece que o regresso de Drebin (versão Neeson) pode muito bem continuar.

O peso da nostalgia (e da polémica)

Gregor, que trabalhou anteriormente em Chip ‘n Dale: Rescue Rangers, comenta ainda as reacções ao seu trabalho com IPs nostálgicos. “Quando mexes na infância de alguém, não sabes o que vais despertar. Há fãs da Gadget [personagem da Disney] que eu não gostaria de encontrar num beco escuro.” A abordagem é clara: respeitar o passado, mas não ter medo de lhe dar uma sacudidela criativa.

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No fundo, este novo Naked Gun é aquilo que promete: uma paródia moderna que não se esquece do legado, mas também não tem medo de brincar com os limites da actualidade. Se isso implica piadas controversas, vilões que parecem saídos do Twitter e um potencial casal bomba como Neeson e Anderson… que assim seja. Drebin aprovaria.

31 Anos Depois, o Caos Está de Volta: “Aonde É Que Para a Polícia?!” Estreia Hoje nos Cinemas

🕵️‍♂️ Liam Neeson é Frank Drebin Jr. no regresso inesperado e hilariante da saga The Naked Gun

Três décadas depois da última entrada na saga original, The Naked Gun: Aonde É Que Para a Polícia?! estreia finalmente hoje, 31 de julho, nas salas de cinema portuguesas. E sim, está tudo tão disparatado quanto se esperava — talvez até mais.

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Com produção de Seth MacFarlane (Family GuyTed) e realização de Akiva Schaffer (PopstarSaturday Night Live), este novo capítulo não é apenas um reboot: é uma verdadeira carta de amor à comédia nonsense dos anos 80 e 90, agora servida com uma estética atual e um elenco de luxo encabeçado por… Liam Neeson (!).

Liam Neeson em modo sério num mundo absolutamente ridículo

Neeson veste a gabardina de Frank Drebin Jr., filho do icónico tenente Frank Drebin (imortalizado por Leslie Nielsen), num regresso que combina o absurdo total com cenas de ação levadas a sério — como convém numa spoof comedy à moda antiga. O contraste entre a intensidade dramática de Neeson e o mundo caoticamente idiota que o rodeia é, segundo o próprio realizador, o segredo para que tudo funcione.

Ao lado de Neeson brilham Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, Kevin Durand, Danny Huston, CCH Pounder e Liza Koshy — uma mistura improvável mas certeira entre veteranos do drama e estrelas da comédia.

Humor físico, conspirações e bonecos de neve assassinos

Neste novo Naked Gun, Drebin Jr. vê-se forçado a seguir os passos do pai quando um plano de conspiração global ameaça a ordem mundial. Pelo caminho, há carros elétricos que explodem, interrogatórios insanos, e até um boneco de neve com vida própria — tudo regado com piadas visuais, trocadilhos de fazer revirar os olhos e momentos que piscam o olho à trilogia original.

O resultado é um regresso em grande, cheio de momentos de gargalhada incontrolável, como comprovaram já os que assistiram às antestreias internacionais, onde a química inesperada entre Neeson e Pamela Anderson foi amplamente elogiada.

Clássico renovado, espírito intacto

Produzido pela Fuzzy Door Productions e distribuído em Portugal pela NOS Audiovisuais, Aonde É Que Para a Polícia?!promete conquistar tanto os fãs da trilogia original como uma nova geração de espectadores com sede de comédia física, irreverente e, sobretudo, sem pudor de se rir de si própria.

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Este é, afinal, o tipo de filme que pergunta com orgulho: “Para onde vai o bom senso quando tudo o resto é um disparate?”

A resposta está nos cinemas.

O Regresso de uma Lenda Disparatada: Liam Neeson Brilha no Reboot de The Naked Gun

Aparentemente, ainda é possível fazer comédias como antigamente — pelo menos se o nome for The Naked Gun. A nova versão do clássico de humor absurdo, agora protagonizada por Liam Neeson como o destemido (e completamente desastrado) Tenente Frank Drebin Jr., começa a ser exibida para críticos e jornalistas e as primeiras reacções são entusiásticas: é hilariante, absurda e fiel ao espírito dos filmes originais.

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Liam Neeson, o herói improvável da comédia

Conhecido pelas suas performances intensas em filmes como Taken e Schindler’s List, Liam Neeson não era, à partida, o nome esperado para assumir o legado cómico deixado por Leslie Nielsen. Mas parece que a escolha revelou-se genial. Críticos como @BrandonDavisBD já afirmam que “Liam Neeson não devia ser assim tão engraçado. Mas é!” e que o filme poderá até saciar os fãs órfãos de um hipotético Austin Powers 4.

