Uma comédia romântica moderna sobre recomeços, coragem e um romance que ninguém viu chegar.
Há encontros que surgem na pior altura possível — e acabam por mudar tudo. Em “A Ideia de Ti”, filme que chega ao TVCine Top a 21 de novembro, às 21h30, Anne Hathaway interpreta Solène Marchand, uma mulher de 40 e poucos anos que descobre exactamente isso: que o amor pode ser inconveniente, improvável e absolutamente transformador.
Solène é galerista, divorciada e mãe dedicada. Nada na sua vida aponta para uma revolução emocional. Mas quando o ex-marido cancela em cima da hora uma viagem com a filha adolescente, ela vê-se obrigada a acompanhá-la — juntamente com um grupo de amigos cheios de energia — ao festival de música Coachella. Uma mãe exausta num mar de glitter, crop tops e histeria juvenil. O que poderia correr mal? Ou melhor… o que poderia correr tão surpreendentemente bem?
É nesse cenário improvável que Solène cruza caminho com Hayes Campbell, vocalista da boy band sensação August Moon e 16 anos mais novo. O encontro é casual, quase acidental, mas rapidamente dá lugar a uma ligação intensa. Entre olhares cúmplices, conversas inesperadas e uma química que ninguém parece conseguir ignorar, nasce um romance que cedo se torna demasiado mediático para ser vivido em paz.
E é aqui que o filme brilha: na tensão entre paixão e exposição. Solène tenta proteger a sua vida privada, a filha e a sua própria identidade, enquanto é engolida pelo escrutínio público, pelos julgamentos alheios e pela pressão de namorar um ídolo global. A narrativa equilibra humor, emoção e uma reflexão muito pertinente sobre o que significa amar quando o mundo está a ver — e a comentar.
Realizado por Michael Showalter (Amor de Improviso), o filme adapta o livro homónimo de Robinne Lee, que conquistou leitores por retratar o amor adulto com um olhar moderno e descomplexado. Aqui, Anne Hathaway e Nicholas Galitzine formam um par irresistível, cuja química tem sido amplamente elogiada e que carrega o filme com naturalidade e charme.
“A Ideia de Ti” não é apenas uma comédia romântica; é um conto sobre recomeços, sobre enfrentar preconceitos e sobre aceitar que o amor, quando aparece, raramente segue regras. Solène é uma protagonista que luta para recuperar versões esquecidas de si mesma, enquanto Hayes tenta equilibrar fama e vida pessoal num mundo que nunca dorme.
No fim, fica a pergunta que alimenta todo o filme: podem duas pessoas vindas de universos tão diferentes — e sob o olhar de milhões — viver um amor sem concessões?
A resposta chega na noite de sexta-feira, 21 de novembro, às 21h30, no TVCine Top e no TVCine+. Pipocas recomendadas. Preconceitos, não.
A eterna estrela das comédias românticas reencontra David Duchovny num filme sobre amores que o tempo não apagou
O amor pode merecer uma segunda oportunidade? É essa a questão no centro de O Que Acontece Depois, o novo filme realizado e protagonizado por Meg Ryan, que marca o seu regresso à frente e atrás das câmaras quase uma década depois de Íthaca (2015). A comédia romântica estreia na televisão portuguesa a 2 de novembro, às 21h35, em exclusivo no TVCine Top e TVCine+.
Décadas após o fim da sua relação, Willa (Meg Ryan) e Bill (David Duchovny) reencontram-se por acaso num aeroporto. Uma tempestade de neve cancela os voos de ambos, obrigando-os a passar a noite juntos — uma noite em que o passado, o humor e a nostalgia se misturam num reencontro cheio de emoção.
Ela é espontânea e sonhadora; ele, pragmático e reservado. À medida que as horas avançam, as memórias e as feridas antigas vêm à tona, num diálogo que oscila entre o riso e a melancolia. O que começa como uma conversa de circunstância transforma-se num exercício de reconciliação, em que ambos precisam de enfrentar as versões de si mesmos que deixaram para trás.
Meg Ryan reencontra o género que a tornou inesquecível
Conhecida por clássicos como Um Amor Inevitável, City of Angels e Você Tem uma Mensagem, Meg Ryan regressa à comédia romântica com a mesma delicadeza e inteligência emocional que a tornaram um ícone do género. Desta vez, porém, traz consigo um olhar mais maduro sobre o amor e as segundas oportunidades — menos conto de fadas, mais verdade emocional.
Ao lado de David Duchovny, conhecido de The X-Files e Californication, Ryan constrói uma química subtil e natural que sustenta o filme do início ao fim. Entre arrependimentos, humor e reflexões sobre o tempo, O Que Acontece Depois é tanto uma história de amor como uma carta nostálgica ao próprio cinema romântico.
