Entre a Ruína e o Renascimento: “Cardo” Regressa com uma Segunda Temporada Ainda Mais Intensa


Entre a Ruína e o Renascimento: “Cardo” Regressa com uma Segunda Temporada Ainda Mais Intensa

Há séries que regressam como quem bate à porta com cuidado. Cardo não é uma delas. A segunda temporada chega à televisão portuguesa no dia 20 de Novembro, às 22h10, no TVCine Edition e no TVCine+, com a mesma frontalidade feroz que marcou a estreia — talvez até mais. É uma continuação que não suaviza, não facilita e não pede desculpa: apenas mergulha, sem filtros, na turbulência emocional de María.

Três anos passaram desde que a protagonista saiu de cena para cumprir pena na prisão. Quando finalmente volta à liberdade, descobre um mundo que já não reconhece. Amizades que desapareceram, amores que mudaram, rotinas que se desagregaram. María tenta agarrar-se à vontade de recomeçar, mas carrega consigo vícios antigos, um passado que continua a assombrá-la e uma culpa que se recusa a ser enterrada. A cada passo, sente que o abismo está ainda ali — sempre à distância de um tropeção.

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Criada por Claudia Costafreda e Ana Rujas — que volta a vestir a pele de María —, esta nova temporada aprofunda as contradições da protagonista. Ela quer mudar, mas sabota-se; quer esquecer, mas carrega feridas que não cicatrizam; quer avançar, mas arrasta sombras que pesam mais do que gostaria de admitir. A realização mantém o tom intimista que fez da primeira temporada um fenómeno crítico, mas eleva a intensidade emocional para um registo mais visceral, mais cru e mais desarmado.

Cardo já tinha sido celebrada como uma das séries espanholas mais marcantes dos últimos anos — venceu os Prémios Feroz 2022 de Melhor Série Dramática e Melhor Atriz — mas esta segunda temporada arrisca ainda mais. Se antes já era um estudo de personagem profundamente honesto, agora é praticamente um raio-X emocional de uma geração que vive entre precariedade, frustração e o desejo constante de encontrar um sentido num mundo que parece falhar demasiadas vezes.

Os novos episódios exploram temas como autodestruição, vergonha, identidade e a dificuldade brutal que é recomeçar quando tudo à volta — e dentro — permanece em ruínas. O bairro mudou, os códigos mudaram, a vida avançou sem ela. E María, simultaneamente perdida e determinada, tenta descobrir se ainda há espaço para uma nova versão de si própria.

Visualmente, a série continua a apostar numa estética realista, próxima, quase documental, colocando o espectador dentro da vida da protagonista, sem barreiras nem artifícios. Essa proximidade amplifica o impacto: Cardo não é apenas vista, é sentida. Às vezes, como um murro; outras, como uma ferida que nunca esteve bem fechada.

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Com estreia marcada para quinta-feira, 20 de Novembro, às 22h10Cardo T2 promete noites intensas, desafiantes e emocionalmente devastadoras. Uma série que não pede conforto — pede coragem. E que, por isso mesmo, merece ser vista.

Christy: A Força de Uma Campeã — Sydney Sweeney Entra no Ringue Para Contar a História Real da Mulher que Mudou o Boxe

O novo drama biográfico protagonizado por Sydney Sweeney chega aos cinemas portugueses a 13 de novembro e revela a vida inspiradora — e dolorosa — de Christy Martin, a pugilista que lutou dentro e fora do ringue.

Nem todos os combates se travam no ringue. Christy: A Força de Uma Campeã, com estreia em Portugal a 13 de novembro, é um retrato poderoso da vida de Christy Martin, a mulher que desafiou convenções e preconceitos para se tornar um ícone do boxe feminino — ao mesmo tempo que enfrentava, em silêncio, um inferno pessoal.

Interpretada por Sydney Sweeney (EuphoriaReality), Christy é apresentada como uma força da natureza, movida por uma ambição feroz e um talento inato para o pugilismo. Criada numa pequena cidade da Virgínia Ocidental, nunca imaginou que um par de luvas a levaria tão longe — até descobrir que tinha um murro capaz de mudar a história do desporto.

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Sob o treino de Jim Martin (interpretado por Ben Foster), que se tornaria seu marido e agente, Christy tornou-se a pugilista mais famosa dos anos 90, uma verdadeira celebridade num universo dominado por homens. Mas por detrás das luzes, dos títulos e dos contratos milionários, escondia-se uma vida marcada por violência doméstica, abuso psicológico e uma profunda luta pela própria identidade.

Muito mais do que um filme de boxe

Estreado mundialmente no Festival Internacional de Cinema de Toronto, o filme foi aplaudido pela crítica internacional pela sua intensidade emocional e pela entrega total de Sweeney ao papel. O desempenho da actriz norte-americana tem sido descrito como “brutalmente honesto e fisicamente arrebatador”, conferindo à história uma autenticidade rara.

Realizado com sensibilidade e sem recorrer ao melodrama fácil, Christy: A Força de Uma Campeã não é apenas um filme sobre desporto — é um retrato sobre resiliência, sobrevivência e o poder de recomeçar, mesmo quando tudo parece perdido.

Uma história de coragem e libertação

Ao longo da narrativa, o público acompanha a ascensão meteórica de Christy e as batalhas que travou fora do ringue: a rejeição da família, o peso das expectativas, a violência conjugal e a luta por afirmar a própria voz num mundo que tentava silenciá-la.

Mais do que vencer combates, Christy Martin teve de reconquistar o direito de ser dona da sua história — e é essa jornada, simultaneamente trágica e inspiradora, que o filme leva ao grande ecrã.

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Com distribuição da NOS AudiovisuaisChristy: A Força de Uma Campeã promete emocionar o público português com uma mensagem universal: a de que a verdadeira vitória está em resistir — e levantar-se, mesmo depois do golpe final.

