Cruise ficou mesmo preso debaixo de água em Mission: Impossible 8 — e sobreviveu para contar a história 😮💥

O que é que acontece quando o homem mais destemido de Hollywood se deixa prender num submarino afundado? Mais uma cena inesquecível — e muito, muito perigosa.

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Tom Cruise já nos habituou a desafiar a morte em cada novo capítulo da saga Mission: Impossible. Mas em The Final Reckoning, oitavo e presumível último capítulo da franquia, o actor ficou mesmo preso debaixo de água durante uma das cenas mais intensas do filme. E sim, foi tudo real.

A revelação surgiu no podcast da Empire, onde o coordenador de duplos Wade Eastwood contou o que se passou nos bastidores da maior sequência subaquática do filme. Cruise, como sempre, exigiu que tudo fosse filmado com o mínimo de CGI possível. Resultado? Ficou temporariamente preso nas ruínas do submarino Sevastopol, enquanto o seu personagem tentava recuperar o misterioso Podkova para destruir a inteligência artificial conhecida como The Entity.


“Tom ficou preso… mas consegue aguentar muito tempo sem respirar”

Segundo Eastwood, a situação foi séria, mas controlada:

“Ele ficou preso uma vez. Não foi grave, porque o Tom consegue prender a respiração por muito tempo. Antes sequer de ele acabar de ficar preso, eu já estava a tirar aquilo de cima dele.”

Esta obsessão com o realismo é uma constante na carreira recente de Cruise, especialmente desde que se tornou o produtor e alma da saga Mission: Impossible. Para ele, qualquer coisa que possa “desligar” o espectador da acção é inaceitável. Até bolhas digitais em CGI.


CGI? Nem pensar. Cruise quer mesmo estar lá

Eastwood explicou que a cena podia ser feita de forma digital — com torpedos em CGI e Cruise a nadar calmamente num tanque. Mas isso, disse, “teria criado trilhos de bolhas digitais” que poderiam quebrar a imersão do público.

O resultado? Cruise arriscou a vida — outra vez — para nos oferecer alguns dos momentos mais viscerais e intensos do cinema de acção moderno. Para muitos, é esse compromisso absoluto com a autenticidade que separa os filmes de Mission: Impossible de qualquer outro blockbuster.

A dúvida persiste: será este o fim?

Apesar de o título e o tom do filme sugerirem um encerramento de ciclo, a possibilidade de um nono capítulo não está descartada. E fica a grande questão: será que a saga poderá alguma vez continuar sem Tom Cruise?

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Provavelmente não. Porque quando falamos de acção pura, adrenalina e realismo cinematográfico, ninguém está a puxar os limites do género como ele.

Lilo & Stitch bate Sinners e torna-se o segundo maior sucesso de bilheteira de 2025 🏄‍♀️👽

O híbrido live-action da Disney lidera um fim-de-semana de recordes, com Mission: Impossible e Karate Kid: Legends a completarem o pódio

Num fim-de-semana pós-feriado absolutamente explosivo, o box office norte-americano registou 149 milhões de dólaresem receitas — um aumento de mais de 120% em relação ao meso período de 2024. A liderar esta vaga de bons resultados está o inevitável: Lilo & Stitch, que continua a conquistar corações e salas cheias.

Lilo & Stitch: Ohana significa… dominar a bilheteira

O novo live-action da Disney arrecadou 63 milhões de dólares em 4.410 salas na América do Norte, garantindo o primeiro lugar pelo segundo fim-de-semana consecutivo. Com isto, o filme atingiu 280,1 milhões de dólares em receitas domésticas, ultrapassando Sinners e tornando-se o segundo filme mais rentável do ano, apenas atrás de Barbie 2 (que, sim, continua a dar cartas no Japão).

A nível global, Lilo & Stitch já arrecadou uns respeitáveis 610,8 milhões de dólares, com os seus protagonistas Maia Kealoha (Lilo) e Sydney Agudong (Nani) a conquistarem tanto miúdos como graúdos — e, claro, com o pequeno Stitch a fazer das suas.

Mission: Impossible mantém o ritmo… mas com um orçamento pesado

Em segundo lugar ficou Mission: Impossible – The Final Reckoning, que somou 27,3 milhões em 3.861 ecrãs, com uma quebra de 57% face ao fim-de-semana de estreia. Ainda assim, o novo capítulo da saga liderada por Tom Cruise já vai com 122,6 milhões nos EUA e 353,8 milhões no total global.

Mas há um senão: o orçamento astronómico de 400 milhões de dólares levanta questões sobre a rentabilidade da produção. A boa notícia? A estreia na China rendeu 25,2 milhões e pode ajudar a equilibrar as contas.

Karate Kid: Legends: passado, presente e um novo prodígio

A medalha de bronze do fim-de-semana vai para Karate Kid: Legends, da Sony, que somou 21 milhões de dólares. A fórmula? Juntar Jackie Chan e Ralph Macchio como mentores do novo prodígio Li Fong (interpretado por Ben Wang). A crítica dividiu-se, mas o público não: o filme recebeu nota A- no CinemaScore e 4,5 estrelas no PostTrak.

Com um orçamento de apenas 45 milhões, estreia antecipada noutros países e um total mundial de 47 milhões, tudo indica que a lenda voltou em forma.

Horror, acidentes e um caixão emocional no top 5

  • 4.º lugar: Final Destination: Bloodlines continua forte com 10,8 milhões, tornando-se o mais lucrativo da saga (sem ajustar à inflação).
  • 5.º lugar: Bring Her Back, o novo thriller psicológico dos irmãos Philippou com Sally Hawkins, abriu com 7,1 milhões, um excelente resultado para um filme de terror fora da época de Halloween.

E o resto do top 10?

  1. Sinners – $5,2 milhões (ainda a resistir, com um total doméstico de $267,1M)
  2. Thunderbolts – $4,8 milhões
  3. Friendship – $2,6 milhões
  4. The Last Rodeo – $2,1 milhões
  5. j-hope Tour ‘HOPE ON THE STAGE’ in JAPAN: LIVE VIEWING – $939.173

Com números a subir e o Verão cinematográfico oficialmente lançado, 2025 promete ser um dos melhores anos de bilheteira desde a pandemia. Lilo & Stitch lidera com o coração, Mission: Impossible com acção sem rede, e Karate Kid: Legends com nostalgia e punhos firmes.