Uma noite, duas vidas e uma pergunta sem resposta
Será possível recomeçar de onde tudo parou? Ou há feridas que o tempo nunca cura?
Em O Que Acontece Depois, Meg Ryan prova que, às vezes, basta uma noite para percebermos o que ainda não deixámos partir.
Treze anos depois de A Gaiola Dourada, o realizador filma em Lisboa uma nova comédia romântica protagonizada por Rita Blanco e Joaquim Monchique.
Lisboa volta a ser o palco principal de uma grande história de amor. Santo António, o Casamenteiro de Lisboa é o novo filme de Ruben Alves, o realizador de A Gaiola Dourada, e já está em rodagem nas ruas da capital. A comédia romântica promete misturar tradição, humor e ternura, celebrando o espírito lisboeta com o charme e a leveza que o cineasta tão bem domina.
Nos papéis principais, Rita Blanco e Joaquim Monchique interpretam os guardiões dos Casamentos de Santo António, determinados a manter viva uma tradição secular que ameaça desaparecer — até que o improvável amor volta a mostrar o seu poder de transformar tudo. O elenco completo, que incluirá nomes do cinema português e internacional, será anunciado em breve.
O argumento foi co-escrito por Ruben Alves e pelo argumentista espanhol Fer Pérez (Kiki, o Amor Faz-se; Arde Madrid), numa colaboração que promete combinar o humor ibérico com o romantismo de Lisboa. Segundo Alves, esta nova comédia é “uma celebração da cidade em constante mudança, onde o caricato se entrelaça com a ternura, e o amor surge nos lugares mais inesperados”.
O regresso de Ruben Alves à comédia
Treze anos após o fenómeno de bilheteira que foi A Gaiola Dourada, o realizador regressa ao género que o tornou um nome incontornável do cinema português contemporâneo. Produzido pela Blablabla Media e Comba Films, o filme conta com o apoio do Disney+, Turismo de Lisboa, ICA, Europa Criativa – Programa MEDIA, Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema, Câmara Municipal de Lisboa e NOS Audiovisuais.
A estreia nos cinemas nacionais está prevista para o verão de 2026, com distribuição pela NOS Audiovisuais, e será o primeiro filme português a estrear em exclusivo no Disney+ após a exibição no grande ecrã — um marco importante na relação entre o cinema português e as grandes plataformas internacionais.
Entre santos, casamentos e uma cidade que nunca perde o encanto, Santo António, o Casamenteiro de Lisboa promete ser uma comédia romântica feita com o coração — e uma homenagem luminosa a Lisboa, ao amor e à tradição que continua a unir os lisboetas.
Prazeres Paralelos, criada, realizada e protagonizada por Zoe Lister-Jones, estreia a 2 de outubro, às 22h10, no TVCine Edition e no TVCine+. A série parte de um conceito inesperado: cada vez que a protagonista vive um momento íntimo muito intenso, ela acorda numa realidade alternativa onde a sua vida tomou outro rumo. É uma ideia estranha e divertida, tratada aqui com leveza e sensibilidade.
Mae (Lister-Jones) está num relacionamento de longa data com Elijah — há afecto e conforto, mas faltava algo que reacendesse a chama. Um encontro com Eric faz-lhe cruzar uma fronteira: despi-se do quotidiano e entra numa sequela de vidas paralelas. Em cada nova realidade encontra casamentos improváveis, escolhas profissionais inesperadas e versões de si mesma que a obrigam a questionar o que realmente a define.
A série equilibra situações absurdas com momentos de genuína emoção. O humor surge com naturalidade, sem cair na caricatura gratuita; a ternura aparece quando menos se espera. Prazeres Paralelos consegue, com diálogos afiados e alguma ironia, transformar uma premissa fantástica numa reflexão sobre identidade e escolhas.
Um elenco que traz calor humano
Além de Zoe Lister-Jones, o elenco inclui Whitmer Thomas, Tymika Tafari, Amar Chadha-Patel e Emily Hampshire, todos a contribuir para um tom que alterna entre a comédia e a melancolia. A realização privilegia ritmo e surpresa, sem perder de vista a carga emocional das personagens.
Para ver e conversar
Prazeres Paralelos é uma proposta refrescante no género da comédia romântica contemporânea: original, bem escrita e com momentos sinceros que podem acolher diferentes públicos. Uma boa sugestão para quem gosta de séries que fazem rir e pensar — e que lembram que, muitas vezes, a vida certa pode ser aquela que ainda não vivemos.
Depois de nos emocionar com Past Lives, um dos filmes mais delicados e elogiados dos últimos anos, Celine Song regressa ao grande ecrã com Materialists, uma comédia romântica que — como o próprio título indica — mergulha no lado mais… quantificável do amor. Mas não se deixem enganar: embora os diálogos falem de altura, salários e outras medidas friamente calculadas, o coração do filme bate com a mesma sensibilidade e autenticidade que nos conquistou em Past Lives.