💥 The Smashing Machine: Coração de Lutador em exibição este fim de semana no Cineteatro São Luís, em Pinhel

Baseado em factos reais, o filme promete uma viagem intensa ao mundo das artes marciais e aos dilemas de um homem dividido entre a glória e a dor.

Cineteatro São Luís, em Pinhel, vai receber este fim de semana o filme The Smashing Machine: Coração de Lutador, uma produção que mistura biografia, drama e ação, destinada a maiores de 16 anos (M/16).

As sessões estão marcadas para sexta-feira, 24 de outubro, e domingo, 26 de outubro, ambas às 21h30.

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Uma história real de superação e sacrifício

Inspirado em factos verídicos, The Smashing Machine: Coração de Lutador acompanha a jornada de um lutador de artes marciais mistas (MMA) que enfrenta tanto os adversários dentro do ringue como os seus próprios demónios fora dele.

A narrativa mergulha na vida de um homem em constante confronto com os limites físicos e emocionais, mostrando o preço da ambição, da disciplina e da procura por redenção. É um retrato cru e poderoso da resiliência humana, onde a vitória nem sempre significa ganhar.

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Emoção, intensidade e interpretações marcantes

Com uma realização vigorosa e interpretações intensas, o filme promete agradar tanto aos fãs de ação como aos espectadores que procuram histórias humanas profundas. O contraste entre a brutalidade das lutas e a fragilidade emocional do protagonista cria um equilíbrio raro — um drama desportivo com alma, coração e autenticidade.

Para quem gosta de cinema que combina adrenalina e emoção, esta é uma proposta imperdível.

📍 Local: Cineteatro São Luís, Pinhel

🕢 Sessões: Sexta-feira, 24 de outubro, e domingo, 26 de outubro, às 21h30

🎬 Género: Biografia / Drama / Ação (M/16)

“A Memória do Cheiro das Coisas”: O Novo Filme de António Ferreira é um Retrato Profundo Sobre Culpa, Envelhecimento e Redenção 🎬

José Martins e Mina Andala brilham num drama sobre o peso da memória e as feridas do passado colonial

O realizador António Ferreira, autor de Pedro e Inês, regressa ao grande ecrã com “A Memória do Cheiro das Coisas”, um filme profundamente humano que mergulha nas fragilidades da velhice, na culpa e na busca de perdão. A obra, protagonizada por José Martins e Mina Andala, estreia nas salas portuguesas a 6 de novembro de 2025, com distribuição da NOS Audiovisuais, depois de ser exibida no Tribeca Festival Lisboa, a 30 de outubro.

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A história acompanha Arménio, um ex-combatente da guerra colonial portuguesa, agora octogenário, que é internado num lar de terceira idade. Nesse espaço de silêncios, rotinas e memórias, conhece Hermínia, uma auxiliar negra que passa a cuidar dele. Entre ambos nasce uma amizade improvável e transformadora, que o obriga a revisitar os fantasmas do passado — um passado marcado pela guerra, pelo racismo e por uma culpa que o tempo não conseguiu apagar.

Entre a dor e a empatia

Com uma narrativa contida e uma realização intimista, A Memória do Cheiro das Coisas é um retrato delicado e poderoso da condição humana, onde o envelhecimento, a solidão e o arrependimento se cruzam com temas universais como o colonialismo e o racismo estrutural. António Ferreira aborda-os sem moralismos, preferindo o caminho da emoção subtil e do encontro entre gerações.

O filme foi amplamente reconhecido no circuito internacional, tendo estado em competição no 27.º Shanghai International Film Festival — onde José Martins conquistou o Prémio de Melhor Actor — e no 14.º Tangier Film Festival, onde recebeu Menção Honrosa para Melhor Argumento. Foi ainda selecionado para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Bogocine – Festival de Bogotá, o Istambul Crime and Punishment Film Festival e o Macao China and Portuguese-speaking Countries Film Fest, onde encerrou o evento.

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Um olhar sobre o que permanece

Com interpretações intensas e uma atmosfera sensorial — onde o som, o silêncio e, claro, o cheiro têm um papel simbólico —, A Memória do Cheiro das Coisas convida o espectador a refletir sobre como o passado persiste no corpo e na consciência. É um filme sobre fragilidade e empatia, sobre o perdão possível e a necessidade de olhar para trás para poder seguir em frente.

🎞️ A Memória do Cheiro das Coisas

📅 Estreia: 6 de novembro de 2025

Blue Moon: O Divórcio Mais Famoso da Broadway Ganha Vida no Novo Filme de Richard Linklater 🎭💔

Ethan Hawke brilha como o génio atormentado Lorenz Hart num retrato melancólico e espirituoso sobre a noite em que o musical americano mudou para sempre.

Richard Linklater, o realizador de Boyhood e Before Sunrise, regressa à sua zona de conforto — diálogos longos, almas inquietas e noites que mudam vidas — com Blue Moon, um filme que mergulha na mente de Lorenz Hart, o letrista lendário de canções como My Funny Valentine e The Lady Is a Tramp. O que à primeira vista parece apenas um retrato íntimo de um artista em crise é, na verdade, um “divórcio” criativo contado como uma tragédia de bastidores: o fim da parceria entre Hart e Richard Rodgers, o compositor que, ao lado de Oscar Hammerstein II, reinventaria a Broadway com Oklahoma!

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Uma conversa com fantasmas no bar de Sardi’s 🍸

A acção decorre numa única noite — a noite da estreia de Oklahoma!, em 1943 —, quando Hart (interpretado com melancolia e ironia por Ethan Hawke) se refugia no bar do lendário restaurante Sardi’s. Entre copos, conversas afiadas e tiradas mordazes, ele comenta o espectáculo que acabou de assistir — o triunfo do seu antigo parceiro. O filme é essencialmente um banquete verbal: um homem a enfrentar o fim de uma era, com uma língua tão afiada quanto o vazio que sente por dentro.