A personagem de Frank Drebin Jr. — filho do icónico detetive da trilogia original — é uma homenagem directa ao humor “nonsense” e físico que definiu The Naked Gun, Airplane! e outras comédias do universo Zucker-Abrahams-Zucker. Com Neeson no papel principal, o filme não só respeita a herança deixada por Nielsen, como acrescenta uma frescura inesperada, segundo quem já viu.

Uma avalanche de piadas (mas com bom gosto)

Nas redes sociais, críticos como @katcystephan e @ErikDavis reforçam que o humor do novo The Naked Gun é “deliciosamente estúpido” — no melhor sentido — e que o filme “evita tudo o que poderia ser ofensivo, entregando apenas paródia pura e bizarra”. Realizado por Akiva Schaffer (Popstar, Saturday Night Live) e produzido por Seth MacFarlane (Family Guy, Ted), o filme parece ter encontrado o equilíbrio perfeito entre homenagem e inovação.

Com centenas de “gags” visuais e piadas rápidas, a nova versão assume-se como uma carta de amor ao género das spoof movies — um subgénero praticamente desaparecido de Hollywood, substituído por comédias mais irónicas ou formulaicas. “Não me ria assim há muito tempo”, escreve um crítico. “Saí da sala com um sorriso de orelha a orelha.”

Pamela Anderson e um elenco improvável

Além de Neeson, o elenco reúne uma série de figuras inesperadas que prometem dar ainda mais cor à comédia. Pamela Anderson parece ser o “casting perfeito”, segundo várias reacções, juntando-se a nomes como Paul Walter Hauser, CCH Pounder, Kevin Durand, Cody Rhodes, Liza Koshy, Eddie Yu e Danny Huston. Esta diversidade de perfis promete um desfile constante de personagens bizarras e situações imprevisíveis.

Estreia marcada: 1 de Agosto de 2025

O novo The Naked Gun chega às salas de cinema no dia 1 de Agosto de 2025. A sinopse oficial, em tom épico e satírico, promete:

“Só um homem tem o conjunto de competências necessário… para liderar a Police Squad e salvar o mundo! O Tenente Frank Drebin Jr. (Liam Neeson) segue os passos do pai em The Naked Gun, realizado por Akiva Schaffer e produzido por Seth MacFarlane.”

Um regresso triunfal ao humor clássico?

O desafio era imenso: reinterpretar uma das comédias mais queridas dos anos 80 e 90 sem trair o espírito original. Mas, segundo as primeiras reacções, The Naked Gun (2025) não só cumpre esse desafio, como renova a esperança de que ainda há espaço para comédia física, escancarada e livre de cinismo no cinema contemporâneo.

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Se procurava um filme para rir do princípio ao fim, tomar um banho de nostalgia e ver Liam Neeson a tropeçar em tudo e todos — literalmente — marque já na agenda: Agosto de 2025 pode ser o mês em que voltamos a rir “à moda antiga”.

Já chegou o novo trailer de The Naked Gun!

A comédia absurda está de volta — e sim, Liam Neeson leva tudo a sério (demasiado a sério)

Atenção, fãs da comédia nonsense: The Naked Gun está de volta! E desta vez, com um elenco tão improvável quanto hilariante. O novo reboot da clássica saga policial paródica estreia a 1 de Agosto nos cinemas, e o primeiro trailer já está disponível para nos lembrar porque é que rir de disparates ainda é uma das melhores coisas da vida.

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No centro desta nova investida humorística está Liam Neeson — sim, o mesmo das ameaças ao telefone em Taken — agora no papel de Lt. Frank Drebin Jr., filho do icónico e completamente desajeitado Frank Drebin, interpretado nos filmes originais por Leslie Nielsen.

E se a ideia de Neeson num papel cómico já parece estranha, acrescente-se Pamela Anderson no papel de Beth, uma mulher em busca de justiça pela morte do irmão. Tudo muito dramático… até ela confundir a frase “Please, take a chair” com um convite literal para roubar mobília.

Do CinemaCon para o mundo: piadas parvas, trocadilhos geniais e insinuações sexuais

O trailer, exibido em primeira mão na CinemaCon, inclui tudo aquilo que os fãs da saga esperam: piadas visuais, mal-entendidos hilariantes e frases que fazem doer os abdominais de tanto rir.