E tal como aconteceu com o seu primeiro filme, a inspiração vem da vida real da própria realizadora — neste caso, do período invulgar em que trabalhou como casamenteira em Nova Iorque. Sim, leu bem. Casamenteira.
Celine Song e o Amor Como Dados Estatísticos
Antes de ser argumentista nomeada aos Óscares, Song era uma jovem aspirante a dramaturga em Nova Iorque, sem grande jeito para servir cafés ou vender roupa. Quando conheceu uma casamenteira numa festa, pensou: “Porque não?” — e acabou por passar seis meses a organizar encontros entre milionários e potenciais parceiros ideais. Não pelos sentimentos, mas pelas estatísticas.
Materialists pega exactamente nessa experiência e transforma-a numa história contemporânea que equilibra o absurdo com a melancolia. Dakota Johnson interpreta Lucy, uma casamenteira de elite que leva o seu trabalho muito a sério — com um currículo impressionante de nove casamentos bem-sucedidos e uma abordagem quase científica ao romance. Perguntas como “quem queres que te mude as fraldas quando fores velho?” são respondidas com listas de altura mínima, salário e idade ideal.
Mas o verdadeiro dilema começa quando Lucy se vê dividida entre dois homens: Harry (Pedro Pascal), um magnata irresistivelmente rico com tudo no “checklist”, e John (Chris Evans), o ex-namorado carismático mas falido, que serve canapés em casamentos e sonha com o estrelato.
Amor ou Estatísticas? A Escolha Mais Difícil do Mundo
O filme explora com humor e franqueza as pressões do mercado dos encontros em 2025. Num mundo onde até a altura se pode comprar (sim, Harry fez uma cirurgia para crescer seis centímetros), Song levanta questões inquietantes sobre o que realmente valorizamos nas relações amorosas. As cenas entre Lucy e a sua colega, onde discutem abertamente os “benefícios” de ser mais alto, arrancaram gargalhadas em várias sessões — mas Song vê-as como profundamente trágicas.
“O que ele passou é muito difícil”, explicou Song sobre a personagem de Pedro Pascal. “É um reflexo de como os números moldam as nossas vidas, até na forma como somos amados — ou não.”
Mais do que apenas criticar, Song procura humanizar todos os intervenientes. Homens incluídos. “Os homens também são esmagados por este mercado de encontros”, diz. “Não é só conversa de raparigas. Todos sofremos com a forma como nos objectificamos uns aos outros.”
Romance Não É Só Para Poetas
No fundo, Materialists é mais uma carta de amor à complexidade das emoções humanas. E apesar do cinismo aparente, há esperança. O final — inspirado no próprio casamento civil de Song com o argumentista Justin Kuritzkes (Challengers) — é uma lembrança de que, por trás dos algoritmos e dos filtros, o amor ainda pode ser simples.
E se perguntarem a Song se o amor é fácil, ela responde com a certeza de quem já viveu (e escreveu) sobre o assunto: “O amor é fácil. Mas só quando se deixa o controlo de lado e se entrega por completo.”
🇫🇷🇮🇹 O amor está no ar… e também a indecisão. Emily Cooper, a executiva de marketing mais improvável de Paris, está de volta para uma nova ronda de dilemas sentimentais, outfits exuberantes e mudanças geográficas inesperadas. A quinta temporada de Emily in Paris começa a ser filmada em maio — mas desta vez, a ação arranca em Roma antes de regressar à capital francesa no final do verão.
Sim, leste bem: Emily in Paris vai passar (também) por Itália. Uma jogada arrojada da Netflix e do criador Darren Star para refrescar a série — e, quem sabe, lançar Emily num novo capítulo mediterrânico… com direito a cashmere, esplanadas romanas e mais um triângulo amoroso para baralhar os fãs.
Novos cenários, velhos corações partidos
Na nova temporada, Emily (Lily Collins) muda-se temporariamente para Roma, onde fica responsável por abrir o novo escritório da Agence Grateau na capital italiana. O início da temporada acontece poucos dias após o final do quarto capítulo — e traz consigo uma reorganização sentimental à altura do drama parisiense.
Alfie (Lucien Laviscount) seguiu em frente com uma nova namorada, depois de Emily ter escolhido Gabriel (Lucas Bravo). Mas, como sempre, as coisas não são tão simples. Gabriel continua envolvido numa relação ambígua com Camille (que já não regressa nesta temporada), deixando Emily mais uma vez dividida entre o passado e um novo interesse: Marcello Muratori, interpretado por Eugenio Franceschini, herdeiro de uma marca de cashmere e residente na pitoresca vila fictícia de Solitano, nos arredores de Roma.
