“Wuthering Heights”: O Filme-Sensação de 2026 Que Está a Incendiar a Internet Antes Mesmo de Chegar aos Cinemas

Poucas adaptações literárias geram tanta antecipação (e discórdia) antes de chegarem aos cinemas, mas Wuthering Heights — a nova leitura cinematográfica de O Monte dos Vendavais — conseguiu exactamente isso. Com Margot Robbie e Jacob Elordi a darem vida a Catherine Earnshaw e Heathcliff numa abordagem ferozmente moderna do clássico de Emily Brontë, a realizadora Emerald Fennell prepara-se para dividir opiniões e deixar marca em 2026.

A estreia está marcada para 11 de Fevereiro de 2026, e, a julgar pelas primeiras imagens, Fennell não pretende seguir o caminho tradicional. Depois de Promising Young Woman e do fenómeno visual e polémico Saltburn, a realizadora regressa com uma visão visceral — mais psicológica, mais sensual, mais pop — do romance gótico que há quase dois séculos atormenta e fascina leitores..

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Uma dupla que promete inflamar o ecrã

Margot Robbie e Jacob Elordi são já o epicentro de toda a discussão online. Na prévia divulgada, os dois surgem envolvidos numa tensão quase eléctrica, acompanhados por “Chains of Love”, de Charli XCX — uma escolha inesperada que injeta pulsação contemporânea num drama originalmente enraizado na ruralidade agreste inglesa.

A reacção do público foi instantânea:

— uns elogiam a ousadia de Fennell,

— outros torcem o nariz ao afastamento do tom clássico.

Mas indiferentes? Praticamente ninguém.

Fennell recusa fazer museu: quer reinvenção

A realizadora deixa claro que não quer recriar fielmente o século XIX, mas reinterpretá-lo. Abandona o romantismo nebuloso e aposta num retrato cru das emoções violentas que definem a relação entre Catherine e Heathcliff: obsessão, dependência, desejo, destruição.

A escolha de Elordi para Heathcliff também acendeu debates entre leitores mais puristas, mas a produção sublinha que este filme é uma nova leitura — não uma reconstituição histórica, e muito menos uma tentativa de agradar à crítica tradicional.

Estética de luxo e ambição autoral

Com fotografia de Linus Sandgren, figurinos de Jacqueline Durran e Margot Robbie também na produção, o filme apresenta-se como uma reinterpretação visualmente poderosa de um dos romances mais selvagens da literatura inglesa.

Fennell parece ter um objectivo claro: pegar na energia devastadora de “O Monte dos Vendavais” e fazê-la vibrar para uma geração que vive, sente e consome histórias com urgência — mas sem paciência para adaptações tímidas.

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Um clássico a ferver — outra vez

O que se antevê é uma adaptação que não quer apenas contar a história de Catherine e Heathcliff. Quer reativar o furacão emocional que sempre definiu o livro — e fazê-lo explodir no ecrã, nas redes sociais e, se depender de Fennell, na experiência íntima de quem o vê.

Se este é apenas o efeito do trailer, Fevereiro de 2026 pode muito bem tornar-se uma data marcante no calendário cinematográfico.

The Running Man: Glen Powell é Escolhido por Edgar Wright — com a “Bênção” (e o Suspense) de Stephen King 🏃‍♂️🔥

O realizador de Baby Drive e promete uma versão mais fiel ao livro e revela que King teve a palavra final na escolha do protagonista

Durante o painel da New York Comic Con, o realizador Edgar Wright surpreendeu os fãs ao revelar novos detalhes sobre The Running Man, a sua aguardada adaptação do clássico distópico de Stephen King — e uma das estreias mais esperadas de 2025. O cineasta britânico subiu ao palco ao lado de Glen Powell (Hit ManTop Gun: Maverick) e Lee Pace, revelando que o filme será “muito mais fiel ao livro” do que a versão de 1987 com Arnold Schwarzenegger.

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Mas antes de Powell garantir o papel principal de Ben Richards, o ator passou por uma prova de fogo — literalmente nas mãos do “Mestre do Terror”.

“Quando o Edgar me ofereceu o papel, eu aceitei logo. Ele disse: ‘És o meu Ben Richards.’ E eu fiquei: ‘Vamos a isso!’”, contou Powell. “Mas depois o Edgar acrescentou: ‘Ah, só falta uma coisa — o Stephen King tem de aprovar-te.’”

O autor decidiu ver o filme Hit Man nessa mesma noite.

“Passei a noite inteira à espera que ele visse o filme e rezar para ainda ter o papel na manhã seguinte”, brincou o ator.

Felizmente, King aprovou a escolha — e até enviou um e-mail elogioso, descrevendo o guião como “mais fiel ao livro, o suficiente para manter os fãs satisfeitos e eu próprio entusiasmado”.

