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David Spade Viveu 25 Anos Convencido de Que Eddie Murphy o Detestava — Tudo por Causa de Uma Piada

Uma história de humor, insegurança e um mal-entendido que durou décadas

No mundo da comédia, as piadas raramente ficam confinadas ao momento em que são ditas. Às vezes, ecoam durante anos — ou, neste caso, durante um quarto de século. David Spade revelou recentemente que passou 25 anos convencido de que Eddie Murphy o odiava, tudo por causa de uma piada feita no seu primeiro segmento do Weekend Update no Saturday Night Live.

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A piada em causa tinha como alvo A Vampire in Brooklyn, filme protagonizado por Eddie Murphy nos anos 90, que não teve a recepção mais calorosa por parte da crítica nem do público. Spade, ainda no início da sua carreira televisiva, usou o fracasso do filme como material humorístico. O problema? A piada não caiu nada bem — pelo menos na cabeça de quem a contou.

Uma estreia nervosa… e uma culpa prolongada

Para David Spade, aquele momento marcou mais do que devia. Segundo o próprio, ficou convencido de que Eddie Murphy levara a piada a peito e que isso lhe fechara portas em Hollywood. Durante anos, Spade acreditou que tinha cometido um erro imperdoável, sobretudo porque Murphy não era apenas uma estrela: era uma instituição da comédia americana.

A situação tornou-se quase absurda com o passar do tempo. Spade admitiu que passou décadas a tentar compensar aquele momento, à espera de uma oportunidade para pedir desculpa ou, pelo menos, esclarecer o mal-entendido. Tudo isto sem nunca ter tido uma confirmação real de que Murphy estivesse, de facto, ofendido.

A realidade? Nem tudo era tão dramático

O mais curioso desta história é que, segundo relatos posteriores, Eddie Murphy nunca levou a situação tão a sérioquanto Spade imaginava. O peso do episódio existiu quase exclusivamente na cabeça de quem fez a piada. Um clássico caso de ansiedade profissional transformado numa narrativa interna de culpa prolongada.

A revelação diz muito sobre o lado menos visível da comédia: por trás do sarcasmo e da confiança em palco, muitos humoristas carregam inseguranças profundas. Especialmente quando se trata de brincar com figuras maiores do que a própria carreira.

Um lembrete de como Hollywood também é humana

Este episódio encaixa perfeitamente numa semana recheada de pequenas histórias curiosas do universo das celebridades — algumas ternurentas, outras bizarras, outras simplesmente reveladoras. Entre homenagens emocionais, momentos inesperadamente fofos e notícias que confirmam aquilo que todos já suspeitavam, há um fio condutor claro: por trás da fama, continuam a existir pessoas a lidar com culpa, medo, alegria e mal-entendidos como qualquer outra.

No caso de David Spade, a história serve quase como uma fábula moderna sobre como uma piada pode viver demasiado tempo na cabeça de quem a conta — mesmo quando o alvo já seguiu em frente há muito.

No fim, só uma boa anedota… mal digerida

Vinte e cinco anos depois, a revelação transforma-se, ironicamente, numa excelente anedota. Uma história sobre comédia, egos, ansiedade e a tendência humana para dramatizar situações que, vistas de fora, nunca tiveram a gravidade imaginada.

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E talvez seja esse o verdadeiro punchline: às vezes, o maior crítico não é o colega famoso que fizemos alvo de uma piada… somos nós próprios.

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