De volta à cozinha de Gabriel… com alguma frustração
Lucas Bravo volta como Gabriel, apesar de ter recentemente manifestado algum desagrado com o rumo da sua personagem. Em entrevista ao IndieWire, o ator disse sentir-se cada vez mais distante do “sexy chef” que inicialmente o cativou:
“Transformaram o Gabriel em guacamole. Ele era parte de mim na primeira temporada, mas fomos-nos afastando com o tempo. Nunca estive tão distante de uma personagem.”
Ainda assim, Bravo continua na série, assim como o restaurante de Gabriel, que voltará a ser um dos cenários centrais — e, previsivelmente, palco de novas discussões românticas, jantares tensos e, claro, comida visualmente impecável.
O elenco (quase) completo regressa
Para além de Collins, Bravo e Laviscount, também regressam Philippine Leroy-Beaulieu (Sylvie Grateau), Samuel Arnold (Julien), Bruno Gouery (Luc), William Abadie (Antoine) e Ashley Park (Mindy). A ausência notada será Camille Razat, cuja personagem foi fundamental nos primeiros quatro anos da série. Ainda não se sabe se Thalia Besson — que deu vida à intrigante Geneviève — regressará, embora o público tenha recebido bem a sua presença na temporada anterior.
Um fenómeno global entre a diplomacia e a cultura pop
A influência de Emily in Paris extravasa o ecrã. A série tornou-se um fenómeno cultural, turístico e até político. Emmanuel Macron chegou a afirmar que a França “luta com unhas e dentes” para manter a produção em solo francês. A declaração provocou uma reacção divertida do presidente da câmara de Roma, Roberto Gualtieri, que sugeriu que a dolce vita também merece o seu lugar na série.
E assim será. Entre cafés à beira do Sena e gelados à sombra do Coliseu, Emily Cooper promete continuar a dividir corações e geografias — enquanto tenta encontrar, pela quinta vez, a combinação ideal entre amor, carreira e sapatos de salto alto.
🎬 Depois de anos como humorista, apresentador e argumentista, Luís Filipe Borges estreia-se na realização de cinema com First Date, uma curta-metragem rodada inteiramente na ilha do Pico, nos Açores. O filme mistura romance, identidade e enganos num cenário deslumbrante, e tem vindo a conquistar o circuito internacional de festivais — levando consigo uma boa dose de humor e uma ode à cultura açoriana.
Quando a mentira tem pernas para… voar até ao Pico
First Date é uma comédia romântica centrada em Santiago, um lisboeta que, ao conhecer Melissa — uma americana encantada pelos Açores — decide mentir e dizer que é açoriano. Quando ela propõe que o primeiro encontro aconteça precisamente na ilha do Pico, Santiago vê-se obrigado a manter a farsa… rodeado por locais que conhecem bem a diferença entre um “continental” e um verdadeiro açoriano.
O argumento, escrito com o humor característico de Luís Filipe Borges, mistura equívocos culturais com uma reflexão leve sobre identidade e pertença. É uma história simples, mas cheia de charme — e com o Atlântico como pano de fundo.
O elenco principal conta com Cristóvão Campos (Santiago) e Ana Lopes (Melissa), com participações especiais de Gina Neves e Nuno Janeiro.
Rodado com alma açoriana, premiado além-fronteiras
A curta foi filmada com o apoio dos três municípios da ilha do Pico — Lajes, São Roque e Madalena — e com produção da MiratecArts e da Advogado do Diabo. A antestreia decorreu em janeiro de 2025 no Montanha Pico Festival, onde foi calorosamente recebida pela comunidade local.
Mas o filme não ficou pelas ilhas. Desde então, First Date tem percorrido festivais internacionais com grande sucesso. Arrecadou já o Silver Award e o Prémio do Público no Feel the Reel International Film Festival, na Escócia, além de ter vencido o prémio de Melhor Curta Internacional no Festival Rohip, na Índia.
A estreia norte-americana está marcada para abril de 2025, no New Bedford Film Festival — um palco particularmente simbólico, dada a forte presença da diáspora açoriana na costa leste dos EUA.
Um novo realizador no mapa
A estreia de Luís Filipe Borges atrás das câmaras representa uma viragem curiosa — e bem-sucedida — na sua carreira. Conhecido por projectos como A Revolta dos Pastéis de Nata e Zapping, o apresentador e humorista revela agora uma faceta mais cinéfila, mas sem perder o seu ADN humorístico.
Em declarações recentes, Borges confessou o desejo de continuar a explorar a realização e sublinhou a importância de promover a cultura açoriana no cinema: “Filmar nos Açores não é só mostrar paisagens bonitas — é mostrar as pessoas, os sotaques, os ritmos. É contar histórias com sotaque próprio.”