E ainda falta chegar 28 Years LaterWicked, e o inevitável regresso de Deadpool. Preparem a pipoca — o cinema está bem vivo.

“The Karate Kid: Legends” — Um pontapé na nostalgia ou só mais um round perdido?

Ralph Macchio e Jackie Chan regressam, mas será que o dojo ainda tem o espírito certo?

🌀 Em teoria, tudo estava alinhado para um regresso em grande: juntar Ralph Macchio e Jackie Chan num novo capítulo do universo Karate Kid parecia uma ideia vencedora. Mas The Karate Kid: Legends, segundo as primeiras críticas, tropeça mais do que pontapeia.

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Com estreia marcada para o final de 2025, este novo filme da Sony Pictures tenta ser, ao mesmo tempo, reboot, sequela e homenagem — e, talvez por isso, acaba por ser um pouco de tudo e muito de nada.

Entre mestres e discípulos: muito talento, pouca profundidade

A promessa de ver Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Mr. Han (Jackie Chan) lado a lado era, por si só, combustível suficiente para fazer vibrar o coração de qualquer fã da saga. E sim, eles estão lá. Mas estão como figuras decorativas, tal como as katanas na parede de um dojo moderno: bonitas, mas sem cortar.

O foco do filme está, na verdade, no novo aprendiz, interpretado por Ben Wang (American Born Chinese), que traz energia, carisma e uma credível combinação de vulnerabilidade e força. No entanto, o argumento parece demasiado ocupado a construir passagens de testemunho simbólicas e momentos “inspiradores” de Instagram, deixando a história real a meio gás.

Lutas ensaiadas e emoções recicladas

The Karate Kid: Legends quer desesperadamente emocionar-nos e inspirar-nos — mas fá-lo com fórmulas tão gastas que nem Mr. Miyagi conseguiria polir. A realização de Jonathan Entwistle (I Am Not Okay With This) é competente, mas não tem espaço para respirar. As cenas de combate são limpas e coreografadas ao milímetro… talvez em demasia. Falta-lhes aquele improviso, aquela tensão e aquele “oomph” emocional que tornou o primeiro filme icónico.

As metáforas sobre equilíbrio, honra e perseverança estão todas lá, claro, mas sem a frescura nem a genuinidade que marcaram os originais. O resultado? Um filme visualmente cuidado, cheio de boas intenções, mas que parece ter aprendido karaté num tutorial do YouTube.

O legado ou a lenda?

Este novo capítulo é, no fundo, um reflexo dos tempos que correm em Hollywood: uma tentativa de fundir nostalgia com representatividade contemporânea, sem verdadeiramente aprofundar nenhuma das duas. Ralph Macchio e Jackie Chan brilham nos poucos minutos que têm, mas não são mais do que guiões vivos da própria franquia — reverenciados, mas imóveis.

Será que o filme vai agradar ao grande público? Provavelmente. Vai fazer dinheiro? Quase de certeza. Mas no coração dos fãs de longa data, pode deixar uma sensação agridoce: a de que a lenda merecia melhor.

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The Karate Kid: Legends não é um desastre, mas também está longe de ser uma vitória por ippon. Funciona como uma introdução simpática para uma nova geração, mas não consegue dar o murro na alma que a saga merece. Faltou-lhe o Mr. Myagi! Como diz o velho ditado: às vezes, o melhor golpe é aquele que não se tenta.

Porto/Post/Doc regressa em Novembro com o tema “O Tempo de uma Viagem” 🎬🚆

Festival dedicado ao cinema do real propõe olhar a viagem como matéria concreta — entre deslocações, exílios e pertenças

Porto/Post/Doc, um dos mais estimulantes festivais de cinema documental e híbrido da paisagem nacional, está de regresso entre 20 e 29 de Novembro e promete voltar a transformar a cidade do Porto num ponto de encontro de cineastas, pensadores e públicos em torno do cinema do real.

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Este ano, o festival adopta como mote “O Tempo de uma Viagem”, uma continuidade temática da edição anterior — “O Movimento dos Povos” — que propõe, segundo a organização, “um olhar profundo sobre o acto de partir: não como motivo narrativo, mas como gesto estrutural das sociedades actuais”.

Cinema como deslocação: entre comboios e desertos

No comunicado hoje divulgado, são já conhecidas cinco exibições centrais do ciclo temático deste ano:

  • Comboios, de Maciej Drygas
  • O Viajante da Meia-Noite, de Hassan Fazil
  • A versão integral e restaurada de YOL – Licença Precária, de Şerif Gören e Yilmaz Güney
  • Nómada: Seguindo os Passos de Bruce Chatwin, de Werner Herzog
  • Rua do Deserto, 143, de Hassen Ferhani

Cinco filmes, cinco formas de interrogar os movimentos forçados e voluntários que marcam o mundo contemporâneo. Do exílio político às rotas da migração, das viagens solitárias aos gestos colectivos de fuga e reinvenção.

“Num tempo em que a mobilidade é celebrada para uns e negada a tantos outros, este ciclo propõe uma inversão de perspectiva: olhar para a viagem não como excepção, mas como regra. Não como metáfora, mas como matéria concreta”, afirma a direcção do festival.

Mais do que filmes: uma viagem em várias direcções

Para além da competição principal (Internacional), o Porto/Post/Doc volta a apostar nas suas secções já habituais, como Cinema FaladoCinema Novo, e Transmission, bem como em programas temáticos, retrospectivas de grandes autores, actividades para infância e juventudeoficinasdebateseventos para a indústria e, claro, festas — porque o cinema também se celebra com copos no ar.

O festival reafirma-se assim como uma plataforma plural, onde documentário, ensaio e ficção híbrida convivem, com um olhar crítico e poético sobre o mundo em movimento.

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Uma viagem a não perder

“O Tempo de uma Viagem” promete ser mais do que uma selecção cinematográfica — uma provocação política e sensorial sobre o que significa, hoje, deslocar-se. Entre comboios, fronteiras e desertos, o Porto/Post/Doc convida-nos a pensar a viagem não como fuga, mas como condição.

Tom Cruise em modo missão cumprida: novo Mission: Impossible bate recordes de bilheteira 💥

“Foi um fim de semana para a história!”, celebra o ator, enquanto todos se perguntam: será este o fim da linha para Ethan Hunt?