Num dos momentos altos, Drebin (Neeson) confronta a personagem de Busta Rhymes com a seguinte acusação:

“Diz aqui que cumpriu 20 anos por ‘man’s laughter’.”

Pausa dramática.

“Deve ter sido mesmo uma piada do caraças.”

Este é o tipo de humor que faz o ADN de The Naked Gun — trocadilhos absurdos, gags visuais e uma absurda seriedade em situações completamente ridículas. E com Neeson a manter a cara séria no meio do caos, o potencial cómico multiplica-se.

Um reboot à altura do original?

O filme é realizado por Akiva Schaffer (Chip ’n Dale: Rescue Rangers, vencedor de um Emmy), com argumento de Dan Gregor e Doug Mand, os mesmos que trabalharam com Schaffer no projeto da Disney+. A produção está a cargo de Seth MacFarlane (Family GuyTed) e Erica Huggins.

Além de Neeson e Anderson, o elenco inclui ainda Paul Walter Hauser, Kevin Durand, Danny Huston, Liza Koshy, Cody Runnels e CCH Pounder. Um grupo tão eclético que parece saído diretamente de uma convenção de cosplay em Las Vegas.

A nova versão baseia-se tanto nos filmes da saga The Naked Gun como na série de culto dos anos 80, Police Squad!, criada por Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker — mestres do humor paródico que nos deram também Airplane!(O Aeroplano).

Preparados para o regresso da parvoíce bem feita?

Desde o primeiro filme de 1988, The Naked Gun: From the Files of Police Squad!, passando pelas duas sequelas com Priscilla Presley e George Kennedy, esta saga conquistou um lugar especial na memória dos fãs de comédia.

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Agora, com Neeson e Anderson no comando (não literalmente, esperemos), o absurdo volta a ter lugar marcado na sala de cinema. Tragam as pipocas… e deixem as cadeiras onde estão.

Pamela Anderson continua a surpreender: novo filme junta-a a dois vencedores dos Óscares

Depois de ter sido aclamada como nunca com The Last Showgirl, Pamela Anderson já está de volta aos plateaus — e desta vez, acompanhada por dois pesos-pesados de Hollywood. A atriz, que muitos ainda associam ao icónico fato de banho vermelho de Marés Vivas, continua a sua reinvenção como intérprete e vai protagonizar o filme Place to Be, realizado pelo conceituado húngaro Kornél Mundruczó.

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O projeto, atualmente em rodagem em Sydney, na Austrália, conta também com Ellen Burstyn, vencedora do Óscar por Alice Já Não Mora Aqui (1974), e Taika Waititi, vencedor da estatueta dourada por Jojo Rabbit (2019), aqui em registo de ator.

A história de Place to Be é tudo menos convencional: centra-se numa mulher idosa (Burstyn) e um homem recém-divorciado e perdido na vida (Waititi), que embarcam numa viagem de Chicago a Nova Iorque para devolver… um pombo-correio perdido. Do outro lado da história está a filha da mulher (Pamela Anderson), a tentar reerguer-se após o fim do segundo casamento e a resistir à ideia de ser enviada para um lar.

Apesar do tom ligeiro do enredo, o filme promete abordar temas como o envelhecimento, o abandono e a resistência à mudança — assuntos que não são estranhos à própria Anderson, que recentemente afirmou ter sentido, pela primeira vez, que era “uma verdadeira atriz” com The Last Showgirl.

O realizador, Kornél Mundruczó, também conhecido por Pieces of a Woman, que valeu a Vanessa Kirby uma nomeação aos Óscares, não poupou elogios à estrela canadiana: “Adoro realmente a Pamela. É uma atriz tão versátil e a sua interpretação mais recente em The Last Showgirl foi inacreditável. Demonstrou tanta coragem e estou tremendamente entusiasmado para trabalhar com ela”.

Aos 56 anos, Pamela Anderson parece finalmente estar a colher os frutos de uma carreira tantas vezes marcada por estereótipos e superficialidade. A sua entrega em The Last Showgirl, ainda inédito em Portugal, mostrou uma faceta até então desconhecida — vulnerável, madura e profundamente humana.

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Com Place to Be, tudo indica que esta nova fase da carreira poderá ser não apenas um renascimento artístico, mas a consolidação definitiva do seu lugar no cinema independente. E com nomes como Burstyn e Waititi ao seu lado, as expectativas não podiam ser mais altas.