A comédia romântica portuguesa que fala açoriano
First Date é leve, divertido, visualmente encantador — e uma excelente porta de entrada para o talento narrativo de Luís Filipe Borges como realizador. Com diálogos certeiros, personagens cativantes e aquele toque de absurdo que só o humor português consegue manter com elegância, esta curta-metragem afirma-se como um pequeno grande cartão de visita.
Fica a expectativa: será este o primeiro de muitos encontros de Luís Filipe Borges com o cinema?
O realizador Andy Tennant, responsável pela comédia romântica Hitch (2005), revelou recentemente que a sua experiência a trabalhar com Will Smith foi tudo menos harmoniosa. Apesar de o filme ter sido um enorme sucesso comercial, arrecadando mais de 370 milhões de dólares em bilheteira mundial, Tennant descreveu as filmagens como “uma batalha” e revelou que nunca mais falou com Smith desde então.
Will Smith Quis Sair a Três Dias das Filmagens 😬
Segundo Tennant, Smith quase abandonou o projeto poucos dias antes do início das filmagens. “Will tentou desistir três dias antes de começarmos a filmar. Ele queria suspender a produção para trabalhar mais no argumento”, afirmou o realizador. As divergências entre os dois eram evidentes desde cedo, especialmente no que dizia respeito à visão do filme.
“O filme que eu queria fazer e o filme que Will queria fazer, nenhum deles seria tão bom quanto o que fizemos juntos”, explicou Tennant, enfatizando que as decisões partilhadas foram cruciais para o sucesso da obra. Apesar disso, ele descreve o processo como um “conflito constante”.
Mesmo em momentos icónicos do filme, como a cena da porta entre Smith e Kevin James e a cena da Ilha Ellis, houve resistência por parte de Smith. No entanto, ambos concordaram na cena da dança de Hitch e Albert, um dos momentos mais marcantes do filme.
Apesar dos conflitos, Tennant reconheceu que Jada Pinkett Smith, esposa de Will na época, teve um papel positivo nos bastidores. “Ela ajudou muito. Reforçou algumas das minhas intuições”, revelou.
Mas o fim das filmagens foi abrupto. “Will saiu do set sem dizer adeus, sem dizer nada. Ele achava que o filme era um desastre. E eu também”, disse Tennant.
Claro que essa previsão não se concretizou. Hitch tornou-se um clássico moderno da comédia romântica, com um desempenho incrível de bilheteira e um legado duradouro entre os fãs.
‘Hitch 2’: A Sequela Sem Andy Tennant 🤔
Recentemente, Tennant revelou que Hitch 2 está a ser desenvolvido, mas sem a sua participação. “Enviei uma proposta para a sequela, que era bem divertida, mas descobri há três meses que Will está a desenvolver a sequela sem mim”, lamentou. “Estava a falar com um executivo da Sony, e ele mencionou que a produtora de Will estava a trabalhar na sequela. Bem, isso é Hollywood.”
Apesar de ter sido deixado de fora, Tennant diz que não guarda rancor. “Não tenho nada contra o Will. Ele contratou-me para fazer este filme. Não foi um trabalho fácil para ninguém.”
O Que Esperar de ‘Hitch 2’? 🧐
Ainda não há detalhes sobre a história da sequela ou se Eva Mendes e Kevin James irão regressar. No entanto, considerando o estatuto de Hitch como um dos papéis mais populares da carreira de Smith, é provável que o ator queira garantir que a sequela corresponda às expectativas.
Fica por saber se a ausência de Tennant irá impactar a direção criativa do projeto ou se Smith terá uma maior liberdade para moldar o filme de acordo com a sua visão original.
Agora, com uma sequela em desenvolvimento e sem o realizador original, resta saber se Hitch 2 conseguirá repetir o impacto do original ou se irá seguir um caminho completamente diferente. 🎥🍿
Renée Zellweger está de volta para dar vida à icónica Bridget Jones pela quarta vez. Mas será que este novo capítulo justifica a sua existência? A resposta pode surpreender.
📅 Estreia em Portugal a 13 de fevereiro
🔴 Aviso: este artigo contém spoilers sobre a saga Bridget Jones!
Vamos ser sinceros: quando ouvimos falar de um novo filme de Bridget Jones, o entusiasmo não foi propriamente avassalador. Se o primeiro e o segundo filmes marcaram a história das comédias românticas (O Diário de Bridget Jones e O Novo Diário de Bridget Jones), o terceiro (O Bebé de Bridget Jones) já deu sinais de cansaço. Aquela premissa de paternidade ao estilo Quem Quer Ser Milionário? com um teste de ADN como prémio final? Simplesmente desnecessário.
Mas, como somos pessoas de segundas oportunidades, lá fomos ver Bridget Jones: Louca Por Ele com uma mistura de curiosidade e receio. E o veredicto? 🎉 Foi uma agradável surpresa!