Ao longo da noite, Hart cruza-se com um elenco improvável: um barman filósofo (Bobby Cannavale), um jovem soldado que sonha ser compositor, um cliente discreto que se revela o editor E.B. White, e até um precoce adolescente chamado “Stevie” — uma piscadela divertida ao futuro compositor Stephen Sondheim. O ambiente é de humor ácido, nostalgia e autodestruição — um My Dinner With André passado em copos de whisky e neons da Broadway.

O amor, a solidão e a música 🎶

Entre uma gargalhada e uma confissão amarga, Hart revela o seu amor impossível por uma jovem poetisa (vivida por Margaret Qualley), símbolo de tudo o que deseja mas nunca poderá ter. Linklater e o argumentista Robert Kaplowmisturam factos reais e imaginação, criando uma figura que representa o eterno conflito entre desejo e frustração, entre arte e auto-negação.

Na realidade, Hart viveu sempre dividido: um génio letrista e um homem destruído pela insegurança, o alcoolismo e a repressão sexual. Pequeno em estatura (tinha menos de 1,50 m), mas gigante em talento, via-se como “unphotographable” — palavra que ele próprio usou nos versos de My Funny Valentine.

A queda de um gigante e o nascimento de outro 🌙

Blue Moon capta o instante simbólico em que o velho mundo da Broadway — sofisticado, urbano e irónico — cede lugar ao novo idealismo rural de Rodgers e Hammerstein. Para Hart, Oklahoma! não era apenas um sucesso que o excluía, era o sinal de que o seu tempo tinha terminado. “É um sucesso de 14 quilates… e um pedaço de lixo de 14 quilates”, diz, com o humor ferido de quem sabe que está a assistir ao próprio funeral artístico.

Com interpretações poderosas (Hawke é magistral, e Andrew Scott como Rodgers dá-lhe a medida exacta de pragmatismo e crueldade), Blue Moon é uma elegia à amizade perdida, ao amor não correspondido e à passagem do tempo — um brinde amargo ao preço da genialidade.

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Richard Linklater assina aqui um filme que é menos sobre teatro e mais sobre a solidão dos criadores: quando o espectáculo acaba, o aplauso morre — e só resta o eco das canções.

Colheita: O Western Medieval Hipnótico de Athina Rachel Tsangari com Caleb Landry Jones 🌾⚔️

A realizadora grega regressa com uma tragicomédia misteriosa e visualmente arrebatadora, onde uma aldeia indefinida mergulha no caos durante sete dias de loucura.

Chegou a época da colheita — e, nas mãos de Athina Rachel Tsangari, nunca a ceifa foi tão bela, enigmática e desconcertante. O novo filme da autora grega, simplesmente intitulado Colheita, é um drama de 2h13min que mistura o tom existencial do cinema europeu com a estrutura mítica de um western medieval. O resultado é uma experiência cinematográfica rara: trágica, surreal e profundamente humana.

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A parábola de uma aldeia à beira da extinção

Baseado no romance homónimo de Jim CraceColheita transporta-nos para uma aldeia sem nome, num tempo e espaço indefinidos. Ao longo de sete dias alucinatórios, os habitantes vêem o seu mundo ruir com a chegada de três figuras misteriosas: um cartógrafoum imigrante e um banqueiro. A sua presença desencadeia uma série de acontecimentos que põem em causa as tradições, a fé e até a própria noção de comunidade.

A realizadora, conhecida por filmes como Attenberg e Chevalier, usa a câmara com a precisão de uma arqueóloga emocional, escavando as camadas simbólicas de uma história que tanto pode ser lida como um retrato da Europa rural quanto uma alegoria universal sobre o poder, a ganância e a transformação.

Caleb Landry Jones: o estrangeiro que incendia o ecrã 🔥

No centro do filme está Caleb Landry Jones, um dos actores mais intensos e imprevisíveis da actualidade (NitramThree Billboards Outside Ebbing, Missouri). A sua presença é quase mítica — simultaneamente frágil e ameaçadora —, funcionando como o catalisador do colapso e da revelação. Jones habita o papel com a mesma energia hipnótica que o tornou uma das figuras mais fascinantes do cinema recente.

Um épico poético e brutal

Visualmente, Colheita é deslumbrante: os campos ondulantes, o fogo, a terra e a chuva transformam-se em personagens próprias, num trabalho de fotografia que evoca o simbolismo de Tarkovsky e a fisicalidade de Béla Tarr. Tsangari, fiel à sua tradição de explorar o absurdo e a vulnerabilidade humanas, equilibra o drama com um humor subtil e inesperado — uma tragicomédia onde a beleza e a barbárie caminham lado a lado.

Uma reflexão sobre o fim e o recomeço

Colheita não é apenas uma história sobre uma aldeia em ruínas; é uma meditação sobre o fim dos ciclos — agrícolas, sociais e espirituais. A colheita, aqui, é tanto uma metáfora da fertilidade como da destruição. No fim, resta a pergunta: o que é realmente semeado quando o mundo começa a arder?

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Athina Rachel Tsangari entrega um filme poderoso e hipnótico, que desafia convenções e confirma o seu estatuto como uma das vozes mais originais do cinema europeu contemporâneo.

🌨️  Nine Perfect Strangers regressa com Nicole Kidman e um novo retiro nos Alpes

A série de sucesso Nine Perfect Strangers está de volta para a sua segunda temporada, com estreia marcada para 22 de maio de 2025 na Prime Video em Portugal e no Brasil. Nicole Kidman retoma o papel de Masha Dmitrichenko, a enigmática guru de bem-estar, agora a liderar um retiro nos deslumbrantes Alpes austríacos. 

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🧘‍♀️ Uma nova jornada de autodescoberta

Após os eventos intensos da primeira temporada, Masha convida nove novos desconhecidos para uma semana de terapia psicadélica em “Zauberwald”, um retiro isolado nos Alpes. O objetivo: levar cada participante — e a si mesma — à beira do abismo emocional, numa busca por cura e transformação. 