Oito filmes depois, Tom Cruise continua a desafiar a gravidade — e a lógica das sequelasMission: Impossible – The Final Reckoning arrancou com um estrondo nas bilheteiras, alcançando a melhor estreia de sempre da saga nos EUA. E Cruise, sempre elegante, não deixou passar a ocasião sem agradecer… a todos. Literalmente todos.

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Numa carta publicada nas redes sociais, o ator fez um verdadeiro discurso de Óscar em modo post digital: “Parabéns e obrigado a cada cineasta, artista, membro de equipa e a todas as pessoas que trabalham nos estúdios. A cada cinema e a cada funcionário que ajuda a levar estas histórias ao público, obrigado.”

Mas a parte mais sentida foi dirigida a quem manda nisto tudo: “E sobretudo, OBRIGADO aos públicos de todo o mundo, para quem todos nós servimos e que adoramos entreter. Com sinceridade, Tom.”

Missão: recorde cumprido 🏁

O filme somou 63 milhões de dólares nos primeiros três dias nos Estados Unidos e 77 milhões ao longo do fim de semana prolongado do Memorial Day. Um feito que bateu o anterior recorde da saga, detido por Fallout (2018), com 61 milhões.

É a melhor abertura da história da franquia Mission: Impossible, que já leva 29 anos de explosões, acrobacias e perseguições com Cruise sempre ao volante — ou pendurado num helicóptero, num comboio, num avião, numa torre, enfim… no que calhar.

Como sublinhou Chris Aronson, chefe de distribuição da Paramount: “Um recorde destes no oitavo filme é notável. Mostra a longevidade da saga. O espetáculo que o Tom e o McQ [Christopher McQuarrie, realizador] colocam no ecrã é único no mercado atual.”

400 milhões de razões para dar certo 💸

Com um orçamento gigantesco de 400 milhões de dólares, este é um dos filmes mais caros da história do cinema. Não admira que Cruise tenha embarcado numa missão paralela — uma verdadeira digressão mundial de promoção que passou por todo o lado, incluindo uma estreia vistosa em Cannes.

Apesar do título sugerir o fim — The Final Reckoning — Cruise mantém o mistério sobre o futuro de Ethan Hunt. Quando confrontado com a possibilidade de ser o seu último filme da saga, respondeu com um sorriso à Tom Cruise: “Prefiro que as pessoas vejam e desfrutem. Foi muito divertido fazer este filme. Aproveitem este momento.”

Fim da linha ou apenas o início de uma nova fase?

Ainda não sabemos se esta será a última aventura de Ethan Hunt, mas sabemos que Cruise continua a ser uma força imparável em Hollywood. Aos 61 anos, dispensa duplos, arrisca tudo e continua a acreditar na magia do cinema como poucos. Mission: Impossible – The Final Reckoning está em exibição nos cinemas e, ao que tudo indica, promete ser um dos grandes blockbusters do ano.

Por enquanto, a missão é clara: sentar-se na sala escura, agarrar-se à cadeira… e deixar Cruise fazer o que faz melhor — salvar o mundo, sempre por um triz.

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Os Smurfs Estão de Volta! E Têm Estreia Marcada Para Este Verão com Vozes Incríveis e… Rihanna! 🎤🟦

Este verão, a aldeia azul mais famosa do mundo regressa em força ao grande ecrã! Smurfs: O Grande Filme chega às salas de cinema portuguesas no dia 17 de julho, prometendo muita animação, gargalhadas e uma dose generosa de nostalgia — com direito a uma banda sonora internacional, celebridades em versão animada e até um recorde do Guinness. Sim, leste bem. Um recorde do Guinness… de pessoas vestidas de Smurfs.

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Uma Aventura Azul para Toda a Família

Na nova história, o Grande Smurf é raptado por dois feiticeiros sinistros, Razamel e o inevitável Gargamel (nunca desiste, pois não?), e cabe à Smurfina liderar os restantes Smurfs numa missão de resgate… que os leva até ao mundo real! Pelo caminho, novos amigos, desafios épicos e, claro, lições sobre amizade, coragem e identidade.

Porque mesmo quando se é pequeno e azul, o destino pode ser gigantesco.

Elenco de Luxo… em Duas Línguas

A versão original já está a dar que falar: Rihanna dá voz à Smurfette e ainda canta o tema principal “Friend of Mine”, que já está em pré-venda e tem videoclipe oficial a caminho. O elenco internacional inclui ainda James CordenSandra OhOctavia SpencerNick OffermanKurt Russell e John Goodman — só para nomear alguns.

Já a versão portuguesa também promete surpreender: Soraia TavaresAna Garcia Martins (A Pipoca Mais Doce)ÁureaEduardo MadeiraInês Silva (Tecas)Kiko is HotNuno Markl e Renato Godinho dão voz aos nossos queridos Smurfs e companhia.

3.076 Smurfs Reunidos? França Diz “Oui!”

Como se o entusiasmo global não bastasse, a cidade francesa de Landerneau bateu um recorde mundial ao reunir 3.076 pessoas vestidas de Smurfs, entrando directamente para o Guinness World Records. Uma prova de que, mesmo passados anos, o poder da aldeia azul continua tão forte como a força do Smurf Robusto (e muito mais colorido).

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Um Filme Que Promete Rejuvenescer Gerações

Com animação vibrante, uma banda sonora cheia de ritmo e uma mensagem positiva, Smurfs: O Grande Filme chega para unir miúdos e graúdos numa experiência cinematográfica irresistivelmente azul.

Marca já na tua agenda:

🗓️ Estreia a 17 de julho

📍 Em todos os cinemas nacionais

🎵 E com a Rihanna a smurf-ar tudo!

🎬 A River Stifled conquista o Leiria Film Fest 2025

Filme de Jingwei Bu vence Melhor Curta-Metragem e reforça vocação internacional do festival de Leiria

Leiria Film Fest celebrou este ano a sua 12.ª edição com uma selecção de curtas-metragens que cruzaram geografias, géneros e sensibilidades. O grande vencedor foi A River Stifled, uma obra do realizador chinês Jingwei Bu, que arrecadou o prémio de Melhor Curta-Metragem do Festival e ainda Melhor Curta de Ficção Internacional.