Embora a trama tenha os seus clichés, desta vez conseguiram recuperar a essência do que fez de Bridget Jones uma das personagens mais queridas do cinema. O humor, o coração e a desgraceira adorável continuam lá – mas agora com uma camada emocional extra.
Se ainda estás indeciso sobre se vale a pena ver este novo capítulo, deixamos-te 3 razões pelas quais este filme nos conquistou!
1️⃣ O affair louco de Bridget 🥂🔥
O filme começa quatro anos após a tragédia que tirou Mark Darcy (Colin Firth) da vida de Bridget. Agora viúva, com dois filhos, William (Casper Knopf) e Mabel (Mila Jankovic), ela tenta reconstruir a sua vida. Mas há um problema: a sua seca sexual já atingiu proporções bíblicas.
Felizmente, tem amigos (ou más influências?) para a ajudar. A sua melhor amiga Miranda (Sarah Solemani) decide que é hora de Bridget voltar ao jogo e cria-lhe um perfil no Tinder. E é aí que entra Roxster – um bioquímico de 29 anos interpretado por Leo Woodall (sim, o mesmo galã de One Day e The White Lotus).
O romance de verão arranca com cenas hilariantes: desde mensagens de texto embaraçosas (com um uso de emojis digno da tua avó a tentar flertar no WhatsApp) até um encontro tórrido que quase parece saído de 50 Sombras de Grey… mas com a quantidade certa de caos para impedir qualquer vestígio de sensualidade.
Mas, claro, como é Bridget Jones, a felicidade dura pouco. Roxster desaparece sem deixar rasto – sim, até Bridget leva ghosting aos 50! Mas, quando ele tenta regressar, Bridget surpreende-nos ao fazer a escolha certa. Em vez de cair nos braços do jovem galã, decide que merece mais. Finalmente, um momento de crescimento pessoal!
2️⃣ A evolução da personagem como mulher (e mãe) 👩👧👦✨
Já lá vai o tempo em que Bridget Jones enchia páginas de diários a queixar-se do peso, dos cigarros fumados ou do vinho a mais. Bem… o vinho ainda lá está (felizmente!), mas agora os seus dilemas são mais complexos.
Se antes a grande preocupação era “vou morrer sozinha?”, agora é “será que estou a traumatizar os meus filhos para sempre?”.
Este filme explora as dificuldades da maternidade de uma forma surpreendentemente realista: Bridget lida com olhares condescendentes nos jantares escolares por ser viúva, sente-se constantemente a falhar e tenta, a todo o custo, não desmoronar quando os filhos perguntam pelo pai.
Há também um regresso ao mundo do trabalho, graças a um empurrão inesperado da sua icónica ginecologista (interpretada por Emma Thompson). E, claro, temos o inevitável regresso de Daniel Cleaver (Hugh Grant) – que, surpreendentemente, agora se tornou um tio dedicado para os filhos de Bridget (quem diria?).
A grande lição? Ser mãe não significa perder-se como mulher. Bridget continua caótica, apaixonada e divertida, mas agora compreende que não precisa de um homem para se sentir completa.
3️⃣ A despedida emocionante a Mark Darcy 💔🎻
Nunca ninguém nos ensina a perder o amor da nossa vida – e é exatamente isso que Bridget tem de enfrentar.
Se Mark Darcy sempre foi o homem que a amou tal como ela era (e que até a salvou de uma prisão feminina na Tailândia!), a sua ausência pesa em cada cena. O filme revela que ele morreu no Sudão, numa missão humanitária – uma saída heroica, mas devastadora.
O mais emocionante? O facto de Bridget evitar lidar com o luto. Enterra-se no trabalho, nos filhos e nas suas típicas trapalhadas, convencendo-se de que está bem. Mas a verdade é que o vazio de Mark continua presente.
O filme trata o luto de forma respeitosa e sincera – e isso dá uma profundidade inesperada à narrativa.
No final, Bridget começa a abrir-se para o futuro… e para um novo romance com o professor dos filhos, interpretado por Chiwetel Ejiofor. (Porque, sejamos honestos, não podia faltar um romance complicado!)
🎶 BÓNUS: Banda sonora nostálgica 🎵💃
Se és fã das comédias românticas clássicas, vais adorar a banda sonora. O filme transporta-nos diretamente para os anos 90 e 2000 com músicas como:
🎵 The Sweetest Gift – Sade
🎵 Modern Love – David Bowie
🎵 Praise You – Fatboy Slim
E, claro, não podiam faltar os icónicos momentos de karaoke de Bridget – apesar de, desta vez, os usarem em demasia!.
🎬 O veredicto: vale a pena ver?
🔥 SIM! Bridget Jones: Louca Por Ele conseguiu recuperar a essência da saga sem se tornar repetitivo.