Pamela Anderson renasce como atriz e já sonha com o teatro 🎭✨

Durante décadas, Pamela Anderson foi vista como um ícone da cultura pop, mais associada ao seu icónico fato de banho vermelho de Marés Vivas do que a grandes desafios dramáticos. Mas agora, com The Last Showgirl, a ex-pin-up da Playboy, hoje com 57 anos, está a reescrever a sua própria história no cinema — e a crítica está rendida!

📽️ The Last Showgirl, realizado por Gia Coppola, neta de Francis Ford Coppola, trouxe uma nova faceta de Pamela Anderson. No filme, a atriz interpreta uma showgirl decadente, num papel que muitos descrevem como a melhor interpretação da sua carreira.

“Agora sinto-me uma atriz. Mas realmente não sabia se era antes”, confessou Anderson numa entrevista à AFP. “Estava apenas a fazer o melhor que podia.”

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🔥 Da cultura pop ao respeito da crítica

The New York Times elogiou a sua performance como “deslumbrante”, enquanto o The Guardian afirmou que Anderson “reescreveu sozinha a maneira como é vista como atriz”. A interpretação já lhe valeu uma nomeação para os Globos de Ouro e um novo fôlego na indústria.

A atriz admite que sempre amou o cinema e o teatro e agora quer mais: “Espero um dia fazer uma peça de Tennessee Williams. Adoraria isso. Por que não se pode imaginá-lo? Só é preciso continuar a surpreender as pessoas”.

🎬 Reinvenção fora do ecrã

A sua transformação não se limita ao cinema. Além de atriz, ativista e autora, Pamela lançou um programa de culinária (Pamela’s Cooking with Love) e um livro de receitas baseadas em plantas. Também publicou uma autobiografia, insistindo que a escreveu sozinha, sem a ajuda de um escritor fantasma.

A viver de volta à ilha de Vancouver, no Canadá, Anderson reflete sobre a sua vida intensa e cheia de reviravoltas: “Aprecio a minha vida selvagem e confusa porque tenho muito para aproveitar. E definitivamente não era aborrecida.”

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Com The Last Showgirl, Pamela Anderson prova que nunca é tarde para desafiar rótulos e conquistar o lugar que merece no cinema. Será este o início de uma nova era na sua carreira?

Pamela Anderson Brilha em “The Last Showgirl” e Entra na Corrida aos Óscares

A indústria do cinema pode estar prestes a testemunhar um dos regressos mais surpreendentes dos últimos anos. Pamela Anderson, há muito associada ao seu estatuto de sex symbol, está a conquistar a crítica com a sua performance em The Last Showgirl, um filme que pode levá-la diretamente para a corrida aos Óscares.

O aclamado argumentista e realizador Aaron Sorkin (A Rede SocialThe West WingMoneyball) foi um dos primeiros a elogiar a performance da atriz, descrevendo-a como “uma das melhores do ano, ou de qualquer ano”.

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Uma Nova Pamela Anderson

Realizado por Gia Coppola (Palo Alto), com argumento de Kate GerstenThe Last Showgirl apresenta Pamela Anderson no papel de Shelly, uma bailarina veterana que enfrenta os últimos dias de uma icónica revista em Las Vegas, enquanto reflete sobre a sua vida e carreira.

Muitos comentaram a escolha da atriz em aparecer sem maquilhagem, mas Sorkin aponta que essa decisão, embora ousada, não é o que torna a sua performance notável.

“Ela começa por dominar uma cena caótica no camarim com uma confiança impressionante e, cena após cena, continua a surpreender-nos”, elogia Sorkin.

O desempenho atinge o seu auge numa intensa cena entre Shelly e a sua filha, interpretada por Billie Lourd (American Horror StoryStar Wars: The Last Jedi). Nesse momento, segundo Sorkin, o público percebe que a coragem de Pamela Anderson está no seu talento interpretativo, e não apenas na sua aparência.

Críticas Elogiam e Apontam para Nomeação ao Óscar

A receção crítica ao filme tem sido extremamente positiva, reforçando a possibilidade de Pamela Anderson ser nomeada para um Óscar.

Entertainment Weekly descreve The Last Showgirl como “um réquiem para todas as mulheres que já foram subestimadas pela sua beleza, pelas suas escolhas ou pela sua arte”. Já o IndieWire destaca a performance de Anderson, referindo que “é o produto de uma subestimação profunda do talento prodigioso da estrela”.