🌊 Uma história entre o degelo e o destino

A River Stifled conta a história de um jovem de 19 anos que é libertado de uma prisão numa cidade remota prestes a ser submersa pelo degelo. Entre o passado encarcerado e o futuro submerso, o filme mergulha nas tensões entre liberdade e destino, criando uma narrativa subtil e poética sobre o tempo, a culpa e o espaço em desaparecimento.

A vitória dupla confirma a força emocional da obra e a visão singular do seu realizador, num festival cada vez mais atento ao cinema que se faz fora dos grandes circuitos comerciais.


🇵🇹 Presença nacional com prémios em várias frentes

Na secção de Ficção Nacional, o vencedor foi Uma mãe vai à praia, de Pedro Hasrouny, uma curta que aborda com delicadeza a intimidade entre mãe e filho num cenário de memórias e silêncio.

No Documentário Internacional, venceu Inside, The Valley Sings, de Nathan Fagan (Irlanda), enquanto o prémio de Melhor Documentário Nacional foi para A mestra, de Silvana Torricella, um retrato comovente sobre o papel da educação em zonas esquecidas do país.

🎨 Animação e cinema jovem com força renovada

Na secção de Animação Internacional, destacou-se The Sleeplessness of Jutka, da polaca Maria Gorlich-Opyd. Já a Melhor Animação Nacional foi atribuída a Amanhã não dão chuva, de Maria Trigo Teixeira, um filme visualmente inventivo sobre ciclos climáticos e emocionais.

A Competição Infantil premiou Ups!, de Galvão Bertazzi e Luís Canau, enquanto o Prémio do Público foi para a produção ucraniano-britânica Forgotten Routes, de *Varta Arutiunian.

🎞️ Encerramento e celebração

Leiria Film Fest 2025 terminou no Teatro Miguel Franco, com a projecção dos filmes vencedores, consolidando-se como um dos festivais mais consistentes e relevantes para a promoção de curta-metragens em Portugal, tanto nacionais como internacionais.

🎬 Festival de Cannes 2025: Palma de Ouro para Jafar Panahi e dupla vitória brasileira com O Agente Secreto

Filme iraniano It Was Just an Accident leva o prémio máximo, enquanto Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho brilham com a produção luso-brasileira

O Festival de Cannes 2025 terminou com um palmarés marcado por escolhas politicamente carregadas, estreias intensas e um forte destaque para o cinema de língua portuguesa. O realizador Jafar Panahi foi galardoado com a Palma de Ouropela obra It Was Just an Accident, um drama clandestino filmado em Teerão e baseado em testemunhos reais de prisioneiros políticos.

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Panahi, que esteve preso até recentemente e filmou sem autorização, emocionou ao receber o prémio das mãos de Cate Blanchett, numa das cerimónias mais impactantes dos últimos anos. Foi também a primeira vez em 15 anos que o cineasta pôde comparecer presencialmente em Cannes.


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O Agente Secreto: duas distinções para o Brasil (e Portugal)

A produção O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, recebeu os prémios de Melhor Realização e Melhor Actor, este para Wagner Moura, pelo seu papel como um especialista em tecnologia em fuga da repressão durante a ditadura militar brasileira.

O filme, já distinguido com o prémio FIPRESCI da crítica internacional, foi aclamado pela sua densidade política e atmosfera de suspense. É também uma coprodução com Portugal (via Nitrato Filmes), tendo estreia prevista para breve nas salas portuguesas.

🏆 Outros destaques do palmarés oficial:

  • Grande PrémioSentimental Value, de Joachim Trier, com Renate Reinsve e Stellan Skarsgård
  • Prémio do Júri (ex aequo):
    • Sirât, de Oliver Laxe
    • Sound of Falling, de Mascha Schilinski
  • Melhor ActrizNadia Melliti por La Petite Dernière, no papel de Fatima, jovem muçulmana a descobrir a sua sexualidade
  • Melhor ArgumentoJeunes Mères, dos irmãos Dardenne
  • Prémio Especial do JúriResurrection, de Bi Gan
  • Câmara de OuroThe President’s Cake, de Hasan Hadi (Iraque)
  • Menção HonrosaMy Father’s Shadow, de Akinola Davies Jr.
  • Melhor Curta-MetragemI’m Glad You’re Dead Now, de Tawfeek Barhom
  • Menção Honrosa (Curta)Ali, de Adnan Al Rajeev

🎥 Cinema português sem prémios nas curtas

As curtas-metragens Arguments in Favor of Love, de Gabriel Abrantes, e A Solidão dos Lagartos, de Inês Nunes, ficaram fora do palmarés. Ainda assim, a presença portuguesa foi sentida através da coprodução de O Agente Secreto e na performance premiada de Cleo Diára (em Un Certain Regard).

⚡ Uma edição marcada por apagões e diversidade

A cerimónia de encerramento decorreu sob tensão, após um apagão de cinco horas e meia em Cannes causado por um acto de sabotagem. O Palácio do Festival manteve-se operacional graças ao seu próprio gerador.

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O júri, presidido por Juliette Binoche, contou com nomes como Halle BerryJeremy StrongHong Sang-sooPayal Kapadia e Carlos Reygadas — um grupo plural que reflectiu a diversidade cultural e estética do palmarés entregue.

🎬 Honey Don’t!: Ethan Coen regressa a Cannes com uma comédia noir queer

Margaret Qualley lidera elenco de luxo em filme que mistura humor negro, culto religioso e romance lésbico

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Ethan Coen, conhecido pelo seu trabalho com o irmão Joel, regressa ao Festival de Cannes com Honey Don’t!, uma comédia noir que marca a sua segunda longa-metragem a solo. O filme, protagonizado por Margaret Qualley, Aubrey Plaza e Chris Evans, teve a sua estreia mundial na secção de Sessões da Meia-Noite do festival, recebendo uma ovação de pé de 6,5 minutos.  


🕵️‍♀️ Uma detective privada em terras áridas

Em Honey Don’t!, Margaret Qualley interpreta Honey O’Donahue, uma detective privada de língua afiada que investiga uma série de mortes misteriosas ligadas a uma igreja em Bakersfield, Califórnia. A trama desenrola-se num cenário menos glamoroso que o habitual Los Angeles, oferecendo uma nova perspectiva ao género noir.  