💖 Tem humor, emoção e, acima de tudo, respeita o crescimento da personagem sem a transformar numa caricatura (cof cof, terceiro filme!).
🍷 Apesar dos momentos previsíveis, este filme tem algo que o torna irresistível: o coração de Bridget Jones ainda bate forte.
Se és fã da saga, não vais querer perder este capítulo. E se não és? Bem… talvez seja altura de dar uma oportunidade à rainha do caos mais adorável do cinema.
🎟️ E tu? Também queres ver o novo filme de Bridget Jones? Conta-nos a tua opinião!
Se estava à espera de uma comédia romântica com Will Ferrell e Reese Witherspoon, então pode respirar de alívio: You’re Cordially Invited chega ao Prime Video já no dia 30 de janeiro e promete arrancar gargalhadas com uma história de casamentos, rivalidades e… crocodilos na cama!
O filme parte de uma situação desastrosa – dois casamentos marcados no mesmo dia e local, colocando os noivos numa corrida contra o tempo (e contra a paciência uns dos outros) para garantir que tudo corre bem.
O grande confronto acontece entre o pai de uma noiva (Will Ferrell) e a irmã da outra noiva (Reese Witherspoon), que farão de tudo para garantir que as suas respetivas celebrações sejam inesquecíveis, mesmo que isso signifique mergulhar num verdadeiro caos de egos, flores e disputas hilariantes.
Momentos de Riso, Amor e Crocodilos? 🐊😂
Entre discussões sobre decorações, conflitos familiares exagerados e cenas de cortar a respiração de tanto rir, You’re Cordially Invited pretende mostrar como o amor pelos nossos entes queridos pode levar a atitudes absolutamente irracionais – e é exatamente aí que a comédia acontece.
E sim, há crocodilos na história! Se o trailer for um indicador fiável, há uma boa possibilidade de vermos Will Ferrell partilhar a cama com um deles.
Elenco de Peso 🎥⭐
Além da dupla principal, a comédia romântica conta com um elenco recheado de talentos:
• Geraldine Viswanathan (Blockers)
• Meredith Hagner (Palm Springs)
• Jimmy Tatro (American Vandal)
• Nick Jonas (sim, o cantor, que poderá ter um momento musical no filme 🎶)
• Jack McBrayer (30 Rock)
• Celia Weston, Rory Scovel, Leanne Morgan, entre outros.
Com este grupo, a química e a comédia estão garantidas!
Quando e Onde Assistir? 🎬📅
A estreia está marcada para 30 de janeiro de 2025 e o filme estará disponível em streaming no Prime Video.
Will Ferrell e Reese Witherspoon, dois dos maiores nomes da comédia de Hollywood, juntam-se pela primeira vez no grande ecrã em “You’re Cordially Invited”. A Amazon Prime Video revelou o trailer oficial desta comédia romântica, que estreia na plataforma a 30 de janeiro de 2025. Com uma premissa hilariante e um elenco recheado de talento, o filme promete arrancar gargalhadas e emocionar os fãs do género.
Uma Batalha de Casamentos
A sinopse oficial apresenta-nos um cenário caótico: dois casamentos são acidentalmente marcados para o mesmo dia e no mesmo local, obrigando os noivos e as suas famílias a partilharem o espaço. Entre o pai de uma das noivas (interpretado por Will Ferrell) e a irmã da outra noiva (Reese Witherspoon), nasce uma divertida batalha para garantir que cada celebração seja memorável, mesmo nas condições mais adversas.
A narrativa explora não só o choque de personalidades entre os dois protagonistas, mas também as dinâmicas familiares e o caos que surge quando emoções e expectativas se cruzam em eventos tão significativos.
Um Elenco de Peso
Além de Ferrell e Witherspoon, o filme conta com um elenco notável, que inclui Geraldine Viswanathan, Meredith Hagner, Jimmy Tatro, Stony Blyden, Leanne Morgan, Rory Scovel, Keyla Monterroso Mejia, Ramona Young, Jack McBrayer e Celia Weston. Cada um dos atores adiciona camadas de humor e excentricidade à história, prometendo momentos inesquecíveis.
“You’re Cordially Invited” é escrito e realizado por Nicholas Stoller, um veterano da comédia com um histórico de sucessos. Stoller é conhecido por criar histórias que misturam humor afiado com caos hilariante, como “Um Belo Par… de Patins” (2008), “Espera Aí… Que Já Casamos” (2012), e “Bros – Uma História de Amor” (2022). O realizador também é responsável pela saga “Má Vizinhança”, que se destacou pela sua irreverência.
Com Stoller ao leme, o filme promete um equilíbrio entre momentos emocionais e situações hilariantes, capturando o espírito das melhores comédias românticas.