Pamela Anderson, que durante décadas foi vista mais como uma personalidade mediática do que uma atriz séria, pode agora estar a consolidar-se como uma das grandes intérpretes do ano. Para Aaron Sorkin, a sua atuação em The Last Showgirl não é apenas surpreendente em relação às expectativas — é uma grande performance em qualquer contexto.

Uma Nova Fase para Pamela Anderson

O reconhecimento por parte da crítica e de figuras proeminentes da indústria sugere que Pamela Anderson pode estar prestes a redefinir a sua carreira. Durante anos, a sua imagem pública foi dominada por escândalos, revistas e reality shows. Mas, tal como The Last Showgirl sugere, talvez seja chegada a hora de olhar para a sua arte e não apenas para a sua persona mediática.

A nomeação para o Óscar de Melhor Atriz seria uma reviravolta inesperada, mas merecida, numa carreira repleta de altos e baixos. Agora, resta saber se a Academia acompanhará o entusiasmo da crítica e dos festivais e concederá a Pamela Anderson o reconhecimento que parecia impossível há poucos anos.

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Brandon Thomas Lee e a Missão de Redefinir a Carreira de Pamela Anderson

Brandon Thomas Lee, filho mais velho de Pamela Anderson, tem sido peça-chave na transformação da imagem da sua mãe em Hollywood. Após décadas marcada por rótulos associados à sua figura pública e aos escândalos mediáticos, Pamela começa a receber o reconhecimento merecido pelo seu talento, com destaque para a sua nomeação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz pelo papel em “The Last Showgirl”.

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O Papel Transformador em “The Last Showgirl”

Dirigido por Gia Coppola, o filme apresenta Pamela Anderson no papel de Shelly, uma dançarina veterana de Las Vegas que enfrenta uma crise pessoal e profissional após o encerramento inesperado do espetáculo onde atuava há 30 anos. Paralelamente, Shelly tenta reconectar-se com a sua filha biológica, interpretada por Billie Lourd. A performance de Anderson tem sido amplamente elogiada, tanto por críticos quanto pelo público, marcando um ponto de viragem na sua carreira.

Brandon, que atuou como produtor executivo no filme, descreve a experiência como o culminar de um longo caminho:

“É o crescendo de um momento incrível que marca apenas o início de uma nova fase para ela.”

Uma Nova Narrativa para Pamela Anderson

A carreira de Pamela sempre esteve associada à sua imagem de sex symbol, desde os tempos de “Baywatch” e Playboy, até ao escândalo da sex tape com Tommy Lee. Mas, para Brandon, essa visão reducionista precisava de ser desafiada. Ele acredita que o lançamento do documentário da Netflix, “Pamela, a Love Story”, e da sua autobiografia, “Love, Pamela”, foram cruciais para humanizar a sua mãe perante o público:

“O objetivo desses projetos não era trazer oportunidades, mas permitir que as pessoas entendessem quem ela realmente é.”

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A Escolha de “The Last Showgirl”

Brandon conta que o guião de “The Last Showgirl” foi inicialmente rejeitado pelo antigo agente de Pamela, mas ele viu nele uma oportunidade única. Após ler a história, Pamela aceitou o papel imediatamente, sem qualquer hesitação. Apesar do orçamento modesto de um milhão de dólares e uma produção realizada em apenas 18 dias, o filme destacou-se pela força coletiva de todos os envolvidos, incluindo Jamie Lee Curtis, que se juntou ao elenco por admirar Pamela.

“Este filme representa o que acontece quando egos são postos de lado e o foco está na arte e na narrativa”, explica Brandon.

O Futuro de Pamela Anderson

Com a aclamação por “The Last Showgirl”, Pamela começa a receber propostas que, segundo Brandon, refletem finalmente o respeito que ela merece enquanto atriz.

“Agora há um mundo de oportunidades incríveis para ela, e onde ela irá daqui é simplesmente fantástico.”

Sobre o futuro, Brandon é categórico:

“É seguro dizer que a veremos no grande ecrã durante algum tempo.”

Um Protetor e Um Visionário

Para Brandon, apoiar a mãe foi mais do que um gesto profissional; foi uma missão pessoal de retribuição por tudo o que ela fez por ele. Ele assumiu o controlo dos negócios da família e optou por caminhos que preservassem a integridade de Pamela, mesmo recusando ofertas lucrativas que perpetuariam os estereótipos do passado.

“Queria que ela tivesse a oportunidade de alcançar o sucesso naquilo que realmente deseja fazer. E agora vejo que ela conseguiu.”