🌟 Um elenco de peso

A nova temporada conta com um elenco diversificado e talentoso, incluindo:

  • Henry Golding
  • Lena Olin
  • Christine Baranski
  • Murray Bartlett
  • Dolly de Leon
  • Mark Strong

Estes atores juntam-se a Kidman para explorar as complexidades da mente humana e os limites da terapia alternativa.


🎬 O que esperar

O trailer oficial revela uma atmosfera intensa e misteriosa, com Masha a desafiar os participantes a confrontarem traumas passados através de métodos pouco convencionais. Entre sessões de meditação, caminhadas na neve e experiências sensoriais, os limites entre realidade e ilusão tornam-se cada vez mais tênues. 

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📅 Calendário de episódios

  • 22 de maio: Estreia dos dois primeiros episódios
  • Semanalmente às quartas-feiras: Novos episódios até ao final da temporada em 3 de julho

🐾 The Friend: Naomi Watts e Bill Murray emocionam numa história de luto e amizade canina

O drama The Friend, protagonizado por Naomi Watts e Bill Murray, estreou nos cinemas dos EUA a 28 de março de 2025, mas ainda não tem datas confirmadas para estreia em Portugal ou no Brasil. O filme, baseado no romance homónimo de Sigrid Nunez, explora temas de perda, cura e a ligação improvável entre uma mulher e um cão de grande porte. 

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📚 Sinopse: luto, literatura e um cão gigante

Naomi Watts interpreta Iris, uma escritora nova-iorquina que, após o suicídio do seu mentor e amigo Walter (Bill Murray), herda o seu imponente cão dinamarquês, Apollo. A viver num pequeno apartamento em Manhattan, Iris enfrenta ameaças de despejo enquanto lida com o luto e tenta encontrar consolo na companhia do cão. 

A narrativa desenrola-se com Iris a editar as cartas de Walter para publicação, ao mesmo tempo que confronta memórias e relações passadas, incluindo interações com a filha de Walter (Sarah Pidgeon) e a sua primeira esposa (Carla Gugino). 


🎭 Críticas: atuações destacadas e emoções contidas

A crítica tem sido mista. A Empire destaca a performance “graciosa e sensível” de Naomi Watts, embora note que Bill Murray está “um pouco subutilizado” no papel de Walter. A relação entre Iris e Apollo é apontada como o coração emocional do filme, apesar de algumas situações parecerem inverosímeis, especialmente em relação ao comportamento do cão. 

Já o The Spectator considera o filme “sensível, embora dramaticamente pouco impactante”, sugerindo que o verdadeiro destaque é Bing, o cão que interpreta Apollo, merecedor de um “Palm Dog” pela sua atuação cativante.


📅 Estreias em Portugal e Brasil

Até ao momento, não há datas confirmadas para a estreia de The Friend em Portugal ou no Brasil. No entanto, o filme está disponível para aluguer e compra em plataformas como a Apple TV e a Prime Video nos EUA. É provável que seja lançado em streaming internacionalmente nos próximos meses.

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🎬 Kenneth Branagh: “Tom Cruise é um ator subestimado — a sua melhor fase ainda está por vir”

O ator e realizador britânico Kenneth Branagh surpreendeu ao declarar que Tom Cruise, apesar de ser uma das maiores estrelas de ação de Hollywood, continua a ser “subestimado” enquanto ator dramático. Em entrevista ao The Times, Branagh afirmou que Cruise tem ainda muito para oferecer fora dos papéis de ação que o tornaram famoso. 

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“Se algum dia Tom se cansar de impressionar o mundo com ação, vai surpreender aqueles que o veem apenas como uma estrela de cinema,” disse Branagh. 

Branagh, que contracenou com Cruise em Valkyrie (2008), elogiou o trabalho do ator em franquias como Missão: Impossível e Top Gun, descrevendo-os como “entretenimento cinematográfico com a intenção séria de proporcionar uma experiência maravilhosa no cinema.” 


🇬🇧 Uma relação especial com o Reino Unido

Tom Cruise foi recentemente homenageado pelo British Film Institute (BFI) com a sua mais alta distinção, reconhecendo as suas contribuições significativas como ator e produtor na indústria cinematográfica do Reino Unido. Durante a cerimónia, Cruise expressou a sua gratidão: 

“Estou verdadeiramente honrado. Tenho feito filmes no Reino Unido há mais de 40 anos e não tenho planos de parar.” 

Branagh também partilhou que Cruise aprecia a cultura britânica, mencionando que o ator gosta de passar despercebido em pubs tradicionais, aproveitando a atmosfera e sendo sempre cortês quando reconhecido. 


🎭 Um futuro promissor no drama

Aos 62 anos, Cruise continua a desafiar os limites físicos com as suas acrobacias em filmes de ação. No entanto, Branagh acredita que o ator está pronto para explorar papéis mais dramáticos, retomando a versatilidade que demonstrou em filmes como Nascido a 4 de JulhoMagnólia e Jerry Maguire.

“Ele é um ator subestimado — para quem uma era dourada de desempenho aguarda,” concluiu Branagh. 

Com rumores de que Cruise poderá colaborar com o realizador Alejandro G. Iñárritu num projeto mais sério, os fãs aguardam ansiosamente para ver uma nova faceta do ator.

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🎬 Tom Hiddleston Dança no Novo Trailer de The Life of Chuck, a Adaptação Mais Emotiva de Stephen King

Mike Flanagan, conhecido pelas suas adaptações de terror como Gerald’s Game e Doctor Sleep, surpreende ao apresentar uma narrativa mais esperançosa em The Life of Chuck, baseado na novela de Stephen King. O filme, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto em setembro de 2024, conquistou o People’s Choice Award, destacando-se pela sua abordagem emocional e inovadora.  