Edgar Wright quer filmar o livro que The Running Man merecia

O realizador, conhecido pelo seu estilo energético e visualmente inventivo, confessou que leu The Running Man na adolescência e ficou desiludido quando viu a versão com Schwarzenegger:

“Li o livro antes de ver o filme de 1987 e senti logo que havia uma parte enorme da história que nunca tinha sido adaptada. O meu objetivo não é refazer esse filme, mas criar algo diferente — uma adaptação realmente fiel ao livro de King.”

O novo The Running Man estreia nos cinemas a 14 de novembro de 2025, pela Paramount Pictures, e será uma mistura entre ficção científica, ação e crítica social, como a obra original de King (publicada em 1982 sob o pseudónimo Richard Bachman).

Glen Powell: “Ben Richards é o último dos homens comuns”

Sobre o papel, Powell descreveu Richards como um homem empurrado aos limites:

“Ele é o último ‘underdog’. Um tipo normal que enfrenta o sistema mais poderoso e opressivo que existe. Está frustrado, zangado, e só quer proteger a família num mundo que o impede de o fazer.”

Edgar Wright revelou que pediu ao ator para explorar um lado mais sombrio:

“Disse-lhe: ‘Preciso do Glen em mau humor’. E ele deu tudo. Este filme exigiu uma energia bruta, física e emocional.”

Lee Pace, que interpreta o caçador Evan McCone, descreveu o seu personagem como “um fantasma televisivo”, uma mistura de showman e assassino de reality show, com um visual “extravagante e ameaçador”.

Um mundo entre UFC e American Idol

Edgar Wright explicou que a nova versão de The Running Man vai expandir o universo para além da arena fechada do filme original.

“Desta vez, o jogo acontece no mundo real. É uma espécie de ‘caça ao homem’ à escala global — um jogo mortal de esconde-esconde.”

Inspirado por décadas de reality shows, o realizador descreve a estética como “uma fusão entre UFC e American Idol”, com um toque distópico. Entre os detalhes mais curiosos, o filme inclui um refrigerante e um cereal inventados por King e até uma nota de 100 dólares com o rosto de Schwarzenegger — algo que o próprio ator aprovou com bom humor:

“Ligámo-nos a ele para pedir autorização. Disse-lhe: ‘Fizemos de ti a nota de 100’. E ele respondeu: ‘Fico muito feliz com isso.’”

Um desafio épico: 168 cenários e três países

A rodagem decorreu em BulgáriaEscócia e mais um país não revelado, com 168 cenários diferentes, segundo Wright:

“Foi o projeto mais ambicioso que alguma vez realizei. Às vezes parecia que nós próprios estávamos a competir dentro do jogo.”

Além de Powell e Pace, o elenco inclui Colman DomingoMichael CeraEmilia JonesDaniel EzraMartin HerlihyKatie O’Brien — uma combinação de talento jovem e veterano que promete dar nova vida ao universo distópico de King.

Um “amanhã diferente”, sem data no calendário

Apesar de o livro situar a história no ano 2025, Wright decidiu não indicar um ano no filme:

“Não queremos que o público se prenda a uma cronologia. Preferimos tratá-lo como um ‘amanhã diferente’ — algo próximo e assustadoramente possível.”

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Com a bênção de Stephen King, o talento feroz de Glen Powell e a visão estilística de Edgar Wright, The Running Manpromete ser muito mais do que uma nova versão — será a corrida mais perigosa (e atual) que o cinema já viu.

Ryan Gosling Vai Voltar ao Espaço… e Só Ele Pode Salvar a Humanidade: Já Há Trailer de “Projeto Hail Mary”

🎬 Ryan Gosling regressa ao espaço profundo numa missão desesperada para salvar a Terra. “Projeto Hail Mary”, a aguardada adaptação do best-seller de Andy Weir, já tem trailer e estreia marcada para março de 2026. No elenco, destaca-se também a presença de Sandra Hüller, a actriz alemã que conquistou a crítica mundial em 2023 com Anatomia de uma Queda e A Zona de Interesse.

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Depois de ter dado vida ao enigmático K em Blade Runner 2049 e ao histórico Neil Armstrong em O Primeiro Homem na Lua, Ryan Gosling prepara-se para mais uma aventura interplanetária — desta vez como Ryland Grace, um professor de ciências que acorda numa nave a anos-luz da Terra… sem qualquer memória de quem é, ou por que razão está ali.

Realizado pela dupla Phil Lord e Christopher Miller — os mesmos nomes por detrás de sucessos como O Filme LEGO e Agentes Universitários — Projeto Hail Mary é uma produção da Amazon MGM Studios e marca o regresso destes dois cineastas à cadeira da realização depois de mais de uma década. A dupla tinha sido afastada de Han Solo: Uma História de Star Wars em 2018, sendo substituída por Ron Howard, mas promete redimir-se com esta ambiciosa aventura espacial.