Pamela Além do Estereótipo

Hoje, Pamela Anderson não é apenas uma atriz reconhecida, mas também uma mulher redescoberta. O apoio do público e a aceitação de que ela é mais do que a imagem que foi projetada por anos têm marcado uma mudança profunda na forma como Hollywood e o mundo a percebem.

Com “The Last Showgirl” como catalisador, Pamela parece pronta para continuar a desafiar expectativas e mostrar que nunca é tarde para reescrever a narrativa.

“Emília Pérez” e “The Bear” Lideram Nomeações aos Globos de Ouro 2024

A temporada de prémios de Hollywood começou oficialmente com o anúncio das nomeações para os Globos de Ouro 2024. Sob nova gestão e com regras reformuladas, a cerimónia deste ano promete mais diversidade e representatividade, destacando o talento de cineastas e atores de todo o mundo. As nomeações foram reveladas esta segunda-feira por Morris Chestnut e Mindy Kaling em Los Angeles, com “Emília Pérez” e “The Bear” a dominarem as listas de cinema e televisão, respetivamente.

Emilia Perez

Cinema: O Triunfo de “Emília Pérez”

A produção franco-espanhola Emília Pérez, realizada por Jacques Audiard, destacou-se como a grande favorita ao conquistar dez nomeações, incluindo Melhor Filme (Comédia ou Musical), Melhor Realização, Melhor Argumento e Melhor Canção Original. Este musical ousado já era apontado como um dos principais candidatos à temporada de prémios, e os Globos de Ouro consolidaram esse estatuto.

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Outros títulos como O Brutalista e A Complete Unknown também brilharam, mostrando a força do cinema independente. Já obras de grande orçamento, como Dune: Parte II e Wicked, mantiveram uma presença sólida, com múltiplas nomeações, enquanto Gladiador II, de Ridley Scott, surpreendeu com uma única indicação.

A corrida pela Melhor Atriz (Drama) promete ser acirrada, com Pamela Anderson (The Last Showgirl), Fernanda Torres (Ainda Estou Aqui) e Kate Winslet (Lee Miller: Na Linha da Frente) entre as destacadas. No lado masculino, Adrien Brody (O Brutalista) e Timothée Chalamet (A Complete Unknown) lideram as apostas para Melhor Ator (Drama).

Televisão: “The Bear” em Destaque

Na frente televisiva, The Bear lidera com cinco nomeações, incluindo Melhor Série de Comédia e indicações para quatro dos seus atores, como Jeremy Allen White e Ayo Edebiri. O sucesso da série reflete a sua capacidade de misturar drama e comédia numa narrativa cativante.

Entre as surpresas, Ninguém Quer Isto, da Netflix, destacou-se com três nomeações, incluindo Melhor Série de Comédia, enquanto Squid Game conseguiu uma inesperada nomeação na categoria de Melhor Série de Drama, apesar de a nova temporada ainda não ter estreado.

Na categoria de Minissérie, The Penguin trouxe Colin Farrell de volta à ribalta, enquanto True Detective: Night Country e Ripleyreforçaram a diversidade de histórias e estilos. Jodie Foster, Cate Blanchett e Cristin Milioti lideram as nomeações entre as atrizes.

Uma Nova Era para os Globos de Ouro

Após as polémicas sobre diversidade e ética que mancharam as edições anteriores, os Globos de Ouro têm procurado recuperar credibilidade. Este ano, o aumento do número de nomeados em cada categoria, a inclusão de votantes de mais de 75 países e a proibição de aceitar presentes destacam-se como mudanças significativas.

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A cerimónia, marcada para 5 de janeiro de 2024, será transmitida pela CBS e promete ser uma celebração do talento global, com grandes estrelas e momentos inesperados.

Pamela Anderson e Gia Coppola Refletem Sobre “The Last Showgirl” e Recebem Prémio Pioneer no Festival de Sun Valley

Pamela Anderson e Gia Coppola foram homenageadas com o Prémio Pioneer no Festival de Cinema de Sun Valley, a 6 de dezembro de 2024, em reconhecimento pelo seu trabalho colaborativo em “The Last Showgirl”. O prémio, que celebra pioneiros à frente e atrás das câmaras, destacou a abordagem honesta e emocional do filme, que explora o impacto do encerramento de um espetáculo de Las Vegas na vida de uma veterana showgirl.