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A história é contada em três atos em ordem cronológica inversa, explorando a vida de Charles “Chuck” Krantz, interpretado por Tom Hiddleston. O trailer, lançado recentemente, destaca uma sequência de dança de sete minutos entre Hiddleston e Annalise Basso, descrita pelo ator como espontânea e alegre.  

O elenco inclui ainda Mark Hamill como Albie Krantz, Chiwetel Ejiofor, Karen Gillan, Jacob Tremblay e Mia Sara. A narrativa mistura elementos de drama, fantasia e ficção científica, oferecendo uma reflexão sobre a vida e a mortalidade.  

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The Life of Chuck estreia em cinemas selecionados nos EUA a 6 de junho de 2025, com lançamento nacional previsto para 13 de junho.  

O Filme Tão “Mau” Que Fez Ethan Hawke Desistir da Representação 😱🎭

Ethan Hawke é hoje um dos atores mais respeitados de Hollywood, conhecido pelo seu percurso eclético, oscilando entre indies introspectivos e apostas comerciais arrojadas. No entanto, a sua carreira podia ter sido interrompida antes mesmo de arrancar. O motivo? Um filme tão dececionante que o fez jurar nunca mais atuar. 😲

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O Começo (Turbulento) de Uma Lenda 🎬

Hawke fez a sua estreia no cinema aos 14 anos em Explorers (1985), um filme de ficção científica realizado por Joe Dante, onde contracenou com River Phoenix. A história seguia dois rapazes que constroem uma nave espacial e partem numa aventura intergaláctica. No entanto, o sonho rapidamente se transformou em pesadelo… 🛸🔥

Apesar de ser um grande acontecimento na sua cidade natal, Explorers foi um fracasso estrondoso nas bilheteiras e recebeu críticas frias. Segundo o realizador, o desastre deveu-se, em grande parte, à pressa da produtora para terminar o filme antes mesmo de o guião estar concluído. Como resultado, a produção foi caótica — havia cenas gravadas enquanto o cimento dos cenários ainda estava fresco! 😅

Hawke ficou tão abalado com a receção do filme que decidiu abandonar a representação. Em entrevista ao The New York Times em 2002, revelou:

🗣️ “Foi um grande acontecimento na minha cidade. Depois o filme saiu… e foi um desastre. Parei de atuar depois disso. Nunca recomendaria que uma criança fosse atriz.”

O Regresso Triunfal com O Clube dos Poetas Mortos 📖✨

Convencido de que a representação não era o seu destino, Hawke focou-se no teatro e até chegou a frequentar a universidade. Mas algo não parecia certo. Então, quase por impulso, decidiu tentar a sua sorte mais uma vez e fez audições para O Clube dos Poetas Mortos (1989). E ainda bem que o fez! 🙌

O impacto foi completamente oposto ao de Explorers. Enquanto este teve um orçamento de 25 milhões de dólares e arrecadou apenas 9 milhões, O Clube dos Poetas Mortos custou cerca de 16,5 milhões e faturou uns incríveis 236 milhões de dólares. 💰💥

Este sucesso lançou Hawke numa carreira sólida e imprevisível, levando-o a trabalhos memoráveis como Before Sunrise, Gattaca, First Reformed, Sinister e The Black Phone. Desde então, somou quatro nomeações para os Óscares e nunca mais olhou para trás. 🔥

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Moral da história? Às vezes, um fracasso pode ser o empurrão necessário para encontrar o verdadeiro caminho. Se Hawke tivesse desistido de vez, teríamos perdido um dos maiores talentos da sua geração. E tu, já viste Explorers? Achas que merecia uma segunda oportunidade? 🤔🎥

Guy Ritchie’s The Covenant: Um Filme de Guerra Intenso e Emocionante Chega ao TVCine

A guerra cria laços improváveis e impõe promessas que nem sempre são fáceis de cumprir. Guy Ritchie’s The Covenant, o mais recente thriller de ação do aclamado realizador britânico, estreia em Portugal esta sexta-feira, 31 de janeiro, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+. Estrelado por Jake Gyllenhaal e Dar Salim, este drama de guerra mergulha no compromisso entre um sargento americano e o seu intérprete afegão, numa história de sobrevivência, honra e sacrifício.

Um Vínculo Forjado no Campo de Batalha

A narrativa acompanha John Kinley (Jake Gyllenhaal), um sargento do exército dos EUA destacado no Afeganistão, e Ahmed (Dar Salim), o seu intérprete local. Após uma emboscada devastadora, Ahmed arrisca tudo para salvar Kinley, carregando-o ferido por terrenos hostis, numa jornada de desespero e resiliência. No entanto, ao regressar aos EUA, Kinley descobre que Ahmed e a sua família foram abandonados e não receberam a prometida passagem para a América. Determinado a saldar a sua dívida moral, o militar decide regressar ao território inimigo para resgatar aqueles que lhe salvaram a vida.

Um Retrato da Guerra Relevante e Impactante

Diferente dos filmes de guerra tradicionais, The Covenant não se foca apenas na ação e nas estratégias militares. Em vez disso, explora a lealdade e as promessas feitas no calor do combate, refletindo sobre o impacto da guerra no destino daqueles que a vivem. Com um argumento envolvente e uma realização magistral de Guy Ritchie, a obra recebeu elogios da crítica, sendo descrita pela Variety como “um drama soberbamente elaborado, dilacerante e comovente”.

Elenco de Peso e Direção de Excelência

Além da brilhante performance de Jake Gyllenhaal, o elenco conta com Dar Salim, Antony Starr (The Boys), Alexander Ludwig (Vikings), Sean Sagar, Bobby Schofield, Emily Beecham e Jonny Lee Miller. Guy Ritchie, conhecido pelo seu estilo dinâmico em filmes como Snatch – Porcos e Diamantes e Sherlock Holmes, traz para The Covenant um olhar mais realista e humanizado sobre a guerra, reforçando a sua versatilidade como cineasta.