🎭 Elenco estelar e personagens marcantes

O filme conta com um elenco de peso:

  • Aubrey Plaza como MG Falcone, interesse romântico de Honey; 
  • Chris Evans no papel de Reverend Drew Devlin, um pregador corrupto; 
  • Charlie Day como o detective Marty Metakawich. 

Esta é a segunda colaboração de Coen com Qualley e a co-argumentista Tricia Cooke, após Drive-Away Dolls (2024).  


🎬 Uma abordagem inovadora ao género noir

Coen e Cooke procuraram reinventar o género noir, introduzindo uma protagonista lésbica e ambientando a história numa região desértica da Califórnia. O filme apresenta cenas de violência estilizada, inspiradas nos primeiros trabalhos de Sam Raimi, com o objectivo de serem impactantes mas não gratuitamente sádicas.  

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📅 Estreia nos cinemas

Honey Don’t! tem estreia marcada nos cinemas dos Estados Unidos a 22 de Agosto de 2025. Ainda não há confirmação para a estreia em Portugal. 

✈️ Top Gun Las Vegas: Aventura de Alta Voltagem

Prevista para o verão de 2028, a Top Gun Las Vegas será instalada no The STRAT Hotel, Casino & Tower. Esta experiência imersiva incluirá simuladores de voo de última geração, permitindo que os visitantes embarquem em missões personalizadas no universo Top Gun. Além disso, contará com uma versão recriada do bar Hard Deck, famoso em Top Gun: Maverick, oferecendo entretenimento ao vivo e experiências gastronómicas temáticas. A iniciativa é uma colaboração entre a Paramount Global e a Advent Allen Entertainment, visando expandir as ofertas de entretenimento baseadas em propriedades intelectuais populares.  

🕵️ John Wick Experience: Mergulho no Submundo

Desde março de 2025, os fãs de John Wick podem vivenciar o mundo do assassino de elite na John Wick Experience, localizada no complexo AREA15. Com cerca de 1.100 metros quadrados, a atração oferece uma série de salas cinematográficas temáticas, interações ao vivo e missões interativas que desafiam a astúcia e coragem dos participantes. Os visitantes podem ainda desfrutar de dois bares temáticos e uma loja com produtos exclusivos.  

🎬 Las Vegas: O Novo Destino para Fãs de Cinema

Com estas iniciativas, Las Vegas consolida-se como um destino imperdível para os entusiastas de cinema e experiências imersivas. A cidade oferece agora aventuras que vão além das tradicionais atrações, permitindo que os visitantes se tornem parte ativa de universos cinematográficos icónicos.

🎭 Cleo Diára Faz História em Cannes: Primeira Atriz Portuguesa a Vencer na Secção Un Certain Regard

Distinção internacional para a protagonista de “O Riso e a Faca” consagra o talento lusófono e dá novo impulso ao cinema português

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Foi uma noite histórica para o cinema português e lusófono. A atriz Cleo Diára conquistou o prémio de Melhor Atriz na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2025, graças à sua interpretação arrebatadora em O Riso e a Faca, realizado por Pedro Pinho. É a primeira vez que uma intérprete portuguesa vence este prestigiado prémio no maior festival de cinema do mundo.


Uma interpretação de corpo inteiro

Cleo Diára dá vida a Diára, uma mulher que vive num território africano onde se cruza com um engenheiro ambiental português envolvido num projeto de construção de uma estrada. Entre o calor do deserto e os silêncios da selva, a sua personagem carrega o peso do passado, do corpo colonizado e da intimidade como terreno de resistência.

A performance de Diára foi amplamente elogiada pela crítica internacional pela sua intensidade contidapresença magnética e uma rara capacidade de comunicar emoções complexas sem recorrer ao óbvio. A entrega física e emocional da atriz imprimiu uma marca indelével num filme já de si ousado na forma e no conteúdo.


Uma vitória partilhada (mas distinta)

O prémio foi atribuído ex aequo com Frank Dillane, protagonista de Urchin, mas isso não retira o brilho à conquista: trata-se de um reconhecimento sem precedentes para uma atriz com origens cabo-verdianas e carreira feita maioritariamente em Portugal. Cleo Diára junta-se assim a um restrito grupo de talentos nacionais que já deixaram marca em Cannes — mas com um feito inédito no feminino e na representação.


Impacto para além do troféu

O prémio de Melhor Atriz em Un Certain Regard é mais do que uma medalha: é uma afirmação de que o cinema português pode competir ao mais alto nível, com histórias que cruzam geografias, identidades e feridas históricas. E é também uma validação do percurso artístico de Cleo Diára, que se afirmou como uma das atrizes mais promissoras e comprometidas da sua geração.

Num festival onde estrearam filmes realizados por nomes como Scarlett Johansson e Kristen Stewart, foi a voz serena mas poderosa de Cleo Diára que ficou gravada na memória do júri.


E agora?

Com O Riso e a Faca ainda a iniciar o seu circuito internacional, a vitória em Cannes promete abrir portas — tanto para a atriz como para o filme. Distribuidores, festivais e críticos de todo o mundo estarão agora atentos ao próximo passo de Cleo Diára, que provou não apenas ter talento, mas ser capaz de o projectar num dos palcos mais exigentes do mundo.

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🎬 Scarlett Johansson estreia-se na realização com Eleanor the Great em Cannes

June Squibb brilha aos 95 anos num filme sobre amizade, perda e reinvenção

Scarlett Johansson apresentou a sua estreia como realizadora no Festival de Cannes com Eleanor the Great, um drama que explora temas de identidade, luto e perdão. O filme, exibido na secção Un Certain Regard, foi calorosamente recebido, culminando numa ovação de seis minutos para a protagonista June Squibb, de 95 anos.  

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👵 Uma história de reconexão e empatia

Eleanor the Great segue Eleanor Morgenstein, uma viúva judia de 94 anos que, após a morte da sua melhor amiga, muda-se para Nova Iorque para se reaproximar da família. Lá, por engano, junta-se a um grupo de apoio para sobreviventes do Holocausto e, numa tentativa de se integrar, assume a identidade da amiga falecida. Este ato leva-a a formar uma ligação inesperada com Nina, uma estudante de jornalismo de 19 anos, interpretada por Erin Kellyman.  