“The Last Showgirl”: Uma História Pessoal e Universal

No filme, Pamela Anderson interpreta Shelly, uma showgirl de longa data que enfrenta a incerteza sobre o seu futuro após o encerramento da revista em que trabalha. A narrativa combina o glamour nostálgico de Las Vegas com uma história profundamente humana, centrada na relação complicada entre Shelly e a sua filha, Hannah, interpretada por Billie Lourd.

Gia Coppola, que dirigiu o filme, revelou o que a atraiu no guião de Kate Gersten. “Sempre amei Las Vegas, mas o coração da história é a relação mãe-filha, algo com que me identifico profundamente, tanto por ter sido criada por uma mãe solteira como por me ter tornado mãe durante o processo deste filme.”

O Desafio e a Dedicação de Anderson

Para Pamela Anderson, “The Last Showgirl” foi mais do que apenas um papel. Após lançar um documentário, um livro de memórias e um livro de culinária, além de uma performance aclamada em Chicago na Broadway, Anderson sentiu-se pronta para este desafio.

“Eu sempre quis expressar-me como artista,” afirmou. “Nos tempos da Playboy, lia Tennessee Williams e Eugene O’Neill e perguntava-me: ‘Como chego daqui para lá?’ Este filme foi a resposta.”

A produção, que durou apenas 18 dias, exigiu uma preparação intensa. “Preparei-me como se fosse para uma peça de teatro,” explicou Anderson. O papel foi particularmente significativo porque permitiu-lhe explorar temas pessoais, como a maternidade e a reconciliação. “Ser uma mãe trabalhadora na indústria do entretenimento é difícil. Este filme deu-me uma oportunidade de refletir sobre isso.”

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Uma Produção Baseada na Vulnerabilidade

Segundo Coppola, o comprometimento de Anderson foi inspirador para toda a equipa. “[Pamela] elevou a fasquia para sermos honestos, reais e vulneráveis,” afirmou a realizadora. Essa autenticidade foi essencial para criar o ambiente familiar que a história exigia.

Anderson, por sua vez, encarou o projeto com uma urgência única. “Disse às raparigas do elenco: ‘Vocês vão fazer mais cem filmes. Esta pode ser a minha única oportunidade.’”

Uma Conexão Profunda com o Público

Após a exibição, uma espectadora revelou emocionada que estava a viver uma situação semelhante à de Shelly, prestes a abandonar a sua carreira como showgirl. Anderson respondeu com palavras de encorajamento, destacando a importância da reinvenção. “A vida é feita de momentos limitados, e como os usamos é importante. Cumprir os nossos sonhos, em qualquer ponto da vida, é um presente.”

Gia Coppola também se solidarizou, referindo-se à perda de um tipo de beleza e arte que os espetáculos de Las Vegas representam. “O meu objetivo com este filme foi conectar o passado ao presente, prestando homenagem à nostalgia enquanto seguimos novos caminhos.”

Um Tributo à Nostalgia e à Arte

Para Anderson e Coppola, “The Last Showgirl” não é apenas uma história sobre mudança, mas também um tributo à arte, ao esforço humano e às complexas relações que definem as nossas vidas. O filme reflete sobre a capacidade de adaptação, explorando como momentos de transição podem ser oportunidades para crescimento e reinvenção.

Liam Neeson Revela Paixão por Pamela Anderson Durante Filmagens de “The Naked Gun”

O ator Liam Neeson, de 72 anos, conhecido pelos seus papéis em filmes de ação e drama, surpreendeu recentemente ao declarar estar “louco de amores” por Pamela Anderson, sua co-protagonista na nova versão da comédia clássica “The Naked Gun”. A icónica atriz de Baywatch, agora com 57 anos, não ficou indiferente aos elogios e retribuiu o carinho de Neeson, descrevendo-o como o “perfeito cavalheiro” e partilhando algumas das experiências que viveram juntos no set.

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Neeson e Anderson juntaram-se para esta reinterpretação da famosa série de comédias policiais que originalmente tinha Leslie Nielsen no papel de Frank Drebin. Desta vez, Neeson interpreta Frank Drebin Jr., possivelmente o filho do personagem clássico, enquanto Anderson assume o papel de uma femme fatale, trazendo uma nova dinâmica e frescura à franquia. Apesar de ser a primeira vez que Neeson se aventura num papel de comédia principal, o ator oscarizado demonstrou humildade ao confessar algumas dúvidas quanto ao seu talento para o humor, embora tenha elogiado intensamente o desempenho de Anderson.