Onde Ver?

A estreia de Guy Ritchie’s The Covenant acontece esta sexta-feira, 31 de janeiro, às 21h30, no TVCine Top e TVCine+. Prepare-se para um filme intenso, repleto de ação e emoção, que promete deixar os espectadores colados ao ecrã.

“Especial Ligações de Sangue”: Uma Maratona de Emoções e Relações Familiares no TVCine Edition

TVCine Edition prepara-se para apresentar um evento especial que promete emocionar os espectadores: o “Especial Ligações de Sangue”, uma maratona cinematográfica dedicada às complexas dinâmicas familiares. A programação começa no dia 12 de janeiro, às 12h15, com uma seleção de filmes premiados e aclamados que exploram as relações entre pais e filhos, amores improváveis e laços inquebráveis.

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Seis histórias profundamente humanas compõem este especial, com abordagens que vão do drama ao romance, passando pelo ‘road movie’ e pela comédia dramática. Com atuações de grandes nomes do cinema como Dustin Hoffman, Sissy Spacek e Geoffrey Rush, a maratona promete ser um mergulho emocionante nas diversas formas de ligação entre familiares e entes queridos.

A Programação do “Especial Ligações de Sangue”

“Sam & Kate” – Uma Comédia Dramática com Dustin Hoffman

📅 12 de janeiro, 12h15

A programação arranca com uma comédia dramática dirigida por Darren Le Gallo, protagonizada por Dustin Hoffman, Jake Hoffman, Sissy Spacek e Schuyler Fisk. A trama acompanha um homem que regressa à sua cidade natal para cuidar do pai doente e acaba por se apaixonar por uma mulher local. A surpresa? O pai e a mãe dela também começam um romance, desencadeando uma série de desafios emocionais e cômicos.

“A Torre Sem Sombra” – Um Drama Profundo Sobre Reencontros

📅 12 de janeiro, 14h05

Este filme de Zhang Lu, estreado no Festival de Berlim, acompanha um crítico gastronómico divorciado que descobre o paradeiro do pai ausente e embarca numa jornada de autoconhecimento. Com Bai Qing Xin, Yao Huang e Zhuangzhuang Tian, esta é uma obra que investiga as lacunas emocionais deixadas pelo tempo e as tentativas de as recuperar.

“A Trança” – Três Mulheres Ligadas por Destinos Entrelaçados

📅 12 de janeiro, 16h25

Inspirado no bestseller de Laetitia Colombani, este drama acompanha três mulheres de diferentes partes do mundo cujas histórias se cruzam inesperadamente. Com um elenco internacional liderado por Kim Raver, Fotinì Peluso e Mia Maelzer, o filme reflete sobre resiliência, esperança e a força do destino.

“Graça” – Um Road Movie Sobre Relações de Pai e Filha

📅 12 de janeiro, 18h25

Na Rússia, um pai introvertido e a sua filha adolescente vivem na estrada, sobrevivendo como um cinema ambulante. Ylya Povolotskydirige este retrato delicado sobre a complexidade dos laços familiares e as mudanças inevitáveis da vida. Com Maria Lukyanova e Gela Chitava, “Graça” é uma jornada cinematográfica de melancolia e amor.

“A Linha” – Uma História de Conflitos e Reconciliação

📅 12 de janeiro, 20h20

Este drama de Ursula Meier, que competiu no Festival de Berlim, segue Margarida, uma mulher obrigada a manter-se afastada da sua casa devido a uma ordem de restrição. No entanto, a distância só aumenta o seu desejo de reencontrar a família. Com Stéphanie Blanchoud e Valeria Bruni Tedeschi, “A Linha” é um poderoso retrato de vínculos e mágoas familiares.

“A Filha” – Um Passado de Segredos e Dor

📅 12 de janeiro, 22h00

Encerrando a maratona, Simon Stone dirige Geoffrey Rush, Nicholas Hope e Sam Neill num drama envolvente sobre um homem que regressa à sua cidade para o casamento do pai, apenas para descobrir um segredo há muito enterrado. O filme explora as consequências das verdades ocultas e as dores do passado que nunca se dissipam.

Um Evento a Não Perder

“Especial Ligações de Sangue” promete ser um evento cinematográfico imperdível para os amantes de histórias emocionantes e narrativas profundas sobre relações familiares. Seis filmes imperdíveis para um dia repleto de emoções, em exclusivo no TVCine Edition e TVCine+.

📅 12 de janeiro, a partir das 12h15

📺 TVCine Edition

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“La Fièvre – O Escândalo”: A Nova Série-Choc da TVCine Edition

A nova série francesa La Fièvre – O Escândalo promete ser um dos maiores fenómenos televisivos do início de 2024. Inspirada em eventos reais, a produção mergulha no impacto das redes sociais e na forma como um simples post pode incendiar a opinião pública. A primeira temporada estreia a 14 de janeiro, às 22h10, na TVCine Edition, e traz uma história eletrizante sobre justiça, preconceito e manipulação digital.

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Quando a Justiça é Decidida na Internet

Em La Fièvre, a jovem e promissora Nadège (Nina Meurisse) vê a sua vida virar um inferno quando é acusada de agressão contra um menor de origem imigrante. Enquanto o caso segue os trâmites legais, a batalha real desenrola-se na arena virtual, onde a sua culpa ou inocência é ditada pelo tribunal das redes sociais.

O advogado Tristan (Simon Abkarian) tenta navegar no caos mediático enquanto o país se divide em torno do caso. De um lado, há os que acreditam na inocência da protagonista; do outro, aqueles que já a julgaram e condenaram antes mesmo do veredicto oficial.

A narrativa expõe a brutalidade dos julgamentos públicos contemporâneos e a facilidade com que a verdade pode ser manipulada quando todos têm voz e ninguém tem certezas.