🎭 June Squibb: uma performance memorável

A atuação de June Squibb foi amplamente elogiada pela crítica, destacando-se pela complexidade e profundidade emocional. A sua interpretação de Eleanor equilibra humor e vulnerabilidade, tornando-a uma personagem cativante e autêntica. A performance de Squibb é considerada um dos pontos altos do filme, consolidando ainda mais a sua carreira notável.  


🎥 Johansson: uma estreia promissora na realização

Scarlett Johansson, conhecida pelos seus papéis em filmes como Marriage Story e Jojo Rabbit, revelou que a decisão de dirigir surgiu do desejo de contar histórias significativas. Em Eleanor the Great, ela procurou explorar a importância da empatia e do perdão, temas que considera especialmente relevantes na sociedade atual. Apesar de algumas críticas apontarem inconsistências tonais no filme, a estreia de Johansson na realização foi considerada um passo promissor na sua carreira.  


🏆 Receção crítica e expectativas futuras

Embora Eleanor the Great tenha recebido críticas mistas, com alguns apontamentos sobre a abordagem de temas sensíveis, o filme foi amplamente apreciado pelo público em Cannes. A ovação calorosa e a performance de Squibb aumentam as expectativas para possíveis reconhecimentos em futuras premiações. A estreia de Johansson como realizadora também abre portas para novos projetos e colaborações no mundo do cinema.  

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🎬 Cannes Celebra Cacá Diegues: Uma Homenagem ao Mestre do Cinema Brasileiro

O Festival de Cannes presta tributo ao cineasta com a exibição do documentário “Para Vigo Me Voy” no dia em que completaria 85 anos

No dia 19 de maio de 2025, data em que Cacá Diegues completaria 85 anos, o Festival de Cannes homenageou o renomado cineasta brasileiro com a exibição do documentário Para Vigo Me Voy. A sessão contou com a presença de sua esposa, Renata Magalhães, e da filha, Isabel, e foi marcada por emoção e reconhecimento à contribuição de Diegues ao cinema mundial. 

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🎞️ Para Vigo Me Voy: Um Tributo Cinematográfico

Dirigido por Karen Harley e Lírio Ferreira, o documentário apresenta entrevistas inéditas com Diegues, nas quais ele reflete sobre sua obra, o Brasil e memórias pessoais. A produção inclui trechos de filmes emblemáticos como Bye Bye Brasil (1979) e Xica da Silva (1976), este último considerado o primeiro filme brasileiro com uma heroína negra. O título do documentário faz referência a Bye Bye Brasil, obra que levou Diegues a concorrer à Palma de Ouro. 

🎥 Legado e Reconhecimento Internacional

Cacá Diegues foi um dos precursores do movimento Cinema Novo e esteve presente em Cannes em diversas ocasiões, tanto apresentando filmes quanto como membro do júri. Seu trabalho é reconhecido por abordar temas sociais e políticos, promovendo a diversidade e a liberdade de expressão no cinema brasileiro. 

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🏆 Competição pelo Olho de Ouro

Para Vigo Me Voy integra a seleção Cannes Classics e está na disputa pelo prêmio L’Œil d’Or (Olho de Ouro), que reconhece o melhor documentário exibido em todas as seções do festival. A homenagem a Diegues coincide com a estreia de O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, na competição oficial, evidenciando a forte presença do cinema brasileiro em Cannes este ano. 

🎬 Hurry Up Tomorrow: The Weeknd Perde-se no Labirinto do Seu Próprio Ego

Um thriller psicológico que promete introspeção artística, mas entrega um espetáculo visual vazio e desconexo

Hurry Up Tomorrow, a estreia cinematográfica de The Weeknd (Abel Tesfaye) como protagonista e co-argumentista, surge como uma extensão visual do seu álbum homónimo. Dirigido por Trey Edward Shults (OndasEle Vem à Noite), o filme apresenta-se como uma odisseia surrealista sobre fama, identidade e crise emocional, mas rapidamente se afunda em pretensões artísticas e narrativa desorientada. 

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🎭 Uma Trama Autobiográfica que Falha na Execução

No filme, Tesfaye interpreta uma versão ficcional de si mesmo: um músico atormentado por insónias e crises emocionais, que embarca numa jornada noturna ao lado de uma fã misteriosa, Anima (Jenna Ortega). Apesar da premissa intrigante, a narrativa perde-se em simbolismos excessivos e falta de coesão, resultando numa experiência cinematográfica que carece de impacto emocional e temático. 

🎥 Estilo Visual Impressionante, mas Repetitivo

A cinematografia de Chayse Irvin (Blonde) oferece momentos visualmente marcantes, com uso ousado de cores, desfoques e composições instigantes. No entanto, a repetição constante desses elementos estilísticos torna-se cansativa e desconcertante, diluindo o efeito hipnótico inicialmente pretendido.

🎵 Uma Banda Sonora que Se Destaca

banda sonora, composta por Tesfaye e Daniel Lopatin (Oneohtrix Point Never), é um dos poucos pontos altos do filme. Combinando elementos atmosféricos e psytrance, a música complementa eficazmente as sequências visuais, oferecendo uma experiência auditiva envolvente que contrasta com a narrativa fraca. 

📝 Críticas Severas e Receção Desfavorável

A crítica especializada não poupou Hurry Up Tomorrow. A Entertainment Weekly descreveu o filme como “um projeto de vaidade autoindulgente e sem energia”, enquanto o The Guardian o considerou “uma oportunidade perdida, visualmente eficaz mas narrativamente errante” . No Rotten Tomatoes, o filme estreou com uma classificação de 0%, refletindo a receção negativa generalizada . 

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🎬 Conclusão: Um Exercício de Estilo sem Substância

Hurry Up Tomorrow ambiciona ser uma exploração profunda da psique de um artista em crise, mas acaba por ser um exercício de estilo vazio, que falha em oferecer uma narrativa coesa ou personagens envolventes. Mesmo para os fãs mais dedicados de The Weeknd, o filme pode ser uma experiência frustrante e decepcionante.