O trailer, divulgado esta segunda-feira, dura cerca de três minutos e já começa a levantar o véu sobre a história: Ryland Grace encontra-se sozinho no espaço com uma missão impossível — resolver o mistério de uma substância que ameaça destruir o Sol e, com ele, a vida na Terra. Com o tempo, a memória começa a regressar e Ryland percebe que a salvação do planeta depende apenas de si… ou talvez não completamente, pois uma inesperada amizade poderá ser a chave para o sucesso da missão.

Esta será a primeira incursão de Sandra Hüller em grandes produções de Hollywood, depois de ter sido aclamada internacionalmente em 2023 e nomeada para o Óscar de Melhor Actriz. A sua presença em Projeto Hail Mary acrescenta um peso dramático a um filme que promete conjugar ficção científica com emoção, suspense e uma boa dose de engenho científico.

Adaptado do livro homónimo de Andy Weir — autor de Perdido em Marte, que originou o filme de Ridley Scott com Matt Damon —, Projeto Hail Mary tem estreia marcada para 20 de Março de 2026. Contudo, há rumores crescentes de que a data poderá ser antecipada, dado o nível de finalização aparente do filme e o detalhe revelado no trailer.

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Num contexto cinematográfico cada vez mais saturado de franquias e super-heróis, este poderá ser o grande épico de ficção científica dos próximos anos — com Ryan Gosling a assumir o protagonismo de um homem comum colocado perante uma responsabilidade verdadeiramente cósmica.

The Thing with Feathers – O Horror do Luto Que Nunca Atinge o Alvo 🎭🪶

The Thing with Feathers, a aguardada adaptação da novela Grief is the Thing with Feathers, de Max Porter, estreou no Festival de Sundance com grande expectativa. Contudo, o filme, realizado por Dylan Southern e protagonizado por Benedict Cumberbatch, não conseguiu captar a magia sombria e emocional do material original, resultando num drama convencional que fracassa como metáfora de horror e como retrato autêntico do luto.

Uma Promessa Não Cumprida 🎥

Dylan Southern apresentou o filme como algo fora do comum, distante dos típicos dramas de luto. No entanto, o resultado é surpreendentemente familiar e, em muitos momentos, aborrecido. Enquanto filmes como The Babadook exploraram com eficácia o equilíbrio entre o horror literal e o emocional, The Thing with Feathers falha em ambos os aspetos.

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A história segue um pai (Cumberbatch), devastado pela morte da esposa, enquanto tenta cuidar dos seus dois filhos e trabalhar num novo romance gráfico. A chegada de um corvo falante, dublado por David Thewlis, promete ser um catalisador de transformação, mas a execução torna-se um ciclo repetitivo de sustos ineficazes e diálogos sarcásticos que pouco acrescentam à narrativa.

Personagens Mal Desenvolvidos e Falta de Emoção 💔

Um dos maiores problemas do filme é a falta de profundidade emocional e de construção dos personagens. O protagonista é apresentado através de clichês: esquecer o leite, queimar torradas, gritar ao telefone e recusar ajuda. A sua esposa, descrita apenas como gentil e cheirosa, nunca ganha uma presença significativa, tornando a sua perda pouco tangível para o público.

Enquanto o corvo deveria ser uma figura central que desafia e transforma o pai, a relação entre eles carece de substância ou progresso. Apesar do compromisso de Cumberbatch com o papel, o roteiro limita o seu desempenho a uma repetição de cenas de desespero – gritar, chorar, rabiscar. O resultado é um protagonista emocionalmente exausto que reflete a própria experiência do público.

Um Horror Que Não Assusta 👻

Embora Southern tenha prometido elementos absurdos e ridículos, como Cumberbatch dançando e imitando o corvo, essas cenas parecem datadas e não atingem o impacto esperado. O filme falha em encontrar um equilíbrio entre o grotesco e o emocional, e nunca esclarece completamente o papel do corvo ou as suas intenções, deixando o público mais confuso do que envolvido.

Mesmo com momentos de potencial, como a breve aparição de Vinette Robinson, o filme não consegue sustentar a sua narrativa, tornando-se cada vez mais monótono e desinteressante.

Um Retrato de Luto Que Não Emociona 😞

O maior fracasso de The Thing with Feathers é a sua incapacidade de transmitir a verdadeira dor do luto. Um filme sobre perda deveria envolver-nos emocionalmente, criando um vínculo entre os personagens e o público. No entanto, este filme falha em capturar a tristeza esmagadora ou a complexidade emocional que o material original prometia.

Conclusão: Uma Oportunidade Perdida 🎭❌

The Thing with Feathers tinha todos os elementos para ser uma adaptação poderosa, mas acaba por ser uma experiência frustrante. A falta de detalhes na narrativa, a execução desequilibrada e a ausência de emoção autêntica tornam este filme uma história sobre luto que, ironicamente, não consegue reter o público.

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Enquanto Grief is the Thing with Feathers permanece como uma obra marcante na literatura, a sua adaptação cinematográfica deixa muito a desejar, falhando em encontrar a mesma magia no grande ecrã.