Expectativas para a Estreia
O trailer, já disponível, oferece um vislumbre da química irresistível entre Will Ferrell e Reese Witherspoon, enquanto revela algumas das situações cómicas que os personagens enfrentarão. Desde disputas por decorações a momentos absurdos durante os preparativos, o filme parece ser uma celebração do caos que muitas vezes acompanha eventos familiares.
Com a data de estreia marcada para o início do próximo ano, “You’re Cordially Invited” já está a gerar expectativas entre os fãs de comédia e comédias românticas. Será uma oportunidade para ver dois gigantes da comédia a partilhar o ecrã pela primeira vez, num projeto que promete risos garantidos e uma boa dose de emoção.
Por motivos alheios à nossa vontade os filmes que colocamos nos artigos não estão a ser carregados. Se desejar ver o trailer veja aqui no artigo original.
O icónico filme “Notting Hill”, lançado em 1999, quase teve uma sequela, mas o projeto foi abandonado após Julia Roberts rejeitar a ideia. O realizador e argumentista Richard Curtis revelou recentemente que tentou desenvolver uma continuação que abordava o divórcio dos protagonistas, mas a proposta não agradou à estrela principal.
Uma história que não convenceu Julia Roberts Durante a promoção do seu novo filme animado para a Netflix, “That Christmas”, Curtis contou ao IndieWire que trabalhou num guião que explorava o casamento de Anna Scott (Julia Roberts) e William Thacker (Hugh Grant) após o “felizes para sempre”. “Tentei fazer um com ‘Notting Hill’ em que eles se iam divorciar, e a Julia achou que era uma ideia muito má”, admitiu o realizador. Este feedback levou ao abandono do projeto, deixando “Notting Hill” como uma obra única na filmografia romântica de Curtis.
Hugh Grant também criticou o seu personagem Recentemente, Hugh Grant, que interpretou o reservado dono de livraria William Thacker, também partilhou críticas sobre o seu papel no filme. Numa entrevista, o ator afirmou que o seu personagem carecia de coragem em momentos cruciais. “Sempre que vejo o filme, penso: ‘Porque é que o meu personagem não tem coragem? Há uma cena em que os paparazzi estão à porta e eu deixo a Anna passar por mim sem a proteger. Isso é horrível.’”
Grant revelou ainda que foi frequentemente confrontado por pessoas próximas sobre as escolhas do seu personagem, mas não encontra justificações além do facto de estar a seguir o guião. “Acho que ele é, na verdade, um tipo desprezível”, concluiu o ator com humor.
O legado de “Notting Hill” Apesar das críticas dos seus protagonistas, “Notting Hill” foi um enorme sucesso de bilheteira, arrecadando mais de 360 milhões de dólares globalmente, tornando-se um dos filmes britânicos mais rentáveis de todos os tempos. A comédia romântica conquistou o público com o seu enredo cativante e química irresistível entre Roberts e Grant, além de receber nomeações para os Globos de Ouro e BAFTA, vencendo o Audience Award de Filme Mais Popular em 2000.
Enquanto a sequela permanece apenas uma curiosidade rejeitada, “Notting Hill” continua a ser um marco no género rom-com e um favorito entre os fãs.
“That Christmas” de Richard Curtis estreia na Netflix no dia 4 de dezembro, prometendo trazer a magia natalícia numa nova perspetiva animada.
O canal norte-americano Lifetime vai estrear em novembro o filme de Natal Christmas in the Spotlight, uma comédia romântica parcialmente inspirada na vida amorosa da cantora Taylor Swift. A história do filme, que segue a vida de uma estrela pop que encontra o amor num jogador de futebol americano, tem semelhanças inegáveis com o recente romance entre Taylor Swift e o jogador da NFL, Travis Kelce.
A trama do filme gira em torno de Bowyn, uma cantora pop famosa que nunca conseguiu encontrar o “homem certo” – uma clara referência à canção de Swift “Mr. Perfectly Fine”. No entanto, tudo muda quando conhece um jogador de futebol nos bastidores de um dos seus concertos. A relação entre a estrela pop e o atleta é alvo de atenção constante por parte da imprensa e dos paparazzi, algo que reflete os desafios que Taylor Swift e Travis Kelce enfrentam no mundo real.
O elenco de Christmas in the Spotlight inclui Jessica Lord no papel da cantora Bowyn e Laith Wallschleger como o jogador da NFL. Jeannie Mai e Haley Kalil também fazem parte do elenco deste filme, que promete ser uma divertida abordagem ao género natalício. Embora o canal Lifetime não tenha confirmado oficialmente a inspiração na relação de Swift, as semelhanças são evidentes, e os fãs da cantora já estão a especular nas redes sociais sobre as possíveis referências à sua vida pessoal.
Com estreia marcada para 23 de novembro, este filme será mais um exemplo de como a vida real pode inspirar histórias encantadoras, especialmente numa altura em que o espírito de Natal convida ao romance e à fantasia.