🎬 Cannes em Modo Wes Anderson: Estreia de “The Phoenician Scheme” Deslumbra e Ganha Fôlego para a Palma de Ouro

Comédia de espionagem assente no estilo visual inconfundível do realizador norte-americano é um dos filmes mais aplaudidos da edição

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Wes Anderson voltou a conquistar a Croisette com o seu novo filme The Phoenician Scheme, apresentado em competição no Festival de Cannes 2025. A comédia estilizada, passada entre o Médio Oriente e a Europa dos anos 50, junta Benicio del ToroMia ThreapletonScarlett JohanssonMichael CeraTom Hanks e Benedict Cumberbatch num enredo de espionagem, heranças familiares e delírios geopolíticos com assinatura 100% andersoniana.

O magnata, a noviça e uma conspiração

A história segue Zsa-Zsa Korda (del Toro), um magnata libanês que sobrevive a múltiplas tentativas de assassinato e decide entregar o seu império à filha distante Liesl (Threapleton), agora freira, que se vê arrastada para um negócio de infraestruturas num país fictício do norte de África. O resultado? Uma sátira sobre poder, legado, decadência colonial e… plantas com emoções.


Excentricidade com substância?

Com a sua habitual paleta de cores vibrante, composições simétricas e personagens que falam como se estivessem sempre a ensaiar uma peça de teatro, Anderson leva a sua estética ao limite. E desta vez, com ecos mais sombrios: a crítica internacional destaca The Phoenician Scheme como um dos seus filmes mais politicamente audaciosos — mesmo sem abandonar o tom lúdico.

“É como se Jacques Tati tivesse realizado O Terceiro Homem… com plantas falantes e em tons pastel”, escreveu um crítico da Sight & Sound.

Cannes rendido… mas dividido

O filme teve uma das ovações mais longas do festival até agora, mas a receção não foi unânime. Enquanto muitos apontam The Phoenician Scheme como um dos favoritos à Palma de Ouro, outros alertam para a sensação de fórmula esgotada.

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O que é certo é que Wes Anderson continua a dividir, mas nunca a desiludir quem entra no seu universo de olhos bem abertos.

🎞️ Billy Woodberry em Lisboa: Cinema Negro, Resistência e Memória na Cinemateca Portuguesa

O cineasta da L.A. Rebellion é o convidado de junho e apresenta uma programação marcada por política, poesia e imagens que perduram

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Billy Woodberry, uma das vozes mais influentes do cinema negro norte-americano, é o cineasta convidado de junho na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa. Radicado em Portugal desde 2018, o realizador de Bless Their Little Heartsregressa agora à ribalta com um ciclo que cruza a sua obra com a de autores que moldaram a sua visão — e a de muitos outros.

“Triunfar é ter a oportunidade de partilhar o meu trabalho com os outros”, disse recentemente numa entrevista. E é isso mesmo que vai acontecer ao longo de junho em Lisboa.

L.A. Rebellion em Portugal

Woodberry foi uma das figuras fundadoras do movimento L.A. Rebellion, surgido na Universidade da Califórnia nos anos 70, que pretendia reivindicar novas narrativas para a comunidade afro-americana no cinema. As suas obras exploram temas como desigualdade, invisibilidade e resistência cultural.

Entre os filmes a exibir estão:

  • Bless Their Little Hearts (1984), um clássico do realismo social afro-americano;
  • And When I Die, I Won’t Stay Dead (2015), um retrato vibrante do poeta beat Bob Kaufman;
  • Mário (2024), uma abordagem documental sobre Mário Pinto de Andrade, figura central da luta anticolonial em Angola.

Arquivos, afeto e sessões especiais

A sessão de abertura está marcada para 3 de junho, com a exibição de A Story from Africa (2019), curta-metragem construída a partir de imagens de arquivo que reconstituem a ocupação militar portuguesa do Cuamato, em Angola. A noite incluirá também a projeção do filme mudo Voyage en Angola (1929), acompanhado ao vivo por Filipe Raposo ao piano.

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Uma programação escolhida com o coração e a memória

Woodberry também escolheu filmes de outros realizadores que considera essenciais:

  • As Vinhas da Ira (1940), de John Ford;
  • Tempos Modernos (1936), de Charlie Chaplin;
  • Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho.

A programação reflete um cinema de causas, mas também de emoções, memória e humanidade.

🌍 Magalhães: Gael García Bernal Encabeça Épico Histórico com Selo Português Estreado em Cannes

Lav Diaz reinterpreta a figura de Fernão de Magalhães numa coprodução luso-hispano-filipina que desafia a narrativa colonial

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O Festival de Cannes 2025 acolheu a estreia mundial de Magalhães, a mais recente obra do realizador filipino Lav Diaz, protagonizada por Gael García Bernal no papel do navegador português Fernão de Magalhães. Apresentado na secção Cannes Première, o filme é uma coprodução entre Portugal, Espanha e Filipinas, com a participação da portuguesa Rosa Filmes


Uma Perspectiva Descolonizadora

Diferenciando-se das abordagens tradicionais, Diaz oferece uma visão crítica da presença europeia no Sudeste Asiático, centrando-se na chegada de Magalhães às Filipinas no século XVI. O realizador questiona a figura de Lapu-Lapu, considerado herói da resistência filipina, sugerindo que possa ter sido uma invenção de Humabon, rajá de uma ilha vizinha, como parte de uma armadilha para Magalhães . 


Rodagem em Território Nacional

A produção contou com filmagens em Portugal, nomeadamente em BelémÉvoraBorba e Vila Viçosa, além de Espanha e Filipinas. A versão apresentada em Cannes tem cerca de duas horas e quarenta minutos, embora Diaz tenha mencionado planos para uma versão mais extensa, possivelmente com nove horas de duração . 


Gael García Bernal no Papel de Magalhães

O ator mexicano Gael García Bernal assume o papel de Fernão de Magalhães, trazendo uma nova dimensão à figura histórica. Durante a apresentação em Cannes, Bernal agradeceu em português, demonstrando a sua dedicação ao papel e à produção . 

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Uma Produção Internacional

Magalhães é uma coprodução entre Rosa Filmes (Portugal), Andergraun Films (Espanha), BlackCap Pictures(Filipinas) e Volos Films (Taiwan). A cinematografia ficou a cargo de Artur Tort, colaborador habitual de Albert Serra, e de Larry Manda, parceiro frequente de Diaz . 