Um Thriller Atual e Necessário

O impacto social da série é inegável: La Fièvre levanta questões urgentes sobre a polarização da sociedade, o efeito de manada nas redes sociais e a influência dos media na perceção da justiça. Além do seu enredo intenso e personagens cativantes, a série é um espelho da era digital, onde as fake news e a cultura do cancelamento podem destruir vidas em tempo real.

Com uma cinematografia moderna e uma abordagem próxima do realismo, a série combina drama e thriller para criar um retrato inquietante do mundo hiperconectado em que vivemos.

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A Não Perder na TVCine Edition

Se gosta de séries que desafiam a sua perceção da realidade e o fazem questionar o poder das redes sociais, La Fièvre – O Escândalo é uma aposta obrigatória. Prepare-se para uma história intensa, que nos relembra que, no mundo digital, a verdade pode ser apenas uma questão de narrativa.

📅 Estreia: 14 de janeiro

🕙 Hora: 22h10

📺 Canal: TVCine Edition

“30 Dias de Desejo”: A Experiência Radical Que Pode Destruir ou Fortalecer um Casal

A minissérie alemã 30 Dias de Desejo estreia em Portugal no dia 9 de janeiro, às 22h10, no TVCine Edition, trazendo uma abordagem provocadora e emocional sobre relações, liberdade e autodescoberta. A premissa é simples, mas ousada: o que acontece quando um casal de longa data decide dar uma pausa para explorar a sua sexualidade separadamente durante um mês inteiro?

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Um Desafio à Monogamia Moderna

Freddy e Zeno estão juntos há 15 anos, desde os tempos de liceu, e a sua relação parece sólida, até que Freddy sugere algo inesperado: 30 dias para se envolverem com quem quiserem, sem restrições. Para Zeno, a proposta surge como um choque, mas ele aceita o desafio, mesmo sem grande entusiasmo.

A partir daí, a história toma rumos imprevisíveis. Enquanto Freddy vê o seu primeiro encontro extraconjugal com um antigo professor acabar em desastre, Zeno envolve-se inesperadamente numa ménage à trois com os vizinhos. Entre altos e baixos, encontros embaraçosos e descobertas inesperadas, o casal mergulha num turbilhão emocional que os leva a questionar os limites do desejo e do compromisso.

O Que Acontece no Dia 30+1?

A grande questão que paira ao longo da série é: o que acontece depois do prazo? Será que a experiência os tornará mais unidos ou, pelo contrário, irá destruir a relação? À medida que os dias passam, cada um enfrenta os seus próprios dilemas, sentimentos de posse, culpa e novas sensações, tornando claro que a liberdade pode ser tão assustadora quanto a rotina.

Com uma abordagem corajosa e carregada de humor, 30 Dias de Desejo não é apenas uma história sobre sexo e traição, mas uma reflexão sobre o amor, a comunicação e as expectativas num relacionamento de longa duração. Como o Festival SeriesMania destacou, a série oferece “uma anatomia comovente e emocionante de um casal, usando habilmente o humor para questionar a (des)função de uma relação e abalar as nossas ideias pré-concebidas.”

Uma “Melancomédia” Para Quem Gosta de Narrativas Inteligentes e Atuais

Criada por Bartosz Grudziecki e Pia Hellenthal, 30 Dias de Desejo descreve-se como uma “melancomédia”, misturando drama, comédia e uma pitada de melancolia para explorar as complexidades da vida aos trinta anos. Linda Blümchen e Simon Steinhorst assumem os papéis principais, dando vida a personagens que transitam entre a euforia da experiência e o desconforto das consequências.

A série insere-se na tendência atual de produções que questionam as normas dos relacionamentos convencionais, a par de títulos como Scenes from a Marriage ou Normal People, mas com um tom mais leve e mordaz. É um prato cheio para os fãs de histórias que exploram as nuances do desejo e da intimidade, sem medo de tocar em tabus.

Onde Assistir?

30 Dias de Desejo estreia no TVCine Edition e estará também disponível no TVCine+, com novos episódios todas as quintas-feiras.

Se procuras uma série que desafia convenções, com humor e sensibilidade, esta pode ser a tua próxima grande aposta.

📅 Estreia: 9 de janeiro

📍 Onde ver: TVCine Edition e TVCine+

🎭 Género: Drama, Comédia

🌟 Criadores: Bartosz Grudziecki e Pia Hellenthal

🎭 Elenco: Linda Blümchen e Simon Steinhorst

E tu, aceitarias um desafio destes numa relação? Deixa a tua opinião nos comentários!

“Irreversível”: A Nova Série da RTP1 que Conquista Elogios Internacionalmente

RTP1 prepara-se para lançar uma das suas produções mais aguardadas de 2024, a série policial “Irreversível”, que se estreia a 14 de outubro. Esta série de seis episódios, realizada por Bruno Gascon, já tem gerado interesse tanto no panorama nacional como internacional. Com um enredo intenso e uma atmosfera carregada de mistério, a série promete cativar os espectadores ao longo de sua narrativa intricada.

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Protagonizada por Margarida Vila-Nova e Rafael Morais, “Irreversível” segue a história de Júlia Mendes, uma psicóloga atormentada pelo passado, e Pedro Sousa, um inspetor determinado. Juntos, os dois personagens tentam resolver um brutal homicídio de uma jovem rapariga numa cidade costeira. Enquanto a investigação avança, ambos são forçados a confrontar os seus próprios demónios internos, numa luta para manter as suas vidas pessoais intactas.

Um Enredo Repleto de Segredos e Revelações

À medida que o mistério do crime se desenrola, a série leva os espectadores por um caminho repleto de segredos e revelações que desafiam as personagens a tomarem decisões difíceis. A cidade costeira onde a história se passa desempenha um papel central na narrativa, não só como cenário, mas também como uma metáfora visual para a turbulência emocional das personagens. Esta dualidade entre o mar calmo e os segredos obscuros que ele esconde é um dos elementos que tem conquistado a atenção da crítica.