Em entrevista, Neeson partilhou os sentimentos que desenvolveu ao longo das filmagens, afirmando: “Estou loucamente apaixonado pela Pamela. Ela é simplesmente fantástica de se trabalhar. Não tenho palavras para elogiá-la o suficiente, para ser honesto. Sem ego, entra para fazer o seu trabalho. Ela é engraçada e tão fácil de trabalhar. Vai ser incrível no filme.”

A admiração foi claramente mútua, com Anderson a responder aos comentários de Neeson de forma calorosa. “Ele é o perfeito cavalheiro, traz o melhor das pessoas com respeito, gentileza e a sua vasta experiência. Foi uma honra absoluta trabalhar com ele.” Anderson revelou ainda que Neeson se preocupava sinceramente com o seu bem-estar, tendo-lhe oferecido o seu casaco durante uma noite fria nas gravações. Em troca, Anderson preparou pão e biscoitos, que colocou no camarim de Neeson, demonstrando o vínculo especial que se criou entre os dois.

Contudo, apesar da forte ligação e dos momentos partilhados no set, Liam Neeson mantém-se fiel à memória da sua falecida esposa, Natasha Richardson, que faleceu tragicamente em 2009. O ator tem sido transparente sobre o impacto que esta perda teve na sua vida e, embora tenha expressado carinho e admiração por Anderson, Neeson continua firme na sua decisão de permanecer leal à memória de Richardson, com quem teve um casamento de 15 anos. Esta escolha tem sido uma constante no seu percurso, e o ator reconhece que, para ele, o amor que partilhou com Natasha é insubstituível.

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Com “The Naked Gun” a caminho dos cinemas, a química entre Neeson e Anderson promete trazer uma nova energia à comédia, fundindo o charme e humor que caracterizaram a série original com o toque emocional dos dois protagonistas. Os fãs aguardam ansiosos por ver como esta conexão única entre Neeson e Anderson se traduzirá no grande ecrã, prometendo risos e, talvez, uma nova perspetiva sobre a comédia policial.

Pamela Anderson Brilha em “The Last Showgirl”, o Fecho Triunfal do Festival de San Sebastián

O Festival de Cinema de San Sebastián encerrou a sua secção oficial com o muito antecipado The Last Showgirl, protagonizado por Pamela Anderson. Realizado por Gia Coppola, neta do lendário cineasta Francis Ford Coppola, este filme marca uma nova fase na carreira de Anderson, oferecendo-lhe um papel desafiante e distinto do que o público habitualmente associa à atriz.

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Conhecida mundialmente pelo seu papel icónico na série Marés Vivas, Anderson passou muitos anos à mercê dos tabloides devido à sua imagem e vida pessoal. No entanto, em The Last Showgirl, ela encontra um papel que lhe permite mostrar as suas capacidades dramáticas, representando uma experiente dançarina de Las Vegas que se vê forçada a redefinir a sua vida após o fim do espetáculo onde trabalhava há décadas.

Gia Coppola, durante uma conferência de imprensa, revelou que o filme nasceu da sua curiosidade pelo mundo das showgirls em Las Vegas e pela vontade de explorar um tipo de arte que, segundo a realizadora, é muitas vezes subestimada. Para ela, Pamela Anderson sempre foi a escolha perfeita para o papel, e as críticas iniciais confirmam que a atriz superou as expectativas.

Pamela Anderson, com 57 anos, confessou sentir-se abençoada por esta oportunidade de demonstrar que sempre foi capaz de mais do que os papéis que lhe foram oferecidos ao longo da sua carreira. “Sempre soube que podia fazer mais (…) nunca é tarde”, afirmou emocionada.

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Este é o terceiro filme de Gia Coppola e, embora ainda esteja em fase de competição, já está a gerar bastante expectativa no circuito de festivais. A relação de Pamela Anderson com o mundo do cinema tem sido marcada por altos e baixos, mas este novo papel poderá marcar uma viragem significativa na sua carreira. Anderson aproveitou a oportunidade para demonstrar que ainda tem muito para dar enquanto atriz, num filme que promete deixar uma marca tanto no público como na crítica.

O Festival de San Sebastián, um dos eventos cinematográficos mais importantes da Europa, continua a apostar em produções inovadoras, e The Last Showgirl é um exemplo disso. Com esta produção, Coppola e Anderson destacam-se pela audácia de abordar temas pouco explorados no grande ecrã e por dar voz a personagens complexas e multifacetadas, como a da dançarina que luta para se manter relevante numa indústria que a rejeita.