🎪 Palhaço Diabólico: O Terror Tem Um Novo Rosto (e Um Sorriso Sinistro)

Dos produtores de Sorri, chega agora o pesadelo de verão que vai transformar risos em gritos — estreia a 5 de junho nos cinemas

O riso está de volta… mas não é de felicidade. Depois do sucesso arrepiante de Sorri, chega aos cinemas portugueses a 5 de junho o filme Palhaço Diabólico, uma nova viagem ao lado mais obscuro da inocência. Realizado a partir do bestseller de Adam Cesare, o filme promete deixar qualquer fã de terror com os nervos em franja — e de olhos postos no milharal.

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Uma cidade, um segredo… e um palhaço que quer brincar

A história acompanha Quinn (Katie Douglas), uma jovem que se muda com o pai (Aaron Abrams) para a aparentemente pacata cidade de Kettle Springs. O que começa como um novo começo transforma-se rapidamente numa espiral de medo. A cidade, marcada por um incêndio devastador numa antiga fábrica de xarope de milho, está dividida, tensa, e prestes a ser “corrigida” por uma figura que personifica a vingança popular: Frendo, o palhaço diabólico.

“Sejam bem-vindos a Kettle Springs”, avisa o trailer. “A verdadeira diversão começa quando o palhaço vem brincar.”


Uma nova máscara para o horror americano

Inspirado em ícones do slasher e na tradição de terror rural americana, Palhaço Diabólico junta crítica social com violência gráfica, explorando as tensões geracionais e os segredos de pequenas comunidades. A narrativa levanta questões sobre culpa, punição e a ideia distorcida de justiça — com a peculiaridade de tudo ser executado por um palhaço de sorriso congelado e intenções homicidas.

Com produção da equipa de Sorri, a fasquia está alta: espera-se um filme tenso, com sustos eficazes e uma atmosfera que mistura Stephen King com Jordan Peele — mas com muito mais sangue.


Terror nas salas a partir de 5 de junho

Distribuído em Portugal pela NOS AudiovisuaisPalhaço Diabólico estreia a 5 de junho e já tem trailer oficial disponível. A expectativa é grande entre os fãs do género — especialmente os que não conseguem resistir a uma boa história de adolescentes perseguidos, milho farfalhante e sorrisos que nunca deviam ter sido desenhados.

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🎬 Shia LaBeouf Enfrenta o Passado em Cannes com Documentário Controverso

“Slauson Rec” expõe métodos abusivos do ator numa escola de representação experimental

Shia LaBeouf regressou ao Festival de Cannes para a estreia de Slauson Rec, um documentário que lança luz sobre a sua controversa escola de representação, encerrada em 2020. O filme, realizado por Leo Lewis O’Neil, apresenta imagens inéditas de LaBeouf a utilizar métodos pedagógicos agressivos, incluindo gritos e confrontos físicos com alunos . 

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Uma experiência intensa e não convencional

Fundada em 2018 em Los Angeles, a Slauson Recreational Center Theater oferecia formação gratuita a aspirantes a atores, independentemente da sua experiência. O’Neil, antigo aluno e realizador do documentário, captou centenas de horas de material que revelam a intensidade do ambiente, com LaBeouf a empurrar e a gritar com participantes durante os exercícios . 

Apesar das críticas, LaBeouf apoiou o projeto, afirmando: 

“Dei ao Leo esta câmara e encorajei-o a partilhar a sua visão e experiência pessoal sem edição. Estou ciente do documentário e apoio totalmente o seu lançamento.”

Reflexão e redenção

O documentário surge num momento em que LaBeouf procura reconstruir a sua carreira e imagem pública. Após enfrentar acusações de abuso por parte da ex-namorada FKA Twigs e admitir comportamentos abusivos, o ator tem-se dedicado à reflexão pessoal e à espiritualidade . 

Em entrevistas recentes, LaBeouf revelou ter passado por períodos difíceis, incluindo dormir em estábulos do Central Park durante uma crise pessoal em 2013. A conversão ao catolicismo e o tempo passado num mosteiro foram passos importantes na sua jornada de autoconhecimento . 

Um novo capítulo na carreira

Além de Slauson Rec, LaBeouf protagoniza Henry Johnson, um drama prisional realizado por David Mamet, já disponível em plataformas digitais. O filme marca o seu regresso ao grande ecrã, após um período de afastamento . 

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🎬 Richard Linklater Recria a Revolução da Nouvelle Vague em Cannes

Nouvelle Vague estreia com homenagem estilizada a Godard e ao nascimento do cinema moderno francês

Richard Linklater, o cineasta texano conhecido por obras como Boyhood e a trilogia Before, apresenta a sua mais recente criação, Nouvelle Vague, no Festival de Cannes 2025. Este filme é uma homenagem ao movimento cinematográfico francês dos anos 60, recriando a produção de À Bout de Souffle (O Acossado), o icónico filme de Jean-Luc Godard. 

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Uma carta de amor ao cinema francês

Nouvelle Vague é filmado em preto e branco, com proporção 4:3, evocando o estilo visual dos filmes da época. Linklater optou por rodar o filme inteiramente em francês, marcando a sua primeira incursão nesta língua. A narrativa centra-se na figura de Jean-Luc Godard, interpretado por Guillaume Marbeck, e na sua colaboração com Jean Seberg, papel de Zoey Deutch, durante a realização de À Bout de Souffle

Estreia em Cannes e receção crítica

O filme teve a sua estreia mundial a 17 de maio de 2025, na competição oficial do Festival de Cannes. Críticos destacam a abordagem metacinematográfica de Linklater, que mistura comédia romântica, ensaio visual e crítica cultural, numa narrativa lúdica que dialoga com o próprio cinema. Lee Marshall, da ScreenDaily, descreveu o filme como “uma homenagem nostálgica a um tempo e lugar de extraordinária efervescência criativa”.  

Elenco e equipa técnica

Além de Marbeck e Deutch, o elenco inclui Aubry Dullin como Jean-Paul Belmondo, Adrien Rouyard como François Truffaut, e representações de figuras como Agnès Varda, Éric Rohmer e Jacques Rivette. A cinematografia está a cargo de David Chambille, conhecido pelo seu trabalho com Bruno Dumont, e a montagem é de Catherine Schwartz. 

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Lançamento internacional

Nouvelle Vague está previsto para estrear nas salas de cinema francesas a 8 de outubro de 2025. Ainda não há data confirmada para lançamento em Portugal.