Com a sinopse a sugerir que “todos escondem algo e estão dispostos a tudo para proteger os seus entes queridos”, a série aborda temas como o amor, sacrifício e a linha tênue entre o bem e o mal. A busca pela verdade, porém, pode ter um preço mais elevado do que as personagens estão dispostas a pagar, pois, uma vez que os segredos são revelados, “tudo se torna irreversível”.

Reconhecimento Internacional

“Irreversível” já começou a chamar a atenção fora de Portugal. A série foi incluída na Seleção Oficial do MIPDrama 2024, um dos mais prestigiados eventos internacionais de televisão, que destacou a série como uma das 10 novas produções dramáticas mais esperadas do ano. Este reconhecimento coloca a produção da RTP1 entre as melhores do panorama global, elevando o estatuto da ficção portuguesa.

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Além de Margarida Vila-Nova e Rafael Morais, o elenco de “Irreversível” inclui nomes como Laura Dutra, Helena Caldeira, Paula de Magalhães, Pedro Laginha, e Soraia Chaves. Filmada na Figueira da Foz, a produção contou com o apoio do município, que serviu como cenário para várias das cenas-chave da série.


“Irreversível” promete ser uma das séries mais marcantes do ano. E tu, vais acompanhar esta história cheia de suspense e emoção? Partilha a tua opinião nos comentários!


A Irreversível

Sean Penn em “Mystic River” (2003): A Profundidade da Dor e a Glória de um Óscar

Sean Penn é amplamente reconhecido como um dos atores mais talentosos da sua geração, com uma carreira marcada por interpretações intensas e profundamente emocionais. Em 2003, Penn alcançou um dos momentos mais altos da sua carreira ao ganhar o Óscar de Melhor Ator pelo seu papel em “Mystic River”, um drama poderoso realizado por Clint Eastwood. O filme, baseado no romance homónimo de Dennis Lehane, explora como as feridas da infância podem evoluir para uma dor adulta que destrói vidas.

A Trama de “Mystic River”

“Mystic River” centra-se na história de três amigos de infância que cresceram juntos num bairro operário de Boston: Jimmy Marcus (Sean Penn), um ex-presidiário que agora gere uma pequena mercearia; Dave Boyle (Tim Robbins), um trabalhador da classe operária cuja vida foi marcada por um trauma na infância; e Sean Devine (Kevin Bacon), um detetive da polícia. O evento que muda para sempre a vida dos três ocorre quando Dave é raptado por dois homens que fingem ser polícias. Este incidente horrível quebra a inocência dos jovens, com consequências que se estendem até à idade adulta.

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Anos depois, o destino dos três volta a cruzar-se de forma trágica quando a filha de Jimmy, Katie (interpretada por Emmy Rossum), é brutalmente assassinada. A investigação do crime é liderada por Sean Devine, que tem de lidar não apenas com a pressão do caso, mas também com as emoções complexas derivadas do seu passado partilhado com Jimmy e Dave. À medida que a investigação avança, Dave torna-se um dos principais suspeitos, exacerbando ainda mais as tensões entre os três homens.

A Interpretação de Sean Penn

No papel de Jimmy Marcus, Sean Penn oferece uma interpretação devastadora e multifacetada que lhe valeu o seu primeiro Óscar de Melhor Ator. Penn retrata Jimmy como um homem consumido pela dor e pela sede de vingança, que luta para manter o controlo enquanto a sua vida se desmorona à sua volta. A dor crua e visceral que Penn transmite é palpável, tornando cada cena em que aparece uma lição de atuação. O momento em que Jimmy descobre o corpo da sua filha é particularmente impressionante, com Penn a canalizar uma angústia tão intensa que se tornou uma das cenas mais memoráveis do cinema contemporâneo.

Penn, conhecido pela sua abordagem meticulosa e imersiva à atuação, trabalhou de perto com Clint Eastwood para criar uma personagem que fosse ao mesmo tempo aterradora e profundamente humana. O próprio Eastwood, um realizador famoso pela sua economia de palavras e pelo seu estilo de direção direto, elogiou Penn pela sua dedicação e pela sua capacidade de se perder completamente no papel.

O Impacto de “Mystic River”

“Mystic River” foi amplamente elogiado pela crítica, não só pela sua realização e guião, mas também pelas performances arrebatadoras dos seus atores principais. Para além de Penn, Tim Robbins também foi galardoado com o Óscar de Melhor Ator Secundário pelo seu papel como Dave Boyle, um homem que luta para lidar com os demónios do seu passado. O filme foi igualmente um sucesso de bilheteira, arrecadando mais de 156 milhões de dólares a nível mundial.

O filme de Clint Eastwood destacou-se pelo seu tom sombrio e realista, uma exploração intensa da dor, culpa e vingança. Eastwood utilizou uma paleta de cores frias e uma cinematografia austera para reforçar o clima de tristeza e inevitabilidade que permeia a narrativa. A banda sonora, composta pelo próprio Eastwood, contribui ainda mais para a atmosfera melancólica, sublinhando o peso emocional das cenas sem nunca se sobrepor à ação.

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Conclusão

“Mystic River” permanece, até hoje, como um dos filmes mais poderosos e perturbadores do início do século XXI. A performance de Sean Penn é central para o impacto emocional do filme, consolidando o seu lugar como um dos maiores atores do seu tempo. O filme é uma obra-prima do drama, uma meditação sombria sobre como o passado pode assombrar o presente e como as escolhas feitas sob o peso da dor podem ter consequências devastadoras. Para qualquer amante de cinema, “Mystic River” é uma experiência cinematográfica imperdível, um exemplo brilhante de como o cinema pode explorar as profundezas da condição humana.